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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤIntrodução aos Aminoácidos(AAs)ㅤㅤㅤㅤㅤ Proteínas e Aminoácidos Proteínas: compostas por aminoácidos (AAs). Aminoácidos são as unidades que formam peptídeos e proteínas. Total: 20 aminoácidos diferentes, sendo 9 essenciais (não produzidos pelo corpo). Fontes: →Dieta. →Proteólise (degradação de proteínas do próprio organismo). A sequência de aminoácidos de uma proteína é determinada pelo códon (trinca de nucleotídeos no mRNA). Estrutura dos Aminoácidos Em pH fisiológico (~7,4): Grupo amino (–NH₃⁺) carregado positivamente. Grupo carboxila (–COO⁻) carregado negativamente. Ou seja, maioria está em forma zwitteriônica (cargas + e – na me INTERAÇÕES ELETROSTÁTICAS, se dao no R proteinas • A estrutura tridimensional é determinada pela sequência de AA. • A função da proteína depende da estrutura e da conformação. • Interações fracas não covalentes (ligação de hidrogênio, interações iônicas e hidrofóbicas) são as mais importantes para a manutenção da estabilidade da conformação nativa. • As pontes dissulfeto também contribuem para a manutenção da estabilidade da conformação nativa. • Resíduos de AA hidrofóbicos (apolares) tendem a se direcionar para o interior da proteína Número de subunidades: uma ou mais associadas por ligações não covalentes. Oligomérica: duas ou mais subunidades iguais (protômeros). Proteínas simples: somente AA Proteínas conjugadas: cadeia de AA + componente não AA (grupo prostético). Grupo R (cadeia lateral): define a classificação: → Hidrofóbicos (apolares). Polares. Aromáticos. Essenciais ou não essenciais. Condicionalmente essenciais: em certas condições metabólicas tornam-se essenciais. Ex.: deficiência de glutamina compromete síntese de alguns aminoácidos. Classificação quanto ao destino metabólico Glicogênicos: geram intermediários da glicólise ou do ciclo de Krebs → glicose. Cetogênicos: originam corpos cetônicos ou acetil-CoA. Glicocetogênicos: podem gerar tanto glicose quanto corpos cetônicos. Peptídeos :União de aminoácidos por ligações peptídicas. Ligação peptídica: Entre o grupo α-amino de um AA e o grupo α-carboxila de outro. Ligação covalente forte. Formada por reação de desidratação (perda de H₂O) .Suas principais características incluem: polaridade, permitindo interações intermoleculares como pontes de hidrogênio, e ocorre predominantemente na configuração trans. Classificação: Até 10 AAs: oligopéptido. 5 AAs: pentapeptídeo. 10 AAs: polipeptídeo (pode ou não ser proteína). As cadeias laterais (R) permanecem livres e ionizáveis, influenciando propriedades químicas. Estrutura das proteínas 1. Primária: sequência linear de AAs ligados por ligações peptídicas. 2. Secundária: arranjo espacial (α-hélice e folhas β) → estabilizado por pontes de hidrogênio. 3. Terciária: dobramento tridimensional → interação entre cadeias laterais (R). van der walls e enovelamento 4. Quaternária: associação de mais de uma cadeia polipeptídica → estabilizada por pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e pontes dissulfeto (S—S). Desnaturação Alteração na estrutura tridimensional da proteína, com perda da função. Fontes que promovem a desnaturação: calor, extremos de pH, solventes orgânicos, uréia, detergentes (rompem interações hidrofóbicas) As ligações covalentes permanecem intactas. Controle da concentração de proteínas na célula ● Regulação da expressão gênica: quais genes serão transcritos. ● Influências externas: Exercício físico. Estado nutricional. Sedentarismo. ● A regulação da expressão gênica é modulada principalmente por hormônios. Digestão de aminoácidos trada de alimentos →estimula a mucosa gástrica a secretar gastrina(hormônio) →estimula produção de HCl pelas glândulas gástricas e pepsinogênio pelas células principais pH (1,0 a 2,5) age como antisséptico, matando bactérias e outras células estranhas e desenovela as proteínas para ação das enzimas hidrolíticas pepsinogênio (precursor inativo ou zimogênio) é convertido em pepsina ativa Quando o conteúdo gástrico passa para o intestino delgado, ocorre secreção de secretina, a qual estimula o pâncreas a produzir bicarbonato no intestino delgado para neutralizar o HCl, aumentando o pH para 7,0 A entrada de aminoácidos na parte superior do intestino (duodeno) libera o hormônio colecistoquinina, o qual estimula a secreção de tripsina, quimotripsina e carboxipeptidases A e B (pH 7,0 e 8,0) [secretado pelas células exócrinas do pâncreas] Os aminoácidos são absorvidos pela mucosa intestinal Local de ocorrência Trato gastrointestinal (digestão) e fígado (metabolismo pós-absorção). Etapas iniciais da digestão Hormônio envolvido: gastrina. Ação da gastrina: estimula: Células parietais → secreção de ácido clorídrico (HCl). Células principais → secreção de pepsinogênio. Função do suco gástrico: ação antisséptica e desinfetante. Hidrólise inicial de proteínas Pepsinogênio → Pepsina (ativação pelo HCl). Pepsina: quebra ligações peptídicas, gerando cadeias menores de aminoácidos. Ciclo da alanina Função: transportar nitrogênio do músculo para o fígado. Alanina é convertida em piruvato no fígado via alanina aminotransferase, liberando o grupo amina para o ciclo da ureia. Absorção final Aminoácidos livres são absorvidos no intestino. Entram nos capilares sanguíneos e seguem para o fígado. Destino: Produção de energia (via piruvato, oxaloacetato, intermediários do ciclo de Krebs). Síntese de novas proteínas e compostos nitrogenados. Por que são importantes? ● O corpo não armazena aminoácidos como faz com glicogênio e lipídios. ● Quando não são usados para síntese proteica, precisam ser degradados. ● Para entrarem na respiração celular (ciclo de Krebs, glicólise, etc.), é necessário remover o grupo amina (–NH₂). ● O metabolismo do nitrogênio envolve basicamente dois processos: transaminação e desaminação. Oxidação dos aminoácidos nos animais Pode ocorrer em três circunstâncias: → Durante síntese e degradação de proteínas celulares, alguns aminoácidos liberados podem sofrer oxidação → Quando em uma dieta rica em proteínas aminoácidos excedentes são catabolizado → Durante jejum severo e ou diabetes melito proteínas corporais são hidrolizadas e seus aminoácidos empregado como combustíveis Uso dos aminoácidos • Podem ser utilizados para síntese de proteínas • Caso não sejam utilizados para essa finalidade, devem ser degradados. • Em animais, proteínas e aminoácidos não são armazenados como fonte de energia semelhante ao que ocorre com carboidratos e lipídeos. • Uma parte importante da degradação de aminoácidos ocorre no fígado pool de aminoácidos → glutamina e glutamato não variam suas concentrações independe o tipo de dieta, são os de maior concentração maneiras de alterar a concentrações de aminoácidos no pool 1- dieta 2-degradar as proteínas corporais 3-síntese endógena de aa não essenciais destinos dos aas do pool: Síntese proteica (novas proteínas corporais). Produção de compostos nitrogenados (nucleotídeos, porfirinas etc.). Catabolismo (quando não são usados → não ficam armazenados nas células): Remoção do grupo amino. Sobra a cadeia carbonada (esqueleto de carbono), que pode virar: Glicose Glicogênio CO₂ + H₂O + ATP Corpos cetônicos Ácidos graxos remove grupo amino e sobra cadeia carbonada essa cadeia carbonada faz glicose, glicogenio, co2 agua e atp e copos cetonicos e ac graxos catabolismo de aminoacidos: turn over proteico, ocorre 24h, o oxcesso de aas como nao armazena, o pool do sangue é estavel e nao varia, ele precis air para algum lugar entao vai pro catabolismo para a degradaçao acontcer precisa ser tirado o grupo amino, quais os momentos que ocorre a retirada do amino ver aminoac que nao viram produtos nitrogenados e seintes eproteica nao sao armazenados na celula digestao aas adicoanr Na digestão de aminoácidos, o queacontece na real não é manter as ligações, mas quebrar as ligações peptídicas das proteínas para liberar os aminoácidos livres. ● Proteínas entram na digestão como longas cadeias polipeptídicas. ● Enzimas proteolíticas (pepsina, tripsina, quimotripsina, carboxipeptidases, peptidases do enterócito etc.) quebram as ligações peptídicas (que também são covalentes). ● No fim, sobram aminoácidos livres, dipeptídeos e tripeptídeos que vão ser absorvidos no intestino delgado. Agora, se a frase se refere ao próprio aminoácido isolado (já livre), aí sim: ● Durante a digestão, as ligações covalentes internas do aminoácido (ex.: entre o grupo amino e o carbono α, ou na cadeia lateral) permanecem intactas. ● O que muda é só a quebra das ligações peptídicas que uniam os AAs na proteína. ⚡ Resumindo: ● Proteína → digestão → quebra de ligações peptídicas (covalentes). ● Aminoácido liberado → estrutura intacta → mantém suas ligações covalentes. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤIntrodução aos Aminoácidos(AAs)ㅤㅤㅤㅤㅤ Proteínas e Aminoácidos proteinas Grupo R (cadeia lateral): define a classificação: Classificação quanto ao destino metabólico Estrutura das proteínas Desnaturação Controle da concentração de proteínas na célula Digestão de aminoácidos Absorção final Por que são importantes? Oxidação dos aminoácidos nos animais Uso dos aminoácidos pool de aminoácidos Remoção do grupo amino.Sobra a cadeia carbonada (esqueleto de carbono), que pode virar:GlicoseGlicogênioCO₂ + H₂O + ATPCorpos cetônicosÁcidos graxos