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Data Conteúdo 15/ago Apresentação da disciplina 22/ago Aconselhamento genético 29/ago Funcionamento dos genes: estrutura, transcrição e tradução 05/set Ciclo celular, checkpoints e replicação 12/set Mutação e Câncer 19/set 49º Semana Acadêmica da Odontologia 26/set Divisão celular e gametogênese 03/out I Avaliação 10/out Cromossomos e doenças cromossômicas numéricas 17/out Doenças cromossômicas numéricas e estruturais 24/out Doenças monogênicas eheredograma 31/out Doenças monogênicas 07/nov não haverá aula 14/nov Herança polialélica- grupo sanguíneo 21/nov Herança multifatorial 05/dez Farmacogenética 12/dez II Avaliação 19-23 dez Exame 6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Aula 1- Aconselhamento Genético O que diferencia uma doença genética de uma doença não genética? Aconselhamento Genético – Questionamento familiar Por quê? Há cura? Procedimentos? Recorrência? Procedimentos para informar e orientar indivíduos sobre doenças genéticas Aconselhamento Genético Fornecer diagnóstico, prognóstico e tratamento; Etiologia genética e chance de recorrência; Reduzir ansiedade e sentimento de culpa. O Aconselhamento Genético deve ser conduzido por equipes multidisciplinares: médicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, terapeutas, professores, psicólogos, psiquiatras, geneticistas. Aconselhamento Genético Diagnóstico e encaminhamento ao aconselhamento genético Entrevista para levantamento de dados familiares e gestacionais Exames Análise heredograma, consulta da literatura Estimativa de recorrência Acompanhamento do paciente e familiares Relatório para médicos, dentistas, psicólogos... Problemas de diagnóstico das doenças genéticas Heterogeneidade genética: mais de um mecanismo genético promove o mesmo fenótipo. Ex.: Síndrome de Ehkers-Danlos pode ser autossômica dominante, autossômica recessiva e recessiva ligada ao X. Expressividade variável: diferentes fenótipos apresentados pela mesma doença. Ex.: Neurofibromatose 1 (muitas vezes os afetados são diagnosticados como não doentes). Estimativa de recorrência O atraso no aparecimento dos sintomas pode levar ao erro no cálculo de recorrência. Promover a compreensão das porcentagens. Risco alto e baixo: 50% chance de polidactilia 4% chance de defeito do tubo neural Famílias respondem de forma diferentes às informações. Decisão dos pais! Diagnóstico pré-natal- quando fazer? Idade materna maior de 35 Idade paterna maior de 55 História familiar ou pessoal de doença cromossômica História familiar ou pessoal de síndrome gênica História familiar ou pessoal de malformações congênitas Abortos espontâneos frequentes (51% alterações cromossômicas) Consanguinidade Exposição a teratogênicos Doença materna: diabete (sem tratamento), epilepsia com medicação Diagnóstico pré-natal: soro materno Triagem da alfa-fetoproteína: presença sugere a existência de defeito do tubo neural. Teste triplo (alfa-fetoproteína reduzido, estriol reduzido e gonadotrofina coriônica aumentada): sugere a síndrome de Down. Inibina A: aumento sugere síndrome de Down. Diagnóstico pré-natal- ultrassonografia Medida da translucência nucal: usada para sugerir trissomias do 21, 18 e 13. A possibilidade do nascimento de um bebê normal é de 70% com medida entre 3,5 a 4,4 e de 15% a partir de 6,5mm. Fonte das imagens: http://www.hermespardini.com.br/inf_tecnicos/exame_.php?cod_exame=57 Normal Anormal Diagnóstico pré-natal- ultrassonografia Medida do osso nasal no primeiro trimestre: ausente em 70% dos fetos com síndrome de Down; ausente em 10% da população não-doente de origem africana; ausente em menos de 1% dos fetos não-doente da população caucasiana. Diagnóstico pré-natal- método invasivo BVC (11 – 14 semanas / 9 - 12 semanas): retirada de fragmentos da placenta (vilosidades coriônicas) por agulha guiada por ultrassonografia 1- 1,5% (2 a 3%) de perda fetal. Amniocentese (15-16 semanas) : 20 ml de líquido amniótico por agulha guiada por ultrassonografia 0,5- 1% de perda fetal. Cordocentese (18 semanas): punção de sangue de vaso umbilical por agulha guiada por ultrassonografia. 2 a 5% de perda fetal. Diagnóstico pré-natal Fetoscopia (18 a 22 semanas): visualização do feto, para amostragem específicas de pele, fígado e músculo. Risco de 3 a 5% de perda fetal. Diagnóstico pré-natal- exames Exames bioquímicos. Análise cromossômica (montagem de cariótipo), a partir das células amnióticas ou das vilosidades coriônicas. Diagnóstico pré-natal- exames Técnica de FISH. Detecta deleção de fragmento do cromossomo 22, que leva à síndrome de DiGeorge, caracterizada pela ausência das glândulas do timo e paratireóides, resultando em deficiência imunitária, pequena estatura e malformações no rosto, coração e grandes vasos. Pessoa doente Pessoa não-doente Tratamento pré-natal Hiperplasia adrenal congênita: meninas nascem com virilização da genitália externa. Tratamento por esteróides a partir da 4ª semana. Porém há risco de fendas faciais no embrião. Tratamento intra-uterino da imunodeficiência por células-tronco. Tratamento por terapia gênica, tratamento por pré-implantação Diagnóstico pré-implantação É possível o diagnóstico pré-implantação quanto é realizada a fertilização in vitro. Pode ser feita a partir de uma ou duas células de um embrião de 8 células (3 dias pós-fecundação) ou uma célula do trofoectoderma do blastocisto (5 dias pós-fecundação). Uso dos corpúsculos polares para detectar alterações maternas. Diagnóstico recém-nascido Teste do pezinho: doenças de erros metabólicos que possam ser tratadas por dieta alimentar. Ex.: Fenilcetonúria, galactosemia, hipotireoidismo (falta de hormônio), hemoglobinopatias Pode ser feito de 48h a 30 dias Tratamentos Fenilcetonúria: reduzida ingestão de fenilalanina; Xarope de bordo: reduzida ingestão de leucina, isoleucina e valina; Homocistinúria: restrições de metionina; Tirosenemia: restrição de fenilalanina e tirosina; Galactosemia: restrição de galactose e lactose; Adrenoleucodistrofia ligada ao X: ingestão do óleo de Lorenzo e estatinas, tratamento por células-tronco em fase inicial do desenvolvimento neurológico; Síndrome de Zellweger: redução da ingestão de ácido fitâmico. Diagnóstico adulto Transmissão de doenças recessivas como anemia falciforme, fibrose cística, Tay-Sachs. Estudo realizado entre os anos de 1986 a 2002 (916 pacientes) 110 Síndrome de Down 29 Síndrome de Turner 7 Síndrome de Edward 5 Síndromes de Klinefelter 4 Síndrome de Patau 3 Síndromes de Cri-du-Chat 56,3% com anomalia numérica e o restante com anomalia estrutural
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