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Escola Municipal Maria Elizabeth Camelo Lisboa 3º BIMESTRE
	
	Anápolis, ______de ____________________de 2024
	ANO:_______ TURMA:__________
	
	Professora: Simone Lobo
	Valor: 3,0 Nota: 
	
	Estudante: 
	
Recuperação de Língua Portuguesa
Leia o texto e responda as perguntas: (0,3 cada questão)
O preguiçoso
Um homem preguiçoso vivia com a mulher muito trabalhadeira. A casa deles era de vara, e a mulher, cansada de passar frio, teve que encher as paredes sozinha: carregou todo o barro e fez o serviço, enquanto o marido permanecia o dia todo deitado no chão, palitando os dentes e pitando seu cigarro de palha.
Tudo o que a mulher mandava fazer, ele vinha com uma desculpa para não realizar o serviço. Um dia, ela disse:
— Marido, vai ao mato caçar uma paca gorda pra nós fazer um cozido gostoso.
E o preguiçoso vinha com a desculpa:
— Ô minha veia, você quer meu mal?! Pra eu armar uma arapuca, tenho que pegar no machado, ele bate no meu pé e, aí, é desgraceira na certa! No mato tem onça. Se a onça me pega, me come. É melhor ficar por aqui.
A mulher se azoretava e dizia:
— Então, marido, levanta daí e vai botar um roçado, que a chuva já tá pra chegar!
— Mulher, a chuva que Deus dá no roçado dá no mato também. Não precisa de tanta arribação!
E a mulher, que já não aguentava mais, dizia:
— Miserável, marido, como você era melhor não ter.
Cachorro há de te latir e cobra há de lhe morder.
Tanta preguiça, só falta ser enterrado vivo,
e é isso que eu vou fazer!
Ele achou boa a ideia, já que não precisaria mais se levantar nem para fazer as necessidades. Então a mulher chamou uns homens para sepultar o preguiçoso. Puseram-no na rede e tocaram o cortejo. Na estrada, um compadre dele vinha montado a cavalo e, vendo a rede, perguntou:
— Meu compadre morreu e ninguém me avisou?
— Morreu não, compadre, mas prefere ser enterrado vivo a ter que levantar uma palha do chão. Esse homem não trabalha nem pro seu sustento, e eu já não aguento mais!
O compadre, então, ofertou:
— Para não enterrar meu compadre, eu ofereço um saco de feijão, outro de arroz e um cacho de banana.
O preguiçoso, ouvindo a proposta, espichou o pescoço para fora da rede e perguntou:
— Ô compadre, me responda uma coisa: esse feijão é debulhado?
— Não.
— E esse arroz e esse cacho de banana vêm com casca ou sem casca?
— Com casca!
Então, para surpresa de todos, o preguiçoso completou:
— Prossiga o enterro!
Maria Magalhães Borges, Serra do Ramalho, Bahia.
1. O conto serve para (0,3)
A) divertir o leitor.
B) passar uma informação.
C) preparar uma receita.
D) ensinar a montar algo. 
2. Que tipo de ajuda o compadre ofereceu? (0,3)
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3. Por que o homem preguiçoso não aceitou o que o compadre lhe ofereceu? O que aconteceu em seguida? (0,3)
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4. Quem conta essa história é: (0,3)
A) o preguiçoso.
B) o narrador.
C) a mulher.
D) o compadre.
5. No trecho “Ele achou boa a ideia, já que não precisaria mais se levantar nem para fazer as necessidades.”, a palavra destacada se refere: (0,3)
A) à mulher do preguiçoso.
B) ao homem preguiçoso.
C) ao compadre.
D) ao autor.
O alce e os lobos
    A água do lago estava tão limpa que refletia as imagens da floresta como um espelho. Todos os animais que foram beber água viram seus reflexos. O urso e seu filhote pararam admirados, mas foram embora. E assim passou pelo lago uma porção de animais.
    Até que chegou um bando de alces que se espalhou pelas margens. Um deles abaixou a cabeça para beber e parou, olhando para os seus chifres:
    – Que lindo par de galhos! Que maravilhosa é a minha imagem com esta bonita cabeça!
    De repente, olhou para as suas pernas, compridas e finas, e ficou triste:
    – Mas que pernas horrorosas! Nunca tinha reparado na feiura das minhas pernas. Elas estragam a minha beleza.
    Enquanto olhava para o seu corpo, uma alcateia de lobos ferozes foi chegando e espalhou o bando, que correu assustado. O alce correu para a mata e perdeu-se do bando.
    No caminho, prendeu o chifre numa árvore e quase foi devorado pelo lobo. Mas suas pernas eram mais fortes e ligeiras do que as do lobo, que, cansado, desistiu de caçar o alce.
    “Que susto!”, pensou o alce, já fora de perigo. “Por causa desses chifres inúteis, quase percorro a minha vida. Se não fossem as minhas pernas…”
    Moral: Nem sempre a beleza resolve os problemas.  
Jean de La Fontaine. 
6. Pode-se afirmar que o texto se constrói por meio da oposição entre: (0,3)
A) a beleza e a agilidade
B) a feiura e a utilidade
C) a utilidade e a esperteza
D) a beleza e a utilidade 
7.  Observe: 
Trecho 1 – “De repente, olhou para as suas pernas, compridas e finas, e ficou triste:
– Mas que pernas horrorosas!”. 
Trecho 2 – “Mas suas pernas eram mais fortes e ligeiras do que as do lobo, que, cansado, desistiu de caçar o alce.”.   
a) Identifique os adjetivos utilizados pelo alce na caraterização de suas pernas: (0,3) 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
b) Explique a oposição entre os adjetivos utilizados no princípio da história (trecho 1) e os adjetivos utilizados ao final da história (trecho 2: (0,3) 
 ____________________________________________________________________________________________
8.  Relacione: (0,06) 
 Substantivos:       Adjetivos                                                          
1. par de galhos ( ) bonita                                                              
2. imagem   ( ) inúteis                                                                     
3. cabeça ( ) lindo                                                                          
4. lobos     ( ) ferozes                                                                         
5. chifres   ( ) maravilhosa     
                                                                    
 9. O objetivo do texto é:( 0,3 )
A) informar 
B) entreter 
C) ensinar 
D) divulgar
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