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Trypanossoma cruzy doença de chagas

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Trypanosoma cruzi
Prof.
 
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Pós Graduação em Análises Clínicas 
Equipe:
 
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Trypanosoma cruzi
Agente etiológico : Trypanossoma cruzi 
CLASSIFICAÇÃO
Filo – Sarcomastigophora
Ordem – Kinetoplastida
Família – Trypanosomatidae
Gênero – Trypanosoma
Espécie – Trypanosoma cruzi
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História da Doença de Chagas
Carlos Justiniano Ribeiro Chagas
Matéria de "O Estado de São Paulo" - 07 de maio de 1979
Carlos Chagas - descobriu o protozoário e a doença.
Carlos Chagas estudou a morfologia e a biologia do parasito no HV e HI. 
 Fato inédito na medicina: Chagas descreveu sozinho o ciclo completo da doença.
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Vetor
137 espécies conhecidas (da subfamília Triatominae);
 48 identificadas no Brasil (30 capturadas em ambiente
domiciliar);
No Brasil, as espécies mais importantes são:
1.Triatoma infestans
2.Triatoma brasiliensis
3.Panstrongilus megistus
4.Triatoma pseudomaculata
5.Triatoma sordida.
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Vetor
Hábitos noturnos;
 Durante o dia, são encontrados nas fendas das paredes de casas não rebocadas, telhados de palha;
 Vivem no domicílio e região peridomiciliar;
Longevidade do adulto: 9 a 20 meses.
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 Morfologia
 Amastigota – Hopedeiro Vertebrado (intracelular)
 Tripomastigota – Hospedeiro Vertebrado (extracelular), nas fezes do hospedeiro Invertebrado.
  Epimastigota – Hospedeiro Invertebrado (estômago e intestino do barbeiro). 
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Amastigota: fase intracelular sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor que ele. Esta presente na fase crônica da doença.
Tripomastigota: fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana ondulante em toda extensão lateral do parasita. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior do parasita. Esse estagio evolutivo esta presente na fase aguda da doença, constituindo a forma infectante para os vertebrados.
Epimastigota: é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. Tem forma fusiforme e apresenta cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e membrana ondulante.
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Características morfológicas
principais do Trypanosoma cruzi.
tripomastigota
epimastigota
Única mitocôndria
Cinetoplasto
amastigota
Membrana ondulante
Flagelo
Compartimento que contém DNA e está localizado dentro da mitocôndria. 
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 Morfologia
 EPIMASTIGOTA AMASTIGOTA
 TRIPOMASTIGOTA
 
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Hábitat
 No hospedeiro vertebrado
Tripomastigota  Sangue periférico
Amastigota  Tecido
 No hospedeiro invertebrado
Epimastigota  Intestino médio
Tripomastigota  Luz do reto
 metacíclico
Tipo de ciclo: heteroxênico
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Reprodução
A reprodução ocorre por divisão binaria simples.
 
 Esquema de reprodução A - Epimastigota e B - Amastigota.
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Nutrição
A nutrição do T. Cruzi se faz a partir de microelementos retirados das células hospedeiras, que ele utiliza para várias funções vitais dentre elas a de reprodução.
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Ciclo biológico
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Período de incubação
Depende do inóculo, da via de penetração, da cepa do parasita e das condições do paciente; 
 Transmissão vetorial: 5-15 dias; 
Transmissão oral: 3 a 22 dias; 
Transfusão sanguínea: 30-40 dias podendo estender-se por mais de 60 dias.
 Transmissão vertical: pode ocorrer em qualquer período da gestação ou durante o parto. 
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Transmissão
Aproximadamente 80% da transmissão é vetorial;
 Durante a picada o inseto alimenta-se do sangue do hospedeiro e defeca próximo ao local da picada; 
 nas fezes do vetor estão presentes as formas infectantes (tripomastigotas metacíclicos).
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Transmissão
Transfusão sanguínea (~16%)
(importante em áreas não endêmicas)
 Congênita (<1%)
Acidentes de laboratório (fezes de triatomíneos, culturas de T. cruzi, manejo de animais em experimentação)
Oral (triatomíneos infectados macerados junto com alimentos, p. ex. açaí, caldo de cana)
Transplante de órgãos
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Patogenia
 
Fase Aguda duração 3-4 meses
Sintomática ou Assintomática
 Manifestações locais:
 Sinal de Romaña (edema na região da pálpebra)
O Chagoma de inoculação (resposta inflamatória no local da entrada do parasito)
Manifestações gerais: Parasitemia patente
Outros sintomas
Febre, mal estar, cefaléia e anorexia;
 Linfoadenomegalia e hepatoesplenomegalia sutis;
 Miocardite aguda com alterações eletrocardiográficas (raramente);
 Meningoencefalite (raramente).
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Patogenia
Fase Crônica
duração 5 a 30 anos
1. Formas indeterminadas;
2. Cardiopatia chagásica crônica;
3. Formas digestivas (megas).
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Diagnóstico 	
Diretos – FASE AGUDA
• Exame a fresco em lâmina (motilidade)
• Gota espessa ou esfregaço corado com Giemsa ou Leishman (morfologia)
Centrifugação em tubos capilares (micro-hematócrito) - baixa parasitemia
 Indiretos – FASE CRÔNICA
• Xenodiagnóstico (alimentação de ninfas de triatomíneos não infectadas com o sangue de pacientes).
• Hemocultura (cultura do sangue em meio LIT ) Leitura: 30, 60, 90 e 120 dias
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Diagnóstico
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Tratamento
 TRATAMENTO ESPECÍFICO
BENZONIDAZOL (Rochagan) 
Efeito apenas contra as formas sanguíneas.
 Adultos: 5 mg/kg/dia, durante 60 dias.
 Crianças: 7-10 mg/kg/dia, durante 60 dias
 8/8 h ou 12/12h
NIFURTIMOX (Lampit, formas sanguíneas e tecidual)
 Efeitos colaterais: cefaléias, tonturas, anorexia, perda de peso, dermatites. 
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Tratamento
TRATAMENTO SINTOMÁTICO
FORMAS CARDÍACAS: Cardiotônicos, diuréticos,
antiarrítmicos, vasodilatadores, etc.
 Em alguns casos indica-se a implantação de marcapasso.
FORMAS DIGESTIVAS: uso de dietas, laxativos ou lavagens. Em estágios mais avançados, impõe-se a dilatação ou correção cirúrgica do órgão afetado. 
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Profilaxia 
 Transmissão vetorial: controle químico de vetores com inseticidas quando a investigação entomológica indicar a presença de triatomíneos domiciliados; melhoria habitacional em áreas de alto risco suscetíveis a domiciliação.
 Transmissão transfusional: manutenção do controle de qualidade rigoroso de hemoderivados.
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Profilaxia
Transmissão vertical: identificação de gestantes chagásicas na assistência pré-natal ou de recém-nascidos por triagem neonatal para tratamento precoce.
 Transmissão oral: cuidados de higiene na produção e manipulação artesanal de alimentos de origem vegetal.
 Transmissão acidental: utilização de equipamento de biossegurança.
 Vacina: em fase de estudos
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Bibliografia
Parasitologia Humana, 
Neves, David Pereira 
Editora Atheneu, 2005
11º Edição
Parasitologia basica
Neves, Jaime
Editora coopmed 
Ano 2003
 
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 OBRIGADA!!!!!!!
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