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BIOMECÂNICA DO JOELHO PROFESSOR RODRIGO BRONZEADO Esteroides Anabolicos Lesões ligamentares Lesões meniscais Tendinites Dor retropatelar 2º local mais afetado em lesões esportivas Lesões agudas / Lesões por sobrecarga Estabilização do joelho: ósseo, cápsula-ligamentar e músculo-tendíneo Altas solicitações mecânicas Para que se consiga “desenhar” um bom programa de tratamento conservador, deve-se conhecer os princípios de cada patologia, estipulando-se os exercícios adequados a cada atleta. (Prática) - Fortalecimento PROBLEMAS NO JOELHO LESÕES NO JOELHO JOELHO E EXERCÍCIOS 3 BIOMECÂNICA 4 ATÉ QUE PONTO POSSO FLEXIONAR OS JOELHOS? 5 NOSSA ESCOLHA... 6 LESÕES MENISCAIS •Funções básicas dos meniscos: transferência de carga e estabilização; • Vascularização penetra apenas no 1/3 externo; • Diferentes tipos de lesão; • Associação com lesões ligamentares. 7 LESÕES MENISCAIS •Quadro Clinico: dor, derrames articulares de repetição, episódios de bloqueio, instabilidade; • Exame radiográfico: normal; • Exame de Tomografia; Computadorizada com contraste; • Exame de Ressonância Magnética. 8 LESÕES MENISCAIS Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico ↓ ↓ GELO REPOUSO PROTEÇÃO EXERCÍCIOS ARTROSCOPIA (REPARAÇÃO/RESSECÇÃO PARCIAL) 9 LESÕES LIGAMENTARES LIGAMENTOS CRUZADOS (ANTERIOR E POSTERIOR) •Os ligamentos cruzados provêem estabilidade ântero-posterior e rotatória. •Quadro clinico: sensação de instabilidade ou “falseio”. 10 LESÕES LIGAMENTARES • Exame radiográfico normal; • Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética. 11 Existe um LESÕES LIGAMENTARES ARTRÔMETRO K-1000 Auxilia no diagnóstico; Trata-se de um aparelho que, preso a perna lesada, gradua o deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur, comparando-a ao lado sadio. 12 LESÕES LIGAMENTARES Tratamento Conservador •Atletas recreacionais que aceitam limitar sua participação nos esportes; •Antigamente, ênfase nos isquio-tibiais que propiciam contenção dinâmica da translação da tíbia para frente; •Hoje, ênfase na força muscular geral e, principalmente, na coordenação (propiocepção); • Existe um atraso na contração dos isquiotibiais em 2X mais, quando comparado com lado não afetado; • O aprimoramento no recrutamento dos isquiotibiais pode conferir certa proteção. 13 LESÕES LIGAMENTARES Tratamento Cirúrgico - Atletas competitivos ou recreacionais que não admitem limitações; Hoje, a reconstrução e feita sob orientação artroscópica; Artroscopia é um método cirúrgico pouco invasivo que permite diagnosticar e tratar lesões das articulações. 14 Patelar x Semitendíneo • Estudo de meta-análise em 2001 comparando os dois tipos de enxertos demonstra que o tendão patelar apresentou um número significativamente maior de pacientes que voltaram ao seu nível pré- lesão. 15 Remodelagem do enxerto • Em humanos, um processo relativamente rápido de remodelagem acontece nos primeiros 10 meses. • Segue-se o processo de maturação que dura cerca de 2 anos. • A celularidade, vascularidade e organização do colágeno ficam semelhantes, mas não é um tecido normal. 16 Reabilitação pós-operatória Cargas sobre o LCA • Bicicleta estacionaria = 7% • Caminhar com muletas = 7% • Contração do quadríceps = 18% • Meio agachamento, uma perna = 21% • Caminhar sem muletas = 36% •Contração isométrica do quadríceps a 45° com peso de 9 kg = 50% • Trote a 5 mph em esteira = 62 – 64% • Trote sobre assoalho = 89% • Contração isométrica com zero graus contra um peso de 9 kg = 87-107% • Corrida em declive a 5 mph=125% 17 Reabilitação pós-operatória • No início, a área patelar pode ficar muito sensível, dificultando a mobilização, utilizando-se então, estimulação elétrica. • Depois de cicatrizada a incisão, poderão ser realizadas as mobilizações. • Trabalho de fortalecimento inicial em cadeia cinética fechada. • Fortalecimento em cadeia aberta com 3 a 6 meses. • Corrida em esteira permitida após 6 meses. • Corrida em assoalho após 9 meses. • Retorno as atividades atléticas após 9 a 12 meses. 18 DISFUNÇÃO PATELO - FEMORAL • Função da patela: aumentar a força de contração do quadríceps, funcionando como uma polia. • Com o joelho em extensão a patela não apresenta contato com o fêmur. 19 VALGO DINÂMICO NA CORRIDA 20 CARTILAGEM ARTICULAR Aumento da concentração de proteoglicanas Aumento da resistência mecânica SÄÄMÄNEM et.al. (1989) JURVELIN et.al. (1990) HELMINEN et. al. (1992) TREINAMENTO COM CARGAS ADEQUADA 21 INTENSIDADE MECÂNICA CADEIAS CINÉTICAS Na reabilitação, os exercícios utilizados tem como objetivo tratar as disfunções, e em cada tipo de lesão são feitos exercícios específicos para aquele segmento articular do corpo. 22 INTENSIDADE MECÂNICA CADEIA CINÉTICA ABERTA X CADEIA CINÉTICA FECHADA o segmento articular distal está livre no espaço as outras articulações não precisam mover-se também diminui a compressão articular principal músculo do movimento é o mais ativado diminuição das forças de resistência aumento das forças de aceleração o segmento articular distal está apoiado as outras articulações precisam mover-se também aumenta a compressão articular músculos principais e acessórios são ativados aumento das forças de resistência essenciais para exercícios específicos de esporte e reabilitação estimula os propioceptores aumenta estabilidade articular aumenta estabilidade dinâmica 23 INTENSIDADE MECÂNICA CADEIA CINÉTICA ABERTA X CADEIA CINÉTICA FECHADA 24 EXERCÍCIOS PROPIOCEPTIVOS MELHORA O EQUILÍBRIO E A POSTURA 25 DOR ANTERIOR NO JOELHO EM ATLETAS • Diminuição da flexibilidade do quadríceps e gastrocnêmico; • Tempo de resposta do vasto-médio-obliquo aumentado; • Ativação do VMO retardada em relação ao Vasto lateral; • Diminuição da força explosiva; • Frouxidão ligamentar do polegar. 26 COMPRESSÃO PATELO- FEMORAL 27 COMPRESSÃO PATELO- FEMORAL NILSELL & ELHOLM (1986): Compressão patelo-femoral atinge picos de 6750 N quando se atinge 130°de flexão do joelho na CCF. 28 HIPERPRESSÃO LATERAL DA PATELA • Quadro Clínico: dor retropatelar, principalmente ao subir ou descer escadas, ajoelhar-se, permanecer muito tempo sentado com os joelhos dobrados. • Exame Físico: diminuição da mobilidade medial, crepitação patelo-femoral. 29 INSTABILIDADE PATELAR • Luxação Aguda - Aproximadamente 30 a 50% continuam a sentir dor e instabilidade. • Luxação Recidivante - Mais em sexo feminino e entre 14 e 15 anos de idade. 30 OUTRAS LESÕES JOELHO BURSITE A articulação do joelho possui uma média de quatorze bolsas cuja função é de amortecer a articulação, a inflamação resulta em dor na maior parte das atividades com sustentação do peso, flexão ou extensão. 31 OUTRAS LESÕES JOELHO CONDROMALÁCIA PATELAR O uso excessivo, traumatismo ,forças anormais sobre o joelho ou artrite degenerativa podem resultar em amolecimento e degeneração da cartilagem da patela. Dor e um possível rangido na patela são possíveis sinais. 32 OUTRAS LESÕES JOELHO SUBLUXAÇÃO DA PATELA A subluxação ou descolamento da patela geralmente ocorre durante desaceleração. A patela desliza parcialmente para fora do seu sulco no fêmur, mas não limita a mobilidade. Dor e inchaço podem acompanhar. 33 OUTRAS LESÕES JOELHO LESÃO DO LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL Uma entorse desse ligamento envolve laceração ou alongamento e, em geral, é causada por uma força aplicada na face externa da articulação do joelho, como exemplo uma entrada violenta durante uma partida de futebol. 34 OBRIGADO!
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