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Teoria Exercícios Definição Vamos aprender, agora, um sistema de coordenadas muito útil em integrais triplas: as coordenadas esféricas. Antes de fazer substituições, é importante que você entenda bem como descrever um ponto nesse sistema. Em coordenadas cartesianas, localizamos um ponto fornecendo três valores: , e , não é? Nas cilíndricas, como você já deve ter visto, as coordenadas são , e , o que se assemelha um pouco com as polares. Agora, vamos definir outras coordenadas para descrever esse mesmo ponto: , e . Veja a figura abaixo: Como você vê na imagem, a coordenada representa a distância entre o ponto e a origem , portanto, . Cuidado para não confundir como “ ” das coordenadas cilíndricas, que é a distância horizontal entre o ponto e o eixo ! O ângulo é o mesmo que vimos para as coordenadas cilíndricas, é medido entre a projeção do ponto no plano e o eixo , sem muito mistério. Temos, então, . A grande novidade aqui é esse ângulo . Ele é medido entre (o segmento que liga o ponto e a origem) e a parte positiva do eixo , ou seja, a parte “de cima”. Portanto, . Agora vamos analisar algumas formas geométricas especiais. Que superfície é gerada com a equação nas coordenadas esféricas? Essa é uma equação independente de e de , portanto, temos para qualquer valor desses ângulos. Essa não é exatamente a definição de uma esfera de raio ? Assim, então, que descrevemos uma esfera nas 07. COORDENADAS ESFÉRICAS 4 5 6 . J 6 S J X S � � � S ß � . 6 J 45 4 � Þ J Þ �R X S 6 � Þ X Þ R S � � J X S � � � HOME LIVROS RESOLVIDOS PLANOS JUNTE-SE A NÓS FALE CONOSCO Voltar CÁLCULO 3 Guia Provas 1. O Que São Integrais Duplas 2. Integrais Duplas Sobre Regiões Gerais 3. Mudança de Variáveis 4. Coordenadas Polares 5. Integrais Triplas 6. Coordenadas Cilíndricas 7. Coordenadas Esféricas Teoria Exercícios 8. Integrais de Linha - Caso Escalar 9. Integrais de Linha - Caso Vetorial 10. Teorema de Green 11. Campos Conservativos 12. Parametrização de Superfícies 13. Áreas de Superfícies 14. Integrais de Superfície - Caso Escalar 15. Integrais de Superfície - Caso Vetorial 16. Teorema de Stokes 17. Teorema de Gauss coordenadas esféricas, muito mais simples de todas as formas que vimos até agora. Temos então: Vamos tomar, agora, a equação , independente de e de . Essa expressão gera um plano que forma o ângulo com o eixo , veja: E se tivéssemos ? Essa é uma equação independente de e de , ou seja, temos o conjunto dos pontos que formam o ângulo com o eixo , em torno desse eixo. Se esse ângulo for do 1º quadrante, teremos, então, uma folha de cone desse tipo: �/"!.� � \ S J X ]� Þ S Þ �� � Þ J Þ �R� � Þ X Þ R^ J � J + S X J + 4 X � X + J S X + 6 X + Mudança para coordenadas esféricas Agora que você já entendeu o conceito desse sistema coordenado, está na hora de aprender como traduzir equações em coordenadas cartesianas para as esféricas. Vamos deduzir essa relação pela figura abaixo: Pela imagem, podemos ver que e (como tínhamos nas coordenadas cilíndricas). Mas não queremos expressões em função de , sim de , né? Temos, então, que (cateto oposto ao ângulo ). Vamos, então, substituir esse valor nas expressões acima: Como é o cateto adjacente ao ângulo , temos: Essas são as equações que utilizaremos na mudança para coordenadas esféricas. Como em todas as substituições que fazemos, precisamos calcular seu Jacobiano: Memorize essa expressão! Beleza? Vamos agora testar essa transformação, afinal, temos que ver se ela funciona, não é? Tomaremos como exemplo , uma esfera de raio . 4 � .��+/�J 5 � .�/!*�J . S . � S�/!*�X X 4 � S�/!*�X��+/�J 5 � S�/!*�X�/!*�J 6 X 6 � S DPTX � � � � à /!*X ¼ 4 5 6 ¼ S J X Î Î Î Î Î /!*X DPT J /!*X TFO J DPTX ÃS/!*X TFO J S/!*X DPT J � S DPTX DPT J S DPTX/!*J ÃS/!*X Î Î Î Î Î S � ]� ] � /!*XS � � � � �4 � 5 � 6 � � Ir para Exercícios Pular para Próximo Capítulo Fazendo a substituição , e , teremos: Pronto, a equação da esfera se resume, agora, a nas coordenadas esféricas. Dica: As coordenadas esféricas simplificam superfícies que possuem simetria em relação a um ponto, como esferas e cones. Importante: Da mesma forma que, nas coordenadas cilíndricas, podíamos encontrar cilindros com bases elípticas, aqui podemos encontrar elipsoides, que são “esferas” com coeficientes de , e diferentes entre si. Você vai, então, fazer o mesmo que tem feito até agora: substituições com coeficientes diferentes, por exemplo: , e Não se esqueça de ajustar o Jacobiano, multiplicando-o por esses coeficientes: ! Bom, vamos ver isso tudo na prática agora! Seguindo o mesmo padrão dos exercícios de mudanças de variáveis: você deve reconhecer a região de integração, fazer a mudança para as coordenadas esféricas, escrever essa região nessas coordenadas (encontrando os intervalos de , e ) e então reescrever a integral (sem se esquecer do Jacobiano!). Depois, é só integrar! 4 � S�/!*�X��+/�J 5 � S�/!*�X�/!*�J 6 � S DPTX � � � � S�/!*�X��+/�J � S�/!*�X�/!*�J � S DPTX � � /! X� J � � /! X��/! J � X � �S � * � DPT � S � * � * � S � DPT � /! X� � X � �S � * � S � DPT � S � � . � � 4 � 5 � 6 � 4 � �S�/!*�X��+/�J 5 � S�/!*�X�/!*�J� Ê 6 � S DPTX ]� ] � � /!*X� Ê S � S J X Políticas de Privacidade Termos de Uso Time Planos Procon RJ
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