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Enema opaco Repassar o conhecimento do procedimento radiológico para estudo da forma e a função do intestino grosso, bem como detectar quaisquer condições anormais. O enema opaco visualiza e estuda radiologicamente a forma e a função do intestino grosso, bem como detecta quaisquer condições anormais. Tanto o enema baritado com contraste simples como com duplo contraste incluem um estudo de todo o intestino grosso.(BONTRAGER,.K.L. 2003, p.492). Relembrando anatomia O intestino grosso começa no quadrante inferior direito imediatamente lateral à válvula ileocecal e é constituído de quatro grandes partes: ceco, cólon, reto e canal anal. O cólon consiste em quatro partes e duas flexuras e não incluí o ceco e o reto. As quatro partes do cólon são: cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide. As flexuras cólicas direita (hepática) e esquerda (esplênica) são, dessa forma, incluídas como parte do cólon.(BONTRAGER,.K.L. 2003, p.482) Josildo Realce Anatomias diferentes do sigmóide Indicações Algumas indicações clínicas para a rotina do intestino grosso são: Colite.l Neoplasias.l Diverticulose/diverticulite.l Volvo cecal.l Intussuscepcão.l Carcinoma anular. (BONTRAGER, K.L. 2003, p.492/493)l Contraindicações Possível perfuração de víscera oca.l Possível obstrução do intestino grosso.l Pacientes que efetuaram biópsia durante a retossigmoidoscopia ou colonoscopia.l Alérgicos a iodo ou bário.l Pacientes com apendicite.l Gestantes. (BONTRAGER, K. L. 2003, p.492)l Megacolon tóxico. (TAMM, E.P. 2003, p.207).l Contraste utilizado Sulfato de bário diluído em água ou soro fisiológico na proporção aproximada de 80% bário e 20% água. Um contraste iodado hidrossolúvel pode ser usado em caso de parede intestinal perfurada ou lacerada, ou se o paciente está agendado para uma cirurgia após a realização do enema. (BONTRAGER, K. L. 2003, p.496) Contrastes negativo Ar ambiente, nitrogênio e dióxido de carbono (CO2) são as formas mais comuns de contraste Josildo Comentário do texto ESTRANGULAMENTO negativo utilizados. Material utilizado para realização do exame Sonda retal, contraste Sulfato de Bário, soro fisiológico, xilocaina, luvas e gases estéreis, insuflador de ar. Preparo do paciente Preparo intestinal rigoroso – com laxantes e lavagens. Orientação alimentar.l Nos casos de pacientes crianças, idosos, pacientes terminais ou com constipação intestinal =>l Orientação especial: Três dias antes do exame alimentar-se apenas com sopa leve à base de legumes, gelatina àl vontade, tomar medicação de rotina. Na véspera do exame, após o jantar, jejum absoluto.l A porção do canal alimentar a ser examinada deve estar vazia. A limpeza completa de todo ol intestino grosso é de extrema importância para o estudo contrastado satisfatório do intestino grosso. Quanto ao preparo físico do paciente para a realização do enema opaco, são utilizados sistemasl diferentes para o paciente adulto internado e externo. (NISCHIMURA, L.Y., ET AL. 1999, p.57). Técnica para a realização do exame Anamnese.l Realizar radiografia simples de Abdome em antero posterior (AP) - chassis = 35x43 para avaliar al limpeza intestinal, presença de calcificações e presença de massas. Caso o paciente apresente resíduos (fezes) nos cólons, o exame não poderá ser realizado, pois os resíduos podem determinar a formação de artefatos e induzir a um erro diagnóstico. (BIASOLI JR., A. 2006, p.419) Preparo do material para realizar introdução do contraste.l Com o paciente na posição de SIMS, será realizada a passagem da sonda retal.l Realizar o acompanhamento da introdução do contraste através da fluoroscopia, até o contrastel chegar na flexura hepática. Josildo Realce Submeter o paciente a algumas manobras abdominais, a fim de que o contraste alcance a regiãol do ceco. (LEAL, R. et al. 2006, p.145) Com as alças intestinais cheias de contraste, realiza se uma radiografia em ântero posterior (APl panorâmica) – chassi= 35x43 do abdome. Refluir o excesso de bário, fechar a sonda e injetar o AR, através da própria sonda até causar uml certo desconforto no paciente (cólica) e o contraste chegar na região da válvula ileocecal, obtendo- se assim o duplo contraste, radiografando o paciente em póstero anterior (PA) – chassi= 35x43 de todo o intestino grosso. (LEAL, R. et al. 2006, p.145). Realizar as radiografias:l Oblíqua anterior direita (OAD). (para visualização da flexura hepática) - chassis = 35x35.l Oblíqua anterior esquerda (OAE) (para visualização da flexura esplênica) - chassis = 35x35.l Ântero posterior (AP), com uma angulação no R.C. entre 20 e 30 graus cranial (axial de sínfisel púbica), para estudo do cólon sigmóide de frente - chassi 35 x 43. Póstero anterior (PA) - chassis = 35x43. BB- Chassard-Lapiné (PA – Raio central (RC) anguladol 45º caudal e a mesa em tremdelemburg) para estudo do cólon sigmóide – a critério do médico) - chassis= 24x30. Perfil de Reto - chassis = 24x30.l Pode-se realizar uma radiografia pós-evacuação, solicitando ao paciente para ir ao banheiro,l evacuar o contraste e retornar para realização de uma radiografia em Póstero anterior (PA) - chassis 35x43. O estudo deve ser realizado após o paciente ter tido tempo suficiente para uma evacuação adequada. Se a radiografia revelar uma evacuação insuficiente para visualizar com clareza o padrão de mucosa, uma segunda radiografia deve ser obtida após uma defecação subsequente. Algumas vezes, café ou chá podem ser administrados como estimulantes para esse objetivo. (BONTRAGER, K. L. 2003, p.515). Visualização Radiográfica Josildo Comentário do texto CABEÇA MAIS BAIXA QUE OS PÉS. É visualizado o reto, o sigmóide, cólon descendente, flexura cólica esquerda (esplênica), cólon transverso, flexura cólica direita (hepática), cólon ascendente e ceco. Algumas vezes visualizamos também o apêndice (processo vermiforme). Referências BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LEAL, R. et al. Posicionamentos em Exames Contrastados. 1. ed. São Paulo: Corpus, 2006. BIASOLI JR., A. Técnicas Radiográficas. 1. ed., Rio de Janeiro: Rubio, 2006. NISCHIMURA et al. Enfermagem nas Unidades de Diagnóstico por Imagem – Aspectos Fundamentais. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 1. ed., Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1998. TAMM, E.P. Radiologia: Perguntas e Respostas. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
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