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LOGÍSTICA INTERNACIONAL (GST0313) Resumo

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Aula 01
O ambiente internacional de negócios - Globalização
A globalização-> comércio internacional: transações de bens entre os países desde os tempos mais remotos.
Idade Média -> Marco Polo e a Rota da Seda, viagens para o Extremo Oriente, inclusive a China. 
Navegações portuguesas no Século XVI-> atuação de agentes globais, Companhias de
Navegação, novos caminhos para as Índias e outros países do Oriente, para a obtenção das chamadas especiarias, cujo comércio havia sido bloqueado na sua rota tradicional por Constantinopla. 
O ambiente internacional de negócios – Globalização
GLOBALIZAÇÃO
Intercâmbios econômicos, culturais e sociais;
Atividades econômicas interdependentes no comércio de bens e serviços (compra e venda); 
 Fluxos de capitais;
 Fluxos de mão de obra (correntes migratórias). 	
David (2010): Comércio internacional impulsionado por trocas mútuas, contribuindo para o bem-estar da população mundial. Os profissionais de logística internacional se apresentam como facilitadores do:
transporte de mercadorias entre países e a longas distâncias;
conhecimento das vantagens e desvantagens dos modos de transporte;
garantia de embalagem adequada para as mercadorias.
Melhor forma de pagamento e de proteção cambial (hedging).
Responsabilidades das partes locais e estrangeiras nas remessas de cargas.
Documentação aduaneira atendendo as legislações vigente de cada país.
Marcos do comércio internacional
A Conferência de Bretton - Woods em julho de 1944 no estado de New Hampshire nos E. U. A. deu origem ao:
Fundo Monetário Internacional (FMI), criado em dezembro de 1945, estabeleceu um sistema internacional de pagamento e taxas de câmbio entre moedas estáveis.
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), em 1947, com o objetivo de realizar negociações para redução de impostos e taxas.
Organização Mundial do Comércio (OMC), criada em 1995, substituiu o GATT, tendo como atribuição básica aplicar as regras de livre comércio. 
Blocos Econômicos
Associação de países que estabelecem inter-relações econômicas privilegiadas e que concordam em abrir mão de parte de sua soberania nacional em proveito da associação.
Blocos econômicos de países são considerados decorrentes da globalização das economias e têm como objetivo maior integração entre seus membros e facilitação de suas relações comerciais. 
Os blocos econômicos partem da redução e mesmo da isenção de impostos e tarifas alfandegárias e buscam soluções comuns para questões comerciais envolvendo bens e serviços.
Fatores geradores da globalização dos mercados
Redução mundial das barreiras ao comércio e ao investimento. 
Transição para economias de mercado e adoção do livre comércio; na China e na antiga União Soviética, entre outras localidades. 
Industrialização, desenvolvimento econômico. 
Integração de mercados financeiros mundiais. 
Avanços tecnológicos.
Dimensões da Globalização
Integração e interdependência das economias nacionais.
Mais blocos regionais de integração econômica.
Crescimento dos fluxos financeiros e de investimentos.
Convergência dos estilos de vida e preferências dos consumidores.
Globalização das atividades produtivas 
Consequências da globalização para as empresas
Oportunidade de novos negócios. 
Novos riscos e aumento da rivalidade na competição.
Compradores mais exigentes, que se abastecem de fornecedores mundiais.
Internacionalização das cadeias de valor das empresas.
Globalização
Os canais de marketing se baseiam nas atividades de distribuição e são orientados aos mercados alvos sendo os canais de:
Comunicação: mensagens sobre o negócio por rádio, televisão, internet, jornais, revistas; 
Distribuição: apresentam, vendem ou entregam produtos físicos ou serviços aos compradores ou usuários;
Serviços: efetuam transações com compradores em potencial. 
Fatores determinantes do comércio internacional:
Fatores de Mercado e da Concorrência;
Fatores de Custo,
Fatores Tecnológicos
A globalização no mundo e no Brasil 
Os principais objetivos da integração regional:
Expandir Mercados
Explorar Economias de Escala
Atrair investimentos diretos e fora do bloco
Fortalecer a posição defensiva e política
Vantagens oferecidas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX para as empresas exportadoras brasileiras.
Procedimentos aduaneiros: Gerenciamento de processo na aduana de origem e/ou destino;
Controle de processo: Realização de ações operacionais para o fechamento de negócios;
Contratos internacionais: Segurança jurídica dos negócios realizados; 
Operações financeiras: Neutralização de riscos financeiros nos negócios;
Vantagens oferecidas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX para as empresas exportadoras brasileiras.
Procedimentos aduaneiros: Gerenciamento de processo na aduana de origem e/ou destino;
Controle de processo: Realização de ações operacionais para o fechamento de negócios;
Contratos internacionais: Segurança jurídica dos negócios realizados; 
Operações financeiras: Neutralização de riscos financeiros nos negócios;
Aula 02
Acordos Comerciais e Blocos Econômicos
União Europeia (UE)
Surgiu em 1957 pela união de seis países europeus sob a sigla CCE (Comunidade Econômica Europeia). 
Os membros da UE: 
falam por volta de 20 idiomas diferentes.
apresentam grande diversidade cultural e econômica. 
A atual União Europeia é a união econômica e política de estados-membros independentes situados, principalmente, na Europa e fundada em novembro de 1993 pelo Tratado de Maastricht (Países Baixos) e a compõem: 
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia (MDIC, 2015).
Acesso ao mercado: tarifas e barreiras não tarifárias eliminadas para o comércio de bens e serviços com regras favorecendo a produção industrial que utiliza peças fabricadas na UE;
Mercado comum: remoção das barreiras à movimentação transacional dos fatores de produção (mão de obra, capital, tecnologia). Por ex.: Um trabalhador italiano tem o direito a se empregar na Irlanda e uma empresa francesa pode investir livremente na Espanha.
Regras comerciais: os países eliminaram grande parte dos procedimentos e das regulamentações aduaneiras, racionalizando procedimentos logísticos (transporte, armazenagem, documentação);
Padronização: os mesmos padrões técnicos, regulamentações e procedimentos relativos a bens e serviços e atividades comerciais.
Produto: Harmonização - conteúdo e outros padrões do produto alinhados -oportunidade de obter economias pela redução do número de adaptações do produto.
Preço: Ambiente mais competitivo com mais transparência - EURO moeda única facilita a comparação de preço para os produtos em países diferentes.
Promoção: Orientações comuns para transmissões e comerciais de televisão.
Praça: Simplificação dos documentos de trânsito, eliminação das formalidades aduaneiras nas fronteiras. 					
NAFTA (North American Free Trade Agreement)
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) integra as economias dos EUA, Canadá e México, com vantagens no acesso a esses mercados:
Fim de tarifas e barreiras alfandegárias, preferência nas compras governamentais;
Regras de comércio favoráveis (tipos de proteção, padrões e leis contra práticas desleais de comércio); e, 
Serviços: regras de negociação, serviços financeiros, de seguro, transporte e telecomunicações, entre outros. 
Esse acordo não estabeleceu uma zona de livre comércio entre os três países, mas deve reduzir cerca de 20 mil tarifas, em um prazo máximo de 15 anos, prevendo o corte das tarifas alfandegárias para mais da metade dos produtos comercializados entre os três países.
APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation)
O acordo teve origem em 1989 como fórum de conversações informais e assumiu as característicasde bloco econômico a partir da Conferência de Seattle (EUA) em 1993.
Reúne EUA, Japão, China, Formosa (Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México e Chile.
Tem como objetivo consolidar o bloco até 2020, conforme aprovado no encontro de Bogor (Indonésia), em novembro de 1994. 
A produção dos países membros representa 50% da produção mundial, 46% do comércio mundial e prevê-se que sua consolidação representará o maior bloco econômico do mundo. 
MERCOSUL 
Criado em 26 de março de 1991 tendo como estados parte: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e a partir de 12 de agosto de 2012, a Venezuela.
A Bolívia é estado parte em processo de adesão e o Mercosul conta ainda como estados associados, o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia, o Equador (desde 2004), a Guiana e o Suriname (ambos desde 2013).
A origem do Mercosul vem dos acordos comerciais entre Brasil e Argentina de meados dos anos 1980 e tem como objetivo:
Consolidar a integração política, econômica e social entre os países que o compõem, fortalecer os vínculos entre os cidadãos do bloco e contribuir para melhorar sua qualidade de vida.
Aula 03
A diversidade dos povos: barreiras e desafios.
A diversidade dos povos se reflete em seus:
 costumes, linguagem, culturas, localização geográfica, aspectos sociais e econômicos influenciando diretamente os negócios internacionais e desafiando a superação de barreiras.
Fatores críticos para o sucesso dos negócios internacionais e desenvolvimento de novos mercados: diversidade de idiomas, educação, culturas, legislações, políticas, crenças religiosas e organização social.
As diferenças e as relações entre os povos determinam as formas e os instrumentos de negociações entre as partes.
Questões abordadas na disciplina de Marketing Internacional e definidas na identificação dos públicos relevantes (Stakeholders) e da sua diversidade cultural.
Identificação dos Stakeholders 
Internos: Os empregados, os gestores e os proprietários.
Externos: Ambiente de competição e “conectados” à organização: acionistas, distribuidores, clientes, fornecedores (todos os envolvidos nas compras e vendas), revendedores (varejistas e atacadistas) e financiadores (bancos).
Outros stakeholders externos: Esferas de governo (municipal, estadual e federal); a imprensa e a mídia; grupos de pressão (por ex.: ambientalistas); a comunidade local (vizinhos ao empreendimento): os organismos profissionais (associações de classe, sindicatos e outros) e a sociedade como um todo.
A identificação dos stakeholders 
Comunicação e interação com parceiros comerciais;
Prospecção e seleção de distribuidores e outros parceiros estrangeiros;
Negociação e estruturação dos investimentos internacionais;
Interação com clientes atuais e potenciais no exterior;
Preparação para participação em feiras de negócios no exterior;
Preparação de material publicitário e promocional.
CULTURA
Conjunto de valores, atitudes e crenças que influenciam o modo como as pessoas agem, reagem e interagem. 
Conhecer a cultura dos stakeholders é uma forma de se buscar que os clientes se identifiquem com o produto ou serviço oferecidos. 
Cuidados para realização de negócios. 
Conhecer fatos e interpretações diferentes da outra cultura; 
Procurar falar o idioma do país;
Evitar o viés cultural. Eliminar premissas etnocêntricas, ou seja, pensar que o estrangeiro pensa como nós pensamos; 
Cultura de um indivíduo condiciona-o a reagir a valores;
Desenvolver habilidades interculturais; 
Trabalhar de forma efetiva com parceiros.
NEGOCIAÇÃO
 A preparação da negociação deve considerar como se manifestam as diferenças culturais e os seus efeitos no processo de negociação.
Saber transformar os fundamentos de sua negociação para adaptá-los às realidades específicas, às várias culturas;
Compreender a importância das culturas no processo de negociação; 
Dispor de um modelo teórico dos fundamentos de uma negociação, saiba a características pessoais dos negociadores e conheça os tipos de negociação.
O que se deseja: Interesses de negócios!
 Senso de legitimidade – resposta à pergunta: “Qual é o critério?” Define os 	indicadores de defesa da proposta; 
Relacionamento deve buscar confiança e a identificação dos interesses dos 	outros.
Obtendo o desejado: Alternativas – o que pode ser feito em acordos para 	buscar uma saída;
Opções – possibilidades de acordos correspondem à criação de valor no processo; facilita a “repartição do bolo”.
Acordo/decisão sobre procedimentos;
 Compromissos a serem alcançados;
 Contexto – melhor canal de negociação para mais cooperação.
Objetivos: Negociar de forma produtiva e estabelecer confiança entre as partes com a oferta de ganhos mútuos (ganha-ganha). 
PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
 Comunicação – ser o mais transparente possível para criar ganhos; debater livremente ideias; manter informações confidenciais quando necessário ou estratégico;
 Tempo – o timing em todo o processo; contratos contingenciais; desbloqueio de conflitos. Deadlines obrigam a convergir para acordo;
 Conformidade – conhecer e definir acordos que tenham base legal para o sucesso. 
Aula 04
Estratégias competitivas internacionais 
A vantagem competitiva surge do valor que uma empresa consegue criar e fornecer para seus compradores e que excede o custo que ela tem ao criá-lo e que não pode ser facilmente copiada por seus concorrentes.
O valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar e o valor superior provém da oferta a preços mais baixos do que os da concorrência de benefícios equivalentes ou da oferta de benefícios singulares que mais que compensam preço mais altos. 
CADEIA DE VALOR (Porter, 1998) 
Atividades primárias: Agregam valor aos produtos/serviços do ponto de vista dos clientes, representadas pelas atividades de Logística de Suprimentos a montante (Inbound); Operações (Plant); Logística de Distribuição a jusante (Outbound); Marketing & Vendas; e Serviços.
Atividades de apoio: Tornam possível o desempenho das atividades primárias, a saber, a Infraestrutura da empresa, a Administração de recursos humanos, o Desenvolvimento tecnológico e Suprimentos (Procurement).
Nível de serviço
Metas de desempenho em mercados competitivos e têm a ver com o conjunto de atributos incorporados aos produtos além de suas características físicas e preços.
Necessidades dos clientes em cada ponto do processo logístico precisam ser identificadas e compatibilizadas com a capacidade de satisfazê-las, explicitando-as em padrões (contratos ou acordos), com o desempenho previsto para os envolvidos na rede de relacionamento
Na busca do atendimento aos clientes buscar: 
Conhecimento – o nível de serviço (plataforma de serviços) deve ser estabelecido pelo entendimento das expectativas dos clientes. 
Padrões – A plataforma de serviços básicos das empresas deve ser baseada na avaliação de suas capacidades operacionais internas ou do desempenho competitivo do serviço.
Desempenho – Verificar diferenças entre o desempenho real e o padrão (meta) estabelecido.
Comunicação – Influencia as expectativas dos clientes. Não deve haver lacunas entre o que uma empresa é capaz de fazer e o que os 	clientes esperam.
Percepção – Na logística, os gerentes enfatizam que “somos apenas tão bons quanto ao desempenho no último pedido”, isto implica não haver lacunas na estrutura de prestação de serviços logísticos sem lacunas
Cadeias Produtivas
Interligação e interação de organizações ao longo dos processos produtivos da disponibilização de matérias primas; fornecedores de insumos diversos até os produtores; agentes intermediários e os consumidores finais. 
Cadeias Logísticas e de Suprimento: Interligação e interação das empresas nos processos de suprimento, divididos nos macroprocessos de suprimento (Inbound), de planta (Plant) e de distribuição (Outbound). Fluxos físicos de produtos (deslocamento e posicionamento de inventários),fluxo de informações de apoio aos agentes envolvidos e os fluxos financeiros que viabilizam os negócios. 
Cadeias Produtivas: As cadeias logísticas internacionais abrangem:
Negociação com os fornecedores e compras;
Transporte, recebimento e armazenagem de materiais;
Produção, manutenção e instalações e equipamentos;
Armazenagem, expedição e transporte do produto;
Negociação com os clientes, marketing e vendas;
Assistência técnica e pós-venda;
Processamento das compras, vendas e análise de créditos;
Contas a pagar e a receber. 
Três desafios para a gestão das cadeias logísticas:
Todo esforço deve estar orientado para o valor agregado ao cliente.
Pensar a logística como parte de um processo. 
Estimular a integração entre os componentes da logística.
Cadeias Produtivas: Quatro princípios como fios condutores
Responsiveness: Responsividade. Os clientes buscam soluções personalizadas. As palavras chave são agilidade e flexibilidade.
Reliability: Confiabilidade. Melhoria dos processos logísticos para aumentar a visibilidade da cadeia
Resilience: Resiliência. O mercado apresenta turbulências, mudanças rápidas e profundas e descontinuidades. É necessário identificar os pontos fracos da cadeia (ex.: transporte, fornecedor, etc.) para reagir frente a eventuais descontinuidades.
Relationships. Relacionamentos entre vendedores e compradores, base de parcerias para 	melhoria da qualidade do produto e de seus atributos com inovações, redução de custos e integração entre produção e entrega.
Estratégias Logísticas 
Objetivos do Negócio
Estratégias de Marketing
Necessidades de Serviço
Fazer/Comprar
Localização/Tamanho das Unidades
Modais de transporte
Nível de Automação
Layout das Plantas
Relacionamento com fornecedores
Relacionamento com clientes
Seleção de locais dos Centros de Distribuição (CDs)
Composição de estoques
Escolha dos transportadores
Capacidade do sistema logístico
Políticas Operacionais
Regras de controle operacional
Procedimentos operacionais
Roteirização e planejamento de transporte
Aula 05
INCOTERMS
Regras internacionais de caráter uniformizador, base para os negócios do comércio exterior, promovem sua 	harmonia e facilitam a negociação de conflitos, definindo riscos e responsabilidades nas movimentações entre países. 
Incoterms são internacionalmente aceitos e praticados, 	mas sem fundamento ou base legal formais, constituindo regras consuetudinárias e consensuais.
Não impõem e sim propõem um entendimento acordado entre vendedores (exportador) e compradores (importador), quanto os riscos e as responsabilidades pelas tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria desde sua origem até o local de destino, compreendendo embalagens, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte, encargos aduaneiros e seguros internacionais. 
São entendidos como "Cláusulas de Preço“ e cada termo determina os elementos que comporão o valor final e total da mercadoria, incorporando os adicionais (fretes, seguros e outros) aos custos dos produtos. 
Ano de 1936: surgiram na Câmara Internacional do Comércio, com sede em Paris.
Ano de 1976: os Termos Internacionais de Comércio foram, inicialmente, empregados nos transportes marítimos e terrestres entre países e a partir de 1976 nos transportes aéreos. 
Ano de 1980: Foram criados mais dois termos (padrões) para compatibilizar sistemas intermodais de transporte utilizando o processo de unitização das cargas
Ano de 2000: Implantado desde 01 de janeiro de 2000, o Incoterms 2000 considera o crescimento das zonas de livre comércio, o aumento de transações comerciais eletrônicas e mudanças nas práticas do transporte de mercadorias. 
Ano de 2011: Em 01 de janeiro de 2011, entrou em vigor a versão Incoterms 2010, que excluiu quatro termos da versão 2000 e incluiu dois novos, reduzindo de treze para onze o número de Incoterms. 
Note-se que os E.U.A. não é signatário do acordo dos Incoterms e utiliza definição própria (American Terms). 
Os Incoterms são classificados em grupos ou famílias de conceitos na ordem crescente das obrigações do vendedor. As vendas referidas nos grupos são as efetuadas na partida e na chegada da mercadoria.
As vendas na partida, caso dos grupos E, F e C, deixam os riscos do transporte a cargo do comprador.
No caso de vendas na chegada, os riscos serão de responsabilidade do vendedor conforme os termos do grupo D, exceto o DAF - Delivery at Frontier - entregue na fronteira, pelo qual o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no contrato e o comprador, a partir dela.
Os termos do grupo C merecem atenção para se evitar confusões. Por exemplo, se o contrato de transporte internacional ou o seguro for contratado pelo vendedor não implica que os riscos totais do transporte principal caibam a ele.
A CCI seleciona como próprios ao transporte marítimo, fluvial ou lacustre, os termos FAS, FOB, CFR, CIF, DES e DEQ. 
Os Incoterms que são utilizados para todos os meios de transporte, inclusive multimodal, são: EXW, FCA, CPT, CIP, e DAF. 
Os dois termos definidos no Incoterms 2010, DAT e DAP podem ser adotados em qualquer modalidade de transporte, as diferenças entre DAT e DAP são:
O “lugar” de entrega é fora de um terminal, podendo ser no próprio navio ou em qualquer outro lugar.
A responsabilidade sobre o risco e o custo de transporte após o terminal é do exportador.
Uma distinção a ser feita é a da “amurada do navio” para “a 	bordo do navio”.
Importante para a aplicação dos termos FOB e CFR e CIF.
Incoterms 2010 ao definir os termos FOB (Free on Board), CFR 	(Cost and Freight) e CIF (Cost, Insurance and Freight) 	introduziram uma mudança em relação aos Incoterms 2000: a entrega da mercadoria deixa de ser na amurada do navio para ser a bordo do navio, evitando erros de interpretação 	das regras. 
Aula 06
Planejamento Logístico Global Suprimento internacional
A Administração das Cadeias de Suprimento - ACS (Supply Chain Management – SCM) focaliza a inter-relação de fornecedores, compradores e agentes intervenientes que por um conjunto de procedimentos e processos buscam a gestão integrada dos componentes logísticos para dos fluxos físicos de mercadorias, apoiados por 	fluxos de informações e viabilizados por fluxos financeiros. 
A ACS atende as expectativas dos clientes nas dimensões de:
Confiabilidade: desempenho das atividades logísticas conforme acordado, ou seja, o contratado deve ser cumprido. P. ex.: quantidades, formas, prazos, tamanho e entrega de lotes e locais.
Capacidade de resposta: conceito orientado para o tempo de entrega e para a resolução de problemas. Mensuração do lead time de cada etapa do processo e do lead time total, ou seja, o tempo necessário para colocação do pedido, fabricação, fornecimento, transporte, armazenagem e transporte do produto acabado até o ponto de venda.
Acesso: expectativas dos clientes em relação aos contatos com os fornecedores e ao pronto atendimento de suas demandas.
. Comunicação: os clientes proativamente informados, pois, não gostam de ser surpreendidos e notificações antecipadas são essenciais.
Credibilidade: percepção que, em princípio, toda organização é integra.
Segurança: garantia do fornecimento, bem como a preservação da confidencialidade das negociações 
Cortesia: relação de polidez e respeito na cadeia logística do fornecedor. A falha de um indivíduo pode destruir os melhores esforços de todos os envolvidos nessa cadeia.
Competência: avaliação pelo cliente do saber fazer, ou seja, o desempenho das atividades dos envolvidos na cadeia produtiva. P. ex.: vendedores, recepcionistas; assistentes técnicos e motoristas.
Tangíveis: expectativas dos clientes em relação às instalações do fornecedor e à frota de equipamentos de transporte.
Conhecendo o Cliente: consideração do cliente como único, ou seja, identificação de suas peculiaridades para o atendimento de suas necessidades. 
A estruturação da cadeia de suprimentos Internacional
Conhecimentos básicos:Os tipos de demanda,
O nível do serviço requerido pelos clientes, 
Localização dos clientes,
Custos envolvidos.
Arquitetura das cadeias de suprimentos:
A localização e modos de transporte,
 Formas de produção,
 A gestão de estoques, tipologia de fornecedores 
Sistemas de informação disponíveis.
Localização
A capacidade necessária: quanto será possível produzir; quando será necessária (demanda futura) e a localização (onde) dessa capacidade; 
Localização das matérias-primas, materiais e fornecedores;
Localização dos concorrentes;
Disponibilidade de água e energia elétrica (abundantes ou não);
Redes de transportes e de comunicação disponível;
Mão de obra (disponibilidade, qualificação, força e atitude sindical);
Proximidade com os consumidores. 
Qualidade de vida e serviços (aspectos culturais, escolas, hospitais, bancos e arquitetura da cidade e da região e seu clima);
Incentivos fiscais (isenção de taxas e impostos, prazos de pagamento);
Atitudes da comunidade (favorável ou não);
Custos de terreno e de construção;
Regulamentos ambientais;
Existência de prestadores de serviços de vigilância e limpeza dentre outros;
Estacionamento de veículos;
Infraestrutura da região.
Transporte 
A escolha do modal de transporte afeta diretamente a gestão do inventário nas cadeias de suprimento pelas:
características da carga: granel sólido ou líquido, carga seca e solta, carga conteinerizada, cargas especiais ou de projeto;
especificidades da carga: resfriadas, congeladas, alimentos, químicas e de movimentação perigosa
No planejamento de transportes, as empresas devem levar em consideração:
Disponibilidade: capacidade de cada modal para entregas rápidas. O modal rodoviário oferece o serviço porta a porta (door to door).
Velocidade: tempo de trânsito em uma rota, da origem ao destino. O aéreo é o modal mais rápido.
Confiabilidade: habilidade de cumprir os prazos acordados. dutos se destacam no tempo de trânsito (transit time) e Índice Falhas ou Avarias.
Capacidade: possibilidade do modal de lidar com qualquer tipo e quantidade de carga. O aquaviário se destaca.
Frequência: movimentações programadas num período de tempo. Os dutos têm tempo contínuo.
Fornecedor 
As estratégias de contratação de fornecedores consideram suas competências. O ciclo de suprimentos ocorre na interface entre o fornecedor e fabricante desde que os materiais estejam disponíveis para que não ocorrer atrasos na produção. 
As empresas ao adotar padrões de classe mundial (world class companies) buscam se capacitar a fornecer e comprar, equipamentos e serviços de todos e para todos os pontos do mundo nos processos de global sourcing. 
Estoques
Capacitam a empresa a atingir economias de escala;
Equilibram a oferta e a demanda;
Capacitam a especialização em fabricação;
Fornecem proteção contra incertezas na demanda e no ciclo de 	pedido;
Atuam como reguladores de fluxo (buffers) entre as interfaces dos canais de distribuição.
Quanto pedir: quantidade ideal para cada pedido. O Lote Econômico de Compra – LEC: 	prática 	de redução de custos combinados de pedido e de manutenção de inventário.
Quando pedir: com qual frequência e tempo.
Onde comprar: localização dos fornecedores (cidade, país), compras centralizadas ou 	descentralizadas e questões fiscais, tributárias e aduaneiras.
Políticas de Pedidos: quando revisar os pedidos: quantidades, tempos de entrega (lead time) e incertezas da demanda.
Análise da demanda: particularidades e os hábitos de consumo de cada produto, onde são consumidos, por quem, quando (sazonalidade) e como. Apoia as decisões de estoques para atendimento aos clientes e condiciona a resposta e a eficiência das cadeias de suprimentos.
Produção
Programar e produzir o mais próximo ou compatível possível a vendas firmes e, assim, reduzir o lead time entre a emissão de pedidos e a entrega dos produtos. 
Conceito de Produção Enxuta (Lean Production): Gestão dos 	suprimentos como base para o atendimento do previsto e o qual não deve se diferenciar muito do realizado. 
O lead time total será a soma do tempo para comprar, produzir, mover, vender e entregar.
Ciclo de processamento dos pedidos
Tempo do ciclo do pedido: intervalo de tempo medido entre a colocação do pedido e a entrega ao cliente. 
Disponibilidade de estoque: demanda a ser atendida pelo estoque existente. 
Restrições do tamanho do pedido: tamanhos de lotes de interesse do cliente 	que a empresa pode atender. 
Facilidade em se fazer o pedido: comunicação amigável com os clientes. 
Frequência de entrega: intervalos de tempo de atendimento e flexibilidade de resposta como padrão de desempenho. 
Confiabilidade da entrega: pedidos certos entregues no prazo com documentação completa
Qualidade da documentação: documentação amigável aos clientes (user friendly) com dados íntegros, completos e sem erros.
Procedimento para reclamação: identificar as causas de reclamações e se a empresa está apta a resolvê-las.
Apoio técnico: qual apoio técnico é oferecido aos clientes e o padrão desse atendimento.
Informação sobre a situação do pedido: informações prestadas aos clientes sobre a posição de pedidos ou problemas eventuais de disponibilidade de estoque ou entrega. 
Informação
O planejamento estratégico: determina as estratégias logísticas, buscando a melhorar a capacidade de produção, a capacitação gerencial para aproveitamento das oportunidades de mercado e aprimorar a capacidade de resposta aos clientes.
A análise de decisões: ferramentas de software para apoio à tomada de decisões, incluindo banco de dados, geração de relatórios e procedimentos formais de avaliação. 
O sistema de transações se apoia em regras formais, procedimentos e comunicações padronizados e subsidia à logística em todas suas etapas (processamento de pedidos; embalagem, transporte; 	armazenagem e controle de inventários).
O controle gerencial avalia o desempenho e eventuais exceções operacionais, por sistemas e processos orientados para evidenciar situações fora dos padrões formais da organização.
Aula 07
Planejamento Logístico nas Cadeias de Valor Internacionais
As cadeias de suprimento empresariais são compostas pelos macroprocessos de Suprimento (Inbound), de Planta (Plant) e Distribuição (Outbound).
Recebimento de materiais e matérias-primas; sua armazenagem intermediária, formas de recuperação e disposição para a fabricação dos produtos e; quando prontos, seu encaminhamento e entrega aos clientes.
O processo de distribuição de uma empresa fornecedora é o de suprimento da empresa compradora, daí sua conceituação 	como cadeia (chain) ou corrente.
Cadeias logísticas: Das negociações com os fornecedores até	o recebimento da fatura dos produtos entregues aos clientes:
Negociação com os fornecedores e compras;
Transporte, recebimento e armazenagem de materiais;
Produção, manutenção de instalações e equipamentos.
Armazenagem, expedição e transporte do produto;
Negociação com os clientes, marketing e vendas;
Assistência técnica e pós-venda;
Processamento das compras, vendas e análise de crédito;
Contas a pagar e a receber.
As melhores alternativas logísticas e a identificação dos custos:
Estimativas e prognósticos de caráter estratégico e operacional;
Determinação dos preços de venda dos produtos e serviços;
Melhoria e aperfeiçoamento dos sistemas de produção;
Controle das despesas operacionais.
Análise dos dados estatísticos de cada segmento;
Cálculo da rentabilidade por cliente e por produto; 
Controle da eficiência de cada segmento da cadeia;
Controle dos investimentos em cada segmento. 
O planejamento da logística interacional leva em conta as distâncias, tempos e custos maiores na movimentação de mercadorias entre os países.
Convive com um conjunto de agentes que intermediam as relações entre embarcadores, transportadores e os clientes finais com funções especializadas, que facilitam 	e agilizam as transações comerciais internacionais . 
Planejamento logístico nas cadeias de valor internacionais Cálculo do Custoda Cadeia em Alternativas Logísticas Agentes que intermediam as relações entre embarcadores
Tradings companies incentivam e atuam no apoio à exportação de pequenas e médias empresas;
Agentes de Carga ou Freight Forwarders gerenciam as operações logísticas relativas ao transporte de 	mercadorias pelos diversos modos e se responsabilizam pelas questões documentais aduaneiras.
Despachantes aduaneiros ou Brokers representam os donos da carga, facilitando a movimentação e liberação das mercadorias;
Agências marítimas representam os armadores junto aos 	embarcadores;
NVOCC (Non Vessel Operator Common Carrier) se responsabiliza pelo 	transporte de mercadorias e todos os riscos advindos da operação. 
Aula 08
Planejamento Logístico nas Cadeias de Valor Internacionais Custos e Riscos das Cargas
A contratação de seguros é relevante na gestão das cadeias logísticas internacionais, pois durante a movimentação as mercadorias estão muito expostas a riscos e, independentemente, do modal existem limitações de responsabilidade, como, por ex.: Eventos inesperados: tempestades, inundações, danos materiais, perdas, roubos e furtos que podem afetar a continuidade do negócio.
RCTR-C: 
Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga garante ao transportador rodoviário o reembolso de indenizações que ele for obrigado a pagar por prejuízos causados às cargas sob sua responsabilidade, caso ocorra acidente rodoviário durante o transporte, como colisão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão.
RCTA-C: 
Responsabilidade Civil do Transportador Aéreo de Cargas garantir ao transportador o reembolso de indenizações que ele for obrigado a pagar por perdas e danos sofridos pelos bens ou 	mercadorias de propriedade de terceiros durante o transporte. 
RCA-C: 
Responsabilidade Civil do Armador – Cargas garante ao transportador aquaviário o reembolso de indenizações que ele for obrigado a pagar por 	prejuízos causados às cargas sob sua responsabilidade. 
RCTR-VI: 
Seguro Responsabilidade Civil do Transportador em Viagem Internacional (Danos à Carga 	Transportada). A circulação dos meios de 	transporte no Mercosul tem a cobertura da carga transportada nesses países. 
Planejamento Logístico nas Cadeias de Valor Internacionais Cargas de Movimentação Perigosa
O transporte de cargas perigosas, ou seja, as que envolvem riscos em sua movimentação requer cuidados especiais. 
Cargas perigosas - objeto de tratamentos dedicados e especiais tanto por parte órgãos governamentais como de entidades de classe.
No Brasil, destaca-se o trabalho da Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM.
A Administração Portuária deve focalizar:
A determinação das classes que podem transitar pelo porto;
As quantidades de cargas perigosas por grupo de trânsito;
A localização dessas cargas quanto á circulação e armazenagem;
O tempo de permanência no porto; 
Os cuidados e formalidades necessários para as cargas transitarem pelo porto devem ser explicitados com pelo menos 48 horas de antecedência. 
Aula 09
Operações Logísticas Internacionais 
Portos, aeroportos e intermodalidade
A evolução dos portos tem relação direta com a do comércio marítimo internacional, com a tipologia de navios que opera e com as características das cargas e movimentação que está associado. 
Os portos podem ser considerados como plataformas logísticas pelas operações realizadas em suas áreas de influência, tais como: armazenagem, embalagem, transporte e controle de documentação.
 Alguns portos internacionais (por ex.: Roterdã e Antuérpia) se apresentam também como áreas industriais importantes e centros de ligação intermodal.
Mercado de Transporte Marítimo
A evolução: crescimento do transporte marítimo impulsionando novas dimensões (gerações) portuárias; nova tipologia de navios e funções correlacionadas;
As revoluções: nova estrutura institucional; a consolidação do uso do contêiner; a prestação de serviços de logística integrada. 
A inovação no transporte marítimo se reflete em sua especialização e estruturação por tipo de mercado, de carga e de navio.
Tipo de mercado são as três modalidades de prestação de serviços:
 Liner operations, Tramp shipping e Industrial operations 
Os navios de carga geral porta-contêineres são classificados pela sua capacidade de transporte em TEUs (Twenty Feet Equivalent Unit) – unidade de medida que corresponde a um contêiner de 20 pés:
Panamax: até 3.999 TEUs;
Pós-Panamax: acima de 4.000 TEUs;
VLCS (Very Large Container Ship): acima de 7.500 TEUs; 
ULCS (Ultra Large Container Ship): acima de 10.000 TEUs.
Já se apresentam no mercado navios de até 19.000 TEUs e encomendas de navios de até 21.000 TEUs. 
Consolidação ou Unitização de cargas
O contêiner é uma das formas de unitização das cargas.
Agrupam (consolidam) volumes iguais, similares ou diversos para facilitar o transporte, manuseio e armazenamento em uma só unidade de embalagem.
Outra forma de unitização muito comum é a paletização, em que as cargas (volumes) são arrumadas em “bandejas” especiais (paletes) para facilidade de movimentação e armazenagem. 
Unitização de cargas 
Cada vez mais utilizada quaisquer que sejam os modais envolvidos no transporte, por suas vantagens:
no manuseio de mercadorias; 
redução do número de volumes a manipular; 
redução das operações de manuseio; 
maior possibilidade de uso da mecanização; 
redução do tempo das operações de embarque e desembarque e consequente redução dos seus custos.
Custos ótimos com embalagens na dimensão de proteção e facilitação das movimentações;
Diminuição das avarias e roubos de mercadorias;
Possibilidade da aplicação do sistema porta-a-porta (door-to-door); e, 
Padronização internacional dos recipientes de unitização.
Intermodalidade e Modos de Transporte
A gestão da intermodalidade /multimodalidade se refere ao fluxo físico de mercadorias utilizando mais de um modo de transporte, ao fluxo de informações correlatas, à rede física de relacionamentos organizacionais e de interface entre os agentes dos modais de transporte.
A eficiência implica que os recursos utilizados têm retornos otimizados a cada “perna” do transporte (sentido da movimentação). 
Rodoviário: carga transportada por diversos tipos de caminhões pelas características da carga, utilizando a malha rodoviária existente. Tempos de trânsito menores e fretes unitários maiores relativamente a outros modos, sendo utilizado nos transportes doméstico e internacional. 
Aéreo: carga transportada por aviões pelo espaço aéreo tanto de cargas domésticas como internacionais. É realizado por aviões cargueiros puros e por aviões mistos, com as cargas em contêineres especiais e paletes dedicados. Modo de transporte mais rápido e mais caro.
Ferroviário: Cargas transportadas em diversos tipos de vagões segundo suas características. 
A ferrovia tem alto custo de implantação e manutenção e maior eficiência energética relativamente à rodovia.
Pelas suas características operacionais oferece vantagem de custo por transportar grandes volumes a longas distâncias. 
Fretes relativamente menores e tempos de trânsito maiores e, muitas vezes, com tempo irregular do transporte, podendo comprometer o nível de serviço aos clientes.
Aquaviário: transporte realizado por embarcações de médio e grande porte pelos mares, oceanos, rios, e lagos. 
Navegação interior
Navegação de Longo Curso
Cabotagem
Os navios têm a capacidade de transportar grandes quantidades de carga.
Modal que, individualmente, por embarcação, possui a maior capacidade de transporte e ao se considerar o total de embarcações confirma a condição de maior capacidade instalada de transporte.
Tempos de trânsito maiores e fretes unitários relativamente menores. 
Fatores para a escolha do modal
Disponibilidade / Frequência Transporte
Confiabilidade
Tempos de Trânsito
Valor do Frete
Índice Falta / Avarias
Nível Serviços aos Clientes
Aula 10
Operações Logística Internacional Logística Aduaneira
Organização Mundial de Aduanas -OMA 
As administrações aduaneiras aderiram à Estrutura da OMA a partir, principalmente, da Convenção de Quioto revisada, com as Diretrizes para uma Gestão Integrada da Cadeia Logística (Integrated Supply Chain Management - Guidelines) e de programas nacionais. 
Estabelecer normas que garantam a segurança e a facilitação das cadeias logísticas em nível global, a fim de promover certeza e previsibilidade; 
Implantar a gestão integrada de cadeias logísticas para todos os meios de transporte; 
Fortalecer o papel, as funções e as capacidades das aduanas para responder aos desafios e aproveitar as oportunidades do Século XXI;
Fortalecer a cooperação entre as administrações aduaneiras, a fim de melhorar sua capacidade de detecção de remessas de alto risco; 
Fortalecer a cooperação entre as aduanas e as empresas; e, 
Promover a circulação ininterrupta de mercadorias por meio de cadeias logísticas internacionais seguras
Aduanas
 Têm autoridade para recusar a entrada ou a saída de carregamentos e mercadorias, e para acelerar essa movimentação das cargas. 
Exigem informações sobre as mercadorias importadas e, frequentemente, também as exigem para as exportadas. 
Podem exigir, se a legislação nacional o permita, que as 	informações lhe sejam enviadas antecipadamente e por via eletrônica.
Legislação Aduaneira 
No Brasil, a legislação aduaneira está disciplinada pelo Regulamento Aduaneiro, Decreto N. 6759 de 05 de fevereiro de 2009.
O aperfeiçoamento da legislação atendeu demandas internas e externas junto à SRF (Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda) para aumento da eficiência no controle aduaneiro e dinamização do fluxo de comércio exterior. 
O território brasileiro compreende todo o território nacional constituído pela:
zonas primárias: constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela 	autoridade aduaneira
a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, 	nos portos alfandegados;
 área terrestre, nos aeroportos alfandegados;
a área terrestre dos pontos de fronteira alfandegados. 
zonas secundárias: compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
Na logística internacional algumas definições aduaneiras
Admissão Temporária 
O regime de drawback
Terminais alfandegados
Estação Aduaneira do Interior (EADI) ou Portos Secos (Dry Ports), 
Zona de Processamento de Exportação (ZPE), Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA), Entreposto Industrial (EI) sobre Controle Informatizado (RECOF).

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