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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE SISTEMA ALAGADOS
CONSTRUÍDOS DE ESCOAMENTO HORIZONTAL
SUBSUPERFICIAL PREENCHIDOS COM GARRAFAS PET
AMASSADAS
(ABERTAS E FECHADAS)
Heriberto Rodrigues de Figueiredo1; Wallison Patente dos Santos2; Wanessa Fraga Rodrigues3; Camilla Freitas
Maia4; Ronaldo Fia5; Mateus Pimentel de Matos6
RESUMO
A utilização de Sistemas Alagados Construídos (SACs) representa uma alternativa
econômica e eficaz para o tratamento descentralizado de esgoto. Estes sistemas empregam
diferentes meios suporte para promover o desenvolvimento de microrganismos e vegetação,
otimizando a eficiência na remoção de poluentes. Este estudo avaliou a eficácia de
SACs-EHSS não plantados, preenchidos com garrafas PET amassadas abertas e garrafas
PET amassadas fechadas e comparou-os com leitos tradicionais preenchidos com brita #1. A
pesquisa teve como objetivo verificar a eficiência do tratamento e a formação de biofilme
nos diferentes meios de suporte. Os sistemas com brita atingiram eficiências médias de
remoção de 67, 14, 66 e 31% para DBO5, ST, NTK e PT, respectivamente. Enquanto isso, em
sistemas com garrafas PET amassadas abertas, as eficiências de remoção desses poluentes
foram de 67, 19, 38 e -34% e para garrafas PET amassada fechadas 64, 9, 21 e -44%
respectivamente, não indicando diferença significativa entre sistemas com brita e garrafas
PET ( p > 0,05). O meio filtrante à base de PET apresentou remoção eficaz de poluentes,
com valores em consonância aos disposto na literatura. Sendo assim, apresentando como
uma alternativa eficiente e economicamente viável com baixo custo de instalação e
manutenção, além de contribuir para a gestão de resíduos plásticos.
Palavras-chave: Wetlands construídos; meio suporte inerte; remoção de contaminantes;
esgoto universitário.
ABSTRACT
The use of Constructed Wetlands (CWs) represents an economical and effective alternative
for decentralized wastewater treatment. These systems employ various support media to
promote the development of microorganisms and vegetation, thereby optimizing pollutant
removal efficiency. This study evaluated the effectiveness of unplanted CWs filled with open
and closed crushed PET bottles and compared them with traditional beds filled with gravel
#1. The research aimed to assess the treatment efficiency and biofilm formation in the
different support media. The gravel systems achieved average removal efficiencies of 67%,
14%, 66%, and 31% for BOD5, TSS, TKN, and TP, respectively. In comparison, the systems
with open crushed PET bottles achieved removal efficiencies of 67%, 19%, 38%, and -34%,
and those with closed crushed PET bottles achieved 64%, 9%, 21%, and -44%, respectively.
There was no significant difference between the systems with gravel and PET bottles (p >
6 ORCID 0000-0001-8384-7466
5 ORCID 0000-0001-6824-0869
4 ORCID
3 ORCID 0009-0009-5561-4425
2 ORCID 0009-0006-8845-9677
1 ORCID 0000-0002-0864-3882
Mateus Matos
Nota
, mesmo havendo eficiências negativas para algumas variáveis.
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Foco no meio suporte, é o diferencial do trabalho
0.05). The PET-based filter media demonstrated effective pollutant removal, with values
consistent with the literature. Therefore, it presents itself as an efficient and economically
viable alternative with low installation and maintenance costs, in addition to contributing to
plastic waste management.
Keywords: Constructed wetlands; inert support media; contaminant removal; university
wastewater.
1 INTRODUÇÃO
A utilização de Sistemas Alagados Construídos (SACs) representa uma alternativa
econômica e eficaz para o tratamento descentralizado de esgoto. Estes sistemas consistem
em estruturas com base impermeabilizada, que empregam diferentes meios suporte para
promover o desenvolvimento de microrganismos e vegetação, otimizando a eficiência na
remoção de poluentes (Kadlec; Wallace, 2009, Liu, 2024).
A eficiência SACs de fluxo subsuperficial horizontal (SAC-EHSS) na remoção de
poluentes pode variar significativamente devido à combinação complexa de processos
físicos, químicos e biológicos envolvidos. Fatores como a taxa de aplicação de água, o tipo
de efluente, a taxa de aplicação orgânica, o tempo de retenção hidráulica, o modo de
operação (intermitente ou contínuo), condições ambientais (como temperatura), tipos de
vegetação, características do substrato e formação de biofilmes influenciam esses processos
(Brix, 1997, Kadlec; Wallace, 2009, Ávila et al., 2013).
Na vertente do meio suporte, este fornece a superfície necessária para a colonização de
biofilmes, onde ocorre a degradação dos contaminantes. A adoção de materiais adsorventes
de baixo custo, tem demonstrado interesse em vários projetos de pesquisa que visam
remover esses contaminantes das águas residuais, com um foco particular na reutilização de
resíduos como recursos na tecnologia de tratamento de esgoto ( Karthik; Philip, 2021;
Topare; Wadgaonkar, 2023). Esse avanço reflete uma crescente consciência ambiental e a
necessidade de soluções sustentáveis para o gerenciamento de águas residuais.
Entre os materiais mais comuns investigados, destacam-se os de origem natural, tais
como, a brita (Collares et al., 2021), a areia ( Wang, et al., 2023), o calcário (Matheus; Vaz;
Pinho, 2012), a zeólita (Liu; Liang; Wu, 2024), e o carvão ativado (Arias; Brix, 2005), bem
como os subprodutos de origem agrícola e industrial, como a fibra de coco, escória de alto
forno e as garrafas PET trituradas, sendo cada um com características distintas que
influenciam sua eficácia e durabilidade.
Ao que tange os materiais de origem natural, estes possuem uma resistência maior à
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Colmatação e custos
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Será isso mesmo?
Mateus Matos
Nota
residuárias
Mateus Matos
Nota
taxa de aplicação hidráulica?
Mateus Matos
Nota
Eu primeiro traria os meio suportes mais utilizados, depois mostrando que existem outras mais eficientes, porém mais caros. E posteriormente, indicar que esses ainda possuem o inconveniente do maior risco à colmatação. Aí falar dos materiais alternativos baratos, sobretudo buscando aproveitamento de resíduos sólidos....
degradabilidade. A brita é amplamente utilizada em SAC-EHSS devido ao seu baixo custo e
alta disponibilidade, demonstrando eficiência de remoção de demanda química de oxigênio
(DQO) em 80,76% (Collares et al., 2021). Ao utilizar-se areia, que apresenta alta superfície
específica favorecendo a colonização microbiana, promove-se a remoção de DQO em
66,85% ( Collares et al., 2021), enquanto o emprego de microplásticos, que possuem
tamanhos entre 100–500 μm, alcançaram uma eficiência de remoção de 87,43% no verão e
97,27% no inverno ( Baylan; Koyuncuoğlu; Erden, 2024).
Materiais orgânicos como a fibra de coco, embora sustentáveis e eficazes na remoção
de poluentes, enfrentam limitações devido à sua biodegradabilidade, que afeta a durabilidade
do sistema. Ademais, os meios de suporte naturais são propensas à colmatação, exigindo
manutenção frequente para garantir sua eficácia (Kadlec; Wallace, 2009). Sendo assim, surge
a necessidade de materiais inertes e de fácil aquisição.
Nesta conjuntura, o emprego de garrafas PET (polietileno tereftalato) amassadas,
apresentam-se como um meio suporte alternativo para os SAC-EHSS, visto que diminuem os
impactos ambientais e em comparação com materiais tradicionais como a brita, reduzem o
acúmulo de resíduos sem comprometer a eficiência operacional (Miranda et al., 2020).
Pesquisas de Silva (2020) e Oliveira (2021) analisaram a eficácia de SACs com
garrafas PET abertas, avaliando o desempenho do sistema, parâmetros de qualidade da água
pré e pós-tratamento e os impactos ambientais. Paralelamente, Souza (2019) abordou-se a
remoção de poluentes orgânicos, enquanto Costa (2022) examinou a durabilidade e
resistência das garrafas PET nos SACs. Essas pesquisas evidenciam a importância de
explorar as potencialidadese desafios do uso de garrafas PET recicladas em SACs,
destacando a necessidade de estudos contínuos e variados nesse campo (Aylward, 2019).
Dessarte, o presente estudo avaliou o desempenho de duas modalidades de disposição
de garrafas PET amassadas (com tampa fechada e sem tampa aberta) em SACs-EHSS não
plantados, comparando-as com o uso de brita #1.
2 MATERIAL E MÉTODO
2.1 Área de Estudo
O experimento foi realizado na Estação de Tratamento de Esgoto na Universidade
Federal de Lavras (ETE-UFLA), cidade de Lavras, Estado de Minas Gerais, Brasil.
Destaca-se que a ETE-UFLA referendada, recebe e trata todo o esgoto produzido no campus
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Usaram microplástico como meio suporte?
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Contradiz o que foi dito anteriormente
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Não consegui encontrar tais materiais
Mateus Matos
Nota
Mateus Matos
Nota
Podem focar mais nos trabalhos de Miranda e Saraiva. As autoras encontram bom potencial de remoção de contaminantes em garrafas PET, porém não utilizaram garrafa PET aberta. 

Acho que vocês podem aproveitar a linha de raciocínio do trabalho do Heriberto (como foi delineada a introdução) para chegar na importância do trabalho.
universitário, oriundos das cantinas, refeitórios, sanitários, hospital universitário, laboratórios
entre outras.
2.2 Aspectos construtivos
Foram confeccionados 03 (três) SACs-EHSS em escala experimental de bancada:
a. Preenchido com garrafas PET 500 mL amassadas e fechadas com tampa (SAC-PF)
b. Preenchido com garrafas PET 500 mL amassadas e abertas (SAC-PA)
c. Preenchido somente com brita # 1 (SAC-BT)
Figura 1 – Configurações dos SACs-EHSS
Fonte: Dos autores, 2024
2.3 Aspectos operacionais dos SACs-EHSS
O Tempo de Detenção Hidráulica (TDH) no experimento foi de 1,5 dias. Cada
sistema: SAC PF, SAC PA e SAC BT foram monitorados quanto ao pH, condutividade
elétrica (CE), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Nitrogênio Total Kjeldahl (NTK),
Fósforo Total (PT) e Sólidos Totais (ST). As amostras de afluente e efluente foram coletadas
semanalmente para análise.
Nos SAC’s utilizados neste experimento não foram cultivadas espécies vegetais, de
forma a reduzir outros possíveis fatores de influência na formação de biofilme e no
desempenho das unidades (propiciando comparação somente dos tipos de meio suporte).
O Esgoto da ETE-UFLA, após passar pelo tratamento preliminar, foi bombeado para
Mateus Matos
Nota
Muito bom. 
Na hora de enviar para a revista, aí pode retirar a fonte quando for dos autores.
Mateus Matos
Nota
seguindo que metodologias ou fonte?
Mateus Matos
Nota
SACs
um reservatório de distribuição, para alimentar os três sistemas alagados construídos de
escoamento horizontal subsuperficial (SACs-EHSS), sendo cada etapa do tratamento
descentralizado, conforme o esquema apresentado na Figura 2.
Figura 2 – Configurações dos SACs-EHSS
Fonte: Figueiredo, 2022
Para fazer a alimentação das unidades com esgoto de tratamento preliminar, foram
utilizadas 3 bombas peristálticas dosadoras que fizeram o bombeamento do efluente
armazenado em um reservatório de distribuição. Para o uso do reservatório de distribuição
foi empregada uma bombona com capacidade de 200 litros, com uma perfuração de 0,15 m
em relação a seu fundo, constituída por três torneiras montadas paralelamente, de maneira
que possibilitou que cada torneira alimenta cada bomba que posteriormente alimentou cada
SAC, utilizando mangueiras de jardim convencional.
As tubulações de entrada do efluente foram posicionadas a altura de 0,04 m em
relação ao fundo do SAC, enquanto a saída ficava a 0,35 m em relação ao fundo do SAC. As
tubulações de saída contavam com registros para controle da lâmina d’água durante a etapa
de adaptação e, com uma estrutura fundamentada na teoria dos vasos comunicantes, de
acordo com a Lei de Stevin, com altura de 0,30 m.
O SAC BT foi preenchido com brita #1, o SAC PA com garrafas PET de 500 mL
amassadas abertas e o SAC PF com garrafas PET de 500 mL amassadas e fechadas (com
tampa). As garrafas PET foram colocadas dentro de uma tela, e acima foi adicionada uma
camada de brita de forma que essas não flutuassem com a entrada do líquido, semelhante ao
utilizado em Saraiva et al. (2018). Em todos os SACs, houve preenchimento com meio
suporte até a altura de 35 cm, sendo que nos SACs PA e PF, o preenchimento foi feito com
25 cm de garrafas PET e 10 cm de brita, enquanto no SAC BT foi adicionado somente brita.
O nível do esgoto ficou mantido em 25 cm, sendo essa a altura útil dos SACs-EHSS.
2.4 Equação aplicada
Os SAC’s foram alimentados simultaneamente e com vazão correspondente para
disponibilizar tempo de detenção hidráulica (TDH) de 1,5/d a todas as unidades.
As vazões foram determinadas de acordo com o TDH preestabelecido para cada SAC-EHSS
e considerando o volume total utilizado de 37,5 L, empregando a seguinte equação:
Q = V x ε
TDH
Onde:
Q = Vazão (L d-1)
V = Volume útil (L)
TDH = Tempo de detenção hidráulica teórico, sem correção da evapotranspiração (d)
ɛ = Porosidade (m3 m-3)
O controle da vazão realizou-se diariamente utilizando a medição direta e fazendo a
regulagem das bombas. Ainda assim ocorreram variações em relação à cada vazão do
projeto.
Com base em todas as vazões registradas, calculou-se a vazão média (Tabela 1).
Observa-se que a intenção era que todas as unidades tivessem o mesmo TDH, tendo vazões
aplicadas diferentes conforme a porosidade, no entanto, em razão da regulagem das bombas,
houve TDHs distintos.
Tabela 1 – Características operacionais dos SACs-EHSS
SAC-EHS
S
TDH de
projeto
(d)
Vazão
teórica
(L d-1)
ɛ
(m3 m-3)
Vazão
média
(L d-1)
TDH
médio* (d)
SAC BT 1,5 6,75 0,27 7,50 1,35
SAC PA 1,5 10,00 0,40 12,50 1,20
SAC PF 1,5 14,40 0,58 13,10 1,66
* Considerando a vazão média afluente
Fonte: Figueiredo, 2022
2.5 Monitoramentos físico e químico
Realizou-se o monitoramento do afluente e efluente dos reatores semanalmente,
realizando as análises físicas: condutividade elétrica (CE), potencial hidrogênico (pH); e
químicas: fósforo total (PT), demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e nitrogênio total
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Deixar na mesma letra do restante do texto.
Kjeldahl (NTK), de acordo com o estabelecido no Standard Methods (APHA; AWWA, WEF,
2012).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 2 apresenta as médias das concentrações da entrada (esgoto bruto) e das
saídas dos SACs-EHSS para as variáveis monitoradas. Foi estabelecida uma normatização de
casas decimais dos dados apresentados na tabela, conforme sugerido por Matos (2015), na
qual definiu-se que para valores menores que 1, seriam usadas duas casas decimais; para
valores entre 1 e 10, uma casa decimal; enquanto que para valores maiores que 10, os valores
seriam arredondados sem casas decimais adicionais.
Tabela 2- Médias das concentrações das variáveis da Entrada (esgoto bruto) e na saída dos
SACs-EHSS seguido do desvio padrão da média, além das medianas dos valores, coeficientes
de variação (CV) e médias das eficiências de remoção em relação às concentrações (Ef.)
MONITORAMENTO COMPLETO
Variáveis Entrada N
(22)
SAC BT
N (22)
SAC PA
N (22)
SAC PF
N (22)
pH
Média
Mediana
CV (%)
7,7 ± 0,3
7,6
3,9
7,1 ± 0,6
7,1b
8,5
7,5 ± 0,4
7,6a
5,3
7,4 ± 0,5
7,5ab
6,8
CE
Média
Mediana
CV (%)
783 ± 237
756
30
524 ± 197
562a
38
605 ± 188
643a
31
644 ± 184
623a
29
ST
Média
Mediana
Ef. (%)
CV (%)
379 ± 203
347
–
54
295 ± 141
309a
14
48
284 ± 143
276a
19
50
317 ± 152
292a
9
48
DBO
Média
Mediana
Ef. (%)
CV (%)
137 ± 95
101
–
69
33 ± 9
30a
67
27
34 ± 10
33a
67
29
35 ± 9
34a
64
26
NTK
Média
Mediana
Ef. (%)
CV (%)
15 ± 8
14
–
53
5 ± 4,3
4,6b
66
86
9 ± 4,8
8,5ab
38
53
10 ± 4,2
10a
21
42
Mateus Matos
Nota
Tabela toda na mesma página
PT
Média
Mediana
Ef. (%)
CV (%)
2 ± 2
1
–
100
1 ± 0,3
2b
31
30
2 ± 1
2a
-34
50
2 ± 1
2a
-44
50
T ºC Média 23,8 24,1 24,4 24,3
N– número de observações; pH – potencial de hidrogeniônico; CE – condutividade elétrica (μS
cm-1); DBO – demanda bioquímica de oxigênio; DQO – demanda química de oxigênio, em mg L-1;
NTK – nitrogênio total Kjeldahl; PT – fósforo total, em mg L-1, T – temperatura média do ar em ºC.
Medianas seguidas pela mesma letra em cada linha, não diferem significativamente, pelo teste de
Kruskal-Wallis em nível de 5% de significância (comparação das saídas dos tratamentos).
Fonte: Figueiredo, 2022
Os resultados apontam que os três sistemas alagados construídos (SACs) apresentaram
eficácias de remoção semelhantes para DBO, NTK, PT e ST, sem diferenças estatisticamente
significativas entre os diferentes meios suportes utilizados. Ademais, observou-se uma
formação de biofilme robusta em todos os leitos, contribuindo para a remoção eficiente dos
poluentes. Os SACs preenchidos com garrafas PET demonstraram uma tendência menor de
colmatação em comparação com o leito de brita, devido à maior porosidade e menor
densidade do material plástico.
A formação de biofilme robusta em todos os leitos foi um fator crucial para a remoção
eficiente dos poluentes. A comparação entre os sistemas preenchidos com garrafas PET e o
leito de brita revelou que os primeiros apresentaram uma tendência menor de colmatação, o
que pode ser atribuído à maior porosidade e menor densidade do material plástico, assim
como, aos estudos de Costa e Silva (2019).
Em consonância com Soares (2021), a Tabela 2 apresenta resultados com desvios e
valores de CV significativos em relação à média. Este fenômeno está intrinsecamente
associado à variabilidade nas características do esgoto, que se deve a: I) a operação de duas
elevatórias com efluentes de diferentes características; II) a variação no número de
contribuintes ao longo do período de monitoramento, e III) a maior taxa de carga hidráulica
( Sheng, et al., 2024)
3.1 pH
Os valores médios de pH foram obtidos dentro da faixa de pH típica de esgoto
doméstico, que varia de 6,7 a 8,0 (Von Sperling, 2014). De acordo com Matos e Matosª
(2017), a variável de pH quando em valores elevados de acidez e alcalinidade afeta
diretamente a atividade dos microrganismos, a solubilidade dos nutrientes e a
Mateus Matos
Nota
menor TDH? Seria isso?
E em comparação com o que?
disponibilidade dos poluentes ionizados. Tais valores de pH obtidos neste experimento, por
apresentarem caráter neutro, não contribuem negativamente para os processos
biogeoquímicos que ocorrem no sistema, favorecendo assim a proliferação de
microrganismos que degradam a matéria orgânica.
Ademais, os pH de saída encontram-se próximos à neutralidade, para o lançamento, de
acordo com a Deliberação Normativa (DN) COPAM/CERH nº 01 de 2008 (Minas Gerais,
2008).
Figura 3- Variação do pH na Entrada (esgoto bruto) e nas saídas de cada SAC-EHSS no
decorrer do monitoramento
Mateus Matos
Nota
Atualizar para 08/2022
Mateus Matos
Nota
Daria para colocar tudo no mesmo gráfico?
Fonte: Figueiredo, 2022
Observar-se que o pH do efluente do SAC preenchido com garrafas PET abertas
(SAC-PA) difere significativamente do pH encontrado no SAC com meio de brita, enquanto
ambos os sistemas não apresentam diferenças em relação ao SAC que utiliza garrafas
fechadas. Liu et al. (2018) corroboram essa observação, apontando que o tipo de meio
suporte pode ter uma influência significativa no pH, especialmente quando se utiliza um
material mais reativo, como a escória de alto forno, visto que este material favorece aumento
do potencial hidrogeniônico após o tratamento.
3.2 Condutividade elétrica
Os valores de CE apresentaram valores maiores no SAC PF do que no SAC BT. Isso
ocorre porque certos sais podem precipitar e acumular-se dentro do meio suporte do pântano
ao longo do tempo, levando a uma diminuição da CE na água (Sandoval-Herazo, et al.,
2023). Esse fenômeno pode ser mais pronunciado se os sais estiverem presentes em
concentrações mais altas no afluente, bem como devido às propriedades do meio filtrante
usado (Wang, et al., 2021)
3.2 Remoção da matéria orgânica
Ao comparar as características do esgoto da ETE-UFLA com os dados apresentados
na literatura, constatou-se que o efluente é menos concentrado, com valores de DBO5
inferiores a 300 mgL-1. Essa menor concentração influencia diretamente o desempenho dos
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Realce
sistemas de tratamento, conforme destacado por Von Sperling (2014). Adicionalmente, os
testes realizados com SACs-EHSS utilizando garrafas PET demonstraram que o tratamento
atinge os limites estabelecidos para o lançamento de efluentes em corpos d'água, conforme a
legislação estadual de Minas Gerais (2008).
As eficiências médias de remoção da matéria orgânica apresentaram valores próximos
entre os diferentes tratamentos, sem diferenças significativas, conforme também observado
por Sandoval-Herazo et al. (2018) e Sandoval-Herazo et al. (2023). Esses resultados indicam
que os sistemas utilizando garrafas PET são eficazes na remoção de matéria orgânica,
alcançando concentrações de efluente compatíveis com os padrões exigidos.
A robusta formação de biofilme nos leitos de garrafas PET contribuiu
significativamente para a remoção eficiente da matéria orgânica. Este fenômeno foi
corroborado por estudos de Bento et al. (2020), que também destacaram a eficácia dos
biofilmes na degradação de matéria orgânica em sistemas similares. Costa e Silva (2019)
afirmam que a maior porosidade do material plástico favorece a formação e atividade do
biofilme, potencializando a remoção de poluentes orgânicos.
Além disso, a menor tendência à colmatação observada nos SACs preenchidos com
garrafas PET em comparação aos leitos de brita, como relatado neste estudo e em trabalhos
de Ferreira et al. (2021), contribui para a manutenção de um desempenho estável ao longo do
tempo. A manutenção mais fácil e a maior durabilidade dos leitos de garrafas PET
destacam-se como vantagens adicionais, tornando esses sistemas uma alternativa viável e
sustentável para o tratamento de esgoto doméstico.
Comparando com outros estudos na literatura, os resultados aqui apresentados estão
em consonância com Sandoval-Herazo et al. (2023), que verificaram eficiência de 72.86%
na remoção de matéria orgânica em SACs utilizando materiais PET. Ademais, as cargas
aplicadas influenciam o desempenho dos SACs-EHSS. Os valores máximos recomendados
de DBO5 são 15 e 50 g/m²/dia, respectivamente ( Matos; Matos, 2017, Von Sperling;
Sezerino, 2018), superiores às cargas utilizadas nas unidades (conforme Tabela 3).
Tabela 3–Médias das taxas de carga orgânica removido (g m-2 d-1) de DBO
Variável
Monitoramento completo
SAC BT SAC PA SAC PF
DBO TCO 6,85 11,42 11,87
Fonte: Figueiredo, 2022
Mateus Matos
Realce
Citou antes que não foi significativa
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Nota
Que evidências? Se for algo que esteja na dissertação e não no presente artigo, citar a dissertação. E explicar.
3.3 Remoção de sólidos totais
A avaliação da remoção de ST em SACs-EHSS preenchidos com garrafas PET
amassadas abertas e fechadas, revelou que não houve diferença significativa entre os
tratamentos. Os resultados deste estudo mostram valores de remoção inferiores aos
encontrados na literatura. Muliyadi (2023) relatou uma remoção de até 80% de ST utilizando
garrafas plásticas (PET e polipropileno). Outros estudos que exploram diferentes meios de
suporte, relataram valores de ST variando de 70% a 90% usando brita e/ou areia como meio
suporte (Gárcia, 2010).
Esse desempenho pode ser explicado pelas características dos poros no meio suporte
de PET, que diferem dos meios suportes convencionais. Em geral, a remoção de sólidos
suspensos totais (SST) em SACs é atribuída ao alto espaço vazio e à porosidade do meio
suporte, além dos processos que envolvem a captura de ST (Sandoval-Herazo et al. 2023).
Ademais, a menor concentração de ST no esgoto universitário utilizado neste estudo,
comparado ao esgoto sanitário típico,que apresenta uma concentração média de 1100 mg L-1
é um dos fatores que afetam a eficiência da remoção (Von Sperling, 2014), bem como a
menor biodegradabilidade da água residuária da ETE-UFLA, que impede a formação
biofilmes eficientes, que são essenciais para a remoção de sólidos e outros poluentes.
3.4 Remoção de nutrientes
As concentrações médias de nutrientes no esgoto bruto da ETE-UFLA são
significativamente inferiores às observadas em esgoto sanitário típico. Especificamente, os
níveis de nitrogênio de Kjeldahl total (NTK) e fósforo total (PT) estão abaixo dos intervalos
de 35 a 60 mg/L e de 4 a 15 mg/L, respectivamente, conforme relatado por Von Sperling
(2014). A água residuária da ETE-UFLA apresenta concentrações de nitrogênio amoniacal
abaixo do limite regulamentar de 20 mg/L, um parâmetro que não possui regulamentação
específica para esgoto sanitário (Minas Gerais, 2008).
No que diz respeito ao fósforo (P) e às formas de nitrogênio oxidado, não existem
valores de referência específicos para padrões de lançamento. Todavia, os danos causados
pelo excesso dessas substâncias em curso d’água favorecem a eutrofização, um fenômeno
que modifica a biota aquática, prejudicando sua qualidade e uso.
A literatura indica que as eficiências negativas na redução da concentração de fosfatos
podem ocorrer devido à saturação dos sítios de adsorção do meio suporte, como descrito por
Matos et al. (2018). Este fenômeno foi observado desde o início da operação dos
SACs-EHSS monitorados, incluindo as unidades preenchidas com brita. Embora as
Mateus Matos
Realce
Mateus Matos
Realce
eficiências médias de remoção tenham sido negativas apenas para os tratamentos com
garrafas PET, não foi detectada diferença significativa entre os diferentes tipos de unidade,
conforme o teste de Kruskal-Wallis (p > 0,05) na comparação das concentrações efluentes.
Tal condição pode ser atribuída às baixas concentrações de fósforo, à alta variabilidade dos
dados e ao menor potencial de remoção das mídias avaliadas.
Estudos de Sandoval-Herazo et al. (2023) demonstraram que a remoção de PT foi de
85,2% nas células de vegetação, em contraste com apenas 3,9% nas células de controle
contendo apenas PET. Esses resultados indicam que a vegetação desempenha um papel
crucial na remoção eficiente de fósforo. Assim, a adoção de vegetação em sistemas de
tratamento pode significativamente aumentar a eficácia na remoção de PT, devido à
capacidade das plantas de absorver e acumular P, além de promover um ambiente favorável à
atividade microbiana que também contribui para a remoção deste nutriente.
4 CONCLUSÃO
Os resultados indicaram que garrafas PET amassadas podem ser empregadas como
meio suporte em SACs-EHSS, apresentando um desempenho comparável ao da brita, com a
vantagem de redução de custos e reaproveitamento de materiais plásticos. Ademais, a
utilização de garrafas PET amassadas abertas não promoveu formação maior de biofilme em
comparação com as garrafas PET amassadas fechadas.
A implementação de SACs-EHSS utilizando PET oferece uma solução econômica e
ambientalmente sustentável para o tratamento de águas residuais, contribuindo para a
diminuição do acúmulo em aterros sanitários por meio da reciclagem de resíduos plásticos.
Esses sistemas demonstraram eficiência na remoção de matéria orgânica, atendendo aos
requisitos legislativos e proporcionando vantagens em termos de durabilidade e manutenção.
Estudos futuros devem investigar a eficácia da remoção de contaminantes em
diferentes tipos de SACs-EHSS utilizando PET como meio de suporte, avaliar a relação
custo-benefício em comparação com outros meios filtrantes e conduzir um monitoramento
prolongado para analisar o impacto ambiental dos SACs-EHSS com PET, incluindo a
possível liberação de microplásticos.
Mateus Matos
Nota
CONCLUSÕES
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alternative media be identified? Water Science and Technology, v. 51, n. 9, p. 267-273,
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