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TRABALHO_INTERDISCIPLINAR_2015_I

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Paulista 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HUMBERTO SANTOS DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 
 
TRABALHO INTERDISCIPLINAR: 
 
 
Paulista 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO INTERDISCIPLINAR: 
 
 
Trabalho Interdisciplinar de Produção Textual Individual 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de 
média bimestral no primeiro semestre. 
 
Professores: 
Marco Hisatomi (Sistemas de Computação e 
Informação) 
Merris Mozer (Interação Humano-Computador) 
Adriane Loper (Segurança da Informação) 
José Adir Lins Machado (Ética, Política e Sociedade) 
 
 
 
HUMBERTO SANTOS DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
3 INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR – IHC .................................................. 5 
3.1 O QUE É INTERFACE, INTERAÇÃO E USUÁRIOS? ...................................... 5 
3.2 DESIGN DE INTERFACES: ............................................................................. 5 
3.3 AS GERAÇÕES DAS INTERFACES................................................................ 6 
3.4 OS DESAFIOS DE IHC .................................................................................... 8 
3.5 CONCEITO DE USO E SUAS NORMAS ......................................................... 8 
3.6 MODELO DE CICLO DE VIDA PARA DESIGN DE INTERAÇÃO .................. 13 
4 GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .................................................... 15 
4.1 SIG ................................................................................................................. 15 
5 A ÉTICA FUNCIONAL APLICADA AS NOVAS TECNOLOGIAS ....................... 17 
6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 20 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho é elaborado como trabalho interdisciplinar para 
apresentar as distinções das matérias ministradas no 1º período do curso de Analise 
e Desenvolvimento de Sistemas, esta interação será realizada conforme temas e 
assuntos abordados nas devidas matérias de Sistemas de Computação e 
Informação, Interação Humano-Computador, Gestão e Segurança da Informação e 
Ética, Política e Sociedade. O objetivo deste tem é apresentar a contextualização 
dos conceitos e competências estudadas e desenvolvidas neste 1º semestre de 
curso conforme definições e proposta apresentadas. 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
Ao iniciar os estudos me deparei com um mundo novo de ciências 
até então desconhecidas tecnicamente, porém vivida obscuramente pelo uso sem 
discernimento ou forma corretas, assim ao ter contato com tais matérias passei a 
descobrir um novo mundo de conhecimento e técnicas a serem desenvolvidas e 
utilizadas para o meu futuro profissional no mundo da Tecnologia da Informação e 
Comunicação, então apresento a seguir estes novos conceitos e conhecimentos. 
A linguagem é o bem mais precioso e também o mais perigoso que foi dado 
ao homem. (Holderlin, Friedrich). 
 5 
3 INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR – IHC 
IHC ou Interação Humano-Computador é o estudo da interação 
entre pessoas e computadores, e é relacionada a várias ciências tias como à Ciência 
de Computação, a Artes, ao Design, a Ergonomia, a Psicologia, a Sociologia, a 
Semiótica, a Linguística, e áreas afins. Esta interação ocorre através da Interface de 
Usuário que são formadas por softwares e hardwares. 
3.1 O QUE É INTERFACE, INTERAÇÃO E USUÁRIOS? 
Interface: 
 É o objeto que realizar a ligação ou comunicação entre o 
indivíduo e o equipamento (hardware e/ou software). 
Interação: 
 É a ação ou forma que ocorre entre o indivíduo e o equipamento 
(hardware e/ou software). 
Usuário: 
 É o indivíduo (pessoas ou empresas) que realiza as ações de 
Interação na Interface. 
3.2 DESIGN DE INTERFACES: 
 Tem como objetivo apresentar de forma clara e fácil ao usuário, para 
que assim o mesmo possa ter os melhores benefícios no manuseio de 
equipamentos afins. 
 No Design de Interfaces deve-se sempre seguir princípios com 
forme: 
 Clareza é o trabalho #1; 
 A interface existe para permitir a interação; 
 Prender a atenção de todas as formas; 
 Manter o usuário no controle; 
 Manipulação direta; 
 Um objetivo principal em cada tela de apresentação; 
 Manter as ações secundárias em segundo plano; 
 6 
 Fornecer sempre um próximo passo; 
 Questões de Consistência; 
3.3 AS GERAÇÕES DAS INTERFACES 
 1ª Geração: 
 Esta geração foi determinada pelo uso de painéis com plugues, 
botões, mostradores e funcionamento dedicado. Comandos e interfaces de 
perguntas. Exemplos: 
 A comunicação é puramente textual e é feita via comandos e 
respostas às perguntas geradas pelo sistema. 
 ENIAC – Composto por sistemas de tubulações 
desenvolvidos para resolução de problemas específicos, por 
especialistas com conhecimento preciso e detalhado das 
operações de software; 
 O usuário tinha uma relação de um para um com o 
computador, realizando as operações através de chaves e 
botões. 
 Por conta do usuário ser apenas um operador de máquina e 
ainda controlar pouca ou nenhuma abstração, não se podia 
medir as interações computador e seu usuário especialista. 
 Em idos dos anos cinquentas, o usuário de computador era 
individual, com seu tempo totalmente dedicado à máquina. 
 
 2ª Geração: 
 Inicia-se o uso de cartões perfurados e entrada de dados 
remotamente (“RJE”), utilizando funcionalidades via comandos. Menus simples. 
Exemplos: 
 Uma lista de opções é apresentada ao usuário e a decisão 
apropriada é selecionada via algum código digitado pelo 
usuário. 
 Esta geração introduziu vários níveis importantes de 
mediação e abstração entre o usuário e o computador 
(hardware). 
 7 
 As linguagens de controle de serviços ("job control languages 
- JCL"), controlavam as atividades dos computadores sem a 
necessária intervenção do usuário. 
 Os lotes de cartões, as listagens de impressoras, os balcões 
de atendimento e os JCL formaram o ponto central da 
imagem do usuário dos sistemas de segunda geração. 
 Provavelmente, a mudança mais importante foi a autonomia 
de tempo oferecida, pelo processamento em lotes, para o 
usuário que, até então, ficava o tempo todo em que durava o 
processamento de um programa, dedicado a operação do 
computador. 
 
 3ª Geração: 
 Tempo compartilhado via teletipo ("teletype timesharing"), inicia-
se o uso da orientação a janela, as utilizando-se funcionalidades de apontar e 
apanhar (point and pick interfaces). Exemplos: 
 Os sistemas operacionais passaram, a proporcionar a 
execução concorrente de múltiplos serviços, originando o 
conceito de compartilhamento do computador com uma 
grande comunidade de usuários, de maneira interativa. 
 O uso de sistemas em tempo compartilhado proporcionou, 
aos usuários de sistemas em lotes, os mesmos serviços 
oferecidos anteriormente, porém acrescidos da facilidade da 
execução dos trabalhos de modo interativo, permitindo amonitoração de seus progressos de forma "on- line". 
 O usuário digitava uma linha de entrada para o computador, 
que imediatamente a processava e respondia com outra linha. 
 No modo de interação conversacional, o usuário conversava 
com o computador da mesma forma que com outra pessoa, 
através de uma ligação teletipo a teletipo. 
 Conhecidas como interfaces WIMP (Windows, Icons, Menus 
and Pointing Devices) mais manipulação direta, trazendo o 
conceito de Desktop (Mesa de Trabalho). 
 8 
 
 4ª Geração: 
 Introdução de controle gráficos e janelas, nesta geração foi 
introduzida as operações utilizando-se menus suspensos e aninhados de opção. 
Exemplos: 
 Estes tipos de menus rapidamente se tornaram padrões para 
os sistemas de aplicações desenvolvidos para serem 
operados por pessoas não especializadas em computação. 
 O desenvolvimento de terminais alfanuméricos rápidos e 
sofisticados permitiu que se pudesse apresentar, para o 
usuário, uma grande quantidade de informações de maneira 
quase que instantânea, possibilitando o desenvolvimento dos 
menus de escolhas, pelos quais os usuários podiam 
selecionar o item desejado, simplesmente pressionando uma 
ou duas teclas. 
 A quarta geração das interfaces está disponível na maioria 
das estações de trabalho e dos computadores pessoais 
atuais. 
3.4 OS DESAFIOS DE IHC 
A interação Humano Computador, tem como desafios: 
 Construir interfaces que consigam equilibrar a relação de 
conforto, facilidade de uso e ainda que não haja perca de 
desempenho da aplicação ou ferramenta. 
 O desafio não passa simplesmente pelo desenvolvimento de 
novas tecnologias ou formas de interação, porém também por 
uma melhorada relação entre custo, qualidade e 
acessibilidade de equipamentos e/ou máquinas. 
3.5 CONCEITO DE USO E SUAS NORMAS 
O conceito de uso está relacionado diretamente à capacidade e à 
facilidade, em relação direta com à eficiência e à satisfação do usuário em conseguir 
 9 
atingir sua meta operacional. 
Existem normas internacionais e nacionais que regem as condições 
e controle de uso de aplicações, conforme exposto abaixo: 
ISO/IEC 9126 – É a norma que estabelece o conjunto de normas 
para o Modelo de Qualidade de Software, que pode ser entendido de diversas 
formas e utilizado de diferentes abordagens. Estabelecendo e distribuídos em seis 
características principais, conforme os seguintes componentes, características e 
sub- características: 
 Funcionalidade: É a capacidade de um produto de software 
gerado prover as funcionalidades que satisfaçam o usuário 
em suas necessidades declaradas, explicitadas, analisadas e 
implícitas, dentro de um determinado contexto de uso; 
o Adequação, que mede o quanto o conjunto de 
funcionalidades é adequado às necessidades do 
usuário; 
o Acurácia (ou precisão) representa a capacidade do 
software de fornecer resultados precisos ou com a 
precisão dentro do que foi acordado/solicitado; 
o Interoperabilidade que trata da maneira como o 
software interage com outro(s) sistema(s) 
especificados; 
o Segurança mede a capacidade do sistema de 
proteger as informações do usuário e fornecê-las 
apenas (e sempre) às pessoas autorizadas; 
 
 Confiabilidade: É a capacidade do produto de software se 
manter dentro do nível de desempenho operacional nas 
condições pré-estabelecidas; 
o Maturidade, entendida como sendo a capacidade 
do software em evitar falhas decorrentes de 
defeitos no software; 
o Tolerância a Falhas representando a capacidade 
do software em manter o funcionamento adequado 
mesmo quando ocorrem defeitos nele ou nas suas 
 10 
interfaces externas; 
o Recuperabilidade que foca na capacidade de um 
software se recuperar após uma falha, 
restabelecendo seus níveis de desempenho e 
recuperando os seus dados; 
 
 Usabilidade: É a capacidade do produto de software ter 
clareza e compreensão, seu funcionamento aprendido, ser 
operado e ser atraente ao usuário/operador. Este conceito é 
muito abrangente, podendo ser aplicado mesmo a aplicações 
que não têm interface com o usuário; 
Inteligibilidade que representa a facilidade 
com que o usuário pode compreender as suas 
funcionalidades e avaliar se o mesmo pode ser usado para 
satisfazer as suas necessidades específicas; 
o Apreensibilidade identifica a facilidade de 
aprendizado do sistema para os seus potenciais 
usuários; 
o Operacionalidade é como o produto facilita a sua 
operação por parte do usuário, incluindo a maneira 
como ele tolera erros de operação; 
o Atratividade envolve características que possam 
atrair um potencial usuário para o sistema, o que 
pode incluir desde a adequação das informações 
prestadas para o usuário até os requintes visuais 
utilizados na sua interface gráfica; 
 
 Eficiência: É quando o tempo de execução da aplicação e os 
recursos necessários são compatíveis com o nível de 
desempenho da aplicação (software); 
o Comportamento em Relação ao Tempo que avalia 
se os tempos de resposta (ou de processamento) 
estão dentro das especificações; 
o Utilização de Recursos que mede tanto os 
 11 
recursos consumidos quanto a capacidade do 
sistema em utilizar os recursos disponíveis; 
 
 Manutenibilidade: E a capacidade (ou mesmo a facilidade) do 
produto se software ser modificado, incluído tanto as 
melhorias ou extensões de funcionalidades em relação a 
correção de defeitos, falhas ou erros, ainda atualização ou 
redefinições; 
o Analisabilidade identifica a facilidade em se 
diagnosticar eventuais problemas e identificar as 
causas das deficiências ou falhas; 
o Modificabilidade caracteriza a facilidade com que o 
comportamento do software pode ser modificado; 
o Estabilidade avalia a capacidade do software de 
evitar efeitos colaterais decorrentes de 
modificações introduzidas; 
o Testabilidade representa a capacidade de se testar 
o sistema modificado, tanto quanto as novas 
funcionalidades quanto as não afetadas 
diretamente pela modificação; 
 
 Portabilidade: É a capacidade da aplicação (software) ser 
transferido (portado) de um ambiente operacional para outro. 
Como “ambiente”, deve-se considerar todos os fatores de 
adaptação, tais como: Infraestrutura (Tipo e Versão do 
Sistema Operacional e Servidor de Banco de Dados), 
Hardware (Tipo e Recursos diferentes) e necessidades ou 
modificações de processadores e memória RAM. 
o Adaptabilidade, representando a capacidade do 
software se a adaptar a diferentes ambientes sem 
a necessidade de ações adicionais 
(configurações); 
o Capacidade para ser Instalado identifica a 
facilidade com que pode se instalar o sistema em 
 12 
um novo ambiente; 
o Coexistência mede o quão facilmente um software 
convive com outros instalados no mesmo 
ambiente; 
o Capacidade para Substituir representa a 
capacidade que o sistema tem de substituir outro 
sistema especificado, em um contexto de uso e 
ambiente específicos. Este atributo interage tanto 
com adaptabilidade quanto com a capacidade para 
ser instalado; 
ISO/IEC 9241 – É a norma que define a medida pela qual um 
produto pode ou deve ser utilizado por usuários específicos, para que possa 
alcançar objetivos específicos, requisitos ergonômicos para a realização dos 
processos funcionais, tais como: 
 Contexto de Uso: São os usuários, as tarefas, os 
equipamentos (Hardware, Software), o ambiente físico e 
social em que o produto deve ser utilizado; 
 Satisfação: É o conforto e aceitabilidade do produto, 
medidos por processos subjetivos e/ou objetivos; 
 Efetividade: Permitindo que o usuário/operador obtenhaos objetivos iniciais de interação, é avaliada tanto em 
termos de finalização, como também em termos de 
qualidade final obtida; 
 Eficiência: Refere-se à quantidade de esforço e recurso 
necessário para alcançar um objetivo, para tal pode-se 
medir o nível de eficiência conforme: 
o Os desvios realizados pelo usuário durante a 
interação; 
o E a quantidade de erros cometidos durante a 
interação. 
ISO 13407 – É destinada aos gerentes de processo de design e 
responsável pelos processos de concepção centrado no usuário para os aplicativos 
interativos. Nesta norma descreve as etapas de compreensão e especificidade do 
contexto de utilização, dos requisitos relacionados ao operador (usuário) e à 
 13 
empresa (organização), produção de soluções e avaliações. É aplicada no 
equipamento, nos testes de usuário, no software e nos processos. 
Esta norma descreve quatro princípios de design centrado no ser 
humano: 
 O envolvimento ativo dos clientes ou aqueles que são 
diretamente envolvido no projeto. 
 Alocação adequada de função, certificando-se das informações 
serem utilizadas corretamente. 
 Iteração de soluções de projeto, para dar tempo no planejamento 
do projeto. 
 Design multidisciplinar, mas cuidando excessivamente de 
grandes equipes de projeto. 
3.6 MODELO DE CICLO DE VIDA PARA DESIGN DE INTERAÇÃO 
Ciclo de vida refere-se aos estágios de concepção, projeto, criação e 
implementação de um produto de software, e possui modelos conforme descrito 
abaixo: 
O modelos de ciclo de vida está diretamente relacionado a: 
 Identificar necessidades 
 Estabelecer requisitos 
 Constitui design 
 Construir versões interativas 
 Avaliar 
 Em caso falho Re-Design. 
Na engenharia de software temos os modelos: 
Em Cascata: 
 Analise de requisitos; 
 Design; 
 Codificação; 
 Testes; 
 Manutenção. 
Em RAD (Rapid Application Development) 
 14 
 Set up; 
 Oficina com Usuário (JAD); 
 Iteração design/construção; 
 Engenharia final e testes; 
 Implementação; 
 Revisão. 
Em espiral: 
 Determinação de objetivos; 
 Alternativas de construção; 
 Alternativas de evolução; 
 Identificação e resolução de riscos; 
 Desenvolver o próximo nível do produto; 
 Planejar a próxima fase ou nível do produto. 
Em estrela: 
 Analise e levantamento funcional; 
 Especificação de requisitos (funcionais e não-funcionais); 
 Implementação; 
 Conceitualização formal do design; 
 Prototipação; 
 Evolução. 
 15 
4 GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
4.1 SIG 
Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou 
processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as 
organizações. Um SIG gera produtos de informação que apoiam muitas 
necessidades de tomada de decisão administrativa e são o resultado da interação 
colaborativa entre pessoas, tecnologias e procedimentos, que ajudam uma 
organização a atingir as suas metas. 
Um SIG pode incluir software que auxilia na tomada de decisão, 
recursos de dados, tais como bancos de dados, o hardware de um sistema de 
recursos, sistemas de apoio à decisão, sistemas especialistas, sistemas de 
informação executiva, gestão de pessoas, gestão de projetos e todos os processos 
informatizados que permitem que a empresa funcione eficientemente. É um sistema 
que disponibiliza a informação certa, para a pessoa certa, no lugar certo, na hora 
certa, da forma correta e com o custo certo. 
Os SIG’s possuem uma multiplicidade de produtos de informação, 
que são apresentadas através de relatórios, que ajudam os gerentes com o 
fornecimento de dados e informações para a tomada de decisões. Os relatórios 
oferecidos por esses sistemas são: 
 Relatórios programados: Estes relatórios são uma forma 
tradicional de fornecimento de informações para os gerentes. 
Exemplos típicos desses relatórios são os relatórios de 
vendas diários e semanais ou demonstrativos financeiros 
mensais. 
 Relatório de exceção: São casos excepcionais de relatórios 
onde o gerente pode obter informações específicas. Como 
exemplo, um gerente de crédito pode receber um relatório 
que contém informações apenas sobre clientes que excedem 
os limites de crédito. 
 Informes e respostas por solicitação: Este tipo de relatório 
mostra as informações sempre que o gerente requisitar. 
 16 
Possibilitam através de suas estações de trabalho respostas 
imediatas ou que encontrem e obtenham respostas imediatas. 
 Relatórios em pilhas: As informações são empilhadas na 
estação de trabalho em rede do gerente. 
Todas as funções de gestão, planejamento, organização, direção e 
controle são necessárias para o bom desempenho organizacional. Os sistemas de 
informação gerenciais são fundamentais para suportar essas funções, 
especialmente a de planejamento e controle. 
Os Sistemas de Informação Gerencial são parte integrante das 
estratégias empresariais, pois a comunicação e a informação são de grande valor 
nas organizações. A qualidade da decisão tomada pelo gerente vai depender da 
qualidade e relevância das informações disponíveis. Por isto é muito importante 
investir em um SIG para oferecer informações rápidas, precisas e principalmente 
úteis, que irão garantir uma estruturação de gestão diferenciada, o que resultará em 
vantagem competitiva sobre as demais empresas. 
Exaltadas todas as atividades e processos realizados pelos SIG’s, 
estes são ferramentas chave para utilização em soluções em aplicações comerciais 
tanto empresas físicas quanto empresas digitais (e-Commerce – web). Além da 
possibilidade de integração com aplicações de logística para a realização da 
distribuição de produtos em geral. 
 17 
5 A ÉTICA FUNCIONAL APLICADA AS NOVAS TECNOLOGIAS 
Nos tempos atuais, onde nos é permitida a utilização de tecnologias 
de comunicação de massa cada vez mais rápidas e abrangentes, necessariamente 
passamos a ser mais e mais compelidos a sermos vigiados, invadidos e espionados 
por empresas, organizações e governos, a título de que precisamos de segurança 
em nossos dados, mesmos trocados com demais usuários/operadores (conhecidos 
ou desconhecidos). Tivemos no últimos anos informações de que nossos dados são 
utilizado levianamente por terceiros para benefício próprio (quaisquer que sejam) e 
que alguns (poucos) indivíduos operam aplicativos de interceptação de dados de 
pessoas ligadas direta ou indiretamente a instituições governamentais, tanto quanto 
não-governamentais, para captura de informações trocadas entre outros indivíduos. 
 
Liberalismo de Estado: 
 Segundo Norberto Bobbio, podemos compreender “liberalismo” 
como uma determinada concepção de Estado, na qual este tem poderes e funções 
limitados. Assim, será o avesso daquele Estado no qual o poder absolutista imperou 
em boa parte da Idade Média e da Idade Moderna. Da mesma forma, ele se 
contrapõe ao que hoje consideramos ser o Estado social, ou de bem-estar social 
que se viu na URSS no século XX. Além disso, Bobbio também aponta que um 
Estado liberal não é necessariamente democrático, mas, ao contrário, realiza-se 
historicamente em sociedades nas quais prevalece a desigualdade à participação no 
governo, sendo ela bastante restrita em termos gerais, limitada a classes 
possuidoras (BOBBIO, 1995). Obviamente, o Estado liberal seria fruto de um 
pensamento liberal, pensamento este discutido por vários intelectuais nos últimos 
cinco séculos, mas que teria suas bases nas teses de John Locke (1632-1704), 
considerado o pai do liberalismo principalmente por conta de suas ideias em “Dois 
tratados do governo civil”, obra publicada no final do século XVII. No primeirotratado, ele faz uma crítica ao tipo de Estado caracterizado pelo poder absolutista do 
rei, pautado na escolha divina. No segundo tratado, escreve sobre a origem, 
extensão e objetivo do governo civil. 
Há um trinômio muito importante em sua obra constituído pelos 
conceitos de Estado natural, Contrato social e Estado civil. Para Locke, o homem é 
anterior à sociedade e a liberdade e a igualdade fazem parte de seu Estado de 
 18 
natureza. No entanto, elas não são vistas de forma negativa como nas ideias de 
Thomas Hobbes (o qual afirma que os sentimentos de liberdade e igualdade 
conduzem a guerra constante), mas sim dizem respeito a uma situação de relativa 
paz, concórdia e harmonia. Nas palavras de Francisco Welfort (2006), nesse estado 
pacífico os homens já eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade que, 
numa primeira acepção genérica utilizada por Locke, designava simultaneamente a 
vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano. No estado natural 
do homem ele possuiria direitos naturais que não dependeriam de sua vontade (um 
estado de perfeita liberdade e igualdade). Locke afirma que a propriedade é uma 
instituição anterior à sociedade civil (criada junto com o Estado) e por isso seria um 
direito natural ao indivíduo, que o Estado não poderia retirar. “O Homem era 
naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho” (WELFFORT, 
2006, pg. 85). 
Contudo, apesar de John Locke acreditar no lado positivo da 
liberdade e da igualdade no estado de natureza, tal situação não estava isenta de 
inconvenientes como a violação da propriedade. Para contornar esses 
inconvenientes era preciso fazer um contrato social, que unisse os homens a fim de 
passarem do estado de natureza para a sociedade civil. Seria necessário instituir 
entre os homens um contrato social ou um pacto de consentimento, no qual o 
Estado é constituído como “dono” do poder político para assim preservar e 
consolidar ainda mais os direitos individuais de cada homem, direitos estes que eles 
já possuíam desde o estado de natureza. Assim, “é em nome dos direitos naturais 
do homem que o contrato social entre os indivíduos que cria a sociedade é 
realizado, e o governo deve, portanto, comprometer-se com a preservação destes 
direitos” (MARCONDES, 2008, p. 204). Segundo Welffort, no Estado civil os direitos 
naturais inalienáveis do ser humano à vida, à liberdade e aos bens estão mais bem 
protegidos sob o amparo da lei, do árbitro e da força comum de um corpo político 
unitário. Este seria o sentido e a necessidade da formação do Estado como 
garantidor de direitos. 
Não é por outro motivo que John Locke é considerado o pai do 
individualismo liberal. Sua obra terá grande influência na conformação do 
pensamento liberal ao longo do século XVIII. A doutrina dos direitos naturais está na 
base das Declarações dos Direitos dos Estados Unidos (1776) e na Revolução 
Francesa (1789). O Estado liberal é o Estado limitado, sendo a função dele a 
 19 
conservação dos direitos naturais do homem. 
Assim, se a defesa dos direitos dos homens é o mote do 
pensamento liberal, a valorização do individualismo é uma consequência óbvia e 
direta no Estado Liberal ou, nas palavras de Bobbio, “sem individualismo não há 
liberalismo” (BOBBIO, 1995, pg. 16). Certamente, o desenvolvimento desses valores 
e dessa visão de Estado foi fundamental para o desenvolvimento do capitalismo 
enquanto modo de produção, formando as bases jurídicas da sociedade capitalista. 
Dessa forma, as questões levantadas são: até que ponto a liberdade e igualdade 
entre os homens conseguem andar juntas no sistema econômico capitalista? 
Embora o Estado liberal garanta a defesa da liberdade, ele poderia garantir a 
igualdade (em seu sentido mais amplo) entre os homens? Fica o convite à reflexão. 
 
 20 
6 CONCLUSÃO 
As matérias apresentadas deste semestre dão uma visão sobre as 
necessidades de constituição de sistemas (aplicações) para operações de 
gerenciamento e controle empresarial, tendo foco na sua segurança da informação, 
na melhoria da interação entre a aplicação (software) e o operador, bem como nas 
relações elaboradas para uma correta ação de usabilidade, aplicabilidade e 
operacionalidade aliadas as normas e censo ético, moral e social dentro das 
atividades desempenhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
REFERÊNCIAS 
Wikipédia, Interação humano-computador. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Intera%C3%A7%C3%A3o_humano-computador>. 
Acessado em 16/05/2015 
Wikipédia, Interface do utilizador. Disponível em: < 
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