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Apostila Informática Recursos Humanos- Carla Raquel
aplicativos informatizados (Ee Olegario Maciel)
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Apostila Informática Recursos Humanos- Carla Raquel
aplicativos informatizados (Ee Olegario Maciel)
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CURSO T…CNICO EM RECURSOS
HUMANOS
INFORM¡TICA APLICADA
PROF™.: Carla Raquel
Downloaded by Kerlen Viana (kerlen.viana@educacao.mg.gov.br)
1. INTRODU«√O
CONCEITOS B¡SICOS
A Informática é um ramo das ciências da informação e da computação. 
Estuda os processos de armazenamento, processamento, transferência e difusão 
de dados digitais. 
O termo surgiu da junção das palavras informação e automática e pode ser 
resumido como o processo de tratamento automático da informação. 
A informática, suas inovações e seus dispositivos fazem parte de todas as 
áreas da nossa vida e servem como ferramentas de trabalho, estudo e de 
entretenimento. 
O que é informática básica? 
A informática básica ensina os conceitos fundamentais dos computadores, 
que facilitam a vida e a organização do trabalho. Seu entendimento é um pré-
requisito comum para muitas vagas de emprego. Ter conhecimentos básicos de 
informática significa saber: 
• usar um computador; 
• acessar a internet; 
• usar navegadores e motores de busca; 
• criar e salvar arquivos; 
• organizar pastas; 
• criar planilhas e gráficos básicos; 
• conectar dispositivos em cabo USB; 
• ter noções sobre o sistema operacional do computador. 
 Como surgiu a informática? 
A história da informática começa antes do surgimento do primeiro protótipo de 
um computador, na década de 1830. O princípio que levou ao desenvolvimento desse tipo 
de tecnologia é bem mais antigo. Surgiu com a necessidade de criar um dispositivo que 
pudesse fazer cálculos rapidamente. 
1642: La Pascaline 
Primeira calculadora mecânica do mundo, criada pelo matemático 
francês Blaise Pascal (1623-1662). Também conhecida como máquina 
aritmética, foi reconhecida como a primeira criação da informática. 
 1830: Máquina Analítica 
Charles Babbage (1791-1871) projeta a Máquina Analítica, 
o que seria considerado o primeiro computador digital mecânico 
do mundo. O aparelho funcionaria sem nenhuma intervenção 
humana, comandada apenas por programas. O projeto apresentava 
quatro características básicas, encontradas nos computadores até 
hoje. 
O moinho era responsável por fazer as quatro operações aritméticas e memória 
por armazenar até mil números de 50 dígitos. Já os dados eram interpretados por um leitor 
de cartões perfurado, enquanto a impressora imprimia os resultados das operações 
executadas. 
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Conhecido como o pai da informática, Babbage faleceu sem concluir a 
construção do equipamento. 
1936: Máquina Universal de Turing 
O matemático inglês Alan Turing (1912-1954) cria o 
modelo conhecido como Máquina Universal de Turing. 
Apesar de hipotética, sua invenção serviu como base 
para a teoria da computação como é conhecida atualmente. 
Foram abordados os primeiros conceitos da ciência da computação e do uso 
de algoritmos. 
1946: ENIAC: primeiro computador digital eletrônico do mundo 
É concluído o primeiro computador digital eletrônico do 
mundo, o Electronic Numeral Integrator and 
Computer (Computador e Integrador Numérico Eletrônico, em 
português), o ENIAC. 
Criado por John Mauchly (1907-1980) e John Eckert (1919-
1995), foi encomendado pelo exército americano para processar 
dados sobre pesquisas táticas, durante a Segunda Guerra Mundial. 
Funcionava com um sistema manual de perfuração de cartões e podia fazer até 5 
mil adições, 357 multiplicações ou 38 divisões por segundo. Apesar de pesar cerca de 30 
toneladas e ocupar um espaço de 167 m2, conseguia guardar apenas 20 palavras na 
memória. O ENIAC foi desativado em outubro de 1955. 
1950 a 1970: Terceira Revolução Industrial 
Representa um momento fundamental na história da informática. Nessa época, 
surgiram tecnologias avançadas que, mais tarde, originaram e popularizam os 
computadores pessoais, arquivos digitais, internet e a comunicação virtual que 
conhecemos hoje. 
Os conceitos básicos mais importantes 
Compreender a diferença entre os conceitos de software e hardware é 
fundamental. O termo hardware se refere a todos os itens físicos de um dispositivo, ou 
seja, tudo aquilo que pode ser tocado: teclado, mouse, monitor, placa de vídeo, memória 
e placa-mãe e as demais peças que compõem um computador, tablet ou smartphone são 
hardware. 
Já o software diz respeito a aspectos que não são físicos, como o sistema 
operacional e os programas instalados na máquina. 
Outros conceitos de informática básica são: 
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• Sistema operacional: é o software mais importante, que faz o 
computador funcionar e permite que 
outros programas sejam instalados e 
rodem. Dentre os mais famosos para PC 
estão Windows, macOS e Linux. Já 
Android e iOS são os mais usados em 
smartphones; 
• CPU: sigla em inglês que 
significa Unidade Central de 
Processamento. É um dos componentes 
mais importantes da máquina, sendo a 
responsável por processar os dados e 
transformá-los em informação; 
• Disco rígido (HD): local onde são armazenados todos os dados do 
computador, como arquivos, programas, fotos, etc.; 
• Dispositivo de armazenamento de dados portáteis: aparelhos 
externos usado para armazenar arquivos de diferentes formatos fora do 
computador. Também permitem transferi-los para outros dispositivos. Entre eles, 
estão o pendrive e o HD externo; 
• Memória RAM: armazena informações que serão utilizadas pela 
CPU de forma temporária. Sua função é tornar processos mais velozes, ao guardar 
dados que foram usados recentemente e poderão ser necessários em breve; 
• Monitor: é a tela do computador; 
• Navegador: programa usado para acessar sites e navegar na 
internet. Chrome, Firefox, Safari e Opera estão entre os mais usados; 
• Nuvem: se refere a programas e serviços que funcionam baseados 
na internet. Ou seja, que não ocupam espaço em seu dispositivo, mas, sim, em 
servidores online. Dentre os serviços na nuvem mais populares estão os de 
armazenamento de fotos e outros arquivos, editores de texto, planilhas, 
apresentações, etc.; 
• Periféricos: são dispositivos auxiliares que adicionam funções 
extras ao dispositivo principal, como teclado, mouse, impressora, webcam, fone 
de ouvido, etc. 
• Placa-mãe: responsável por conectar todos os componentes entre 
si. Também é onde ficam instalados o HD, a memória RAM, placa de vídeo, entre 
outros. 
Evolução da informática em quatro períodos 
A história da informática pode ser contada pela evolução dos computadores. É 
dividida em quatro etapas, chamadas de gerações: 
• Primeira geração (1951/1959): os primeiros computadores 
apresentavam muitos problemas, como alto consumo de energia, baixa velocidade 
de processamento e pouca memória. Ainda assim, representaram o avanço da 
informática na década de 1950. O ENIAC faz parte dessa primeira geração. 
• Segunda geração (1959/1965): os computadores da segunda 
geração ficaram um pouco menores e já consumiam menos energia, mas ainda 
ocupavam grandes espaços e apresentavam problemas parecidos com os da 
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primeira geração. Foram os primeiros computadores usados em atividades 
comerciais. 
• Terceira Geração (1965/1975): os computadores ficaram ainda 
mais leves e menores e foram incrementados com inovações tecnológicas 
importantes, como o chip. Eram dispositivos mais rápidos e com mais capacidade 
de processamento e armazenamento. Foi nesse período que surgiram os primeiros 
computadores de uso pessoal. 
• Quarta geração (1975 em diante): a partir da década de1970, a 
evolução da informática tem sido veloz, com a criação de inúmeras tecnologias e 
dispositivos cada vez mais rápidos, inteligentes e eficientes, e a comercialização 
dos computadores cresceu como nunca. Internet e robótica são duas áreas que 
surgiram nessa época. 
ATIVIDADE 
1. Qual foi o primeiro dispositivo considerado um computador e quem o criou? 
2. Explique a diferença entre hardware e software e dê dois exemplos de cada. 
3. Qual é a função do sistema operacional em um computador? Cite dois exemplos. 
4. O que foi a Terceira Revolução Industrial e qual sua relação com a informática? 
1.2 HISTÓRIA DA INTERNET 
A internet (ou a “Rede” como também é conhecida) é um sistema de redes
de computadores interconectadas de proporções mundiais. Computadores 
pessoais ou redes locais (em um escritório, por exemplo) se conectam a 
provedores de acesso, que se ligam a redes regionais que, por sua vez, se unem à 
redes nacionais e internacionais. A informação pode viajar através de todas essas 
redes até chegar ao seu destino. Aparelhos chamados “roteadores”, instalados em
diversos pontos da Rede, se encarregam de determinar qual a rota mais adequada. 
A internet atual surgiu de uma rede idealizada em meados dos anos 60, 
como uma ferramenta de comunicação militar alternativa, que resistisse a um 
conflito nuclear mundial. Um grupo de programadores e engenheiros eletrônicos, 
contratados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, desenvolveu o 
conceito de uma rede sem nenhum controle central. 
Assim, as informações seriam transmitidas com rapidez, flexibilidade e 
tolerância a erros, em uma rede onde cada computador seria apenas um ponto que, 
se impossibilitado de operar, não interromperia o fluxo das informações. Baseado 
neste conceito, em outubro de 1969, com uma comunicação entre a Universidade 
da Califórnia e um centro de pesquisa em Stanford, entrou em operação a 
ARPAnet (Advanced Research Projects Agency Network), inicialmente ligando 
quatro computadores. Posteriormente, mais computadores se juntaram a estes, 
pertencentes a outras universidades, centros de pesquisa com fins militares e 
indústrias bélicas. 
ARPAnet e a origem da internet 
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No início dos anos 80, o desenvolvimento e utilização do TCP/IP 
(Transmission Control Protocol/Internet Protocol ii) como protocolo para a troca 
de informações na ARPAnet possibilitou a conexão entre redes diferentes, 
aumentando bastante a abrangência da rede. Em 1990, a ARPAnet foi 
transformada em NSFnet (National Science Foundation’s Network), se ligando a
outras redes existentes, inclusive fora dos Estados Unidos, passando a 
interconectar centros de pesquisa e universidades em todo o mundo. Estava 
formada a internet, utilizada principalmente como uma ferramenta de troca de 
informações entre o meio acadêmico. 
Criação do WWW (World Wide Web) 
A internet e a WWW ou world wide web (que quer dizer algo como “teia
de alcance mundial”, em inglês), a WWW é um espaço que permite a troca de 
informações multimídia (texto, som, gráficos e vídeo) através da estrutura da 
internet, como por exemplo, o e-mail (correio eletrônico). 
Desenvolvida no início da década de 1990 pelo cientista inglês Tim 
Berners-Lee nos laboratórios do CERN (Conselho Europeu para Pesquisa 
Nuclear), na Suíça, a World Wide Web nasceu da necessidade de compartilhar 
dados entre os membros dos diversos projetos de pesquisa em andamento. 
Ao perceber que sua invenção era uma forma simples e eficiente de trocar 
e acesso a diferentes tipos de dados entre computadores e redes diversas, Tim 
Berners-Lee a manteve disponível para todos. Assim que os primeiros browsers 
foram desenvolvidos para os sistemas operacionais mais comuns (Windows e 
Apple Macintosh), a WWW foi imediatamente adotada pela comunidade da 
internet, sendo responsável juntamente com a disseminação dos computadores 
pessoais. 
A partir disso, a década de 90 ficou conhecida como o "boom da internet", 
pois foi quando ela se popularizou pelo mundo, com o surgimento de novos 
browsers ou navegadores: Internet Explorer, Netscape, Mozilla Firefox, Google 
Chrome, Opera, Lynx e o aumento do número de usuários, 
navegadores da internet. 
Diante disso, ocorre uma grande proliferação de 
sites, chats, redes sociais (Orkut, Facebook, MSN, 
Twitter), tornando a internet uma rede de computadores 
conectados. 
Alguns estudiosos acreditam que a Internet foi um marco importante e 
decisivo na evolução tecnológica. Isso porque ultrapassou barreiras ao aproximar 
pessoas, culturas, mundos e informações. Fato este que não acontecia desde a 
chegada da televisão, na década de 50. 
Internet no Brasil 
 
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No Brasil, as primeiras iniciativas no sentido de disponibilizar a internet 
ao público em geral começaram em 1995, com a atuação do governo federal 
(através do Ministério da Comunicação e do Ministério de Ciência e Tecnologia) 
no sentido de implantar a infraestrutura necessária e definir parâmetros para a 
posterior operação de empresas privadas provedoras de acesso aos usuários. 
Desde então, a internet no Brasil experimentou um crescimento espantoso, 
notadamente entre os anos de 1996 e 1997, quando o número de usuários 
aumentou quase 1000%, atualmente, cerca de 10 milhões de brasileiros podem 
acessar a Rede de suas residências. Se consideradas as pessoas que têm acesso 
apenas nos seus locais de trabalho, esse número sobe para 15 milhões. 
Em 1997, criou-se as "redes locais de conexão" expandindo, dessa forma, 
o acesso a todo território nacional. Hoje em dia, a Internet é utilizada 
mundialmente como ferramenta de trabalho, diversão, comunicação, educação, 
informação. Por isso, é comum ouvir: “Eu não vivo sem internet.” 
O uso da internet como ferramenta de pesquisa 
Há programas na internet específicos para pesquisas, que podem auxiliar
o usuário nos mais variados assuntos, como muita propriedade e fundamentação.
Estes programas torna a pesquisa rápida, com informações específicas e
atualizadas. Em fração de segundos é possível saber o que se passa em qualquer
parte do mundo, obter notícias em tempo real, conhecer e interagir com pessoas
em locais distantes, obter informações pontuais sobre a meteorologia e
entretenimento, para citar somente alguns exemplos mais cotidianos. 
 
Abaixo, exemplo de alguns motores de busca: 
 
 
Fonte imagens: Google imagens 
A utilização da Internet se tornou uma ferramenta indispensável na busca
contemporânea. Além do mais, interage-se com as pessoas (via consultas, perguntas,
grupos de discussão, bate-papo) novos paradigmas foram criados: 
A) Ubiqüidade (Capacidade de estar em vários locais ao mesmo tempo/ Numa
só tarde pode-se participar de uma reunião no Piauí em Buenos Aires pela rede-
internet); 
B) Sincronicidade (Notícias e diálogos em tempo real). 
A Internet se tornou ferramenta indispensável na busca da informação
destinada à pesquisa, seja está para fins acadêmicos, científicos, pessoais, comerciais,
políticos, organizacionais ou governamentais. 
ATIVIDADE: 
1- Com que frequência você utiliza a internet? 
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2- Quais os cuidados você utiliza ao utilizar a internet? 
3- Quais os riscos à saúde que o uso excessivo da internet pode causar? 
4- A internet é utilizada para facilitar a comunicação. porém, quando ela foi
criada havia a finalidade: 
a) militar; 
b) de lazer; 
c) para o trabalho; 
d) para o estudo. 
1.3 A LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO DE DADOS NO BRASIL 
A internet vem ganhando espaço na vida das pessoas de todo o mundo,
impactando de forma direta no exercício da liberdade de expressão, além do direito
de receber e transmitir informações, “com repercussões sociais, econômicas, técnicas,
legais e de segurança.” A legislação pátria tem avançado no sentido de regulamentar
as matérias derivadas da expansão da internet, como a privacidade e a proteçãode
dados. Os melhores exemplos são a Lei nº 12.965/2012 (Marco Civil da Internet), a
Lei nº 13.706/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados). 
OMARCO CIVIL DA INTERNET 
O Marco Civil da Internet, também conhecido como Lei nº 12.965 de 2014,
tem como objetivo regular os direitos, garantias e deveres no uso da internet. Essa lei
estabelece princípios que visam tornar a internet no Brasil mais segura e democrática. 
Com isso, podemos entender que um dos objetivos da sua criação era retirar
a sensação de “Terra sem Lei” que o ambiente tecnológico trazia consigo. Afinal,
antes do Marco Civil da Internet não tínhamos legislação específica para tratar sobre
o tema, até então dependendo apenas do art. 5 da CF. 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: 
XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual penal; 
 
A lei é responsável por regular o uso da internet no Brasil, mais
especificamente tratando temas como: 
▪ liberdade de expressão nos meios virtuais; 
▪ proteção de dados pessoais dos usuários; 
▪ direito ao acesso à internet; 
▪ deveres dos provedores de internet; 
O Marco Civil da Internet, conta ao todo com 32 artigos. Além disso, sua 
formação contou com a ajuda e opinião pública. Assim, seu projeto de lei teve 
participação direta da sociedade pelos meios tecnológicos. Ou seja, a população 
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poderia comentar e sugerir artigos da lei por meio de blogs e fóruns da internet, 
foi finalmente sancionado pela então presidente da república, Dilma Rousseff, em 23 
de abril de 2014. 
Princípios: 
Proteção da privacidade: a lei protege a privacidade dos usuários da 
internet. 
Proteção dos dados pessoais: os dados pessoais dos usuários da internet 
são protegidos, conforme determinado pela lei. 
Preservação e garantia da neutralidade de rede: a lei preserva e garante 
que todos os dados na internet sejam tratados de forma igual, sem discriminação 
de qualquer tipo. 
LEI DE PROTEÇÃO DE DADOS (LGPD) 
A Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/2018) tem como principal 
objetivo proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre 
desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. Também tem como foco a 
criação de um cenário de segurança jurídica, com a padronização de regulamentos 
e práticas para promover a proteção aos dados pessoais de todo cidadão que esteja 
no Brasil, de acordo com os parâmetros internacionais existentes. 
A lei define o que são dados pessoais e explica que alguns deles estão 
sujeitos a cuidados ainda mais específicos, como os dados pessoais sensíveis e 
dados pessoais sobre crianças e adolescentes. Esclarece ainda que todos os dados 
tratados, tanto no meio físico quanto no digital, estão sujeitos à regulação. Além 
disso, a LGPD estabelece que não importa se a sede de uma organização ou o 
centro de dados dela estão localizados no Brasil ou no exterior: se há o 
processamento de informações sobre pessoas, brasileiras ou não, que estão no 
território nacional, a LGPD deve ser observada. A lei autoriza também o 
compartilhamento de dados pessoais com organismos internacionais e com outros 
países, desde que observados os requisitos nela estabelecidos. 
ATIVIDADE: 
Roda de conversa 
 
2. EDITORES DE TEXTO (MICROSOFT WORD) 
Um documento de texto eletrônico é um arquivo de computador que contém
informações sobre como este texto será exibido na tela ou em papel. Nesse arquivo
são armazenadas informações que definem onde as palavras deverão ter um aspecto
visual diferenciado, onde deverão estar os números das páginas, como as figuras irão
aparecer no texto, entre outros (MICROSOFT WORD, 2012). Essas características
podem ser alteradas no decorrer do texto através da seleção do trecho a ser modificado
e da aplicação de novas características pelo clique na barra de atalho do novo aspecto
a ser aplicado. A interface principal do Word é apresentada na figura 1. 
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Figura 1.Interface principal do Word Fonte: Autores, extraído do programa Microsoft Word 2007 
 
FONTE 
Sempre que um texto em formato eletrônico for exibido na tela, ele é 
apresentado de acordo com as características definidas por quem o redigiu. Entre estas 
características está a fonte a ser utilizada no texto. As opções mais usualmente 
trabalhadas quanto às fontes em um documento de texto são disponibilizadas na barra 
de ferramentas do editor. A fonte do texto nada mais é do que o formato da letra a ser 
utilizada. Geralmente um documento de texto utiliza uma mesma fonte do início ao 
fim. Para escolher a fonte, pode-se selecionar um dos vários tipos disponíveis na caixa 
de seleção de fontes, conforme ilustra a imagem. 
 
 
 
 
Figura II. Opções mais usuais de formatação de fonte Fonte: Autores, extraído do programa Microsoft Word 2007. 
 
PARÁGRAFO 
O parágrafo determina como as palavras e frases irão aparecer no decorrer do
texto. Nele é definido o alinhamento das palavras com relação às margens do
documento, o espaçamento entre linhas que haverá entre as frases etc. As opções mais
usualmente trabalhadas quanto aos parágrafos em um documento de texto são
disponibilizadas na barra de ferramentas do editor, conforme ilustra a imagem. 
 
 
 
 Alinhamento de parágrafo Espaçamento entre linhas 
O alinhamento vai determinar a forma como as palavras serão organizadas
visualmente no parágrafo. Esse recurso pode tornar a leitura do texto mais agradável,
uma vez que a disposição visual do documento pode ficar mais atraente. Os
parágrafos podem ser alinhados à esquerda, centralizados, alinhados à direita ou
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justificados, ocupando toda a extensão da página entre as margens esquerda e direita.
Para alterar o alinhamento de um parágrafo, pode-se utilizar a barra de ferramentas
com os atalhos conforme as imagens acima. 
Esse espaçamento determina o nível de afastamento vertical entre as linhas
do texto. É usual que documentos de texto mais extensos façam uso de espaçamento
entre linhas maiores, com o intuito de facilitar a leitura do usuário. O espaçamento
entre linhas pode ser alterado, selecionando o parágrafo ao qual se deseja aplicar o
novo espaçamento e clicando na opção desejada, através do atalho para seleção de
espaçamento entre linhas. 
 
SALVANDO UM DOCUMENTO 
 
Concluída a edição de um documento, é necessário salvá-lo para que seu
conteúdo não seja perdido. Ao salvar o documento de texto, é possível reabri-lo a
qualquer momento, para leitura ou para sua atualização. Para salvar um
documento deve-se utilizar o botão Office e selecionar a opção “Salvar”. Ao
selecionar a opção para que o documento seja gravado, o Word irá exibir uma
janela de diálogo com o usuário, solicitando que seja escolhido um local para
salvar o documento, assim como o seu nome, conforme ilustram as imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imprimindo um documento de texto 
 
Até este momento foram apresentados recursos para escrever e ler o texto
eletronicamente. Também é possível fazer a leitura do documento em papel
(MICROSOFT WORD, 2012). Para isso é necessário fazer a impressão deste
documento. Para se fazer a impressão de um documento de texto, deve-se utilizar
o botão Office e selecionar a opção “Imprimir”. Após selecionar a opção para
impressão, será exibida uma janelade diálogo para o usuário selecionar uma das
impressoras instaladas no sistema operacional, como mostra as imagens: 
 
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A edição de documentos de texto pode ser bastante enriquecida com os
recursos disponíveis atualmente. A utilização adequada dos recursos de edição
permite que os documentos apresentem formatações diferentes de texto, destacando
os pontos mais importantes, assim como as diferentes seções que compõem um
determinado documento. 
 
 
2. MICROSOFT POWER POINT 
 
O PowerPoint é um software que permite a criação de materiais que podem
ser apresentados por meio de um projetor ou emmonitores de vídeos. Pode ser usando
para apresentar um relatório, material acadêmico ou propostas empresariais desse
modo será chamado de apresentação. Com o PowerPoint, podem-se criar slides que
utilizam, de forma eficiente, texto e imagens, ilustrações, desenhos, tabelas e vídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interface principal do PowerPoint 
 
Podem ser adicionados efeitos de som, incluindo a narração das
apresentações, pode-se imprimir os materiais relativos à apresentação criada. A barra
de ferramentas e o modo de edição do PowerPoint são similares aos do Word. No
texto serão evidenciadas as particularidades do software, tais como: “Layout”,
“Design”, “Animações” e inserção de objetos (vídeo e som). 
As guias principais do Powerpoint são: Arquivo, página inicial, inserir,
design, transições, animações, apresentação de slides, revisão e exibição. 
 
CRIANDO UMA APRESENTAÇÃO 
Para dar início a criação de uma apresentação, primeiramente, seleciona-se a
opção “Novo” no botão do Office e, a seguir a opção “Apresentação em Branco”.
Posteriormente, para se dar um visual diferenciado, seleciona-se a opção “Design” no
menu principal do PowerPoint. As opções geradas pela opção são apresentadas na
ilustração abaixo. 
 
Opção design do PowerPoint. Fonte google imagens 
 
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Nessa interface é selecionado o estilo o qual será dado à apresentação,
inclusive, podendo-se selecionar o seu esquema de cores. Um exemplo de edição do
slide do título de uma apresentação é apresentado a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de edição de slide 
 
Para a inserção de um novo slide, seleciona-se a opção “Novo Slide” no
menu “Início”. Caso seja desejável trocar o layout do novo slide nessa mesma opção,
deve-se clicar com o mouse na seta, e será apresentado um menu com os tipos de
layouts disponíveis para o slide a ser criado. O menu de “Layout” é apresentado a
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
O slide apresentado anteriormente, é um “Slide de Título” para dar sequência
ao desenvolvimento da apresentação. Será criado um slide do tipo “Título e
Conteúdo” e iremos editá-lo com um tópico relativo ao tema da apresentação. O
exemplo do texto editado é apresentado na ilustração abaixo. 
 
 
 
 
 
Exemplo de edição de slides no PowerPoint 
Para inserção de figuras, tabelas, músicas, vídeos, hiperlinks e gráficos em
uma apresentação do PowerPoint seleciona-se a opção “Inserir” no menu principal e,
a seguinte interface é apresentada ao usuário: 
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Interface para inserção de objetos em slides PowerPoint 
 
 
 
4.MICROSOFT EXCEL 
OMicrosoft Excel, conhecido como Excel, é uma das ferramentas de software
mais usadas no mundo dos negócios e além. Desde sua introdução em 1985 como
parte do pacote Microsoft Office, o Excel se tornou a pedra angular do processamento
e análise de dados em diversas indústrias, desde finanças e contabilidade até pesquisa
científica e desenvolvimento de produtos. 
A interface do Excel é organizada em uma grade de células, agrupadas em
colunas e linhas. Cada célula pode conter um valor numérico, texto, data, fórmula
matemática ou uma referência a outra célula. As colunas são identificadas por letras
(A, B, C, etc.) e as linhas por números (1, 2, 3, etc.), o que torna fácil a identificação
e referência a qualquer célula, por exemplo, A1, B5, C10, etc. 
O grande poder do Excel deriva de sua capacidade de realizar cálculos
complexos e análises de dados. Usando fórmulas, você pode instruir o Excel a realizar
operações matemáticas entre células, tais como adição, subtração, multiplicação e
divisão. Mais do que isso, o Excel oferece uma variedade de funções predefinidas que
permitem realizar cálculos mais complexos, tais como médias, mediana, mínimo,
máximo, soma, contagem, entre outras. 
Uma das características mais potentes do Excel é a capacidade de manipular
e analisar grandes volumes de dados através do uso de tabelas dinâmicas e gráficos.
As tabelas dinâmicas permitem que os usuários resumam e analisem grandes
conjuntos de dados de maneiras flexíveis e customizáveis. Além disso, o Excel
oferece uma gama de opções de gráficos que permitem visualizar os dados de
maneiras intuitivas e significativas, facilitando a interpretação e compreensão dos
dados. 
Sua interface intuitiva e a abundância de recursos de ajuda e tutoriais online
tornam possível para usuários de todos os níveis de habilidade aprenderem a usar o
Excel de maneira eficaz. Com dedicação e prática, qualquer pessoa pode dominar o
Excel e usá-lo para aumentar sua produtividade, eficiência e capacidade de tomar
decisões baseadas em dados. 
O Microsoft Excel é uma ferramenta essencial no mundo moderno dos
negócios e da ciência. Com sua capacidade de lidar com dados complexos, realizar
cálculos e análises avançadas e apresentar informações de forma clara e visual, o
Excel é uma ferramenta versátil e poderosa que continua a ser relevante e útil, mais
de três décadas após sua introdução. 
 
Layout do Excel 
O Microsoft Excel 2007 teve uma grande alteração de seu layout com
relação à versão anterior, (2003), tornando-se mais amigável e fácil de visualizar
suas funções. 
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1 Botão do Office 
2 Barra de acesso rápido 
3 Título do documento 
4 Menus 
5 Barra de fórmulas 
6 Nome da célula 
7 Célula (B22) 
8 Planilhas 
9 Botão visualização normal 
10 Botão visualização da página 
11 Pré-visualização de quebra de página 
12 Zoom 
13 Nova planilha 
 
4.1 PLANILHAS ELETRÔNICAS 
CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS E PLANILHAS 
Em qualquer software de planilha, como oMicrosoft Excel, Google Sheets
ou OpenOffice Calc, a estrutura básica consiste em células, linhas, colunas e
planilhas. A compreensão desses conceitos é fundamental para qualquer trabalho
que você faça com essas ferramentas. 
CÉLULAS 
A célula é a unidade básica de uma planilha. Ela é o espaço individual
onde você pode inserir dados, como texto, números ou fórmulas. Cada célula é
identificada por sua posição na planilha, que é determinada pela interseção de uma
linha e uma coluna. Por exemplo, a célula na interseção da primeira coluna (A) e
a primeira linha (1) é denominada célula A1. 
LINHAS E COLUNAS 
Linhas são as fileiras horizontais de células em uma planilha, identificadas
por números. Colunas são as fileiras verticais de células, identificadas por letras.
Juntas, linhas e colunas formam uma grade, que é a estrutura básica de qualquer
planilha. 
Por exemplo, se você tem dados sobre as vendas mensais de diferentes
produtos, você pode usar uma coluna para cada produto e uma linha para cada
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mês. Em cada célula onde uma linha (mês) cruza uma coluna (produto), você
inseriria o valor de vendas para aquele produto naquele mês. 
PLANILHAS 
Uma planilha é essencialmente uma página da sua pasta de trabalho. Cada
pasta de trabalho pode conter várias planilhas, cada uma contendo seu próprio
conjunto de linhas, colunas e células. 
Por exemplo, em uma pasta de trabalho de vendas, você pode ter uma
planilha para cada ano, com as linhas representando os meses e as colunas
representando os produtos. Ou vocêpode ter uma planilha para vendas, uma para
custos e uma para lucro, cada uma com suas próprias estruturas de linhas e
colunas. 
Você pode navegar entre as planilhas em uma pasta de trabalho usando as
guias na parte inferior da janela do software de planilha. Cada planilha também
pode ser renomeada para refletir seu conteúdo, facilitando a navegação e
organização dos seus dados. 
 
 
CRIANDO PLANILHAS 
Uma das vantagens do uso do Excel é a sua interface simples. Ela facilita o
trabalho dos usuários e é composta de “linhas” (identificadas por números) e
“colunas” (identificadas por letras). A intersecção de uma linha e de uma coluna é
denominada “célula”. Esta é representada pela identificação da coluna e da linha.
Podemos visualizar a interface principal do Excel e a célula A1 em destaque.
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Interface principal do Microsoft Excel 
Fonte. Google imagens 
Para dar início aos trabalhos de criação de planilhas no Excel, deve-se, primeiramente,
selecionar o comando “Novo” e a opção “Pasta em Branco”. Cabe ressaltar que dentro de
uma pasta pode haver várias planilhas. Na Figura 3.9 pode se verificar que se está trabalhando
em “Plan1” e, se clicarmos com o mouse em “Plan2” ou “Plan3”, encontrar-se-ão as planilhas
vazias. Para realizar a alteração do nome da planilha basta clicar duas vezes com o botão
esquerdo do mouse em cima do nome que se deseja alterar. Para inserir uma nova planilha
basta clicar em “Inserir Planilha” ou através da tecla de atalho (Shift+F11). 
Quando se deseja inserir um texto, um valor ou uma fórmula sempre se fará isso em
uma determinada célula da planilha. Como exemplo, pode-se visualizar a planilha
apresentada a abaixo, onde na “célula C4” foi digitado o valor 0. 
 
Exemplo inicial de planilha 
Fonte. Google imagens 
 
4.2 CRIANDO UMA FÓRMULA SIMPLES 
Para criar uma fórmula simples como uma soma, tendo como referência
os conteúdos que estão em duas células da planilha, faça o seguinte: 
• Posicione-se na célula onde deseja que saia o resultado e digite o sinal de
igualdade. 
• Digite a referência da primeira célula que deseja somar. Se preferir,
clique na célula que contém o primeiro dado e automaticamente a referência será
incluída na fórmula. 
 
 
• Digite o operador matemático correto. No caso, o sinal de +. 
• Digite ou clique na próxima célula para determinar a referência. 
 
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Antes de confirmar, sempre verifique sua fórmula para ver se está
correta. 
• Após a confirmação, visualize o resultado. 
 
 
 
4.3 FÓRMULAS MATEMÁTICAS 
Fórmulas Matemáticas Básicas 
=A1+A2 soma as células A1 e A2; 
=A1-A2 subtrai a célula A2 da A1; 
=A1*A2 multiplica as células A1 e A2; 
=A1/A2 divide a célula A1 pela A2; 
=A1^A2 potencializa a célula A1 por A2. 
 
 
4.4 O QUE É UMA FUNÇÃO? 
Uma função é uma fórmula predefinida que realiza cálculos usando
valores específicos adicionados por você. Uma das principais vantagens de usar
estas funções, é que podemos economizar bastante nosso tempo pois elas já estão
prontas e não é necessário digitá-las totalmente. 
As partes de uma função 
Cada função possui uma estrutura, ou seja, uma ordem específica que você
deverá seguir para obter um resultado correto. A lógica básica para criar uma
fórmula com uma função é a seguinte: 
• Inserir o sinal igual (=). 
• Selecionar uma função (SOMA, por exemplo, é o nome da função usada para a
adição). 
• Incluir os argumentos da fórmula, ou seja, os dados que serão usados para a
realização do cálculo. 
 
 
 
 
 
 
 
5. GRÁFICOS 
De acordo com Microsoft Excel (2012), os gráficos são usados para exibir
séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo de facilitar a
compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre
diferentes séries de dados. Para a criação de um gráfico a partir de uma planilha
existente, deve-se clicar no menu a opção “Inserir” e na guia, “Gráficos” (que
pode ser visualizada abaixo). 
 
 
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TIPOS DE GRÁFICOS 
O Excel oferece distintas formas de gráficos, de forma a auxiliar a
apresentação dos dados da planilha e facilitar o entendimento destes pelo público-
alvo. Conforme Microsoft Excel (2012), os principais tipos de gráficos são:
“Colunas”, “Linhas”, “Pizza”, “Barras”, “Área” e “Dispersão”. 
 
GRÁFICO EM COLUNAS: Útil para comparar quantidades. Cada coluna
representa uma quantidade e a altura (ou comprimento, para gráficos de
barras horizontais) da barra corresponde ao valor da quantidade. 
 
GRAFICO EM BARRA: Útil para comparar diferentes categorias de 
dados categóricos, como resultados de pesquisas ou vendas de produtos. 
 
GRÁFICO EM LINHAS: Útil para mostrar tendências ao longo do
tempo. Cada ponto no gráfico corresponde a um valor de dados, e os pontos
são conectados por linhas. 
 
 
 
GRÁFICO EM PIZZA: Útil para mostrar proporções de um todo. Cada fatia
do gráfico de pizza representa uma parte do total. 
 
GRÁFICOS DE DISPERSÃO: Útil para mostrar a relação entre dois
conjuntos de dados. Cada ponto no gráfico corresponde a um par de
valores. 
 
 
 
 
CRIAÇÃO DO GRÁFICO 
 
 
Depois de selecionar seus dados e escolher um tipo de gráfico, você usará a
interface do software da planilha para criar o gráfico. Embora os detalhes exatos variem
de acordo com o software, geralmente envolve algum tipo de comando "Inserir gráfico"
ou "Criar gráfico". 
Você será solicitado a confirmar ou ajustar a seleção de dados e a escolher o tipo
de gráfico. Depois que o gráfico for criado, você geralmente terá a opção de ajustar vários
aspectos de sua aparência, como cores, títulos e rótulos. 
Personalização o Gráfico: Depois de criar o gráfico, você pode personalizá-lo
para atender às suas necessidades específicas. Isso pode incluir coisas como adicionar um
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título, rotular os eixos, alterar a escala dos eixos, adicionar uma legenda e muito mais.
Esses recursos permitem que você torne seu gráfico tão claro e informativo quanto
possível. 
 
6.USO DOS RECURSOS DE INTERNET 
6.1CORREIO ELETRÔNICO (E-MAIL) 
E-mail, email ou correio eletrônico, é um sistema de comunicação onde sua 
principal função é baseada no envio e recebimento de mensagens eletrônicas através de 
computadores pela Internet. Atualmente, com o uso cada vez maior de programas de 
mensagens instantâneas, como o WhastApp, por exemplo, o uso do e-mail vem 
diminuindo gradativamente, entretanto, ainda é um meio de comunicação de grande 
popularidade, principalmente no ambiente empresarial. Um de seus benefícios é o fato 
de o mesmo não requerer a instalação de nenhum software. 
 
 
 Enviando mensagens corporativas 
Escrever um bom e-mail corporativo é algo fundamental para quem quer ter um 
bom posicionamento profissional na empresa em que trabalha, pois essa modalidade de 
e-mail é uma das mais importantes e usadas ferramentas de comunicação no âmbito 
empresarial. 
O e-mail corporativo tem diversas finalidades e serve para se comunicar tanto 
internamente, com outros membros da equipe, outros setores e superiores hierárquicos, 
quanto com um público externo, como clientes, fornecedores, empresas parceiras, dentre 
outros. Dessa forma, o e-mail corporativo é uma extensão virtual do ambiente de trabalho. 
O primeiro ponto a se ter em mente ao redigir um e-mail corporativo é a clareza 
de que ele é um documento, sendo essencial para diversas questões importantes ligadas 
ao trabalho. Pode servir como prova em caso de apurações administrativas de fatos e 
irregularidades, bem como prova judicial, por isso, é importante se atentar à maneira de 
se expressar e à forma como as informações serão dispostas. 
Estrutura do e-mail corporativo 
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• Assunto: Especificar de forma clara e objetiva qual éo assunto do e-mail 
proporciona maior eficiência na comunicação e na prioridade que o destinatário 
dará ao seu e-mail, portanto, jamais envie um e-mail sem escrever algo no 
assunto e procure sempre definir o tema de forma que direcione o entendimento 
para o escopo do e-mail. Fique atento para que a mensagem não seja muito longa 
e evite jargões, tais como “Urgente” e “Alta Prioridade”, pois, caso não seja de
fato urgente ou prioritário, com o tempo a credibilidade se perde e o destinatário 
passa a desconsiderar esses avisos. Um assunto em branco ou escrito de forma 
errada pode fazer com que o destinatário delete o e-mail sem abri-lo por achar que 
é vírus ou spam. 
• Saudação: A saudação inicial ao escrever um bom e-mail corporativo é de suma 
importância, indica polidez, respeito e cordialidade com o destinatário, pontos 
importantes para a manutenção de um ambiente saudável e harmônico. Essa 
saudação deve ser coerente com o tipo de relação que tem com o destinatário, bem 
como o seu nível hierárquico, podendo também vir acompanhado de “bom dia ou
boa tarde”. Exemplos: “Prezados, bom dia!”; “Caro João”; “Sr. Inácio, boa 
tarde!”; “Ilustríssimo Sr. Manoel”; “Marta, bom dia”. OBS: Em casos de trocas 
de e-mails constantes ao longo do expediente, não é necessário ficar saudando o 
interlocutor todas às vezes, entretanto, não envie e-mails que já iniciam 
diretamente no assunto: mencione o nome da pessoa como forma de chamamento, 
utilizando-se de vírgula após o nome. 
• Organização das informações: Assim como todo texto minimamente 
estruturado, o conteúdo do e-mail deve ser estruturado em três etapas, começo, 
meio e fim, sendo o começo a introdução do assunto, o meio o desenvolvimento 
das ideias, e o fim a conclusão onde serão amarrados todos os pontos 
desenvolvidos. 
• Encerramento do e-mail: O e-mail corporativo deve sempre ser assinado. 
Independentemente de o nome do remetente já estar escrito no endereço de e-mail, 
deve-se encerrar o e-mail corporativo com uma assinatura. O encerramento deve 
ser impessoal e formal. Nesse contexto, expressões afetuosas e coloquiais são 
impróprias, ainda que se tenha uma relação estreita e amigável com o destinatário. 
Alguns exemplos de encerramentos adequados são: em caso de dúvida, estou à 
disposição; aguardo um retorno; cordialmente; atenciosamente (este último, por 
extenso, pois o uso de abreviações em e-mails corporativos é impróprio). 
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O último ponto do encerramento é a assinatura, que deve conter o nome completo 
do remetente, cargo, setor e telefones. Desse modo, o destinatário entra em 
contato (se julgar necessário) por outros meios. 
• Layout do e-mail: Por fim, após escrever o e-mail, é necessário formatá-lo para 
que fique esteticamente agradável, visando facilitar a leitura pelo destinatário. A 
formatação permite que o texto fique padronizado e apresente um aspecto 
uniforme, trazendo sensação de clareza e fluidez. Por isso, lembre-se de se 
atentar para detalhes como certificar-se de que todo o texto esteja: Utilizando a 
mesma fonte, configurado com a mesma cor. Estes são os elementos centrais 
para tornar o e-mail mais agradável à leitura. 
• Linguagem e ortografia: A linguagem contida no e-mail transmite ao 
interlocutor a imagem da empresa e do colaborador que o escreveu. Priorize uma 
comunicação formal e cordial. Evite a utilização de “internetês”, emojis, gírias, 
expressões coloquiais e demais termos que não condizem com o ambiente 
profissional, Os e-mails corporativos devem ser claros, concisos e objetivos. 
Com relação à ortografia no momento de escrever um bom e-mail corporativo, 
não há muito segredo além de: Seguir a norma culta, ou seja, utilizar de letras 
maiúsculas para inícios de frases após ponto e nomes próprios, atentar-se à correta 
acentuação e concordância gramatical, assegurar a grafia correta das palavras, 
garantir pontuação correta e sem exageros no uso de exclamação e 
interrogação. O uso exacerbado desse recurso passa a mensagem de comunicação 
informal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que inserir nos campos acima (imagem) ao enviar um e-mail. 
Para: é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais 
de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail. 
Cc: sigla para o termo "com cópia". Geralmente, é enviado para quem é 
interessado, destinatário secundário, mas não é o destinatário principal do e-mail. Todos 
que recebem essa cópia conseguem ver o endereço de quem mais a recebeu. 
Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que 
recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia deste. 
 
 
6.2 CHAT 
As mensagens de chat são um tipo de comunicação que ocorre na Internet. 
A maneira mais conhecida de usar mensagens de chat é em um site que permite 
que você interaja e obtenha respostas em tempo real. O sistema permite que 
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utilizadores em simultâneo e no mesmo canal possam "conversar" on-line através 
de mensagens escritas. 
Atualmente muitas empresas optam pelo o uso do chat por ser uma 
ferramenta tecnológica super atual e moderna, implementadas por empresas que 
entendem que implementar o Atendimento Digital é a melhor forma de atender 
um público muito maior com custos muito mais baixos. 
Assim como qualquer outra tecnologia, o Chat Online também foi se 
aprimorando com o avanço tecnológico, passando a fornecer não apenas suporte 
via troca de mensagens de texto, mas também conversas por voz e até vídeo 
chamadas com clientes. 
 
Vantagens do Chat 
Permite fazer conferências sobre temas; 
gerais ou específicos entre pessoas; 
 Debates inter-instituições; 
 Maior número de participantes. 
 
 
 
6.3 VIDEOCONFERÊNCIAS 
O Método de Comunicação Remota 
Videoconferência é um sistema de comunicação que permite aos usuários 
organizar videochamadas pessoais e conferências em grupo. Quando os membros 
da equipe estão geograficamente dispersos, as tecnologias de telecomunicação 
permitem a troca interativa em tempo real de dados de áudio e vídeo entre os 
participantes. A comunicação se torna mais conveniente e eficiente graças a uma 
ampla gama de recursos, incluindo ferramentas de colaboração, como 
apresentações, compartilhamento de tela e anotações. 
Os participantes conectam-se utilizando um software de 
videoconferência em toda a web, no desktop, em celulares ou em um sistema de 
vídeo para replicar a sensação de estar na mesma sala. 
Ela é uma estratégia atraente e altamente econômica para reunir-se com 
colegas, clientes, parceiros ou mesmo amigos que estão espalhados em muitos 
locais. Além disso, elimina a necessidade de viagens e, ao mesmo tempo, mantém 
a possibilidade de ver alguém pessoalmente, oferecendo a interatividade 
necessária para suportar a colaboração virtual, com recursos 
como compartilhamento de tela, quadro de comunicações virtual, bate-papo com 
a equipe e mais. 
A videoconferência conecta muitas pessoas virtualmente por meio de 
vídeo e áudio utilizando uma rede IP. Os principais componentes da 
videoconferência estão facilmente disponíveis para a maioria, o que a torna uma 
opção popular e viável tanto para pessoas físicas indivíduos quanto para empresas. 
Esses componentes incluem: 
• Conexão de Internet: ter uma conexão de Internet confiável, segura e rápida é 
fundamental para se ter a melhor qualidade de vídeo e áudio. 
• Plataforma de videoconferência: a utilização de software rico em recursos vai 
fornecer a melhor experiência de reuniões on-line. A boa notícia é que há muitas 
opções de software de videoconferência gratuito, bem como uma gama de 
planos para negócios de todos os tamanhos. 
• Computador ou dispositivo: o software de videoconferência opera em vários 
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desktops, notebooks, dispositivos móveis e sistemas de vídeo, oferecendo muitasopções para participar ou organizar uma reunião virtual. 
• Câmera de vídeo: se por um lado eles estão normalmente embutidos em seu 
dispositivo preferencial, como, por exemplo, um notebook ou dispositivo móvel, 
webcams ou sistemas de vídeo autônomos também podem ser utilizados para criar 
uma experiência ideal de vídeo em qualquer espaço. 
• Sistema de alto-falantes ou telefônico: para conectar o áudio à sua 
videoconferência, você vai precisar aperfeiçoar o alto-falante embutido no seu 
dispositivo, utilizando Voice over Internet Protocol (VoIP) ou por meio de uma 
conexão discada através de um telefone celular ou sistema telefônico. Também 
são bastante recomendados fones de ouvido para restringir barulhos de fundo. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
BIONI, B. R. Proteção de Dados Pessoais – a função e os limites do consentimento. Rio 
de Janeiro: Editora Forense, 2019. 
FOINA, Paulo Rogério. Tecnologia de informação: Planejamento e gestão. 2º .ed. -3. 
reimpr. São Paulo: Atlas, 2010. 
SILVA, Mario Gomes da. Informática: Terminologia Básica: Microsoft Windows XP, 
Microsoft Office Word 2007,Microsoft Office Excel 2007,Microsoft office Access 
2007, Microsoft office Powerpoint 2007. 3° ed. São Paulo: Érica, 2011. 
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. 6º. ed. São Paulo:Atlas,2015. 
TONSIG, Sergio Luiz. Engenharia de software: Análise de sistemas. 2º. ed. Rio de 
Janeiro: Editora moderna Ltds.2008. 
 
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