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EngEnharia dE Produção
Projeto e Desenvolvimento Do ProDuto
semana 5
atividades do processo 
de desenvolvimento 
do produto: Desenho 
universal e usabiliDaDe
formaDor autor: roberto funes abrahão 
Projeto e Desenvolvimento 
De ProDuto
atividades do processo 
de desenvolvimento 
do produto: Desenho 
universal e usabiliDaDe
5
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 3
Sumário/introdução
As atividades do processo de desenvolvimento do pro-
duto englobam um conjunto estruturado de etapas que 
garantem que um produto seja concebido, projetado, 
testado e lançado de maneira eficiente e estratégica. 
Essas atividades são organizadas de forma sistemática 
para reduzir riscos, melhorar a qualidade e aumentar a 
competitividade do produto no mercado.
A etapa correspondente ao projeto informacional é a 
primeira do processo de desenvolvimento do produto. 
Seu objetivo principal é levantar, organizar e estruturar 
todas as informações necessárias para o desenvolvimen-
to do produto, garantindo que ele atenda às necessida-
des dos usuários, aos requisitos técnicos e às restrições 
do mercado.
Uma das atividades principais do projeto informacio-
nal é o processo de planejamento do produto, no qual 
são definidas as diretrizes para a concepção, o desen-
volvimento e o lançamento de um novo produto ou a 
melhoria de um já existente.
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 4
o proceSSo de planejamento 
do produto
A figura abaixo (Back et al, 2008, p. 167) apesenta um modelo genérico do 
planejamento do produto, constituído de três elementos principais: pro-
cessos, métodos e ferramentas, e gerenciamento: 
Os processos são os elementos centrais do modelo, estabelecendo as 
fases e atividades que devem ser executadas: geração, análise e prioriza-
ção das ideias que fluíram da sociedade e da empresa, alocação de tem-
po e recursos. Essas atividades vão, finalmente, dar origem ao plano do 
produto. 
Os métodos e as ferramentas são componentes operacionais de su-
porte às atividades do processo de planejamento, podendo consistir em 
métodos de geração de ideias, de monitoramento e de extração de ten-
dências. 
Já o gerenciamento leva ao processo de planejamento as estratégias 
da organização, a visão do mercado, as competências e a infraestrutura 
necessária.
A figura abaixo (Back et al, 2008, p. 169) apresenta uma maneira alter-
nativa de representar o processo de planejamento de produtos. Nela, o 
processo se inicia a partir de ideias, algumas já existentes e outras que 
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 5
deverão ser geradas. As ideias passam por um processo de avaliação, que 
leva em conta os pontos de vista estratégico, econômico e técnico. As me-
lhores ideias serão selecionadas e agrupadas, e a realização do produto 
começa com a decisão de aprovação do plano de projeto. Esses processos 
devem estar continuamente associados às estratégias e ao sistema de 
comunicação da organização.
A tabela abaixo apresenta um exemplo dos estágios de avaliação das 
ideias e seus critérios correspondentes:
ESTÁGIO CRITÉRIOS TÍPICOS
1o estágio Conformidade com as metas estratégicas
2o estágio
- Benefícios ao consumidor
- Lucratividade potencial
- Potencial de realização eficiente
3o estágio Priorização em função da situação concreta da 
organização (recursos disponíveis, por exemplo)
... ...
São muitas as atividades englobadas no processo de planejamento do 
produto, e as tabelas a seguir detalham algumas delas (Back et al, 2008, 
p. 171-173):
ATIVIDADES OBJETIVOS
Análise do mercado
Levantar a situação atual de produtos da empresa e concorrentes. Identificar 
aplicações alternativas ou segmentos de mercado, bem como seu tamanho. Investigar 
e descrever os problemas e as deficiências relacionadas aos produtos da empresa. 
Avaliar o potencial e o nível de preço do mercado para produtos e peças de reposição.
Análise das tecnologias
 Levantar a situação atual das tecnologias dos produtos e de produção da empresa 
e dos concorrentes. Descrever problemas e deficiências relacionados às próprias 
tecnologias. Avaliar os potenciais e níveis de preço para novas tecnologias.
Análise do consumidor
Identificar as necessidades (declaradas e implícitas) e os desejos dos consumidores. 
Levantamento das categorias de usuários. Métodos de apoio: benchmarking, QFD 
(ver Capítulo 5), DoE (ver Capítulo 12), análise conjunta, questionários, entrevistas.
Análise dos concorrentes
Analisar os produtos concorrentes e a proteção dos produtos com relação 
aos aspectos de projeto, produção, mercado e finanças. Comparar com 
os produtos da empresa. Investigar e compilar a situação de patentes 
na área de produtos. Métodos de apoio: benchmarking, QFD.
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 6
ATIVIDADES OBJETIVOS
Descrição dos requisitos
Identificar os requisitos do mercado e o potencial da empresa. Utilizar 
informações sobre os consumidores, mercado, os próprios produtos da 
empresa (novos e velhos), produtos concorrentes, patentes, requisitos 
específicos em diferentes mercados, legislação e normas.
Integração dos conhecimentos Avaliar a possibilidade de integrar novos conhecimentos àqueles 
existentes (na forma de sistemas e componentes).
Avaliação das ideias de produtos
Avaliar as ideias de mudanças que tenham sido propostas quanto às metas 
específicas para o projeto e às metas e estratégias gerais da empresa. É importante 
avaliar a influência das ideias na lucratividade de todo o ciclo de vida.
Estimar o valor para o consumidor Fazer uma avaliação inicial do valor do produto para o consumidor.
Avaliação da viabilidade
Calcular a lucratividade para a empresa. Calcular os custos variáveis e fixos associados 
ao produto, preço e volume esperados de venda. Avaliar o potencial para a realização 
comercial e financeira. Fazer uma análise de sensibilidade para o cálculo da lucratividade.
Atualização do plano do produto Analisar como o produto se enquadra no portfólio da empresa. É um produto certo 
no tempo certo? Sugerir alternativas e estimar o número de itens necessários.
Avaliação da pós-venda
Levantar e avaliar os efeitos das ideias sugeridas com relação 
ao suporte pós-venda, na forma de informações, treinamento, 
equipamentos, serviços, peças de reposição, acessórios etc.
Mensagem do produto Planejar o lançamento e a embalagem de marketing.
Vendas do produto Investigar as consequências e mercados potenciais das propostas lançadas
Necessidade de variantes Investigar a necessidade de variantes e grupos de módulos adequados.
Análise de mercado pós-venda Fazer uma descrição (incluindo avaliação de preço) do serviço requerido 
e do nível de montagem que as peças de reposição deverão ter.
ATIVIDADES OBJETIVOS
Cálculo do valor para o consumidor
Estimar o valor do consumidor, isto é, quanto o consumidor pode economizar 
com a utilização do produto. Deve-se dar atenção aos custos totais do 
produto, incluindo custos de instalação, de operação e de serviços. O custo 
total do ciclo de vida do produto também deve ser considerado.
Recomendação de viabilidade Compilar as recomendações e decisões para resumir as propostas 
de produtos e suas possibilidades de realização.
Avaliação do preço Investigar alternativas de preço e de vendas.
Avaliação da lucratividade Avaliar a lucratividade, o lucro e os efeitos no emprego.
Encerramento do planejamento Compilar os custos de planejamento. Verificar metas e requisitos.
Apresentação do plano 
para aprovação Informar os resultados do planejamento e obter a aprovação do plano.
GeStão do conhecimento
O planejamento de produtos é um processo multidisciplinar e abrangente 
que requer informações e conhecimentos de várias áreas, sejam inter-
nos ou externos à organização. É um processo criativo e sistemático de 
geraçãoe seleção de ideias, fortemente relacionado ao conhecimento e à 
capacidade da organização de transformar esse conhecimento.
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 7
 Inicialmente, deve-se distinguir as instâncias de conhecimento, informa-
ção e dado.
Dado é um elemento bruto, sem interpretação ou significado contextu-
al. Ele pode ser um número, uma palavra, um símbolo ou qualquer outro 
tipo de registro sem processamento. Por exemplo, “25”, “João”, “R$ 1000”.
Já a Informação surge quando os dados são organizados e interpreta-
dos para transmitir um significado. A informação é um conjunto de dados 
processados que respondem a uma questão específica. Exemplo: “João 
tem 25 anos” ou “O salário médio na empresa é de R$ 1000”. 
Finalmente, o conhecimento é o nível mais elevado, resultante da aná-
lise e compreensão da informação. O conhecimento envolve a aplicação 
da informação para a tomada de decisões, resolução de problemas e ge-
ração de novos insights. Exemplo: “Com base na média salarial da em-
presa, podemos planejar um reajuste para manter a competitividade no 
mercado”.
Em uma organização, a gestão de conhecimentos compreende a 
gestão de todos os processos e recursos da organização para o desen-
volvimento do seu negócio. De maneira mais específica, ela consiste em 
princípios, processos e métodos para auxiliar na identificação, geração e 
seleção de ideias de produtos promissores. 
A figura abaixo relaciona alguns elementos da gestão de conhecimen-
tos relacionados ao planejamento do produto, dando ênfase às compe-
tências necessárias e ao registro dos conhecimentos gerados para reutili-
zação futura (Back et al, 2008, p. 175):
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 8
inteliGência competitiva
A inteligência competitiva pode ser entendida como o processo sis-
temático de coleta, análise e disseminação de informações estratégicas 
sobre o ambiente de negócios, incluindo concorrentes, mercados, tendên-
cias tecnológicas e mudanças regulatórias. O objetivo é apoiar a tomada 
de decisões e garantir que a empresa mantenha uma posição competitiva 
no mercado. 
A figura abaixo (Back et al, 2008, p. 175) ilustra o processo de inteligên-
cia competitiva a partir de 4 etapas: planejamento e decisão, coleta de 
informações, análise e disseminação de informações. 
Na etapa de planejamento e decisão é necessária uma compreensão 
clara das necessidades dos usuários. Já a coleta consiste na obtenção de 
informações relevantes, considerando as características das fontes de in-
formação. Na etapa da análise, considerada a mais difícil e criativa, a in-
formação coletada é transformada em inteligência competitiva. Na disse-
minação dos resultados, os produtos da análise são direcionados a todos 
os possíveis interessados. 
GeStão da inovação 
de produtoS
A gestão da inovação de produtos consiste em um conjunto de ativi-
dades estratégicas e operacionais que visam identificar, desenvolver e 
implementar inovações em produtos, garantindo a competitividade e a 
sustentabilidade da empresa no mercado. Esse processo envolve desde a 
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 9
geração de ideias até a introdução do produto inovador no mercado, pas-
sando por diversas etapas de planejamento, desenvolvimento e validação.
A figura abaixo esquematiza os elementos-chave do processo de inova-
ção tecnológica, foco dos processos de gestão de inovação:
Na etapa do monitoramento, busca-se entender a natureza das amea-
ças e oportunidades que operam no ambiente onde a empresa atua com 
seus produtos; na focalização, procura-se selecionar, de forma estratégi-
ca, os recursos que a organização poderá alocar ao processo inovativo; na 
alocação de recursos, busca-se comprometer os recursos para o processo 
de inovação que foram previamente definidos na focalização.
A etapa de implementação é o núcleo do processo de inovação, tendo 
como saída a inovação desenvolvida e implementada e a escolha definiti-
va do mercado, pronto para o lançamento do produto ou processo.
A fase de aprendizado tem como objetivo realizar uma revisão e poste-
rior reflexão a partir das experiências de fracasso e sucesso vivenciadas 
ao longo do processo. 
GeStão da tecnoloGia 
doS produtoS
A gestão da tecnologia dos produtos consiste no conjunto de ativida-
des voltadas para a identificação, o desenvolvimento, a implementação 
e o controle das tecnologias utilizadas no processo de desenvolvimento 
e fabricação de produtos. Essa gestão busca garantir que as tecnologias 
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 10
aplicadas sejam eficientes, inovadoras e alinhadas às estratégias da 
empresa, promovendo vantagem competitiva e sustentabilidade.
Há vários métodos e ferramentas disponíveis para a gestão da tecnologia 
dos produtos, como a vigilância tecnológica, que consiste na observa-
ção de um espectro amplo de informações para identificar eventos no 
ambiente da empresa que possam ser relevantes; a bibliometria, que 
baseia-se na análise de patentes e publicações científicas; as entrevistas 
com especialistas; a analogia histórica, que consiste no estudo de dados 
históricos de outras empresas, com a finalidade de prever resultados 
futuros a partir dos resultados passados.
O método da matriz de impacto cruzado apoia a gestão de tecnologia 
dos produtos, analisando a interdependência entre diferentes variáveis 
de um sistema. Ele se inicia com a reunião da equipe de planejamento 
que gera uma lista de temas (tendências e possíveis eventos futuros). Na 
matriz (figura abaixo), cada tema é listado nas linhas e colunas, buscando-
-se nos cruzamentos os possíveis impactos entre os fatores envolvidos. 
A escala de impacto de impacto pode ser A para alto, M para médio, B 
para baixo ou 0 para nenhum, com os qualificadores + (positivo) e – (ne-
gativo).
 
No exemplo, a questão a ser tratada pelo método é “qual é o impacto 
da redução de mão de obra no custo do trabalho, no investimento de 
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 11
capital e na tecnologia robótica? Analisando a matriz, pode-se interpretar 
os resultados da seguinte forma: a redução de mão de obra, influenciando 
a elevação do custo do trabalho e maior investimento de capital, pode con-
duzir a maiores investimentos no desenvolvimento da tecnologia robótica. 
Outro método utilizado na gestão da tecnologia de produtos é a análi-
se de portfólio. É um método baseado em cenários, servindo para visua-
lização e comunicação, utilizado para avaliar e equilibrar os investimentos 
em tecnologia dentro das organizações. 
A matriz abaixo ilustra a aplicação desse método:
[IMG 11]
No exemplo, as categorias de “risco financeiro” e “desenvolvimento do 
mercado” são utilizadas par classificar os produtos de uma empresa em:
 → Aposta segura: produtos de baixo investimento em mercados emer-
gentes.
 → Carro-chefe do futuro: produtos com alto investimento em merca-
dos emergentes.
 → Linha principal: produtos com alto investimento em mercados ma-
duros.
 → Em declínio: produtos com pequenos investimentos em mercados 
maduros.
Você viu, então, algumas das atividades que compõem o processo de 
planejamento do produto.
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 12
uSabilidade/deSenho 
univerSal
A usabilidade de um produto, segundo a NBR ISSO 9241-11:2002, pode 
ser entendida como a medida na qual um produto pode ser usado por 
usuários específicos, para alcançar objetivos específicos, com eficácia, 
eficiência e satisfação, em um contexto específico de uso.
 
Os princípios da usabilidade são diretrizes essenciais para o design de 
interfaces e sistemas interativos, garantindo que sejam fáceisde usar, efi-
cientes e acessíveis para os usuários.
São seis os princípios da usabilidade: 
Princípio 1 - Os produtos devem ser previsíveis: o usuário deve ser 
capaz de antecipar o funcionamento do produto com base em experiên-
cias anteriores.
Princípio 2 - Os resultados de uma ação devem ser compatíveis com 
a experiência: ao realizar uma ação, o usuário deve obter um resultado 
coerente com sua intenção.
Princípio 3 - Deve haver uma transferência positiva de aprendiza-
gem: o conhecimento adquirido em um sistema deve ser reutilizável em 
outros contextos similares.
Princípio 4 - Os produtos devem respeitar os limites de cada vari-
ável fisiológica: o design deve considerar as capacidades e limitações 
físicas e cognitivas dos usuários.
Princípio 5 - Prevenir e facilitar a correção de erros: o sistema deve 
minimizar a ocorrência de erros, e, quando ocorrem, oferecer formas sim-
ples de correção.
Princípio 6 - Os produtos devem emitir sinais de retroalimentação 
(feedback): o sistema deve fornecer respostas visuais, sonoras ou táteis 
para indicar que uma ação foi realizada.
Um conceito associado à usabilidade é de agradabilidade, atributo que 
visa proporcionar prazer estético e simbólico ao consumidor, envolvendo 
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 13
aspectos estéticos (cores formas, texturas) e simbólicos (identificação cul-
tural, valores sociais, etnia).
 
Um conceito correlato ao de usabilidade é o desenho universal. Este 
conceito refere-se ao desenvolvimento de produtos, ambientes e sistemas 
que possam ser utilizados pelo maior número possível de pessoas, inde-
pendentemente de suas habilidades, idade ou limitações físicas e cogniti-
vas. Ele busca inclusão, acessibilidade e usabilidade sem a necessidade de 
adaptações posteriores ou design especializado para grupos específicos.
São sete os princípios do desenho universal:
Princípio 1 - Uso equitativo: o design deve ser útil para todas as pesso-
as, independentemente de suas condições físicas ou cognitivas.
Princípio 2 - Flexibilidade no uso: permite diferentes formas de intera-
ção, adaptando-se às necessidades dos usuários.
Princípio 3 - Uso simples e intuitivo: fácil de entender, independente-
mente da experiência ou nível de instrução do usuário. 
Princípio 4 - Informação perceptível: as informações devem ser cla-
ras e acessíveis a todos, independentemente das condições sensoriais.
Princípio 5 - Tolerância ao erro: o design deve minimizar riscos e per-
mitir correções fáceis.
Princípio 6 - Baixo esforço físico: deve permitir o uso confortável, sem 
exigir força excessiva ou movimentos complicados.
Princípio 7 - Espaço apropriado: deve ser acessível para pessoas com 
diferentes posturas, tamanhos e mobilidades.
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 14
Outro conceito associado à usabilidade e ao desenho universal é o con-
ceito de acessibilidade. Segundo o Conselho Nacional do Ministério 
Público Brasileiro (c2015, on-line, grifos do autor), “Acessibilidade pode 
ser definida como a possibilidade e condição de alcance, percepção e 
entendimento para a utilização — em igualdade de oportunidades, com 
segurança e autonomia — do meio físico, do transporte, da informação e 
da comunicação; além dos sistemas, tecnologias de informação e comu-
nicação [...]”, bem como de outros serviços e instalações.
Em resumo, nessa apostila, foram tratadas das diversas atividades que 
compõem o processo de planejamento do produto e dos conceitos de 
usabilidade, desenho universal e acessibilidade. 
Projeto e desenvolvimento de produto / Semana 5: Atividades do processo de desenvolvimento do produto 15
referênciaS 
biblioGráficaS
BACK, N. et al. Projeto integrado de Produ-
tos: Planejamento, concePção e mode-
lagem. BArueri, SP: MANole, 2008.
BAXTer, M. Projeto do Produto: guia Práti-
co Para o design de novos Produtos. 
São PAulo, SP: BluCher, 2011. 
CoNSelho NACioNAl Do MiNiSTÉrio PÚBliCo. aces-
sibilidade. CNMP, C2015. DiSPoNível eM: 
hTTPS://www.CNMP.MP.Br/PorTAl/ACeSSiBil
iDADe?highlighT=wyJhy2vzC2liAwXPzgFKzSJD. 
ACeSSo eM: 29 MAr. 2025.
CrAwForD, M. gestão de novos Produtos. 
PorTo Alegre, rS: AMgh, 2016
https://www.cnmp.mp.br/portal/acessibilidade?highlight=WyJhY2Vzc2liaWxpZGFkZSJd
https://www.cnmp.mp.br/portal/acessibilidade?highlight=WyJhY2Vzc2liaWxpZGFkZSJd

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