Legislação Educacional 1

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AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM PROFOP – LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
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No que tange às estratégias de inclusão e permanência escolar previstas ou legitimadas no contexto da
legislação educacional brasileira, destaca-se que, em situações onde o poder público não disponibiliza
transporte escolar adequado, a formação de sistemas de transporte comunitário, organizados por
moradores e utilizando veículos particulares e voluntários, configura uma prática amparada pela legislação,
desde que haja compartilhamento equitativo das responsabilidades logísticas e operacionais entre as
famílias, enquanto, paralelamente, as escolas podem instituir programas de incentivo à frequência que
envolvem desde o reconhecimento simbólico dos estudantes com melhores índices de presença até a
articulação de parcerias com o comércio local para concessão de benefícios às famílias, medidas essas
que, embora não estejam expressamente detalhadas na LDB, encontram respaldo nos princípios gerais da
gestão democrática e da corresponsabilidade social, demandando, contudo, uma análise crítica acerca da
sua efetividade e da potencial reprodução de desigualdades no acesso a tais incentivos.
Resposta Marcada :
Verdadeiro.
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), ao substituir a legislação anterior,
inaugura um novo paradigma normativo para a formação dos profissionais da educação, especialmente no
que concerne à educação básica. Embora a legislação estabeleça diretrizes e princípios que orientam a
formação inicial e continuada dos docentes, é consenso entre especialistas, como Saviani (1990), que a
simples existência da norma não garante a transformação imediata da realidade educacional. Nesse
contexto, a efetividade da legislação depende da articulação entre políticas públicas, condições
institucionais, valorização do magistério e práticas pedagógicas. Ademais, a Constituição Federal de 1988,
em seu capítulo dedicado à educação, destaca a valorização dos profissionais do ensino como princípio
fundamental, incluindo garantias como plano de carreira, piso salarial profissional, ingresso por concurso
público e regime jurídico único para as instituições mantidas pela União. Considerando esse complexo
cenário, assinale a alternativa que melhor expressa a compreensão crítica acerca dos impactos da
legislação educacional na formação e valorização dos profissionais da educação:
Resposta Marcada :
A legislação educacional, incluindo a LDB e a Constituição, estabelece princípios e diretrizes que, embora não
alterem diretamente a realidade educacional, podem produzir efeitos positivos ou negativos conforme a
implementação de políticas públicas integradas que envolvam formação inicial, condições de trabalho, carreira,
remuneração e formação continuada dos docentes.
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Considerando o arcabouço jurídico que estrutura a educação nacional, especialmente a Lei nº 9.394/96
(LDB), é correto afirmar que a referida legislação não apenas delimita as etapas da educação básica, mas
também impõe um conjunto de diretrizes que abarcam desde a definição de conteúdos curriculares
mínimos e carga horária anual obrigatória, até a regulamentação da formação inicial e continuada dos
profissionais da educação, incorporando, ademais, princípios de gestão democrática que asseguram a
participação efetiva e vinculante de diversos segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores
e demais membros da sociedade civil) na administração das instituições de ensino, ao mesmo tempo em
que estabelece percentuais mínimos obrigatórios de investimento público em educação por parte da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, configurando um sistema normativo que, embora detalhado, deixa
margem para interpretações divergentes quanto à operacionalização das políticas públicas educacionais e
à efetividade da avaliação do desempenho escolar.
Resposta Marcada :
Verdadeiro.
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No escopo da legislação educacional brasileira, a distinção entre “legislação educacional” e “legislação de
ensino” é frequentemente equivocada, pois ambas as expressões são sinônimas e se aplicam
indistintamente a qualquer norma que trate da educação, seja em nível básico ou superior, não havendo,
portanto, delimitação conceitual ou funcional entre elas. Ademais, a legislação de ensino abarca
exclusivamente os aspectos administrativos e burocráticos da educação, desconsiderando quaisquer
dimensões políticas, sociais ou pedagógicas, as quais são tratadas por outras áreas do direito. Nesse
sentido, a legislação educacional não possui caráter interdisciplinar nem se relaciona com o Direito
Educacional ou a Pedagogia, limitando-se a um conjunto estanque de normas jurídicas estritamente
positivadas, sem qualquer historicidade normativa ou função como instrumento de política social do
Estado, o que implica que sua aplicação não influencia a organização escolar nem a democratização do
ensino, sendo meramente formal e desvinculada das práticas educativas.
Resposta Marcada :
Falso.
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A evolução histórica do ordenamento jurídico-educacional brasileiro revela diferentes fases de
regulamentação, desde a primeira Lei Orgânica do Ensino de 1827 até a promulgação da Constituição de
1988, passando por reformas e reformas constitucionais que ampliaram a autonomia dos entes federados e
estabeleceram princípios fundamentais. Nesse contexto, qual das alternativas abaixo melhor caracteriza a
mudança mais significativa ocorrida na estrutura normativa da educação brasileira com a promulgação da
Constituição de 1988?
Resposta Marcada :
A introdução do princípio da gestão democrática do ensino público, que passou a garantir a participação direta da
comunidade escolar na elaboração e implementação das políticas educacionais, além de estabelecer a educação
como direito social de caráter universal e de responsabilidade compartilhada entre União, Estados, Distrito Federal
e Municípios.
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A Constituição Federal de 1988 e a Lei n.º 9.394/1996 (LDB) estabelecem princípios fundamentais para a
garantia do direito à educação, incluindo a valorização dos profissionais do magistério, a inclusão de
estudantes com deficiência, a gestão democrática do ensino e a garantia da qualidade da educação.
Contudo, a efetividade desses dispositivos depende da articulação entre legislação, políticas públicas e
práticas institucionais. Sobre esse contexto, analise as afirmativas a seguir:
I – A valorização dos profissionais da educação, prevista na Constituição e detalhada na LDB, abrange não
apenas a remuneração, mas também a formação continuada, condições de trabalho dignas, plano de
carreira e reconhecimento da experiência docente, sendo essencial para a melhoria da qualidade do
ensino.
II – A legislação vigente assegura a inclusão de estudantes com deficiência por meio da oferta de educação
especial preferencialmente na rede regular, com suporte especializado, garantindo o direito à educação
inclusiva e à eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas e atitudinais.
III – A gestão democrática do ensino, prevista na LDB, limita-se à participação dos profissionais da
educação, excluindo a comunidade escolar e a sociedade civil das decisões relativas à organização e
funcionamento das instituições de ensino.
IV – A garantia da qualidade da educação, conforme a legislação, depende exclusivamente da autonomia
das instituições de ensino, dispensando a necessidade de avaliação externa e mecanismos de controle
social para assegurar o cumprimento das diretrizes educacionais.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Marcada :
Apenas os itens I e II estão corretos.
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Considerando o papel da Constituição de 1934 no ordenamento jurídico-educacional brasileiro,
especialmente no que concerne à regulação da educação como direito social e à definição das
competênciasda União, dos estados e do Distrito Federal, assinale a alternativa que melhor sintetiza as
disposições constitucionais relativas à organização e execução das políticas educacionais:
Resposta Marcada :
O texto constitucional de 1934 reconheceu a educação como direito de todos, atribuindo à família e aos poderes
públicos a responsabilidade pela sua oferta, estabelecendo que a União deveria fixar o plano nacional de
educação, coordenar, fiscalizar e exercer ação supletiva quando necessário, enquanto os estados e o Distrito
Federal organizariam e manteriam seus sistemas educativos em consonância com as diretrizes da União.
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No contexto das reformas educacionais estaduais da década de 1920, influenciadas pelos princípios da
Escola Nova europeia, analise as afirmativas a seguir sobre o impacto político-administrativo e pedagógico
dessas reformas no sistema educacional brasileiro:
I – As reformas de Lourenço Filho, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Francisco Campos foram
marcos da descentralização educacional, conferindo autonomia aos estados para estruturar seus sistemas
de ensino e introduzindo princípios pedagógicos progressistas que influenciaram a legislação nacional
subsequente.
II – Essas reformas foram implementadas de modo fragmentado e sem articulação, resultando em um
sistema educacional nacional fortemente centralizado, com a União monopolizando a organização e gestão
da educação, relegando os estados a um papel meramente executório.
III – Apesar da inspiração na Escola Nova, as reformas foram eminentemente conservadoras, reforçando a
rigidez curricular e a centralização administrativa, o que retardou a adoção de práticas pedagógicas
inovadoras e limitou a autonomia estadual.
IV – As reformas foram exclusivas do ensino superior, não impactando a educação básica nem a legislação
relativa ao ensino fundamental e médio, cuja organização permaneceu sob controle exclusivo da União.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Marcada :
Apenas I está correta.
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A recente atualização da Lei n.º 9.394/1996, por meio da Lei n.º 14.945/2024, promove mudanças
significativas na organização do ensino médio, incluindo a ampliação da carga horária mínima de formação
geral básica de 1.800 para 2.400 horas, além de estabelecer a implementação de itinerários formativos, que
deverão aprofundar áreas específicas do conhecimento ou do ensino técnico, com carga horária mínima de
600 horas. Essas mudanças visam ampliar a formação integral dos estudantes, promover a diversidade de
trajetórias e fortalecer a relação entre teoria e prática. No entanto, a legislação também reforça que o
ensino médio será ofertado preferencialmente de forma presencial, admitindo, excepcionalmente, a
mediação por tecnologia, mediante regulamentação específica. Considerando esse cenário, analise as
afirmativas abaixo e indique qual delas apresenta uma interpretação incorreta acerca das implicações
dessa legislação para a organização curricular e a gestão do ensino médio:
Resposta Marcada :
A legislação atual, ao estabelecer que o ensino médio será ofertado obrigatoriamente de forma presencial, sem
possibilidade de uso de tecnologias, limita a inovação pedagógica e impede a implementação de estratégias de
ensino mediado por tecnologia, o que pode prejudicar a inclusão de estudantes em contextos de vulnerabilidade
social.
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A promulgação da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) — representou um marco paradigmático no ordenamento jurídico-educacional brasileiro,
sucedendo à Lei n.º 5.692/71 e incorporando um conjunto de inovações estruturais que objetivaram a
democratização, a descentralização e a qualificação da educação básica e superior. Esta legislação, fruto
de intensos debates político-sociais e acadêmicos, buscou mobilizar a coletividade nacional em torno de
um projeto educacional que valorizasse a autonomia dos entes federados, a gestão democrática das
instituições e a corresponsabilização social.
À luz do contexto político-institucional e das características estruturais da LDB/96, assinale a alternativa
que melhor descreve as inovações substanciais introduzidas por esta legislação e seus impactos no
sistema educacional brasileiro:
Resposta Marcada :
A legislação instituiu a descentralização do sistema de ensino, fortalecendo a autonomia dos entes federados na
organização e gestão de suas redes educacionais, promovendo a gestão democrática com efetiva participação da
comunidade escolar, além de estabelecer a educação básica como prioridade nacional, com a obrigatoriedade do
ensino fundamental de nove anos e a valorização da formação continuada dos profissionais da educação.
Total