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84 perguntas e respostas DIRETAS
sobre ÉTICA que podem cair no 43º
Exame e você DEVE LER ANTES DA
PROVA!!
PERGUNTAS
RESPOSTAS
@OABAIVOUEU
 
 
 
1) O local de trabalho do advocado ou o escritório são invioláveis? 
R: O local do trabalho do advogado ou seu escritório é INVIOLÁVEL. Seus 
instrumentos de trabalho e correspondências também (seja lá qual for o 
meio - correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde 
que relativas ao exercício da advocacia). 
ATENÇÃO: Essa inviolabilidade é relativa, ou seja, havendo decisão 
fundamenta do Juízo (e presentes indícios de autoria e materialidade da 
prática de crime), exatamente com o que for buscado ou apreendido, é 
possível a “violação”. 
 
2) Qualquer decisão judicial basta para a quebra da inviolabilidade? 
R: Não. A medida judicial cautelar que importe na violação do escritório ou 
do local de trabalho do advogado será determinada em hipótese 
excepcional, desde que exista fundamento em indício, pelo órgão 
acusatório. Além disso, É vedada a determinação da medida cautelar se 
fundada exclusivamente em elementos produzidos em declarações do 
colaborador sem confirmação por outros meios de prova. 
 
 
3) O advogado pode acompanhar a situação? 
R: Sim. É garantido o direito de acompanhamento por representante da 
OAB e pelo profissional investigado durante a análise dos documentos e 
dos dispositivos de armazenamento de informação pertencentes a 
advogado, apreendidos ou interceptados, em todos os atos. 
 
4) Qualquer decisão judicial basta para a quebra da inviolabilidade? 
R: Não. A medida judicial cautelar que importe na violação do escritório ou 
do local de trabalho do advogado será determinada em hipótese 
excepcional, desde que exista fundamento em indício, pelo órgão 
acusatório. Além disso, é vedada a determinação da medida cautelar se 
fundada exclusivamente em elementos produzidos em declarações do 
colaborador sem confirmação por outros meios de prova. 
 
5) O advogado pode efetuar delação premiada contra quem já foi seu cliente? 
 
 
 
R: É vedado ao advogado efetuar colaboração premiada contra quem 
seja ou tenha sido seu cliente, e a inobservância disso importará em 
processo disciplinar. 
 
6) O advogado pode se comunicar com clientes sem procuração? 
R: O advogado pode se comunicar com seus clientes de forma pessoal e 
reservadamente, mesmo sem procuração (atente-se!), quando estes 
se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis 
ou militares, ainda que considerados incomunicáveis. 
 
 
7) O advogado pode ser preso? Precisa de representante da OAB? 
R: Se o advogado for preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da 
advocacia, para lavratura do auto respectivo é necessária a presença de 
representante da OAB, sob pena de NULIDADE. Se a prisão não for por 
motivo ligado à advocacia não é preciso o representante da OAB, 
contudo, é preciso haver comunicação EXPRESSA à Seccional da OAB. 
 
8) O advogado tem direito a prisão especial? 
R: O advogado tem direito à cela especial (sala de estado maior) até o 
trânsito em julgado da decisão, com instalações e comodidades 
condignas (não existindo deve ficar em PRISÃO DOMICILIAR). 
 
 
9) Quando a procuração é dispensada para a análise de autos? 
R: O advogado pode examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e 
Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos 
findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não 
estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça. 
 
 
10) O advogado pode retirar autos sem procuração? 
R: Pode retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo 
prazo de dez dias. OBS: Se os autos correram sob segredo de justiça não 
pode retirar! 
 
 
 
Se o processo não está encerrado, precisa de procuração para retirada. 
 
 
11) O advogado tem imunidade profissional em casos de injuria ou difamação 
no exercício de sua atividade? 
R: Não. Com o advento da Lei 14.365/22, a referida imunidade foi 
revogada, portanto, não há mais imunidade em casos de injúria, 
difamação e desacato. 
 
12) Quando se usa o termo “pela ordem”? 
R: Sempre que for necessário o esclarecimento de eventual equívoco ou 
dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que 
influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que 
lhe forem feitas, o advogado PODE FAZER USO DA PALAVRA PELA ORDEM 
e esclarecer o que for preciso em qualquer tribunal judicial ou 
administrativo, órgão de deliberação coletiva da administração pública ou 
comissão parlamentar de inquérito. 
 
 
13) O advogado deve falar em pé ou sentado? 
R: É direito do advogado permanecer sentado ou em pé e retirar-se das 
salas de sessões dos tribunais, de audiências repartição judicial ou 
assembleia, independentemente de licença. Ademais, falar, sentado ou 
em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da 
Administração Pública ou do Poder Legislativo. 
 
14) O advogado deve depor como testemunha? 
R: O advogado pode se recusar a depor como testemunha em processo 
no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com 
pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou 
solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo 
profissional. 
 
 
15) O que acontece se o advogado for ofendido no exercício da profissão? 
 
 
 
R: Quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela o 
advogado tem direito a ser publicamente desagravado. 
 
16) Quem deve promover o desagravo? 
R: No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo 
ou função de órgão da OAB, o conselho seccional competente deve 
promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da 
responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. 
Atenção: Quando se tratar de Conselheiro Federal ou de Presidente de 
Conselho Seccional, ou, ainda, em situações que a ofensa a advogado se 
revestir de relevância e grave violação às prerrogativas profissionais, com 
repercussão nacional, o desagravo deve ser promovido pelo Conselho 
Federal. Nesse caso, o desagravo deve se dar na sede do Conselho 
Seccional, salvo no caso de ofensa a Conselheiro Federal. 
Nos demais casos o desagravo deve ser promovido na sede do no 
Conselho Seccional onde ocorreu a ofensa. 
 
17) Quem pode solicitar o desagravo? 
R: O desagravo pode ser solicitado pelo ofendido ou qualquer pessoa, 
devendo, inclusive, ser promovido de ofício pelo conselho competente. 
 
18) O pedido de desagravo é analisado pelo conselho? 
R: Quando se tratar de pedido do ofendido ou de qualquer pessoa, este será 
submetido à Diretoria do Conselho competente, que poderá, nos casos 
de urgência e notoriedade, conceder imediatamente o desagravo, ad 
referendum do órgão competente do Conselho, conforme definido em 
regimento interno. Nos demais casos, a diretoria do conselho remete o 
pedido ao relator para análise/solicitação de informações (15 dias de prazo). 
 
 
19) E se a ofensa foi de cunho pessoal, sem ligação com o exercício da 
atividade? 
R: O relator pode pedir o arquivamento do pedido de desagravo. 
 
20) Qual o prazo de decisão sobre o desagravo? 
 
 
 
R: 60 dias. 
 
21) Quais os direitos da advogada gestante? 
R: São direitos da advogada gestante: 
1) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e 
aparelhos de raios X. 
2) A reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais. 
3) Preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem 
realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição. 
 
 
22) Quais os direitos da advogada lactante, adotante ou que der a luz? 
R: acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento 
das necessidades do bebê. 
 
 
23) Quais os direitos da advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz? 
R: Preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem 
realizadas a cada dia, mediante comprovaçãode sua condição. 
 
24) Quais os direitos da advogada adotante ou quer der à luz? 
R: Suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, 
desde que haja notificação por escrito ao cliente (por 30 dias). 
 
25) Habeas corpus é ato privativo do advogado? 
R: Não. 
 
26) Os atos privativos de advogado, se exercidos por pessoa não inscrita na OAB 
são válidos? 
R: Não. Os atos privativos de advogado praticados por pessoa não 
inscrita na OAB SÃO NULOS. São também nulos os atos praticados por 
advogado impedido, suspenso, licenciado ou que passar a exercer 
atividade incompatível com a advocacia. 
ATENÇÃO: A prática de atos privativos de advocacia, por profissionais e 
sociedades não inscritos na OAB, constitui exercício ilegal da profissão. 
 
 
 
 
 
27) O advogado pode funcionar no mesmo processo, ao mesmo tempo, como 
patrono e preposto do empregador/cliente? 
R: Não. 
 
28) Como os serviços do advogado são considerados? 
R: Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e 
singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos 
da lei. Considera-se notória especialização o profissional ou a 
sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, 
decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, 
publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros 
requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu 
trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena 
satisfação do objeto do contrato. 
 
 
29) O advogado pode contribuir com o processo legislativo e elaboração de 
normas? 
R: Sim. O advogado pode contribuir com o processo legislativo e com a 
elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da República. 
 
30) Quem exerce a atividade de advocacia? 
R: Além dos inscritos na OAB, os integrantes da Advocacia-Geral da União, 
da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das 
Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e 
fundacional. 
 
 
31) Para postular o advogado deve fazer prova do mandato? 
R: Sim. O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do 
mandato. Contudo, Em caso de URGÊNCIA, pode atuar SEM 
PROCURAÇÃO, desde que a apresente no prazo de QUINZE DIAS 
(prorrogável pelo mesmo período). 
 
 
 
 
32) O advogado pode aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído? 
R: O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono 
constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente 
justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 
 
 
33) Quais poderes a procuração habilita? 
R: A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os 
atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes 
especiais. 
 
 
34) Quais poderes são considerados especiais? 
R: Receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, 
transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, 
dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência 
econômica. 
 
35) O advogado pode renunciar o mandato? 
R: O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez 
dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo 
se for substituído antes do término desse prazo. A notificação ao cliente é 
obrigatória. A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do 
motivo que a determinou. 
 
 
36) A renúncia ao mantado exclui responsabilidade por danos? 
R: Não. A renúncia ao mandato não exclui responsabilidade por danos 
eventualmente causados ao cliente ou a terceiros. Ademais, vale 
ressaltar que a revogação do mandato judicial por vontade do cliente 
não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, 
assim como não retira o direito do advogado de receber o quanto 
lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, 
calculada proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado 
(Art. 17, CEDOAB). 
 
 
 
 
37) Quanto ao substabelecimento, há diferenças? 
R: O substabelecimento do mandato pode ser com ou sem reserva de 
poderes. 
Substabelecimento com reserva: Tipo de substabelecimento no qual o 
substabelecente continua com poderes para atuar na causa. 
Substabelecimento sem reserva: Tipo de substabelecimento no qual o 
substabelecente se desvincula completamente da causa, ficando sem 
nenhum tipo de poder. Portanto, para tal modalidade, se exige o PRÉVIO 
conhecimento do cliente! 
 
38) Quais os tipos de honorários? 
R: Os honorários convencionados são os pactuados entre o advogado e o 
seu cliente/contratante. Consideram-se também honorários 
convencionados aqueles decorrentes da indicação de cliente entre 
advogados ou sociedade de advogados. 
Os honorários por arbitramento são estipulados na falta de acordo ou 
pactuação, sendo estipulados pelo Juiz e devendo ser observado o trabalho 
realizado e o valor econômico da causa. 
ATENÇÃO: não podem ser estabelecidos em % inferior ao estipulado na 
tabela da OAB. 
Os honorários de sucumbência são aqueles devidos pela parte vencida ao 
advogado. Como anteriormente já adiantado, não integram o salário do 
advogado empregado para fins trabalhistas e previdenciários. 
 
39) Qual o prazo para cobrança dos honorários? 
R: O prazo para COBRANÇA de honorários PRESCREVE em CINCO ANOS 
(art. 25, EAOAB) e inicia-se: 
- do vencimento do contrato, se houver. 
- do trânsito em julgado da decisão que os fixar. 
- da ultimação do serviço extrajudicial. 
- da desistência ou transação. 
- da renúncia ou revogação do mandato. 
 
40) Como o pagamento de honorários deve ser realizado? 
 
 
 
R: Salvo estipulação contratual em sentido diverso, o pagamento dos 
honorários deve assim ser realizado: 1/3 devido no início do serviço, 1/3 
até a decisão de primeira instância e o restante no final. 
 
 
41) Advogado substabelecido pode cobrar honorários? 
R: ATENÇÃO: O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não 
pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o 
substabelecimento. 
ATENÇÃO: Na hipótese de o advogado substabelecido, com reservas de 
poderes, possuir contrato celebrado com o cliente, PODE COBRAR OS 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS! 
 
 
42) O advogado pode cobrar honorários por cartão de crédito? 
R: Sim. 
 
43) O advogado pode cobrar judicialmente os honorários do cliente que não o 
pagou? 
R: Sim, contudo, antes deverá renunciar o mandato previamente recebido. 
 
44) Quais requisitos para inscrição nos quadros de advogado? 
R: Capacidade civil; diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em 
instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; título de eleitor 
e quitação do serviço militar, se brasileiro; aprovação em Exame de Ordem; 
não exercer atividade incompatível com a advocacia; idoneidade moral; e 
prestar compromisso perante o conselho. OBS: Não atende ao requisito de 
idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, 
salvo reabilitação judicial. 
 
 
45) Quais os tipos de inscrição na OAB? 
R: A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho 
Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio 
profissional (Considera-se domicílio profissional a sede principal da 
 
 
 
atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa 
física do advogado). 
A inscrição suplementar deverá ser promovida nos Conselhos Seccionais 
em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão, 
considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de 
cinco causas por ano (SE O ADVOGADO TIVER MAIS DE CINCO CAUSAS EM 
OUTRO ESTADO, POR ANO, DEVE MANTER A INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR). 
GALERA, FIQUEM LIGADOS: É MAIS DE CINCO, ou seja, o advogado 
poderá atuar em até 5 causas por anoem cada uma das demais 
seccionais existentes no país, sendo a sua inscrição apenas na 
seccional de origem. 
A inscrição por transferência ocorre em caso de mudança efetiva de 
domicílio profissional para outra unidade federativa (o advogado deve 
requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional 
correspondente). 
 
46) E sobre os requisitos para inscrição como estagiário? 
R: Os requisitos são os mesmos do advogado, COM EXCEÇÃO do diploma 
ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino 
oficialmente autorizada e credenciada e da aprovação no exame de 
ordem. 
 
 
47) Os ativos de advocacia podem ser subscritos por estagiário? 
R: Os atos de advocacia, previstos no art. 1º do Estatuto, podem ser 
subscritos por estagiário inscrito na OAB, em conjunto com o advogado 
ou o defensor público (Art. 3º, §2º, do Estatuto). Vale deixar claro que a 
responsabilidade pelo conteúdo da atuação na atividade de consultoria 
praticada é do advogado. 
 
48) Que atos o estagiário pode praticar isoladamente? 
R: I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 
II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou 
autos de processos em curso ou findos; 
 
 
 
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou 
administrativos. 
A responsabilidade é do advogado. 
Em se tratando de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer 
isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do 
advogado. 
 
49) Em que casos é cancelada a inscrição como advogado? 
R: Cancela-se a inscrição do profissional que: 
I – assim o requerer; 
II – sofrer penalidade de exclusão; 
III – falecer; 
IV – passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a 
advocacia (LEMBRE-SE, AS ATIVIDADES INCOMPATÍVEIS ESTÃO 
ELENCADAS NO ART. 28); 
V – perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
No caso das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser 
promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de 
comunicação por qualquer pessoa. 
 
50) Quais os casos de licenciamento da profissão? 
R: Art. 12. Licencia-se o profissional que: 
I – assim o requerer, por motivo justificado; 
II – passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível 
com o exercício da advocacia; 
III – sofrer doença mental considerada curável. 
A licença é o afastamento temporário das atividades da advocacia. 
O advogado fica desobrigado de pagar as contribuições no período que 
estiver afastado. 
 
51) E sobre a lide temerária? O advogado responde por algo? 
R: Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente 
responsável com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a 
parte contrária, o que será apurado em ação própria. 
 
 
 
 
 
52) A OAB tem vínculo com a administração pública? 
R: A OAB não tem vínculo funcional ou hierárquico com a administração 
pública. 
 
53) A OAB goza de imunidade tributária? 
R: A OAB goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas 
e serviços, POIS CONSTITUI SERVIÇO PÚBLICO. 
 
 
54) Quais são os órgãos da OAB? 
R: Conselho federal, conselhos seccionais, subseções e caixa de 
assistência dos advogados. 
 
55) O advogado deve guardar sigilo? 
R: O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome 
conhecimento no exercício da profissão. 
 
 
56) O cliente precisa solicitar o sigilo? 
R: Não, eis que o sigilo é de ordem pública. Mas fique ligado: O sigilo 
profissional abrange os fatos de que o advogado tenha tido conhecimento 
em virtude de funções desempenhadas na Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
 
57) Os atos de advocacia podem ser subscritos por estagiário? 
R: Os atos de advocacia, previstos no art. 1º do Estatuto, podem ser 
subscritos por estagiário inscrito na OAB, em conjunto com o advogado 
ou o defensor público (Art. 3º, §2º, do Estatuto). Vale deixar claro que a 
responsabilidade pelo conteúdo da atuação na atividade de consultoria 
praticada é do advogado. 
 
58) As comunicações entre advogado e cliente são confidenciais? 
R: Sim. 
 
59) O sigilo profissional é absoluto? 
 
 
 
R: O SIGILO NÃO É ABSOLUTO E cederá em face de circunstâncias 
excepcionais que configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça 
ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria. 
Veja o que diz o Art. 37. O sigilo profissional cederá em face de 
circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, como nos 
casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam 
defesa própria. 
 
 
60) Como se pauta a publicidade na advocacia? 
R: Como você já deve saber, a publicidade profissional do advogado tem 
caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e 
sobriedade, não podendo, JAMAIS, configurar captação de clientela ou 
mercantilização da profissão. 
 
61) O advogado pode participar de programas televisivos e de rádio? 
R: O advogado que eventualmente par1cipar de programa de televisão ou de 
rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por 
qualquer outro meio, para manifestação profissional, deve visar a obje,vos 
exclusivamente ilustra,vos, educacionais e instru,vos, sem propósito de 
promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos 
de trabalho usados por seus colegas de profissão. Quando convidado para 
manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de 
tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o 
sen,do de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter 
sensacionalista. 
 
 
62) Telefonia e internet podem ser usados como publicidade? 
R: A telefonia e a internet podem ser usados como veículo de publicidade, 
para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não 
impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação 
de clientela. 
 
 
 
 
 
63) E como deve funcionar os cartões de advogado? 
R: Em cartões de advogado e eventual outro tipo de publicidade, o advogado 
fará constar seu nome, nome social ou o da sociedade de advogados, 
o número ou os números de inscrição na OAB. Acaso queira, pode 
constar os títulos acadêmicos e as distinções honoríficas relacionadas 
à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, 
e as especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página 
eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia do escritório, o horário de 
atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido. 
 
 
64) Pode incluir fotografias nos cartões de advocacia? 
R: É proibido o uso de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões 
de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, 
cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou 
instituição, SALVO O DE PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. 
 
 
65) O advogado pode patrocinar eventos? 
R: São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou 
publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de 
boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse 
dos advogados, DESDE QUE SUA CIRCULAÇÃO FIQUE ADSTRITA A 
CLIENTES E A INTERESSADOS DO MEIO JURÍDICO. 
 
 
66) Em caso de publicidade irregular pode haver pacto de TAC? 
R: Será admitida a celebração de termo de ajustamento de conduta (TAC) 
no âmbito dos Conselhos Seccionais e do Conselho Federal para fazer 
cessar a publicidade irregular praticada por advogados e estagiários. 
 
 
 
 
 
67) O advogado pode promover anúncios pagos? 
R: No marketing de conteúdos jurídicos poderá ser utilizada a publicidade 
ativa ou passiva, desde que não esteja incutida a mercantilização, a 
captação de clientela ou o emprego excessivo de recursos financeiros, 
sendo admitida a utilização de anúncios, pagos ou não. 
 
 
68) O advogado podevincular serviços de advocacia com outros? 
R: Não é permitido vincular os serviços advocatícios com outras atividades 
ou divulgação conjunta de tais atividades, salvo a de magistério, ainda que 
complementares ou afins. 
 
 
69) Os advogados podem fazer vídeos e selfies de seu escritório? 
R: É permitido a advogados e advogadas fazer vídeos ou selfies em seus 
escritórios, desde que não mostrem as dimensões, qualidades ou 
estrutura física do escritório. 
 
70) Advogados e advogadas podem registrar em fotos suas sustentações orais? 
R: Advogados e advogadas podem registrar em fotos suas sustentações 
orais e atuações em tribunais, desde que não exponham os envolvidos no 
processo e seus resultados. 
 
71) O advogado pode divulgar sentenças em redes sociais? 
R: O provimento 205 de 2021, que versa sobre publicidade na advocacia, 
proíbe ao advogado e à advogada divulgar decisões judiciais e 
resultados de casos que estejam em atuação. A confidencialidade do 
cliente deve ser preservada, assim como o resultado das sentenças. 
 
72) Os advogados podem fazer vídeos e selfies para divulgar sua atuação? 
 
 
 
R: É permitido ao advogado ou à advogada fazer selfie ou vídeo divulgando 
sua atuação nas dependências dos tribunais, desde que não exponha as 
partes envolvidas no processo nem divulgue o resultado da demanda. 
 
73) A publicidade na advocacia pode configurar captação de clientela? 
R: A publicidade profissional deve ter caráter meramente informativo e 
primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de 
clientela ou mercantilização da profissão. 
 
74) Na publicidade o advogado pode valer-se de símbolos da OAB? 
R: É permitida a utilização de logomarca e imagens, inclusive fotos 
dos(as) advogados(as) e do escritório, assim como a identidade visual nos 
meios de comunicação profissional, sendo vedada a utilização de 
logomarca e símbolos oficiais da Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
 
75) O advogado pode identificar seu escritório? 
R: Como já sabemos, exclusivamente para fins de identificação dos 
escritórios de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis 
luminosos e inscrições em suas fachadas, com caráter meramente 
informativo e devendo primar pela discrição e sobriedade! 
 
76) O que é considerado advocacia pro bono? 
R: Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária 
de serviços jurídicos em favor de ins,tuições sociais sem fins econômicos e aos 
seus assis,dos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a 
contratação de profissional. 
 
77) Em favor de quem pode ser exercida a advocacia pro bono? 
R: A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, 
igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio 
sustento, contratar advogado. 
 
78) O advogado pode valer-se de advocacia pra bono para publicidade? 
 
 
 
R: A advocacia pro bono não pode ser u,lizada para fins polí,co-par,dários ou 
eleitorais, nem beneficiar ins,tuições que visem a tais obje,vos, ou como 
instrumento de publicidade para captação de clientela. 
 
79) Como deve se basear a relação entre advogado e cliente? 
R: As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança 
recíproca. Sentindo o advogado que essa confiança lhe falta, é 
recomendável que externe ao cliente sua impressão e, não se 
dissipando as dúvidas existentes, promova, em seguida, o 
substabelecimento do mandato ou a ele renuncie. 
 
80) Como deve se basear a relação entre advogado e cliente? 
R: As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança 
recíproca. Sentindo o advogado que essa confiança lhe falta, é 
recomendável que externe ao cliente sua impressão e, não se 
dissipando as dúvidas existentes, promova, em seguida, o 
substabelecimento do mandato ou a ele renuncie. 
 
81) O advogado deve se subordinar ao cliente? 
R: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, 
cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais 
adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, 
antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. 
 
82) Como deve se basear a relação entre advogado e cliente? 
R: As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança 
recíproca. Sentindo o advogado que essa confiança lhe falta, é 
recomendável que externe ao cliente sua impressão e, não se 
dissipando as dúvidas existentes, promova, em seguida, o 
substabelecimento do mandato ou a ele renuncie. 
 
 
 
 
83) O mandato judicial extingue-se pelo decurso de tempo? 
R: O mandado judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de 
tempo, SALVO SE O CONTRÁRIO FOR CONSIGNADO NO RESPECTIVO 
INSTRUMENTO. (ART. 18 CEDOAB) 
 
84) Advogados da mesma sociedade podem representar clientes com 
interesses opostos? 
R: Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos 
em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem 
representar, em juízo ou fora dele, CLIENTES COM INTERESSES 
OPOSTOS. 
 
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