Buscar

PROJETO-DE-ESTRUTURAS-VIARIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROJETO DE ESTRUTURAS 
VIÁRIAS 
2014 
NOTAS DE AULA 
FACULDADE SANTO AGOSTINHO 
CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
PROF.: ACILAYNE FREITAS DE AQUINO 
CAPÍTULO 01 
Continuação 
 
CAPÍTULO 01 
 
Fatores que interferem na definição do traçado de 
uma estrada. 
1- A topografia da região; 
2- As condições geológicas e geotécnicas do terreno; 
 são grandes os custos necessários para estabilização de cortes e 
aterros a serem executados em terrenos desfavoráveis 
 
3- A hidrologia e a hidrografia da região; 
 os custos das obras de arte e de drenagem geralmente são 
elevados. 
4- A presença de benfeitorias ao longo da faixa de 
domínio da estrada. 
 os custos de desapropriação são muito elevado 
 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
5- FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO TRAÇADO. 
CAPÍTULO 01 
 
• Montanha: É uma elevação considerável da crosta terrestre. 
• Linha de Cumeada: É a linha formada pelos pontos mais altos da 
montanha ou cordilheira, no sentido longitudinal. 
•Serra: É a denominação genérica de todo terreno acidentado, quer se trate 
de montanha ou seus contrafortes acidentados. 
•Garganta ou Colo: É uma depressão acentuada da linha de cumeada de 
uma montanha. Numa garganta, conforme indica a Figura, tomando-se seu 
meio, que é o ponto A, sobe-se de A para B e de A para C, e desce-se de A 
para D e de A para E. 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
CAPÍTULO 01 
 
Contraforte- É uma ramificação mais ou menos elevada de uma montanha 
ou cordilheira, em direção transversal à mesma. É um acidente importante 
num traçado de estrada, pois muitas vezes é por ele que o traçado galga a 
montanha. 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
CAPÍTULO 01 
 
•Assentada: É uma área quase plana em zona montanhosa, muitas vezes 
as assentadas existentes em um contraforte ou no fundo de um vale. 
Utilizadas para se fazer a mudança de sentido nos traçados das estradas, 
formando as reversões, como indica a Figura abaixo. 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
Reversões 
CAPÍTULO 01 
 
• Encostas, flancos ou vertentes de uma montanha: 
São as rampas que vão da linha de cumeada até a base da montanha. 
São as superfícies laterais inclinadas das montanhas. 
A denominação mais usada nos estudos rodoviários é a palavra encosta. 
A uma encosta escarpada dá-se o nome de despenhadeiro ou ribanceira. 
 
• “Canyon”: É uma garganta sinuosa e profunda, cavada por um curso 
d'água. 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
CAPÍTULO 01 
 
 
• Vale: É uma superfície côncava, formada por duas vertentes. Grota é um 
vale apertado, profundo e pouco extenso. 
 
•Talvegue: É a linha formada pelos pontos mais profundos de um curso 
d´água. Num vale seco o talvegue é a linha do fundo do vale. 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
CAPÍTULO 01 
 
6.1 – DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS 
 
Aparentemente, a melhor solução para a ligação de dois pontos 
por meio de uma estrada consiste em seguir a diretriz geral. 
Isto seria possível caso não houvesse entre estes dois pontos 
nenhum obstáculo ou ponto de interesse que forçasse a desviar a 
estrada de seu traçado ideal. 
 
Quando a declividade de uma região for íngreme, de modo 
que não seja possível lançar o eixo da estrada com declividade 
inferior a valores admissíveis, deve-se desenvolver traçado. 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
CAPÍTULO 01 
 
6.2– EXEMPLOS DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS 
 
a) Traçado em ziguezague 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Fonte: PONTES FILHO, 1998) 
 
 
 
 
 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
CAPÍTULO 01 
 
6.2– EXEMPLOS DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS 
 
b) Traçado acompanhando o talvegue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Fonte: PONTES FILHO, 1998) 
 
 
 
 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
Diretriz é o próprio curso d’água 
Estradas em vales são as mais 
naturais e indicadas (devido aos 
povoados) 
Rampas serão mais fracas e 
acompanharão o declive natural; 
As obras de artes são frequentes; 
Construção são mais caras quando 
tem-se a obrigação de passar de uma 
margem para outra. 
CAPÍTULO 01 
 
6.2– EXEMPLOS DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS 
 
c) Traçado acompanhando as curvas de nível 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
Quando o eixo da estrada acompanha 
as curvas de nível há uma redução do 
volume de material escavado. 
 
Esta redução ocorre porque, ao se 
acompanhar as curvas de nível, a 
plataforma da estrada cruzará menos 
com as mesmas. 
CAPÍTULO 01 
 
6.2– EXEMPLOS DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS 
 
d) Traçado cruzando espigão pela garganta 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 
 
6- PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS 
QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA 
 
Se eixo da estrada tiver que cruzar 
um espigão, deve fazê-lo nos seus 
pontos mais baixos, ou seja, nas 
gargantas. (declividade menor, 
diminuindo o movimento de terra); 
 
Em regra, a garganta é transposta em 
corte, a fim de diminuir a declividade 
média e o desenvolvimento do traçado. 
CAPÍTULO 01 
 
7.1 – Infraestrutura 
 
A infraestrutura rodoviária é definida como ―parte da 
construção de uma rodovia constituída pelo terrapleno e todas 
as obras situadas abaixo do greide do terrapleno. 
 
•Terrapleno – Terreno resultante de terraplenagem, a saber: Parte 
da faixa de domínio compreendida entre a crista do corte e pé do 
aterro. 
• Terraplenagem – Conjunto de operações de escavação, carga, 
transporte, descarga e compactação dos solos, aplicadas na 
construção de aterros e cortes, dando à superfície do terreno a 
forma projetada para construção de rodovias. 
 
 
 
 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
Profª: Acilayne Freitas 
CAPÍTULO 01 
 
7.2 – Superestrutura 
A Superestrutura da Rodovia é constituída pelo pavimento, que se 
define como um sistema de camadas de espessuras finitas assentes 
sobre a infraestrutura ou terreno de fundação, o qual é designado de 
subleito. 
 
 
 
 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
 
 
 
 
 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
•Faixa de domínio– é a faixa que se desapropria para a 
construção da estrada, prevendo uma largura suficiente que permita, 
no futuro, sua expansão, facilitando também a execução de serviços 
de manutenção e a proteção das obras. 
 
•Valeta de proteção dos cortes – é a valeta que se constróipara desviar as enxurradas das encostas para fora da estrada. É 
uma auxiliar da sarjeta e sua construção evita que a sarjeta fique 
sobrecarregada. 
 
•Saia do aterro – é a parte inclinada da seção transversal do 
aterro. Se o aterro é em seção plena, existem duas saias. 
 
 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
5.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
•Rampa do corte – é a parte fortemente inclinada da seção 
transversal do corte. Se o corte é em seção plena, existem duas 
rampas. É também chamado de talude de corte. 
 
•Pé de corte ou aterro – é o extremo inferior da rampa de corte 
ou saia do aterro. 
 
•Crista do corte – Crista do corte é a interseção da rampa do 
corte com o terreno natural. 
 
•Crista de aterro- é a borda saliente da seção de uma estrada em 
aterro. 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
•Faixa terraplenada – é a faixa correspondente à largura que vai 
de crista a crista do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do 
aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro; e da crista 
do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a área 
compreendida entre as linhas de off-sets. 
 
•Plataforma – é a faixa da estrada compreendida entre os dois pés 
dos cortes, no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no 
caso da seção em aterro; e do pé do corte à crista do aterro, no caso 
da seção mista. No caso dos cortes, a plataforma compreende 
também a sarjeta. 
 
. 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
Profª: Acilayne Freitas 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
• Acostamento – é a faixa que vai da borda do pavimento até a 
sarjeta, no caso da seção da estrada em corte, ou a faixa que vai da 
borda do pavimento até a crista do aterro, no caso da seção em 
aterro. Destina-se à proteção da borda do pavimento, 
estacionamento do veículo na estrada, pista de emergência, 
canteiro de serviço para a conservação da estrada, passeio para 
pedestre etc. Nas estradas de tráfego intenso, os acostamentos são 
também pavimentados. 
 
 Sarjeta – é uma valeta rasa, com seção em V aberto, situada ao 
pé do corte e destinada a receber as águas pluviais da plataforma e 
da faixa que vai da valeta de proteção do corte até o pé do mesmo. 
. 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
• Pista de rolamento – é a faixa pavimentada da estrada por onde 
trafegam os veículos automotores. As estradas de rodagem podem 
ter uma única pista (pista simples) ou duas pistas (pista dupla). No 
segundo caso, cada pista tem o tráfego num único sentido, 
permitindo maior segurança. No caso de pistas duplas, elas podem 
ser contíguas (paralelas) ou independentes. Na travessia de 
perímetro urbano, as estradas podem ter 4 pistas ou mais, sendo as 
duas externas destinadas ao tráfego local ou ao acesso a estrada. 
 
 Faixas de tráfego – é a parte da pista necessária à passagem de 
veículo automotor típico. Cada pista deve ter, pelo menos, duas 
faixas de tráfego, a fim de permitir o cruzamento de dois veículos 
ou a passagem de um veículo pelo outro. 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
• Pista de rolamento – é a faixa pavimentada da estrada por onde 
trafegam os veículos automotores. As estradas de rodagem podem 
ter uma única pista (pista simples) ou duas pistas (pista dupla). No 
segundo caso, cada pista tem o tráfego num único sentido, 
permitindo maior segurança. No caso de pistas duplas, elas podem 
ser contíguas (paralelas) ou independentes. Na travessia de 
perímetro urbano, as estradas podem ter 4 pistas ou mais, sendo as 
duas externas destinadas ao tráfego local ou ao acesso a estrada. 
 
 Faixas de tráfego – é a parte da pista necessária à passagem de 
veículo automotor típico. Cada pista deve ter, pelo menos, duas 
faixas de tráfego, a fim de permitir o cruzamento de dois veículos 
ou a passagem de um veículo pelo outro. 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
• Abaulamento – é a inclinação transversal de cada trecho reto da 
seção transversal, sempre expresso em porcentagem. A seção 
transversal da pista de uma estrada de rodagem em tangente deve 
ser abaulada (convexa), para facilitar o escoamento das águas 
pluviais. A seção transversal é constituída de dois trechos retos 
simétricos em relação ao centro da pista, inclinados para cada 
margem, com uma ligeira concordância no vértice. Nas estradas 
pavimentadas, o abaulamento empregado é, em geral, de 1% a 
3%, 
 
Nas estradas de pistas paralelas, o pavimento geralmente não é 
abaulado, Cada pista tem geralmente, uma única declividade, para 
fora, sendo a inclinação usual de 1,5% ou 2%. 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
• Rodagem – é a faixa de estrada compreendendo pista e 
acostamentos. 
 
•Talude - é a forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro 
ou a rampa do corte, expresso pela relação v : h entre os catetos 
vertical (v) e horizontal (h) de um retângulo, cuja hipotenusa 
coincide com a superfície inclinada. 
 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
Profª: Acilayne Freitas 
CAPÍTULO 01 
7.2 – Os elementos constituintes da plataforma 
 
•Talude do corte - A inclinação desses taludes deve ser tal que 
garanta a estabilidade dos maciços, evitando o desprendimento de 
barreiras. A inclinação deste tipo de talude é variável com a natureza 
do terreno. 
- talude vertical - caso dos cortes em rochas; 
- talude 3:2 (vertical: horizontal) – caso dos solos consistentes; 
-talude 1:1 (V: H) – caso dos solos pouco consistentes. 
 
• Talude do aterro - Na prática, os taludes dos aterros variam de 
2:3 (V: H) a 1:4 (V: H). O talude 1:4 (V: H) é empregado nas 
autoestradas quando os aterros são baixos (abaixo de 2,50 m). 
 
7- A INFRAESTRUTURA E A SUPERESTRUTURA 
RODOVIÁRIA 
Profª: Acilayne Freitas 
CAPÍTULO 01 
 
Critérios para Classificação das Rodovias 
 
 1- Quanto a sua jurisdição 
 
 2- Quanto a sua classificação funcional 
 
 3- Quanto as suas características físicas 
 
 4- Quanto ao seu padrão técnico 
 
 
 
8- A CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 
CAPÍTULO 01 
 
 8.1- QUANTO A SUA JURISDIÇÃO 
 
a) Rodovias Federais – BR-343 
b) Rodovias Estaduais – PI-130 
c) Rodovias Municipais – TER- 120 
d) Particulares 
 
 
 Trechos integrantes da malha rodoviária sob jurisdição federal 
poderá ter a sua administração repassada para a responsabilidade 
de outro órgão rodoviário, por delegação do DNIT. 
8- A CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 
CAPÍTULO 01 
 
OBJETIVO: - Sistematização de procedimentos para 
designação das Rodovias 
 - Noção aproximada da disposição do traçado 
através da SIGLA. 
 
 
8.1.1- NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
 (Fonte: Apostila Prof: Shu Han Lee, UFSC/2000) 
CAPÍTULO 01 
 
 
 
ALGARISMO CATEGORIA DIREÇÃO EXEMPLOS 
0 Rod. Arterial Brasília a 
outras Capitais 
BR-040 
1 Rod. Longitudinais Norte-sul BR-116 
2 Rod. Transversais Leste-Oeste BR- 230 
3 Rod. Diagonais NO-SE; NE-SO BR- 316 
4 Rod. 
Locais/Ligação 
Ligam pontos 
importantes a 
outras 
categorias 
BR- 488 
Profª: Acilayne Freitas 
8.1.1- NOMENCLATURADAS RODOVIAS FEDERAIS 
CAPÍTULO 01 
CATEGORIA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
Ex: BR-020 
(Brasília- Posse-Barreiras- 
Picos – Fortaleza) 
Ex: BR-404 
(Piripiri - Crateús - Novo Oriente - 
Catarina - Iguatu – Icó) 
Profª: Acilayne Freitas 
 (Fonte: Apostila Prof: Shu Han Lee, UFSC/ 2000) 
8.1.1- NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
CAPÍTULO 01 
CATEGORIA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
Ex: BR-135 
(São Luís - Peritoró - 
Pastos Bons- Bertolínea - 
Bom Jesus - Corrente - 
Cristalândia do Piauí-
Barreiras - Correntina-
Montalvânia- Januária-
Montes Claros - Curvelo - 
Cordisburgo - Belo 
Horizonte) 
 
Ex: BR-222 
(Fortaleza-Piripiri-
Itapecuru-Mirim- 
–Santa Inês 
-Açailândia 
-Marabá 
-entroncamento com 
BR-158) 
 
Profª: Acilayne Freitas 
 (Fonte: Apostila Prof: Shu Han Lee, UFSC/ 2000) 
8.1.1- NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
CAPÍTULO 01 
CATEGORIA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
Ex: BR-316 
Belém - Capanema - 
Peritoró - Teresina - 
Picos - Parnamirim - 
Cabrobó - Floresta - 
Petrolândia - 
Palmeiras dos Índios - 
Maceió 
 
Ex: BR-343 
Luís Correia - 
Parnaíba - Piripiri 
Teresina-Floriano 
Bertolínea 
Profª: Acilayne Freitas 
 (Fonte: Apostila Prof: Shu Han Lee, UFSC/ 2000) 
8.1.1- NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS 
CAPÍTULO 01 
 
 8.2- QUANTO A SUA CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
 
Esta classificação está relacionada ao tipo de serviço 
que a rodovia oferece a partir da funções básicas de 
mobilidade e acessibilidade. 
 
a) Arteriais - Compreendem as rodovias cuja função 
principal é a de propiciar mobilidade; 
b) Coletoras -Englobam as rodovias que 
proporcionam um misto de funções de mobilidade e 
acesso 
c) Locais -Abrangem as rodovias cuja função principal 
é oferecer condição de acesso 
 
 
 
8- A CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 
CAPÍTULO 01 
 8.2- QUANTO A SUA CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
 
 
 
 
8- A CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 
Relação entre mobilidade e Acesso 
CAPÍTULO 01 
 
8.3- QUANTO AS SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
 
a) Pavimentada 
b) Não Pavimentada 
c) Com pista simples 
d) Com pista dupla 
 
8.4- QUANTO AO SEU PADRÃO TÉCNICO 
 
Critério para a classificação técnica de rodovias 
Volume de tráfego que deverá utilizar a rodovia no 10º 
ano após sua abertura ao tráfego (VMD no ano-
horizonte de projeto). 
 
8- A CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 
CAPÍTULO 01 
 
8.4- QUANTO AO SEU PADRÃO TÉCNICO 
 
 
O Projeto Geométrico de uma estrada é condicionado 
principalmente pelo tráfego previsto para nela circular. 
 
Tal tráfego permite o estabelecimento da Classe da 
Estrada e o adequado dimensionamento de todos os 
seus elementos: rampa máxima, valores do raio de 
curva, largura de pista, acostamentos etc. 
 
 
8- A CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 
CAPÍTULO 01 
 
8.4- QUANTO AO SEU PADRÃO TÉCNICO 
 
CLASSE 
DE 
PROJETO 
 
CARACTERÍSITCAS 
CRITÉRIO DE 
CLASSIFICAÇÃO 
TÉCNICA 
VELOCIDADE DE PROJETO POR 
REGIÃO 
(Km/h) 
PLANA ONDULADA MONTANHOSA 
0 Via Expressa- 
Controle total de 
acesso 
Decisão 
Administrativa 
 
120 
 
100 
 
80 
 
 
I 
 
A 
Pista Dupla- controle 
Parcial de Acesso 
O VT previsto reduzirá o 
N.S. em uma rodovia de 
pista simples abaixo do 
nível “C” 
 
 
 
100 
 
 
 
80 
 
 
 
60 
 
B 
 
 
Pista Simples 
Volume Horário de 
Projeto (VHP)> 200 
 
Volume Médio Diário 
(VMD)> 1400 
II Pista Simples 
 
VMD 
700-1400 
100 70 50 
III Pista Simples 
 
VMD 
300-700 
80 60 40 
IV Pista Simples VMD<300 80-60 60-40 40-30

Continue navegando