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Sistema Endócrino

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Sistema Endócrino
Capitulo 15
Glândulas Endócrinas 
A espécie humana, como os outros vertebrados, possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio.
A hipófise ou glândula pituitária foi durante muito tempo considerada a glândula-mestra do sistema endócrino, por controlar a atividade de outros órgãos, glandulares ou não. Sabe-se, hoje, que mesmo ela fica sobre o controle do hipotálamo, uma estrutura pertencente ao sistema nervoso central, à qual a hipófise está ligada. 
Glândulas Endócrinas
Esse controle é exercido pelos chamados fatores de liberação (estimulantes ou inibidores) hipotalâmicos, que regulam a síntese de hormônios hipofisários. Na região de união entre hipotálamo e hipófise, uma rica rede de vasos sanguíneos favorece a chegada dos fatores de liberação hipotalâmicos às células hipofisárias. Daí, os diversos hormônios produzidos pela hipófise caem na corrente sanguínea e são encaminhados para os diferentes locais de ação.
A hipófise
Do tamanho de um grão de ervilha e localizada na base do encéfalo, a hipófise possui uma porção anterior (também conhecida como adenoipófise) e outra posterior (neuroipófise), entre as quais fica uma porção média, pouco desenvolvida na espécie humana. Os hormônios da adenoipófise são conhecidos coletivamente como trofinas (do grego,trophé = nutrição), assim chamados por atuarem estimulando a atividade de outros órgãos ou glândulas. Os hormônios da porção posterior são, na verdade, produzidos pelo hipotálamo.
Veja 
Hipotálamo
O hipotálamo é a região do encéfalo (diencéfalo) de vertebrados relativamente pequenos, localizado sobre o tálamo, cuja função é manter a homeostase, isto é, o equilíbrio das funções internas corporais em ajustamento ao ambiente, principalmente por meio da coordenação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. 
O hipotálamo também produz dois hormônios, a ocitocina (OCT) e o hormônio antidiurético (ADH) que são transportados para a neuro hipófise onde são armazenados, além de liberar fatores que regulam a atividade da adenoipófise. 
Entre as suas funções, auxilia na regulação da temperatura corporal, sensação de fome (regulação do apetite), sede (regulador do teor hídrico), estresse emocional e comportamento sexual (estímulo de raiva e prazer) e indutor dos ritmos biológicos (ciclos circadianos).
Hipófise
A hipófise também denominada glândula pituitária, é uma pequena glândula com cerca de 1 cm de diâmetro. Aloja-se na sela túrcica ou fossa hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro. Está localizada abaixo do hipotálamo e posteriormente ao quiasma óptico, sendo ligada ao hipotálamo pela haste pedúnculo hipofisário ou infundíbulo, é envolvida pela dura - máte ( exceto o infundíbulo). A hipófise é considerada uma glândula mestra, pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas, sendo grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo.
Possui dimensões aproximadas a um grão de ervilha, pesando de 0,5 a 1 grama.
Do ponto de vista fisiológico, a hipófise é divida em duas partes distintas: o lobo anterior ( adeno - hipófise) e o lobo posterior (neuro - hipófise). A adeno-hipófise possui origem de células epiteliais, enquanto neuro - hipófise possui origem nervosa. Entre essas duas porções existe uma zona pouco vascularizada chamada de parte intermédia, praticamente ausente em humanos, mas bem desenvolvida e funcional em outros animais[1] .
A hipófise é responsável pela regulação da atividade de outras glândulas e de várias funções do organismo como o crescimento( hormônio do crescimento - adeno - hipófise) e secreção do leite através das mamas ( ocitocina - neuro - hipófise)
A hipófise é dividida anatomicamente e funcionalmente em duas partes ( anterior e posterior). Cada parte será responsável por funções fisiológicas diferenciadas. Sendo assim, reconhece -se na hipófise:
Adeno - hipófise ( hipófise anterior):Secreta os hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas endócrinas, quando estimuladas a fazer isso pelo hormônios do hipotálamo.
Neuro- Hipófise ( hipófise posterior): Só armazena hormônios produzido pelo hipotálamo.
Glândula Tireóidea
A maior parte da secreção hipofisária é controlada tanto por sinais hormonais como nervosos a partir do hipotálamo. O hipotálamo recebe sinais do organismo, e esses vão controlar as secreções dos vários hormônios hipofisários.
O hipotálamo sintetiza e secreta os hormônios liberadores e inibidores que controlam a secreção de hormônios na porção anterior da hipófise.
A tireoide é uma glândula que se localiza no pescoço, na região que conhecemos como pomo-de-adão. Essa glândula é responsável por produzir os hormôniostiroxina, também chamado de tetraiodotironina (possui quatro átomos de iodo em sua molécula) e o hormônio tri-iodotironina (possui três átomos de iodo em sua molécula).
Os dois hormônios produzidos pela tireoide ajudam o nosso corpo a manter a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Esses hormônios ainda atuam na oferta e no consumo de oxigênio pelos órgãos, o que intensifica a respiração celular, liberando calor no organismo. Em anfíbios, os hormônios da tireoide controlam a metamorfose dos girinos para a vida adulta.
Quando a glândula de uma pessoa começa a produzir uma quantidade excessiva de hormônios, dizemos que ela está com hipertireoidismo. É uma condição que apresenta temperatura corporal elevada, tremores, nervosismo, fraqueza, suor intenso, perda de peso, irritabilidade e pressão arterial alta. Há casos graves em que a pessoa que tem hipertireoidismo apresenta aumento da tireoide(bócio) e a pessoa pode apresentar exoftalmia (olhos esbugalhados).
O tratamento para hipertireoidismo pode ser feito com o uso de medicamentos que impedem a síntese dos hormônios da tireoide, ou, dependendo do caso, o médico pode optar por fazer a retirada da glândula. Uma vez retirada a tireoide, a pessoa deverá fazer uso de medicamentos específicos.
No hipotireoidismo ocorre o contrário do hipertireoidismo e a glândula começa a não funcionar adequadamente, produzindo quantidades insuficientes de hormônios. Nos casos de hipotireoidismo, a pessoa apresenta apatia, lentidão dos movimentos, sonolência, ganho de peso, frequência cardíaca baixa, temperatura corporal baixa, pele ressecada, inchaço em algumas partes do corpo, entre outros sintomas.
A falta de iodo no organismo provoca o chamado bócio endêmico ou bócio carencial, ou seja, um aumento da glândula. Isso acontece porque, para que a tireoide consiga produzir os hormônios, é necessário que haja átomos de iodo. O hormônio TSH que estimula a tireoide a produzir hormônios não para de estimulá-la e, com isso, ela continua a produção de hormônios, mesmo sem os átomos de iodo. O que ocorre é que esses hormônios que foram produzidos são substâncias inativas e não exercerão o papel para o qual foram designadas, provocando a doença.
Glândulas Paratireóideas 
São geralmente quatro paratireóideas que temos em nosso corpo. Estas glândulas endócrinas, donas de tamanho proporcional ao de ervilhas, são localizadas na região do pescoço, posteriormente à glândula tireóide, ou seja, atrás dela. 
Produzem o paratormônio (hormônio paratireoideano - PTH), responsável pela regulação de cálcio e fósforo no sangue e aumento da absorção de vitamina D. Em uma concentração mais baixa, tal hormônio retira o cálcio dos ossos, enviando à corrente sanguínea, e aumenta a absorção deste no intestino e sua reabsorção nos túbulos renais. 
A calcitonina - hormônio secretado pela tireóidea, por sua vez, aumenta a deposição de cálcio nos ossos, efetuando ação inversa, com intensidade um pouco menor.
Disfunção nas paratireóideas quanto à redução da produção de paratormônio resulta na ausência de quantidade ótima de cálcio, acúmulo de fósforo no sangue, podendo causar hiperirritabilidade e/ou fazer com que as células musculares esqueléticas se contraiam de forma desarmônica
- quadro de tetania, podendo causar asfixia e até mesmo a morte. Na hiperfunção, o indivíduo está sujeito a lesões renais, osteoporose e cistos nos ossos. 
O que são osteoporose ?
 é uma doença óssea caracterizada por baixa regeneração e/ou rápida degeneração óssea causada por fatores nutricionais, metabólicos ou patológicos; gerando ossos pouco densos e frágeis, por diminuição do tecido que os forma, tanto das proteínas que constituem o miolo ou estrutura como dos sais minerais de cálcio que contêm. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens e mais comum após os 50 anos. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteçam fraturas espontâneas ou por trauma físico. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior.	
Timo 
A imunidade é a capacidade que o corpo tem em resistir contra quase todos os tipos de microrganismos ou toxinas. A imunidade adquirida só se desenvolve depois que o organismo for atacado por bactérias, vírus ou toxinas.
A pessoa que não consegue desenvolver a imunidade adquirida devido à ausência genética de linfócitos ou cujos linfócitos foram destruídos pela radiação ou por produtos químicos, não consegue sobreviver, pois fica exposta à infecções bacterianas fulminantes.
Os linfócitos ficam na maior parte localizados nos linfonodos, mas também podem ser encontrados em tecidos linfóides especiais como no baço, nas áreas submucosas do trato gastrintestinal, notimo e na medula óssea.
O tecido linfóide do baço, timo e medula óssea tem a participação específica na interceptação dos agentes antigênicos que possam alcançar ao sangue circulante.
Os linfócitos T são responsáveis pela imunidade mediada por célula, e tem esse nome por migrarem primeiro para o Timo e lá serem pré-processados.
O linfócito tímico desenvolve reatividade específica contra um antígeno. O linfócito seguinte desenvolve especificamente contra outro antígeno e esse processo segue até que existam milhares de linfócitos tímicos com reatividades específicas contra vários antígenos. Esses linfócitos T deixam o Timo através do sangue e se alojam nos tecidos linfóides localizados pelo corpo.
O Timo assegura que os linfócitos T não vão reagir contra as proteínas ou outros antígenos presentes nos tecidos do próprio corpo, o que poderia ser letal. O timo seleciona o linfócito T que será liberado, e se esse reagir, logo é destruído e fagocitado, assim só os que reagem contra antígenos externos, como os de uma bactéria, uma toxina ou tecido transplantado de outra pessoa são liberados.
A maior parte do pré-processamento dos linfócitos T no Timo ocorre antes do nascimento e meses após o nascimento do indivíduo.
As glândulas suprarrenais são um par de glândulas situadas acima de cada um dos rins. De cor amarela e tamanho pequeno, essas glândulas tem por função a produção de diferentes hormônios. Uma parte da suprarrenal, chamada córtico-suprarrenal é a origem da secreção de três categorias de hormônios: os glicocorticoides dos quais o cortisol faz parte, os mineralocorticoides principalmente a aldosterona, e os andrógenos como a testosterona. A outra parte, a medula suprarrenal, secreta as catecolaminas, que são a adrenalina e a noradrenalina. Doenças que atingem as glândulas suprarrenais podem reduzir ou inibir totalmente a produção desses hormônios.
O Pâncreas
No fim do século dezenove, na Alemanha, o estudante de medicina Paul Langerhans estudava lâminas contendo cortes de tecidos pancreáticos ao microscópio e verificou uma profusão de grupos de células pancreáticas circundadas por vasos sanguíneos. Esses agrupamentos, que mais tarde receberam o nome de ilhotas de Langerhans (ou ilhotas pancreáticas), são os locais de produção de dois hormônios,insulina (do latim, insula = ilha) e glucagon.
Em cada ilhota de Langerhans, dois tipos de células são responsáveis pela síntese dos hormônios pancreáticos: as células alfa, que produzem glucagon, e as células beta, responsáveis pela síntese deinsulina.
ingresso da glicose existente no sangue em diversos tipos de células, principalmente as musculares e as do fígado, onde moléculas de glicose são armazenadas sob a forma de uma substância de reserva, insolúvel, o glicogênio.
O glucagon, ao contrário, é um hormônio hiperglicemiante, ao favorecer a hidrólise de glicogênio hepático, o que leva à liberação de glicose para o sangue. São, portanto, hormônios de ação antagônica. O glucagon atua, em condições normais; seu efeito é reforçado pela adrenalina nas situações de estresse ou emergência. 
 
Atenção!
Após uma refeição rica em carboidratos, aumenta o teor de glicose no sangue, isto é, aumenta a glicemia, provocando a liberação de insulina pelo pâncreas. A insulina favorece o ingresso da glicose nas células, principalmente musculares e hepáticas, ao mesmo tempo em que estimula a formação de glicogênio, reduzindo, assim, a glicemia. Com a redução da glicemia, reduz-se o teor de insulina e tudo volta ao normal.
Em ocasiões em que você demora a fazer uma refeição, temporariamente seu sangue fica com baixa taxa de glicose, isto é, ocorre uma hipoglicemia. É normal, nessa ocasião, haver certa tontura e sonolência. De imediato, o pâncreas libera glucagon que, dirigindo-se às células hepáticas, favorece a hidrólise do glicogênio armazenado e a liberação de glicose para o sangue, regularizando a glicemia.
Diabetes melito
Distúrbio causado pela diminuição na produção de insulina ou pela diminuição da capacidade de utilização da insulina. A insulina é um hormônio produzido pelo 
 
OVÀRIOS E TESTÌCULOS 
 Os testículos como gônadas (nome também dado aos ovários), são orgãos ovalados envolvidos por uma volsa escrotal resistente e fibrosa. Os testículos possuem lóbulos, que são separados por septos de tecido conjuntivo, sendo nestes encontrados muitos canalículos seminais.
 Em suas paredes ocorre a espermatogênese, onde através de mitoses e meioses formam-se milhões de espermatozóides diariamente.
 Prontos, os espermatozóides livres atravessam os canalículos até o epidídimo, onde se acumulam e ficam a disposição para serem expelidos por um longo canal que leva até a base do pênis.
Ovários e testículos
 No ovário, os óvulos surgem a partir do epitélio germinativo. Neste, que reveste todo o órgão, as células multiplicam-se originando folículos ováricos cheios de líquido. São neste que ocorre a ovogênese ou ovulogênese, onde se forma um óvulo por folícula. Quando este último fica maduro, ele se rompe, liberando o óvulo para a parede da tuba uterina. Este processo é chamado de ovulação.
 Na verdade este processo libera um ovócito ao invés de óvulo, pois a meiose neste momento não terminou, sendo o espermatozóide que estumula o ovócito a completar o processo, para então formar-se um óvulo e separar o segundo polócito.
GLÃNDULAS PINEAL
A glândula pineal, epífise neural ou pineal é uma glândula endócrina mínima, que tem o formato de uma pinha, o fruto do pinheiro, ou de um grão, situado próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes.
Há várias controvérsias sobre as tarefas que cabem a esta glândula, pois muitos estudiosos crêem que ela não detém atualmente nenhuma função específica, ou seja, ela seria simplesmente o que se conhece como órgão vestigial. Mas algumas certezas parecem existir, como a de sua contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos.
Esta glândula está envolta em uma delgada camada de areia, considerada muito útil. A Ciência descobriu recentemente que ela é um pequeno tecido vermelho-acinzentado, responsável pelo aprimoramento e pelas mudanças progressivas nos órgãos sexuais. Quando já não é mais útil nesta tarefa, vai aos poucos se convertendo em uma massa celular fibrosa, incapaz de produzir hormônios. Ela é constantemente avistada
em exames radiográficos do crânio, pois é
intensamente calcificada. Algumas experiências realizadas com roedores indicam que esta glândula pode exercer profunda influência sobre a performance de drogas como a cocaína, e de antidepressivos, especialmente a fluoxetina, no organismo.
O filósofo René Descartes defendia a tese de que a glândula pineal seria a morada da alma. No Oriente acredita-se que ela é uma espécie de terceiro olho atrofiado. Os praticantes da yoga indiana afirmam que ela é a janela de Brahma, conhecida como o Olho de Diamante, que uma vez adequadamente treinado poderia perceber uma realidade transcendental. Lobsang Rampa, pseudônimo adotado por um escritor inglês, também se devotava ao conhecimento deste elemento do organismo.
Alguns vê em na Pineal uma espécie de antena poderosa, teoria esta estimulada pela presença de cristais de apatita neste órgão, os quais vibrariam de acordo com as ondas eletromagnéticas por eles atraídas. No Homem esta glândula estaria em conexão direta com outras regiões do cérebro, tais como o córtex cerebral, que teria a capacidade de traduzir as mensagens transmitidas por ela. Assim seria possível explicar eventos considerados paranormais, como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita, elaborada por Allan Kardec no século XIX, também se empenha em encontrar justificativas para a atuação da glândula pineal. Segundo a teoria espírita, a epífise é considerada a glândula responsável pela existência da vida no plano espiritual e mental, além de deter um intenso significado no corpo etéreo. Ela comanda as emoções, pois tem acesso irrestrito a todo o sistema endócrino, atuando principalmente na esfera sexual. A pineal também seria capaz de dirigir as forças do inconsciente apenas com o poder da vontade. Hoje este tema é amplamente investigado pelo Doutor Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra brasileiro, especialista na área da Psicobiofísica.
Do ponto de vista dos hindus, a glândula pineal é um órgão essencial do organismo humano, detentor de dois chacras ou centros energéticos 
Do ponto de vista dos hindus, a glândula pineal é um órgão essencial do organismo humano, detentor de dois chacras ou centros energéticos muito importantes – o do terceiro olho, localizado na região central da fronte; e o coronário, também situado no campo encefálico.

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