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Produto Inflação e Desemprego - as visões monetarista e keynesiana

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Capítulo 10 - Produto, Inflação e Desemprego: as visões monetarista e keynesiana (Richard Froyen)
Taxa Natural de Emprego e Produto
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W = PMgNi
 P
Nd = f (W)
 (P)
Mudanças na oferta de moeda a curto prazo afetam o produto e o emprego; mudanças na oferta de moeda a longo prazo afetam variáveis nominais (preços, por exemplo).
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Para Friedman, a taxa natural de desemprego associa-se ao equilíbrio entre oferta e demanda no mercado de trabalho para dado nível de emprego, isto é, a taxa natural de desemprego é compatível com o equilíbrio na estrutura de salários reais.
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 oferta de moeda   demanda agregada  emprego   desemprego abaixo da taxa natural. Mas  da demanda agregada   preços. A curto prazo os preços não seriam completamente reajustados [ao contrário do que a teoria clássica afirmava] porque o nível de preços era estável e os agentes econômicos fixaram preços e salários até um certo período no futuro. Ou seja, Pe = P. A este nível de emprego não há tendência de mudança no salário real.
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10.2) Política monetária, produto e inflação: uma visão monetarista
Política monetária no curto prazo
Hipóteses:
Economia está em equilíbrio em Nn e Yn ;
 M =  y 
Md = k P y ; taxa de crescimento do estoque de moeda (e, portanto, a renda nominal) = taxa de crescimento do produto real (Md = k P (Y/P)). 
Preços estáveis.
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Suponhamos que a oferta monetária aumente para um valor que não mias garanta a estabilidade de preços.
 M passa de 3% para 5%.
   M   da demanda agregada, mas este aumento na demanda agregada será resultado de elevações no emprego e no produto e , em menor proporção, nos preços. Isto ocorre porque leva certo tempo para que os agentes se ajustem às novas condições da demanda. Se os preços eram estáveis no passado, os contratos da economia foram firmados por um certo tempo no futuro com base nesta estabilidade. Assim, nem todo o aumento de M é repassado como aumento nos preços.
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Curva de Phillips (curto prazo)
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		 (
			
							 u	
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Suponhamos que a economia esteja em equilíbrio no ponto A (ou seja,  = 0 e un = 6%).
Quando a oferta monetária ( M ) passa de 3% para 5%, a taxa de desemprego cai (para 4%) e a inflação sobe (para 2%).
Este "trade off" entre inflação e desemprego a curto prazo, representativo da curva de Phillips é aceito por Friedman.
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A curva de Phillips a curto prazo depende da expectativa inflacionária. Se a expectativa inflacionária aumenta, a curva se desloca para a direita.
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Equilíbrio inicial: ponto A (un = 6% ;  = 0 ; y = 3% (renda real));
Aumento na oferta monetária ( M aumenta de 3% para 5%) : ponto B (u = 4% ;  = 2% ; y = 3%).
"Consequência: considerando que o preço dos produtos aumenta mais depressa que o preço dos insumos (W)   (W/P). Esta é uma condição necessária pra o crescimento da produção: as firmas só expandem o emprego e a produção com um declínio do salário real" (p. 273).
se e > 0  Curva de Phillips será deslocada para cima, pois os trabalhadores demandarão uma taxa de reajuste nos salários nominais mais alta, e em consequência, a qualquer taxa de desemprego corresponderá uma taxa de inflação mais elevada (ponto C).
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"Se o crescimento monetário continuar em 5%, a economia retornará à taxa natural de desemprego de 6%, mas agora com uma taxa de inflação de 2% , em lugar do nível de preços estável inicial" (p. 274).
Se o objetivo do governo for continuar tentando reduzir o desemprego abaixo da taxa natural, expandirá a taxa de crescimento da oferta monetária.
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Aumento da oferta monetária (de 5% para 7%): deslocamento de curto prazo: ponto C para ponto D (u < un e   ) ;
 Ao perceberem o  , trabalhadores exigem maiores salários  curva de Phillips se desloca para cima e para direita com novo equilíbrio no ponto E (u = un e  );
Aumento da oferta monetária (de 7% para 9%): deslocamento de curto prazo: ponto E para ponto F (u < un e   ) ;
Ao perceberem o  , trabalhadores exigem maiores salários  curva de Phillips se desloca para cima e para direita com novo equilíbrio no ponto G (u = un e  ) .
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Para os monetaristas:
"trade off" entre inflação e desemprego só ocorre a curto prazo;
a longo prazo a curva de Phillips é vertical ( = e , isto é, inflação esperada é igual à inflação efetiva).
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