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5. ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS 5.1. Tipos de esforços internos Considere a barra em equilíbrio estático submetida às cargas externas conforme ilustrado: Com a finalidade de se investigar as forças internas que atuam na barra, emprega-se o método das seções, na forma: 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) As forças que surgem na seção reta (transversal) são denominados de ESFORÇOS INTERNOS na seção C. E são eles: NC- Esforço Normal. Também chamado de Força normal, tem sua resultante normal ao plano da seção reta. Tende a alongar ou a encurtar a peça; MC- Momento Fletor. Tem sua resultante (vetor de seta dupla) no plano da seção reta. Tende a flexionar a peça, ou seja, girar a seção em torno de um eixo no seu plano. NN Tração CompressãoN N 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) VC- Esforço Cortante. Também chamado de Força Cortante ou Força Cisalhante. Tende a cortar a peça ao longo plano da seção reta. Tem sua resultante no plano da seção reta; Mt- Momento Torsor. Também chamado de momento torsional (não foi representado na barra ilustrativa). Tende a torcer a peça, ou seja, girar a seção em torno de um eixo perpendicular ao seu plano. Sua resultante (vetor de seta dupla) é normal ao plano da seção reta da peça. 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) De forma geral, numa seção reta genérica, pode-se ter: NO ESPAÇO Para a determinação dos esforços internos, adota-se a seguinte convenção de sinal: (i) Esforços atuando na face esquerda da seção: (ii) Esforços atuando na face direita da seção: VM N tM + V M N tM + NO PLANO 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) Ex 1: Determinar os esforços internos na viga para seções x = 2,0 m, x = 3,0 m e x = 6 m. Qual seria o valor desses esforços nas seções onde há cargas concentradas? 10P kN= 3m 60o 25M kN m= ⋅ 2,5m A 1,5m x 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) Ex 2: O pilar abaixo é submetido ao carregamento oriundo das vigas conforme ilustrado. Determine os esforços internos para os pontos A e B (despreze o peso do pilar). 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) Ex 3: Para estrutura abaixo, determine os esforços internos na seção D e E. E 5.1. Tipos de esforços internos (cont.) Ex 4: O eixo apoiado por mancais é submetido aos torques concentrados abaixo. Determine os esforços internos nas seções C, D e E. 5.2. Relações entre carregamento, Esforço Cortante e Momento Fletor Considere o trecho de viga em equilíbrio, com um elemento diferencial em destaque: Se o trecho de viga está em equilíbrio, o elemento diferencial em destaque também está, ou seja: w dx dVwdxdVwdxdVVVFy −=⇒=−∴=−−−∴=↑⊕ ∑ 00 E ainda: 0 0 0 0 0 0 V x x x V x x x dV wdx V V wdx V V wdx= − ∴ − = − ∴ = −∫ ∫ ∫ ∫ →VV ,0 Esforço cortante em x0 e x respectivamente. 5.2. Relações entre carregamento, Esforço Cortante e Momento Fletor (cont.) Ainda olhando o elemento diferencial, agora com o ponto “o” em destaque, ou seja: 0 ( ) 0 2o dxM M dM M V dV dx wdx⊕ = ∴ + − − + − =∑ E ainda: 0 0 0 0 0 0 M x x x M x x x dM Vdx M M Vdx M M Vdx= ∴ − = ∴ = +∫ ∫ ∫ ∫ 0 ,M M → Momento Fletor em x0 e x respectivamente. o No equilíbrio de momento em torno do ponto “o”, tem-se: 2 0 2 dx dMdM Vdx dVdx w V dx ∴ − − − = ⇒ = 0 0 Além disso: 2 2 dV d dM d Mw w w dx dx dx dx ⎛ ⎞= − ∴ = − ⇒ = −⎜ ⎟⎝ ⎠ CONCLUSÕES: 1 – A derivada do Esforço Cortante num ponto é igual menos ao carregamento distribuído nesse ponto: dV w dx = − 2 – A derivada do Momento Fletor num ponto é ao Esforço Cortante nesse ponto: dMV dx = 3 – Quando 0 MAXV M= ⇒ , pois 2 2 0 d M w dx = − < 4 – Todo desenvolvimento anterior é válido se ,e somente se, w=f(x) é contínua no intervalo analisado. 5.2. Relações entre carregamento, Esforço Cortante e Momento Fletor (cont.) 5. ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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