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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância – AD2 2025 1º 
Disciplina: História do Pensamento Administrativo I – HPA I 
Coordenadores: José Antônio de Souza Veiga e Marcelo 
Sobreiro 
 
Aluno (a): Luiza Silva Pimentel 
Polo: Itaperuna 
 
AS CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
A teoria da Administração científica, impulsionada por Frederick Wislow Taylor, 
representou uma grande mudança na forma de trabalho com a aplicação de 
métodos científicos que melhoram o tempo de produção e o uso da mão de obra, 
aumentando os lucros. As principais vantagens do taylorismo são melhoramento 
continuo dos processos internos, alocação dos trabalhadores em função de 
acordo com suas aptidões naturais, trabalhadores remunerados de acordo com 
a quantidade produzida e maior eficiência. E dentre as principais desvantagens 
podemos destacar o excesso de trabalho repetitivo, trabalho extremamente 
mecanizado, o foco da empresa era somente a produção e o trabalhador não via 
a finalização do produto. 
A partir de meados do século XX, as críticas mais fortes ao taylorismo vieram de 
estudiosos da teoria marxista. As críticas ao taylorismo são relevantes, mas é 
importante considerar o contexto da época. A rápida industrialização trouxe 
trabalhadores do campo e das oficinas para as fábricas, e eles enfrentaram 
dificuldades significativas para se adaptar as novas tecnologias e aos novos 
métodos de produção. 
Dentre as principais críticas gostaria de destacar superespecialização do 
operário. O princípio administrativo de Taylor que originou a crítica da 
superespecialização é a divisão do trabalho e a racionalização das tarefas. 
No contexto da Revolução Industrial e do início do século XX, em que Taylor 
desenvolveu suas ideias, a produção era caracterizada por métodos empíricos 
e falta de padronização. A divisão do trabalho e a racionalização das tarefas 
surgiram como uma forma de aumentar a eficiência e a produtividade, 
eliminando movimentos desnecessários e padronizando os processos. 
Nesse contexto, a superespecialização era vista como algo positivo, pois 
permitia que os trabalhadores se tornassem mais eficientes em suas tarefas, 
aumentando a produção e, consequentemente, seus salários (devido aos 
incentivos salariais). 
Atualmente, o princípio da divisão do trabalho ainda é amplamente utilizado 
nas organizações, mas com uma visão mais crítica e adaptada. A 
superespecialização excessiva é vista como prejudicial, pois pode levar à 
desmotivação, ao estresse e à alienação do trabalhador. 
As organizações modernas buscam um equilíbrio entre a eficiência e o bem-
estar dos trabalhadores, valorizando a multifuncionalidade, o enriquecimento 
do trabalho e a participação nas decisões. 
A crítica à superespecialização permanece pertinente, pois alerta para os 
riscos de se priorizar a eficiência em detrimento da qualidade de vida no 
trabalho. As organizações precisam buscar modelos de gestão que promovam 
tanto a produtividade quanto o desenvolvimento e a satisfação dos 
trabalhadores. 
 
 
 
 
 
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