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1942 → DR. KARL THEODORE DUSSIK IN AUSTRIA
na investigação do cérebro por ultrassom de transmissão é fornecido o primeiro
trabalho publicado sobre ultrassom médico
DÉCADA DE 1950 → PROFESSOR IAN DONALD AND COLLEAGUES IN GLASGOW
facilitou o desenvolvimento de tecnologias e aplicações práticas: uso mais amplo do
ultrassom na prática médica nas décadas subsequentes
ARTIGO: INVESTIGATION OF ABDOMINAL MASSES BY PULSED ULTRASOUND → LANCET
1:1188–1195 (1958)
em 1956 na medicina veterinária: avaliação de carcaças de suínos e bovinos
1966: Ivan Lindahl 
USO DIAGNÓSTICO!
confirmou prenhez em ovelhas com o aparelho de ultrassom
escala de cinza na imagem → 1971
1980-90: desenvolvimento tecnológico → importante instrumento de investigação
diagnóstica
1984: primeiros trabalhos na medicina veterinária
Introdução à ultrassonografia
A avaliação dos tecidos moles como musculatura, órgãos, tendões, ligamentos, cápsula
articular, tecido subcutâneo e serosas é o motivo da importância da ultrassonografia
diagnóstica na medicina veterinária.
Importância da ultrassonografia diagnóstica
Histórico em utilização médica
ONDA:
é uma perturbação que se propaga através de um meio
tipos de ondas (natureza e sentido de suas vibrações):
eletromagnéticas: não necessitam de um meio material para se propagar 
ex: luz, ondas de rádio, televisão, raio X
mecânicas: necessitam de um meio material para se propagar como sólidos, líquidos
ou gases
ex: ondas sonoras
classificação das ondas quanto ao sentido da vibração:
transversais: partículas vibram em direção perpendicular à direção de propagação da
onda
longitudinais: partículas vibram na mesma direção da propagação da onda, são as
que interessam (direção do feixe sonoro é a mesma da fonte vibrante como uma
mola
Física do ultrassom
ELEMENTOS DE UMA ONDA:
amplitude: corresponde à magnitude ou intensidade
sonora
comprimento de onda: distância em que o
fenômeno se repete
ECOLOCALIZAÇÃO:
em 1794, Lazzaro Spallanzini descobriu que os morcegos se orientavam pelo audição
durante a 2° Guerra Mundial, sonares foram utilizados com objetivos militares e
industriais
EFEITO PIEZOELÉTRICO:
em 1880, Jacques e Pierre Curie descobriram que alguns materiais (cristais) possuem a
capacidade de produzir eletricidade quando submetidas a estresse mecânico (contração
e expansão)
em 1881, G. Lippmann descobriu que o inverso da observação dos irmãos Currie
também era verdadeiro, ou seja, aplicando-se cargas elétricas na superfície dos cristais
piezoelétricos, originavam-se deformações no cristal
FORMAÇÃO DA IMAGEM ULTRASSONOGRÁFICA:
é um método diagnóstico que se baseia na produção e reflexão de ondas sonoras
ondas sonoras de alta frequência::
ultrassom diagnóstico (1 a 28 MHz)
constituintes do equipamento:
monitor
mesa de comando
transdutores
é quem possui os elementos piezoelétricos
unidade básica denominada transdutor (sonda)
converte uma forma de energia em outra
são transmissores e receptores simultaneamente
como funciona:
o aparelho de ultrassom é ligado, energizado e os cristais piezoelétricos emitem
______
frequência: é o número de ciclos pela unidade de
tempo
a unidade de medida de frequência é o heartz
(Hz)
1 Hz = 1 ciclo/segundo
1 quiloheartz (1 kHz) = 1.000 ciclos/segundo
1 megaheartz (1MHz) = 1.000.000
ciclos/segundo
o som audível pelo ouvido humano está
_________compreendido entre as frequências de 20 a 20.000 Hz
infrassons 20.000 Hz
ULTRASSOM É UMA FORMA DE VIBRAÇÃO ACÚSTICA COM FREQUÊNCIA MUITO ALTA
PARA SER PERCEBIDA PELO OUVIDO HUMANO.
Princípios do ultrassom
TRANSDUTOR
cristais piezoelétricos
TECIDOS
superfícies reflexoras
refletidas
(eco)
atravessam
os tecidos
COMPUTADOR
transforma em imagens
ondas sonoras que atravessam os tecidos que vibram e refletem ‘’eco’’
os cristais captam o eco e o transforma em energia elétrica que é transformada em
imagem pelo computador
o tempo entre a emissão e recepção das ondas, significa a distância percorrida por elas
INTERAÇÃO DO SOM COM OS TECIDOS:
velocidade (c):
é constante para cada material, dependendo de suas propriedades elásticas e
densidade (d)
com exceção do ar, pulmão e ossos, os tecidos possuem densidade muito próxima
impedância acústica (Z):
qualidade do tecidos em transmitir as ondas sonoras
Z = c x d
a diferença da impedância acústica entre dois tecidos permite identificar estruturas
vizinhas
quanto maior a diferença de impedância entre duas estruturas, maior será a
intensidade de reflexão
ABSORÇÃO:
ocorre pela transformação da energia acústica em
calor
no ultrassom diagnóstico, a intensidade da onda é
tão baixa que a quantidade absorvida em forma de
calor é ínfima, o tempo do exame e a constante
mudança de posição do transdutor sobre a pele não
são suficientes para causar danos
ESPALHAMENTO:
Formas de interação do ultrassom com os tecidos 
quando o comprimento da onda do feixe sonoro é maior que as partículas que compõe
o meio, produz-se uma série de pequenas reflexões à partir de cada partícula em várias
direções
REFRAÇÃO:
é o fenômeno que ocorre quando o feixe sonoro não incide perpendicularmente à
_______
a reflexão depende da diferença de impedância acústica → qualidade do tecido em
transmitir as ondas sonoras
quanto maior a diferença, mais intensa a reflexão das ondas sonoras
espera-se que parte sofra reflexão nas interfaces de duas estruturas, analisando seus
limites e a maior parte seja transmitida para se analisar estruturas mais profundas
ATENUAÇÃO:
indica o que acontece com a intensidade do ultrassom depois que ele penetra no corpo
do paciente
quando o feixe sonoro se propaga, existe uma redução da sua amplitude em função da
distância percorrida
quanto maior a distância percorrida, maior será a atenuação → lembrar do barulho
da ambulância
frequência X atenuação:
quanto maior a frequência, maior a atenuação, menor a profundidade atingida → 2
pontos tem maior chance de serem atingidos com ondas de alta frequência
frequência X resolução:
quanto maior a frequência, maior a resolução axial
resolução: menor distância entre 2 pontos distintos vistos como distintos
à medida que percorrem o corpo do paciente, as ondas sonoras produzidas pelo
aparelho de ultrassom interagem com os tecidos de diversas maneiras, ocasionando
na atenuação do feixe sonoro
frequência alta → maior resolução,
menor distância percorrida
interface das estruturas e há diferença de
velocidade do som entre elas
neste caso pode originar artefatos de
descontinuidade nas interfaces
REFLEXÃO:
porções da onda sonora que batem em
superfícies refletoras e retornam ao transdutor
esse fator é responsável pela base da formação
da imagem ultrassonográfica
baixa frequência → menor resolução,
maior distância percorrida
MODO B:
modo brilhante ou bidimensional
intensidade do eco = ponto luminosos → a diferença de
intensidades de brilho é refletida na escala de cinza
imagens contínuas e automáticas (30 imagens/segundo)
Equipamento de ultrassonografia
MODO M:
representação gráfica das estruturas em movimento
ponto luminoso do eco sofre deslocamento durante um tempo, criando uma reta onde
linhas paralelas correm na tela em função do tempo
ponto fixo: reta
ponto em movimento: curva corresponde ao deslocamento
MODO DOPPLER:
identificação de fluxo
identificação de velocidade sanguínea
princípio: frequência do som muda à medida que se aproxima ou se distancia de um
objeto em movimento
hemácias aproximando → aumento de frequência
hemácias afastando → diminuição na frequência
o deslocamento ou desvio Doppler depende de:
visualização de uma porção fina do tecido analisado
padronização com a realização de diversos planos de corte da
área analisada
MODO A:
eixo y = amplitude do eco retornado
eixo x = tempo de retorno
utilizado em ecoencefalografia e oftalmologia
associado com o modo B para exatidão de profundidade:
olho normal
setas na córnea, cristalino e fundo da órbita
frequência do som utilizada
velocidade das hemácias
velocidade do som nos tecidos
ângulo de incidência do feixe sonoro
deve ser o maispróximo de zero para
mensurar a velocidade com precisão (60°
ou menos → fluxo não é medido a 90°)
existem vários tipos de Doppler:
doppler pulsátil:
o mesmo cristal envia e recebe
seleção com o ‘’gate’’ - volume da amostra
seleciona o vaso e o local no vaso:
eixo x: tempo
eixo y: velocidade
ferrari -> vermelho se aproxima rápido
williams -> azul se afasta de ganhar o campeonato
fluxo aproximando → acima do eixo X
fluxo afastando → abaixo do eixo X
doppler contínuo:
um cristal envia e outro cristal recebe
muito preciso na detecção do deslocamento doppler (não existe tempo de envio
e de espera de eco)
detecta altas velocidades
mede todo o deslocamento doppler detectado ao longo do eco sonoro:
difícil diferenciar de dois vasos diferentes ao longo do eco
doppler colorido:
cores sobrepostas à imagem em modo B
azul afastando
vermelho aproximando
power doppler
doppler duplex/triplex
Existem diversos tipos de transdutores, sendo
cada um adequado para um tipo de exame. Os
mais utilizados são divididos em dois tipos de
feixes sonoros:
feixes sonoros divergentes:
imagem em formato de cunha
transdutores setoriais e convexos
feixes sonoros paralelos:
imagem em formato de retângulo
transdutores lineares
Tipos de transdutores
número
topografia/posição
contornos/margens
forma
dimensões
relação entre a estrutura analisada e as estruturas vizinhas
arquitetura → relação com a anatomia
ecogenicidade:
ecogênico:
capaz de gerar ecos
escala de cinza
anecóico, anecogênico:
ausência completa de ecos ou da transmissão do som
cor escura → líquido
isoecóico, isoecogênico:
ecogenicidades semelhantes
hiperercóico, hiperecogênico:
ecos brancos → mais ecogênico do que outra estrutura
osso, gás, tecido mineralizado
hipoecóico, hipoecogênico:
ecos discerníveis de baixa intesidade → menos ecogênico do que outra estrutura
Semiologia ultrassonográfica
Artefatos de imagem são fenômenos de exibição que NÃO representam as estruturas a
serem mostradas. São frequentemente encontrados durante os exames ultrassonográficos
de rotina. A identificação e compreensão destes, otimiza a interpretação das imagens.
ARTEFATOS DE PROPAGAÇÃO:
reverberação:
falsos ecos, distais a uma superfície altamente refletiva (gás ou metal)
reproduzindo a mesma, repetidamente
a distâncias regulares em zonas mais profundas ou em forma de cauda de cometa
escala de cinza de órgãos parenquimatosos
ecotextura:
identidade ultrassonográfica do tecido:
fina ou grosseira
homogênea e heterogênea → também pode estar relacionado à ecogenicidade
Artefatos de técnica
imagem em espelho:
superfície altamente reflexiva curva
cuidado para não confundir com hérnia diafragmática
lobo lateral:
ecos gerados no lado do feixe principal retornam ao transdutor
equipamento interpreta como do feixe principal
localização errônea de estrutura
ecos fracos
ocorrência em superfícies reflexivas e curvas
espessura de corte:
parte da espessura do feixe sonoro vai além de estrutura cística
ecos do tecido adjacente viso dentro da estrutura
pseudosedimento:
curvo
perpendicular ao feixe
sedimento verdadeiro:
alinha horizontalmente
movimenta com paciente
ARTEFATOS DE ATENUAÇÃO:
sombreamento acústico ou sombra acústica posterior:
gás ou mineral
reflexão ou atenuação total do eco
sem imagem posterior
ajuda na identificação de calcificações, cálculos e gás
reforço acústico:
posteriormente a tecidos com baixa atenuação do feixe
sonoro
região abaixo a uma estrutura preenchida por fluido tem sua ecogenicidade
aumentada devido a falta de atenuação das ondas sonoras através da estrutura em
questão
útil para detectar a presença de cistos, abscessos e efusões
sombreamento lateral:
na margem de uma superfície curva
parte das ondas sonoras que são refratadas ou refletidas ao incidirem neste local,
não retornam ao transdutor
sombra profunda nos limites da superfície curvada
estruturas císticas, vesícula biliar, bexiga e rim
SÓLIDO:
presença de qualquer ecogenicidade → heterogêneo ou homogêneo
CÍSTICO:
arredondado
contornos definidos
conteúdo anecóico
artefato de técnica de reforço acústico posterior ou sombreamento lateral
pode ser:
simples (homogêneo)
complexo (com material particulado)
CÁLCICO:
material mineral (branco)
com ou sem sombra acústica
TUBULAR:
simples: alongado em uma plano e cilíndrico em outro
multilaminar: o mesmo, mas em camadas sobrepostas
LÍQUIDO:
anecóico homogêneo
espesso com debris finos ou grosseiros (ecos puntiformes em suspensão)
GASOSO:
branco
artefatos de técnica: reverberação, sombra acústica posterior, cauda de cometa
MISTO:
partes sólidas e partes líquidas
COMPLEXO:
partes sólidas e partes líquidas com planos de clivagem
Padrões e varredura da ultrassonografia
Padrões ecográficos básicos
POSICIONAMENTO DO ULTRASSONOGRAFISTA, PACIENTE E EQUIPAMENTO:
Realização do exame ultrassonográfico
PREPARAÇÃO DO PACIENTE:
jejum, dimeticona e enema (4 horas)
tricotomia da região ventral do abdômen
desde o arco costal até a região inguinal
umedecer a pele com álcool ou solução fisiológica
aplicar gel acústico sobre a pele (contato acústico)
sedação
PLANOS DE SECÇÃO:
mínimo de 2 planos de imagem, a variar dependendo da área sob exame
sagital ou longitudinal:
transdutor ventral, plano de secção ao longo do eixo longitudinal
transversal:
transversal em relação à coluna vertebral
plano dorsal ou coronal:
transdutor na lateral, ao longo do eixo longitudinal paralelo à coluna vertebral
ESCOLHA DO EQUIPAMENTO:
aparelhos com modo B dinâmico
equinos: transdutores variando de 2,5 a 18 MHz
cães e gatos: transdutores variando entre 3,5 e 18 MHz
transdutores de 5 e 7,5 MHz → animais pequenos
profundidade de 12 a 8 cm respectivamente
transdutores de 3,5 e 5 MHz → animais grandes
profundidade de 18 a 12 cm respectivamente
Mais utilizado em cães e gatos, mas também pode ser usado em equinos.
Exame da cavidade abdominal
A sistematização pode ser feita em zigue zague ou em círculo no sentido anti-horário:
zigue-zague:
fígado
baço
estômago*
duodeno*
pâncreas*
rins
glândulas adrenais*
bexiga
próstata
útero*
intestinos*
círculo
Sequência de varredura abdominal em cães e gatos
Sequência de varredura abdominal em equinos
Precisamos avaliar órgãos, tecido adiposo (pode tanto atrapalhar na visualização quanto ter
algum significado a mais) e omento.
LÍQUIDO LIVRE:
regiões anecóicas → 2 mL/Kg
movimento líquido X movimento das alças intestinais
acúmulo de líquido na porção pendente → posição do animal
localização:
lobos hepáticos, margem do baço e cranial à bexiga
ecogenicidade: depende do conteúdo do líquido, se há líquido e debris
transudatos modificados ou puro
Avaliação da cavidades abdominal
exsudato: alta celularidade → hipoecóico
linfa, sangue ou urina
PERITONITE:
inflamação do peritônio
causas:
infecção, ruptura de órgão, trauma, lesão penetrante, pancreatite, neoplasia
características ecográficas:
efusão abdominal
partículas ou não (ecos suspensos)
órgãos com contorno irregular → pregueamento
pode haver gordura hiperecóica
PAREDE ABDOMINAL → HÉRNIAS:
indicação da US:
diagnóstico
identificação do conteúdo
hérnia diafragmática, inguinal, perineal, umbilical, escrotal
REVISÃO ANATÔMICA:
rins no espaço retroperitoneal
gatos possuem os rins mais livres
há contato entre órgãos
próstata e região de trígono vesical
relações anatômicas da bexiga com estruturas dorsal, cranial e caudal
Sistema urinário de cães e gatos
padrão pregueado semelhante a corpo estranho linear
visualização da bexiga:
referência do início do exame
afecções do sistema urinário
deslocamentos pode indicar hérnias inguinal
ou perineal
avaliação da janela acústica em próstata,
útero, linfonodos ilíacos e cólon
indicações para ultrassonografia de sistema
urinário:
hematúria
anúria
estrangúria
secreção vulvar muco-purulenta
parede normal:
entre 1 e 2 mm
camadas:
serosa: hiperecóica
3 camadas musculares: hiperecóicas
lâmina própria da submucosa: hiperecóica
mucosa: hipoecóica
conteúdo normal:
anecóico (cães e gatos)
CISTITE:
contaminação ascendente
sinais clínicos:polaciúria, estrangúria, hematúria
exames complementares - urinálise:______
Varredura abdominal para bexiga de cães e gatos
bacteriúria, hematúria, piúria, aumento do número de células epiteliais, proteínas
ultrassonografia:
aumento da espessura da parede (diferença de repleção)
irregularidade da superfície mucosa
pontos ecogênicos em suspensão
UROLITÍASE:
renal, ureteral, vesical e uretral
incidência de 2,8% com predisposição por raças
matriz orgânica + minerais
estruvita* (50%), oxalato de cálcio (33%), urato (8%), cistina (1%), silicato (1%)*, mistos
(7%)
anamnese e sinais clínicos:
inflamação, infecção e obstrução
polaciúria, hematúria, estrangúria, urina fétida
localização
duração do problema
todos os cálculos vesicais são visibilizados à ultrassonografia
ecos hiperecóicos no lúmen vesical
sombra acústica (mesmo urato e cistina)
sedimento hiperecóico → balotamento
COÁGULOS:
diagnósticos diferenciais:
cistite, urolitíase, traumas, ruptura de bexiga e
neoplasias
ecotextura mista
não formadores de sombra acústica
irregulares e móveis
NEOPLASIAS:
raras:
espessamento focal (pode ser generalizado)
com ou sem alteração na ecogenicidade
pode haver crescimento ecogênico para lúmen
hematoma intramural:
trauma
massa hipoecóica
parede espessada
RUPTURA DE BEXIGA:
trauma, obstruções
sinais clínicos: no momento da ruptura → trauma X uremia
exames complementares: uretrocistografia retrógrada
ultrassonografia:
líquido livre
bexiga pouco repleta
sonda uretral → soro fisiológico estéril
posicionamento:
sagital ou longitudinal
transversal
plano dorsal ou coronal
características sonográficas dos rins:
cápsula renal: fino eco regular hiperecóico
cortical: ecogenicidade homogênea (hipo ~baço;
hipo ou iso ~fígado)
medular: hipoecóica/anecóica → tem +
vasos/ductos passando
junção corticomedular evidente
pelve renal: anecóica
seio renal: hiperecóico (gordura)
relação córtico-medular → 1:1
tamanho plano longitudinal
ALTERAÇÕES RENAIS:
nefrolitíase, ureterolitíase e hidronefrose:
Varredura dos rins de cães e gatos
localização: pelve renal ou ureter
eco hiperecóico com sombra acústica
diferencial: ecos da gordura na pelve renal
obstrução → hidronefrose
parcial ou completa
tempo de obstrução
importante avaliar o grau de dilatação da pelve e o grau de comprometimento do 
parênquima
outras causas: ligaduras, massas extrínsecas, estenose
ALTERAÇÕES RENAIS DIFUSAS DA CORTICAL:
aumento da ecogenicidade:
quadros degenerativos (nefrite glomerular ou intersticial, necrose tubular,
amiloidose, doença renal terminal) e vacúolos de gordura em gatos castrados (não
relacionados a afecções)
comum:
perda da definição cortico-medular
aumento da espessura cortical
alterações no contorno
pode haver perda da arquitetura interna
redução da ecogenicidade:
glomerulonefrite
nefrite intersticial aguda
neoplasias
pielonefrite:
inflamação e infecção da pelve e
parênquima renais
no ultrassom:
aumento do tamanho renal
aumento da ecogenicidade do córtex e
da medula
perda da delimitação córtico-medular
fibrose renal
irregularidade no contorno
dilatação da pelve
ALTERAÇÕES RENAIS FOCAIS:
cistos renais:
congênitos ou adquiridos 
únicos ou múltiplos
uni ou bilaterais
imagem:
estruturas arredondas
ecotextura anecogênica
localizados em região cortical
reforço acústico posterior
podem deformar o contorno do rim
achado acidental 
doença renal policística:
PKD Persa
diferenciais: hematoma, abscessos sem
debris, neoplasia com necrose → clínica!
-> inflamações -> infiltrado -> + líquido
-> quadros degenerativos - aumenta a ecogenicidade, pois tem mais calcificações
LESÕES DIFUSAS OU FOCAIS:
neoplasia renal:
raro em cães e gatos
a ecogenicidade depende do tipo de célula presente
aumento do volume renal
alteração da arquitetura renal
linfossarcoma → mais comum no gato
adenocarcinoma → mais comum no cão
Dictophyma renale:
BEXIGA:
localização:
transcutâneo: distendida, ventral, imediatamente cranial ao púbis
transretal: vazia, ventral ao cólon
urina ecogênica: cristalúria normal para equinos
imagem transretal, transdutor 7,5 MHz
conteúdo homogêneo
anormalidades:
cistite:
incomum
aumento difuso da espessura parede
irregularidades mucosa
sedimento: ecos em camadas, deposição em debris
urólitos:
mais comum: bexiga
aumento da espessura da parede
eco linear irregular hiperecogênico
sombra acústica posterior
uretra: obstrução → distensão vesical
RINS:
técnica:
transdutor 2,5 - 5 MHz
rim direito: do 4-17 espaço intercostal (ou borda cranial fossa paralombar)
rim esquerdo: do 6° espaço intercostal à borda caudal da fossa paralombar
mais profundo → + difícil
anormalidades:
hidronefrose
pielonefrite
Sistema urinário de equinos
alterações difusas:
aumento de ecogenicidade
diminuição da ecogenicidade
alterações focais
INDICAÇÕES:
principais usos do US em pequenos animais
alterações no ciclo estral 
pesquisa de piometra
massas abdominais (abscessos, granulomas e tumores)
confirmação e avaliação gestacional
avaliação pós-natal
técnicas aplicadas à reprodução animal
Trato genital feminino - PA
ANATOMIA ULTRASSONOGRÁFICA:
útero não gravídico:
estrutura sólida hipoecóica
lúmen discretamente hipoecogênico
paredes finas: hipoecogênico internamente
e hiperecogênico externamente
diferencial de intestino: padrão de parede,
ausência de peristaltismo, ausência de
padrão gasoso intraluminal
tamanho varíavel: estado fisiológico, doença,
tamanho do animal
ovários: 
difícil observação, deve haver preparo prévio
ANATOMIA ULTRASSONOGRÁFICA:
útero não gravídico:
estrutura sólida hipoecóica
lúmen discretamente hipoecogênico
paredes finas: hipoecogênico internamente e hiperecogênico externamente
diferencial de intestino: padrão de parede, ausência de peristaltismo, ausência de
padrão gasoso intraluminal
tamanho varíavel: estado fisiológico, doença, tamanho do animal
ovários: 
difícil observação, deve haver preparo prévio
ecogênico homogêneo - isoecóico cortical renal
ecotextura variada
folículos: anecóicos, paredes finas
dificuldades de observação → bursa ovariana e gordura
localização: próximo aos rins
alta resolução
transdutor de alta frequência
operador experiente
ALTERAÇÕES UTERINAS:
piometra:
definição: doença polissistêmica aguda ou crônica ocorrendo no diestro com
acúmulo de material purulento no interior do útero
comum em cadelas de meia idade → risco de 24% até os 10 anos
ocorre ocasionalmente em gatas
complexo de hiperplasia endometrial cística → piometra
P4 estimula as glândulas do endométrio e reduz a atividade do miométrio
produção de P4 pelo CL → P4 exógena
resposta anormal do tecido glandular uterino:
cístico, edematoso, espessado e infiltração por linfócitos e plasmócitos →
hiperplasia endometrial cística
acúmulo de fluido nas glândulas e lúmen uterino e colonização bacteriana
(oportunistas) → piometra
no ultrassom:
série de estruturas arredondadas hipo ou anecogênicas e com paredes de
aspecto variável
diâmetro varia de poucos mm até ocupar praticamente todo abdome
aluz pode ser anecóica ou hipoecóica, de acordo com a consistência e
celularidade do fluido e pode-se notar movimento de debris
piometra de coto uterino:
pós ovariosalpingohisterectomia
pressupõe remanescente de tecido ovariano
ultrassom:
estrutura tubular
conteúdo líquido homogêneo ou heterogêneo
pode haver aumento da espessura da parede
pode estar irregular
consequências importantes!
útero gestante:
cadela:
concepção até 7 dias após o coita (subestima de idade gestacional)
meio de diagnóstico mais preciso e precoce
20 dia de gestação → 27° dia pós-coito
inócuo para a fêmea e para os fetos
utilizações principais:
confirmação de gestação
viabilidade gestacional e idade gestacional
avaliação de viabilidade fetal na distocia
distocias:
causas maternas:
falha das forças expulsivas:
inércia uterina
lesão uterina
torção uterina
obstrução do canal do parto:
pelve: fraturas, neoplasia, imaturidade
tecidos moles: vulva, vagina, cérviz
causas fetais:
deficiência hormonal: ACTH e cortisol (início do parto)
desproporção feto pélvica
mau posicionamentofetal → estática fetal
Highlight
Highlight
má apresentação: transversal, lateral, vertical
má posição: ventral, lateral, oblíqua
má postura: desvio de cabeça ou membros
morte fetal
é mesmo distocia? → avalie a viabilidade fetal
freq. cardíaca no mínimo o dobro da mãe
resposta a estímulo
peristaltismo (60 a 64 dias → desenvolvimento dos intestinos)
líquido amniótico:
aspecto
quantidade
morte fetal:
anterior ao dia 25 de gestação:
reabsorção completa (geralmente)
diminuição da bolsa amniótica
diminuição do tamanho do embrião
ausência de batimento cardíaco
sinais de abortamento após o 35° dia:
aumento da ecogenicidade do líquido fetal
ausência de batimentos cardíacos
ausência de movimentos fetais
tecidos fetais mal definidos
ecos de gás no interior do feto
INDICAÇÕES:
diagnóstico precoce de gestação
manejo eficiente de prenhez gemelar
detectar morte fetal precocemente
afecções uterinas como cistos, abscessos, neoplasias 
afecções ovarianas como estágio do ciclo estral, status dos folículos pré-ovulatórios,
desenvolvimento do corpo lúteo e cistos periovarianos
ANATOMIA ULTRASSONOGRÁFICA:
ovário:
formato de feijão
fossa ovulatória
zona medular interna e zona cortical externa
folículo ovariano:
anecóico
arredondado
parede folicular ecogênica
corpo hemorrágico → após ovulação → ecogênico
útero:
corpo: imagem longitudinal
cornos: imagem transversal
alterações com o ciclo estral:
estro: edema → dobras endometriais que se mostram como linhas ecogênicas e
anecóicas alternadas de projetando no lúmem → roda de carroça, laranja
aparência edematosa começa a diminuir pouco antes da ovulação
Trato genital feminino - égua
diestro: dobras não bem definidas com ecogenicidade homogênea
útero gravídico:
gestação precoce → transretal
diagnóstico: 9-11 dias pós-ovulação 
vesícula embrionaría do 6 ao 16 dia → móvel, anecóico arredondado
formato triangular do 17 – 21 dia
embrião visualizado dia 21 → massa ecogênica no aspecto ventral da vesícula
embrionária
batimento cardíaco: dia 25
dia 30: alantóide divide concepto ao meio
sexagem fetal: entre 59 e 68 dias
local do tubérculo genital
próximo ao cordão umbilical → macho
abaixo da cauda → fêmea
gestação após 80 dias → transcutâneo
viabilidade fetal
características dos fluidos amniótico e alantóideo
ANORMALIDADES:
folículos anovulatórios hemorrágicos:
aumento dos debris ecogênicos próximo momento ovulação → hemorragia pré
ovulação
partículas continuam: folículo anovulatório
causa pouco conhecida 
infertilidade em 10% dos estros (ciclo não ovulatório) 
folículos podem:
organizar → diferencial neoplasia
luteinizar → ecogênicos
hidrometra em cabra:
também denominada pseudociese
etiologia desconhecida → relacionada à persistência/ ocorrência espontânea de
corpo lúteo
cabras não apresentam estro
aumento de volume abdominal: produtores relacionam à prenhez
importância: infertilidade temporária com aumento no intervalo de partos
alta incidência: 2 – 21%
PRÓSTATA - CÃO:
posicionamento:
órgão que circunda colo da bexiga
posição está relacionada ao seu tamanho e à repleção da bexiga
extraperitoneal
tamanho varia com:
idade, maturidade sexual e doença
anatomia ultrassonográfica:
ecotextura groseira
ecogênica homogênea
margem lisa e hiperecóica
formato:
Trato genital masculino
plano longitudinal → ovóide, arredondada
plano transversal → bilobada
linhas ecogênicas centrais: tecido periuretral (eco hilar)
cães castrados: pequena e hipoecóica
indicações:
sinais sistêmicos: febre, anorexia, prostração e dor abdominal
anormalidades de defecação: tenesmo, constipação e hérnia perianal
sinais de sistema urinário: corrimento uretral, hematúria, disúria e polaciúria
sinais locomotores: claudicação dos membros pélvicos
anormalidades prostáticas:
alta frequência em cães idosos
hiperplasia prostática benigna:
machos inteiros, > 6 anos, com estímulo
androgênico que apresente sinais clínicos ou
subclínicos
maioria dos casos
próstata mantém a ecogenicidade, forma e
simetria
margem lisa com parênquima homogêneo,
mas aumentada de tamanho
pode haver cistos de retenção
prostatite bacteriana:
infecção com diferencial para neoplasia
prostática
agudas:
febre, desidratação, dor, corrimento
prepucial, espaços parenquimatosos >
1,5cm, hipoecogênicos, margens irregulares
crônicas:
assintomático ou com infecção urinária
recidivante, parênquima heterogêneo,
______hiperecogênico, pode haver mineralização e gás
abscesso prostático
cistos prostáticos e paraprostáticos:
lesões cavitárias no parênquima prostático
paredes finas e definidas
conteúdo anecóico ou hipoecóico
idosos
diferencial de abscesso prostático
neoplasias prostáticas:
principalmente adenocarcinoma prostático
ecogenicidade mista
ecotextura variável
áreas hiperecóicas focais com sombra
acústica sugerem mineralização
áreas hipoecóicas sugerem hemorragia ou
necrose
contorno irregular
TESTÍCULOS:
anomalias:
cão e gatos:
criptoquirdismo*, orquite, epididimite, hérnias*, neoplasias*, torção
equinos:
criptorquidismo, hérnias, orquite*, epididimite*, torção, neoplasia e abscesso
anatomia ultrassonográfica:
ecotextura densa e homogênea
mediastino: linha hiperecoica na região central
as margens externas do parênquima são hiperecóicas
neoplasias:
alterações focais ou difusas
ecogenicidade mista ou complexa
orquite e epididimite:
infeccioso, traumático, auto-imune
infeccioso:
cão: brucelose, E. coli
equino: AIE, Salmonella abortus equi
padrão hipoecóico homogêneo
aumento de tamanho e contorno pode ficar irregular
FUNÇÕES DO BAÇO:
reservatório de sangue
resposta imunológica → maturação e armazenamento de linfócitos
fagocitose → partículas e destruição de eritrócitos
ANATOMIA ESPLÊNICA:
cápsula
parênquima:
polpa branca e polpa vermelha
irrigação:
artéria esplênica
ramos
veia esplênica → veia porta
anatomia no cão e gato:
quadrante abdominal cranial esquerdo → hipocôndrio esquerdo
localização → caixa torácica X abdômen
órgãos adjacentes
anatomia no equino:
lado esquerdo → entre 17° espaço intercostal
caudal a ele → rim esquerdo
no US → + ecogênico e homogêneo
Baço
ANATOMIA ULTRASSONOGRÁFICA:
ecotextura densa, granular e homogênea
ecogenicidade do baço > fígado >/= cortical renal
cápsula hiperecóica
vasos hilo
INDICAÇÕES:
esplenomegalia à palpação
massa abdominal à palpação
traumas
abdômen agudo
pesquisa de metástases
anemia
derrames cavitários
ALTERAÇÕES GENERALIZADAS/ ESPLENOMEGALIA:
ultrassom:
discretamente hipoecogênico ou normal
ecotextura pode estar em aspecto rendilhado
homogêneo
bordas arredondadas
tamanho → relação com órgão adjacentes e cavidade abdominal
esplenomegalia + ecogenicidade normal ou discretamente hipoecogênica:
anestésicos
fisiológica na gestação
congestão: toxemia, ICC, hipertensão portal, efusão pericárdica, torção esplênica
hiperplasia linforreticular: anemia hemolítica imunomediada, trombocitopenias,
hemoparasitoses
infecciosas e inflamatórias: doenças sistêmicas fúngicas, bacterianas, virais e
parasitárias
infiltrativas não neoplásicas: hematopoiese extramedular, síndrome eosinofílica dos
gatos
infiltrativas neoplásicas: pp linfoma
esplenomegalia + aumento de ecogenicidade:
hiperecogênico, homogêneo e com bordas arredondadas
congestão crônica
inflamação ou infecção crônica
mastocitoma felino
doenças mieloproliferativas
hematopoiese extramedular 
ALTERAÇÕES FOCAIS E MULTIFOCAIS:
hiperplasia nodular, hematoma, abscessos, neoplasias, calcificação, lesões antigas,
necrose/ infartos
hematoma:
causas:
associado a neoplasia
traumas
distúrbios da coagulaçãp
recente: áreas anecóicas
antiga: área anecóica + tecidos hiperecóicos → padrão misto
abscessos:
áreas mistas, hipoecóicas ou hiperecóicas
delimitação de contorno
únicas ou múltiplas
ecos de gás
comum líquido livre
hiperplasia nodular (benigna/senil):
cão
nódulos únicos ou múltiplos → áreas de proliferação linfocítica, plamocítica e
hematopoiética
comum animais mais velhos → 20 a 40% lesões esplênicas
ecogenicidade:
geralmente hipoecóico, pode estar isoecóico
hiperecóico → evolução para fibrose ou calcificação
complexo→ necrose
para diferenciação: aspirar, histologia, acompanhamento ultrassonográfico (s/
alterações)
NEOPLASIAS:
são um caso a parte
podem se apresentar de maneira difusa:
esplenomegalia
ecogenicidade pode estar normal, mas disperso
nódulos hipoecóicos podem estar presente ou não
linfoma: hipo ou hiperecogênico
infiltrados malignos (histiocítico, mastocítico): hipoecogênico
linfossarcoma: hiperecogênico
ou de maneira focal:
sarcomas, hemangiossarcomas, linfossarcoma
áreas mistas, complexas, hipoecóicas ou hiper
comum líquido livre
dimensões e contorno
INDICAÇÕES:
alterações hepáticas baseado no histórico, exame físico, bioquímica sérica (70% do
parênquima lesionado)
hepatomegalia, massa abdominal, ascite, icterícia, pesquisa de metástase
muitos padrões de doenças hepáticas são inespecíficos
VARREDURA DO FÍGADO NO CÃO E NO GATO:
maior órgão e localização mais profunda: regulagem do equipamento
padrão da imagem:
parênquima hepático é ecogênico, homogêneo e de textura mediana
Fígado
círculos anecóicos e estruturas vasculares tubulares
vasos com paredes hiperecóicas: veias portais
vasos parede não detectável: veias hepáticas
artérias hepáticas normais não são visualizadas
os ductos biliares intra-hepáticos normais não são visualizados
varredura da vesícula biliar:
estrutura arredondada e conteúdo anecogênico suavemente margeada por paredes
delgadas e o reforço posterior
avaliar o tamanho, a superfície, as margens, ecogenicidade e alterações difusas ou
focais
VARREDURA DO FÍGADO NO EQUINO:
lado direito: entre o 6 e 5 EIC
lado esquerdo: abdômen ventral cranial do 6 a 9 EIC
ANORMALIDADES:
alterações difusas (sensível e não específico):
tamanho e ecogenicidade, mais difíceis de serem detectadas e não provocam
grandes distorções na arquitetura do órgão
hepatomegalia + diminuição difusa de ecogenicidade:
congestão hepática:
dilatação das veias hepáticas e veia cava caudal
causas : ICCD, doenças pericárdicas, dirofilariose, insuficiência renal, hérnias
encarceradas
linfoma
hepatite aguda:
pode não ter alteração na
ecogenicidade
causas em cão e gato: 
toxinas ambientais e fármacos
secundária a pancreatite, sepse
causas em equinos: 
larvas de Strongylus 
aflatoxicose aguda: necrose
hepática, fibrose periportal,
estase biliar
hepatomegalia + aumento difuso ecogenicidade:
lipidose hepática:
acúmulo de lipídeos hepáticos
pp gatos, equinos e cães
idiopática: estudos em causas desequilíbrios dieta-metabolismo de proteínas
secundária: diabetes melitus (pp gatos), miocardiopatia, neoplasia,
pancreatite, PIF e doença renal crônica, aflatoxicose (equinos)
sinais inespecíficos, neurológicos e icterícia
hepatite crônica
linfossarcoma/linfoma:
hepatomegalia ou normal
microhepatia + aumento difuso da ecogenicidade:
cirrose:
causas: hepatite crônica (bacteriana, fúngica ou viral), doença inflamatória ____
-> padrão de céu estrelado
intestinal crônica, toxinas, e drogas (exposição prolongada)
microhepatia
margens irregularidades
desvios portossistêmicos congênitos:
desvio do fluxo de sangue portal ao redor do fígado por vasos anômalos –
fígado não realiza depuração de toxinas endógenas ou exógena
resultado: crescimento e função deficiente dos hepatócitos
desvios: veia gástrica, esplênica ou portal à veia cava caudal
sinais: encefalopatia hepática
US: Doppler – localização fluxo
alterações focais (pouca sensibilidade em equinos):
exame de excelência 
alterações de ecogenicidade ou arquitetura
anecogênicas : cistos, abscessos, hematomas e neoplasias
hipoecogênicas : hiperplasias, abscessos, hematomas, neoplasias
hiperecogênicas : hiperplasia, fibrose, abscessos, hematomas, neoplasias (pp
linfossarcoma), calcificação
mistas :abscessos, hematomas e neoplasias
VESÍCULA BILIAR:
parede varia de 1 a 3 mm de espessura 
transdutor de alta resolução
formato variável
tamanho/repleção
lama biliar : animais idosos, sedentários, obesos,
em jejum prolongado ou endocrinopatas
animais idosos podem apresentar pólipos
(irregularidade e espessamento) em parede
alterações da vesícula biliar:
espessamento da parede (colangite) 
litíases (presença de cálculos) 
obstrução (aumento de volume) 
mucocele
INDICAÇÕES:
anorexia
hiporexia
vômito
diarreias
dor abdominal
traumas
anormalidades à palpação abdominal
VARREDURA DO TRATO DIGESTÓRIO:
é um exame de difícil execução, mas consegue-se avaliar o estômago, o fluxo gástrico e o
peristaltismo
padrão de imagem:
padrão estriado → roda raiada
alças intestinais - 3 ou 5 camadas
Trato gastrointestinal
-> animais em jejum, vesícula cheia
parede intestinal tem 2-4mm em cães e 2mm em gatos
lúmen: hiperecóico
mucosa: anecóica
submucosa: hiperecóica
muscular: anecóica
serosa: hiperecóica
ANORMALIDADES:
obstrução intestinal:
acúmulo de líquido e ingesta
peristaltismo aumentado, diminuído ou ausente
intussuscepção:
intussuscepto (alça encarceirada) e intussuscipiente (alça que encarceira)
causas: mobilidade aumentada
enterite viral, parasitismo, corpos estranhos
local: qualquer segmento
obstrução parcial seguida de completa
padrão de imagem:
imagem em alvo
várias camadas concêntricas (cebola)
padrão ouro para diagnóstico
corpos estranhos:
histórico de ingestão de CE
sinais clínicos:
obstrução parcial x completa (sinais mais agudos e graves)
mais oral (alta → mais agudo e grave) ou aboral
desidratação
anorexia
dor abdominal
letargia
vômito
palpação de massa abdominal
padrão de imagem;
ecogênicos
sombra acústica posterior
sinais de obstruçãp
alça adjacente com dilatação segmentar ou generalizada, com aumento de
espessura de parede, acúmulo de líquido e aumento ou diminuição do
peristaltismo
corpos estranhos lineares*:
alças corrugadas, pregueadas, pliçadas
alça adjacente com dilatação segmentar ou
generalizada, com aumento de espessura de
parede, acúmulo de líquido e aumento ou
diminuição do peristaltismo
diferencial de peritonite e líquido livre
doenças inflamatórias:
enterite linfocítica-plasmocitária, gastroenterocolite eosinofílica canina, parasitoses
hipomotilidade
aumento de ecogenicidade da mucosa
espessamento generalizado geralmente
manutenção das camadas
aumento de linfonodos mesentéricos
neoplasias:
baixa incidência
adenocarcinomas, linfomas, leiomiossarcomas e leiomiomas
diarreia, vômito, emagrecimento
sinais de obstrução parcial ou total, palpação de massas + sinais inespecíficos
padrão de imagem:
espessamento localizado concêntrico ou não (pode estar generalizado também)
perda de definição das camadas
lúmen reduzido
ausência de peristaltismo no segmento 
doenças fúngicas:
ocorrência baixa, depende da região, principalmente em cães
pitiose → Pythium insidiosum
diarréia, vômito, emagrecimento
sinais de obstrução parcial ou total, palpação de massas, sinais inespecíficos
padrão de imagem:
granuloma
espessamento localizado concêntrico ou não (pode generalizado)
perda de definição das camadas
lúmen reduzido
ausência de peristaltismo no segmento
TRATO DIGESTÓRIO EM EQUINOS:
indicações:
quadros de cólica: decisão entre tratamento clínico ou cirúrgico
indicações para cirurgia → aumento excessivo do diâmetro, aumento da
espessura da parede, ausência de motilidade
varredura abdominal:
transcutâneo: início da porção ventral, seguido laterais
transretal: avaliação das camadas intestinais
estômago: medial ao baço
duodeno:
medial às porções ventral e caudal do fígado direito
cursa caudodorsalmente ao polo caudal do rim direito
jejuno: não visibilizado
cólon: a seguir
sequência de varredura em equinos:
anatomia ultrassonográfica:
estômago: eco semicircular
hiperecóico com sombra acústica →
padrão gás
ecogênico sem sombra acústica: padrão
mucoso
anecóico: padrão fluido
intestino delgado
atividade peristáltica
espessura paredes: 2-5mm
intestino grosso: aparência saculada, gás
anormalidades:
vólvulo do intestino delgado:
principalmente potros
dor aguda
rápido 
padrão de imagem:
preenchimento líquido
dilatação
sem motilidade
parede espessadas
intussescepção:
jejuno-jejuno → pp potros
íleo-íleo → pp jovens
íleo-celca → pp jovens
cecocecal → pp jovens,abdômen ventral direito
cecocólica → pp jovens, abdômen dorsal direito
padrão de imagem:
sinal em alvo
encarceiramento nefroesplênico:
migração do cólon maior esquerdo dorsal e
ventral entre baço e parede abdominal
resultado → encarceiramento sobre o
ligamento nefroesplênico
ausência de visibilização do rim esquerdo
(obscurecido sombra)
borda dorsal do baço em posição horizontal na
fossa paralombar
ausência de peristaltismo
nem sempre é encarceiramento nefroesplênico também, às vezes, o rim só pode
estar mais difícil de ser visualizado
impactação cecal:
cólica moderada persistente ou intermitente
diagnóstico geralmente por palpação transretal
padrão de imagem:
estrutura intraluminal hiperecoica
forte sombra acústica e reverberação
ex: compactação por areia → cólon maior achatado contra a parede ventral,
perda das saculações normais, ausência ou diminuição do peristaltismo,
sombras acústicas em várias direções (característico da areia)
Fast Localized Abdominal Sonography in Horses 
direcionado para pacientes com abdômen agudo
pode ser realizado pelo clínico ou enfermeiro treinado
rápido (10 a 15 minutos)
feito com um transdutor convexo de 3 - 3,5 MHz e álcool
uma imagem de cada janela onde se observa líquido livre e/ou dilatação/distensão de
alças de delgado
SETE JANELAS ULTRASSONOGRÁFICAS:
lado esquerdo:
1: abdômen ventral
2: gástrica
3: esplenorrenal
4: terço médio esquerdo do abdômen
lado direito:
5: duodenal
6: terço médio direito do abdômen
7 ou T: tórax ventral cranial
O QUE AVALIAR:
presença ou ausência de líquido livre
visualização do rim esquerdo
Protocolo FLASH
topografia dos segmentos intestinais
conteúdo
motilidade
espessura de parede
dilatação da alça intestinal
JANELA 1 → ABDÔMEN VENTRAL:
posicionar o transdutor caudalmente ao esterno para acessar a área ventral do
abdômen, movimentando caudalmente o transdutor
JANELA 2 → GÁSTRICA:
visualizar o estômago na altura do 10°EIC no terço médio dorsoventral do abdômen e
movimentar o transdutor 2-3 EICs cranial e caudal ao 10°EIC
JANELA 3 → ESPLENORRENAL:
posicionar o transdutor entre o terço médio e dorsal do abdômen na altura do 17°EIC
JANELA 4 → TERÇO MÉDIO ESQUERDO DO ABDÔMEN:
movimentos livres ao redor do terço médio do abdômen esquerdo
JANELA 5 → DUODENAL:
posicionar o transdutor no 14-15° EIC direito na parte dorsal do terço médio
dorsoventral do abdome 
JANELA 6 → TERÇO MEDIAL DIREITO DO ABDÔMEN:
movimentos livres ao redor do terço médio do abdômen direito
JANELA 7 OU T → TÓRAX CRANIAL VENTRAL:
posicionar o transdutor no tórax cranial ventral imediatamente causal ao músculo
tríceps
AFECÇÕES VISÍVEIS:
estômago:
dilatação → ultrapassa 5 EICs
compactação
imagem:
grande quantidade de líquido
seta: artefato promovido pela sonda
intestino delgado:
vólvulos
processos obstrutivos
enterite
intussuscepção
hérnia escrotal (avaliar o escroto)
cólon maior:
colite
deslocamento/torção
corpo estranho/enterólito
compactação*
intussuscepção
encarceiramento nefroesplênico
ceco:
tiflite
deslocamento/torção
compactação
intussuscepção
imagem:
compactação ceca
seta maior aponta para conteúdo denso
cabeça da seta aponta para conteúdo líquido
seta curta aponta para a parede do ceco
cavidade abdominal:
líquido livre → exame laboratorial
aderências
neoplasias
abscessos
Ultrassonografia musculoesquelética
OSSOS:
MÚSCULOS:
TENDÕES E LIGAMENTOS:
tendão: osso → músculo
ligamento: osso → osso
Revisão anatômica
PLANOS DE VARREDURA:
longitudinal
transversal
oblíqua
TÉCNICA:
frequência dependendo da região/estrutura
tricotomia quando possível
álcool e gel
Técnica ultrassonográfica
superfícies ósseas, interface com os tecidos moles
indicações:
fraturas, osteoartrites, onteocondroses, sinovites, tenossinovites, avaliação de calos
ósseos etc
regiões não acessíveis ao exame radiográfico (pelve, fêmur, escápula, úmero, cabeça,
coluna)
fraturas por avulsão
avaliação de calo ósseo, reação periosteal, enteseófitos
Avaliação ultrassonográfica das superfícies ósseas
ecogênico, fibras musculares
tecido fibroso circundante: hiperecóico
identificação e avaliação da extensão de lesões
indicações:
seroma
hematoma
abscessos
estiramentos
rupturas
contraturas
atrofia
guia para aspirações por agulha fina
Avaliação ultrassonográfica dos músculos
contornos bem definidos
ecogênicos
faixas hiperecóicas relativamente homogêneas ao plano longitudinal
faixas anecóicas: endotendão, tecido conjuntivo frouxo e vasos
pontos hiperecóicos densamente compactados ao plano transversal
efusão, ruptura, tendinite, desmite, mineralização
Avaliação ultrassonográfica de tendões e ligamentos
REGIÃO PODOTROCLEAR:
indicações:
dor → claudicação de origem no aparelho podotroclear (exame físico, bloqueios
______
Membro distal equino
anestésicos)
síndrome do navicular:
exame de tecidos moles
superfícies ósseas do navicular e terceira
falange
suspeitas de fratura do navicular
feridas penetrantes na sola
osteoartrite das articulações interfalangeanas
o que é analisado:
bursa podotroclear
TFDP
ligamento sesamóideo distal ímpar
face flexora do osso navicular
coxim digital
preparo do paciente:
retirada das ferraduras
limpeza da sola e do casco
imersão do casco em água
equipamento:
transdutor linear de alta frequência → 7,5 a
10 MHz
transdutor microconvexo → 6,5 MHz
procedimento:
plano palmar distal da quartela (acima dos
bulbos dos talões)
plano sagital - transcuneal
ultrassom:
coxim digital homogêneo e hipoecóico
TDFP hiperecóico
bursa podotroclear com conteúdo anecóico
ligamento sesamóideo distal ímpar
hipoecóico
principais lesões:
erosão da fibrocartilagem da superfície
flexora: irregularidades 
bursite
alterações tendíneas: rupturas de fibras, aderências, perda do paralelismo das fibras
mineralização do ligamento sesamóideo distal ímpar
feridas penetrantes de sola: avaliação das estruturas afetas
tipo I: somente cório solear
tipo II: profundamente para ranilha
osteíte, fratura, lesão do TFDP, bursite
METACARPO/METATARSO, BOLETO E QUARTELA:
são analisados de maneira sistemática (proximal - distal)
transdutor linear de alta frequência
varredura longitudinal e transversal dividida em áreas
uso de stand-off se necessário
estruturas muito superficiais
tricotomia e gel, podendo-se umedecer a pele com álcool
região de metacarpo/metatarso:
em amarelo claro: tendão flexor superficial
em rosa: tendão flexor digital profundo
ligamento acessório (rosa)
em amarelo escuro: ligamento suspensório, ramo extensor
*notar nas imagens que o tendão flexor superficial e o tensão
flexor digital profundo não somem → são os únicos
**TFS é mais cranial na imagem do que o TFDP
região de boleto (articulação metacarpo/tarso-falangeana):
transdutor linear de alta frequência
tricotomia e gel
varredura:
planos longitudinal e transversal, dorsal, lateral, medial, palmar e plantar
avaliação de ossos sessamoides e ligamento intersesamóideo
afecções:
avaliar:
margem óssea
ecogenicidade das estruturas
comprimento/diâmetro
alinhamento de fibras
presença de efusão
tendões e ligamentos:
desalinhamento de fibras → hipoecogenicidade
core lesions → lesões em núcleo, área central hipoecóica
lesões crônicas → hiperecogenicidade, tecido cicatricial
infiltrado inflamatório → anecóico
articular, bainha tendínea
enteseófitos 
tendinites, desmites, tenossinovites, sinovites
região da quartela:
superfícies ósseas e
articulações:
irregularidades
proliferação óssea
fraturas
fragmentos OCD
osteoartrites
osteocondrites

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