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RESÍDUOS 
HOSPITALARES
EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
FISIOTERAPIA EM UNIDADE HOSPITALAR
UNIDADE 1 – SEÇÃO 3 E 4
Profª Luciana de Almeida
Fisioterapeuta – UNIMEP 2018
Pós graduada Fisioterapia Respiratória em UTI Adultos - 2019
Aperfeiçoamento em reab. cardiovascular pediátrica -2023
Atualização em Fisioterapia Respiratória Neonatal/ pediátrica- 2023
Crefito: 274144-F
CLASSIFICAÇÃO
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
(RSS)
CLASSIFICAÇÃO
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
(RSS)
✓Os resíduos hospitalares, também conhecidos
como resíduos de serviços de saúde (RSS),
são materiais descartados provenientes de
estabelecimentos de saúde, como hospitais,
clínicas, laboratórios, consultórios médicos,
odontológicos, entre outros.
✓Esses resíduos exigem manejo adequado
devido ao risco que podem oferecer à saúde
humana e ao meio ambiente.
Grupo Tipo de Resíduo Exemplos Risco Principal
A
Potencialmente 
Infectantes
Gaze com sangue, luvas 
contaminadas, secreções, 
culturas laboratoriais, materiais 
de isolamento
Infecção por 
agentes biológicos
B Resíduos Químicos
Medicamentos vencidos, 
reagentes laboratoriais, mercúrio 
de termômetros, quimioterápicos
Intoxicação química 
e poluição
C Rejeitos Radioativos
Resíduos de radioterapia, 
seringas usadas em tratamentos 
com radionuclídeos
Exposição à 
radiação
D
Resíduos Comuns 
(não perigosos)
Restos de alimentos, papéis, 
embalagens de materiais limpos
Nenhum (sem riscos 
biológicos/químicos)
E
Materiais 
Perfurocortantes
Agulhas, lâminas de bisturi, 
ampolas quebradas, vidros 
contaminados
Risco de acidentes 
e infecções
RDC nº 222/2018 da Anvisa
RSS
RDC nº 222/2018 da Anvisa
RESUMO 
RESÍDUOS
GRUPO A (A1 à A5) - RISCO 
BIOLÓGICO
✓ Resíduos com a possível 
presença de agentes 
biológicos que, por suas 
características, podem 
apresentar risco de 
infecção.
GRUPO A (A1 à A5) - RISCO 
BIOLÓGICO
Subgrupo Descrição Exemplos
A1
Resíduos com possível presença de 
agentes biológicos que causam infecção
Culturas e estoques de 
microrganismos, resíduos 
de laboratórios de 
análises
A2
Carcaças, peças anatômicas e animais 
submetidos a experimentação
Partes de animais usados 
em testes laboratoriais
A3
Peças anatômicas humanas e resíduos 
de serviços de anatomia patológica
Órgãos, tecidos e fetos 
descartados
A4
Resíduos que contêm sangue, secreções 
e excreções
Bolsas de sangue, gazes, 
compressas e materiais 
contaminados
A5
Resíduos de tecidos, órgãos e materiais 
resultantes de necropsias e atendimentos 
em casos de suspeita de príons (proteína 
infecciosa)
Restos biológicos em 
necropsias
RDC nº 222/2018 da Anvisa
GRUPO A - RISCO 
BIOLÓGICO TIPOS DE 
COLETORES
✓ A1 e A4: Sacos 
brancos leitosos
✓A2, A3 e A5:
Sacos vermelhos
GRUPO B – RISCOS 
QUÍMICOS
✓Inclui produtos químicos perigosos para saúde
e meio ambiente, como medicamentos
vencidos, restos de substâncias químicas,
solventes e reagentes de laboratório.
✓Exemplos: mercúrio de termômetros
quebrados, fármacos controlados, agentes
quimioterápicos.
GRUPO C – RISCOS 
RADIOATIVOS
✓Inclui materiais contaminados com substâncias
radioativas utilizadas em diagnósticos ou
tratamentos, como exames de medicina
nuclear.
✓Exemplos: resíduos de radioterapia, seringas
usadas em tratamentos radioativos.
GRUPO D - RESÍDUOS 
COMUNS
✓Resíduos que não apresentam riscos
biológicos, químicos ou radiológicos, sendo
semelhantes aos resíduos domiciliares.
✓Exemplos: embalagens de papelão, restos de
alimentos, papéis.
GRUPO E - RISCO DE 
PERFURAÇÃO
✓Inclui materiais que podem perfurar
ou cortar, representando risco de
acidentes e contaminações.
✓Exemplos: agulhas, lâminas,
bisturis, vidros quebrados.
DESTINAÇÃO CORRETA
DESTINAÇÃO 
FINAL
Manejo e Destinação dos RSS
Os RSS devem ser separados na origem e acondicionados
corretamente. Dependendo do tipo de resíduo, a destinação
pode incluir:
•Incineração (para resíduos de risco biológico e químico);
•Autoclavagem (para resíduos biológicos passíveis de
esterilização);
•Aterros sanitários específicos (para resíduos comuns e
tratados);
•Devolução ao fabricante (para medicamentos e produtos
químicos).
DESTINAÇÃO 
FINAL
Grupo A: Incineração ou autoclavagem antes do descarte.
Grupo B: Tratamento específico (como neutralização) e 
encaminhamento para empresas especializadas.
Grupo C: Armazenamento temporário em local apropriado até 
a perda da radioatividade, depois descartado segundo 
normas da CNEN. (comissão nacional energia nuclear)
Grupo D: Coleta seletiva e reciclagem, se possível.
Grupo E: Destino: Descartados em caixas rígidas e enviados 
para incineração ou tratamento especial.
DESTINAÇÃO
FINAL
✓ 56% dos municípios dispõem seus RSS no
solo;
✓ 30% deste total correspondem aos lixões;
✓ O restante deposita em aterros controlados,
sanitários e aterros especiais;
✓ Formas de tratamento adotadas pelos
municípios:
✓ 20% queima a céu aberto
✓ 11% incinera
EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI
✓ Todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho
EPI
Risco de acidente e de doença devido ao contato com 
agente biológico, são reduzidos utilizando corretamente os 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que devem ser 
de boa qualidade e aprovado pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
O uso de EPI é uma exigência que consta na 
legislação trabalhista do Brasil, devendo ser 
fornecida pelo empregador e é uma obrigação 
do trabalhador fazer uso e cuidar deles.
RESPONSABILIDADE DO
EMPREGADOR
Fornecer o adequado EPI ao risco de cada atividade
Exigir seu uso
Fornecer apenas materiais aprovados pelo órgão nacional
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, 
guarda e conservação
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica
Comunicar MTE qualquer irregularidade observada
RESPONSABILIDADE DO
TRABALHADOR
Usar apenas para a finalidade a que se destina
Responsabilizar-se pela guarda e conservação
Comunicar ao empregador qualquer alteração
que o torne impróprio para uso
Cumprir as determinações do empregador
sobre o uso adequado
FISIOTERAPIA
• Na fisioterapia existe recomendação de
utilização de EPI pois os fisioterapeutas
entram em contato com as diferentes
vias de exposição aos agentes
biológicos.
USO DOS EPIS
• Prevenção de contágio por via dérmica é
recomendado o uso de luvas, que devem
ser utilizadas sempre que houver risco ou
contato direto com fluídos corporais;
• Nesse contexto, também é usado jaleco de
manga longa, nos casos de pacientes
isolados, deve-se retirar na saída do quarto;
• O jaleco é de uso exclusivo ambiente
hospitalar
USO DOS EPIS
• O contágio por via respiratória, é
recomendado o uso de máscaras, que
podem ser simples ou com filtro em
procedimentos em que exista risco de
contágio por secreções respiratórias,
sangue e fluidos corporais;
• O contágio por via ocular, é necessário o
uso dos óculos de proteção, especialmente
procedimento de aspiração traqueal.
VIAS DE 
TRANSMISSÃO
• Contato – pode ser direta, quando há contato entre
dois corpos, ou indireta, quando há um material
contaminado entra em contato com um hospedeiro
susceptível.
• Ar – Dispersão de partículas que podem
permanecer suspensas no ar por tempo prolongado
• Perdigotos – dispersão pelo ar em distâncias
inferiores a 90 cm. (Exemplo: Vírus Influenza)
• Veículos comuns – alimento ou água contaminada.
• Vetores – insetos que transmitem agentes
infecciosos. (Exemplo: Malária)
ISOLAMENTO
• Com base nessas vias de transmissão, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), estabelece medidas de
prevenção e controle de agentes
infecciosos.
• Essas medidas são meios de barreiras,
chamadas de isolamento.
ISOLAMENTO
• Os quartos de isolamento constituemuma
precaução de barreira que visa o cuidado e
tratamento de portadores de doenças
infectocontagiosas, bem como a prevenção
de aquisição dessas doenças por pacientes
com imunodeficiência.
• O objetivo é prevenir que microrganismos
sejam disseminados entre os próprios
pacientes e os profissionais.
PARAMENTAÇÃO
Fora do quarto (Antes de entrar)
1.Higienização das mãos
2.Colocação dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), seguindo esta ordem:
• Avental descartável (se necessário).
• Máscara cirúrgica (para precaução por gotículas)
ou N95/PFF2 (para precaução por aerossóis).
• Óculos de proteção/face shield (se houver risco
de respingos).
• Luvas (depois do avental para cobrir os punhos).
DESPARAMENTAÇÃO
Fora do quarto (Ao sair)
1.Remoção dos EPIs na seguinte ordem para evitar
contaminação:
• Luvas (descartadas no lixo apropriado).
• Higienização das mãos.
• Avental (removido puxando pela parte interna).
• Higienização das mãos.
• Óculos/face shield (se utilizado, limpar com álcool
70%).
• Máscara (por último, segurando apenas pelos
elásticos).
• Higienização final das mãos.
CAPOTE/AVENTAL
✓Deve ser utilizado durante os procedimentos com
possibilidade de contato com material
biológico, inclusive em superfícies
contaminadas
https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/126515-covid-19-desparamentacao-adequada-dos-equipamentos-de-protecao-individual
MÁSCARA
CIRÚRGICA
✓Deve ser utilizada para
evitar a contaminação do
nariz e boca do
profissional por gotículas
respiratórias
https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/126515-covid-19-desparamentacao-adequada-dos-equipamentos-de-protecao-individual
MÁSCARA
CIRÚRGICA
✓ Coloque a máscara
cuidadosamente para
cobrir a boca, nariz e
queixo e ajuste bem a
máscara ao rosto, se
necessário, dê um nó nas
alças atrás das orelhas
para minimizar os
espaços entre a máscara
e a face
https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/126515-covid-19-desparamentacao-adequada-dos-equipamentos-de-protecao-individual
MÁSCARA
CIRÚRGICA
https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/126515-covid-19-desparamentacao-adequada-dos-equipamentos-de-protecao-individual
MÁSCARA
CIRÚRGICA
✓ Após a remoção ou sempre que tocar
inadvertidamente em uma máscara usada, deve-
se realizar a higiene das mãos
✓ Substitua a máscara por uma nova máscara limpa
e seca assim que a antiga tornar-se suja ou úmida
✓ Não reutilize máscaras descartáveis
(RESPIRADOR PARTICULADO –
MÁSCARA N95/PFF2 OU EQUIVALENTE
✓ Deve ser utilizada em todos os
procedimentos que geram
aerossóis
✓ Deve estar apropriadamente
ajustada à face do profissional
✓ Nunca deve ser compartilhada
entre profissionais
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
OU PROTETOR DE FACE (FACE SHIELD)
✓ Devem ser utilizados
quando houver risco de
exposição do
profissional a respingos
de sangue, secreções
corporais, excreções, etc
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
OU PROTETOR DE FACE (FACE SHIELD)
✓ Devem ser exclusivos de cada profissional;
✓ Caso o protetor facial tenha sujidade visível, deve
ser lavado com água e sabão/detergente e só
depois dessa limpeza, passar pelo processo de
desinfecção
✓ Utilizar luvas para realizar esses procedimentos
✓ Uso de lentes corretivas: óculos de sobrepor ou
específicos
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
OU PROTETOR DE FACE (FACE SHIELD)
https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/126515-covid-19-desparamentacao-adequada-dos-equipamentos-de-protecao-individual
GORRO DESCARTÁVEL
✓ Está indicado para a
proteção dos cabelos
e cabeça dos 
profissionais em
procedimentos que
podem gerar
aerossóis
GORRO DESCARTÁVEL
https://petenfermagem.jatai.ufg.br/n/126515-covid-19-desparamentacao-adequada-dos-equipamentos-de-protecao-individual
LUVAS DE PROCEDIMENTOS
NÃO CIRÚRGICOS
✓ Indicadas sempre que houver possibilidade de
contato com sangue, secreções e excreções,
com mucosas ou com áreas de pele não
íntegra (ferimentos, úlceras, feridas cirúrgicas),
artigos ou equipamentos contaminados
✓ Casos suspeitos ou confirmados de COVID-19
www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/prevencao-e-controle-de-infeccao-e-resistencia-
microbiana/UsodeLuvasFolhetoInformativo.pdf
www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/prevencao-e-controle-de-infeccao-e-resistencia-
microbiana/UsodeLuvasFolhetoInformativo.pdf
LUVAS ESTÉREIS
✓ Quando o procedimento a ser realizado no
paciente exigir técnica asséptica
LUVAS
O uso de luvas não substitui a higiene de mãos
Não devem ser utilizadas duas luvas para o atendimento dos 
pacientes, esta ação não garante mais segurança à 
assistência
Jamais sair do leito com as luvas
Nunca toque superfícies e materiais/equipamentos, 
(telefone, maçanetas , portas, quando estiver com luvas)
Dembulação com paciente em precaução (luvas na mão)
Descarte lixo branco apenas quando isolamento
	Slide 1
	Slide 2: CLASSIFICAÇÃO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
	Slide 3: CLASSIFICAÇÃO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6: GRUPO A (A1 à A5) - RISCO BIOLÓGICO
	Slide 7: GRUPO A (A1 à A5) - RISCO BIOLÓGICO
	Slide 8: GRUPO A - RISCO BIOLÓGICO TIPOS DE COLETORES
	Slide 9: GRUPO B – RISCOS QUÍMICOS
	Slide 10: GRUPO C – RISCOS RADIOATIVOS
	Slide 11: GRUPO D - RESÍDUOS COMUNS
	Slide 12: GRUPO E - RISCO DE PERFURAÇÃO
	Slide 13: DESTINAÇÃO CORRETA
	Slide 14
	Slide 15: DESTINAÇÃO FINAL
	Slide 16: DESTINAÇÃO FINAL
	Slide 17: DESTINAÇÃO FINAL
	Slide 18
	Slide 19: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
	Slide 20: Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho
	Slide 21
	Slide 22: RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR
	Slide 23: RESPONSABILIDADE DO TRABALHADOR
	Slide 24: FISIOTERAPIA
	Slide 25: USO DOS EPIS
	Slide 26: USO DOS EPIS
	Slide 27: VIAS DE TRANSMISSÃO
	Slide 28: ISOLAMENTO
	Slide 29: ISOLAMENTO
	Slide 30: PARAMENTAÇÃO
	Slide 31: DESPARAMENTAÇÃO
	Slide 32
	Slide 33: CAPOTE/AVENTAL
	Slide 34
	Slide 35: MÁSCARA CIRÚRGICA
	Slide 36: MÁSCARA CIRÚRGICA
	Slide 37: MÁSCARA CIRÚRGICA
	Slide 38: MÁSCARA CIRÚRGICA
	Slide 39: (RESPIRADOR PARTICULADO – MÁSCARA N95/PFF2 OU EQUIVALENTE
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42: ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR DE FACE (FACE SHIELD)
	Slide 43: ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR DE FACE (FACE SHIELD)
	Slide 44: ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR DE FACE (FACE SHIELD)
	Slide 45: GORRO DESCARTÁVEL
	Slide 46: GORRO DESCARTÁVEL
	Slide 47: LUVAS DE PROCEDIMENTOS NÃO CIRÚRGICOS
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50: LUVAS ESTÉREIS
	Slide 51
	Slide 52: LUVAS
	Slide 53

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