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ADMINISTRAÇÃO DIRETA E ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

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Direito Administrativo
Professor M. Sc Germano Ramalho
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Administração Direta – art. 37, caput, CF e art. 4º, I do Decreto-lei nº 200/67:
Art . 4° A Administração Federal compreende: 
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. 
 É constituída pelos denominados “órgãos centrais” da Administração Pública, no âmbito da União, Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios.
Exemplos:
União: Presidência da República e os Ministérios;
Estados-Membros: Governadoria e Secretarias;
Distrito Federal: Governadoria Distrital e Secretarias, e, 
Municípios: Gabinetes do Prefeito e Secretarias. 
Administração Indireta – art. 37, caput, CF e art. 4º, II do DL nº 200/67:
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 
a) Autarquias; 
b) Empresas Públicas; 
c) Sociedades de Economia Mista. 
d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 10.4.1987)
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. (Redação dada pela Lei nº 7.596, de 10.4.1987)
 É constituída pelas entidades denominadas de “unidades indiretas”, ou ainda, “órgãos descentralizados”, da Administração Pública, atuantes como instrumentos de apoio em atividade específica, que, a priori, seria da competência daquele órgão central, contudo transfere ao novo ente a autonomia na execução daquele serviço ou daquela atividade. 
Administração Direta Descentralizada, Administração Indireta e Administração Fundacional.
Autarquias, Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e as Fundações.
	AUTARQUIAS/AGENCIAS EXECUTIVAS (ADD)
São pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica e que só realizam serviços típicos do Estado. Possuem autonomia administrativa, jurídica e financeira estando sujeitas apenas ao controle de legalidade pelos atos que praticam por parte da entidade da Administração Direta a que pertencem. 
	EMPRESAS PÚBLICAS (AI)
São pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei, constituídas por patrimônio exclusivo do Estado. Realizam atividade de interesse da Administração, como as de natureza econômica, em regra nos moldes da iniciativa privada.
	FUNDAÇÕES
São pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, com finalidade de promover atividades sociais. Para alguns autores denomina-se de fundações autárquicas, pois tem o mesmo regime jurídico das autarquias, mas, o objeto a que se destinam diferencia-se das autarquias.
	SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA (AI)
São Pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei, constituída de patrimônio privado e público. O Estado detêm participação majoritária no capital. Realizam atividades econômicas ou serviços de interesse coletivo. 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA:
AUTARQUIAS OU AGÊNCIAS REGULADORAS
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL:
UNIVERSIDADES FEDERAIS (Ministério da Educação);
INSS – INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL (Ministério da Previdência Social);
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL DA PARAIBA: 
UEPB (Secretaria da Educação);
DETRAN – Departamento Estadual de Transito (Secretaria da Segurança e Defesa Social).
EMPRESAS PÚBLICAS
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL: 
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (Ministério da Fazenda)
ADMINISTRAÇAO ESTADUAL DA PARAIBA: 
PB-TUR (Secretaria da Industria Comércio Ciência e Tecnologia.)
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL 
EMLUR – Empresa de Limpeza Urbana de João Pessoa – Paraíba.
FUNDAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
FUNDAÇAO JOAQUIM NABUCO (Ministério da Educação)
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL DA PARAIBA
FUNDAÇÃO ESPAÇO CULTURAL (Secretaria da Educação)
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL 
FUNDAÇÃO CULTURAL DE JOÃO PESSOA – (Secretaria da Educação e Cultura)
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
BANCO DO BRASIL (Ministério da Fazenda);
PETRIOBRAS S.A. (Ministério das Minas e Energia).
DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO: art. 37, XIX e XX, CF/88 e art. 10 do DL nº 200/67.
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada;
§ 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.
Descentralização: Transferência de função que deve ser exercida pelo órgão central em favor de um outro órgão que integrará a partir de sua criação a Administração Indireta, identificada em lei como entidade administrativa.
Desconcentração: A distribuição de competências no âmbito interno dos órgãos da administração pública (direta e indireta). Exemplos:
NA DIRETA:
Presidente da Republica, Ministros, Ocupantes dos Cargos de Poder, os demais Servidores Públicos, conforme seja a estrutura do órgão. 
NA INDIRETA
Diretor-Presidente, Diretor Vice-Presidente, Superintendente, Superintendente Adjunto, Coordenador de Administração, Coordenador de Operações, Chefe de Pessoal, Chefe da Divisão de Transportes, entre outros, conforme seja a estrutura orgânica da entidade. 
AGÊNCIAS REGULADORAS
			As Agências Reguladoras são autarquias sob regime especial, com finalidade de regular e fiscalizar serviços públicos prestados por empresas privadas. 
Exemplos: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – Lei nº 9.427/96; Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL – Lei nº 9.472/97; Agência Nacional de Saúde – ANS, Lei nº 9.961/00; Agencia Nacional de Águas – ANA, Lei nº 9.984/00, entre outras.
As Organizações Sociais
			São entidades privadas, sem fins lucrativos, cujas atividades dirigir-se-ão ao ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, cultura, saúde, proteção e preservação do meio ambiente. Lei nº 9.637/98.
			Principais Características: a) não ter fins lucrativos; b) ter um conselho de administração como órgão superior com atribuições normativas de controle, com composição mista de representantes de entidades privadas e do governo – mínimo de 20% para cada grupo; c) firmar contrato de gestão com o Poder Público.
M.sc Germano Ramalho
Professor.
ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
- Conceito
- Natureza e fim
- Principios
				Em um sentido geral (amplo), atividade administrativa caracteriza a ação administrativa de gerir bens, interesses – próprios ou alheios, aplicando-se no caso da administração particular as regras e os valores a ela inerentes.
				No caso da Administração Pública há enorme diferença quanto ao que se define sobre “Atividade Administrativa”, pois enquanto na atuação da atividade privada prevalecerá interesse “pessoal direito”, na atuação da Administração Pública esse interesse passa a ser “coletivo” e conseqüentemente obriga o gestor a reparar determinado conceito cuja formação jurídica além da lei que deverá tutelar a função a ser exercida, lhe impõe determinados requisitos principiológicos.
				Por este motivo é que a doutrina pátria ao conceituar a atividade administrativa, também conhecida por “função administrativa”, vincula esta ação a princípios fundamentais no exercício das obrigações da administração pública, a exemplo dos princípios da “moralidade administrativa”, “principio da finalidade da própria administração”, além de outros princípiosque devem reger a atuação gestora – daquele ou daqueles que se postam na condição de responsáveis pela execução das atividades administrativas públicas.
				É importante destacar que as pessoas que desenvolvem essas atividades são depositárias dos interesses coletivos e, portanto sob sua guarda estão os serviços públicos no atendimento do interesse da comunidade e, portanto ao exercê-los há de ser reparar acima de tudo os limites da lei e os princípios inerentes ao exercício destas funções administrativas.
CONCEITO
				Por este motivo faz-se mister destacar a conceito apresentado pelo professor Diógenes Gasparini, (2005, 54), de forma clara e de profunda objetividade quando indica que a atividade administrativa é “a gestão, nos termos da lei e da moralidade administrativa, de bens, interesses e serviços públicos visando o bem comum”. 
NATUREZA E FIM
				Citado por Gasparini, Hely Lopes Meyrelles acentua que quanto à natureza e o fim da atividade administrativa este se reveste como um “múnus público” para quem a exerce. É o encargo da guarda, conservação e aprimoramento dos bens, interesses e serviços da coletividade que se desenvolve segundo a lei e a moralidade administrativa.
				Quanto ao fim, este será sempre o interesse público ou bem da coletividade.
PRINCIPIOS
				Os princípios básicos que norteiam a atividade administrativa – legalidade, moralidade, finalidade, publicidade e eficiência, além de todos os outros princípios aplicados na atuação da Administração Pública – os constitucionais, os de lei ou aqueles doutrinários (implícitos). Neste aspecto ressalte-se o principio da “indisponibilidade dos serviços e dos interesses públicos”.
M. sc Germano Ramalho
Professor.

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