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Formação da Língua Portuguesa: Mudanças e Contribuições

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“FORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA”
AULA 8: O MODERNO PORTUGUÊS EUROPEU (PARTE 2)	
Professor José Arnaldo Guimarães Filho
Os motivos que possibilitaram, na história externa, as mudanças linguísticas;
Algumas mudanças nos níveis morfológico, sintático e lexical do moderno português europeu;
Listar alterações sobre a ortografia atual portuguesa.
Tema da Apresentação
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Tema da Apresentação
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QUANTO À SINTAXE 
O início da era moderna salienta uma acentuada liberdade em termos de colocação das palavras na frase. Muitos desses casos são o que se chama “latinismo”, isto é, uma retomada, dentro do possível, do estilo dos autores latinos. São casos desse tipo a transposição do verbo para o fim da frase nas subordinadas, o estilo de frases longas e períodos carregados de subordinação, dentre outros.
Tema da Apresentação
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OBSERVEM-SE:
1.“A Deus pedi que removesse os duros
Casos que Adamastor contou futuros” (Os lusíadas, Camões)
2.“ (...) Quando alevantaram
Um por seu capitão, que peregrino
Fingiu na cerva espírito divino” (Os Lusíadas. I, 26)
Tema da Apresentação
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A concordância é tão rica e variada quanto os escritores a apresentaram, segundo intensas variações semânticas em numerosas possibilidades estilísticas.
Embora historicamente a língua arcaica estivesse mais próxima do latim, a concordância se fazia de um modo mais livre. Atualmente, as regras se sistematizaram ao ponto de exercer estigmatização social no falante que delas se afasta.
Tema da Apresentação
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Sintaxe de colocação - desde a língua arcaica, verificam-se diferentes tendências: 
A) ênclise com futuro do presente e com futuro do pretérito (antigo condicional), como “farei-te”, “buscaria-o”, “(...) ou vós me matade, ou eu matarei-vos” (A demanda do Santo Graal, ed. ,Magne, i, p.88, apud chaves de melo, 1981).
B) há também uma quantidade considerável de ocorrências em que outros elementos aparecem entre pronome e verbo, como se vê no livro das linhagens (séc. XIII ou XIV):
“(...) Preguntou (...) como poderia leixar aquel castelo a seu salvo, pois que lho el-rei non queria tomar.”
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Do século XVI ao XVIII, vão se fixando tendências que orientam esse uso até os dias atuais, ligadas a um processo fonético de atonização. 
Tais pronomes procuram um apoio fonético na emissão da sílaba tônica das palavras que os circundam na construção 
Essas posições são muito mais tendências do que regras propriamente ditas. 
Tema da Apresentação
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FORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
António Fonseca, ator português, fala sobre “Os lusíadas”, de Luís de Camões, e declama trechos do poema. Além, disso, em entrevista, reflete sobre a nossa língua.
http://youtu.be/0b7AGSJOyvI
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Séculos XV, XVI e XVII: bilinguismo luso-espanhol – alterações no léxico português 
Virada do século XVIII para o XIX, aceleração de algumas tendências anteriores: uma nova inspiração linguística considerada o início do português contemporâneo.
Tema da Apresentação
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Vocabulário admitiu grandes aquisições em função das novas tecnologias. 
Ao lado dessa característica, apontam-se também os numerosos empréstimos de línguas europeias, como o italiano e o inglês.
 O francês, com o glamour então vivido à época, proporcionou mais contribuições desse tipo.
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QUANTO À ORTOGRAFIA 
Com o retorno aos padrões clássicos, os homens da época buscaram as grafias na forma mais conservadora, fazendo um retorno à grafia greco-latina.
Essa busca trouxe ao uso uma quantidade enorme de complicações absolutamente inúteis e fora da evolução natural da língua, como é o caso de emprego de letras dobradas e de rh, th, ph e ch (com valor de [k]), como chãos, charidade, dentre outras ocorrências, tais como lytographia (por semelhança a typographia), septe, dapno, lyrio, sancto, comptar, eschola etc.
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Gonçalves Viana, estudioso com conhecimento na área histórica, apresentou uma proposta de revisão ortográfica, cujo texto é conhecido a partir de sua edição de 1904, em Lisboa, intitulado “Ortografia Nacional”, e cujas linhas norteadoras são as seguintes:
1.Extinção total das referências às letras gregas th, ph, ch, rh e y;
2.Simplificação das consoantes dobradas, com exceção de rr e de ss;
3.Eliminação de consoantes nulas, sem pronúncia;
4.Regularização da acentuação gráfica.
Com o tumulto que essa busca desenfreada causou, uma reação efetivou-se. 
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Até 1907, a ortografia de Brasil e Portugal é oficialmente a mesma, data em que a Academia Brasileira de Letras tentou estabelecer um sistema ortográfico próprio, que foi visto e revisto pelos estudiosos interessados da época, o que culminou numa grande revisão e voltou a envolver Portugal, na edição de 1931 da reforma ortográfica.
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O Acordo Ortográfico mais recente é o de 2009, cuja proposta, partindo de Portugal, era a de uniformizar a grafia de toda a lusofonia. 
Os países envolvidos deveriam participar das decisões, fato que custou muito tempo (foram 17 anos de negociações e modificações) até sua aprovação, pois alguns estavam ainda em processo de guerras de independência, como foi o caso do último país a ter disponibilidade, Timor-Leste.
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Salienta-se, uma vez que o tema aqui é o português europeu, que a imprensa portuguesa tem divulgado que o cidadão comum, não afeito aos princípios linguísticos, rejeita as alterações e reconhece o novo acordo como algo que não pertence à língua portuguesa, objeto da qual se consideram donos. 
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1.Identifique a opção correta quanto às alterações morfológicas no português europeu:
a)os possessivos átonos são abandonados
b)sobrevivem possessivos tônicos e átonos, mas os anafóricos não
c)sobrevivem os anafóricos, mas as formas dêiticas deixam de existir
d)sobrevivem os antigos anafóricos e dêiticos
e)sobrevivem os possessivos tônicos e uma única
foram de possessivo átono
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2.Identifique a opção correta quanto às alterações morfológicas no português europeu:
a)os plurais dos nomes terminados em –l variam segundo a antiga regra fonética do galego-português (síncope do –l- intervocálico) e a nova tendência de manter o –l- intervocálico
b)os plurais dos nomes terminados em –ão convergem pra uma única forma
c)os plurais dos nomes terminados em –ão não mantêm a regra do galego-português (síncope do –n- intervocálico)
d)os plurais dos nomes terminados em –l se estruturam com o simples acréscimo de s ao fim do vocábulo, tendência já presente no galego-português
e)Fixam-se os plurais de nomes terminados em –l e os de nomes terminados em -ão
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3.Identifique a opção correta quanto às alterações morfológicas no português europeu:
a)As formas verbais arcaicas de primeira pessoa continuam correntes na língua
b)A 2ª pessoa do plural continua a ser grafada com o o –d- etimológico, contrariando a regra da síncope do –d- intervocálico 
c)A desinência de particípio passado dos verbos de 2ª conjugação desaparece por completo, sem deixar nenhum vestígio desse uso
d)O desuso da 2ª pessoa do plural na língua falada
e)On enquanto forma indefinida desaparece, mas o partitivo ainda é amplamente utilizado.
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3.Identifique a opção correta quanto às alterações morfológicas no português europeu:
a)As formas verbais arcaicas de primeira pessoa continuam correntes na língua
b)A 2ª pessoa do plural continua a ser grafada com o o –d- etimológico, contrariando a regra da síncope do –d- intervocálico 
c)A desinência de particípio passado dos verbos de 2ª conjugação desaparece por completo, sem deixar nenhum vestígio desse uso
d)O desuso da 2ª pessoa do plural na língua falada
e)On enquanto forma indefinida desaparece, mas o partitivo ainda é amplamente utilizado.
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