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CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL DISCIPLINA: Laboratório de Física PROFESSOR: MRU (MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME) RELATÓRIO Nº: 01 AUTOR: MATRÍCULA: TURMA: REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTO: Relatório apresentado à disciplina de Laboratório de Física do Curso de Engenharia Ambiental Como pré-requisito para obtenção parcial de nota. Pombal/PB RESUMO Este experimento teve como objetivo demonstrar o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), onde um carrinho sai de uma posição inicial e percorre um trilho de ar. A partir desse momento registram-se os intervalos de tempo, possibilitando-se posteriormente o cálculo das velocidades de cada deslocamento e dá média dos mesmos. Através dos dados obtidos foi possível determinar os desvios da velocidade e compará-los com o desvio percentual tolerado para esse experimento. Além disso, encontrou-se os coeficientes angulares e lineares para a construção de gráficos. Os gráficos da posição em função do tempo X=f(t) e V=f(t), encontram-se em anexo no final desse trabalho. INTRODUÇÃO O movimento retilíneo uniforme ocorre quando um corpo se desloca com velocidade constante, ao longo de uma trajetória retilínea em relação a um referencial. Diz-se que o móvel percorreu distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. No MRU a velocidade média assim como sua velocidade instantânea são iguais. Inicialmente consideramos que para definirmos a velocidade de um móvel no MRU, basta “trabalharmos” com a principal fórmula que descreve este movimento, vejamos; V=ΔS/ΔT Onde; Δs= variação de espaço ou descolamento Δt= variação de tempo, ou intervalo de tempo MATERIAIS E MÉTODOS 1 Compressor 1 Cronômetro 1 Trilho 5 Censores fotoelétricos 1 Chave liga-desliga 1 Eletroímã Nesse experimento utilizou-se um trilho de ar, com cinco sensores fotoelétricos distribuídos ao longo do trilho. Posicionou-se o primeiro sensor na posição X=0,44m e o conectou ao terminal S1 do cronômetro, fazendo o mesmo com os demais sensores nas posições X=0,58m, X=0,72m, X=0,86m E X=1,00m respectivamente, conectando seus cabos aos terminais S2, S3, S4 e S5 do cronômetro. Com um cabo apropriado conectou-se uma chave liga-desliga ao cronômetro. A chave simples (liga/desliga) é utilizada, pois ao apertar ligar prende-se o carrinho ao eletroímã e, para que o mesmo seja liberado aperta-se em desligar, sendo assim, quando o compressor de ar for ligado serão obtidos tempos de acordo com cada sensor. Ligou-se o cronômetro, e então fixou-se o carrinho no eletroímã com o ajuste da tensão aplicada ao mesmo. Ajustou-se o cronometro na função (F1) onde, nesta função o cronômetro mede o intervalo de tempo que o carrinho utilizará no deslocamento entre cada sensor. Em seguida, ligou-se o compressor de ar e desligou-se a chave simples (liga/desliga) rapidamente. Então, observou-se os valores dos tempos marcados no cronômetro. O experimento foi realizado 3 vezes, sempre anotando-se os tempos que eram obtidos. RESULTADOS E DISCUSSÕES TESTE 1 TESTE2 TESTE 3 MÉDIA t1 0,302 0,286 0,285 0,291 t2 0,605 0,574 0,570 0,583 t3 0,898 0,855 0,848 0,848 t4 1,184 1,130 1,120 1,120 Tabela 1: Tempos e médias obtidos do experimento. Calculo da Variação do Deslocamento ΔX(m) ΔX(1) = 0,58 - 0,44 = 0,14 m ΔX(2) = 0,72 – 0,44 = 0,28 m ΔX(3) = 0,86 – 0,44 = 0,42 m ΔX(4) = 1 – 0,44 = 0,56 m Calculo da Velocidade Utilizou-se a expressão: , para calcular a velocidade em que se movimentou o carrinho. V1= 0,481 m/s V2= 0,480 m/s V3= 0,484 m/s V4= 0,489 m/s Com estes cálculos encontramos os seguintes resultados: Nº X0(m) X(m) t(s) V(m/s) 1 0,44 0,58 0,14 0,291 0,481 2 0,44 0,72 0,28 0,583 0,480 3 0,44 0,86 0,42 0,867 0,484 4 0,44 1,00 0,56 1,145 0,489 MÉDIA 0,483 Tabela 2: Posições do objeto, velocidades e tempos. Determinação da tolerância de Desvio Percentual. O cálculo do desvio serve para verificar se durante o movimento feito pelo carrinho a aceleração permaneceu constante. Utilizou-se a formula: D1= D2= D3= D4= De acordo com os resultados obtidos nos cálculos dos desvios da velocidade, e considerando a tolerância de desvios (5%), podemos afirmar que a velocidade permaneceu constante. Elaboração do gráfico X = f(t): Posição em função do tempo T(s) 0,0 0,291 0,583 0,867 1,145 X(m) 0,44 0,58 0,72 0,86 1,00 Tabela 3: Distâncias percorridas pelo objeto em função do tempo. Determinação dos módulos das Escalas Escala Ex = 21,83 cm/s Escala Ey =15,00 cm/s P/t = 0 0×21,83 = 0,00 P/x =0,44 0,44×15,00 = 6,60 P/t = 0,291 0,291×21,83 = 6,30 P/x =0,58 0,58×15,00 = 8,70 P/t = 0,583 0,583×21,83 = 12,70 P/x =0,72 0,72×15,00 = 10,80 P/t = 0,867 0,867×21,83 = 18,90 P/x =0,86 0,86×15,00 = 12,90 P/t = 1,145 1,145×21,83 = 25,00 P/x =1,00 1,00×15,00 = 15,00 Métodos Mínimos Quadrados Calculo dos coeficientes “a” e “b” 0,49 Sendo assim, pode-se dizer que o Coeficiente linear está relacionado ao lugar onde a reta esta posicionada em relação ao eixo y, e o Coeficiente angular está relacionado ao ângulo que a reta faz com o eixo x, ou seja, é a tangente do ângulo. Pontos para traçar a Reta (P1, P2) Atribui-se valores para x, a partir da equação: y= ax + b P/x = 0,1 Y = 0,49 0,1 + 0,42 = 0,469 Ponto 1 = (0,1; 0,469) P/ X = 0,9 Y = 0,49 0,9 + 0,42 = 0,861 Ponto 2 = (0,9; 0,861) Escala Ex = 21,83 cm/s Escala Ey =15,00 cm/s P/t = 0,1 0,1×21,83 = 2,2 P/x =0,469 0,469×15,00 = 7 P/t = 0,9 0,9×21,83 = 19,6 P/x =0,861 0,861×15,00 = 12,9 Tabela 4: Valores de tempo e posição, acrescida dos pontos P1 e P2 de acordo com valores aleatórios aplicados na função. Anexo: O gráfico obtido é uma linha reta, logo, o móvel percorreu distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. Então a velocidade é constante. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos resultados obtidos nos cálculos das velocidades, podemos verificar que as mesmas mantiveram-se constante. Levando em consideração que, a tolerância de desvio admitida foi de 5%, observou-se que os desvios obtidos pelas velocidades permaneceram dentro do limite de tolerância. Logo, como a velocidade manteve-se constante ao longo da trajetória percorrida pelo carrinho, o experimento se encaixa nas características de um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU). REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS MáXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física: Ensino Médio. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2006. p. 37-39. 1 v. Info Escola, Movimento Retilíneo Uniforme. Disponível em: < http://www.infoescola.com/fisica/movimento-retilineo-uniforme/>. Acesso em 23 de fevereiro de 2016.
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