Logo Passei Direto
Buscar

Historia e Geografia de Rondonia

User badge image
orivaldo

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

A obra de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré foi iniciada em 1872, quando chegaram a Santo Antônio os trabalhadores e o material suficiente para a construção dos primeiros 36 km de ferrovia. Entretanto a obra teve um ritmo lento considerando que:
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
I. os trabalhadores que chegavam eram dizimados pela fome e por doenças endêmicas da região;
II. os ataques dos índios Karipunas aos acampamentos eram constantes;
III. era de interesse tanto do Brasil quanto da Bolívia construir uma estrada que vencesse o trecho encachoeirado dos rios Madeira e Mamoré;
IV. o maior de todos os obstáculos era a própria selva amazônica, com suas adversidades.
A) I e II;
B) II e III;
C) III e IV;
D) I, II e III;
E) I, II e IV.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

A obra de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré foi iniciada em 1872, quando chegaram a Santo Antônio os trabalhadores e o material suficiente para a construção dos primeiros 36 km de ferrovia. Entretanto a obra teve um ritmo lento considerando que:
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
I. os trabalhadores que chegavam eram dizimados pela fome e por doenças endêmicas da região;
II. os ataques dos índios Karipunas aos acampamentos eram constantes;
III. era de interesse tanto do Brasil quanto da Bolívia construir uma estrada que vencesse o trecho encachoeirado dos rios Madeira e Mamoré;
IV. o maior de todos os obstáculos era a própria selva amazônica, com suas adversidades.
A) I e II;
B) II e III;
C) III e IV;
D) I, II e III;
E) I, II e IV.

Prévia do material em texto

História E Geografia DE Rondônia
história (Faculdade de Rondônia)
Scan to open on Studocu
Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university
História E Geografia DE Rondônia
história (Faculdade de Rondônia)
Scan to open on Studocu
Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=historia-e-geografia-de-rondonia
https://www.studocu.com/pt-br/document/faculdade-de-rondonia/historia/historia-e-geografia-de-rondonia/53623318?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=historia-e-geografia-de-rondonia
https://www.studocu.com/pt-br/course/faculdade-de-rondonia/historia/5917130?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=historia-e-geografia-de-rondonia
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=historia-e-geografia-de-rondonia
https://www.studocu.com/pt-br/document/faculdade-de-rondonia/historia/historia-e-geografia-de-rondonia/53623318?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=historia-e-geografia-de-rondonia
https://www.studocu.com/pt-br/course/faculdade-de-rondonia/historia/5917130?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=historia-e-geografia-de-rondonia
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
HISTÓRIA DE
RONDÔNIA
PARA CONCURSO
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Copyright © by William Nascimento
Rua Marechal Deodoro, 1956 Centro
CEP: 76804-098 Porto Velho-RO
(69) 9.8133-0067 (WhatsApp)
Comissão Técnica
Abel Sidney
Preparação de originais
Jair Cunha
Diagramação e capa
N244e Nascimento, William 
 
 História de Rondônia para concursos / William 
Nascimento. – 1. ed. – Porto Velho : Temática Editora, 2021. 
 950,83 KB. 
 
 ISBN 978-65-89078-16-6  (ebook) 
 
 1. História regional - Rondônia. I. Título. 
 
CDD 372.89 
 CDU 94 (811.1)(079.1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dados internacionais de Catalogação na Publicação - CIP 
 Ficha elaborada pela Bibliotecária Zane S. S. Santos – CRB 11/1081 
 
 
 
 
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
HISTÓRIA DE
RONDÔNIA
PARA CONCURSO
1ª edição
Temática Editora
Porto Velho - Rondônia, 2021
William Nascimento
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
SUMÁRIO
Eae, concurseiros! ...............................................................................................7
Período Colonial (1492-1822) .......................................................................9
Ciclo das Drogas do Sertão (Século XVII) ............................................. 11
Ciclo do Ouro (Século XVIII) ...................................................................... 13
Período Imperial (1822-1889) .................................................................... 16
1º Ciclo da Borracha (1877-1910/12) ..................................................... 17
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré 1ª fase ............................................ 21
Questão do Acre ............................................................................................... 23
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré 2ª fase ............................................ 25
Linhas Telegráficas (1907-1915) ............................................................... 28
Fim do 1º Ciclo da Borracha ........................................................................ 29
Nacionalização da EFMM ............................................................................. 29
2º Ciclo da Borracha (1942-1945) ............................................................ 30
Ciclo do Diamante (1951) ............................................................................ 32
Ciclo da Cassiterita (a partir de 1956 aos anos 1990) ....................... 33
Ciclo do Ouro do Rio Madeira
 (anos 1980 e início dos anos de 1990) .................................................. 34
Ciclo Agropastoril .......................................................................................... 34
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Criação do Estado de Rondônia (1981) .................................................. 36
RESUMÃO BIZURADO ................................................................................ 38
QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS ........................................... 44
GABARITO ..................................................................................................... 107
APÊNDICE
 Rondônia e o paradoxo de desenvolvimento:
 desenvolvimentismo e o desenvolvimento sustentável
 nos anos 1970-1980 .................................................................................. 108
Introdução ....................................................................................................... 109
CAPÍTULO 1
Do extrativismo ao desenvolvimentismo:
 A mudança de paradigma ....................................................................... 114
Genealogia do Desenvolvimentismo ..................................................... 116
O Desenvolvimentismo em Rondônia .................................................. 121
CAPÍTULO 2
Os projetos oficiais de colonização
 das décadas de 1970 e 1980 ................................................................... 124
O paradoxo das leis e práticas em Rondônia ...................................... 125
Considerações finais .................................................................................... 130
Referências ...................................................................................................... 132
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
7
Eae, concurseiros!
Prontos para mais uma jornada de estudos e conquistar 
a tão sonhada estabilidade?
Antes de iniciar propriamente dito o conteúdo, deixa eu me 
apresentar.
Meu nome é William Nascimento, sou licenciado em His-
tória pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR (2005-2008) 
e Mestre em Estudos Literários também pela UNIR (2018-2020), 
contudo, leciono desde 2006, tenho, portanto, 15 anos de história 
lecionando em cursinhos preparatórios para Enem e Concursos, 
bem como em colégios de Ensino Fundamental e Médio.
Até aqui você deve estar pensando: esse aí tem bagagem; 
mas não é apenas isso, sou concurseiro como vocês! Passei nos 
meus dois primeiros concursos com 18 anos, em 2006. Desde 
então passei em mais seis concursos públicos, entre federais, 
estaduais e municipais.conhecimento, procurar 
dar atualidade ao passado.” (I Ching, livro-base milenar chinesa).
Procurando “dar atualidade ao mapa” (abaixo), Portugal e 
Espanha ao “partilharem” o Novo Mundo entre ambas as Coroas, 
celebraram o Tratado de Tordesilhas (1494). Conforme o acordo, 
coube a Portugal as terras situadas a leste daquela linha imagi-
nária e à Espanha, as situadas além dela. Até que, com a União 
Ibérica (1580 - 1640), os bandeirantes chegaram às terras que 
hoje formam Rondônia.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
47
 Fonte: Oliveira, Ovídio Amélio, História – Desenvolvimen-
to e Colonização do Estado de Rondônia, 6.ª ed., 2007, p.15.
A) o governo da União Ibérica (1621) criou o estado do Mara-
nhão e Grão-Pará para inibir a ação de estrangeiros;
B) o novo governo unificado criou, em 1621, o estado do Grão-
-Pará para garantir a posse dessas terras;
C) para evitar a presença estrangeira na região, a União Ibérica, 
em 1621, criou o estado do Maranhão;
D) como forma de repelir a presença estrangeira na região, o novo 
governo criou, em 1621, o estado de Grão-Pará e Amazonas;
E) com o objetivo de evitar a ação de piratas estrangeiros na 
Amazônia, em 1621, o governo da União Ibérica criou os estados 
do Amazonas e Maranhão.
5. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – APOIO TÉCNICO) 
Desde o período colonial, a ocupação e a colonização da região 
dos vales dos rios Madeira, Mamoré e Guaporé foram focos de 
preocupação dos governos brasileiros porque essa área:
A) representava importante polo de atividade mercantil, vincu-
lado à formação de lavouras e exportação de cacau.
B) representava importante via de rota comercial e seu controle 
garantia a posse territorial e a integridade de fronteira.
C) foi dominada por missões jesuíticas que passaram a constituir 
um “Estado religioso dentro do Estado”.
D) estava sujeita às frequentes inundações da Bacia Amazônica, 
que destruíam qualquer tentativa de ocupação da região.
E) viabilizou o apresamento de indígenas para trabalhar nos se-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
48
ringais da Amazônia Ocidental.
6. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
O Real Forte Príncipe da Beira foi inaugurado em 20 de agosto 
de 1783 e constitui hoje o mais antigo monumento histórico de 
Rondônia. A construção do Forte obedeceu aos seguintes objeti-
vos da Coroa Portuguesa:
I - defender as fronteiras portuguesas dos confrontos contra 
os espanhóis;
II - pacificar os movimentos nativistas e emancipacionistas 
que ocorriam na Amazônia;
III - intensificar a atividade comercial ao longo dos rios 
Guaporé, Mamoré e Madeira;
IV - fixar como territórios portugueses as terras ao longo do 
rio Amazonas.
Estão corretas as afirmativas
A) I e II, apenas. 
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas. 
D) II e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
7. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
A história da ocupação luso-brasileira na Amazônia e, em espe-
cial, no Estado de Rondônia remonta ao começo do século XVIII, 
a partir da descoberta de grandes jazidas de ouro. Essas desco-
bertas:
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
49
A) levaram ao desmembramento da antiga capitania de Mato 
Grosso, cuja porção ocidental passou a se denominar capitania 
de Rondônia.
B) criaram núcleos isolados de povoamento com uma população 
de negros escravos para o trabalho nas jazidas recém-descober-
tas.
C) deslocaram, de outras regiões da Amazônia, escravos alforria-
dos que viam na garimpagem possibilidades de se estabelecerem 
em terras disponibilizadas pela Coroa Portuguesa.
D) atraíram mineradores vindos de Cuiabá, que migraram para a 
região, criando os primeiros povoados do vale do Guaporé.
E) atraíram para a região padres missionários, únicas pessoas au-
torizadas pela Coroa Portuguesa a controlar a extração dos me-
tais preciosos.
8. (FUNCAB – BM/RO, 2009) A obra de construção da 
estrada de ferro Madeira-Mamoré foi iniciada em 1872, quando 
chegaram a Santo Antônio os trabalhadores e o material sufi-
ciente para a construção dos primeiros 36 km de ferrovia. Entre-
tanto, a obra teve um ritmo lento considerando que:
I. os trabalhadores que chegavam eram dizimados pela fome e 
por doenças endêmicas da região;
II. os ataques dos índios Karipunas aos acampamentos eram 
constantes;
III. era de interesse tanto do Brasil quanto da Bolívia construir 
uma estrada que vencesse o trecho encachoeirado dos rios 
Madeira e Mamoré;
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
50
IV. o maior de todos os obstáculos era a própria selva amazô-
nica, com suas adversidades.
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
A) I e II; 
B) II e III;
C) III e IV;
D) I,II e III ;
E) I,II e IV.
9. (FUNCAB – PM/RO, 2009) Acerca dos primeiros passos da 
construção da ferrovia Madeira-Mamoré, pode-se estabelecer a 
ordem cronológica correta dos fatos, atribuindo o número 1 ao 
fato que aconteceu primeiro:
( ) o Tratado da Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Ex-
tradição é assinado entre o Brasil e Bolívia;
( ) chega à região de Santo Antônio a primeira leva de trabalha-
dores para iniciar a construção da ferrovia Madeira-Mamoré;
( ) devido à Guerra do Paraguai, o Brasil fica impedido de trafe-
gar pela bacia do Prata. Surge a ideia de buscar novas rotas;
( ) Church obtém a concessão do governo brasileiro para a cons-
trução da ferrovia Madeira-Mamoré;
( ) Public Works pede rescisão do contrato para a construção da 
ferrovia.
A sequência numérica correta, de cima para baixo, é:
A) 1, 3, 2, 5, 4;
B) 2, 4, 1, 3, 5;
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
51
C) 3, 4, 2, 1, 5;
D) 4, 3, 5, 1, 2;
E) 5, 2, 1, 4, 3.
10. (FUNCAB – BM/RO 2009) A construção da estrada de 
ferro Madeira-Mamoré foi muito importante para o desenvolvi-
mento do vale do rio Madeira. ______________ e _____________ 
foram os primeiros núcleos de povoamento a se desenvolverem 
na região, fundamentalmente por serem ponto inicial e final da 
referida estrada.
A sequência de palavras que preenche corretamente as la-
cunas é:
A) Porto Velho / Guajará-mirim;
B) Ji-Paraná / Porto Velho;
C) Jaru /Ariquemes;
D) Parecis / Porto Velho;
E) Porto Velho / Parecis.
11. (FUNCAB – MP/RO 2012) As usinas hidrelétricas de 
Santo Antônio e Jirau serão as primeiras da Amazônia a utilizar o 
sistema de turbina tipo bulbo, que não exige grandes superfícies 
alagadas, sugerindo uma perspectiva de sustentabilidade ecoló-
gica. Essas usinas estão sendo construídas no rio:
A) Madeira.
B) Guaporé.
C) Abunã.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
52
D) Mamoré.
E) Jamari.
12. (FUNCAB – MP/RO 2012) A ferrovia Madeira-Mamoré 
foi concluída em 1912 e teve como um de seus principais objeti-
vos o transporte de um produto oriundo da Bolívia e de grande 
valor econômico, à época.
Esse produto, ao qual o enunciado se refere é a:
A) pimenta-do-reino.
B) castanha.
C) carnaúba.
D) erva-mate.
E) borracha.
13. (FUNCAB – MP/RO 2012) Diversos tratados tiveram 
importância na definição de limites e no processo de povoamen-
to da porção norte e oeste do Brasil. Um impulso no povoamento 
de Rondônia foi deflagrado pela construção da Estrada de Ferro 
Madeira-Mamoré.
O contexto histórico dessa construção decorre diretamen-
te do Tratado de:
A) Ultrech.
B) Madri.
C) Petrópolis.
D) Tordesilhas.
E) Ayacucho.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
53
14. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – OFICIAL DE JUSTI-
ÇA) As tentativas de construção da Estrada de Ferro Madeira-
Mamoré foram muitas durante o século XIX, porém somente 
com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, a obra foi 
finalmente incrementada. Em 1912, concluía-se a ferrovia cuja 
saga da construção havia se iniciado em 1872.
Sobre a saga da construção, assinale a afirmativa correta.
A) Os ataques indígenas aos acampamentos e as doenças tropi-
cais que dizimavam os trabalhadores somaram-se à dificuldade 
de transpor as regiões de mata fechada e rios encachoeirados.
B) O capital utilizado foi exclusivamente nacional, o que expli-
ca os diversos períodos de paralisação da obra pela dificuldade 
de investimento, consequência de períodos críticos da economia 
nacional.
C) A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré interrom-
peu o processo de integração regional em curso na época, já que 
deslocou para a obra contingentes militares empenhados no des-
bravamento da Amazônia.
D) A Bolívia dificultou a obra criando obstáculos diversos, desde 
o simples não-cumprimento dos trâmites legais até a ocupação 
militar do Acre, em 1899.
E) A maior parte da mão-de-obra utilizada na construção da fer-
rovia constituiu-se de indígenas apresados, provocando extermí-
nio da população nativa ao longo do trajeto da ferrovia.
 15. (FUNCAB – PM/RO 2009) O primeiro ciclo de extra-
ção do látex acontece a partir de 1877 e entra em decadência em 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
54
1910. Entretanto, podem ser destacados os seguintes méritos 
deste período, EXCETO:
A) a instalação das Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato 
Grosso ao Amazonas;
B) a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, margean-
do o rio Madeira, iniciando assim o surgimento de várias cidades;
C) a fundação da aldeia de Santo Antônio, na primeira cachoeira 
do Madeira, pelo padre jesuíta João Sampayo;
D) o início da formação de diversos povoados como Papagaios 
(atual Ariquemes) em consequência da penetração dos serin-
gueiros nos afluentes do rio Madeira;
E) o início da conquista do território do atual estado do Acre em 
consequência da penetração dos seringueiros pelos rios Purus e 
Acre, onde foram surgindo povoados.
16. (FUNCAB – Machadinho D’Oeste 2012) No final do sé-
culo XIX, ocorreu um significativo aumento na produção da bor-
racha com base no extrativismo vegetal. Este impulso econômico 
gerou para a região onde atualmente está localizado o estado de 
Rondônia, o seguinte fator:
A) processo imigratório de nordestinos em busca de trabalho.
B) mudança da capital do estado para a cidade de Porto Velho.
C) abandono das atividades agrícolas pela população rural.
D) instalação de indústrias multinacionais de pneus.
E) desenvolvimento de técnicas de plantio das seringueiras.
17. (FUNCAB – PM/RO 2009) Durante o primeiro ciclo da 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
55
borracha, a grande comercialização do látex desperta no governo 
brasileiro a necessidade de integrar a região da bacia do rio Ma-
deira com as demais regiões do país. O então Presidente Afonso 
Pena nomeia uma comissão, comandada por Cândido Mariano 
da Silva Rondon, em 1907, que integrou essa região ao restante 
da nação através:
A) da construção das linhas telegráficas;
B) da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré;
C) da criação do Território Federal do Guaporé;
D) da organização da exploração da cassiterita em
Rondônia;
E) da criação do PAR- Projeto de Assentamento Rápido.
18. (FUNCAB – PM/RO 2009) A área do atual estado do 
Acre foi anexada ao território brasileiro mediante acordo de pa-
gamento de dois milhões de libras esterlinas ao governo bolivia-
no e, ainda, da construção de uma ferrovia margeando os rios 
Madeira e Mamoré, no trecho encachoeirado.
Esse acordo foi realizado através da assinatura, em 17 de 
novembro de 1903, do tratado:
A) da Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição;
B) de Petrópolis;
C) de Ayacucho;
D) do Livre Comércio entre o Brasil e Bolívia;
E) de Tordesilhas.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
56
19. FUNCAB – PC/RO 2009) Tradicionalmente, o extrati-
vismo sempre foi a atividade econômica de maior destaque em 
Rondônia. A procura por produtos da floresta marcou o início da 
ocupação nessa região. A extração do látex se iniciou em meados 
do século XIX, sendo a seringueira, alvo dos exploradores. A pro-
dução do látex serviu para:
A) obedecer às necessidades dos mercados internacionais, devi-
do à crescente indústria de pneus e automóveis norte-americana 
e europeia.
B) suprir as necessidades da produção nacional de borracha, de-
vido ao “boom” industrial brasileiro deste período, baseado na 
Segunda Revolução Industrial.
C) quebrar com a concorrência de países, como a Malásia, na 
produção de látex para toda a Ásia.
D) suprir a demanda do mercado internacional, com vistas à pro-
dução de bens de primeira necessidade, baseados na produção 
tradicional.
E) acabar com a situação de dependência nacional frente a gran-
de importação de borracha feita pelo Brasil neste período.
20. (FUNCAB – BM/RO 2009) A alta rentabilidade do látex 
desde o final do século XIX atraiu a atenção de contrabandistas 
e, em1876, a Inglaterra já dispunha de grande quantidade de mu-
das (Hevea brasiliensis) para remeter as suas colônias do sudeste 
asiático. Pode-se dizer que uma das fortes razões para a redução 
da produção da borracha (1912) e o consequente encerramento 
do ciclo foi a:
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
57
A) introdução da navegação a vapor (1850) e a internacionaliza-
ção da navegação pelos rios da bacia Amazônica;
B) instalação das primeiras fábricas que produziam produtosde 
borracha na América do Norte e na Europa;
C) utilização da borracha brasileira na fabricação de pneus;
D) utilização da borracha brasileira na fabricação de diversos 
equipamentos bélicos;
E) desvalorização da borracha no mercado internacional.
21. (FUNCAB – IDARON, 2009) A construção da estrada 
de ferro Madeira-Mamoré não é um fato que se restringe aos sé-
culos XIX ou ao XX. Já no século XVIII, Dom Francisco de Souza 
Coutinho se defrontou com a necessidade de construir uma es-
trada para vencer a parte não navegável do rio Madeira. Poste-
riormente, outros pensaram também na necessidade de vencer 
o trecho encachoeirado do mesmo rio. Essa situação só veio a 
ter solução no século XX, com a construção da estrada de ferro 
Madeira-Mamoré em 1907. Assinale a opção correta:
A) a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré tornou-se 
possível pela eficácia da P.&T. Collins;
B) devido à eficiência da empresa Dorsay e Caldwel, a constru-
ção da estrada de ferro foi efetivada;
C) a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré foi, real-
mente possível, devido à ação da empresa Public Works;
D) a responsabilidade pela construção da estrada de ferro Madei-
ra-Mamoré coube à May, Jekyll & Randolph;
E) só foi possível tornar o sonho da estrada de ferro uma realida-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
58
de após a Dorsay e a Public Works assumirem a sua construção.
22. (FUNCAB – IDARON, 2009) Há mais de dois séculos 
a borracha nativa do Brasil (Hevea Brasiliensis) tem sido impor-
tante fator econômico da região amazônica. As variações entre 
a maior ou a menor demanda estão relacionadas, infelizmente, a 
guerras. No primeiro Ciclo, houve uma rentável exploração du-
rante a guerra franco-alemã, em 1872. A partir de 1912, ocorreu 
uma grande desvalorização da borracha brasileira e, consequen-
temente, gradativo abandono das áreas de sua produção. O Se-
gundo Ciclo da Borracha só teve início anos mais tarde, em fun-
ção de uma grande contenda bélica, já nos meados do século XX. 
Nesse contexto, devemos considerar:
A) a eclosão da Guerra do Paraguai, que interferiu no aspecto 
político mundial;
B) a Revolução Espanhola que alterou o panorama econômico 
mundial;
C) a eclosão da Segunda Guerra Mundial, que transformou os 
aspectos sócio-econômico-político mundial;
D) a Guerra do Golfo, que mudou drasticamente os aspectos só-
cio-políticos do mundo atual;
E) a eclosão da Guerra de Secessão (EUA), quando foi afetada a 
economia norte-americana, atingindo também a economia mun-
dial.
23. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – APOIO TÉCNICO) O 
controle das fronteiras brasileiras, sobretudo norte e sul, sempre 
foi motivo de preocupação dos principais governos republicanos. 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
59
Acordos de limites, por exemplo, foram vários na República Ve-
lha. Durante o Governo Vargas, porém, este controle foi efetiva-
mente definido com a criação de Territórios Federais na região, 
entre eles:
A) Rio Branco, atual Estado de Roraima, e Guaporé, atual Estado 
de Rondônia.
B) Acre, atual Estado do Acre, e Guaporé, atual Estado de Ron-
dônia.
C) Ponta Porã, atual Estado de Tocantins, e Rio Branco, atual Es-
tado de Roraima.
D) Iguaçu, atual Estado de Roraima, e Acre, atual Estado do mes-
mo nome.
E) Amapá e Palmas, atualmente Estados do mesmo nome.
24. (FUNCAB – PC/RO 2009) Considerada uma das prin-
cipais estradas do centro-norte do país, a rodovia BR-364, liga 
Mato Grosso ao Acre, passando por Rondônia. Antes da cons-
trução dessa estrada, só se chegava a Porto Velho pela ferrovia 
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. O transporte rodoviário era 
inexistente. A principal vocação da rodovia é o escoamento de 
soja. Cerca de 400 caminhões com grão atravessam Rondônia 
rumo ao porto de Porto Velho, onde a soja é levada para Itacoa-
tiara e, em seguida, embarcada para a Europa e Ásia. Para que 
hoje tenhamos esse corredor de escoamento de produção, milha-
res de quilômetros de estradas adentraram a mata dessa região, 
retirando do isolamento muitos lugares.
Assinale a alternativa que apresenta as dificuldades enfren-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
60
tadas para a construção dessa malha rodoviária, principalmente 
em Rondônia.
A) A existência de terras indígenas demarcadas além de grandes 
extensões de terras cultivadas.
B) A derrubada da floresta e a dificuldade na construção de nu-
merosas pontes sobre rios e igarapés.
C) A intransitabilidade, em determinados trechos, devido à exis-
tência de grupos indígenas.
D) A falta de mão de obra nessa região, o que ocasionou um atra-
so nas obras.
E) Os solos frágeis e o clima seco, culminando na dificuldade de 
transporte dos trabalhadores até o canteiro de obras.
25. (FUNCAB – BM/RO 2009) A evolução e a emancipação 
politica de Rondônia (de Território Federal a condição de Esta-
do) foi lenta e, segundo Edilson L. de Medeiros, alguns estudiosos 
da história de Rondônia atribuem a emancipação politica aos se-
guintes fatores:
I. amadurecimento de um grupo politico que passou a lutar 
junto ao Congresso Nacional, buscando a emancipação polit-
ica de Rondônia;
II. atuação do Presidente Getúlio Vargas na luta pela emanci-
pação politica de Rondônia;
III. construção da BR-364, que liga Porto Velho a Cuiabá, au-
mentando o fluxo migratório e o surgimento de novos povoa-
dos;
IV. extração de cassiterita, possibilitando o nascimento das 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
61
primeiras industrias e desenvolvimento econômico.
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
A) I e II;
B) II e III;
C) III e IV;
D) I,III e IV;
E) II,III e IV.
26. (FUNCAB – BM/RO 2009) A retomada da demanda da 
extração do látex na região do vale Madeira-Guaporé ocorreu 
em decorrência da 2ª Guerra Mundial, pois:
A) os seringais brasileiros se tornaram competitivos graças ao 
investimento do governo brasileiro em tecnologia para extração 
do látex;
B) a ação de contrabandistas ingleses, noruegueses e alemães in-
tensificou-se;
C) a produção do látex no Oriente (Malásia) aumentou;
D) o Tratado de Petrópolis restabeleceu a paz entre o Brasil e 
Alemanha;
E) os seringais da Malásia foram ocupados por tropas japonesas, 
não sendo possível continuar a produção.
27. (FUNCAB – CAERD – ANALISTA/ADM. 2013) Du-
rante a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro volta a dar 
demonstração da velha tutela das elites nacionais relacionadas à 
região amazônica. Criou novos territórios federais como o Ama-
pá, Rio Branco (atual Roraima) e Guaporé (atual Rondônia), am-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
62
putando espaços aos antigos Estados do Pará, Amazonas e Mato 
Grosso e mantendoainda o Acre na condição de território. Co-
locam-se, assim, sob a administração direta do governo federal 
amplas parcelas dos territórios dos estados amazônicos. É o re-
conhecimento tácito da frágil inserção social e econômica da so-
ciedade que se propôs a colonizar a região, mesmo transcorridos 
mais de três séculos de ocupação. (PORTO-GONÇALVES, Car-
los Walter. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2001, p. 
30 – Adaptado).
Segundo o autor, as razões para a nova divisão territorial da 
Amazônia são claramente geopolíticas, já que se tratavam, prin-
cipalmente, de territórios:
A) com grande potencial energético.
B) para a expansão da fronteira agrícola.
C) criados em áreas de fronteiras.
D) com as maiores unidades ambientais.
E) localizados no extremo oriental.
28. (FUNCAB – BM/RO 2009) No início do período de 
colonização (1970) foi deflagrada pelo governo uma campanha 
publicitaria nas regiões Sul e Sudeste do país, com o slogan “Ron-
dônia, o Novo Eldorado”, cujo objetivo principal era:
A) inaugurar o Hospital da candelária entre Porto Velho e Santo 
Antônio;
B) gerar fluxo migratório de colonos com destino ao então terri-
tório de Rondônia;
C) reativar a produção do látex;
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
63
D) impedir o avanço das tropas bolivianas no território de Ron-
dônia;
E) formar a cidade de Cacoal.
29. (FUNCAB – IDARON, 2009) A história política do atual 
estado de Rondônia vem sendo desenhada desde o período em 
que ele fazia parte dos atuais Estados do Amazonas e do Mato 
Grosso. Essa região, ao se tornar Território Federal do Guaporé 
em 1943, deu um grande salto para sua futura autonomia políti-
ca. A emancipação política do estado de Rondônia e a sua insta-
lação em 1982, ocorreu pela conjugação dos fatores:
A) extração da cassiterita promovendo o desenvolvimento eco-
nômico e favorecendo o surgimento de indústrias; desenvolvi-
mento do turismo direcionado ao forte Príncipe da Beira, além 
da abertura da RO-399, facilitando a migração e a fixação do ho-
mem;
B) a construção da BR-364, possibilitando o grande fluxo migra-
tório; extração de cassiterita promovendo o desenvolvimento 
econômico, além da luta obstinada de um grupo político esclare-
cido junto ao Congresso Nacional;
C) desenvolvimento do turismo na região, principalmente dire-
cionado ao forte Príncipe da Beira e à estrada de ferro Madeira-
-Mamoré; os incansáveis pedidos e argumentações de um grupo 
político esclarecido junto ao Congresso Nacional;
D) construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, promoven-
do uma maior dinamização da economia da região; exploração 
do ouro, dando condições para a implantação das primeiras in-
dústrias;
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
64
E) construção da BR-364, ligando Porto Velho a Cuiabá; a extra-
ção do ouro, dando possibilidades à instalação das primeiras in-
dústrias, além do turismo em toda a região.
30. (FUNCAB – Machadinho D’Oeste 2012) O estado de 
Rondônia foi criado no ano de 1981, quando deixou de ser um 
Território Federal. Anteriormente ao nome de Território Federal 
de Rondônia, o estado possuía a seguinte denominação:
A) Território do Acre.
B) Estado de Amazonas do Sul.
C) Território do Guaporé.
D) Estado do Mamoré.
E) Território do Porto Velho.
31. (FUNCAB – CAERD – ANALISTA/ADM. 2013) Histo-
ricamente marcado pelas atividades extrativas, o estado de Ron-
dônia vivenciou o nascimento de uma nova atividade, que gerou 
significativo desenvolvimento econômico na segunda metade do 
século XX. Apesar do declínio da atividade mineradora no final 
do século XX, Rondônia encontra-se entre os dois maiores deten-
tores nacionais do minério de:
A) ferro.
B) alumínio.
C) manganês.
D) estanho.
E) cobre.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
65
32. (FUNCAB – Machadinho D’Oeste 2012) Nas últimas 
décadas, o estado de Rondônia vem sofrendo sistematicamente 
com processos de degradação ambiental, principalmente rela-
cionado com o desmatamento. O principal fator gerador desse 
problema em Rondônia é:
A) aumento da produção industrial do setor de alimentos.
B) conexão ferroviária entre o Brasil e o oceano Pacífico.
C) utilização de agrotóxicos nas lavouras de laranja.
D) crescimento desordenado das regiões metropolitanas.
E) expansão da fronteira agrícola através da agropecuária.
33. (FUNCAB – PC/RO 2009) Rondônia polariza a aten-
ção de interesses nacionais e estrangeiros. Isso se dá em virtude 
da(o):
A) ocorrência de gigantescas jazidas minerais que permitem in-
vestimentos no campo da siderurgia.
B) instalação de modernos laboratórios científicos em Cacoal, 
com objetivo de planejar uma rápida industrialização para o Es-
tado de Rondônia.
C) esforço do governo brasileiro em instalar e desenvolver uni-
versidades públicas, incentivando o desenvolvimento da região.
D) grande quantidade de Cassiterita, ouro, madeira, etc., encon-
tradas na região.
E) cultura regional, herança dos indígenas da região, que sempre 
foram respeitados e valorizados em suas individualidades.
34. (FUNCAB – PM/RO 2009) A ocupação de terras do atual es-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
66
tado de Rondônia teve início no século XVIII. Acerca do expres-
sivo movimento migratório, pode-se dizer que foi marcado pelos 
seguintes períodos:
I. no primeiro ciclo da borracha, em que a maioria dos mi-
grantes era nordestina, fugindo da seca, à procura de trabalho 
na extração do látex;
II. durante a 2ª Guerra Mundial, devido ao acordo realizado 
entre os governos brasileiro e norte-americano, dando novo 
incentivo à produção do látex;
III. durante a década de 60, no século XX, devido à Guerra do 
Vietnã e os Estados Unidos, dando incentivo à produção d a 
cassiterita;
IV. nas décadas de 70 e 80 do século XX, com a influência 
da abertura da BR 364 e implantação de projetos oficiais de 
colonização.
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas:
A) I e II;
B) I e III;
C) II e III;
D) I, II e III;
E) I, II e IV.
35. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – OFICIAL DE JUSTI-
ÇA) A abertura do eixo viário BR-364 trouxe para Rondônia um 
aumento em seu crescimento populacional, colocando um fim ao 
isolamento rodoviário do Estado em relação às demais regiões do 
país. Entretanto, a partir de 1980,
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
67
A) os problemas provenientes do caos urbano pelo afluxo da po-
pulação desempregada de Brasília, Cuiabá e Goiânia cresceram.
B) os garimpeiros, através da extração de cassiterita, estimula-
ram a presença de grupos multinacionais que preservaram anti-
gos núcleos coloniais.
C) a estrada, ao contrário do previsto, representou para os tra-
balhadores locais uma viade saída para as grandes capitais do 
Sudeste.
D) a colonização foi acelerada com a vinda de migrantes nordes-
tinos como mão-de-obra para os seringais da Amazônia.
E) a concentração fundiária expulsou os pequenos agricultores 
das melhores terras, situadas nas proximidades das vias de circu-
lação, provocando, assim, zonas de tensão.
36. (CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – APOIO TÉCNICO) A 
Lei Complementar no 41, de 22 de dezembro de 1981, elevou o 
Território de Rondônia à condição de Estado. Como fatores que 
impulsionaram esta medida podem ser apontados:
A) a ameaça de expansão de países vizinhos, como Peru e Bolí-
via, e o processo de abertura política em curso no Brasil.
B) a expansão da fronteira agrícola em direção ao Acre, como for-
ma de conter a atividade madeireira, e a ação dos seringalistas na 
região.
C) a participação de parlamentares do Estado na Constituinte 
convocada em 1980 e o crescimento acelerado da população lo-
cal.
D) a implantação de projetos de colonização e o consequente 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
68
afluxo de população instalada ao longo da BR-364 ou atraída 
pelo garimpo do ouro.
E) a necessidade de demarcação das terras indígenas e o aumen-
to dos conflitos decorrentes da ação dos grileiros na região.
37. (FUNCAB – SESAU/RO – ASSISTENTE SOCIAL) 
No ano de 1956 a Lei nº 2.731 mudou o nome “Território de 
Guaporé” para “Território Federal de Rondônia”. Posteriormente, 
a Lei Complementar nº 41 elevou Rondônia à condição de Esta-
do. Isto ocorreu durante o governo do presidente:
A) João Batista de Figueiredo;
B) Getúlio Vargas;
C) Eurico Gaspar Dutra;
D) Juscelino Kubitschek;
E) João Goulart.
38. (FUNCAB – SEDUC/RO – PSICÓLOGO EDUCACIO-
NAL) Responda a questão após consultar os dados da tabela.
Os mais elevados índices de crescimento populacional do 
estado foram nas décadas de 1970 e 1980 e os fatores que ajudam 
a explicar este forte crescimento durante aquele período estão 
corretamente justificados em:
A) instalação de grandes obras públicas que criaram frentes de 
Rondônia: crescimento populacional
1970 1980 1991 2000
116 620 503 125 1 130 874 1 379 787
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
69
trabalho e atraíram mão de obra desqualificada.
B) projetos de colonização executados ao longo da pavimentação 
da rodovia BR-364 (Cuiabá-Porto Velho).
C) instalação de distritos industriais nas áreas próximas às cida-
des de Guayaramirin e Riberalta na Bolívia.
D) necessidade da contratação de mão de obra que pudesse atuar 
na hidrovia do rio Madeira, no escoamento da soja.
E) contratação de pessoal para trabalhar na exploração da cassi-
terita que deixou de ser explorada manualmente.
39. (FUNCAB – SEDUC/RO – PROF. HIST.) “A partir de 
1970, iniciou-se o ciclo econômico agropecuário, resultado da 
política de colonização promovida pelo Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária – INCRA, em diversas regiões 
do então Território Federal de Rondônia. Os colonos recebiam li-
cenças de ocupação, derrubavam a floresta e os primeiros cereais 
que plantavam era o arroz, feijão, milho, banana e em seguida 
plantavam café ou cacau.”
Sobre a estrutura fundiária e suas relações de trabalho no 
campo brasileiro, em particular no estado de Rondônia, assinale 
a alternativa correta.
A) No fim da década de 1950 e início dos anos 1960, foi instituído 
em Rondônia o Programa Polonordeste. Com ele, a rodovia BR-
364 (Cuiabá – Porto Velho) foi pavimentada e vários projetos de 
colonização foram executados.
B) Nas áreas de fronteiras agrícolas, todos os trabalhadores ru-
rais possuem títulos de propriedade da terra.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
70
C) Os boias-frias são assalariados que trabalham nas proprieda-
des rurais de forma permanente e com vínculo empregatício.
D) A Lei de Terras (Lei n° 601/1850) vem, em definitivo, substi-
tuir o regime de sesmarias. Junto com o código comercial, é a lei 
mais antiga ainda em vigor no Brasil. A Lei de Terras permite que 
todos os trabalhadores rurais tenham acesso à terra.
E) A expansão da colonização na fronteira agropastoril continua 
gerando vários conflitos com as populações indígenas locais, que 
tiveram seus territórios ocupados ou invadidos pelos colonos, ou 
posseiros, com ou sem autorização do INCRA.
40. (FUNCAB – PC/RO – MED. LEGISTA – 2012) “Entre 
1940 e 1991, a população brasileira mostra uma taxa de cresci-
mento superior a 25% em cada decênio. Esse crescimento acele-
rado é muito marcante na região Norte, onde atinge 61% entre 
1970 e 1980 e 51% entre 1980 e 1990. Em Rondônia, a taxa de 
crescimento é de 331% entre 1970 e 1980 e de 125% entre 1980 
e 1991. Neste último ano, o número de efetivos de Rondônia, que 
havia sido pouco mais de 30 mil habitantes em meados do século 
XX, já superava 1 milhão de habitantes.”
Entre as opções a seguir, marque a alternativa que apre-
senta, respectivamente, a principal origem e o fator de atração 
desse novo processo de colonização em Rondônia. (Adaptado de 
SANTOS, Milton & SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: sociedade 
e território no início do século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo: Re-
cord, 2001, p. 201).
A) Paraenses / ciclo da borracha.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
71
B) Brasiguaios / conflitos de terras.
C) Sulistas / expansão da agropecuária.
D) Potiguares / seca no Nordeste.
E) Haitianos / construção civil.
41. (FUNCAB – PM/RO 2009) No dia 22 de dezembro de 
1981 o então Presidente da República, João Batista de Figueiredo, 
cria o Estado de Rondônia e, no dia 4 de janeiro de 1982 insta-
lou-se o mais novo estado da União, e empossado como primeiro 
governador o:
A) Sr. Francisco Paiva;
B) Sr. Francisco Chiquilito Coimbra Erse;
C) Sr. Ângelo Angelim;
D) Coronel Jorge Teixeira de Oliveira;
E) Deputado Áureo Melo.
42. (FUNCAB – CAERD – ANALISTA/ADM. 2013) A cria-
ção dos municípios de Rondônia, na maioria das vezes, ocorreu 
por meio de processos de fragmentações territoriais. É comum 
nesses processos, que o desmembramento de um município 
possa resultar na criação de duas ou mais unidades político-ad-
ministrativas. Entre os municípios a seguir, o que foi criado do 
desmembramento de terras pertencentes aos municípios de Ari-
quemes e Porto Velho é:
A) Vilhena.
B) Alto Paraíso.
C) Guajará-Mirim.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
72
D) Theobroma.
E) Alvorada d'Oeste.
43. (FUNCAB – SEDAM – Administrador - 2014) Por oca-
sião da Segunda Guerra Mundial, a região do atual estado de 
Rondônia viveu novo surto de desenvolvimento econômico, que 
correspondeu ao:
A) Ciclo da soja.
B) Ciclo da cassiterita.
C) Primeiro Ciclo da Borracha.
D) Segundo Ciclo da Borracha.E) Ciclo do ouro aluvial.
44. (FUNCAB – SEDAM – Administrador - 2014) A área 
do estado de Rondônia é hoje uma das principais fronteiras agrí-
colas do país. Essa realidade, contudo, trouxe grandes proble-
mas ambientais, como o desmatamento das áreas de floresta. Na 
atualidade, a principal causa do desmatamento é:
A) A cultura da soja.
B) O comércio madeireiro.
C) A construção de rodovias e de núcleos de colonização.
D) A extração do látex.
E) O avanço da pecuária.
45. (FUNCAB – SEDAM – Administrador - 2014) A ocupa-
ção territorial do atual estado de Rondônia se deu em diferentes 
fases. Nas décadas de 1970 e 1980 houve extraordinário aumen-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
73
to do fluxo de imigrantes para a região. Esse aumento esteve re-
lacionado:
A) À construção de represas e usinas hidrelétricas.
B) À descoberta de diamante na região.
C) À reativação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
D) Ao trabalho de extração de borracha na Floresta Amazônica.
E) À instalação de novos núcleos coloniais agrícolas.
46. (FUNCAB – SEDAM – Administrador - 2014) Desde 
2011, cerca de 3 mil imigrantes do Haiti se mudaram para a capi-
tal de Rondônia, segundo fontes do governo local. Sobre o tema, 
é correto afirmar que os haitianos:
A) Chegaram ao Brasil através do Acre, e de lá seguem em parte 
para Rondônia, onde a oferta de empregos é maior do que no es-
tado vizinho.
B) São atualmente minoria entre os imigrantes no estado de Ron-
dônia.
C) Não se deixam atrair por empregos nas hidrelétricas si rio Ma-
deira, que restringem as vagas de trabalho a brasileiros.
D) Conseguem, com certa facilidade, vagas de trabalho em em-
presas do estado, já que a maioria deles fala e entende bem o por-
tuguês.
E) São rejeitados pelas igrejas evangélicas localizadas no estado, 
já que praticam o candomblé e outros cultos africanos.
47. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) As 
descobertas de ouro na região do atual estado de Rondônia leva-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
74
ram a Coroa portuguesa a fundar, em 1748, a Capitania de Mato 
Grosso. O primeiro governador dessa capitania foi:
A) Luiz Pinto de Sousa Coutinho.
B) Francisco de Mello Palheta.
C) Teotônio da Silva Gusmão.
D) Antônio Rolim de Moura Tavares.
E) Sebastião José de Carvalho e Melo.
48. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) O 
processo de ocupação, povoamento e colonização da região que 
hoje forma o estado de Rondônia teve início, efetivamente, em 
meados do século XVIII. Entre os principais objetivos da Coroa 
portuguesa na região, à época, estava o de:
A) Explorar o ouro aluvial com o auxílio de holandeses e france-
ses.
B) Garantir a posse do território, ameaçado pela presença de es-
panhóis na margem esquerda do rio Madeira.
C) Comercializar índio como escravo.
D) Estabelecer missões religiosas para a catequese e pacificação 
de nativos.
E) Extrair produtos vegetais, como as “drogas do sertão”.
49. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) 
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a região que hoje per-
tence ao estado de Rondônia entrou em franco declínio. Nos anos 
1970, a fim de alavancar o desenvolvimento regional, o governo 
federal iniciou a implantação de:
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
75
A) Redes telegráficas, ligando Cuiabá a Porto Velho.
B) Sistema hidroferroviário avançado.
C) Núcleos de colonização.
D) Hidrelétricas e termoelétricas.
E) Garimpos manuais de cassiterita.
50. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) O 
primeiro ciclo de extração do látex ocorreu entre fins do sécu-
lo XIX e início do século XX. Encontra-se associado a esse ciclo 
econômico:
A) O recrutamento de soldados para trabalhar nos seringais.
B) O Tratado de Washington.
C) A abertura da hidrovia do rio Madeira.
D) O Tratado de Petrópolis.
E) A criação do Território Federal do Guaporé.
51. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) Na 
década de 1970, ocorreram importantes transformações na eco-
nomia rondoniense. Pode-se afirmar que esse período foi marca-
do pelo:
A) Crescimento acelerado da produção industrial.
B) Aumento da produção agrícola.
C) Declínio da pecuária.
D) Apogeu da extração do ouro.
E) Incremento do extrativismo vegetal.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
76
52. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) 
A região do atual estado de Rondônia, a partir do final do século 
XIX até a década de 1980, foi palco de grandes fluxos migrató-
rios. Em relação à dinâmica migratória para Rondônia, durante o 
período mencionado é correto afirmar que:
A) A abertura da BR-364 atraiu migrantes de todo o país, sobre-
tudo do nordeste brasileiro.
B) A maioria dos migrantes que acorreu para a região no primei-
ro ciclo da borracha era de estados próximos ou vizinhos.
C) A chamada migração de retorno ocorreu durante a Segunda 
Guerra Mundial, quando muitos migrantes deixaram a região de-
vido à “crise da borracha” no mercado externo.
D) O primeiro grande fluxo migratório para a região foi motiva-
do pela exploração do látex na Floresta Amazônica.
E) A migração rural-urbana se deu com força nos anos 1970 e 
1980, devido à falta de programas governamentais de incentivo à 
ocupação e ao desenvolvimento da região.
53. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) 
Em 1981, o então Território Federal de Rondônia foi elevado à 
categoria de Estado. A criação do estado de Rondônia esteve es-
tritamente relacionada:
A) À construção de redes telegráficas, integrando a região a todo 
o país.
B) À descoberta de diamante no alto do rio Machado.
C) o fluxo migratório de colonos para a região na década ante-
rior, incentivado pelos projetos oficiais do Incra.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
77
D) Ao desenvolvimento econômico da região. Resultante do au-
mento da demanda internacional do látex.
E) À construção do porto graneleiro de Porto Velho e à abertura 
da hidrovia do rio madeira.
54. (FUNCAB – SUPEL – Agente Administrativo - 2014) 
O processo de formação dos núcleos urbanos do atual estado de 
Rondônia esteve ligado às diferentes etapas de desenvolvimento 
por que passou a região.
No que se refere ao assunto, é correto afirmar que:
A) A formação da cidade de Cacoal teve início já à época do pri-
meiro ciclo da borracha.
B) A abertura da BR-364 pouco ou nada contribuiu para o desen-
volvimento de povoados e vilas na região.
C) As aldeias fundadas pelos padres jesuítas deram origem aos 
primeiro núcleos urbanos, como o de Calama, às margens do rio 
Madeira.
D) A cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, capital da ca-
pitania do Mato Grosso, experimentou franco progresso, mesmo 
após ofim do ciclo do ouro na região.
E) A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré deu ori-
gem aos povoados de Porto Velho e Guajará-Mirim, situados, um 
e outro, nos dois extremos da linha férrea.
55. (FUNCAB – SOPH – Auxiliar Administrativo - 2014) 
Com o declínio da mineração e a Independência do Brasil, a re-
gião perdeu importância econômica até que, no final do século 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
78
XIX e início do século XX passou a receber muito imigrantes que 
promoveram um intenso povoamento dessa região.
Os fatos que, no período citado, contribuíram para a ocu-
pação expressiva da região onde hoje está situado o estado de 
Rondônia, foram:
A) Construção de hidrelétricas e da rodovia Transamazônica.
B) Processo de industrialização e urbanização acelerado.
C) Abertura do rio Amazonas à navegação internacional e o cul-
tivo da cana-de-açúcar.
D) Expansão das lavouras de soja e café em grandes proprieda-
des.
E) Exploração da borracha e construção da ferrovia Madeira-
-Mamoré.
56. (FUNCAB – SOPH – Administrador - 2014) Em fins do 
século XIX, a região do atual estado do Acre, antes pertencente à 
Bolívia, foi explorada por seringueiros brasileiros, que entraram 
em conflito com as autoridades bolivianas. A “questão do Acre” 
foi encerrada com a assinatura do Tratado de Petrópolis em 1903, 
entre o Brasil e Bolívia. Por meio desse tratado:
A) A região do Acre foi anexada ao território brasileiro, sem qual-
quer contrapartida do governo boliviano.
B) Os brasileiros deixaram a região, ficando a atividade de extra-
ção do látex restrita aos bolivianos.
C) O Brasil ficou obrigado a construir uma ferrovia ao longo da 
área encachoeirada dos rios Madeira e Mamoré.
D) O governo brasileiro concedeu à Bolívia licença para explorar 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
79
recursos vegetais brasileiros em troca da extração do látex.
E) A Bolívia permitiu ao Brasil explorar a região até a metade da 
década de 1910, quando se encerrou o “primeiro ciclo da borra-
cha”.
57. (FUNCAB – SOPH – Administrador - 2014) A chamada 
Missão Rondon foi uma das grandes “aventuras” que marcaram a 
história da região do atual estado de Rondônia no início do sécu-
lo XX. Liderada pelo então Major do Exército Brasileiro Cândido 
Mariano da Silva Rondon, a missão teve como objetivo:
A) Reforçar a presença brasileira na região, à época disputada en-
tre o Brasil e Bolívia.
B) Integrar o extremo oeste brasileiro com o restante do país, 
através da construção de linhas telegráficas.
C) Reprimir os índios da região, contrários à exploração dos se-
ringueiros, pelo uso da força física.
D) Supervisionar e intensificar a atividade de extração do látex, 
razão por que seus integrantes ficaram conhecidos como “solda-
dos da borracha”.
E) Impedir conflitos pela posse da terra, travados entre grupos 
indígenas e agricultores.
58. (FUNCAB – SEFIN – Contador - 2014) O Tratado de 
Madrid, assinado em 1750 por Portugal e Espanha, influenciou 
a formação territorial brasileira com efeito direto sobre a região 
interiorana do país, como as regiões Norte e Centro-Oeste. Entre 
as alternativas a seguir, assinale a que traduz a ideia central do 
Tratado de Madrid.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
80
A) Deliberou sobre a navegação na bacia hidrográfica do rio Ma-
deira pelos navios espanhóis, ingleses e holandeses.
B) Liberou a construção de bases militares espanholas nas áreas 
portuguesas onde estão localizados os estados de Rondônia e 
Mato Grosso.
C) Recriou os limites territoriais entre Espanha e Portugal na 
América com base na concepção do “uti possidetis”.
D) Determinou a desocupação boliviana da área onde hoje é o 
estado do Acre para ocupação portuguesa, com a mediação do 
rei espanhol.
E) Corroborou com a concepção territorial definida entre Portu-
gal e Espanha no Tratado de Tordesilhas, criando conflitos com 
a Bolívia e Peru.
59. (FUNCAB – SEFIN – Contador - 2014) Ainda na primei-
ra metade do século XX, o governo federal criou alguns territó-
rios federais, entre eles o Território do Guaporé. Desde a sua cria-
ção, o território Federal do Guaporé era constituído por alguns 
municípios. O mais antigo dentre eles, que já era categorizado 
como município na criação do Território Federal do Guaporé, é:
A) Ji-Paraná.
B) Guajará-Mirim.
C) São Miguel do Guaporé.
D) Governador Jorge Teixeira.
E) São Francisco do Guaporé.
60. (FUNCAB – SEFIN – Contador - 2014) O estado de 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
81
Rondônia atravessou uma espécie de revolução demográfica na 
segunda metade do século XX, pois a taxa média anual de cresci-
mento entre 1960 e 1970 foi de 4,76%; de 1970 e 1980, de 16,2% 
e de 1980 a 1990, de 7,89%. Tais dados indicam níveis bastante 
acima da média nacional, comprovando que se viveu em Ron-
dônia um típico processo de exploração demográfica acelerada, 
que transformou radicalmente a face do Estado, sua economia e 
a ocupação do seu espaço.
(FIERO. Projeção para Nova Dimensão Econômica e Integra-
ção Comercial: Rondônia/Bolívia/Peru/ coordenado por William 
José Curi; colaboradores Antônio Rocha Guedes... [et alii]; revisão 
técnica por Márcio Fontes Nascimento. Porto Velho: SEBRAE, 
1999. P. 19-Adaptado).
Uma das principais transformações observadas na ocupa-
ção do espaço em Rondônia, na segunda metade do século XX é:
A) A criação de batalhões militares nas fronteiras por determina-
ção do governo Antônio Rolim de Moura.
B) A chegada de técnicos especializados na fiscalização das uni-
dades de conservação.
C) O estabelecimento das linhas de telégrafo mapeadas pelo Pro-
jeto Rondon.
D) O investimento federal na demarcação da territorialidade se-
ringueira.
E) A formação de aglomerados urbanos ao longo da rodovia BR-
364.
61. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) A fer-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
82
rovia Madeira-Mamoré é um marco da engenharia e logística do 
Brasil, principalmente da Amazônia Ocidental. A construção 
dessa ferrovia fazia parte do Artigo VII de um tratado de permu-
ta de territórios e outras compensações, assinado entre o Brasil e 
a Bolívia, que ficou conhecido como Tratado de:
A) ashington.
B) Madrid.
C) Santo Ildefonso.
D) Tordesilhas.
E) Petrópolis.
62. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) O Esta-
do de Rondônia, assim como outras unidades da federação, viveu 
um período com o status de Território Federal. Rondônia foi ele-
vada à categoria de Estado no início da seguinte década do século 
passado:
A) Setenta.
B) Cinquenta.
C) Sessenta.
D) Oitenta.
E) Quarenta.
63. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) O pro-
cesso histórico de ocupaçãode Rondônia está, na maioria das 
vezes, atrelado a um determinado ciclo econômico. O Ciclo da 
Borracha é um desses ciclos econômicos e possui a peculiaridade 
de ter ocorrido em dois períodos de desenvolvimento distintos. 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
83
A denominada 2 fase, ou novo surto da borracha, esteve atrelado 
ao seguinte contexto:
A) Segunda Guerra Mundial.
B) Pavimentação da BR-364.
C) Exportação de minério de ferro.
D) Guerra contra o Paraguai.
E) Surgimento do MST.
64. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) Ao fi-
nal da década de 50 do século XX, Rondônia se tornou área de 
absorção da população migrante, servindo como válvula de es-
cape para a saturação das frentes de expansão do Centro-Sul. A 
consolidação da política de núcleos de povoamento ocorreu nos 
anos 70 do século XX. O órgão do governo federal com partici-
pação nesse processo de colonização de Rondônia nos anos 70 
vem como sua forma de atuação estão corretamente apontados 
na alternativa:
A) UFRO – disseminação de cursos universitários.
B) BNDES – oferta de latifúndios improdutivos.
C) INCRA – ocupação agrícola ao longo da BR-364.
D) IBAMA – criação de unidades de conservação.
E) SUDENE – distribuição de lotes urbanos.
65. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) Ao lon-
go da segunda metade do século XIX e da primeira metade do 
século XX, a região do Acre recebeu levas de população que para 
lá migraram em busca de trabalho. A região brasileira de onde 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
84
seguiu a maior quantidade de migrantes para a região do Acre 
durante o período mencionado foi:
A) Sul.
B) Norte.
C) Sudeste.
D) Centro-Oeste.
E) Nordeste.
66. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) Vários 
foram os fatores que contribuíram para o desmatamento no Acre 
e em Rondônia ao longo do século XX e XXI. A atividade econô-
mica principal responsável pelo desmatamento tanto em Rondô-
nia como no Acre durante o período mencionado foi:
A) Produção da borracha.
B) Implementação das hidrovias.
C) Construção de termoelétricas.
D) Extração do látex.
E) Criação de gado.
67. (FUNCAB – PC/RO – Agente de Polícia - 2014) O setor 
econômico da borracha possui íntima relação com a história da 
Região Amazônica e com a história de Rondônia especificamen-
te. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
A) O primeiro ciclo ocorreu do final do século XVII até meados 
do século XVIII.
B) O início do primeiro ciclo foi alavancado com a Segunda 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
85
Guerra Mundial.
C) Os migrantes gaúchos formavam a maioria dos denominados 
soldados da borracha.
D) O declínio do primeiro ciclo da borracha se deu pela concor-
rência com o estado do Acre.
E) O segundo ciclo da borracha recebeu grande incentivo do pre-
sidente Getúlio Vargas.
68. (FUNCAB – PC/RO – Delegado de Polícia - 2014) Idea-
lizada desde meados do século XIX, a ferrovia Madeira-Mamoré 
é considerada uma obra épica de logística na Amazônia Ociden-
tal. Acerca da ferrovia Madeira-Mamoré, está correto o que se 
afirma na alternativa:
A) Sua construção só foi possível graças ao Tratado de Santo Il-
defonso entre Brasil e Portugal.
B) Possui maciço investimento do Paraguai e da Bolívia como dí-
vida de guerra.
C) Possibilitou que a Bolívia pudesse exportar o gás natural e a 
bauxita.
D) Em grande parte do tempo foi uma ferrovia economicamente 
deficitária.
E) Foi inaugurada na segunda metade do século XX, conectando 
Rondônia à Bolívia.
69. (FUNCAB – PC/RO – Delegado de Polícia - 2014) Ma-
rechal Cândido Mariano da Silva Rondon é uma das personali-
dades icônicas no processo de interiorização do território brasi-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
86
leiro e no processo de integração nacional. Entre as alternativas 
a seguir, assinale a que indica a principal relação do Marechal 
Cândido Rondon no processo de interiorização, principalmente 
nas áreas onde hoje são os estados de Mato Grosso e Rondônia.
A) Instalação de linhas telegráficas.
B) Assinatura do Tratado de Petrópolis.
C) Mineração de cassiterita.
D) Conflito contra o Peru e a Bolívia.
E) Criação de unidades de conservação.
70. (FUNCAB – PC/RO – Delegado de Polícia - 2014) Entre 
o primeiro e o segundo Ciclo da Borracha ocorreu um período 
de declínio. Entre as alternativas a seguir, assinale a que indica o 
fator associado ao declínio econômico na produção da borracha 
brasileira durante o período mencionado.
A) Início da Segunda Guerra Mundial.
B) Guerra entre Brasil e Paraguai.
C) Criação da legislação trabalhista.
D) Crescimento dos movimentos ambientais.
E) Elevada produtividade da borracha na Ásia.
71. (FUNCAB – PC/RO – Delegado de Polícia - 2014) “Ron-
dônia guarda algumas singularidades em relação à ocupação dos 
demais estados do Centro-Oeste. A partir dos estímulos à explo-
ração da borracha, em fins do século passado, é que essa porção 
do território nacional integrou-se, ainda que precariamente, ao 
circuito mercantil. A exploração desenvolveu-se graças à nave-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
87
gação do rio Madeira e promoveu o surgimento de um fluxo mi-
gratório [...]”
(GUIMARÃES, Eduardo Nunes e LEME, Heládio José de 
Campos. Caracterização histórica e Configuração Espacial a Es-
trutura Produtiva do Centro-Oeste. Uberlândia: UFU, 1999, p. 16)
Entre as opções a seguir, assinale a origem do principal 
componente populacional que migrou para Rondônia nesse con-
texto.
A) Goiás.
B) São Paulo.
C) Amapá.
D) Paraná.
E) Ceará.
72. (FUNCAB – PC/RO – Delegado de Polícia - 2014) Ron-
dônia e Acre possuem semelhanças, tanto nos aspectos naturais 
como nos aspectos históricos. Entre as alternativas a seguir, assi-
nale a que apresenta uma semelhança na evolução histórica des-
sas duas unidades da federação.
A) Foram governados pelo Barão do Rio Branco.
B) Possuem áreas com plena proteção dos grupos indígenas.
C) Foram colonizados, predominantemente, por migrantes ita-
lianos.
D) Foram ambos ocupados no século XIX com o projeto Calha 
Norte.
E) Ostentaram a condição de Território Federal antes de serem 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
88
elevados à categoria de Estado.
73. (FUNCAB – PC/RO – Escrivão de Polícia - 2014) Antes 
de ser elevado à condição de Estado, em 1981, Rondônia chama-
va-se Território Federal de Rondônia, por lei assinada pelo então 
Presidente daRepública Juscelino Kubitschek em 1956. A sua 
origem como unidade federativa da União ocorreu em 1943, com 
a criação pelo Presidente Getúlio Vargas do Território Federal de:
A) Porto Velho.
B) Guaporé.
C) Pareci.
D) Boa Vista.
E) Petrópolis.
74. (FUNCAB – PC/RO – Escrivão de Polícia - 2014) O 
processo de ocupação do interior do Brasil, na segunda metade 
do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, teve como 
um dos principais personagens o Marechal Cândido Rondon a 
quem couve a missão de implementar linhas de comunicação te-
legráficas onde hoje estão localizados os estados de Mato Grosso 
do Sul, Mato Grosso, Rondônia, entre outros. Rondon teve tam-
bém importância fundamental em outras questões relacionadas 
à ocupação do interior do país. Nas alternativas que seguem, as-
sinale a que apresenta outras questões que contou com a atuação 
de Cândido Rondon.
A) Criação dos Centros de Tradições Gaúchas.
B) Incorporação de grupos indígenas aos trabalhos oficiais.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
89
C) Instalação das unidades federais nas áreas de fronteira.
D) Debates sobre a formulação do Tratado de Madrid.
E) Construção da rodovia que conecta Cuiabá a Boa Vista.
75. (FUNCAB – PC/RO – Escrivão de Polícia - 2014) Além 
do Brasil, outros países tinham interesse na construção da ferro-
via Madeira-Mamoré, dentre eles, o interesse maior era da Bolí-
via. O grande interesse boliviano devia-se ao fato de que a cons-
trução da Madeira-Mamoré:
A) Matéria o controle boliviano sobre toda a Amazônia Ociden-
tal.
B) Proporcionaria à Bolívia a tão sonhada saída para o Oceano 
Pacífico.
C) Retomaria a ocupação oficial do Estado do Acre.
D) Facilitaria a exportação de seus produtos, como a borracha.
E) Geraria para a Bolívia enormes lucros com o monopólio do 
aço por ela produzido.
76. (FUNCAB – PC/RO – Escrivão de Polícia - 2014) Ao 
logo da segunda metade do século XX, o Estado de Rondônia se 
tornou referência nacional no seguinte setor econômico:
A) Produção de pneumáticos.
B) Rizicultura.
C) Extração de carnaúba.
D) Criação de caprinos.
E) Mineração da cassiterita.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
90
77. (FUNCAB – PC/RO – Escrivão de Polícia - 2014) Na se-
gunda metade do século XX, o processo de colonização do Esta-
do de Rondônia ocorreu de maneira sistemática. Nesse processo, 
destacam-se alguns personagens, e algumas atividades econômi-
cas. Assinale a opção que contém a região de destaque no en-
vio de migrantes para Rondônia com a correspondente atividade 
econômica principal dessa ocupação.
A) Sul/pecuária bovina.
B) Sudeste/produção de algodão.
E) Nordeste/indústria metal-mecânica.
D) Nordeste/extração da castanha.
E) Sul/indústrias siderúrgicas.
78. (FUNCAB – PM/RO – Soldado - 2014) As descobertas 
auríferas no Vale do Guaporé, região hoje pertencente ao estado 
de Rondônia, atraíram mineradores de Cuiabá. Contudo, a mine-
ração durou pouco tempo no Guaporé, que foi abandonado pelos 
exploradores. Fator decisivo no despovoamento da região foi:
A) O esgotamento das reservas de ouro, não mais encontrado 
com facilidade.
B) O surto de malária e febre-amarela, que matou centenas de 
mineradores.
C) As ofensivas da Coroa espanhola, que acabou tomando a re-
gião dos portugueses.
D) O ataque intermitente de indígenas, fazendo grande número 
de vítimas entre os mineradores.
E) O tráfico negreiro, que se tornou negócio muito mais rentável 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
91
do que a exploração aurífera.
79. (FUNCAB – PM/RO – Soldado - 2014) Em fins do sé-
culo XIX e início do século XX se deu o primeiro grande surto de 
exploração da borracha na Amazônia brasileira. Os seringais do 
Alto Madeira contaram principalmente com o trabalho de:
A) Indígenas, na sua maioria escravizados por seringueiros.
B) Estrangeiros de países fronteiriços, sobretudo bolivianos.
C) Nordestinos, fugidos da seca que assolava o sertão à época.
D) Imigrantes alemães e ingleses, que controlavam o comércio 
do látex amazônico com a Europa.
E) Asiáticos, já acostumados à extração do látex na Malásia, en-
tão ocupada por tropas inimigas japonesas.
80. (FUNCAB – PM/RO – Soldado - 2014) Tendo em vis-
ta as perspectivas de progresso, o então Território Federal do 
Guaporé foi elevado à condição de estado em 1981. Essa mudan-
ça político-administrativa guarda relação direta com:
A) A valorização da borracha amazônica no mercado internacio-
nal desde fins dos anos 1970.
B) A posição alcançada pelo território como primeiro exporta-
dos brasileiro de castanha-do-pará e madeira.
C) A construção de novas usinas hidrelétricas, como a de Jirau e 
a de Santo Antônio, que aumentaram a produção de energia na 
região.
D) O crescimento populacional decorrente da abertura da BR-
364 e da implantação de projetos oficiais de colonização.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
92
E) A criação da zona de livre-comércio em Guajará-Mirim, que 
elevou o potencial turístico da região.
81. (FUNCAB – PM/RO – Soldado - 2014) A agropecuária 
é hoje uma das principais atividades econômicas do estado de 
Rondônia. Porém, antes dos anos 1970, quando teve início o ciclo 
da agropecuária na região, a economia desta se baseava:
A) No comércio de drogas e ervas do sertão.
B) Nas atividades de mineração (ouro e cassiterita).
C) Na extração de borracha e de castanha-do-pará.
D) Nas atividades pesqueiras.
E) Na exportação de madeiras nobres.
82. (FUNCAB – PM/RO – Soldado - 2014) O número de 
mortes em conflitos por terras nos últimos anos em Rondônia, 
acompanhando tendências que se verificou em todo o país. Esses 
conflitos chamam a atenção para o problema da violência no Es-
tado e se deram notadamente entre:
A) Índios e trabalhadores rurais sem-terra.
B) Trabalhadores rurais sem-terra e grileiros.
C) Índios e policiais.
D) Trabalhadores rurais sem-terra e policiais.
E) Grileiros e policiais.
83. (FUNCAB – SEDUC/RO – PROF. HIST.) A partir de 
meados do século XX, com a descoberta de grande jazida de mi-
nério, contingentes de migrantes, principalmente nordestinos, 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
93
chegaram a Rondônia para trabalhar na sua extração, ainda ru-
dimentar. Esse minério que foi o primeiro a ter peso significativo 
para a economia regional chama-se:
A) prata.
B) ouro.
C) cobre.
D) cassiterita.
E) ferro.
84. (FUNCAB – PC/RO – MED. LEGISTA – 2012) O estado 
de Rondônia recebeu tal denominação devido à importância do 
Marechal Cândido Rondon, um dos desbravadores da região nas 
primeiras décadas do período republicano. O processo de ocupa-
ção das terras entre os estados de Mato Grosso e do Amazonas, 
promovidopor Cândido Rondon na virada do século XIX para o 
XX acumulou, principalmente, duas funções:
A) instalação de redes de telégrafo / incorporação nacional dos 
povos indígenas.
B) aumento da produtividade da soja / implementação do Proje-
to Calha Norte.
C) desenvolvimento dos seringais / defesa da territorialidade dos 
quilombolas.
D) construção das grandes hidrelétricas / criação do estado de 
Rondônia.
E) defesa das linhas de fronteira / expansão da pecuária pelos 
sulistas.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
94
85. (FUNCAB – PC/RO – MED. LEGISTA – 2012) “Preci-
samente em 1912 a exportação da borracha brasileira alcança 
seu máximo com um total de 42.000 toneladas. Os preços tam-
bém atingem seu teto em 1910, valendo então a tonelada quase 
10 contos FOB, ou seja, 639 libras. Daí por diante é o declínio.” 
(Adaptado de PRADO Jr., Caio. História Econômica do Brasil. 
São Paulo: Brasiliense, 16ª Ed., 1973, p. 239).
A principal causa do declínio da borracha amazônica no 
referido período foi:
A) A II Guerra Mundial que produziu na Europa uma profunda 
crise no comércio internacional.
B) Diminuição dos trabalhadores nos seringais em razão da nova 
legislação trabalhista.
C) Crise mundial do setor automotivo, principal comprador da 
borracha brasileira.
D) Rigidez da legislação ambiental, provocando dificuldades na 
exploração do látex.
E) Concorrência com a produção dos países do Oriente, que pro-
moveram métodos mais eficientes.
86. (FUNCAB – PC/RO – MED. LEGISTA – 2012) A Estra-
da de Ferro Madeira-Mamoré foi construída no início do século 
XX para viabilizar o crescimento econômico da região a partir da 
implementação dessa importante infraestrutura. Todavia, a his-
tória da ferrovia foi marcada por prejuízos o que resultou no seu 
abandono. Apesar de algumas investidas posteriores, como pas-
seio turístico inclusive, o fim das operações da Madeira-Mamoré 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
95
foi determinado durante o Governo Federal de:
A) Arthur Bernardes.
B) Juscelino Kubitschek.
C) Jânio Quadros.
D) Castello Branco.
E) Fernando Collor.
87. (FUNCAB – SESAU/RO – ASSISTENTE SOCIAL) O 
período compreendido entre 1877 e 1910 ficou conhecido no 
Brasil como “Primeiro Ciclo da Borracha”. Extraía-se a borracha 
na Amazônia, principalmente entre o Brasil e a Bolívia, onde está 
situado o Estado de Rondônia. Um pouco depois, a produção 
brasileira entrou em decadência. Podemos apontar como causa 
principal do declínio desta produção:
A) o isolamento da Região Norte;
B) a falta de mão-de-obra para a exploração;
C) a produção de látex feita pelo Reino Unido;
D) a preocupação com a preservação ambiental;
E) a proposta de internacionalização da Amazônia.
88. (FUNCAB – SESAU/RO – ASSISTENTE SOCIAL) A 
ferrovia Madeira-Mamoré, importante ponto de escoamento da 
produção da borracha no início do século XX, encontra-se atual-
mente quase toda abandonada. A construção dessa ferrovia no 
território de Rondônia deveu-se, entre outros motivos à:
A) necessidade de povoar a Amazônia;
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
96
B) desordenada demanda populacional;
C) produção de látex no Sudeste Asiático;
D) ocupação de asiáticos e europeus;
E) ocupação pelos seringueiros do território boliviano.
89. (FUNCAB – IDARON – 2009/ADMINSTRADOR) Em 
meados do século XVIII, a seringueira, também denominada de 
látex, entrou para o mundo da ciência como produto vegetal mais 
cobiçado do planeta. Essa borracha era infiltrada em tecidos, lãs 
e couros e os tornava impermeáveis. Com a demanda crescente 
pelas fábricas nos EUA e Europa, houve, no norte brasileiro, uma 
atração de mão-de-obra e a penetração para o interior da floresta. 
Esse “boom” da riqueza transformou Manaus de um povoamento 
indígena em uma cidade de cerca de 50 mil habitantes (1880). 
No entanto, com o contrabando, pelos ingleses, de sementes de 
seringueira para a Malásia, Manaus tornara-se quase uma cidade 
fantasma e a economia regional ficou arruinada. Neste contexto, 
os primeiros exploradores que chegaram aos vales dos rios Ma-
deira e Mamoré, iniciando o 1º Ciclo da Borracha em busca das 
seringueiras, pertenciam a três grupos básicos:
A) nativos e sulistas; os africanos e os portugueses;
B) bolivianos e escravos; os mulatos e os portugueses;
C) mamelucos e os nativos; os bolivianos e os nordestinos;
D) negros e nordestinos; os nativos e os bolivianos;
E) escravos e índios; os nordestinos e os bolivianos.
90. (FUNCAB – DER – GEOLOGO) Muitos consideram a 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
97
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré como precursora da rodovia 
BR-364. O início da sua construção está vinculado ao Tratado 
de Petrópolis que resolveu as disputas territoriais entre o Brasil 
e a Bolívia, ficando a construção da ferrovia como contrapartida 
para concretizar uma aspiração boliviana no que diz respeito ao 
problema de:
A) realizar a ligação ao Pacífico.
B) integração ao Centro-Oeste.
C) acessibilidade ao rio Amazonas.
D) escoamento de sua produção mineral.
E) ocupar a fronteira com o Peru.
91. (FUNCAB – DER – GEOLOGO) O início da explora-
ção da borracha amazônica foi próspero, mas a bonança durou 
pouco. Em 1912, a produção atingia o pico de 42 mil toneladas. A 
borracha representava 40% de todas as exportações nacionais. 
Em um segundo momento, entre 1942 e 1945, a borracha teve 
uma sobrevida que não foi com a mesma pujança do início do sé-
culo, e logo voltou a perder em expressão no cenário econômico 
nacional.
Nas duas fases mais expressivas da produção, um fator 
apontado abaixo pode ser considerado como responsável pelo 
declínio da borracha brasileira:
A) falta de crédito à extração e ao beneficiamento do látex.
B) precariedade da mão de obra usada pelos seringueiros.
C) dificuldade para escoar a produção até o porto de Belém.
D) concorrência da borracha produzida pelos asiáticos.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
98
E) população indígena dificultava o acesso aos seringais.
92. (FUNCAB – DER – GEÓLOGO) Porto Velho nasceu em 
1907, como “porto velho dos militares”, referência a uma guarni-
ção que acampara no local em uma das guerras que ocorreram 
durante a segunda metade do século XIX, entre as nações do con-
tinente. Mais tarde, a região passou a ser usada para descarregar 
material para construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. 
O conflito continental a que o texto faz referência foi:
A) Guerra do Pacífico.
B) Guerra do Paraguai.
C) Guerra do Chaco.
D) Guerra da Cisplatina.
E) Guerra dos Farrapos.
93. (FUNCAB – SEDUC/RO – PSICÓLOGO EDUCACIO-
NAL) A história de Rondônia está fortemente vinculada à explo-
ração daDe carreiras policiais fui aprovado em 
concursos da Polícia Civil em três estados distintos, Minas Ge-
rais, Acre e Rondônia (em Rondônia fui aprovado em dois cargos, 
Agente e Escrivão). Atualmente atuo como Fiscal do Meio Am-
biente na capital do Estado de Rondônia, Porto Velho.
Essa breve biografia é para que vocês entendam que o que 
vocês vão encontrar neste pequeno e-Book não é algo desconexo 
da realidade, “história por história”, mas é algo focado na prova, 
focado no que vocês realmente irão encontrar na “hora da verda-
de”. Meu objetivo é que todos vocês gabaritem essa disciplina em 
seus próximos concursos públicos, dentre os quais estão PC, PM, 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
8
TJ e SEDUC. O conteúdo aqui contemplado abarca todas as ban-
cas (FUNCAB, CESGRANRIO, CEBRASPE, etc.), servindo tanto 
para nível médio quanto superior.
O conteúdo de História de Rondônia é relativamente ex-
tenso, porém, não é complexo, pois se concentra em ciclos eco-
nômicos que se encontram inseridos na divisão da História em 
períodos (Período Colonial, Período Imperial e Período Republi-
cano). De início, vou definir o que seria um ciclo econômico com 
as palavras de Tiago Reis, para quem o ciclo econômico “é ca-
racterizado pelas flutuações que ocorrem na economia em curto 
prazo, envolvendo uma alternância de períodos de recuperação e 
prosperidade, com períodos de relativa estagnação ou recessão.” 
(REIS, Tiago. 2018 . Acesso em: 14 de jan. 2021).
“Trocando em miúdos”: ciclos econômicos são os altos e 
baixos na economia ao longo do tempo, que no caso específico 
da História de Rondônia está ligado aos surtos de exploração ex-
trativista vegetal ou mineral e tardiamente ligado à agropecuária, 
mas que em todos os casos gerou um fluxo enorme de migrantes 
para o que hoje é o Estado de Rondônia.
Entendido este ponto, vamos para o conteúdo!
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
9
Período Colonial (1492-1822)
Denomina-se de período colonial a tudo o que aconteceu 
entre o Descobrimento à Proclamação de Independência do Bra-
sil, é, portanto, uma história eurocêntrica (que se centraliza, tem 
seu foco a partir da Europa).
O descobrimento da América e Brasil pelos europeus en-
contra-se no contexto das Grandes Navegações. Até o final do 
século XV a Europa não passava de periferia do grande mundo 
muçulmano, cada vez mais sufocada pelo avanço do Islã. Nessas 
circunstâncias se lançaram ao oceano Atlântico em busca de no-
vas rotas comerciais e com a finalidade de alcanças as Índias.
A Espanha descobre a América no ano de 1492, sob o co-
mando de Cristóvão Colombo. Nesse período, Portugal era a 
grande superpotência dos mares, por esse motivo a Espanha ofe-
receu uma divisão das terras recém descobertas no ano de 1493, 
no que ficou conhecido como Bula Inter Coetera, pois teve o auxí-
lio do Papa Alexandre VI. Portugal não aceitou essa divisão, pois 
sabia que ficaria com quase nada do Novo Mundo (América), 
assim, no ano de 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas entre 
Portugal e Espanha.
Bizu 1: Nas provas, um dos principais conteúdos cobrados 
são os Tratados, por isso é fundamental vocês literalmente me-
morizarem todos os tratados (nome, ano, entre quem e sobre o 
quê). Nome: Tratado de Tordesilhas; ano: 1492; entre quem: Por-
tugal e Espanha; sobre o quê: divisão da América.
Entenda: Por que é importante saber sobre esse tema? 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
10
Como se relaciona à História de Rondônia? Resposta: porque a 
partir do Tratado de Tordesilhas as terras que hoje compõem o 
Estado de Rondônia pertenciam à Espanha e não a Portugal, e 
o objetivo é compreender como e o que aconteceu ao longo do 
tempo para que hoje exista Rondônia como uma unidade da fe-
deração brasileira.
Houve um período em que a Espanha dominou Portugal, 
no que ficou conhecido como União Ibérica (1580-1640), duran-
te esse período, na prática, a divisão do que era espanhol e o que 
era português deixa de existir, pois, tudo passou a ser da Espanha. 
Isso possibilitou o avanço de missionários portugueses, de colo-
nos portugueses, de expedicionários portugueses (bandeirantes) 
sobre terras espanholas aqui na colônia. Esse período foi um dos 
impulsionadores da expansão territorial da colônia portuguesa 
no Brasil. Quando termina esse período, novos tratados são assi-
nados para redefinir as fronteiras.
Um episódio importante desse período da União Ibérica, o 
qual já foi cobrado em provas, foi a tentativa francesa de coloni-
zar a capitania do Maranhão, quando os franceses fundaram São 
Luís e criaram a colônia França Equinocial (1612-1615). No ano 
de 1615 a União Ibérica conseguiu expulsar os franceses, e no 
ano seguinte, 1616 a União Ibérica fundou o Forte do Presépio, o 
que serviu de marco para o início da colonização da região Ama-
zônica (onde Rondônia se encontra inserido).
No ano de 1621 a União Ibérica dividiu a colônia Brasil em 
duas colônias distintas, o Estado do Brasil, com capital em Sal-
vador, abarcava do atual Ceará ao Rio Grande do Sul, e os atuais 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
11
estados do Centro-Oeste, que na época eram as capitanias de 
Goiás e Mato Grosso (de onde se desmembrou a maior parte do 
que hoje é Rondônia); e o Estado do Maranhão, com a capital em 
São Luís, que abarcava o atual Piauí ao Amazonas (de onde se 
desmembrou a outra porção que compôs Rondônia).
Entendido esse ponto inicial, vamos iniciar o formato do 
conteúdo que seguirá até o final, a História em ciclos econômicos.
Durante o Período Colonial, dois ciclos econômicos atraí-
ram colonizadores e aventureiros para a região do que hoje é 
Rondônia, o Ciclo das Drogas do Sertão e o Ciclo do Ouro.
Ciclo das Drogas do Sertão (Século XVII)
Esse ciclo econômico baseou-se no extrativismo vegetal, a 
exploração das drogas do sertão, as antigas especiarias, e pro-
dutos nativos, como baunilha, canela, urucum, jenipapo, cacau- 
selvagem, dentre outros. Iniciado através de expedições de reco-
nhecimento e exploração, quatro são as principais expedições 
divididas em dois tipos: Entradas (expedições oficiais) e Bandei-
ras (expedições particulares). São elas:
• Expedição de Pedro Teixeira (1637): expedição de 
Guerra Justa e colateralmente conquista de território, iniciando 
na prática o Uti Possidetis de Facto (Maranhão).
• Expedição de Raposo Tavares (1647/1650): bandeirante 
em busca das minas de Potosí (Bolívia), o que não conseguiu. Mas 
serviu para reconhecimento e demarcação de rios da Amazônia 
Ocidental, Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas (São Paulo).
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIALborracha no final do século XIX. A disputa entre o Brasil 
e Bolívia pelo Acre despertou a atenção das autoridades para a 
região que daria origem ao atual estado de Rondônia. A cons-
trução da ferrovia Madeira-Mamoré e a rede telegráfica estabe-
lecida pelo Marechal Cândido Rondon foram outros fatores que 
contribuíram para a integração do extremo oeste brasileiro.
A presença do governo federal na região passou a ser feita 
de forma definitiva de acordo com o que está assinalado corre-
tamente em:
A) dar incentivos fiscais aos interessados na exploração da cas-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
99
siterita.
B) estabelecimento de uma zona livre de comércio em Guajará-
-Mirim.
C) facilitar a aquisição de terras para desenvolver a produção de 
soja.
D) criação do território federal de Guaporé com capital em Porto 
Velho.
E) estimular a atuação de madeireiras estrangeiras dentro do ter-
ritório.
94. (FUNCAB – SEDUC/RO – Prof. Hist. 2013) A constru-
ção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e a Missão Rondon, 
ambas do início do século XX, desempenharam importante papel 
na ocupação da área hoje pertencente ao estado de Rondônia. É 
correto afirmar que:
A) a ferrovia foi construída na fase inicial da mineração e teve 
como objetivo escoar o ouro extraído das minas para outras re-
giões do país e para o exterior.
B) a integração nacional do oeste brasileiro promovida pelo Ma-
rechal Cândido Rondon afetou drasticamente a cultura e a vida 
dos povos indígenas da região.
C) a criação da ferrovia se deu como parte das obrigações firma-
das no Tratado de Petrópolis (1903), entre o Brasil e os Estados 
Unidos, que visava ao escoamento da borracha para este país.
D) a Missão Rondon integrou o oeste brasileiro às outras regiões 
do país por meio de um sistema de telégrafos, que deu novo im-
pulso à colonização.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
100
E) a construção da Madeira-Mamoré atraiu gente de todo o Bra-
sil e do exterior, que já naquela época invadiu as cidades de Porto 
Velho e Guajará-Mirim, nos extremos da ferrovia, em busca do 
ouro, recém-descoberto.
95. (FUNCAB – SEDUC/RO – Prof. Hist. 2013) A ocupa-
ção territorial de Rondônia teve início no século XVIII, quando 
a Colônia portuguesa saiu à frente dos espanhóis para garantir o 
controle da região. O povoamento do território que se seguiu a 
partir daí NÃO teve como fator:
A) a fundação de arraiais coloniais às margens do rio Guaporé, 
com a descoberta de ouro em Mato Grosso.
B) a criação da zona de livre-comércio em Guajará-Mirim, na 
fronteira com a Bolívia.
C) o deslocamento de grandes levas migratórias originárias so-
bretudo do Nordeste em fins do século XIX.
D) A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré no início 
do século XX.
E) a descoberta de ouro e cassiterita nos anos 1960 e 1970.
96. (CESPE – TJ/RO – Técnico Judiciário 2012) Com o des-
membramento de parte de Mato Grosso e do Amazonas, foi cria-
do, na Era Vargas, o território federal do Guaporé, cuja capital 
era Porto Velho. Antes de se tornar estado no início dos anos 80 
do século XX, o antigo território passou a ser chamado território 
federal de Rondônia em 1956, em homenagem a um importante 
personagem da História do Brasil, conhecido protetor de indíge-
nas e responsável pela instalação da rede telegráfica que contri-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
101
buiu para a integração do extremo oeste brasileiro.
Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a op-
ção que apresenta o nome da personalidade que recebeu a refe-
rida homenagem.
A) Cândido Rondon
B) Rolim de Moura
C) Rondon Pacheco
D) Mário Andreazza
E) Jorge Teixeira
97. (CESPE – TJ/RO – Técnico Judiciário 2012) O primeiro 
centenário de sua construção ocorreu no ano de 2012. Obra que 
se transformou em autêntica epopeia, inclusive com sacrifício de 
trabalhadores que nela perderam a vida, tinha entre seus princi-
pais objetivos permitir o escoamento da produção boliviana da 
fronteira até o rio Amazonas e o oceano. Construção tombada 
como patrimônio da cultura brasileira.
O texto acima refere-se à
A) Reserva Nacional Ouro Preto do Oeste
B) Estrada de Ferro Carajás
C) Rodovia Transamazônica
D) Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
E) Usina Hidrelétrica de Jirau
98. (CESPE – TJ/RO – Técnico Judiciário 2012) Entre as 
riquezas agrícolas produzidas em Rondônia, destacam-se o café, 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
102
o cacau, o feijão, o milho, a soja, o arroz e a mandioca. No que 
se refere à soja, um dos principais itens exportados do Brasil, é 
correto afirmar que a exportação de mais de dois milhões de to-
neladas anuais produzidas no sul de Rondônia e no oeste de mato 
Grosso passa pela:
A) Hidrovia Araguaia-Tocantins
B) Ferrovia Norte-Sul
C) Hidrovia do Madeira
D) Hidrovia do Guamá-Capim
E) Hidrovia do Negro
99. (FUNCAB – CAERD – TÉCNICO SANEAMENTO/
TÉC. LAB. 2013) O Decreto-Lei nº 5.812, de 13 de setembro de 
1943, deu curso à vontade política, atendido o preceito consti-
tucional de 1937, definindo o contorno territorial de Guaporé. 
Situado a noroeste do estado de Mato Grosso e ao sul do estado 
do Amazonas, foi constituído por terras desmembradas dessas 
mesmas unidades da federação, entre as quais estavam respecti-
vamente:
A) Mamoré e Santo Antônio.
B) Abunã e Ituxo.
C) Porto Velho e Alto Madeira.
D) Humaitá e Guaporé.
E) Guajará-Mirim e Porto Velho.
100. (FUNCAB – CAERD – TÉCNICO SANEAMENTO/
TÉC. LAB. 2013) Coma assinatura do Tratado de Petrópolis, o 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
103
governo brasileiro se comprometeu a garantir as comunicações 
entre dois rios por meio de uma ferrovia. Quais eram esses rios e 
qual era o objetivo?
A) Guaporé e Mamoré/facilitar o intercâmbio cultural e o trans-
porte de brasileiros e bolivianos.
B) Madeira e Guaporé/criar uma área de preservação ambiental.
C) Mamoré e Beni/abrir uma hidrovia para escoar a produção de 
soja boliviana.
D) Mamoré e Madeira/garantir o escoamento da produção de 
borracha boliviana.
E) Pacaás Novos e Mamoré/facilitar o escoamento da produção 
de borracha do sul de Rondônia.
101. (FUNCAB – CAERD – TÉCNICO SANEAMENTO/
TÉC. LAB. 2013) São municípios de outros estados que cederam 
parte de seu território para o Território Federal do Guaporé:
A) Porto Velho e Guaporé.
B) Santo Antônio e Ariquemes.
C) Alta Floresta do Oeste e Ji-Paraná.
D) Alto Paraíso e Ariquemes.
E) Mato Grosso e Humaitá.
102. (FUNCAB – CAERD – TÉCNICO SANEAMENTO/
TÉC. LAB. 2013) O início da construção da ferrovia Madeira-Ma-
moré e o ciclo da borracha estão intimamente ligados à história 
do povoamento do local onde nasceu o atual estado deRondô-
nia. Estabeleça a ordem cronológica ascendente correta para os 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
104
outros fatores de atração populacional ao longo do tempo, des-
critos abaixo.
( ) expansão da fronteira agrícola.
( ) procura por ouro e pedras preciosas.
( ) projetos de colonização dirigida do governo federal.
( ) descoberta de cassiterita.
A sequência correta é:
A) 4, 1, 3 e 2
B) 2, 3, 1 e 4
C) 1, 2, 4 e 3
D) 3, 4, 2 e 1
E) 2, 3, 4 e 1
103. (FUNCAB – CAERD – AGENTE DE SIST. DE SANEA-
MENTO 2013) A ferrovia Madeira-Mamoré surgiu da necessida-
de de superação de um obstáculo natural para a complementari-
dade logística entre os rios que lhe deram nome. Esse obstáculo 
consistia:
A) no trecho encachoeirado do rio Madeira.
B) na serra dos Pacaás Novos.
C) na topografia com declividade muito acentuada.
D) nos solos frágeis e inundáveis.
E) nos trechos com floresta densa.
104. (FUNCAB – CAERD – AGENTE DE SIST. DE SANEA-
MENTO 2013) Para cumprir o Tratado de Petrópolis, o governo 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
105
brasileiro se comprometeu a facilitar o escoamento da borracha 
boliviana até os centros de comercialização em Manaus e Belém. 
Com essa finalidade:
A) projetou a hidrovia do rio Madeira.
B) desalojou os índios da região, transferindo-os para uma reser-
va.
C) construiu a ferrovia Madeira-Mamoré.
D) utilizou o rio Mamoré como ligação entre o ponto de produ-
ção e o de comercialização.
E) construiu a BR-364.
105. (FUNCAB – CAERD – AGENTE DE SIST. DE SANEA-
MENTO 2013) Os espanhóis, em 1743, estabeleceram o Forte 
Santa Rosa a leste da margem direita do rio Guaporé; ao sul de 
sua foz no rio Mamoré. O objetivo era obstar a tentativa portu-
guesa de:
A) ampliar o comércio com a Venezuela.
B) abrir passagem através do altiplano boliviano para o oceano 
Pacífico.
C) ampliar seu domínio sobre a bacia platina.
D) cultivar seringais na região.
E) consolidar uma ligação entre as bacias platina e amazônica.
106. (FUNCAB – CAERD – AGENTE DE SIST. DE SANEA-
MENTO 2013) A formação territorial de Rondônia se inicia com 
a criação do Território Federal do:
A) Guaporé.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
106
B) Mamoré.
C) Príncipe da Beira.
D) Guajará-Mirim.
E) Madeira-Mamoré.
107. (FUNCAB – CAERD – AGENTE DE SIST. DE SANEA-
MENTO 2013) Entre as décadas de 1960 e 1980, o número de 
habitantes no Território de Rondônia cresce mais de sete vezes 
e passa de 70 mil para 500 mil. Rondônia é elevado à condição 
de Estado em 1981, mas a economia, basicamente agropecuá-
ria e de extrativismo, se recente de maiores investimentos e de 
infraestrutura. Com o aumento populacional, surgem os outros 
problemas:
A) conflitos por terra; violência e desmatamento ilegal em áreas 
indígenas.
B) falta de água potável; poluição causada por construção de hi-
drelétricas.
C) guerras entre garimpeiros, seringueiros, pecuaristas e fazen-
deiros de soja; surtos de malária.
D) invasão do corredor ecológico binacional e escravização de 
indígenas.
E) contrabando de ouro através d a fronteira com a Bolívia; falta 
de terras para a agricultura.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
107
GABARITO
 1E 21D 41D 61E 81C 101E
2B 22C 42B 62D 82B 102A
3B 23A 43D 63A 83D 103A
4A 24B 44E 64C 84A 104C
5B 25D 45E 65E 85E 105E
6B 26E 46A 66E 86D 106A
7D 27C 47D 67E 87C 107A
8E 28B 48B 68D 88E
9B 29B 49C 69A 89C
10A 30C 50D 70E 90C
11A 31D 51B 71E 91D
12E 32E 52D 72E 92B
13C 33D 53C 73B 93D
14A 34E 54E 74B 94D
15C 35E 55E 75D 95B
16A 36D 56C 76E 96A
17A 37A 57B 77A 97D
18B 38B 58C 78A 98C
19A 39E 59B 79C 99E
20E 40C 60E 80D 100D
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
108
APÊNDICE
Rondônia e o paradoxo de desenvolvimento:
desenvolvimentismo e o desenvolvimento 
sustentável nos anos 1970-1980
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
109
Introdução
Escrever a História do Estado de Rondônia – ou parte 
desta História – não é um trabalho simples, assim como 
não é fácil escrever a História de qualquer outra parte do plane-
ta com suas inúmeras sociedades e culturas ao longo do tempo. 
Dentre as inúmeras dificuldades que o pesquisador/escritor en-
contra está a do público alvo/receptor – você leitor. O público-al-
vo tem preponderância sobre o tema a ser abordado, bem como 
sobre o viés teórico e a linguagem empregada. Em regra, a riquís-
sima História de Rondônia, com alguns célebres pesquisadores 
e autores de artigos, livros, dissertações e teses, é pouco conhe-
cida do público em geral, restringindo-se ao círculo acadêmico 
em sua maioria; fora da universidade é lida/estudada com fins de 
concurso público. Mesclar um tema específico, visão crítica e lin-
guagem que abarque o público acadêmico, os “concurseiros” e os 
raros leitores por prazer, é o grande desafio ao qual me debrucei 
nesses últimos meses.
Rondônia é um dos Estados mais novos da Federação, cria-
do pela Lei Complementar n. 041, de 22 de dezembro de 1981, 
pelo então presidente João Batista Figueiredo, o último presiden-
te do Regime Militar, e instalado em 4 de janeiro de 1982, sen-
do Jorge Teixeira de Oliveira o primeiro governador. Contudo, a 
gênese histórica do Estado de Rondônia encontra-se no Territó-
rio Federal do Guaporé, o qual fora criado em 13 de setembro de 
1943, pelo presidente Getúlio Vargas. Em sua criação (1943), o 
Território Federa do Guaporé contava com quatro municípios – 
Porto Velho, Santo Antônio do Alto Madeira, Guajará-Mirim e 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
110
Lábrea –, posteriormente, o município de Santo Antônio do Alto 
Madeira fora extinto (1945) e o município de Lábrea devolvido 
ao Estado do Amazonas (1945), permanecendo, assim, o Territó-
rio Federal do Guaporé com apenas dois municípios, Porto Velho 
e Guajará-Mirim, de 1945 a 1977.
Até mesmo a homenagem ao Patrono das Comunicações 
no Brasil, Marechal Cândido Rondon – responsável pela constru-
ção das Linhas Telegráficas (1907-1915) que interligaram à épo-
ca o Mato Grosso, Amazonas e o Acre –, a qual foi responsável 
pela mudança do nome de Território Federal do Guaporé para 
TerritórioFederal de Rondônia, no ano de 1956, não alterou a es-
trutura político-administrativa, permanecendo com apenas dois 
municípios, sendo Porto Velho a capital. No ano de 1977 foram 
criados mais cinco municípios, seguindo com a criação de mais 
seis municípios no ano da emancipação política (1981) (Teixei-
ra; Fonseca, 2003), totalizando treze municípios, dos quais, onze 
foram criados nas décadas de 1970 e 1980. Portanto, historica-
mente, evidencia-se que os anos de 1970 e 1980 foram de rápi-
do crescimento e considerados de grande desenvolvimento para 
Rondônia (Silva, 1999). Porém, este rápido crescimento gera 
questionamentos quanto ao paradigma de desenvolvimento que 
o impulsionou.
O Estado de Rondônia, localizado ao sul da Amazônia Oci-
dental, é hoje um dos maiores criadores de gado e exportadores 
de carne do país, ocupando a 6ª posição no ranking dos maiores 
rebanhos de bovinos do país (IBGE, 2019). No sul do Estado, o 
cultivo da soja tem aumentado nos últimos anos, fazendo com 
que o Estado ocupe hoje a 14ª colocação no ranking de produto-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
111
res de soja do país (IBGE, 2019), ao mesmo tempo, em que é um 
dos maiores corredores de escoação da produção de soja do Mato 
Grosso (o maior produtor de soja do país), pois na capital do Es-
tado, Porto Velho, faz-se a interligação entre a Rodovia federal 
BR-364 e a Hidrovia do Rio Madeira, de onde se transporta de 
barcaças para o porto de Itacoatiara, e daí para o mundo. Possui, 
ainda, duas usinas hidrelétricas no rio Madeira e exporta energia 
para outras regiões do Brasil:
Com a implantação das hidrelétricas Jirau e Santo 
Antônio, o estado de Rondônia passou a integrar o 
Sistema Interligado Nacional (SIN) e a gerar energia 
para abastecer o Acre e as regiões Sul e Sudeste. A 
energia é distribuída por meio do linhão de corrente 
contínua, que liga a subestação coletora de Porto Ve-
lho à cidade de Araraquara (SP) (Buscariollo, 2016).
Toda essa pujança produtiva agropecuária e energética 
tem se consolidado a despeito de todos os debates e oposições 
ambientais e histórico-sociais constituídos. O processo de licen-
ciamento, instalação e operação das hidrelétricas, por exemplo, 
gerou intensos debates quanto aos impactos ambientais, os quais 
foram evidenciados durante o processo de construção das barra-
gens. Contudo, as usinas encontram-se hoje oficialmente inau-
guradas e já em operação, indiferentemente a todos os impactos 
ambientais ocasionados:
Pelo menos quatro municípios do Sul do Amazonas 
estão sofrendo impactos ambientais ocasionados 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Rondônia possui duas usinas: Jirau e Santo Antônio. 
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
112
pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de San-
to Antônio, localizada no estado de Rondônia. A in-
formação é do prefeito do município de Canutama (a 
619 quilômetros de Manaus), Ocivaldo Amorim, que 
afirma que 2% dessa região já está alagada. Segun-
do o prefeito, 50% a 70% das zonas urbana e rural, 
respectivamente, irão inundar quando a UHE atingir 
capacidade máxima de operação (Assembleia Legis-
lativa do Estado do Amazonas, 2014).
Depreende-se que este rápido desenvolvimento em Rondô-
nia é realizado a altos custos ecológicos, notadamente a partir 
dos anos de 1970 e 1980 – coincidentemente, o mesmo perío-
do de maturação do discurso ambientalista de Desenvolvimento 
Sustentável. Trata-se de um paradoxo que se apresenta como um 
desafio em gestão ambiental e política pública em Rondônia, o 
que por sua vez justifica o enveredamento desta pesquisa, pois, 
lançando luz à gênese e ao processo de desenvolvimento do pa-
radigma de desenvolvimento ainda presente, gera subsídios para 
possíveis soluções presentes e futuras.
Metodologicamente, este pequeno livro (folhetim, se pre-
ferir) é resultado de uma análise dos descaminhos em âmbito de 
gestão e políticas públicas ambientais em Rondônia através de 
uma pesquisa qualitativa e notadamente bibliográfica, tais como 
dados oficiais, livros, dissertações, revistas e artigos (Mazaro, 
2016). Como hipótese inicial, afirma-se que o paradigma de de-
senvolvimento ainda praticado em Rondônia teve sua gênese por 
volta da década de 1930 nos Estados Unidos da América, desen-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
113
volvendo-se em uma conjuntura histórica singular nos anos de 
1960, estendendo-se até início dos anos 1990, paradoxal e diame-
tralmente oposto ao paradigma do desenvolvimento sustentável, 
postulado também a partir de meados dos anos 1960. Rondônia, 
na condição de um dos estados brasileiros que compõe a Amazô-
nia Legal, região de grande foco ambientalista nos últimos anos, 
aparentemente apresenta um desenvolvimento inversamente 
proporcional ao nível de preservação ambiental.
Como objetivo geral, espera-se ao final deste artigo, dentro 
do escopo do que Dante Ribeiro da Fonseca (2007) denomina de 
História Ecológica, conseguir constatar os meandros que por dé-
cadas e atualmente ainda persistem em dificultar a aplicabilida-
de do novo paradigma global de Desenvolvimento Sustentável em 
Rondônia. A título de objetivo específico, buscar-se-á delinear a 
genealogia do paradigma de desenvolvimento que serviu de sus-
tentáculo para o processo de exploração dos recursos naturais de 
Rondônia nos anos de 1970 e 1980.
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
114
CAPÍTULO 1
Do extrativismo ao desenvolvimentismo:
a mudança de paradigma
Desde o século XVII até meados do século XX, a exploração 
econômica realizada inicialmente pela Coroa Portuguesa, pos-
teriormente pelo Império e República brasileira, em terras que 
atualmente compõem Rondônia, estava na dependência do ex-
trativismo mercantilista, quer vegetal (drogas do sertão no sécu-
lo XVII e borracha de meados do século XIX a meados do século 
XX), quer mineral (ouro no século XVIII, cassiterita, diamante e 
ouro na segunda metade do século XX).
No sistema extrativista a atividade produtora/extratora é 
predatória (pelo menos até meados do século XX), pois os agen-
tes (bandeirantes, militares, aventureiros, garimpeiros, serin-
gueiros e outros) são predominantemente nômades, uma vez que 
na diminuição dos lucros auferidos buscam novos produtos ou 
localidades para explorar (Teixeira; Fonseca, 2003). Os impactos 
ambientais resultantes desse período foram consideráveis, prin-
cipalmente no que tange à questão etnográfica indígena, com po-
pulações sendo escravizadas e dizimadas, contudo, até meados 
do século XX (com exceção do Ciclo do Ouro, no século XVIII, 
e do II Ciclo da Borracha, de 1942-1945, intensificando-se com 
a atividade de garimpos da segunda metade do século XX) não 
havia uma presença e intencionalidade do Estado-nação brasi-
leiro nos processos migratórios e exploratórios da região, eram, 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
115
em sua maioria, iniciativas privadas, o Norte como um todo era 
considerado como uma imensa reserva de recursos naturais para 
uso futuro.
Na década de 1950, com a eleição e posse do presidente Jus-
celino Kubitschek, mudanças significativas têm início, ao nível 
de gestão e administração pública, era a nova fase do Desenvol-
vimentismo. A começar com as obras de construção de Brasília, 
a nova capital federal, mais no interior do Brasil, bem como a 
abertura e pavimentação de rodovias para interligar as longín-
quas partes do território nacional com a nova capital federal em 
construção, atendendo, assim, a demanda do novo mercado au-
tomobilístico internacional. Essa nova tendência levou, a partir 
dos anos de 1960, a uma postura estatal radicalmente distinta do 
que se havia praticado até então, do abandono e quase esqueci-
mento da região Norte – e prioritariamente o Território Federal 
de Rondônia, que é o nosso foco – passou a ter relevância para o 
governo federal – ao menos no nível do discurso –, materialmen-
te essa nova postura concretiza-se com a realização da impor-
tantíssima obra de abertura da BR-364 (1960-1966):
A BR é de importância vital, não somente para Ron-
dônia, mas e principalmente para o Brasil. [...] A Ro-
dovia foi o estopim que deflagrou para as terras de 
Rondônia, favorecendo grandemente o fornecimen-
to de gêneros de primeira necessidade, aumentou o 
fluxo migratório em busca das lavras de cassiterita e, 
mais tarde, das terras férteis e disponíveis para a agri-
cultura. (Silva, 1999, p. 105).
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
116
O contexto dessa obra, como vimos, está na política desen-
volvimentista do então presidente Juscelino Kubitschek. O De-
senvolvimentismo, conceito desenvolvido pela Cepal (Comissão 
Econômica para a América Latina e Caribe), trata-se de uma ten-
dência de busca de desenvolvimento a partir da substituição das 
importações, com implementação de medidas macroeconômicas 
de instalação de indústrias de base, na fuga da herança agroex-
portadora dos países da América Latina e Caribe, sendo marca-
do em seu início (década de 1930) com uma forte presença do 
Estado como promotor dessa industrialização, fazendo com que 
conceitualmente se denomine de nacional-desenvolvimentis-
mo, no caso brasileiro, representado na figura de Getúlio Vargas 
(Martins, 2015). A Segunda fase do Desenvolvimentismo é onde 
se insere Juscelino Kubitschek (1956-1960) e o Regime Militar 
(1964-1985), bem como o recorte temporal, espacial e temático 
deste pequeno livro: Rondônia nos anos de 1970-1980.
Genealogia do Desenvolvimentismo
A Revolução Industrial no século XVIII foi um marco divi-
sor de águas na sociedade humana e para o meio ambiente, pois 
refletia todo o ideal humanista (Araujo, 2015), individualista, 
altamente embasado no liberalismo econômico alcançado pela 
ascensão da classe burguesa na Europa. Nessa conjuntura histó-
rica, acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos, pres-
suposto o qual deu início a uma devastação ecológica em escala 
planetária sem precedentes.
O liberalismo econômico gerou uma crise de superpro-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
117
dução na Europa no último quartel do século XIX, forçando os 
Estados-nação da Europa Ocidental a estarem mais presen-
tes nas questões econômicas, fato que impulsionou o período 
no neocolonialismo na África e Ásia, como forma de expansão 
dos mercados consumidores, cooptação de mão de obra barata 
(quando não escrava) e recursos naturais para alimentar as fá-
bricas europeias – fato que também aprofundou rixas entre essas 
mesmas nações europeias e culminou nas duas Grandes Guerras 
Mundiais. Essa crise econômica não foi sentida do outro lado do 
Atlântico até o final da década de 1920. A grande prosperidade 
dos Estados Unidos durante a década de 1920, exportando para 
uma Europa devastada pela Primeira Guerra Mundial, inspirou 
“um sentimento de otimismo quase embriagador” (Dobb, 1981, 
p. 322) em relação ao liberalismo econômico, contudo
[...] Os sonhos de um paraíso econômico iriam ser 
rudemente desfeitos pelos acontecimentos de 1929 a 
1931: pelo início de uma crise econômica sem parale-
lo mesmo na Grande Depressão das décadas de 1870 
a 1880, e além disso mundial (Dobb, 1981, p. 322).
A Grande Depressão dos anos 1930, conhecida como a 
grande crise do liberalismo econômico, começou a ser supera-
da nos Estados Unidos a partir de 1933, com o New Deal (Novo 
Acordo), o que veio a gerar uma tendência das grandes potências 
econômicas:
As tendências do capitalismo de Estado, natural-
mente, não eram nenhuma novidade por ocasião da 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
118
Segunda Guerra Mundial. Tendências semelhantes 
haviam se manifestado mesmo durante a Primeira 
Guerra Mundial, e, numa série de países europeus, 
inclusive a Grã-Bretanha e a Itália, entre as guerras e 
especialmente na década de 1930. Uma consequência 
da crise econômica 1929-1931 foi o surgimento, nos 
Estados Unidos, do New Deal de Roosevelt, com suas 
medidas de intervenção naquilo que era predominan-
temente uma “economia de mercado livre”.
A Segunda Guerra Mundial e o período que se lhe se-
guiu, no entanto, testemunharam uma extensão bas-
tante grande das funções econômicas do Estado [...] 
(Dobb, 1981, p. 386).
A inserção dos países da América Latina e Caribe no mer-
cado mundial, entre os anos de 1870 e 1930, se deu com base 
na continuação do modelo agroexportador de monoculturas 
(as plantations coloniais), tratava-se do neocolonialismo para 
as Américas. O Brasil, por exemplo, até o início da década de 
1930, mantinha sua economia baseada na exportação do café – e 
da borracha na Amazônia. A partir da Era Vargas (1930-1945) 
têm-se grandes e significativas mudanças nos quesitos produ-
ção, exportação, importação e consumo, onde o capitalismo de 
estado levou à criação de estatais como a Vale do Rio Doce, a 
Companhia Siderúrgica Nacional e a Petrobras. Essa fase, a partir 
da década de 1930, para a América Latina e Caribe, significava 
um duplo salto: o abandono do modelo agroexportador e início 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
119
de industrialização por substituição de importação, bem como 
cônscio da crise do liberalismo adotam desde o início o modelo 
de capitalismo de estado aos moldes, inicialmente, do nazismo e 
fascismo da década de 1920 e 1930, e em fins da década de 1930 
em diante do New Deal estadunidense – o já mencionado nacio-
nal-desenvolvimentismo. 
No período pós Segunda Guerra Mundial, denominado de 
Guerra Fria (1945-1991), o mundo ficou bipolarizado entre for-
ças e modelos econômicos antagônicos – o capitalismo estadu-
nidense e o socialismo soviético. Contudo, em ambos os modelos 
havia uma ampla ingerência estatal, epara sustentar o jogo de 
forças, as grandes potências utilizavam os recursos naturais de 
forma desenfreada em nome de um desenvolvimento nacional 
(Araujo, 2015). Diferente do período que o precedeu – liberalis-
mo econômico –, o novo paradigma de gestão pública e política 
econômica – o desenvolvimentismo – tornou-se a mola propul-
sora da devastação do meio ambiente.
O novo paradigma de desenvolvimento na conjuntura na-
cional e internacional do início dos anos de 1960, o desenvolvi-
mentismo de segunda geração, era sem sombra de dúvidas muito 
distante do atualmente propalado desenvolvimento sustentável, 
que paradoxalmente nasceu à mesma época. O paradoxo encon-
tra-se no fato de que nesse mesmo período
o debate sobre a necessidade de se exigir os estudos 
de impacto ambiental das grandes obras estatais, 
tanto no continente europeu quanto no americano 
tomaram corpo, fazendo com que as universidades 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
120
retomassem a visão holística e integradora do meio, 
considerando as ações humanas como parte do pro-
cesso de avaliação. [...] A publicação do livro Prima-
vera Silenciosa da americana Raquel Carson, em 
1962, teve importante papel na conscientização da 
sociedade em relação aos riscos e comprometimento 
da qualidade do meio ambiente e seus efeitos na saú-
de humana. (Araujo, 2015, p. 30, grifo do autor).
Nessa conjuntura, o Brasil fazia parte das nações subdesen-
volvidas e se alinhou ao capitalismo estadunidense, fato este que 
fica mais evidente a partir do governo de Juscelino Kubitschek e o 
seu plano de metas, plano no qual não havia preocupação com os 
impactos ambientais na busca desenfreada por recursos naturais, 
pois o foco era tirar o Brasil do atraso econômico e industrial:
O Programa de Metas consubstanciou a orientação 
política a ser dada ao desenvolvimento brasileiro, ba-
seada na maior intervenção do Estado na economia, 
no aumento da participação do capital privado nacio-
nal no processo de industrialização e na incorporação 
do capital estrangeiro (Abreu, 2009).
Mesmo que o ideal do desenvolvimentismo de segunda ge-
ração (assim denomino o desenvolvimento pós anos 1950) bus-
casse o avanço da industrialização, mas agora com investimen-
tos externos, e posterior incorporação/nacionalização do capital 
estrangeiro, como no plano de metas de Juscelino Kubitschek, na 
prática, não foi o que ocorreu, saíam mais recursos que entravam.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
121
Aos períodos de entrada de recursos seguiam-se fases 
de saídas, com uma drenagem de recursos superior às 
entradas, para remunerar os proprietários não resi-
dentes. A crise do balanço de pagamentos se reinsta-
lou em nível superior, provocando o esgotamento do 
crescimento.
Esse processo ocorreu dramaticamente nos anos 
1960 e 1970, promovendo a destruição da base social 
do desenvolvimentismo e dando lugar a ditaduras 
militares contrarrevolucionárias e fascistizantes (...). 
Os regimes militares retomaram o endividamento ex-
terno e aprofundaram a superexploração do trabalho 
como forma de obter excedentes financeiros (Mar-
tins, 2015).
O Desenvolvimentismo em Rondônia
O Regime Militar no Brasil – 1964/1985 – seguiu a mesma 
linha de desenvolvimento de Juscelino Kubitschek, avançando 
para a terceira geração do desenvolvimentismo. No afã de desen-
volver o Brasil, de modernizá-lo, o Regime Militar fomentou po-
líticas públicas como a modernização do campo no Centro-Sul 
brasileiro através do IBC/GERCA (Instituto Brasileiro do Café/
Grupo Executivo de Recuperação Econômica da Cafeicultura):
As medidas adotadas pelo GERCA visavam moder-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
122
nizar a cafeicultura determinando a erradicação de 
milhares de pés de café considerados improdutivos e 
provocando uma grande expropriação de pequenos 
proprietários, meeiros e trabalhadores agrícolas con-
centrados no centrosul (sic) do país.
A força de trabalho liberada pelas ações do IBC/GER-
CA foi oficialmente dirigida para a ocupação de ex-
tensas áreas da Amazônia Meridional no centro de 
Rondônia, onde, por intermédio do INCRA, foram 
construídos os Projetos Integrados de Colonização 
(PIC) concebidos pelo Programa de Integração Na-
cional (PIN) (Binsztok; Erthal; Tubaldini; Souza de 
Deus; Macedo, 2009).
A este enorme impulso migratório para Rondônia denomi-
na-se Ciclo Agropastoril ou Colonização Recente, responsável 
pelo maior crescimento demográfico de Rondônia e também pe-
los maiores impactos ambientais da época, justamente pela mu-
dança do paradigma envolvido no modelo produtivo (do extra-
tivismo para o desenvolvimentismo). Esses migrantes não eram 
extratores, eram micro e pequenos agricultores, não possuíam as 
características nômades dos exploradores e pioneiros da região, 
caracterizavam-se basicamente pelo sedentarismo, uma vez que 
seu modelo produtivo, agropastoril, demanda tempo e espaço 
para o cultivo; estes se deslocaram para Rondônia, impulsiona-
dos pelo Regime Militar, dentro de uma política de “integrar para 
não entregar”, e atraídos pelas propagandas feitas no Centro-Sul 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
123
brasileiro com o lema “Rondônia, o novo Eldorado” (Oliveira, 
2001, p. 103-104).
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
124
CAPÍTULO 2
Os projetos oficiais de colonização
das décadas de 1970 e 1980
Durante a década de 1970, o Regime Militar através do 
Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) 
realizou cinco Projetos Integrados de Colonização (PIC) e dois 
Projetos de Assentamentos Dirigidos (PAD), somando um total 
de 23.621 famílias assentadas em lotes de aproximadamente 100 
hectares cada – com exceção de um dos PAD, o denominado Bu-
rareiro, cujos lotes variavam de 125 a 250 hectares. Nos anos de 
1980, o Incra implantou mais vinte Projetos de Assentamentos 
(PA) com lotes que variavam entre 22 e 83 hectares, onde mais 
36.012 famílias foram assentadas. Contudo, “o INCRA não con-
seguia atender o contingente de migrantes colonos que chega-
vam a Rondônia, portanto, colonos que não ganhavam lotes ru-
rais passaram a fazer invasões em terras de particular e da União” 
(Oliveira, 2005, p. 66).
Esta onda migratória, segundo Oliveira (2005), elevou a po-
pulação residente em Rondônia de 111.064 habitantes em 1970 
para 1.132.692 habitantes em 1991, assim como os municípios 
multiplicaram-se chegando ao patamar de 23 no ano de 1988.
Soma-se a este impulso migratório agrícola, a descoberta 
de jazidas de ouro, cobre, manganês e cassiterita, que por sua vez 
atraiu milhares de aventureiros para a região. A garimpagem ini-
ciou-se manualmente e em 1970 passoua ser industrial. Ao mes-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
125
mo tempo, instalaram-se inúmeras madeireiras para explorar a 
floresta amazônica, que até então era praticamente intocada:
Os projetos de colonização e o asfaltamento da BR-
364 foram determinantes no processo de desmata-
mento do estado, tanto assim que os índices regis-
trados na década de 70 situavam-se próximo de zero. 
Já entre 1978 e 1988, a área desmatada de Rondônia 
passou de 420 mil para três milhões de hectares, pas-
sando a partir de então a crescer a taxas entre 12 e até 
24,5% ao ano sobre o incremento médio anual. [...] 
De uma maneira geral, pode-se afirmar que o princi-
pal uso das terras desmatadas em Rondônia é pasto 
para pecuária bovina [...] (Dantas, 2010, p. 81-82).
O paradoxo das leis e práticas em Rondônia
O discurso ambientalista de desenvolvimento sustentável 
passa a ter mais notoriedade a partir dos anos de 1960. No Brasil, 
foi aprovada no ano de 1965, a Lei 4.771 que instituiu o Código 
Florestal, o qual prevê áreas de preservação permanente, flores-
tas de patrimônio indígena, florestas de interesse público, disci-
plinava a utilização dos recursos florestais nas diferentes regiões 
do país e mesmo em propriedades particulares, dentre outros 
mecanismos de preservação (Brasil, 1965).
Na Amazônia, por exemplo, era vedada a exploração de 
forma “empírica”, necessitando de “planos técnicos de condu-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
126
ção e manejo” estabelecidos pelo poder público, além de limitar 
o percentual de área que poderia ser explorado em no máximo 
50% da propriedade. Para tanto, não poderia ser utilizado o fogo 
nas florestas e demais formas de vegetação (Brasil, 1965).
Esse discurso ambientalista estava na contramão das po-
líticas públicas efetivamente implantadas no quesito reforma 
agrária e colonização na Amazônia. Em Rondônia, os colonos re-
cebiam seus lotes em sorteios realizados pelo Incra que na maio-
ria dos casos, principalmente durante os anos de 1970, não dava 
suporte para esses colonos, que por sua vez, para enfrentar as 
mazelas da paludosa floresta, utilizavam o método da coivara e o 
fogo para suprimir a cobertura vegetal nativa, preparando o solo 
para o plantio (Oliveira, 2005).
Para continuar com a política de assentamentos na região, 
o governo federal fez acordos com o Banco Mundial, para o fi-
nanciamento da pavimentação da BR-364, facilitando assim o 
deslocamento para a região e melhorando a qualidade de vida. 
Contudo, devido ao enorme processo predatório dos anos de 
1970 em Rondônia, o Banco Mundial exigiu uma política am-
bientalista mais efetiva. Para tanto, foi promulgado o Decreto 
86.029 em março de 1981 que instituiu o Programa Integrado de 
Desenvolvimento do Noroeste do Brasil, o Polonoroeste.
O Polonoroeste deveria suprir as falhas no processo de 
assentamento e desenvolvimento das propriedades no oeste e 
noroeste do Mato Grosso e no Território Federal de Rondônia, 
propiciando suporte aos colonos, proteção das florestas e co-
munidades indígenas (Dantas, 2010, p. 82-83). Porém, a própria 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
127
redação do Decreto que o instituiu relega a preservação ambien-
tal ao último plano, como que inserido por obrigação diante das 
exigências do Banco Mundial, algo totalmente deslocado no con-
texto desenvolvimentista, como pode ser observado na citada 
legislação:
Art. 3º. São objetivos básicos do POLONOROESTE:
I – concorrer para a maior integração nacional;
II – promover a adequada ocupação demográfica da 
região-programa, absorvendo populações economi-
camente marginalizadas de outras regiões e propor-
cionando emprego; 
III – lograr o aumento significativo na produção da re-
gião e na renda de sua população; 
IV – favorecer a redução das disparidades de desen-
volvimento, a níveis inter e intra-regionais (sic); e 
V – assegurar o crescimento da produção em har-
monia com as preocupações de preservação do 
sistema ecológico e de proteção às comunidades 
indígenas. (negrito nosso).
Para assegurar os objetivos – desenvolvimentistas – o art. 
4º reza:
Art. 4º. Para os objetivos estabelecidos no artigo pre-
cedente, o Polonoroeste compreenderá, no período 
1981/1985:
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
128
I – a reconstrução e a pavimentação da rodovia Cuia-
bá - Porto Velho;
II – a construção e a consolidação da rede de estradas 
vicinais;
III – a implantação e a consolidação de projetos inte-
grados de colonização e assentamento dirigido;
IV – a execução de serviços de regularização fundiá-
ria;
V – o apoio às atividades produtivas (pesquisa e ex-
perimento agrícolas, assistência técnica e extensão 
rural, crédito, armazenamento e comercialização), 
bem como a expansão dos serviços sociais (educação 
e saúde) e a melhoria na infra-estrutura (sic) de pe-
quenas comunidades rurais; e
VI – a preservação do sistema ecológico e o apoio 
às comunidades indígenas. (negrito nosso).
De fato, o foco era o desenvolvimento, contudo, não neces-
sariamente sustentável. O Polonoroeste assegurou recursos para 
mais uma década de exploração predatória, fazendo com que, 
paradoxal e inversamente aos pressupostos ambientais, e à custa 
dos mesmos, Rondônia fosse elevado de Território Federal para 
Estado em 22 de dezembro de 1981.
Ainda no ano de 1981, a nível nacional, foi criada a Política 
Nacional do Meio Ambiente através da Lei 6.938. A mais ampla 
legislação voltada para a preservação ambiental, a qual criou me-
canismos de preservação e de repressão a medidas predatórias 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
129
que fossem incompatíveis com a preservação do meio ambien-
te (Brasil, 1981). Contudo, não foi aplicada no caso concreto em 
Rondônia por toda a década de 1980, pois apenas com o Planaflo-
ro, a partir do ano de 1992, é que de fato buscou-se a
[...] implementação de ações que propiciem o apro-
veitamento racional dos recursos naturais, de forma 
a favorecer o desenvolvimento sustentável de Rondô-
nia. [...] Tecnicamente foi uma proposta inovadora, ao 
viabilizar o Zoneamento Socioeconômico-Ecológico 
ZEE que, em síntese, é um instrumento técnico e po-
lítico de planejamento das peculiaridades regionais, 
segundo critérios de sustentabilidade [...] (Dantas, 
2010, p. 83).
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
130
Considerações finais
O discurso ambientalista deDesenvolvimento Sustentá-
vel, nacional e internacionalmente difundido a partir dos anos 
de 1960, encontrava limites na região Norte do Brasil, sobretudo 
em Rondônia. Durante o período analisado, décadas de 1970 a 
1980, o Desenvolvimentismo do Governo Federal predominou 
nas políticas e práticas públicas na região, de forma paradoxal, 
devido principalmente à conjuntura internacional de Guerra Fria 
e o forçoso caminho do modelo econômico capitalista adotado 
pelo governo brasileiro. Constatou-se que este paradigma de de-
senvolvimento encontra um dos caminhos genealógicos na polí-
tica estadunidense do denominado New Deal, planejado no afã 
de sair da Grande Depressão de 1929-1931 – o capitalismo de 
estado.
O desenvolvimentismo gerou um crescimento socioeco-
nômico exponencial de Rondônia nas décadas de 1970 e 1980, 
de apenas dois municípios nas décadas de 1940 a 1970 para 23 
municípios no final da década de 1980. Contudo, isto se deu a 
um custo ecológico da fauna e flora, com as derrubadas, queima-
das, lavras de garimpo e caça predatória, além do custo humano, 
o que tornou os custos totais imensuráveis e incalculáveis, fatos 
que corroboram com a hipótese inicial deste trabalho.
As mudanças éticas nas políticas públicas em Rondônia, 
com vistas ao desenvolvimento sustentável, são tardias, tendo 
ocorrido apenas a partir da década de 1990, após, portanto, o Re-
gime Militar. A busca efetiva por uma nova mudança de paradig-
ma ocorre com o Planafloro, que traz em seu bojo o zoneamento 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
131
socioeconômico-ecológico a partir de 1992. Ainda assim, como 
pôde ser evidenciado com a construção das UHE do rio Madeira, 
o ideal de um desenvolvimento sustentável orientador das polí-
ticas públicas ainda não está plenamente solidificado, ranços do 
desenvolvimentismo ainda permeiam as políticas públicas em 
Rondônia.
O que fica claro nesse período de fins dos anos de 1960 ao 
início dos anos de 1990 é que o discurso de desenvolvimento sus-
tentável era abafado pelos interesses geopolíticos e econômicos 
nacionais e regionais orientados pelo poder político estatal. Ao 
mesmo tempo, a população migrante, manobrada por esses in-
teresses alheios aos seus anseios, como de fato ciclicamente tem 
ocorrido ao longo da história, após ser expropriada de sua dura 
realidade – mas a única conhecida – de meeiros no Centro-Sul 
brasileiro, agarrava-se ao último fio de esperança para sobreviver 
com suas famílias nessa nova marcha para o Oeste onde se torna-
ram os heróis, vilões e vítimas da própria história.
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
132
Referências
ABREU, Alzira Alves. Desenvolvimentismo. Disponível 
em: . Acesso em: 22 de ago. de 2017.
ARAUJO, Ronaldo Tavares. Planejamento e políticas am-
bientais. Valinhos, 2015.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAZO-
NAS. Impacto causado pela construção da Usina Hidrelétri-
ca de Santo Antônio (RO) deixa em alerta Sul do Amazonas. 
Disponível em: . Acesso em: 22 de 
ago. de 2017.
BINSZTOK, Jacob et al. Projetos Integrados de Coloniza-
ção: Paradigma da Contra-Reforma Agrária Promovido pelo Re-
gime Militar nos anos 70 na Amazônia. Disponível em:. Acesso em: 20 jul. 2017.
BRASIL. Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o 
Novo Código Florestal. Brasília, set. 1965.
_______. Decreto n. 86.029, de 27 de maio de 1981. Dispõe 
sobre a criação do Programa Integrado de Desenvolvimento do 
Noroeste do Brasil (POLONOROESTE). Brasília, maio de 1981.
_______. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe so-
bre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanis-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
133
mos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasí-
lia, ago. 1981.
BUSCARIOLLO, Giseli. 3ª maior hidrelétrica do Brasil, 
Jirau é inaugurada oficialmente em Rondônia. 2016. Disponí-
vel em: . Acesso em: 20 ago. 2017.
DANTAS, José de Arimatéia. A Nossa Geografia. Porto Ve-
lho: Sawa Editora, 2010.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. 8 ed. Rio de 
Janeiro: Zahar Editores S.A., 1981.
FONSECA, Dante Ribeiro da. Estudos da História da 
Amazônia. Porto Velho: Gráfica e Editora Maia, 2007.
MAZARO, R. E. Metodologia da Pesquisa Científica. Va-
linhos, 2016.
OLIVEIRA, Ovídeo Amélio de. História, desenvolvimen-
to e colonização do Estado de Rondônia. 4 ed. Porto Velho: Di-
nâmica Editora e Distribuidora Ltda., 2001.
_______. Geografia de Rondônia: Espaço e Produção. 3 
ed. Porto Velho: Dinâmica Editora e Distribuidora Ltda., 2005.
SILVA, Amizael Gomes da. Conhecer Rondônia. Porto Ve-
lho: M & M Gráfica e Editora Ltda., 1999.
TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues; FONSECA, Dan-
te Ribeiro da. História Regional (Rondônia). 4 ed. Porto Velho: 
Rondoniana, 2003.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
134
IBGE, Produção Agrícola Municipal 2018. Rio de Janei-
ro: IBGE, 2019. (Produção Agrícola – Lavoura Temporária/Ran-
king). Disponível em: . Acesso: 
em: 30 mar. 2020.
_______. Produção da Pecuária Municipal 2018. Rio de Ja-
neiro: IBGE, 2019. (Pecuária/Ranking). Disponível em: , acesso em 30 de mar. de 2020.
MARTINS, Carlos Eduardo. CEPAL (Comissão Econômica 
Para a América Latina e Caribe/ONU). In: Enciclopédia Lati-
noamericana (versão online). Disponível em: , acesso em 31 de mar. de 
2020.
_______. Desenvolvimentismo Econômico. In: Enciclopé-
dia Latinoamericana (versão online). Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2020.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
	Eae, concurseiros!
	Período Colonial (1492-1822)
	Ciclo das Drogas do Sertão (Século XVII)
	Ciclo do Ouro (Século XVIII)
	Período Imperial (1822-1889)
	1º Ciclo da Borracha (1877-1910/12)
	Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
	1ª fase
	Questão do Acre
	Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
	2ª fase
	Linhas Telegráficas (1907-1915)
	Fim do 1º Ciclo da Borracha
	Nacionalização da EFMM
	2º Cicloda Borracha (1942-1945)
	Ciclo do Diamante (1951)
	Ciclo da Cassiterita
	(a partir de 1956 aos anos 1990)
	Ciclo do Ouro do Rio Madeira
	(anos 1980 e início dos anos de 1990)
	Ciclo Agropastoril 
	Criação do Estado de Rondônia (1981)
	RESUMÃO BIZURADO
	QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS
	GABARITO
	APÊNDICE
	Rondônia e o paradoxo de desenvolvimento:
	desenvolvimentismo e o desenvolvimento sustentável nos anos 1970-1980
	Introdução
	CAPÍTULO 1
	Do extrativismo ao desenvolvimentismo:
	a mudança de paradigma
	Genealogia do Desenvolvimentismo
	O Desenvolvimentismo em Rondônia
	CAPÍTULO 2
	Os projetos oficiais de colonização
	das décadas de 1970 e 1980
	O paradoxo das leis e práticas em Rondônia
	Considerações finais
	Referências12
• Expedição de Francisco de Melo Palheta (1722): obje-
tivo de firmar posição lusitana em território a oeste do Tratado 
de Tordesilhas (1494). (Belém).
• Expedição de Manoel Félix de Lima (1743): era um co-
merciante falido do Mato Grosso. Objetivo: explorar metal pre-
cioso e comercializar com os espanhóis. O que o fez ser preso ao 
chegar em Belém, pois desrespeitou o Alvará Régio de 1733 que 
proibia a navegação.
Muitos colonos vieram se aventurar e acabaram se fixando 
e cultivando tabaco, cacau, cana-de-açúcar, dentre outros.
Além das expedições e dos colonos (empreendimento par-
ticular), o que mais impulsionou a colonização (no sentido de 
fixação) foram as Missões Católicas, das quais a que predominou 
foi da ordem dos Jesuítas.
A exploração da mão de obra (nativos/indígenas) era em 
regra na condição de escravos, e com raras exceções de trabalha-
dores livres. E essa condição dependia da forma de captura desse 
nativo:
Descimento: realizado pelos missionários, o que tornava o 
índio livre, mas aculturado; seu trabalho era assalariado, eram 
repartidos entre os colonos que os alugavam por certo período, 
por isso muitas vezes eram conhecidos como índios de reparti-
ção.
Resgate: nas guerras entre as tribos, muitas vezes induzidas 
pelos colonos europeus, os prisioneiros de guerra eram resgata-
dos da morte certa, eram comprados pelos colonos, o que os co-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
13
locava na condição de escravos.
Guerra Justa: na prática, era o genocídio legalizado; se uma 
tribo fosse hostil (sem parâmetros de definição, uma vez que es-
tavam defendendo suas terras e cultura) aos súditos do rei (qual-
quer colonizador europeu), estes poderiam se defender atacando 
e dizimando a tribo, bem como submetendo os sobreviventes à 
escravidão.
Bizu 2: palavras-chave desse ciclo são: “indígenas, padres, 
jesuítas e missão ‘dá drogas do sertão’”.
Ciclo do Ouro (Século XVIII)
O grande objetivo dos portugueses desde o início da co-
lonização era a descoberta de ouro, contudo, apenas no século 
XVIII foram descobertas as Minas Gerais pelos paulistas (vicen-
tinos como eram conhecidos na época, pois o atual estado de São 
Paulo tinha o nome de Capitania de São Vicente). Essa descober-
ta trouxe muitos aventureiros do nordeste da colônia e de Portu-
gal em busca de ouro, o que gerou um conflito denominado de 
Guerra dos Emboabas (1707-1709), no qual os paulistas foram 
derrotados e acabaram por perder o monopólio da exploração 
das Minas Gerais.
Diante dessa situação, alguns exploradores resolveram se 
lançar a novas aventuras, até que finalmente os irmãos Paes e 
Barros descobriram e batizaram as Minas do Mato Grosso (1734). 
Essas descobertas foram avançando em direção à bacia amazôni-
ca, pelo rio Guaporé, gerando um fluxo migratório intenso com 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
14
base no extrativismo mineral. Devido a uma série de impasses 
de fronteira, e preocupados com as posses dessas terras ricas em 
ouro, as quais nesse momento pertenciam à Espanha, Portugal 
criou a Capitania do Mato Grosso no ano de 1748 e ambas as 
coroas firmaram um novo tratado, o Tratado de Madri em 1750, 
com base no princípio Uti Possidetis (a terra pertence de fato a 
quem a ocupa), o que oficializou as terras da Capitania do Mato 
Grosso como pertencente a Portugal.
Não esqueça: Nome: Tratado de Madri; ano: 1750; entre 
quem: Portugal e Espanha; sobre o quê: redivisão da América 
entre Portugal e Espanha com base no princípio Uti Possidetis. 
Este tratado é o responsável por configurar quase totalmente o 
território que hoje é o Brasil, faltando apenas o Acre, e através 
desse tratado é que as terras que compõem Rondônia passaram 
a ser portuguesas (pois pertenciam à Capitania do Mato Grosso).
Após a assinatura do Tratado de Madri foi fundada a pri-
meira capital do Mato Grosso, Vila Bela da Santíssima Trindade, 
no ano de 1752 e foi nomeado o primeiro Governador do Mato 
Grosso, Dom Antônio Rolim de Moura Tavares.
Contexto das fortificações militares
no Ciclo do Ouro
Antes da criação da Capitania do Mato Grosso e da assina-
tura do Tratado de Madri, os espanhóis queriam impedir o avan-
ço dos portugueses na região da bacia amazônica e obviamente 
rica em ouro já descoberto no vale do Rio Guaporé. Nesse in-
tuito de proteção e defesa, os espanhóis fundaram uma missão 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
15
com uma pequena fortificação militar, o Forte de Santa Rosa, em 
1743, na margem direita do Rio Guaporé.
Contudo, após a assinatura do Tratado de Madri, a margem 
direita do Rio Guaporé passou a ser posse portuguesa, e o gover-
nador do Mato Grosso, Rolim de Moura, expulsou os espanhóis 
do Forte de Santa Rosa. Os espanhóis saíram da margem direita e 
foram para a margem esquerda e fundaram o Forte de Santa Rosa 
Nova. Na margem direita, no local onde ficou conhecido como 
Santa Rosa Velha, Rolim de Moura construiu um pequeno forte 
para manter a posse da região, o qual recebeu o nome de Forte de 
Nossa Senhora da Conceição, no ano de 1760.
Outro Governador do Mato Grosso, Luís Pinto de Souza 
Coutinho, fez uma pequena reforma no Forte de Nossa Senho-
ra da Conceição e o renomeou para Forte de Bragança. Porém, 
uma cheia do Rio Guaporé devastou esse pequeno forte, ficando 
a margem portuguesa do Rio Guaporé sem proteção contra os 
espanhóis.
Assim, o quarto governador do Mato Grosso, Luiz de Al-
buquerque de Melo Pereira e Cáceres, com o aval do Marquês 
de Pombal, ordenou a construção de uma nova fortaleza, o Real 
Forte Príncipe da Beira, cerca de 1 quilômetro a montante (rio 
acima) do antigo Forte de Bragança.
O Real Forte Príncipe da Beira teve o início de sua cons-
trução no ano de 1776 e sua inauguração no ano de 1783. O en-
genheiro responsável era Domingos Sambucetti, o qual morreu 
de malária no ano de 1780, seu substituto foi Ricardo Franco de 
Almeida Serra. Construído no estilo francês Vauban, conta com 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
16
4 baluartes e capacidade para 56 canhões. A mão de obra era es-
crava, predominando os africanos escravizados e indígenas. Todo 
o transporte de cargas e passageiros, bem como o transporte de 
escravos era monopólio de uma única empresa, a Companhia de 
Comércio Grão-Pará e Maranhão.
O Forte Príncipe da Beira foi inaugurado sem estar total-
mente concluído, chegando os primeiros canhões já no início do 
século XIX, justamente quando o ouro no vale do Rio Guaporé 
se esgotou, fato que levou ao abandono da região, ficando muitos 
núcleos de quilombos de escravos fugidos e abandonados.
Palavras-chave do Ciclo do Ouro: “Tratado de Madri, Vila 
Bela da Santíssima Trindade, vale do Rio Guaporé, Companhia 
de Comércio Grão-Pará e Maranhão, Forte Príncipe da Beira e 
Capitania do Mato Grosso ‘dá ciclo do Ouro’”.
Período Imperial (1822-1889)
Esse período se estende da Proclamação da Independência 
à Proclamação da República,ou seja, de 1822 a 1889. É marcado 
pela disputa de navegação e internacionalização da Amazônia 
no contexto de um único ciclo econômico, contudo, fundamen-
tal para o desenvolvimento do que hoje é Rondônia, esse ciclo de 
extrativismo vegetal iniciou no período imperial (século XIX) e 
se estendeu até o período republicano (até o início do século XX), 
trata-se do I Ciclo da Borracha.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
17
1º Ciclo da Borracha (1877-1910/12)
O látex é a seiva da Hevea Brasiliensis (vulgarmente conhe-
cida como seringueira), e era um produto já conhecido dos euro-
peus desde o século XVI, sendo utilizado para impermeabilização 
de tecidos, botas e chapéus. No ano de 1839, Charles Goodyear 
criou o processo de vulcanização, a defumação da mistura de lá-
tex e enxofre que transforma o produto em borracha, um produto 
mais resistente e com uso industrial (uma vez que o século XIX 
foi o período de expansão da Revolução Industrial). A borracha 
era utilizada na produção de pneus para automóveis e bicicletas, 
bem como na produção de materiais bélicos.
Entenda: a borracha servia para atender a uma demanda 
internacional (Europa, Estados Unidos e Japão, principalmente) 
e não nacional, o Brasil estava muito atrasado quanto ao proces-
so de industrialização, servindo apenas como fornecedor de ma-
téria-prima, tornando a borracha amazônica uma commodity.
O interesse internacional pela borracha e outros potenciais 
amazônicos era tamanho que iniciou uma disputa diplomática 
por internacionalizar a Amazônia e a navegação pelos rios ama-
zônicos. Um diplomata estadunidense apresentou um projeto de 
internacionalização da navegação no Rio Amazonas no ano de 
1849, o qual foi negado, em 1851, pelo governo imperial brasi-
leiro, fato que levou a uma acusação de que o Brasil estava se 
fechando e recusando o progresso, negando a civilização e cau-
sando um mal para a humanidade. Outras investidas foram feitas 
em 1851 e 1853, uma pressão crescente dos Estados Unidos da 
América era realizada sobre o governo brasileiro. A resposta dos 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
18
brasileiros foi firme, decretando em 1852 o monopólio da nave-
gação no Amazonas, e concedendo esse monopólio por 30 anos 
à Companhia de Comércio do Amazonas, pertencente ao Barão 
de Mauá.
Contudo, muitos no congresso brasileiro eram contrários 
ao monopólio dado a Mauá, pois lucrariam com a internaciona-
lização. Assim, no ano seguinte, 1853, foi retirado o monopólio 
de Mauá. Nos anos de 1860 surgiram mais duas empresas de 
navegação de capital nacional: Companhia Fluvial Paraense e a 
Companhia Fluvial do Alto Amazonas. No ano de 1872 foi final-
mente permitida a navegação internacional no Amazonas e, no 
ano de 1874, a Amazon Steam Navigation Company comprou as 
três companhias brasileiras, monopolizando a navegação na ba-
cia amazônica, fato que não causou nenhuma reação como hou-
ve no caso Mauá. Posteriormente foi fundada a Amazon River 
Steam Navigation Company, também de capital internacional, 
dividindo o monopólio da navegação.
O principal produto da região amazônica era, sem dúvida, 
a borracha. O núcleo básico de exploração era o seringal onde 
duas figuras se destacam: o seringueiro (trabalhador braçal que 
de fato extraía o látex e o defumava nos assentamentos deno-
minados de “colocação” dentro do seringal) e o seringalista (o 
patrão, o dono das terras do seringal, o “coronel da borracha”).
As hidrovias eram as “estradas” por onde transitavam pes-
soas e mercadorias. Os principais rios da região onde hoje é o 
Estado de Rondônia: Rio Madeira (formado pela confluência de 
dois rios que nascem na Bolívia, o Mamoré e o Beni), Rio Ma-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
19
moré, Rio Guaporé, Rio Machado (Ji-Paraná), Rio Jamari. To-
dos estes rios fluindo direta ou indiretamente em direção ao Rio 
Amazonas, que por sua vez vai em direção ao Oceano Atlântico. 
As primeiras vilas e os principais seringais ficavam às margens 
desses rios. No caso do Rio Madeira, uma comunidade que se 
destacou neste período foi a vila de Santo Antônio, localizada na 
última cachoeira do Rio Madeira, a qual se tornou um entreposto 
comercial da borracha.
Os seringueiros tinham diversas origens; inicialmente os 
nativos indígenas e os mamelucos (mestiços descendentes dos 
primeiros colonizadores com os indígenas), posteriormente os 
nordestinos (principalmente do Ceará) que vieram em busca de 
dias melhores diante da situação arrasadora da grande seca no 
Nordeste nos anos de 1877-1879 (os nordestinos formaram a 
grande massa de trabalhadores dos seringais).
O sistema de exploração da mão de obra nos seringais ficou 
conhecido como Sistema de Aviamentos ou Sistema de Barracão. 
Esse sistema tinha por base a dívida que o seringueiro contraía 
com o seringalista. As passagens para sair do Nordeste e vir para 
a Amazônia até chegar no seringal eram custeadas pelos seringa-
listas, constituindo dívida a ser paga com produção de seringa/
borracha. Para conseguir produzir, o seringueiro necessitava de 
materiais de trabalho, os aviamentos, os quais eram fornecidos 
pelos seringalistas em um armazém que ficava na sede da pro-
priedade, o barracão. Como era proibido caçar, pescar e cultivar, 
o seringueiro era obrigado a aumentar sua dívida mês a mês ad-
quirindo aviamentos junto ao barracão do coronel da borracha.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
20
O fluxograma da borracha a partir da base de produção, o 
sentida da borracha, no qual a cada estágio agregava valor eco-
nômico:
Seringueiro → Seringalista → Casas de Aviação → Casas 
de Exportação 
Seringueiro: Trabalhador braçal dos seringais (os verdadei-
ros produtores) – Brasileiros;
Seringalista: Coronel da Borracha (o patrão e explorador 
dos seringueiros) – brasileiros e alguns estrangeiros;
Casas de Aviação: Grandes mercados atacadistas e varejis-
tas de aviamentos em Manaus e Belém onde o seringalista adqui-
ria mercadorias para seu barracão, para fornecer aos seringueiros 
– estrangeiros e alguns brasileiros;
Casas de Exportação: Grandes empresas de transporte da 
borracha para os mercados internacionais – estrangeiros.
O fluxograma do dinheiro a partir de sua origem nos gran-
des centros industriais da Europa e EUA, o qual vai sendo con-
vertido em mercadoria e “perdendo valor” até chegar à base de 
produção:
Casas de Exportação → Casas de Aviação → Seringalista 
→ Seringueiro
A Bolívia também era um dos produtores dessa cobiçada 
commodity, porém, enfrentava dificuldades para escoar sua pro-
dução. A solução veio com a assinatura do Tratado de Ayacucho 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL21
entre o Brasil e Bolívia, no ano de 1867, permitindo assim que a 
Bolívia navegasse pelos rios amazônicos em território brasileiro 
para alcançar o Oceano Atlântico.
Bizu 3: o tratado de Ayacucho é mais conhecido nas provas 
de concurso público como Tratado de Amizade, pois ele versa-
va sobre Amizade, Comércio, Navegação, Extradição e Limites. 
Quanto à temática limites desse tratado, ele reconhecia que o 
Acre era um território pertencente à Bolívia.
Não esqueça: Nome: Tratado de Amizade (Ayacucho); ano: 
1867; entre quem: Brasil e Bolívia; sobre o quê: amizade, comér-
cio, navegação, extradição e limites.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
1ª fase
Logo após a assinatura do Tratado de Ayacucho, a Bolívia 
se viu em novos desafios, pois vindos do Rio Beni o primeiro rio 
brasileiro, Rio Madeira (Caiary), apresentava 20 acidentes geo-
gráficos, entre cachoeiras, saltos e corredeiras. Diante destas cir-
cunstâncias, a Bolívia solicitou permissão ao Brasil para canalizar 
o trecho encachoeirado do Rio Madeira (em território nacional 
brasileiro), no que foi atendida.
A Bolívia contratou o Coronel George Earl Church, enge-
nheiro civil norte-americano, para realizar a faraônica obra. Em 
1868, o Coronel Church funda na Bolívia a empresa National Bo-
livia Navigation Company e parte em busca de empréstimos com 
os ingleses. A pressão imperialista inglesa forçou a mudança dos 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
22
planos, de canalizar o trecho encachoeirado, para a construção 
de uma estrada de ferro margeando todo o percurso dos aciden-
tes geográficos do Rio Madeira. O Coronel Church, então, preci-
sou de uma nova autorização, pois os planos autorizados de ca-
nalização não seguiriam em frente. O Brasil deu a concessão para 
a construção da estrada de ferro no ano de 1870, com o Coronel 
Church fundando a The Madeira-Mamoré Railway Company.
A empresa de Church contratou ao todo quatro empreitei-
ras de forma sucessiva, nenhuma das quais conseguiu vencer as 
adversidades da selva amazônica com suas doenças endêmicas, 
como a malária, terrenos irregulares e pantanosos, indígenas de-
fendendo suas históricas terras tradicionais, calor causticante, 
escassez de alimentos em quantidade e qualidade adequados, 
etc. O ponto de partida da estrada de ferro deveria ser a vila de 
Santo Antônio em direção onde hoje está localizado o município 
de Guajará-Mirim, ambas as localidades pertencentes ao Mato 
Grosso. Eis as empreiteiras:
Public Works, empreiteira inglesa (1872);
Dorsay and Caldwel, empreiteira norte americana (1874);
Reed Bros and Company, empreiteira inglesa (1875);
P&T Collins, empreiteira norte-americana (1878).
Com a falência da quarta e última das empreiteiras de Chur-
ch, o Brasil embargou as obras, enviando posteriormente duas 
comissões para buscar compreender quais eram os reais desafios, 
se realmente era possível construir e se era possível aproveitar al-
guns dos materiais deixados pelas empreiteiras: Comissão Mor-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
23
sing e Comissão Pinkas.
Questão do Acre
Preste atenção: A partir desse ponto, ainda se trata do 1º 
Ciclo da Borracha, mas já no Período Republicano (1889 ao tem-
po presente).
Mesmo o território do Acre sendo reconhecido oficialmen-
te pelo Brasil no Tratado de Ayacucho como sendo da Bolívia, a 
região era explorada principalmente por seringueiros brasileiros. 
Havia, até o final do século XIX, um impasse quanto aos limites 
entre Brasil e Bolívia no tocante ao Acre: onde se situaria a nas-
cente do Rio Javari, colocado no tratado como marco para a linha 
que dividiria os dois países neste ponto?
Para piorar a situação, no ano de 1899, a Bolívia resolveu co-
locar uma alfândega na localidade conhecida como Puerto Alon-
so, cobrando impostos dos produtores de borracha brasileiros 
que lá se encontravam, resultando na diminuição da jurisdição 
do Estado do Amazonas na região. Somando-se a essa alfândega, 
a informação de que a Bolívia estava entrando em acordo diplo-
mático com os Estados Unidos para caso houvesse uma guerra 
entre Brasil e Bolívia pelo Acre, os Estados Unidos apoiariam a 
Bolívia. Essa informação foi transmitida ao governador do Esta-
do do Amazonas por Luis Gálvez Rodríguez de Arias, que obteve 
essas informações no consulado boliviano em Belém do Pará.
Gálvez recebeu do governador do Amazonas armas, muni-
ção e 1.000 contos de réis para assumir o controle do Acre. Gál-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
A questão do Acre ocorre no período republicano.
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
24
vez, contudo, criou o Estado Independente do Acre. Por diver-
gências internas, Gálvez foi deposto e reconduzido ao cargo em 
menos de um ano. Mas em março de 1900, o governo brasileiro 
enviou uma força expedicionária do Exército, extinguiu o Estado 
Independente do Acre e prendeu Gálvez.
No ano de 1901 o governo boliviano assinou um contrato 
de arrendamento do Acre ao Bolivian Syndicate of New York City. 
Pelos termos do contrato, na prática, o Bolivian Syndicate tinha 
quase controle soberano sobre o Acre, podendo inclusive cobrar 
impostos e manter um exército. Temendo o avanço norte- ame-
ricano na Amazônia através do Bolivian Syndicate, na fronteira 
com o Brasil, o gaúcho José Plácido de Castro, que trabalhava na 
demarcação de seringais no Acre, aliado à população brasileira 
que ali residia proclamou a República Independente do Acre, o 
que, na prática, significava declarar guerra à Bolívia.
O Ministro dos Negócios Exteriores, Barão do Rio Branco 
comungava das mesmas preocupações de Plácido de Castro. O 
conflito foi solucionado de forma diplomática, graças ao Barão 
do Rio Branco, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, no ano 
de 1903. O Brasil teve que pagar 114.000 libras esterlinas de in-
denização ao Bolivian Syndicate, 2.000.000 de libras esterlinas ao 
governo boliviano, e se comprometeu em construir a estrada de 
ferro que a Bolívia tanto necessitava no trecho encachoeirado do 
Rio Madeira.
Lembrando: Nome: Tratado de Petrópolis; ano: 1903; entre 
quem: Brasil e Bolívia; sobre o quê: compra do Acre.
Bizu 4: O Tratado de Amizade (Ayacucho) possibilitou a 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
25
navegação boliviano pelo território brasileiro, fato que gerou a 
necessidade de uma estrada de ferro, que gerou a primeira tenta-
tiva de construção com o Coronel Church, contudo, a construção 
de fato se deu após a assinatura do Tratado de Petrópolis, quando 
o Brasil se comprometeu a construí-la como um dos requisitos 
para a compra do Acre.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
2ª fase
No ano de 1905 o Governo Brasileiro abriu licitação para a 
construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. A vitória cou-
be ao engenheiro Joaquim Catramby. Contudo, após a vitória e 
homologação do contrato, Joaquim Catramby vendeu sua con-
cessão ao megainvestidor norte-americano Percival Farquhar, 
um ato legal, mas imoral.
Percival Farquharera herdeiro de um império industrial, 
estudou engenharia na afamada Universidade de Yale, e era vi-
sionário para os negócios. Possuía o controle acionário das em-
presas de energia elétrica, bondes e serviços de telefonia no Rio 
de Janeiro, São Paulo e Salvador; em 1909 fundou a Companhia 
de Navegação do Amazonas que ocupou o lugar da Amazon River 
Navigation Company Ltd.; possuía uma concessão de exploração 
de uma área de 60.000 km², onde hoje é localizado o Estado do 
Amapá; dentre outros negócios, por isso ficou conhecido como 
“O Último Titã”.
Percival Farquhar fundou a nova empresa The Madeira-
-Mamoré Railway Company e contratou a empreiteira May, Jekyll 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
26
& Randolph, a empresa responsável por de fato construir a Estra-
da de Ferro Madeira-Mamoré com seus 366 km. Para alcançar 
tal feito, Farquhar tomou três medidas para possibilitar seu êxito:
Alta rotatividade dos trabalhadores, para que os mesmos 
pudessem sobreviver às doenças endêmicas da região; para tan-
to, contratou pessoas de todas as partes do mundo, mais de cin-
quenta nações estavam aqui representadas, com trabalhadores 
indianos, espanhóis, alemães, portugueses, estadunidenses, ja-
maicanos, barbadianos, turcos, sírios, libaneses, etc.; tamanha 
obra e diversidade nacional foi denominado por Manoel Rodri-
gues Ferreira, autor do livro A Ferrovia do Diabo, como uma “ver-
dadeira Babel na selva amazônica”.
Mudou o ponto inicial da Estrada de Ferro de Santo Antônio 
para uma localidade sete quilômetros a jusante, a qual era conhe-
cida como “porto velho dos militares”, local onde foi construída 
uma cidade industrial baluarte da salubridade, a qual recebeu o 
nome de Porto Velho, hoje capital do Estado de Rondônia. O mo-
tivo da mudança era a imensa insalubridade de Santo Antônio, o 
“antro de podridão onde seus homens morriam qual moscas...”, 
local visitado pelo famoso sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz 
e assim descrito por ele “chega às margens do inverossímil”. Po-
rém, houve um impasse legal, Santo Antônio, o ponto inicial da 
estrada pertencia ao Mato Grosso, e a localidade de Porto Velho 
pertencia ao Amazonas. Mesmo assim, Farquhar fundou a cidade 
de Porto Velho e iniciou a partir dessa cidade a construção da 
EFMM.
Construiu um hospital em meio à selva, o Hospital da Can-
delária, no afã de poder prover tratamento médico adequado aos 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
27
engenheiros, administradores e demais funcionários da estrada 
de ferro.
Apesar dos percalços, inúmeras mortes, principalmente 
por malária, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré finalmente foi 
concluída no ano de 1912. Seu principal legado foi o surgimen-
to da cidade de Porto Velho, a qual rapidamente ocupou o lugar 
do vilarejo de Santo Antônio como entreposto comercial, fazen-
do com que os moradores e comerciantes de Santo Antônio aos 
poucos ocupassem a parte de trás da Porto Velho de Farquhar, 
surgindo uma outra Porto Velho, imagem e semelhança de Santo 
Antônio. Enquanto a Porto Velho de Farquhar era baluarte da sa-
lubridade e sobriedade, sendo proibido os jogos de azar, bebidas 
alcoólicas e prostituição, na Porto Velho dos fundos essas eram 
as únicas diversões conhecidas.
Essa Porto Velho dos fundos, filha de Santo Antônio, cres-
ceu e foi constituída como município no ano de 1914 pelo go-
vernador do Amazonas, Jonathas Pedrosa, sendo o município 
instalado no ano de 1915 com a posse do primeiro prefeito (in-
tendente à época) Major Guapindaia. As duas cidades coexisti-
ram por vários anos e o que separava as duas era a chamada Rua 
Divisória, atual Avenida Presidente Dutra.
Bizu 5: O nome da cidade de Porto Velho advém de um an-
tigo porto dos militares brasileiros que ali fizeram um assenta-
mento durante os anos de 1866-1867, no contexto da Guerra do 
Paraguai. Quando a equipe de Farquhar fundou a cidade de Porto 
Velho, em 1907, era corrente chamar o local de “porto velho dos 
militares”.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
28
Linhas Telegráficas (1907-1915)
Com o objetivo de interligar a região produtora de borracha 
ao restante do país, foi criada a Comissão das Linhas Telegráfica 
e Estratégicas para ligar o Mato Grosso ao Amazonas (Cuiabá a 
Porto Velho), liderada pelo Cândido Mariano da Silva Rondon, o 
“Marechal Rondon” (detalhe importante, Rondon não possuía a 
patente honorífica de Marechal à época da construção das linhas 
telegráficas).
Foi aberto um “picadão” de 2.270 km de extensão, chegan-
do ao Acre, sendo construídas 28 estações de manutenção e re-
transmissão. A natureza do trabalho era braçal, com mão de obra 
civil e militar, em sua maioria de presos e degredados, como foi o 
caso dos condenados na Revolta da Chibata de 1910.
Durante o período da construção, Rondon “pacificou” inú-
meras tribos indígenas, e teve como resultado a criação do Ser-
viço de Proteção Indígena e Localização dos Trabalhadores Na-
cionais (SPILTN), no ano de 1910, a partir de 1918 conhecido 
apenas como SPI, sendo substituído em 1967 pela Funai. Ainda 
durante a construção das linhas telegráficas, no ano de 1913, 
Rondon participou de uma expedição com o ex-presidente nor-
te-americano Theodore Roosevelt pelo “Rio da Dúvida”, que ao 
fim descobriu-se a localização de sua nascente, sendo batizado 
de Rio Roosevelt. Teve ainda participação na redescoberta do 
Real Forte Príncipe da Beira, que estava há décadas abandonado 
em meio à selva.
Além de Porto Velho e Guajará-Mirim, ponto inicial e fi-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Muitos condenados da Revolta da Chibata trabalharam na construção das linhas telegráficas. 
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
29
nal da EFMM, respectivamente, outros vilarejos surgiram nesse 
período da borracha às margens dos inúmeros rios, dentre eles 
Ariquemes (Papagaios), Ji-Paraná (vila de Rondônia), Candeias 
do Jamari, Costa Marques, Abunã, Iata, etc.
Fim do 1º Ciclo da Borracha
Ainda no final do século XIX, milhares de sementes e mu-
das de seringueira foram contrabandeadas por ingleses, os quais 
levaram para suas colônias na Ásia, formando plantio sistemático 
e racional, distinto da produção artesanal com árvores nativas no 
caso brasileiro. Por volta de 1910/12 a produção do Reino Uni-
do em suas colônias no Oriente, das quais a Malásia era a maior 
produtora, conseguiu lotar os mercados internacionais, fazendo 
com que os preços caíssem muito, e a produção brasileira não 
conseguia concorrer com os baixos preços, assim levou ao fim do 
1º Ciclo da Borracha no Brasil.
Consequências deste ciclo: Surgimento de Porto Velho e 
outros povoados embrião de vários povoados que hoje são mu-
nicípios do Estado de Rondônia; Construção da Estrada de Ferro 
Madeira-Mamoré; Construção das Linhas Telegráficas.
Nacionalização da EFMM
Durante o período da construção da EFMM, Percival Farquhar 
conseguiu uma concessão para explorar a EFMM por 60 anos, a par-
tir da conclusão das obras, ou seja, de 1912a 1972, porém, a estrada 
não poderia parar de funcionar durante esse período.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
30
Como a conclusão das obras foi concomitante ao fim do 
1º Ciclo da Borracha, Farquhar mantinha a EFMM funcionando 
sem de fato obter lucros. As coisas pioraram com a quebra da 
bolsa de valores de Nova York, no ano de 1929. A crise foi tama-
nha que iniciou uma onda de demissão em massa na EFMM. Para 
tentar amenizar a situação, Aluísio Pinheiro Ferreira, subchefe 
da estação telegráfica em Santo Antônio, ajudou a pagar o salário 
de alguns funcionários, para manter a estrada funcionando, mas 
no ano de 1931 a estrada parou.
Aluísio Ferreira notificou o ministro da Viação e Transpor-
tes sobre a paralisação da EFMM, que por sua vez notificou o Pre-
sidente Getúlio Vargas (no início de seu governo provisório, após 
a Revolução de 1930). A resposta foi imediata, para que Aluísio 
Ferreira interviesse na administração da estrada até retirar em 
definitivo a administração da EFMM da empresa de Farquhar. No 
ano de 1937, durante o Estado Novo (a Ditadura Vargas, de 1937 
a 1945), finalmente foi nacionalizada a administração da EFMM, 
sendo o interventor Aluísio Ferreira nomeado como Administra-
dor da Estrada.
2º Ciclo da Borracha (1942-1945)
O 2º Ciclo da Borracha, assim como o 1º Ciclo, é um ciclo de 
extrativismo vegetal e está diretamente relacionado à 2ª Guerra 
Mundial. Nesta grande contenda bélica, dois lados antagônicos 
se enfrentaram: Os Aliados (Inglaterra, Resistência Francesa e, 
tardiamente, EUA e URSS) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O 
conflito iniciou no Ocidente no ano de 1939 e se estendeu até o 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
31
ano de 1945, contudo, no Oriente o imperador Hirohito do Japão 
iniciou sua expansão no ano de 1937, dominando diversas ilhas e 
países colônias dos Aliados, incluindo a Malásia (a grande forne-
cedora de borracha dos Aliados).
Após os japoneses tomarem a Malásia e os EUA entrarem 
no conflito devido ao ataque japonês à base americana de Pearl 
Harbor, no Havaí, os Aliados, através dos EUA, assinaram uma 
série de acordos com o Brasil, no que ficaram conhecidos como 
Acordos de Washington de 1942, nos quais o Brasil entrava ofi-
cialmente na guerra ao lado dos Aliados, bem como tornava-se o 
fornecedor de borracha para os aliados.
Milhões de dólares americanos foram injetados para impul-
sionar a produção da borracha na Amazônia, momento em que 
foi criado o Banco da Borracha S.A., atual BASA, o qual deveria 
financiar a produção e livrar os seringueiros das dívidas desuma-
nas. É nesse contexto que surge a figura do Soldado da Borracha, 
o seringueiro do 2º Ciclo da Borracha. Ele “se alistava”, assinava 
um contrato padrão para vir defender o Brasil na Amazônia, mais 
uma vez em sua maioria eram nordestinos – comprovando que 
os laços entre o Nordeste e o Norte, entre o Sertão e a Amazônia, 
são maiores e mais fortes do que normalmente se supõe.
O imenso fluxo migratório gerado dentro do contexto do 
conflito bélico de proporções mundiais levou à criação de terri-
tórios federais na Amazônia, dentre eles o Território Federal do 
Guaporé, em 13 de setembro de 1943, pelo presidente Getúlio 
Vargas, o qual nomeou como primeiro governador a pessoa de 
Aluísio Pinheiro Ferreira. O Território Federal do Guaporé é a 
gênese do atual Estado de Rondônia, o qual foi criado com áreas 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
32
desmembradas do Estado do Mato Grosso e Estado do Amazo-
nas.
Inicialmente possuía quatro municípios:
Porto Velho (a capital);
Guajará-Mirim;
Santo Antônio do Alto Madeira (que foi extinto no ano de 
1945 e seu território anexado a Porto Velho);
Lábrea (que foi devolvido ao Amazonas no ano de 1944).
O Território Federal permaneceu com apenas dois muni-
cípios (Porto Velho e Guajará-Mirim) de 1945 até 1977, quando 
novos municípios foram criados.
Fim do 2º Ciclo da Borracha: com o fim da 2ª Guerra Mun-
dial, os Aliados foram vitoriosos, e o Japão (pertencente ao Eixo) 
foi derrotado e teve que devolver os territórios anexados, assim 
a Malásia retorna à condição de colônia inglesa e mais uma vez o 
Brasil perde seu posto de maior fornecedor de borracha.
Ciclo do Diamante (1951)
No Rio Machado, na Vila de Rondônia (atual cidade de Ji-
-Paraná), com a descoberta de diamante houve um grande fluxo 
migratório de garimpeiros para a região, porém, é um ciclo de ex-
trativismo mineral sobre o qual não se tem muitas informações 
na literatura especializada.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
33
Ciclo da Cassiterita
(a partir de 1956 aos anos 1990)
No ano de 1955, em um seringal no Rio Machadinho, 
afluente do Rio Machado, foi descoberta cassiterita de ótima 
qualidade. De 1956 a 1959 apenas dois seringalistas exploraram 
a cassiterita em Rondônia, outro ciclo de extrativismo mineral.
Obs.: O Território Federal do Guaporé, no ano de 1956, teve 
seu nome alterado para Território Federal de Rondônia em ho-
menagem ao Marechal Rondon, mudança esta sancionada pelo 
presidente Juscelino Kubitschek.
No ano de 1960, o presidente JK autorizou a abertura da 
BR-364 (denominada à época de BR-029), a pedido do governa-
dor do Território Federal do Guaporé, Paulo Nunes Leal, fato nar-
rado no livro O Outro Braço da Cruz. Com a abertura da BR-364 
de 1960 a 1966, muitos garimpeiros vieram para a região explo-
rar a cassiterita. O volume de produção era tamanho que o go-
verno federal instituiu a Província Estanífera de Rondônia no ano 
de 1970. No mesmo ano, o DNPM proibiu a garimpagem manual 
de cassiterita em Rondônia, gerando a expulsão dos garimpei-
ros manuais e iniciando o processo industrial de exploração com 
dragas de empresas de capital estrangeiro e nacional – o início da 
indústria em Rondônia.
No início dos anos 1980 ainda mais cassiterita foi descober-
ta, dessa vez na cidade de Ariquemes, onde foi aberto o Garimpo 
do Bom Futuro, que se tornou o maior garimpo de cassiterita a 
céu aberto do mundo. O fluxo migratório de garimpeiros foi ain-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
O ciclo da cassiterita, ainda que de forma incipiente, representou para Rondônia, o início da industrialização no estado; 
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
34
da maior que o primeiro, a violência foi extremada. Criou-se uma 
associação dos garimpeiros manuais e tentaram um acordo com 
as grandes empresas exploradoras. Os garimpos ainda existem, 
mas o fluxo migratório cessou, pondo fim ao ciclo no início dos 
anos 1990.
Bizu 6: o próprio Ciclo da Cassiterita e os demais que se 
seguem a partir daqui foram possibilitados pela abertura da BR-
364, pivô das rápidas mudanças que levamà criação do Estado 
de Rondônia.
Ciclo do Ouro do Rio Madeira
(anos 1980 e início dos anos de 1990)
No fim da década de 1970 foi descoberto ouro no Rio Ma-
deira, o que gerou um fluxo migratório sem precedentes para a 
capital Porto Velho, e mais um ciclo de extrativismo mineral. 
Gerou um rápido crescimento desordenado da cidade; houve o 
aumento da violência com inúmeras mortes pelo ouro extraído 
nas pequenas dragas que se juntavam em “fofocas” no meio do 
Rio Madeira; aumento da prostituição e uso de drogas. A situa-
ção foi contornada com maiores restrições ao uso do mercúrio, 
o qual era utilizado sem os cuidados necessários e acabaram por 
contaminar o rio, os peixes e as pessoas. O ouro não acabou, mas 
foram dificultadas as condições para ser explorado, diminuindo 
assim o fluxo migratório, pondo fim ao ciclo.
Ciclo Agropastoril 
Também conhecido nas provas como Colonização Recen-
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
35
te ou simplesmente como Projetos de Assentamento ou Projetos 
de Colonização – 1965-1995 (com o maior fluxo nas décadas de 
1970 e 1980).
Este ciclo é o responsável pela maior colonização do Terri-
tório Federal de Rondônia culminando com a criação do Estado 
de Rondônia.
Este ciclo possuía dois elementos que o diferenciava diame-
tralmente de todos os demais que o precederam, pois, este ciclo 
não era extrativista e possui características sedentárias, pois a 
riqueza neste ciclo é produzida, é gerada, não extraída. Isso faz 
com que as pessoas se fixem na região.
O avanço da mecanização do campo no Centro-Sul bra-
sileiro gerou, forçadamente, um êxodo rural, e toda essa massa 
de trabalhadores não especializados lotaram as cidades, as quais 
não conseguiam absorver toda essa mão de obra. Aliada a essa si-
tuação, o governo federal do período da Ditadura Militar (1964-
1985) impulsionou a migração dessa massa de trabalhadores 
para a região Norte com doação de terras pelo Incra e utilizando 
de slogans como “Rondônia, o novo Eldorado”, "Amazônia inte-
grar para não entregar”, e “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Um con-
tingente nunca visto veio para Rondônia em busca de sonhos, 
anseios e ilusões.
Cada doação era feita por sorteio nos projetos de assenta-
mento, os quais recebiam nomes diferentes:
Projeto Integrado de Colonização – PIC (cujo primeiro foi 
o PIC-Ouro Preto)
Projeto de Assentamento Dirigido – PAD
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
36
Projeto de Assentamento Rápido – PAR
As décadas de 1970 e 1980 foram as décadas do fogo, des-
matamento, conflitos agrários e enfrentamento de indígenas de 
forma grotesca. Algumas figuras se destacam:
Os Posseiros, os que recebiam as posses das terras sortea-
das pelo Incra, o título definitivo era apenas uma promessa;
Os Grileiros, aqueles que tomavam as terras dos posseiros e 
as vendiam aos latifundiários, muitas vezes utilizando de subter-
fúgios como forjando documentos de propriedades;
Os latifundiários, os grandes fazendeiros do Centro-Sul 
que viram grandes possibilidades de aumentar seus lucros com 
essas terras que estavam sendo doadas, e as mais valorizadas 
eram aquelas próximas à BR-364.
Os Indígenas, os que buscavam defender suas terras e cul-
turas ante o avanço do capitalismo ocidental do homem branco.
Com o fim das doações de terras e após os projetos do go-
verno federal para coordenar essa migração e assentamentos 
através do Incra, bem como através do Polonoroeste e do Pla-
nafloro teve fim o ciclo econômico.
Criação do Estado de Rondônia (1981)
Diante de todas as rápidas mudanças ocorridas e tama-
nha população que já se aproximava a meio milhão, fez com que 
surgisse um grupo de políticos esclarecidos que lutou junto ao 
Congresso Nacional pela criação do Estado de Rondônia, no que 
foram vitoriosos.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
37
Indicado pelo ministro Mário David Andreazza e nomeado 
pelo último presidente da Ditadura Militar, João Batista Figuei-
redo, o novo governador do Território Federal do Guaporé, Jorge 
Teixeira de Oliveira, tomou posse em 10 de abril de 1979, com a 
responsabilidade de preparar o Território para tornar-se Estado. 
Entre seus feitos para alcançar seus objetivos conseguiu:
Início da construção da Usina Hidrelétrica de Samuel (1979)
Criação de novos municípios (1981)
Início da pavimentação da BR-364 (1981)
Diante dessa nova realidade, foi criado o Estado de Ron-
dônia pela Lei Complementar n. 041, no dia 22 de dezembro de 
1981, e instalado no dia 4 de janeiro de 1982, sendo Jorge Teixeira 
de Oliveira nomeado como o primeiro Governador do Estado de 
Rondônia.
Obs.: Jorge Teixeira foi o primeiro governador do Estado de 
Rondônia, mas alcançou esse posto através de nomeação. O pri-
meiro governador eleito foi Jerônimo Garcia Santana.
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
Highlight
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
38
RESUMÃO BIZURADO
TRATADOS
● Tordesilhas 1494
▬ Entre Portugal e Espanha
▬ Sobre a divisão da América
● Madri 1750
▬ Entre Portugal e Espanha
▬ Sobre a redivisão da América
▬ Princípio de extrema importância deste tratado: Uti 
Possidetis (a terra pertence de fato a quem a ocupa)
● Ayacucho 1867 (“Amizade”)
▬ Entre o Brasil e Bolívia
▬ Amizade, comércio, navegação, extradição e limites.
● Petrópolis, 1903
▬ Entre o Brasil e Bolívia
▬ Compra do Acre
▬ Como forma de pagamento, além de 2.000.000 de 
libras esterlinas pagas ao governo boliviano, o Brasil 
teve que arcar com a construção da EFMM.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
39
I e II CICLO DA BORRACHA
● I Ciclo da Borracha (1877-1910/12)
▬ Processo de vulcanização – Goodyear (1839)
▬ Necessidade: atender a demanda das indústrias de 
pneus, principalmente, dos EUA e Europa.
▬ Região de maior produção: a Amazônia brasileira e 
boliviana
▬ Mão de obra dos seringais: indígenas, mamelucos e 
principalmente nordestinos (a partir da seca no Nor-
deste, 1877-79)
▬ Sistema de exploração da mão de obra no seringal: 
Aviamento, também conhecido como Barracão
▪ Base do sistema de exploração: endividamento 
do trabalhador
▬ EFMM. I e II fase (trataremos mais à frente)
▪ Fundação de Porto Velho (1907) servindo de 
ponto inicial da EFMM.
▪ Criação do Município de Porto Velho em 1914 
pelo governador do Amazonas Jonathas Pedrosa 
e instalação do mTunicípio em 1915 tendo como 
primeiro prefeito (intendente) Major Fernando 
Guapindaia
● Comissão Rondon – implantação das Linhas Telegrá-
ficas (1907-1915)
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R SO
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
40
▬ Cândido Mariano da Silva Rondon
● Fim do I Ciclo: concorrência da Malásia que gera a 
queda internacional dos preços da borracha.
● II Ciclo da Borracha (1942-1945)
▬ II Guerra Mundial
▪ O Japão tomou a Malásia, o que gerou a necessi-
dade dos Aliados obterem borracha de outra fonte 
(o Brasil)
▪ Acordos de Washington (1942) entre o Brasil e 
EUA – marco do início do II Ciclo da Borracha
▬ Financiamento norte-americano para aumentar a 
produção de borracha brasileira
▬ Criação do Banco da Borracha S/A (atual BASA)
▬ Seringueiros: Soldados da Borracha (principalmen-
te do Nordeste)
▬ Principal consequência para a História Regional: 
criação do Território Federal do Guaporé, em 13 de 
setembro de 1943
▪ Primeiro governador do território: Aluísio Pi-
nheiro Ferreira
▪ Em 1956 foi modificado o nome do Território Fe-
deral do Guaporé para Território Federal de Ron-
dônia
▬ Fim do II Ciclo da Borracha: fim da Segunda Gran-
de Guerra, o Japão perdeu a guerra, assim os ingleses 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
41
retomaram a produção de borracha da Malásia e mais 
uma vez a concorrência leva ao fim do Ciclo no Brasil.
COLONIZAÇÃO RECENTE
● Ciclo agropastoril (1970/1980)
● A mecanização do campo no Centro-Sul brasileiro ge-
rou um fluxo migratório para a região Norte
“sulistas”
● Características sedentárias
● O Incra foi criado (1970) para organizar os assenta-
mentos das famílias
● Incentivo governamental para as ondas migratórias 
com diversos slogans:
“Rondônia, o novo Eldorado”.
● Período de maior crescimento populacional de Ron-
dônia
● Problemas que surgiram: desmatamento e zonas de 
tensão no campo (questão fundiária) entre:
▬ Posseiros
▬ Grileiros
▬ Indígenas
CRIAÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA
● Fatores para a criação do Estado de Rondônia:
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
42
▬ Abertura da BR-364 (BR-029 à época) de 1960 a 
1966 que possibilita o grande movimento migratório 
dos ciclos econômicos que se seguiram
▬ Ciclo da Cassiterita
▬ Ciclo do Ouro do Rio Madeira
▬ Colonização Recente (Ciclo Agropastoril, projetos 
oficiais de colonização, projetos de assentamentos)
▬ “Surgimento de um grupo político esclarecido que 
lutou junto ao Congresso Nacional pela criação do 
Estado de Rondônia”
● O Coronel Jorge Teixeira de Oliveira foi o último gover-
nador do Território Federal de Rondônia e o responsável 
por dar início às atividades de infraestrutura necessárias 
para a criação do Estado de Rondônia.
▬ Usina Hidrelétrica de Samuel (1979)
▬ Pavimentação da BR-364 (1981-84)
▬ Criação de municípios (1981)
● Desta forma tem-se a criação do Estado de Rondônia 
pela Lei Complementar 041 de 22 de dezembro de 1981 
e instalação em 4 de janeiro de 1982, com a posse do 
Primeiro Governador Coronel Jorge Teixeira de Oliveira 
(nomeado).
▬ Primeiro governador eleito do Estado: Jerônimo 
Garcia Santana
 
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
43
Sobre a EFMM faremos um esquema/tabela sobre a saga de 
construção:
 Borracha I Fase (I Ciclo da Borracha)
Obs.: O tratado do qual resultou a construção da EFMM foi 
o Tratado de Petrópolis.
EFMM I Fase EFMM II Fase
Tratado de Ayacucho 1867 Tratado de Petrópolis 1903
Bolívia Brasil
Coronel Church Percival Farqhuar
Santo Antônio Porto Velho
Século XIX Século XX
4 Empreiteiras 1Empreiteira
• Public Works • May, Jekyll & Randolph
• Dorsay & Caldwel
• Reed Bros & Company
• P&T Collins
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
44
QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS
1. CESGRANRIO – TJ/RO 2008 – APOIO TÉCNICO)
“( ... ) Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que 
lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos, traziam arcos 
com setas. Vinham todos rijamente sobre o batel; e Ni-
colau Coelho fez sinal que pousassem os arcos. E eles 
pousaram ( ... )”
Desta forma, Pero Vaz de Caminha descrevia o primeiro 
encontro entre portugueses e nativos. Ao longo da ocupação e 
colonização da Amazônia, porém, os conquistadores ibéricos: 
A) respeitaram a organização política, social e econômica dos 
nativos, muitos dos quais ainda hoje mantêm um estilo de vida 
nômade e coletor.
B) facultaram aos indígenas das missões religiosas o direito de 
permanecer em seus aldeamentos após a expulsão dos jesuítas.
C) desestruturaram as comunidades indígenas em seu aspecto 
político, econômico e social, reduzindo todos os grupos indíge-
nas brasileiros a um mesmo estágio cultural, bastante primitivo.
D) fixaram os primeiros núcleos de povoamento na região com a 
finalidade de facilitar a catequese e a pacificação dos indígenas, 
bem como a preservação de suas aldeias.
E) viram nos indígenas a possibilidade de obtenção de mão-de-
-obra, passando a submetê-los sob a forma de escravidão e na 
formação de missões religiosas.
2. (FUNCAB – Prefeitura de Machadinho D’Oeste – 2012/
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
45
Técnico Administrativo) A história territorial do Brasil é marcada 
por inúmeros tratados diplomáticos que objetivavam a demarca-
ção das posses portuguesas e, mais tarde, brasileiras. O Tratado 
de Tordesilhas, talvez o mais conhecido, dividiu o denominado 
novo mundo em possessões espanholas e portuguesas. Contudo, 
em 1750 foi assinado o Tratado de Madrid entre os dois países 
ibéricos. Esse tratado possibilitou a expansão territorial do Brasil 
em direção ao oeste, be m como a ocupação das áreas onde está 
situado o estado de Rondônia. O tratado de Madrid teve como 
base o seguinte princípio:
A) Latitudes naturais.
B) Uti Possidetis.
C) Terras indígenas.
D) Carpe Diem.
E) Divisões florestais.
3. (FUNCAB – CAERD – ANALISTA/ADM. 2013) Em 
1750, Portugal e Espanha assinaram um novo tratado em relação 
à distribuição das terras do “novo mundo”. Com base no prin-
cípio de Uti Possidetis, diversos espaços amazônicos, incluindo 
onde se encontra atualmente o estado de Rondônia, passaram ao 
domínio português. Esse fato é denominado de Tratado de:
A) Petrópolis.
B) Madrid.
C) Santo Ildefonso.
D) Ultrecht.
E) Sacramento.
Licenciado para - D
ivo A
lexandre S
oares R
ocha - 02609364210 - P
rotegido por E
duzz.com
Downloaded by Orivaldo Barbosa Júnior (orivaldobarbosa@gmail.com)
lOMoARcPSD|58001967
H I S T Ó R I A D E R O N D Ô N I A P A R A C O N C U R S O
PROFESSOR WILLIAM NASCIMENTO | INSTAGRAM @WILLOFICIAL
46
4. (FUNCAB – IDARON – 2009/ADMINSTRADOR) “Nas 
palavras e atos do passado jaz oculto um tesouro que o homem 
pode utilizar para fortalecer e elevar o seu próprio caráter. O estudo 
do passado não deve se limitar a um mero conhecimento da histó-
ria, mas deve, através da aplicação desse

Mais conteúdos dessa disciplina