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Fisioterapia Cardiovascular - Cardiofuncional 2

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ANATOMIA E FISIOLOGIA
Localização do coração
Localização do coração
O coração está inclinado no mediastino como um triângulo de cabeça para baixo. A parte superior do coração, ou sua base, está situada logo abaixo da segunda costela; a parte inferior do coração, ou ápice, está inclinada para frente e para baixo, na direção do lado esquerdo do corpo, apoiado no diafragma.
Na criança está posicionado mais horizontalmente na cavidade torácica do que no adulto. O ápice está no quarto espaço intercostal esquerdo. Até os 4 anos de idade, o impulso apical é para esquerda da linha hemiclavicular. Aos 7 anos o coração está na mesma localização do adulto. 
3
Camada sobre camada
Formada por 3 camadas: 
Epicárdio – camada mais externa considerada camada visceral do pericárdio seroso; formado por células epiteliais escamosas que revestem o tecido conjuntivo.
Miocárdio - camada média, forma a porção maior da parede do coração. 
Endocárdio – camada mais interna, contém tecido endotelial com vasos sanguíneos pequenos e feixes de musculatura lisa. 
Sob pressão
Sob pressão
Diástole : cúspides abertas e semilunares fechadas.
Sístole: cúspides fechadas e semilunares abertas 
Sob pressão
As valvas pulmonares e aórtica são denominadas semilunares porque suas válvulas assemelham-se a três meias-luas. Por causa das elevadas pressões exercidas nessas valvas, sua estrutura é muito mais simples que a das valvas AV.
As Valvas semilunares se abrem em decorrência da pressão existente nos ventrículos e se fecham em decorrência da pressão retrógrada do sangue nas artérias pulmonares e na aorta, que leva ao fechamento das válvulas. A valva pulmonar localiza-se onde a artéria pulmonar se encontra com o ventrículo direito para a artéria pulmonar e evita refluxo de sangue para esse ventrículo. A valva aórtica localiza-se onde o ventrículo esquerdo se encontra com a aorta. Permite que o sangue flua do ventrículo esquerdo para a aorta e evita que o sangue reflua para o ventrículo esquerdo. 
Abra aquele óstio
O óstio coronário, uma abertura na aorta que permite a passagem de sangue para as artérias coronárias, está localizado próximo à valva aórtica. Durante a sístole, quando o ventrículo esquerdo está bombeando sangue através da aorta e a valva aórtica está aberta, o óstio coronário está parcialmente recoberto. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo está se enchendo de sangue, a valva aórtica está fechada e o óstio coronário está aberto, permitindo que o sangue preencha as artérias coronárias. 
Quando a sístole está encurtada, o que ocorre durante os períodos de taquicardia, menos sangue flui através do óstio para as artérias coronárias. A taquicardia também prejudica o fluxo coronário porque a contração dos ventrículos comprime as artérias e reduz o fluxo sanguíneo através delas.
aorta
 Coronária direita
Ramo 
Marginal Dir.
Ramo 
Interventricular
posterior
 Coronária esquerda
Ramo 
Interventricular
anterior
Ramo 
Circunflexo 
Ramo 
lateral
video
Anatomia coronariana
Coronária à direita: fornece sangue para o átrio direito, ventrículo direito e parte das superfícies inferior e posterior do ventrículo esquerdo, Para 50% da população fornece sangue para o nó AS, feixe de Hiss e nó AV.
Coronária à esquerda: fornece sangue para parede anterior do ventrículo esquerdo, para o septo interventricular, para o ramo direito e para o fascículo anterior esquerdo do ramo esquerdo, além de fornecer sangue para as paredes dos dois ventrículos. 
Circunflexa circundante: fornece sangue para as paredes laterais do ventrículo esquerdo, para o átrio esquerdo e, em 50% da população, para nó SA . Também nutre o fascículo posterior esquerdo e porção posterior do ventrículo. 
Seio coronário: Junção de veias cardíacas que retornam ao átrio direito o sangue venoso.
Ciclo cardíaco
O volume sistólico define o volume de sangue ejetado a cada contração ventricular.
O DC normal é de 4 a 8 l/min. O coração bombeia sangue conforme a necessidade. O volume sistólico é influenciado por 3 fatores:
Pré-carga: estiramento das fibras cardíacas nos ventrículos, sendo determinada pela pressão e pelo volume de sangue que permanece no ventrículo esquerdo ao término da diástole.
Pós-carga: pressão que o ventrículo esquerdo precisa exercer para bombear sangue para a circulação. Quanto maior a resistência, mais o coração trabalha para bombear sangue.
 Contratilidade: Capacidade que as células musculares têm de se contrair após a despolarização. Essa capacidade depende do quanto as fibras estão estiradas ao término da diástole. (exemplo: bola de encher).
Despolarização e repolarização
Fase 0: a célula recebe um estímulo da célula vizinha e é despolarizada.
Fase 1: a célula se repolariza rápida e precocemente.
Fase 2: também chamada fase de platô, a céula se repolariza lentamente.
Fase 1 e 2 e início da fase 3: a célula está em período refratário.
Fase 3: a célula se repolariza rapidamente, retorna ao estado original.
Fase 4: Fase de repouso do potencial de ação. A célula está pronta para um novo estímulo.
Transmissão dos impulsos elétricos
Automaticidade: capacidade da célula de iniciar espontaneamente um impulso. Células marca-passo.
Excitabilidade: capacidade da célula responder ao estímulo.
Condutividade: capacidade da célula em transmitir um impulso elétrico à outra célula.
Contratilidade: capacidade da célula em contrair-se após o estímulo.
Transmissão dos impulsos elétricos
Energia química: bomba Na e K;
EXCITABILIDADE
Energia elétrica: conduz o estímulo de uma célula à outra;
CONDUTIBILIDADE
Energia mecânica: a sincronização dos impulsos gera contração cardíaca – conotropismo e inotropismo.
CONTRATIBILIDADE
ECG
ELETROCARDIOGRAMA
ECG
Definição: método não invasivo de registro do potencial de ação formado pelas células do coração.
Como ocorre? 
PRÉ CONTRAÇÃO: energia química 
Energia elétrica energia mecânica
Como ocorre?
Energia química: bomba Na e K;
EXCITABILIDADE
Energia elétrica: marca-passo cardíaco – conduz o estímulo de uma célula à outra;
CONDUTIBILIDADE
Energia mecânica: a sincronização dos impulsos gera contração cardíaca – conotropismo e inotropismo.
CONTRATIBILIDADE
As ondas
Onda P: despolarização dos átrios
Complexo QRS: despolarização dos ventrículos
Onda T: repolarização dos ventrículos
derivações
Arritmias
conteúdo programático 07
FA – Fibrilação Atrial: R-R Irregular. A onda P pode aparecer ou não.
PCR
Fibrilação Ventricular (FV). (Geralmente pacientes fora do hospital). 
PCR
Taquicardia Ventricular sem pulso: FC > 100bpm com ritmos regulares ou irregulares. 
pcr
PCR
 Assistolia Ventricular/ Atividade elétrica sem pulso: por acidose respiratória e metabólica, choques, efeitos adversos de medicamentos, hipóxia, distúrbio do sistema de condução elétrica, distúrbios hidroeletrolíticos (geralmente pacientes internados).
alterações
Flutter atrial: R-R irregular; a onda P aparece repetidamente como “serra”
Intervenção da fisioterapia
O2
Posicionamento no leito
Profilaxia : redução da capacidade residual funcional e evitar tromboembolia Pulmonar (TEP);
Melhora depressão e ansiedade;
Orientações ao pacientes.
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Morte Súbita: Parada cardíaca como causa de morte súbita deve-se geralmente a taquiarritmias ventriculares. No entanto, quanto mais grave é o quadro do paciente maior a possibilidade desta parada cardíaca ocorrer por bradiarritmias e dissociação eletromecânica. Frequentemente relaciona-se a esforços físicos (10-25% das mortes súbitas na população em geral são relacionados a esforços físicos). A avaliação clínica prévia não desperta suspeitas na maioria dos casos. O sistema nervoso autônomo parece ter grande influência sobre quando ocorre a arritmia e a deterioração hemodinâmica. Várias são as patologias associadas à morte súbita cardíaca: cardiopatia isquêmica, doenças miocárdicas, anomalias em artérias, doenças
cardíacas congênitas, arritmias... 
Conteúdo Programático – aula 03
Marcapasso: A estimulação cardíaca artificial é a utilização de estímulos elétricos capazes de comandar o batimento cardíaco. Essa definição traduz a função primária de qualquer sistema de estimulação cardíaca artificial, qual seja, estimular artificialmente o coração. A estimulação cardíaca permanente representa a manutenção do ritmo cardíaco com auxílio de um sistema implantável: o marcapasso; esse sistema é composto por um gerador de pulsos, por um ou dois eletrodos que conduzem o sistema elétrico ao músculo cardíaco e por um programador externo, capaz de alterar as características do gerador.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS:
	Verificação da pressão arterial sistêmica (PA) deve ser realizado em toda consulta, seja em qualquer especialidade ou tipo de consulta, assim como os SINAIS VITAIS.
EXAMES DE IMAGEM CARDIOVASCULAR
	As radiografias tórax de incidência PA e perfil são valiosos documentos para o diagnóstico e o acompanhamento das doenças cardiovasculares, complementando os dados clínicos e o exame físico.
NOÇÕES DE ECG E HOLTER
	Eletrocardiograma (ECG) é o registro gráfico dos fenômenos elétricos do músculo cardíaco. A monitorização eletrocardiográfica ambulatorial (Holter) é um método não-invasivo amplamente utilizado para avaliação de arritmias cardíacas e isquemia sintomática ou assintomática durante as atividades físicas e emocionais habituais dos pacientes por um período de tempo.
NOÇÕES MAPA
	A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial também é um método não-invasivo que se utiliza para verificação das alterações da Pressão Arterial
	
Conteúdo Programático – aula 04
Aula Prática
Artigo – Medida da PA
Para Idosos
	Na medida da pressão arterial do idoso, existem três aspectos importantes:
Maior frequência de hiato auscultatório, que consiste no desaparecimento dos sons na ausculta durante a deflação do manguito, geralmente entre o final da fase I e o início da fase II dos sons de Korotkoff. Tal achado pode subestimar a verdadeira pressão sistólica ou superestimar a pressão diastólica; 
- pseudo-hipertensão, caracterizada por nível de pressão arterial superestimado em decorrência do enrijecimento da parede da artéria. Pode ser detectada por meio da manobra de Osler, que consiste na inflação do manguito no braço até o desaparecimento do pulso radial. Se a artéria for palpável após esse procedimento, sugerindo enrijecimento, o paciente é considerado Osler positivo;
hipertensão do jaleco/ avental branco é mais frequente no idoso.

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