Buscar

05 - Esofagografia - Parte II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Esofagografia - Parte II
Repassar o conhecimento do procedimento radiológico para estudo da
dinâmica do trânsito esofagiano, da elasticidade parietal e da mucosa do
esôfago.
Em função do tipo da patologia a ser pesquisada pode ser necessária a utilização de outras
incidências realizadas com o paciente em posição ortostática (em pé) e/ou em decúbito (deitado),
tais como perfil, ântero posterior (AP), póstero anterior (PA), oblíqua anterior esquerda (OAE) ou
oblíqua anterior direita (OAD) (BIASOLI JR., 2006, p.416).
Estudo da motilidade esofágica e do trânsito do MC
Essa fase do exame é muito importante e deve ser realizada sempre em decúbito, com
contraste simples, sem ar, seja em decúbito ventral ou em decúbito dorsal, com ou sem uma
pequena inclinação da mesa:
O paciente deve se posicionar em uma das oblíquas, ingerir um único gole do contraste e não1.
deglutir até que todo o esôfago se esvazie.
Observar a abertura e o fechamento do esfíncter superior, a progressão da onda peristáltica2.
primária ao longo do corpo, o tônus, a formação da ampola epifrênica e seu esvaziamento
completo pela abertura da cárdia.
Realizar o procedimento duas vezes em cada oblíqua. Anotar as alterações funcionais3.
encontradas.
Encaminhar o paciente para vídeo deglutograma quando houver interesse no estudo das fases4.
mais precoces da deglutição.
Estudo morfológico da TREG (transição esofagogástrico) com
DC
Não se esquecer de introduzir ar suficiente no estômago. Avaliar a morfologia do fundo
gástrico, a morfologia e função da cárdia, a presença de HH (hérnia do hiato) e pesquisar RGE
(refluxo gástrico esofágico).
Em decúbito: As exposições são feitas em duas incidências ortogonais, com esôfago terminal opacificado comA.
contraste simples ou duplo contraste e o fundo gástrico distendido com duplo contraste:
Em OPE (oblíqua posterior esquerda), o duplo contraste do fundo gástrico se forma1.
espontaneamente, sem dificuldades.
Em OAE (oblíqua anterior esquerda), o ar, mesmo em quantidade suficiente, pode permanecer2.
inicialmente no corpo gástrico. A porção fúndica fica cheia de meio de contraste simples e forma
Josildo
Realce
Josildo
Realce
um "lago" opaco que irá se superpor à porção terminal do esôfago. Para conseguir o duplo
contraste nessa posição, fazer o seguinte:
Elevar a mesa até cerca de 20º. Colocar o paciente em decúbito lateral direito e transferir oa.
meio de contraste para o corpo e antro. O ar que se encontrava nessas partes retorna para o
fundo, distendendo-o.
Antes de descer a mesa para a horizontal, voltá-lo com cuidado para a OAE (oblíqua anteriorb.
esquerda). Administrar um pequeno gole de meio de contraste com o ar e radiografar a
TREG. Se forem ingeridos muitos goles, o fundo pode se encher novamente e vai ser
necessário repetir a manobra.
Em ortostática: Essa posição é indicada para completar o estudo da TREG em duas oblíquas ortogonais, anterioresB.
ou posteriores, em caso de suspeita de lesão orgânica. A maior distensão das paredes favorece a demonstração da
morfologia do fundo gástrico. É também usada para avaliar a redutibilidade da hérnia do hiato.
Pesquisa de Hérnia de Hiato (HH)
Com o paciente em DD (decúbito dorsal) e bom enchimento gástrico, administrar pequenos
goles de meio de contraste. Enquanto o esôfago estiver esvaziando, pedir-lhe que execute uma
rotação para decúbito lateral direito e depois para decúbito ventral e, em seguida, se posicionar em
OPE (oblíqua posterior esquerda).
Para facilitar o aparecimento da hérnia há uma série de outros recursos, como:
Manobra de Valsalva.1.
Enchimento gástrico completo.2.
Contração simples da musculatura abdominal.3.
Compressão do abdome em decúbito ventral com almofada transparente aos RX.4.
Flexão do corpo para frente, na incidência de perfil, em ortostática.5.
Forçar a tosse.6.
Deglutir em seco.7.
Deglutir pequenos goles de água enquanto pratica as rotações (BONTRAGER, 2003, p.462).8.
Manobra Valsalva - Paciente respirando fundo, forçando a saída do ar sem deixá-lo sair, causando assim um
esforço abdominal.
Josildo
Comentário do texto
Manobra Valsalva - Paciente respirando fundo, forçando a saída do ar sem deixá-lo sair, causando assim umnullesforço abdominal.
A hérnia costuma surgir com mais facilidade durante a deglutição. A posição OPE (oblíqua
posterior esquerda) com duplo contraste do fundo-gástrico e opacificação do esôfago terminal é a
melhor para a pesquisa dessa formação e não deve faltar estudo da TREG.
Demonstra com clareza a passagem da mucosa gástrica pelo hiato esofágico. Deve ser
radiografada de preferência quando atinge suas dimensões máximas.
Pesquisa-se a redutibilidade da HH com o esôfago contrastado em posição ortostática, em
OAD (oblíqua anterior direita), no final do exame.
Pesquisa de Refluxo Gástrico Esofágico (RGE)
O RGE é pesquisado rotineiramente por alguns radiologistas. Outros preferem fazê-lo apenas
nos casos que apresentam sintomas de doenças do RGE ou quando há evidência de hérnia de hiato.
Há duas maneiras de constatar sua presença:
Durante a fluoroscopia, em decúbito ventral, é frequente surgir uma fase transitória de hipotoniaa.
e ausência de contrações peristálticas que desaparece quando o paciente deglute o gole seguinte.
A radiografia feita nessa oportunidade pode mostrar uma hérnia hiatal e a presença de conteúdo
gástrico que dilui a suspensão de bário na luz esofágica. O conteúdo gástrico geralmente é
constituído pelo meio de contraste diluído em secreção e, com frequência, apresenta restos
alimentares e grumos de meio de contraste floculado.
Outra oportunidade de realizar essa pesquisa é no final do exame, com replecção gástricab.
completa, em decúbito, com ou sem posição de trendlemburg. Utilizar os mesmos procedimentos
indicados para pesquisa de HH.
Ao surgir o RGE, radiografá-lo em sua fase máxima e anotar o filme em que foi visto.c.
Provocar abertura da cárdia nos casos de megaesôfago. A acalasia da cárdia pode ser tãod.
acentuada e persistente que impede a visualização da TREG.
Esses exames devem ser realizados com muito cuidado, pois há risco do paciente aspirar o
meio de contraste (contraste no pulmão) (BIASOLI JR, 2006, p.415).
Josildo
Comentário do texto
CABEÇA MAIS BAIXA QUE OS PÉS.
Referências
BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
BIASOLI JR., A. Técnicas Radiográficas. 1. ed., Rio de Janeiro: Rubio, 2006.
NOVELLINE, R.A. Fundamentos da Radiologia de Squire. 4. ed. Porto Alegre: Artes médicas, 1999.

Mais conteúdos dessa disciplina