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Infraestrutura Viária Prof. Ms. Alexsander Amaro Parpinelli Aula 1 Apresentação e introdução Cronograma de Aulas Cronograma de Aulas Sistema de Avaliação Nota A3 Nota A3 = valor 10,0 pontos Atividades em sala de aula e exercícios Valor = 4,0 pontos Desenvolvimento da APS Valor = 6,0 pontos Atividade em grupo Montar grupos de no máximo 5 integrantes Atividade em grupo Expectativa sobre a disciplina Ementa Rodovias: - Sistema de nomenclatura, ordens hierárquicas, de superposição, importância sócio-econômica, tipos de classificações e aplicação para desenvolver projetos de estradas; Ementa Projeto de rodovia: - Estudos técnicos (elaboração, interpretação e aplicação); - Aplicação de técnicas de escolha do traçado de rodovia (topografia, hidrologia e desenvolvimento sócio-econômico da região). - Traçado provisório (escolha, dimensionamento de curvas de concordância horizontal e vertical); - Estudo de visibilidade em rodovias (redução de pontos críticos); Ementa Terraplanagem: - Greide, volume de cortes e aterros, relação custo-benefício; - Dispositivos de Drenagem de uma obra rodoviária; Ementa Modais ferroviário e aquaviário: - Descrição dos itens que compõe o modal aquaviário, tipos de transportes hidroviários, vantagens e desvantagens, infraestrutura e superestrutura necessária para implantação de terminais. Introdução Engenharia de Transportes Engenharia de Transportes ENGENHARIA DE TRANSPORTES é ramo da Engenharia responsável pela criação, construção, manutenção e operação de sistemas de transportes essenciais para mobilidade. Com disciplinas semelhantes à Engenharia Civil, a área traz conteúdos mais específicos para construção de pontes, estradas, portos e aeroportos. Sistemas de Transporte CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MODALIDADE TERRESTRE AQUÁTICO AÉREO Modais de Transporte RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO AEROVIÁRIO DUTOVIÁRIO MODAIS Modais de Transporte RODOVIÁRIO VIAS RURAIS VIAS URBANAS FERROVIÁRIO FERROVIA METRÔ AQUAVIÁRIO MARÍTIMO CABOTAGEM FLUVIAL LACUSTRE AEROVIÁRIO AERÓDROMOS AEROPORTOS HELIPORTOS HELIPONTOS DUTOVIÁRIO OLEODUTO GASODUTO MINERODUTO AQUADUTO Meios de Transporte RODOVIÁRIO AUTOMÓVEL CAMINHÃO ÔNIBUS VLP FERROVIÁRIO TREM URBANO TREM DECARGA METRÔ MONOTRILHO VLT AQUAVIÁRIO BARCO NAVIO CARAVELA TRANSATLÂNTICO BALSA AEROVIÁRIO AVIÃO HELICÓPTERO DIRIGÍVEL PLANADOR BALÃO TELEFÉRICO DRONE DUTOVIÁRIO OLEODUTO GASODUTO MINERODUTO AQUADUTO CARBODUTO Sistemas de Transporte Os modais no Brasil podem ser usados para o transporte tanto de mercadorias como de pessoas, sendo que o único modal que é incapaz de transportar pessoas seria o dutoviário. Sistemas de Transporte Hyperloop Infraestrutura existente http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf Infraestrutura existente http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf Infraestrutura existente http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf Infraestrutura existente 65,6% 19,5% 11,4% 5,0% 3,4% RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO HIDROVIÁRIO AEROVIÁRIO DUTOVIÁRIO DISTRIBUIÇÃO MODAL NO BRASIL Agência Nacional de Transporte Terrestres – ANTT (2018) Infraestrutura existente http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf http://transportes.gov.br/images/2019/Documentos/anuario/Sum%C3%A1rio_Executivo_AET_-_2010_-_2018_11_07_2019.pdf Características do Modal VANTAGENS DESVANTAGENS MAIOR FREQUÊNCIA E DISPONIBILIDADE, NÃO COMPETITIVO PARA LONGAS DISTÂNCIAS, AGILIDADE E FLEXIBILIDADE EM MANIPULAÇÃO DAS CARGAS, MAIOR CUSTO OPERACIONAL FACILIDADE NA SUBSTITUIÇÃO DE VEÍCULOS EM CASO DE ACIDENTES/QUEBRAS MENOR CAPACIDADE DE CARGA VIAGENS DE CURTA E MÉDIAS DISTÂNCIAS. DESGASTES PERMANENTES DAS INFRAESTRUTURAS. RODOVIÁRIO Características do Modal FERROVIÁRIO VANTAGENS DESVANTAGENS GRANDES DISTÂNCIAS DIFERENÇA LARGURA BITOLA GRANDES QUANTIDADES MENOR FLEXIBILIDADE TRAJETO MENOR CUSTO SEGURO CARGA MAIOR NECESSIDADE TRANSBORDO BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO MENOR VELOCIDADE MENOR CUSTO FRETE DEPENDE DA DISPONIBILIDADE DE MATERIAL Características do Modal MARÍTIMO VANTAGENS DESVANTAGENS ALTÍSSIMA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INVESTIMENTOS INICIAIS ELEVADA ECONOMIA DE ESCALA PARA GRANDES LOTES A LONGA DISTANCIA CUSTO OPERACIONALELEVADOS POSSIBILITA ECONOMICAMENTE O TRÁFEGO INTERNACIONAL DE COMMODITIES NECESSIDADE DE GRANDE FROTA MODERNA POSSIBILITA REDUZIR O CUSTO DO FRETE INTERNACIONAL EM PONTES AERO MARÍTIMAS E AERO TERRESTRES NECESSITAM DA EXISTÊNCIAS DE PORTOS, OBRAS DE ENGENHARIA E INFRAESTRUTURAS DE ALTO CUSTO TRANSPORTE LENTO DEVIDO AO TRÁFEGO EM MEIO MAIS DENSO QUE O AR INÚMEROS MANUSEIOS PROPICIAM A AVARIAS(DANIFICAÇÃO). Características do Modal HIDROVIÁRIO VANTAGENS DESVANTAGENS ELEVADA CAPACIDADE DE TRANSPORTE ATRAVÉS DE REBOCADORES E EMPURRADORES ROTAS FIXAS FRETE MAIS BARATO QUE RODOVIÁRIO E FERROVIÁRIO BAIXA VELOCIDADES CUSTOS VARIÁVEIS BEM MAIS BAIXOS CAPACIDADE VARIÁVEL EM FUNÇÃO DO NÍVEL DAS ÁGUAS DISPONIBILIDADE ILIMITADA ALTO INVESTIMENTOS NA REGULARIZAÇÃO DE LEITOS DE TRECHOS DE RIOS Características do Modal AÉREO VANTAGENS DESVANTAGENS MERCADORIA DE ALTO VALOR AGREGADO TEMPO EM TRÂNSITO PEQUENOS VOLUMES NECESSIDADE DE ESTOQUE DE SEGURANÇA, URGÊNCIA ENTREGA CUMPRIMENTO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS MAIOR SEGURANÇA CUSTO DO TRANSPORTE MENOR CUSTO SEGURO CARGA INFRAESTRUTURA EXISTENTE MENOR CUSTO EMBALAGEM / ESTOCAGEM LEGISLAÇÃO REMESSA DESACOMPANHADA RESTRIÇÕES OPERACIONAIS, MERCADORIA PERECÍVEL / ANIMAIS VALOR AGREGADO DO PRODUTO TRANSPORTADO VELOCIDADE MENOR CAPACIDADE DE PESO E VOLUME EFICIÊNCIA / CONFIABILIDADE NÃO ATENDE GRANÉIS FREQUÊNCIA FRETES ELEVADOS MANUSEIO MECANIZADO FORTES RESTRIÇÕES REGIÕES INACESSÍVEIS CARGAS PERIGOSAS Características do Modal DUTOVIÁRIO VANTAGENS DESVANTAGENS DISTÂNCIAS VARIÁVEIS TEMPO EM TRÂNSITO MÉDIA CAPACIDADE DE TRANSPORTE NECESSIDADE DE ESTOQUE DE SEGURANÇA, BAIXA VELOCIDADE CUMPRIMENTO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS BAIXA DISPONIBILIDADE CUSTO DO TRANSPORTE FREQUÊNCIA ELEVADA INFRAESTRUTURA EXISTENTE TRANSFERÊNCIA DIRETA ENTRE INDÚSTRIA. LEGISLAÇÃO GRANEIS LÍQUIDOS E GASES RESTRIÇÕES OPERACIONAIS, SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. VALOR AGREGADO DO PRODUTO TRANSPORTADO Atividade Formar grupos de 5 integrantes; Na folha de respostas, associar cada termo à sua respectiva definição; Será marcado tempo de conclusão da atividade; A cada erro será acrescido 15 segundos; O grupo com menor tempo receberá bonificação de 0,5 ponto. Valor: 1,0 ponto Atividade QUANTO À MODALIDADE, OS TRANSPORTES PODEM SER CLASSSIFICADOS COMO TERRESTRE, AQUÁTICO E AÉREO OS TIPOS DE MODAIS DE TRANSPORTE SÃO RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, AQUAVIÁRIO, AEREO E DUTOVIÁRIO OS MODAIS NO BRASIL SÃO UTILIZADOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAS E MERCADORIAS TRANSPORTE QUE REPRESENTA A SEGUNDA MAIOR DISTRIBUIÇÃO MODAL NO BRASIL FERROVIÁRIO TRANSPORTE QUE POSSUI COMO DESVANTAGENS O ALTO CUSTO DO TRANSPORTE, POUCA INFRAESTRUTURA EXISTENTE, RIGOR NA LEGISLAÇÃO, RESTRIÇÕES OPERACIONAIS E NÃO TRANSPORTA GRANÉIS NEM PRODUTOS PERIGOSOS AÉREO TRANSPORTE REALIZADO ENTRE PORTOS NA COSTA DO PRÓPRIO PAÍS CABOTAGEM TRANSPORTE QUE POSSUI COMO VANTAGENS: MAIOR FREQUÊNCIA E DISPONIBILIDADE, AGILIDADE E FLEXIBILIDADE EM MANIPULAÇÃO DAS CARGAS, FACILIDADE NA SUBSTITUIÇÃO DE VEÍCULOS EM CASO DE ACIDENTES/QUEBRAS, VIAGENS DE CURTA E MÉDIAS DISTÂNCIAS. RODOVIÁRIO CONSTITUÍDO PELO MODO (VIA DE TRANSPORTE), PELA FORMA (RELACIONAMENTO ENTRE OS VÁRIOS MODOS DE TRANSPORTE), PELO MEIO (ELEMENTO TRANSPORTADOR) E PELAS INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES (TERMINAIS DE CARGA). SISTEMA DE TRANSPORTE Transporte Rodoviário TRANSPORTE RODOVIÁRIO Aspectos Legais Ministério da Infraestrutura DNIT Rodovias, Ferrovias e Hidrovias ANTT Rodovias e Ferrovias VALEC Ferrovias ANTAQ Portos CODOMAR Docas do Maranhão ANAC Aviação Civil INFRAERO Aeroportos DENATRAN Hierarquia Sistema Nacional de Trânsito Aspectos Legais Aspectos Legais Órgãos responsáveis por rodovias DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DER – Departamento de Estradas de Rodagem DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S.A. ARTESP – Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo FHWA – Federal Highway Administration Jurisdição das Rodovias Federais: Rodovias que percorrem mais que um Estado. São construídas e mantidas pelo governo federal; Estaduais: ligam as cidades entre si dentro de um Estado; Municipais: Construídas e mantidas pelo governo municipal e atende o município em questão; Vicinais: Estradas municipais pavimentadas ou não, de pista simples. Aspectos Legais Nomenclatura das Rodovias SIGLA PARA AS RODOVIAS FEDERAIS • Rodovias Radiais: rodovias cujos traçados têm uma extremidade em Brasília, a capital federal, e outra extremidade noutro ponto importante do país; • Rodovias Longitudinais: Rodovias cujos traçados se desenvolvem segundo a direção geral Norte – Sul; • Rodovias Transversais: Rodovias cujos traçados se desenvolvem segundo a direção geral Leste – Oeste; • Rodovias Diagonais: Rodovias cujos traçados se desenvolvem segundo as direções gerais Noroeste – Sudeste (chamadas de Rodovias Diagonais Pares) e Nordeste – Sudoeste (chamadas de Rodovias Diagonais Ímpares); • Rodovias de Ligação: Categoria que incorpora as rodovias que não se enquadram nas categorias anteriores. Nomenclatura das Rodovias Nomenclatura das Rodovias Nomenclatura das Rodovias DOIS ALGARISMOS FINAIS • Rodovia Radial: Têm numeração de 010 a 090, variando de 10 em 10, obedecendo sentido horário (azimute aproximado do traçado). Ex. BR-040 (Brasília – RJ); • Rodovia Longitudinal: A numeração é crescente de norte para sul, de 01 a 99. Em Brasília o número é 50. Ex. BR-116 (Fortaleza (CE) - Jaguarão (RS); • Rodovia Transversal: A numeração varia de 01 a 99, de leste para oeste do país, sendo 50 (intermediário) em Brasília. Ex. BR-230 (Transamazônica); • Diagonais pares: A numeração varia de 02 a 98 (par) de Noroeste-Sudeste. Por exemplo, no extremo noroeste do País a 398 no extremo sudeste 302 (350 em Brasília). Ex. BR-316 (Belém – Maceió) • Diagonais ímpares: A numeração varia de 01 a 99 (ímpar) de Nordeste a Sudoeste, 301 no extremo nordeste do País a 399 no extremo sudoeste (351 em Brasília). Ex. BR-319 (Manaus-Porto Velho); • Ligações: Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia de 0 a 50 se a ligação estiver para o norte de Brasília e, 51 a 99, se para o sul de Brasília. Apesar de serem de ligações, podem possuir grandes extensões, como a BR-407 com 1251 km e a BR-488, que é a menor de todas as rodovias com apenas 1km de extensão (faz conexão da BR 116 ao Santuário Nacional de Aparecida em SP). Nomenclatura das Rodovias SIGLA PARA AS RODOVIAS FEDERAIS Nomenclatura das Rodovias SIGLA PARA AS RODOVIAS ESTADUAIS – SÃO PAULO No Estado de São Paulo, as estradas são classificadas apenas em longitudinais e transversais. Longitudinais: rodovias que interligam pontos do interior do Estado à capital, ou que estão alinhadas em direção à capital, e são codificadas por SP e um número que é o azimute do alinhamento médio, aproximado para número par. Transversais: rodovias que interligam pontos no interior, não alinhados com a direção da capital, e são codificadas por SP e um número correspondente à distância média da rodovia até a cidade de São Paulo, aproximada para valor ímpar, como mostra a figura. Classificação Funcional A nomenclatura das rodovias não fornece informações úteis, tais como indicadores de sua razão de existir ou de sua importância no contexto da infra-estrutura de transporte rodoviário do Estado, da região ou do país. A Classificação Funcional considera o tipo de serviço (funções básicas de mobilidade e de acessibilidade) que as rodovias oferecem, sem levar em conta suas localizações ou disposições geográficas. Classificação Funcional Classificação hierárquica dos Sistemas Funcionais: • Sistema Arterial: compreendeas rodovias cuja função principal é a de propiciar mobilidade; • Sistema Coletor: englobando as rodovias que proporcionam um misto de funções de mobilidade e de acesso; • Sistema Local: abrangendo as rodovias cuja função principal é a de oferecer oportunidades de acesso. Classificação Funcional Relação entre as funções de mobilidade e de acesso Fonte: Classificação funcional do sistema rodoviário do Brasil (DNER, 1974, p.12) Classificação Funcional Classificação funcional de vias rurais Fonte: DER – SP (2012). Classificação Funcional Parâmetros para classificação funcional de vias rurais Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999, p. 17-19). Classificação Técnica NOMENCLATURA: forma lógica para a designação das rodovias, atendendo a interesses de ordem administrativa, permitindo ainda (ao menos para o caso das rodovias federais) que se tenha uma noção aproximada da disposição do traçado de uma rodovia ao se conhecer a sua sigla. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: atende principalmente a interesses da área de planejamento rodoviário, pois o critério de agrupamento de acordo com os tipos de serviço prestados permite que se tenha uma noção da importância que uma rodovia exerce no contexto de uma rede rodoviária e das características gerais da demanda que a solicita, quando se conhece o sistema funcional a que pertence a rodovia. CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA: permite a definição das dimensões e da configuração espacial com que a rodovia deverá ser projetada para poder atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e, consequentemente, às funções a que se destina. Serve para balizamento do projeto geométrico. Classificação Técnica Elementos geométricos divididos em 3 dimensões: Plano horizontal Projeto em planta, define o eixo da rodovia (geometria da linha que representa a rodovia); Plano vertical Projeto em perfil, define a geometria da linha que corresponde ao eixo da rodovia representado no plano vertical, linha esta que é denominada greide da rodovia (ou grade, do original em inglês); Seção Transversal Elementos de seção transversal, com a caracterização da geometria dos componentes da rodovia segundo planos verticais perpendiculares ao eixo da rodovia. Classificação Técnica 3 tipos clássicos de configuração para as denominadas seções transversais: seção transversal de corte: aquela que corresponde à situação em que a rodovia resulta abaixo da superfície do terreno natural; seção transversal de aterro: a que corresponde à situação contrária, isto é, com a rodovia resultando acima do terreno natural; seção transversal mista: que ocorre quando, na mesma seção, a rodovia resulta de um lado, abaixo do terreno natural, e do outro, acima do terreno natural. Classificação Técnica Denominação técnica dos principais elementos constituintes de uma rodovia CONFIGURAÇÕES TÍPICAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS Classificação Técnica ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL MISTA - RODOVIAS EM PISTA SIMPLES Classificação Técnica Denominação técnica dos principais elementos constituintes de uma rodovia ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL MISTA - RODOVIAS EM PISTA DUPLA Classificação Técnica • eixo da rodovia: linha que representa geometricamente a rodovia, projetada no plano horizontal; • faixa de rolamento (ou faixa de trânsito): é o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez; • pista de rolamento: é o espaço correspondente ao conjunto das faixas contíguas; • acostamento: é o espaço adjacente à faixa de trânsito que é destinado à parada emergencial de veículos, não sendo em geral dimensionado para suportar o trânsito de veículos (que pode ocorrer em caráter esporádico); • sarjeta: dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte, que tem por objetivo coletar as águas de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte; • abaulamento: é a inclinação transversal das faixas de trânsito (ou da pista), introduzida com o objetivo de forçar o escoamento das águas de superfície para fora da pista; Classificação Técnica • plataforma: porção da rodovia compreendida entre os bordos dos acostamentos externos, mais as larguras das sarjetas e/ou as larguras adicionais, conforme se trate de seções de corte, de aterro ou mistas; • saia do aterro: superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de aterro; a interseção dessa superfície com o terreno natural é denominada de “pé do aterro”, sendo a interseção com a plataforma denominada “crista do aterro”; • rampa do corte: superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de corte; a interseção dessa superfície com a plataforma é denominada de “pé do corte”, sendo a interseção com o terreno natural denominado “crista do corte”; • talude: forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro ou da rampa do corte, sendo expresso pela relação v : h (ou v/h) entre os catetos vertical (v) e horizontal (h) de um triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide com a superfície inclinada (matematicamente, o talude expressa a tangente do ângulo que a superfície inclinada forma com o horizonte); Classificação Técnica • valeta de proteção de corte: dispositivo de drenagem superficial, disposto a montante das seções de corte, que tem por objetivo interceptar as águas superficiais que correm em direção à rampa do corte, conduzindo-as longitudinalmente para fora das seções de corte; geralmente são pequenas valas simplesmente cavadas no terreno natural, sendo o material resultante da escavação depositado a jusante da valeta, constituindo um pequeno dique, denominado banqueta de proteção do corte, cuja função é a de servir como barreira para prevenção quanto a eventuais extravasamentos da valeta; • off-sets: dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem para referenciar a posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros, colocados em pontos afastados por uma distância fixa convencionada (daí a denominação, do original em inglês, que designa tal afastamento), com o objetivo de facilitar a reposição das marcas, se arrancadas durante a construção dos cortes ou dos aterros. Classificação Técnica Classificação Técnica EIXO Classificação Técnica Classificação Técnica FAIXA Classificação Técnica Classificação Técnica PISTA Classificação Técnica Classificação Técnica ACOSTAMANTO Classificação Técnica EIXO FAIXA PISTA ACOSTAMANTO Classificação Técnica Classificação Técnica PLATAFORMA Classificação Técnica Classificação Técnica RAMPA DO CORTE (TALUDE) Classificação Técnica Classificação Técnica CRISTA DO CORTE Classificação Técnica Classificação Técnica PÉ DO CORTE Classificação Técnica Classificação Técnica SARJETA Classificação Técnica PLATAFORMA RAMPA DO CORTE (TALUDE) SARJETA PÉ DO CORTE CRISTA DO CORTE Classificação Técnica Classificação Técnica SAIA DO ATERRO Classificação Técnica Classificação Técnica CRISTA DO ATERRO Classificação Técnica Classificação Técnica PÉ DO ATERRO Classificação Técnica SAIA DO ATERRO PÉ DO ATERRO CRISTA DO ATERRO Classificação Técnica Classificação Técnica VALETA DE PROTEÇÃO DO CORTE Classificação Técnica Classificação Técnica BANQUETA DE PROTEÇÃO DO CORTE Classificação Técnica VALETA DE PROTEÇÃO DO CORTE BANQUETA DE PROTEÇÃO DO CORTE Classificação Técnica Classificação Técnica OFF SET Classificação Técnica Classificação Técnica ABAULAMENTO Classificação Técnica PARÂMETROS DE PROJETO • Volume de tráfego a ser atendido pela rodovia: número de veículos quepassa pela seção ou pelo trecho em um dado intervalo de tempo - veículos/dia (v/d ou vpd) ou em veículos/hora (v/h ou vph); • Relevo da região atravessada: velocidade diretriz mínima recomendada para o projeto da rodovia, em função do relevo da região atravessada. A velocidade diretriz é, por definição, a maior velocidade com que um trecho de rodovia pode ser percorrido, com segurança, considerando apenas as limitações impostas pelas características geométricas da rodovia; a velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins de projeto. Classificação Técnica PARÂMETROS DE PROJETO VMD - Volume Médio de tráfego Diário: Número médio de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por dia (24h), durante um certo período de tempo. Quando não se especifica o período considerado (tempo), pressupõe-se que se trata de um ano. DNIT IPR 723 (2006) Classificação Técnica PARÂMETROS DE PROJETO (Cont.) A AASHTO sugere a classificação do relevo do terreno, nos corredores por onde passa a rodovia, de acordo com a influência que esse relevo exerce na conformação das características do traçado resultante do projeto da rodovia, definindo (AASHTO, 1994, p. 236): • relevo plano: a condição em que as distâncias de visibilidade permitidas pela geometria da rodovia podem resultar bastante longas sem que para isso se incorra em maiores dificuldades construtivas ou custos mais elevados; • relevo ondulado: aquele em que as declividades do terreno natural passam a exigir constantes cortes e aterros para a conformação do perfil da rodovia, com ocasionais inclinações mais acentuadas oferecendo alguma restrição ao desenvolvimento normal dos alinhamentos horizontais e verticais; • relevo montanhoso: o que se caracteriza por mudanças abruptas de elevações entre o terreno natural e a plataforma da rodovia, tanto longitudinal quanto transversalmente, demandando freqüentes aterros e cortes nas encostas para se conformar a geometria horizontal e vertical da rodovia. AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials) Classificação Técnica Características Técnicas (Normas DNER) As normas do DNER fixam valores limites de parâmetros, especificamente para as diferentes classes de projeto: • Distância de Visibilidade de Parada: a distância que um veículo percorre, desde a percepção de um obstáculo, pelo motorista, até a parada total do veículo; • Distância de Visibilidade de Ultrapassagem: a distância livre necessária entre um veículo, que deseja ultrapassar outro mais lento à sua frente, e um veículo que esteja se deslocando em sentido contrário (em rodovia de pista simples), para que a manobra possa ser completada com segurança; • Raio de Curva Horizontal: o raio de curva circular utilizada no projeto em planta; • Superelevação: a inclinação transversal da pista (geralmente expressa em %), nos trechos em curva horizontal, que serve para contrabalançar o efeito da força centrífuga; Classificação Técnica Características Técnicas (Normas DNER) • Rampa (aclive ou declive): a inclinação longitudinal dos trechos retos do greide, no projeto em perfil (geralmente expressa em %); • Parâmetro K: o parâmetro que caracteriza uma parábola do 2° grau (curva utilizada no projeto em perfil), sendo seu valor dado pelo quociente entre o comprimento da parábola e a variação de rampas nos seus extremos, ou seja: K = L / Äi (em m/%); • Largura da Faixa de Trânsito: a largura com que devem ser projetadas as faixas de trânsito, que devem comportar os veículos com alguma folga lateral, para permitir pequenos desvios de trajetória; • Largura do Acostamento: a largura com que devem ser projetados os acostamentos para que estes possam atender às suas finalidades, influindo nas condições ofereci das ao trânsito na rodovia; Classificação Técnica Características Técnicas (Normas DNER) Cont. • Gabarito Vertical: a altura livre, acima da superfície da pista de rolamento, que deve ser observada ao longo de toda a extensão do trecho projetado, para assegurar a passagem dos veículos nela autorizados a transitar; • Afastamento Lateral do Bordo: a distância livre existente entre o bordo da faixa de trânsito ou da porção transitável do acostamento e um obstáculo físico; • Largura do Canteiro Central: a largura do espaço (ou do dispositivo de separação física) das pistas, no caso de pista dupla, medido entre os bordos das faixas internas, incluindo, por definição, as larguras dos acostamentos internos. Classificação Técnica NÍVEIS DE SERVIÇO São medidas das condições de operação de uma dada via. É qualitativa e leva em conta inúmeros fatores, incluindo dentre estes a velocidade, o tempo de viagem, interrupções no tráfego, liberdade e conforto, além de oferecimento de serviços de conveniência, segurança e custos. São definidos 6 níveis de serviço que devem obedecer condições básicas para enquadramento em cada um destes: velocidade padrão (alterada a cada nível de serviço, e sempre inferior à velocidade de projeto) e grau de saturação máximo (abaixo do qual deve estar o fluxo da subsecção estudada). Grau de saturação = Fluxo / Capacidade AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials) Classificação Técnica NÍVEIS DE SERVIÇO • Nível A – Escoamento livre, fluxo baixo e alta velocidade. O único controle do escoamento deve-se ao motorista, à fiscalização, e condições geométricas da via. • Nível B – Fluxo estável e velocidades de operação ligeiramente restritas às condições de tráfego. Ainda há liberdade de movimento. • Nível C – Fluxo ainda estável, mas a liberdade e velocidade de movimentação já são controladas pelas condições de tráfego. A velocidade ainda é satisfatória, mas as ultrapassagens já não são irrestritas. • Nível D – Próximo à instabilidade, o nível D apresenta velocidades toleráveis afetadas constantemente pelo tráfego. Os motoristas perdem liberdade de movimento e, portanto, são condições toleradas por períodos pequenos de tempo. • Nível E – O fluxo é instável e as paradas já são momentâneas. A velocidade não passa os 50 km/h. • Nível F – O escoamento é forçado, há formação de filas e congestionamento. As paradas se tornam constantes e podem demorar. Classificação Técnica NÍVEIS DE SERVIÇO A B C D E F Classificação Técnica Classes de projetos As normas do DNER estabelecem 5 classes técnicas para o projeto de rodovias rurais integrantes da rede nacional, quais sejam: • Classe 0 (zero) ou Especial • Classe I (um) • Classe IA • Classe IB • Classe II (dois) • Classe III (três) • Classe IV (quatro) • Classe IVA • Classe IVB Classificação Técnica Classes de projetos (Cont.) • Classe 0 (zero) ou Especial: melhor padrão técnico, características técnicas mais exigentes, sendo sua adoção feita por critérios de ordem administrativa; projeto de rodovia em pista dupla, separação física entre as pistas, interseções em níveis distintos e controle total de acessos (características de Via Expressa); • Classe I (um): subdividida nas classes IA e IB; • Classe IA: projeto de rodovia com pista dupla, admitindo interseções no mesmo nível e com controle parcial de acessos, sendo a definição por esta classe feita com base em estudos de capacidade de rodovias; • Classe IB: projeto de rodovia em pista simples, sendo indicada para os casos em que a demanda a atender é superior a 200 vph ou superior a 1.400 vpd, mas não suficiente para justificar a adoção de classes de projeto superiores; • Classe II (dois): projeto de rodovia em pista simples, cuja adoção é recomendada quando a demanda a atender é de 700 vpd a 1.400 vpd; Classificação Técnica Classes de projetos (Cont.) • Classe III (três): projeto derodovia em pista simples, sendo recomendada para o projeto de rodovias com demanda entre 300 vpd e 700 vpd; • Classe IV (quatro): classe de projeto mais pobre, correspondendo a projeto de rodovia em pista simples, sendo subdividida nas classes IVA e IVB; • Classe IVA: adoção recomendada para os casos em que a demanda, na data de abertura da rodovia ao tráfego, situa-se entre 50 vpd e 200 vpd; • Classe IVB: reservada aos casos em que essa demanda resulte inferior a 50 vpd. Classificação Técnica CLASSES DE PROJETO PARA NOVOS TRAÇADOS DE RODOVIAS EM ÁREAS RURAIS - DNER OBSERVAÇÕES: (1) Os Volumes de Tráfego indicados são bidirecionais e referem-se a veículos mistos; os volumes projetados são os previstos para o fim dos dez primeiros anos de operação da via. (2) Conceito e critérios para o Nível de Serviço: vide o “Highway capacity manual” (TRB, 1994). Atividade Obrigado! Prof. Ms. Alexsander Amaro Parpinelli e-mail: alexsander.parpinelli@anhembi.br
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