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PAPÉIS GERENCIAIS, NÍVEIS GERENCIAIS E NÍVEIS DA ADMINISTRAÇÃO
Professor: Daltro Cella
Objetivo da aula:
 Apresentar os papéis gerenciais de Minstzberg;
 Quais são as áreas gerenciais;
 Níveis da administração e suas funções;
 Habilidades gerenciais;
 Quem é o gerente contemporâneo;
 O decálogo do administrador excelente. 
Papéis gerenciais:
 Independente de seu interesse em uma carreira particular: advogado, contador, economista, arquiteto, engenheiro, médico, biólogo, químico, professor, etc.., algum dia você pode tornar-se um gerente.
De acordo com estudos de Henry Mintzberg, os gerentes cumprem 3 papéis principais:
 INTERPESSOAIS: papel de chefe, líder e ligação;
 INFORMACIONAIS: papel de monitor, disseminador e porta-voz;
 DECISÓRIOS: papel de empreendedor, solucionador de distúrbios, alocador de recursos e negociador.
Papéis gerenciais interpessoais:
Papéis gerenciais informacionais:
Papéis gerenciais decisórios:
Escopo, campo ou área e níveis gerenciais:
 Escopo da responsabilidade  neste campo de atuação os gerentes tem:
Responsabilidade funcionais;
Responsabilidades administrativas.
Área e níveis gerenciais:
 Gerentes funcionais: 
Os gerentes são responsáveis por grupos de trabalho que são segmentados de acordo com a função;
Os gerentes funcionais têm experiência similar às das pessoas que gerenciam
Apresentam boas habilidades técnicas;
O desafio é relacionar e integrar seu grupo de trabalho com as outras áreas dentro da organização (visão holística).
Exemplos: gerentes do departamento de produção, pesquisa e desenvolvimento de marketing.
Área e níveis gerenciais:
 Gerentes gerais: 
Gerenciam diversos departamentos diferentes que são responsáveis por tarefas diversas;
Os gerentes gerais não precisam ter habilidades técnicas das pessoas as quais gerenciam. No entanto, eles coordenam e integram o trabalho de diversos grupos de pessoas.
São responsáveis por garantir que todas as partes distintas da organização funcionem de eficaz, a fim de que as metas globais da empresa possam ser atingidas.
Exemplos: gerente geral de um grande supermercado (gerente de produtos, de padaria, de floricultura, de compras, etc...)
Níveis da administração:
 Alta administração (diretoria): estabelece os objetivos, as políticas e as estratégias organizacionais. 
 Média administração (gerência): implementação das estratégias administrativas, coordenação e solução de conflitos.
 Administração operacional (supervisão): direção e supervisão do trabalho do pessoal operacional, dos processos de produção.
 Pessoal não-administrativo (pessoal de operação): uso das habilidades técnicas para a realização das várias tarefas e atividades realizadas pela organização.
Exemplo de níveis administrativos:
7 – Detalhar os planos: estratégico, tático e operacional. Como realizar:
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO
TÁTICO
PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
Escolher objetivos empresariais; Planejar a organização; Estabelecer as políticas de: pessoal, marketing, pesquisa; Escolher novas linhas de produtos; Comprar novas divisões; Decidir a respeito de gastos extraordinários de capital.
Formular orçamentos; Planejar níveis de pessoal; planejar capital de giro, projetos de propaganda; selecionar projetos de pesquisa, melhoria de produtos, reorganização de fábricas, gastos de capital, regras de controle operacional; Medir, melhorar e avaliar o desempenho administrativo.
Controlar contratações; crédito, propaganda, produção, estoques; medir, avaliar e melhorar a eficiência do trabalhador.
Dowsizing – final da década de 1980:
O downsizing é a redução temporária ou permanente da força de trabalho por via da extinção de um ou vários níveis hierárquicos.
Elimina-se gerentes de nível médio, tornando as estruturas organizacionais mais “achatadas”.
Habilidades gerenciais:
 Embora os gerentes de cada nível devam possuir habilidades de planejamento, organização, direção e controle, certas habilidades específicas à função são mais importantes em um nível do que em outro.
Habilidades gerenciais:
Gerentes de 1ª Linha: lado a lado com os subordinados.
 Supervisionam as pessoas que são diretamente responsáveis por produzir o produto da organização ou prestar seu serviço. 
 Possui habilidades técnicas.
 Atividades básicas: gerenciar o desempenho individual, instruir os subordinados, representar a equipe.
 Exemplos: supervisores, gerentes de linha de produção, chefe de seção ou gerente de contas.
Gerentes de nível médio: ponto de ligação entre grupos.
 Supervisionam gerentes de 1ª linha ou departamentos administrativos.
 Devem possuir habilidades humanas, comumente conhecidas como interpessoais ou de pessoas. Isto envolve capacidade de trabalhar eficazmente com os membros de um grupo e com os demais grupos da organização.
 O objetivo dos gerentes de nível médio é que as metas globais da organização possam ser concretizadas.
Gerentes de nível médio: ponto de ligação entre grupos.
 Estão mais envolvidos em três atividades básicas: 
planejar e alocar recursos, 
coordenar grupos interdependentes, 
gerenciar o desempenho grupal.
 Exemplos: chefe de departamento, gerente de produto ou de marketing.
Gerentes de alto nível: atentos ao ambiente externo.
 São responsáveis pela organização estratégica da organização.
 Possuem fortes habilidades conceituais, que possibilitam aos gerentes processar uma enorme quantidade de informações a respeito do ambiente interno e externo da organização.
 Monitorar o ambiente de negócios quanto a vendas, negócios e tendências econômicas e sociais. Articular e gerencia a interface empresa/ ambiente.
 Exemplos: CEO (Chief Executive Officer), diretor.
O GERENTE CONTEMPORÂNEO:
 A complexidade e incerteza que caracterizam o ambiente de negócios atual, acopladas aos ágeis desenvolvimentos em tecnologia da informação (TI) e dinâmica organizacional, apresentam uma grande quantidade de questões críticas para os dirigentes de negócios atuais.
 Estas questões devem ser respondidas para o sucesso da organização.
O GERENTE CONTEMPORÂNEO:
1º) Aprender a adaptar-se: 
 Como uma organização pode lidar eficazmente com uma mudança constante e multidimensional?
 Como ela pode impulsionar sua capacidade para aprender a adaptabilidade?
2º) Estrutura: 
 Como uma companhia deve ser organizada para dar a máxima resposta as mudanças contínuas e frequentemente imprevisíveis no mercado?
 Como ela deve se relacionar com sua rede de clientes e fornecedores?
O GERENTE CONTEMPORÂNEO:
3º) Habilidades:
 Quais qualidades de liderança são necessárias para dirigir as organizações de amanhã?
 Quais habilidades serão cruciais para se obter sucesso em todos os níveis de uma organização que opera em um ambiente tão turbulento?
4º) Estilos administrativos:
 O que acontece quando estilos de administração de comando-e-controle colidem com esforços em andamento para delegar poderes aos funcionários?
 Quando mais trabalhadores tem maior acesso a mais informação, como devem ser tomadas às decisões de negócios?
O GERENTE CONTEMPORÂNEO:
5º) Impacto da tecnologia da informação:
 O que acontecerá as estruturas da indústria quando mercados eletrônicos e information higways tornarem possível a compradores e vendedores de qualquer porte localizar-se facilmente em qualquer parte do mundo sem intermediários humanos?
 Information higway = “autoestrada da informação”. 
 A infraestrutura de telecomunicações para permitir acesso de todas as pessoas aos bancos de dados do governo, da indústria e dos centros educacionais. 
 A Internet tornou-se sinônimo de “autoestrada da informação” porque fornece uma enorme fonte de informações disponíveis para o público.
O DECÁLOGO DO ADMINISTRADOR EXCELENTE – em busca de uma síntese:
 Trata-se de uma síntesedo estudo do comportamento de executivos brasileiros e norte-americanos. 
 Ele tem caráter didático, para que você tenha clareza do desempenho que é esperado de sua parte e, até certo ponto, saiba como agir para um desempenho eficaz.
O DECÁLOGO DO ADMINISTRADOR EXCELENTE – em busca de uma síntese:
1) Postura centrada na eficácia, isto é, nos resultados da organização. O executivo tem consciência clara de que não existem desculpas que justifiquem a não-consecução dos objetivos propostos. O lucro em um sistema de livre-iniciativa é bem-vindo e desejável e deve ser resultado de um desempenho bem-sucedido.
2) Sensibilidade ao ambiente externo, aí incluída a responsabilidade pública, tanto para com a clientela de sua organização como em relação a outras instituições e pessoas que fazem parte do ambiente circulante.
O DECÁLOGO DO ADMINISTRADOR EXCELENTE – em busca de uma síntese:
3) Capacidade de identificar e solucionar problemas, sendo definido como problema o gap existente entre o ponto em que se encontra a organização e o objetivo a se alcançado por ela.
4) Motivação pelo uso do poder, isto é, uma vez definido o objetivo, o executivo lança mão de todos os recursos – políticos, tecnológicos, financeiros, humanos e materiais – de modo a levar a efeito o pretendido.
O DECÁLOGO DO ADMINISTRADOR EXCELENTE – em busca de uma síntese:
5) Competência interpessoal, pois se o produto de seu trabalho visa o homem e é feito por pessoas, ele deve desenvolver sua capacidade de relacionamento com seus superiores, pares e subordinados, chegando ao ponto de empatia, isto é, ser capaz de colocar-se em lugar daqueles com quem se relaciona e pensar e sentir como eles.
6) Competência técnica, que é o conhecimento e o uso adequado das técnicas, dos equipamentos e dos instrumentos inerentes à função de administrar: a tecnologia administrativa, em última análise, representada pelo planejamento, orçamento e administração de recursos humanos e materiais.
O DECÁLOGO DO ADMINISTRADOR EXCELENTE – em busca de uma síntese:
7) A alta tolerância à mudança e à ambigüidade, mantendo sua capacidade de avaliar os resultados obtidos por sua organização e de corrigir rumos sempre que necessário. Afinal, vivemos em um ambiente turbulento e não há nada que justifique posições do tipo “palavra de rei não se volta atrás”.
8) Capacidade de refletir em ação, confiando não apenas em teorias e modelos pré-elaborados, mas também em sua própria sensibilidade, especialmente a relacionada ao caso concreto.
O DECÁLOGO DO ADMINISTRADOR EXCELENTE – em busca de uma síntese:
9) Atitude parentética, isto é, a capacidade psicológica inerente ao indivíduo de separar às si mesmo de seu ambiente interno e externo, alcançando um nível de pensamento conceptual e, portanto, de liberdade.
10) Concepção do caos como algo administrável, compreendendo a aceitando a ideia de que, embora todos os sistemas tendam à entropia, à desagregação, sempre é possível administra-los, mantendo, dentro de certos limites, ordem no caos.
Objetivo da apresentação:
 Apresentar os papéis gerenciais de Minstzberg;
 Quais são as áreas gerenciais;
 Níveis da administração e suas funções;
 Habilidades gerenciais;
 Quem é o gerente contemporâneo;
 O decálogo do administrador excelente.
Bibliografia consultada
 CARAVANTES, R.; PANNO, C.C.; KLOEDKNER, M.C.; Administração: teorias e processo. Pearson Prentice Hall, 2006.
 CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2002. vol.II.
 MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. 
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