REVISÃO DIÁRIA Nº 10 - DIREITOS BÁSICOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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MAURÍCIO MOITINHO – Simplificando o Estudo Para Concursos Públicos e Exame da OAB. 
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DETALHE IMPORTANTE PARA VOCÊ MATAR A QUESTÃO 
CUIDADO PEGADINHA (ELES QUEREM TE CONFUNDIR) 
DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA/JURISPRUDENCIAL 
SÚMULA 
INFORMATIVO DO STJ OU DO STF 
 
 
SEGUE A APOSTILA DA REVISÃO DIÁRIA nº 10 DAS 25 JÁ POSTADAS. 
TEMA QUE CAIU 09 VEZES DE 2012 A 2015 EM CONCURSOS JURÍDICOS: 
DIREITOS BÁSICOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS bastante cobrado 
em concursos públicos, e outros aspectos reflexos. COMO CAIU, ONDE 
CAIU, exemplificando com a inconstitucionalidade da PEC 148/2015 à 
Constituição do Estado da Bahia (a PEC do pacote de maldades do Governador 
Ruy Costa), que tentou proibir que os servidores públicos do Estado da Bahia 
tivessem direito ao abono de férias. 
ASPECTO 01 – DIREITOS BÁSICOS DOS TRABALHADORES 
I - Os direitos básicos dos servidores públicos ocupantes de cargos estão 
previstos no Art. 39, §3º da Constituição Federal. 
Eles constituem O ROL MÍNIMO DE DIREITOS, que PODERÃO SER 
AMPLIADOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, NA CONSTITUIÇÃO DOS 
ESTADOS, OU EM LEIS DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E 
MUNICÍPIOS, a depender de qual ente federativo pertença o servidor público. 
Quais são estes direitos? 
A) salário-mínimo; 
B) garantia do salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem 
remuneração variável; 
C) 13º salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
D) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
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E) salário-família pago em favor do trabalhador de baixa renda, nos termos da 
lei; 
F) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias, facultada a 
compensação de jornada, mediante acordo coletivo ou convenção coletiva; 
G) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
H) gozo de férias anuais remuneradas, com pelo menos, um terço a mais do que 
o salário normal; 
I) remuneração do serviço extraordinário, com pelo menos, um terço a mais do 
que o normal; 
J) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 
cento e vinte dias; 
K) licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
L) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, 
nos termos da lei; 
M) - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança; 
N) proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
Os servidores públicos têm uma quantidade menor de direitos mínimos 
protegidos do que os trabalhadores da iniciativa privada, e AS PROVAS 
ADORAM pegar direitos mínimos que são dos TRABALHADORES 
URBANOS E RURAIS (iniciativa privada), e misturar entre os direitos 
básicos dos servidores públicos. 
ONDE JÁ CAIU??? Juiz Federal do TRF1/2015; Delegado de Polícia do 
Ceará/2015 (VUNESP); Juiz do Trabalho/TRT6 2015 (FCC); Juiz do 
Trabalho/TRT24-2014 (CESPE); Defensor Público da DPE/CE2014 (CESPE); 
Auditor Fiscal/PE-2014 (FCC); Auditor do Tribunal de Contas do TCE/RS 2014 
(FCC); Juiz Federal do TRF2/2014 (BANCA PRÓPRIA); Juiz do Trabalho do TRT 
3ª REGIÃO/2014 (BANCA PRÓPRIA). 
COMO A BANCA EXAMINADORA VAI QUERER TENTAR TE ATRAPALHAR? 
Inserindo algum outro direito previsto no Art. 7º da CF/88, para induzi-lo a 
erro. 
ASPECTO 02: INCONSTITUCIONALIDADE DO FIM ABONO DAS FÉRIAS DOS 
SERVIDORES ESTADUAIS NO ESTADO DA BAHIA. 
Conforme mencionado acima, a Constituição Federal estabelece aos servidores 
públicos estaduais: “gozo de férias anuais remuneradas, COM PELO MENOS, 
um terço a mais do que o salário normal”. 
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Ou seja, as férias anuais dos servidores públicos deverão ser remuneradas com 
NO MÍNIMO 1/3 A MAIS DO QUE O SALÁRIO NORMAL, conforme estabelece 
a Constituição Federal. 
COMO FUNDAMENTAR ESTA INCONSTITUCIONALIDADE EM SUA PORVA 
SUBJETIVA OU ORAL? A PEC 148/2015 alterou a Constituição do Estado da 
Bahia, colocando o TETO MÁXIMO DAS FÉRIAS DOS SERVIDORES 
PÚBLICOS em 1/3. 
Ao assim proceder, a PEC 148/2015 violou a Constituição Federal, por contrariar 
princípios de reprodução obrigatória, conforme estabelece o Art. 25 da CF/88, e 
o Art. 11 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias. 
Toda vez que a legislação estadual fere os princípios de reprodução obrigatória, 
há inconstitucionalidade, assim entendeu o STF: 
“Os Estados-membros organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que 
adotarem (CF, art. 25), submetendo-se, no entanto, quanto ao exercício dessa 
prerrogativa institucional (essencialmente limitada em sua extensão), aos 
condicionamentos normativos impostos pela CF” (ADI 507, rel. min. Celso de 
Mello, julgamento em 14-2-1996; ENTENDIMENTO QUE PERMANECE 
INALTERADO ATÉ OS TEMPOS ATUAIS). 
Você também deverá falar no princípio da vedação ao retrocesso dos direitos 
fundamentais, e que o direito social previsto no Art. 7º da CF/88 é também direito 
fundamental (tanto em razão de sua disposição topográfica na Constituição 
Federal, pois está inserido no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais 
quanto, em razão do Art. 5º, §2º da CF/88, quanto em razão dos princípios de 
hermenêutica constitucional de Canotilho”. 
REVISÃO 03: como esta inconstitucionalidade pode ser combatida pela via 
repressiva?? 
Esta inconstitucionalidade pode ser combatida pelo controle concentrado ou pelo 
controle difuso de constitucionalidade. 
O controle concentrado é o ajuizamento da ADI, Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal. 
Quem pode ajuizar a ADI conforme Art. 103 da CF/88? 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
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III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal; 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004); 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
O controle difuso pode ser realizado pelo ajuizamento de: 
I - mandado de segurança coletivo por “organização sindical, entidade de classe 
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um 
ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados”,no prazo de 
até 120 dias contados da promulgação da EC 148/2015; 
II mandado de segurança individual por cada servidor público interessado, no 
mesmo prazo, ou ação ordinária. 
COMO ISSO PODE VIR A SER COBRADO EM PROVAS?? As provas gostam 
de perguntar quem são os legitimados para o ajuizamento da Ação Declaratória 
de Inconstitucionalidade, se pode ser ajuizada ADPF (não, conforme explicado 
na Revisão Diária 01 postada nesta página, ONDE EXAUSTIVAMENTE 
TRATAMOS DE TODAS AS HIPÓTESES DE CABIMENTO E 
ADMISSIBILIDADE DA ADPF) 
ONDE ISSO JÁ CAIU??? Juiz do Trabalho do TRT8ª Região2015 (banca 
própria); delegado de Polícia de Goiás/2013; Juiz Federal do TRF4/2012 (banca 
própria); Juiz do TJ/DFT2012 (banca própria); Juiz do TJ/PI2012 (CESPE); Juiz 
do Trabalho do TRT da 3ª Região/2012 (banca própria) 
MAURÍCIO MARTINS MOITINHO, Defensor Público Estadual desde 2008, 
aprovado no concurso para a Defensoria Pública com apenas três semanas de 
formado, e antes da aprovação no Exame de Ordem, atualmente titular da 15ª 
MAURÍCIO MOITINHO – Simplificando o Estudo Para Concursos Públicos e Exame da OAB. 
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SÚMULA 
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Defensoria Pública de Feira de Santana1 - BA, com atuação na 6ª Vara Cível e 
Defesa da Mulher Vítima de Violência.i 
i QUEM SOU EU: fui Defensor Público criminal de 2008 a 2014 nas Comarcas de Alagoinhas, Salvador, 
Lauro de Freitas, e Santo Antônio de Jesus, com atuação no Tribunal do Júri Alagoinhas, Lauro de Freitas 
e Santo Antônio de Jesus. 
 
Fui Defensor Público da Vara da Fazenda Pública em 2014 e 2015, nas Comarcas de Santo Antônio de 
Jesus e Feira de Santana, com atuação mais concentrada na defesa da saúde e tutela coletiva. 
 
Fui Membro da Força Nacional da Defensoria Pública em Ribeirão das Neves – MG, que recebeu indicação 
à Menção Honrosa do Prêmio Innovare em 2009. 
 
Concorri nacionalmente ao Prêmio Innovare de 2010 por ter coordenado a CAPRED, Central de 
Atendimento a Presos em Delegacias, e em 2015 com a prática “A tutela coletiva como instrumento 
para a efetivação das políticas públicas de saúde na Comarca de Santo Antônio de Jesus.” 
 
Recebi o Prêmio Fama na categoria “Servidor Público Destaque 2014”, em votação pública promovida 
pelo Jornal Fama. 
 
 
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