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Métodos de investigação

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METODOS DE INVESTIGAÇAO
Prof. Doutora Mª Dolores González-Fernández
Universidade Lusíada Porto
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MÉTODO DESCRITIVO
Objectivo: fornecer uma caracterização precisa das variáveis envolvidas num fenómeno ou acontecimento.
Utilizados no início do estudo de uma nova área.
Procedimentos (Da Costa,1990):
 enumeração
observação naturalista
estudo de casos
investigações de campo 
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Método descritivo: Enumeração
Contagem ou frequência de ocorrência de acontecimentos, objectos ou elementos de um dado fenómeno.
Ex: número de estudantes do sexo feminino na Universidade Lusíada.
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Método descritivo: Observação naturalista (I)
Observação e medida dos comportamentos dos sujeitos no seu meio natural.
Critérios: 
o observador deve registrar e medir apenas os fenómenos e comportamentos que ocorrem num meio ambiente natural sem efectuar qualquer deslocação do organismo para locais estranhos; 
o observador não deve influenciar, interferir ou manipular os acontecimentos.
Ex: Estudos de Darwin e Margaret Mead
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Método descritivo: observação naturalista. Funções (II)
Obter uma resposta para a pergunta, o que é que um animal ou ser humano faz numa dada situação?.
Esclarecer certas relações ou até eventualmente ajudar a descobrir hipóteses que posteriormente venham a ser verificadas a partir de uma investigação correlacional ou experimental.
Permitir investigar questões que não podem ser sujeitas a uma investigação experimental por razões éticas ou práticas.
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Método descritivo: Estudo de casos
Método muito semelhante à observação naturalista ainda que o local em que se faz a observação é menos natural.
Pretende descrever de modo preciso os comportamentos de um indivíduo (não manipula variáveis ou estabelece relações).
Ex: investigações de Freud ou Piaget.
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Método descritivo: estudos de campo
Situam-se a meio caminho entre a observação naturalista e a investigação laboratorial (o controle nem é nulo nem é total).
Efectuados num meio ambiente real.
Papel mais activo do investigador.
Procedimentos: entrevistas, sondagens e questionários, estudos longitudinais e transversais…
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Limites dos procedimentos descritivos
Impossibilidade de se estabelecer relações causais entre variáveis.
Fraca representatividade dos dados.
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MÉTODO CORRELACIONAL
Objectivo: medir o grau e a direcção de uma relação entre duas variáveis que é expressa por um coeficiente de correlação.
Frequentemente usado na determinação dos índices de fidelidade e validade dos testes ou em áreas nas que é impossível manipular variáveis.
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO
COEFICIENTE DE DETERMINAÇAO
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Método correlacional: estatísticos
No coeficiente de correlação importa atender quer à sua grandeza (intensidade) quer ao seu sentido (direcção). Pode oscilar entre -1.00 (correlação perfeita e negativa) e +1.00 (correlação perfeita e positiva). Um valor zero indica ausência de correlação.
Coeficiente de determinação: % de variância de uma variável que pode ser prevista a partir do conhecimento dos resultados na segunda variável (ex. um coef. de correlação de .60 significa que o 36% da variância da 1ª variável pode ser prevista a partir dos valores da segunda).
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Método correlacional: quando é utilizado?
Variáveis não manipulativas (sexo).
Variáveis nas que a sua manipulação posse despertar suspeitas nos sujeitos (agressão).
Estudos exploratorios.
Problemas éticos nos estudos experimentais.
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MÉTODO DIFERENCIAL
O investigador observa dois ou mais grupos que se encontram diferenciados na base de uma variável pré-existente.
A VI não é manipulada mas apenas medida.
Não é possível usar os controles típicos da investigação experimental.
Permite comparar grupos de sujeitos que diferem numa variável importante.
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MÉTODO EXPERIMENTAL
O registo dos factos deve ser totalmente preciso, imparcial e isento de quaisquer erros de medida ou avaliação.
Implica a manipulação de um ou mais factores numa situação rigorosamente controlada a fim de se determinar uma relação causal entre a VI e a VD.
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MÉTODO EXPERIMENTAL : VARIAVEIS
Variável independente
Variável dependente
Variáveis parasitas
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MÉTODO EXPERIMENTAL: GRUPOS
EXPERIMENTAL
CONTROLE
PLACEBO
A distribuição dos sujeitos é feita ao acaso (diferença com o método diferencial donde a distribuição é feita de acordo com uma variável pre-existente).
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Método experimental: variância
A variação total das pontuações pode ser devida a fluctuações constantes sistemáticas ou experimentais (variância sistemática) e a outras irregularidades ou aleatórias (variância de erro). Nos planos factoriais para a S² sistemática há duas fontes: primaria (variações centradas na VI) e secundaria (variacões associadas aos efeitos interactivos).
A S² de erro diz respeito às variações da VD devidas ao acaso. 
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MÉTODO EXPERIMENTAL CARACTERISTICAS
Estabelecimento de uma hipótese que claramente previsse efeitos causais de uma variável noutra.
Presença de pelo menos duas condições da VI.
Distribuição casual dos sujeitos pelas condições ou grupos.
Uso de procedimentos sistemáticos para avaliar empiricamente a relação causal apresentada hipótese.
Controles adequados para reduzir e eliminar os efeitos das variáveis concorrentes.
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MÉTODO EXPERIMENTAL: CONTROLO
Objectivo: permitir ao experimentador assegurar-se de que as mudanças observadas na VD são exclusivamente devidas à manipulação das VI.
A identificação das variáveis parasitas constitui umas das principais tarefas do experimentador.
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MÉTODO EXPERIMENTAL: CONTROLO
Identificação
Eliminação
Constância
Balanceamento
Contrabalanceamento
Aleatorização
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Controlo: Identificação
Fase inicial do estabelecimento de um sistema de controlo das variáveis parásitas potenciais.
Verificar na literatura se a variável tem sido ou não controlada por outros investigadores.
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Controle: eliminação
A eliminação das variáveis parasitas pode ser uma sistema de controlo bastante eficaz.
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Controlo: constância
Manter as variáveis parasitas sob valores constantes durante o decurso de uma experiência e com valores equivalentes para todos os sujeitos.
Ex: variáveis ambiente (experiências realizadas na mesma sala); variáveis-estimulo (instruções lidas por um único experimentador).
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Controlo: balanceamento
O objectivo é repartir igualmente os efeitos das diferentes variáveis parasitas pela condições da VI.
Ex: atribuir ao grupo A 20 mulheres e 10 homens e ao grupo B um número idêntico de sujeitos na mesma proporção.
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Controlo: contrabalanceamento
Aplicada na fiscalização dos efeitos da pratica e da fadiga que habitualmente surgem no decurso da uma experiência.
Ex: grupo de sujeitos passam primeiro pela condição A e depois pela B e outro grupo primeiro pela B e depois pela A.
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Controlo: aleatorização
Utilizada quando por motivos de tempo e dinheiro é impossível utilizar outra técnica de controlo.

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