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A IMPORTÂNCIA DA RELIGIÃO NA PSIQUE HUMANA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MORAL Discente: Evandro Rodrigo Tropéia Docente Orientadora: Drª Fabiana Augusta Donati OBJETIVO Este trabalho acadêmico tem sua descrição e desenvolvimento em caráter bibliográfico e de pesquisa sendo uma grande oportunidade de comprovar a importância da religiosidade na vida das pessoas e o quanto esta pode contribuir para que se desenvolva um psiquismo saudável e equilibrado. O HOMEM E SUAS DIMENSÕES Dimensão Psíquica; Dimensão Espiritual; Dimensão Física; Dimensão Social. O QUE É RELIGIÃO? A religião nos remete ao termo “religar”, ligar de novo, e consiste na crença da existência de uma força ou forças sobrenaturais, manifestando essa crença através de rituais específicos. Segundo Carl Gustav Jung (1937), a religião constitui uma das expressões mais antigas e universais da alma humana, subentende-se que todo tipo de Psicologia que se ocupa da estrutura psicológica da personalidade deve pelo menos constatar que, a religião, além de ser um fenômeno histórico-social, é também assunto de extrema importância para grande número de pessoas. A religião exerce grande influência na dimensão psicológica, sendo um instrumento de grande valor para a formação do indivíduo enquanto ser “social”. Os símbolos, cultos e rituais da religião em si, carregam uma função transcendente com o objetivo de unir os conteúdos conscientes e inconscientes do psiquismo humano. Através dessa linha de pensamento é possível se chegar ao ponto máximo da Psicologia Analítica Junguiana: A Individuação. A individuação é um processo onde o ser humano passa de um estado infantil de identificação para um estado maior de diferenciação, que leva a uma ampliação da consciência. Pelo caminho da individuação, o indivíduo se identifica menos com os valores impostos pelo meio social e passa a ter mais identificação com o self (si mesmo), a totalidade. O EQUILÍBRIO ENTRE A CIÊNCIA E A ESPIRITUALIDADE E AS CONTRIBUIÇÕES POSITIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO MORAL DA PSIQUE “... De fato, a ciência não é um instrumento perfeito, porém só causa dano quando é como um fim em si mesmo. A ciência deve servir, ela erra somente quando pretende usurpar o trono.” (JUNG, 1967) Assim, também a religião não deve ser uma via de mão única no que diz respeito ao desenvolvimento moral de cada ser humano. Sobre as questões dos opostos e das barbáries negativas da unilateralidade, Jung nos mostra um importante apontamento: “... Os opostos se equilibram na mesma balança – Sinal de Cultura. Ainda que representem uma força propulsora, a unilateralidade é sinal de barbárie.” (JUNG, 1967) Sobre as questões dos opostos e das barbáries negativas da unilateralidade, Jung nos mostra um importante apontamento: “... Os opostos se equilibram na mesma balança – Sinal de Cultura. Ainda que representem uma força propulsora, a unilateralidade é sinal de barbárie.” (JUNG, 1967) A Ciência e a Espiritualidade, mesmo sendo concepções opostas devem caminhar juntas na busca de uma compreensão mais ampla desse universo misterioso e extremamente complexo chamado ser humano. CONSTRUÇÃO DE VÍNCULO SAUDÁVEL COM A RELIGIÃO: Conhecimento de si mesmo; Elaboração de seus conflitos; Conhecimento da própria sombra; “Espiritualização do eu”. CONSEQUENCIAS DE UMA RELIGIOSIDADE PAUTADA NO DESEQUILÍBRIO Energia Psíquica; Valor; Canalização de Energia. RELIGIOSIDADE DESEQUILIBRADA Má canalização energética (surge intenso desequilíbrio); Unilateralidade; Intolerância religiosa; Egoísmo Salvífico. RELAÇÃO DOENTIA Dominador e Dominado; Ego empobrecido; Sequestro da Subjetividade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: HALL C.S. e NORDBY V. J. Introdução à Psicologia Junguiana, São Paulo, Cultrix, 1980. JUNG, C. G. Psicologia e Religião. Obras completas de C. G. Jung, v. 11/1. Vozes, Petrópolis, 1978. JUNG , C.G., 2003, Estudos Alquímicos, Petrópolis: Vozes, 1990. JUNG, C. G. O Homem e Seus Símbolos. Tradução de Maia Lúcia Pinho. Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2008. SABBAG, D.C. Dicionário Bíblico. Um guia de estudos e entendimento do livro dos livros, Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 2006.
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