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Nome: Andreia Carapia dos Santos 
Plantas que afetam o funcionamento do coração 
Nome cientifico: Palicourea marcgravii 
Nome popular: Cafezinho, erva de rato, café-bravo, erva-café, roxa, roxinha e 
vick. 
Distribuição e habitat: São encontrados nas regiões norte, nordeste, centro 
oeste e sudeste, em Mato Grosso do Sul e região sul não possui. 
Espécies de animais sensíveis: bovinos, ovinos, coelhos, cobaias, ratos, 
equinos e búfalos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Ingestão acidental. 
Princípio tóxico: Ácido monofluoracetato de sódio. 
Dose tóxica: Em bovinos é de 0,6g/kg 
Sinais clínicos – Taquicardia acentuada, respiração profunda, perda de 
equilíbrio, ataxia, tremores musculares, relutância em movimentar-se, andar 
rígido, queda, decúbito, moimentos de pedalagem, opistótomo, vocalização e 
morte. 
Achados de necropsia: Macroscopicamente – ausentes ou poucos específicos, 
são eles: ingurgitamento de grandes vasos, edema pulmonar acentuado, 
petéquias, equimoses e sufusões no pericárdio, epicárdio e pleura. 
Histopatológico – degeneração hidrópico-vacuolar e necrose das células dos 
túbulos renais. 
Tratamento – Não é efetivo, para seu controle químico, devem ser usadas 
medidas preventivas; controle: práticas de manejo, controle mecânico/ químico. 
 
 
Amorimia (Mascagnia) pubiflora 
Nome cientifico: Amorimia pubiflora; 
Nome popular: Cipó prata, corona ou erva. 
Distribuição e habitat: é encontrada no estado Mato Grosso do Sul, sul de 
Goiás, Triângulo Mineiro e oeste de São Paulo, também ocorrendo no leste do 
Pará e noroeste de Mato Grosso. 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos. 
 Condições de ocorrência da intoxicação: Períodos secos com menor oferta de 
alimentos. Princípio tóxico: Monofluoracetato de sódio 
Dose tóxica: 5 a 20 g/kg/. 
Sinais clínicos: Após movimentação, apresentaram taquicardia acentuada, 
respiração profunda, perda de equilíbrio, ataxia, tremores musculares, 
relutância em movimentar-se, andar rígido, decúbito, movimentos de 
pedalagem, opistótomo, vocalização e morte. 
 Achados de necropsia: Macroscópicos – ausente ou pouco específico. 
Histopatológico – lesão renal no epitélio dos túbulos contornados distais, 
degeneração hidrópico-vacuolar acompanhada de cariopicnose. 
Tratamento e controle/profilaxia: Não há tratamento e seu controle e profilaxia 
é isolar as áreas afetadas, em fazendas onde a intoxicação um método eficaz 
pode ser deixar os animais sem movimentação, em áreas em que não existem 
as plantas, por um período de 7 a 15 dias. 
 
Niedenzuella ( tetrapterys) multiglandulosa 
Nome cientifico: Niedenzuella acutifólia 
Nome popular: Cipó-vermelho ou cipó-ferro 
Distribuição e habitat: São os estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, 
Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Períodos secos por falta de forragem, 
quando o gado ingere a brotação da planta, sendo esta responsável pela 
intoxicação natural; 
Princípio tóxico: Monofluoracetato de sódio. 
Dose tóxica: 5 g/kg/dia durante 60 dias; 10 g/kg/dia durante 13 a 41 dias; 20 
g/kg/dia durante 10 dias; 
Sinais clínicos e achados de necropsia: Edema subcutâneo ventral, 
ingurgitamento da jugular, pulso venoso positivo, cansaço após movimentação, 
letargia, emagrecimento, dispnéia, ascite, arritmia cardíaca, aborto, 
ingurgitamento da jugular e edema de barbela. 
Achados de necropsia: Macroscopia - Desnutrição, edema subcutâneo na 
região ventral, hidrotórax, hidropericárdio, coração aumentado de volume e 
globoso, áreas branco-amareladas e firmes no miocárdio, ascite, fígado de noz 
moscada, edema pulmonar, edema entre os músculos da coxa e edema das 
pregas do abomaso e do epiploon. Histopatológico – necrose de 
cardiomiócitos, fibrose de miocárdio, cardiomiócitos com núcleo bizarro, 
congestão hepática centrolobular, edema pulmonar, degeneração esponjosa da 
substância branca encefálica. 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não há tratamento, recomenda-se a 
erradicação da planta dos pastos e o isolamento das áreas onde exista a 
planta, além de práticas culturais para eliminação das sementes da espécie 
presentes no banco de sementes do solo. 
 
 
 
 
Plantas que afetam o trato digestório 
Stryphnodendron obovatum 
Nome cientifico: Stryphnodendron obovatum Benth 
Nome popular: Barbatimão ou barbatimão de folha miúda. 
Distribuição e habitat: Presentes nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil 
nos campo, cerrados e cerradões. 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Ingestão das favas maduras ainda na 
árvore ou quando caem no chão nos períodos de seca e escassez de 
pastagem. 
Princípio tóxico: Tanino e saponinas. 
 Dose tóxica: 10 g. de vagens/kg PV e 5 g/vagens/kg PV provoca aborto 
Sinais Clínicos: Apatia, anorexia, sialorreia, fezes ressequidas ou líquidas, 
fraqueza e ocorre aborto e fotossensibilização 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não há um tratamento; É facilmente 
combatida com anelamento (descascar em volta do tronco). Não morre com a 
queimada. 
 
 
 
Enterolobium contortisiliquum 
Nome cientifico: Enterolobium contortisiliquum 
Nome popular : Timbaúba, tamboril, ximbaúva e orelha de macaco. 
 Distribuição e habitat: Nativo no Brasil 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos, ovinos e caprinos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Ingestão dos frutos maduros que 
caem no solo. 
Princípio tóxico: Saponina e enterolobina. 
 Dose tóxica: 12,5 g/kg. 
Sinais clínicos e achados de necropsia: Acidose ruminal, anorexia, apatia, 
diarreia de odor fétido, retração do globo ocular, desidratação. 
Achados de Necropsia: fígado alaranjado, aumentado de tamanho, bordos 
arredondados e com evidenciação do padrão lobular. 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não há um tratamento relatado, deve ser feito 
um controle na época de fruto; deixado os animais fora de alcance 
 
 
Plantas hepatotóxicas 
Vernonia molíssima e V. rubricaulis 
Nome Cientifico: Vernonia molíssima e V. rubricaulis 
Nome popular: Não possui. 
Distribuição e habitat: No Pantanal, nas sub-regiões de Poconé, Cáceres, 
Miranda e Nabileque; habitat: Áreas alagáveis de carandazal, paratudal e 
campos arbustivos, em solos argilosos. 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos e ovinos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Ocorrem na época seca, após os 
períodos de cheias e após as queimadas, quando o gado busca a rebrota;. 
Princípio tóxico: Desconhecido. 
Dose tóxica: 3 mg/kg. 
Sinais clínicos e achados de necropsia: Anorexia, constipação, tremores 
musculares; focinho seco, apatia, andar desequilibrado, tremores da cabeça e 
óbito 
Achados de Necropsia: fígado aumentado de tamanho, com padrão lobular 
evidenciado e áreas vermelham escuras intercaladas com áreas vermelho 
claras. 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não tem um tratamento eficaz, para profilaxia 
e controle é necessário arrancá-la. Evitar fogo, pois é mais tóxica na rebrota. 
 
 
 
 
Cestrum laevigatum 
Nome cientifico: Cestrum laevigatum 
 Nome popular: Coerana, dama da noite, corana 
Distribuição e habitat: regiões Sudeste, CentroOeste e Nordeste. 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos. 
 Condições de ocorrência da intoxicação: Escassez de forragens ou 
superlotação da pastagem. 
 Princípio tóxico: Gitogenina, digitogenina e cestrumida. 
 Dose tóxica – 10 a 50 g/kg PV 
Sinais clínicos – Apatia, anorexia, parada ou atonia do rúmen, dorso arqueado, 
constipação e fezes ressecadas com muco e às vezes estrias de sangue, 
tremores musculares, cambaleios, excitação e agressividade, decúbito e morte. 
Achados de necropsia: Macroscópico – fígado noz-moscada. Histopatológico - 
distrofia do fígado, necrose centrolobular. 
Tratamento e controle/ Profilaxia:Não há tratamento específico eficaz,porem,há um uso tópico substâncias energéticas como glicose e/ou antitóxicos 
associados a soluções de cálcio e vitaminas do complexo B. Retirar os animais 
das áreas com as plantas e arrancar ou fazer controle com herbicida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trema micrantha 
Nome cientifico: Trema micrantha (L.) Blume; 
Nome popular: Gurindiba, Gradiúva, Pau-pólvora; 
. Distribuição e habitat: Estão presentes em todo território Brasileiro 
 Espécies de animais sensíveis : Bovinos, caprinos, ovinos e equinos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Ocorre pela ingestão das folhas da 
planta. 
 Princípio tóxico: Desconhecido. 
 Dose tóxica – 54 g/kg. 
Sinais clínicos e achados de necropsia: fezes pastosas a líquidas, apatia e 
fraqueza, tremores musculares leves; icterícia e sinais neurológicos em alguns; 
Achados de Necropsia: fígado amarelado e com padrão lobular evidenciado, 
edema na parede da vesícula biliar, ressecamento conteúdo intestinal; 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não há tratamento específico eficaz; para 
controle não fornecer as folhas em período de estiagem e evitar animais 
próximos as arvores. 
 
 
 
 
 
 
 
CROTALARIA SP. 
Nome científico: Crotalaria 
Nome popular: “xique-xique” “Guizo-de-cascavel” ou “chocalho-de-cascavel” 
Distribuição, Habitat e estados Brasileiros: 
África do sul: Crotalaria burkeana, Crotalaria globifera, Crotalaria dura 
Estados Unidos: Crotalaria spectabilis 
Austrália: Crotalaria retusa 
Brasil: ocorre em todo território brasileiro 40 espécies – Crotalaria Mucronata, 
Crotalaria juncea, Crotalaria retusa, Crotalaria spectabilis 
Espécie de animais sensíveis: Equinos, Bovinos, Suínos, Ovinos, caprinos e 
Aves 
Condições de ocorrência: Palatável para equinos e ocasional para o restante 
Princípio toxico: Alcaloide pirrolizidínico monocrotalina 
Dose tóxica: equinos 100g, asininos Acima de 5g/kg, ovinos acima de 5g/kg 
Sinais Clínicos/necropsia: Fotossensibilização, Depressão letargia, mucosa 
pálida ou ictérica, ascite, decúbito lateral e esternal, convulsão, movimento de 
pedalagem, necrose hepática etc. 
Achados de necropsia – Macroscópico – Fígado vermelho escuro a cianótico, 
sangramento do órgão, edema de vesícula biliar, áreas esbranquiçadas e 
levemente elevadas na superfície e difusas pelo parênquima, pulmão armado, 
vermelho arroxeado e com consolidação difusa do parênquima. Histopatológico 
– necrose de coagulação associada à hemorragia centrolobular. 
Tratamento: Não há tratamento e como profilaxia evitar pastos com essas 
plantas ou eliminar elas. 
 
 
LANTANA SPP. 
Nome científico: Lantana 
Nome popular: “Chumbinho” “Camará” “Cambará” “Bem-me-quer” e “Mal-me-
quer” 
Distribuição, Habitat e estados Brasileiros: Plantas cosmopolitas, maior parte 
originárias das partes tropicais e subtropicais do continente americano, na 
Austrália, no Brasil desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul 
Espécie de animais sensíveis: Bovinos, Ovinos, caprinos 
Condições de ocorrência da intoxicação: Ingestão acidental nos alimentos 
Princípio toxico: Triterpenos lantadene A e lantadene B 
Dose tóxica: 2 g/kg 
Sinais Clínicos/necropsia: São muito uniformes, iniciam com anorexia, 
diminuição ou parada do rumem, fotossensibilização sob forma de eritema, 
edema e necrose, inquietação, icterícia, urina escura, fezes ressecadas 
Achados de necropsia: Macroscópico Icterícia, urina marrom ou laranjada, 
fígado alaranjado, edema na parede da vesícula biliar. Histopatológico – 
tumefação e vacuolização de hepatócitos, acúmulo de bile nos canalículos 
biliares. 
Tratamento e controle/Profilaxia: Não tem tratamento específico; fazer um 
controle químico com herbicidas em áreas com muitos afetadas, Evitar o 
acesso dos animais as áreas infestadas, erradicar a planta e utilizar 
suplementação alimentar nos períodos de escassez de alimento. 
 
 
 
 
 
Nome científico: Brachiaria decumbens; 
Nome popular: capim Brachiaria 
Distribuição, Habitat e estados Brasileiros: Origem na África Equatorial e 
distribuem-se nas áreas tropicais 
Espécie de animais sensíveis: Bovinos e ovinos e caprinos 
Condições de ocorrência da intoxicação: Pode ocorrer em qualquer época do 
ano. Apresenta maior número de casos em animais em processo de desmana 
ou recém-desmamados até dois anos de idade. 
Em pastagens que não foram mexidas por alguns meses e no início das águas 
com a brotação da pastagem 
Princípio toxico: Saponinas 
Dose tóxica: Não se sabe a quantidade, depende da quantidade de saponinas 
na forragem 
Sinais Clínicos/necropsia: Fotossensibilização, secreção ocular bilateral, 
anorexia, letargia, icterícia e procura por locais sombreados. 
Necropsia: lesões cutâneas, icterícia, fígado amarelado ou alaranjado 
Tratamento e controle/profilaxia: Não há tratamento e como profilaxia evitar 
esse tipo de pasto e deixar o animal na sombra 
 
 
Nome científico: Stryphnodendron fissuratum 
Nome popular: Rosquinha, coração de negro, morcegueiro ou chifre de 
carneiro 
Distribuição, Habitat e estados Brasileiros: Aruanã, GO, Guaratinga e 
Rondonópolis, MT e Rio verde. Ocorre em Região centro-oeste em áreas de 
transição entre o cerrado e a floresta amazônica. 
Espécie de animais sensíveis: Bovinos 
Condições de ocorrência: Comem avidamente as favas maduras que caem ao 
solo, seus frutos amadurecem entre julho e setembro, coincidindo com a 
estiagem 
Princípio toxico: Desconhecido 
Dose tóxica: Não foi estabelecida dose letal mínima, em experimento foi de 10, 
20 e 30g/kg 
Sinais Clínicos/necropsia: Apatia, pelos eriçados, anorexia, ausência de 
ruminação, atonia ou hipotonia ruminal, fezes pastosas ou em formato 
desilaba, fétidas e algumas vezes enegrecida. 
Necropsia apresentou edema nos tecidos subcutâneo, nos rins e no intestino, 
hemorragia em vários tecidos e órgãos e úlcera na mucosa do abomaso 
Tratamento, Controle/Profilaxia: profilaxia evitar pastos com essas arvores 
principalmente na época de maturação das favas, o tratamento é somente 
hidratar em sombra e glicose endovenosa 
 
 
Nome científico: Ipomea carnea 
Nome popular: “Canudo” ou “Algodão-bravo”, “Capa-bode” “Manjorana” 
Distribuição, Habitat e estados Brasileiros: Grandes quantidades na Amazônia, 
especialmente no Pará, no Nordeste e no Pantanal de Mato Grosso 
Espécie de animais sensíveis: Bovinos, Ovinos, caprinos 
Condições de ocorrência: Fome é uma das condições que ocorre a ingesta, 
principalmente em época de seca, quando não há pasto. A outra condição é 
quando eles pegam “vicio” pelo consumo da planta 
Princípio toxico: Swainsonina, calisteginas B² e C¹ das folhas 
Dose tóxica: 175mg/kg 
Sinais Clínicos/necropsia: Os caprinos que apresentam sintomatologia mais 
aparente do sistema nervoso motora, os bovinos e ovinos apresentam 
emagrecimento progressivo, pelos ásperos 
Achados de necropsia – Macroscópico – sem alterações significativas. 
Histopatológico – vacuolização e tumefação de neurônios do sistema nervoso 
central e periférico e vacuolização do citoplasma de hepatócitos, células 
acinares do pâncreas, células foliculares da tireoide e células dos túbulos 
renais. 
Tratamento e controle/profilaxia: Não há tratamento e como profilaxia evitar 
pastos com essas plantas. 
 
 
 
 
 
Nome científico: Ricinus communis 
Nome popular: “Mamona” ou “carrapateira” 
Distribuição, Habitat e estados Brasileiros: Em todo o Brasil de forma 
espontânea, em solos fértil ou cultivado. 
Espécie de animais sensíveis: Equinos, Bovinos, Suínos, Ovinos, caprinos, 
coelhos e aves 
Condições de ocorrência: Pela ingestão de alimentos que foram adicionados 
acidentalmente ou não da semente, pela extração do óleo e resíduos não 
detoxicado. 
Princípio toxico: Ricina nas sementes e folhas, pericarpo e alcaloides. 
Dose tóxica: Bovinos: 2g/kg, Bezerros 0,5 g/kg, Suínos 1,4 g/kg, leitões 2,4 
g/kg, ovinos 1,25 g/kg, caprinos 5,5 g/kg, equinos 0,1 g/kg, coelhos 1 g/kg, 
galinhas 14,4 g/kg, gansos 0,4 g/kg 
SinaisClínicos/necropsia: apatia, letargia, pelos asperos, incoordenação, 
tremores na cabeça, paresia de posteriores 
Achados de necropsia – As lesões macroscópicas e histopatológicas podem 
ser inespecíficas. 
Tratamento e controle/ Profilaxia: não tem tratamento,sintomático e de suporte, 
Realizar a poda destas plantas e evitar que os animais tenham contato. 
 
 
 
 
PLANTAS QUE CAUSAM LESÃO MUSCULAR 
 
Nome cientifico: Senna occidentalis e Senna obtusifolia 
 
Nome popular: manjerioba, fedegoso. 
 
Distribuição e habitat: frequente na maioria das sub-regiões. É uma invasora 
cosmopolita tropical, qualquer solo, áreas não inundáveis, estradas, currais, 
roças e pastagens cultivadas, lagoas secas. Espécie de animais sensíveis: 
equinos e bovinos. 
 
Condições de ocorrência da intoxicação: ocorrem surtos de intoxicação por 
ingestão da planta após os períodos de geadas. Mas a intoxicação pode 
ocorrer quando são fornecidas raçoes de grãos de cereais moídos e 
contaminados com sementes da planta e o seu principio toxico possui efeito 
cumulativo porem é destruído pelo calor. 
 
Princípio tóxico: N-metilmorfolina (alcalóide) e oximetilantraquinonas (albumina) 
Dose tóxica: 10g/kg do peso vivo. 
 
Sinais clínicos e achados de necropsia: fezes ressecadas, fraqueza muscular, 
tremores, instabilidade do posterior, andar cambaleante, decúbito esternal e 
lateral e mioglubinúria. 
 
Tratamento e controle/profilaxia: a cheia já é uma forma de controle normal, 
mas pode ser eliminada com roçadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plantas de ação radiomimética 
 
Nome cientifico: Pteridium aquilinum 
 
Nome popular: Samambaia do campo. 
 
Distribuição e habitat: Regiões montanhosas, desde o sul da Bahia até o Rio 
Grande do Sul, sendo que em alguns estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso e 
Pernambuco); solos ácidos e bem drenados, como encostas de morro, mas 
também se adapta a outros ambientes. 
 
Espécies de animais sensíveis: Bovinos. 
 
Condições de ocorrência da intoxicação: Por ser uma planta palatável, os 
episódios de consumo por parte dos animais são bem mais frequentes. Há 
indícios de que os animais possam desenvolver vício, caracterizando, com 
isso, ingestões repetidas e compulsivas. Assim se intoxicam pelo fornecimento 
de feno contaminado pela P. aquilinum. 
 
Princípio tóxico: ptaquilosídeo. 
 
Dose tóxica: 10g/Kg da planta durante algumas semanas a poucos meses. 
 
Sinais clínicos e achados de necropsia: hipertermia, hemorragias na pele e 
mucosas, dispneia e edema de laringe, neoplasia TGI e Bexiga. Na necropsia a 
hemorragias em todos os órgãos e tecidos, úlceras nas mucosas e coágulos na 
luz do intestino; 
 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não há tratamento eficaz para animais 
acometidos. 
 
 
 
 
 
 
PLANTAS QUE CAUSAM MINERALIZAÇÃO SISTÊMICA 
 
Nome cientifico: Solanum molacoxylon 
 
Nome popular: maria mole, espichadeira. 
 
Distribuição e habitat: centro-oeste e Sul do Brasil, até Argentina. É frequente 
nas sub-regiões de Poconé, Miranda e Nabileque; é restrita a solos argilosos, 
férteis ricos em cálcio e muito alagáveis. Tem aumento em áreas pisoteadas, 
como perto de cochos, porteiras. 
 
Espécie de animais sensíveis: bovinos e bubalinos. 
 
Condições de ocorrência da intoxicação: comem as folhas secas que caem no 
chão e ficam associadas á pastagem tendo uma toxidez por ate dois anos. E 
ocorrem de julho a setembro época do desfolhamento da planta. 
 
Princípio tóxico: glicosídeo esteroidal. 
Dose tóxico: 1,0g/kg de peso vivo ao dia para desenvolver um quadro de 
intoxicação. 
 
Sinais clínicos e achados de necropsia: andar rígido, dificuldade de locomoção, 
apoio na ponta das pinças e emagrecimento. Na necropsia pode ser 
visualizado mineralização da parede da aorta e outras artérias, pulmão, rins e 
tendões. 
 
Tratamento e controle/profilaxia: tratamento desconhecido. Não é eliminada 
com roçadeira nem fogo, pela grande capacidade de rebrota, sendo mais eficaz 
arrancá-la com enxadão, retirar o gado e sempre remover os animais afetados 
para locais sem a planta. 
 
 
 
 
Plantas que causam anemia hemolítica 
 
Nome cientifico: Brachiaria radicans 
 
Nome popular: Tannergrass, brachiaria do brejo. 
 
Distribuição e habitat: Região litorânea e caracteriza-se por ser uma planta 
invasora que se desenvolve rapidamente em solos úmidos; santa Catarina; 
África tropical em solos encharcados. 
Espécies de animais sensíveis: bovinos, ovinos, bubalinos e equinos. 
Condições de ocorrência da intoxicação: Por ter ótima palatabilidade é muito 
apreciada por bovinos; animais de outras regiões que chegam com fome e são 
introduzidos em locais onde B. radicans é planta predominante, é utilizada 
como pastagem exclusiva e bezerros podem se intoxicar pelo leite. 
 
Princípio tóxico: Não está definido. 
 
Dose tóxica: não especificado. 
 
Sinais clínicos e achados de necropsia: urina de coloração escura e em jatos, 
fezes sem pastosas ou diarreia, perda de peso, mucosas pálidas, respiração 
acelerada. Esses sinais podem se agravar e terminar com a morte ou, 
desaparecer rapidamente quando a planta é retirada da alimentação. Na 
necropsia as mucosas e serosa intestinal de coloração amarronzada, rins 
tumefeitos, incoagulabilidade sanguínea e urina escura. 
 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Animais devem ser retirados imediatamente 
do local evitando o mínimo de movimentação e manter os mesmos em locais 
frescos. Transfusão sanguínea pode ser uma boa alternativa para acelerar a 
melhora do quadro clínico. A recuperação dos animais pode ocorrer em 3-4 
dias após a suspensão da ingestão da planta 
 
 
 
 
 
 
Plantas cianogênicas 
 
Nome cientifico: Manihot spp. 
 
Nome popular: Mandioca-brava. 
 
Distribuição e habitat: regiões tropicais em desenvolvimento; roças de 
agricultura nativa por apresentar bom desenvolvimento em solos pobres, 
resistência a pragas e doenças e adaptação em diferentes regiões 
edafoclimáticas. 
 
Espécies de animais sensíveis: caprinos, bovinos. 
 
Condições de ocorrência da intoxicação: intoxicações podem ocorrer em 
qualquer época em que se encontra a planta, independente da sua fase de 
crescimento, as primeiras chuvas são seguidas de uma estiagem de vários dias 
e os animais ingerem as plantas murcha e seca. 
 
Princípio tóxico: glicosídeos cianogênicos. 
 
Dose tóxica: doses ≥ 2 a 4 mg de HCN /Kg PV / hora. 
 
Sinais clínicos e achados de necropsia: taquicardia, mucosas cianóticas, 
micção frequente, tremor muscular, andar cambaleante, movimento de 
pedalarem. Na necropsia não se nota nada. 
 
Tratamento e controle/ Profilaxia: tratamento 200 ml (5 g nitrito de sódio + 15 g 
tiossulfato de sódio) IV lento, repetir apenas uma vez, 30 g de tiossulfato de 
sódio a cada hora VO. 
 
 
 
Plantas nefrotóxicas 
 
Nome cientifico: Amaranthus spinosus 
 
Nome popular: Caruru de espinho, Caruru de porco, bredo branco, bredo de 
espinho. 
 
Distribuição e habitat: É uma planta nativa da América Tropical, em todo o 
Brasil e tem habitat terrenos baldios, beira de estradas e em lavouras férteis e 
perenes, sendo uma planta invasora. 
 
 Espécies de animais sensíveis: Bovinos, suínos e ovinos. 
 
Condições de ocorrência da intoxicação: ocorrem somente quando há 
escassez de forragem em presença de grande quantidade da planta; bovinos 
ingeriram a planta misturada à braquiária em quantidade suficiente para se 
intoxicar. 
 
Princípio tóxico: desconhecido. 
 
Dose tóxica: ingerir grandes quantidades da planta, durante 3 a 30 dias, ou de 
forma intermitente. 
 
Sinais clínicos e achados de necropsia: depressão, anorexia, diminuição ou 
ausência de movimentos ruminais, dispnéia, hálito urêmico, corrimento 
sanguinolento pelas narinas, fezes pastosas contendo muco e sangue, diarréia 
que em alguns casos pode ser hemorrágica. 
 
 Na necropsia se observa edema perirrenal, hematomas subcapsulares, palidez 
e hemorragia petequial multifocal na superfície cortical estendendo-se até a 
medula óssea e hemorragiaintensa na pelve. 
 
Tratamento e controle/ Profilaxia: Não há tratamento para a forma nefrotóxica 
da intoxicação. A única forma de evitar a intoxicação é retirar os bovinos das 
áreas invadidas, principalmente quando a planta está em frutificação.

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