Prévia do material em texto
Universidade anhanguera CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM PEDAGOGIA. SORAIA DE ALMADA CARVALHO RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL CAXIAS-MA 2024 SORAIA DE ALMADA CARVALHO RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Relatório apresentado à UNIVERSIDADE ANHANGUERA, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio De Educação Infantil do curso de Formação Pedagógica em Pedagogia. CAXIAS-MA 2024 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 6 3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE 8 4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA 11 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC 13 6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE 16 7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE 19 8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 21 9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA 24 10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR 27 11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA 30 12 RELATO DA OBSERVAÇÃO 34 13 PLANOS DE AULA 37 Plano de Aula 1 : Cantigas de Roda 37 Plano de Aula: "Que Animais São Esses?" 43 14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR 49 15 RELATO DA REGÊNCIA 52 1. Aula: Que Animais São Esses? 52 2. Aula: Quanto Pesa? 53 3. Aula: Ciranda Cirandinha 54 4. Aula: Projetando Desenhos 55 16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 56 CONSIDERAÇÕES FINAIS 57 REFERÊNCIAS 59 ANEXO 60 INTRODUÇÃO O estágio realizado na EM Dr. Paulo Ramos, especificamente no setor de Educação Infantil, constituiu uma experiência fundamental para o meu desenvolvimento profissional e acadêmico. Esta etapa foi crucial para a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e para a compreensão das dinâmicas que envolvem o ensino e a aprendizagem nas primeiras etapas da educação. A EM Dr. Paulo Ramos é amplamente reconhecida por seu compromisso com a qualidade educacional e a inovação nas práticas pedagógicas. No âmbito da Educação Infantil, a instituição se destaca pelo ambiente acolhedor e pela abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento integral das crianças, promovendo um aprendizado que respeita e estimula as particularidades e potencialidades de cada aluno. Durante o estágio, pude acompanhar de perto as atividades diárias das turmas de Educação Infantil, participar na elaboração e execução de planejamentos pedagógicos, e interagir com as crianças, educadores e famílias. Esta vivência permitiu-me observar e compreender as práticas educativas que favorecem o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos pequenos, bem como os desafios e as recompensas inerentes a essa fase tão significativa da educação. Este relatório tem como objetivo apresentar uma análise detalhada das atividades desenvolvidas durante o estágio, refletir sobre as práticas pedagógicas observadas e avaliar o impacto desta experiência na minha formação profissional. Agradeço sinceramente à equipe da EM Dr. Paulo Ramos pelo acolhimento e pela oportunidade de contribuir e aprender no ambiente da Educação Infantil. ( 10 ) 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS No texto "O papel do professor e do ensino na educação infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin", Juliana Campregher Pasqualini explora como as teorias de Lev Vigotski, Alexei Leontiev e Daniil Elkonin contribuem para a compreensão do papel do professor e do ensino na educação infantil. A análise dessas teorias oferece uma perspectiva rica sobre a prática pedagógica e seu impacto no desenvolvimento das crianças. Lev Vigotski, um dos principais teóricos abordados no texto, é conhecido por sua teoria sociocultural do desenvolvimento. Vigotski enfatiza a importância da interação social no processo de aprendizagem, introduzindo o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). A ZDP refere-se à diferença entre o que a criança pode fazer sozinha e o que pode fazer com a ajuda de um adulto ou de colegas mais capacitados. Segundo Vigotski, o papel do professor é fundamental como mediador que guia as crianças através dessa zona, promovendo o desenvolvimento cognitivo e social. Para Vigotski, a arte e outras atividades devem ser utilizadas para expandir a ZDP e ajudar as crianças a desenvolverem habilidades mais complexas. Alexei Leontiev, outro teórico importante mencionado, expande as ideias de Vigotski com sua teoria da atividade. Leontiev considera a atividade como a unidade básica de análise no desenvolvimento humano. Ele argumenta que o desenvolvimento das funções psicológicas superiores ocorre através da realização de atividades com um propósito social. Na educação infantil, Leontiev sugere que o professor deve criar condições para que as crianças se envolvam em atividades significativas e desafiadoras. O professor deve projetar essas atividades de forma a permitir que as crianças pratiquem e desenvolvam suas habilidades através da interação social e da experiência prática. Daniil Elkonin contribui com sua teoria do jogo, destacando a importância desta atividade no desenvolvimento cognitivo e social das crianças. Elkonin vê o jogo como uma forma essencial de atividade que permite às crianças experimentar diferentes papéis sociais e desenvolver habilidades de relacionamento. Segundo Elkonin, o papel do professor é criar um ambiente de aprendizagem que estimule o jogo e a exploração. O ambiente deve ser estruturado para que as crianças possam aprender de forma criativa e desenvolver suas habilidades sociais e cognitivas através do jogo. O texto de Pasqualini oferece uma visão abrangente dessas teorias e sublinha a importância de integrar teoria e prática na educação infantil. A teoria de Vigotski sobre a ZDP é particularmente relevante para a prática pedagógica, pois proporciona uma base para a criação de estratégias de ensino que ajudam as crianças a progredir em seu desenvolvimento através de interações sociais e apoio adulto. A teoria da atividade de Leontiev oferece uma abordagem prática para o planejamento de atividades desafiadoras e relevantes. Já a teoria do jogo de Elkonin reforça a necessidade de um ambiente de aprendizagem que estimule a criatividade e a interação social. Essas perspectivas teóricas ajudam a entender o papel do professor não apenas como instrutor, mas como facilitador do desenvolvimento das crianças. O texto reforça a ideia de que a educação infantil deve focar na interação social, na prática significativa e na exploração criativa. Essas abordagens proporcionam uma base sólida para a prática pedagógica, promovendo o desenvolvimento integral das crianças e a valorização das diferenças culturais e individuais. Em resumo, o texto de Pasqualini destaca a importância de aplicar as teorias de Vigotski, Leontiev e Elkonin na prática pedagógica para criar ambientes de aprendizagem que respondam às necessidades das crianças e promovam seu desenvolvimento completo. A integração dessas teorias oferece uma compreensão mais profunda do papel do professor e das estratégias de ensino eficazes na educação infantil. 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos, situada no Povoado Zink, no município de Parnarama, é um documento essencial que orienta a prática pedagógica da instituição. A leitura do PPP revela um plano detalhado e bem estruturado, que reflete o compromisso da escola com a formação integral dos alunos e a promoção de uma educação de qualidade. Este relatório visa sintetizar e analisar os principais aspectos do PPP, destacando seus objetivos, diretrizes pedagógicas, metodologias e desafios enfrentados pela escola. A Escola Municipal Dr. Paulo Ramos atende crianças da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Localizada em uma área rural, a escola enfrentaDigital: (Se disponível) Vídeos ou imagens sobre projeções e sombras. Materiais de Escrita: Papel e caneta para registrar observações. 5. Avaliação Atividades Participação ativa na leitura do texto e na realização dos experimentos. Capacidade de identificar e utilizar materiais que afetam a projeção de luz e sombras. Discussão e compreensão dos efeitos da luz sobre as projeções. Critérios Engajamento: Participação ativa nas atividades e discussão sobre as projeções. Compreensão: Capacidade de seguir as instruções e aplicar o conhecimento sobre materiais e luz. Observação: Habilidade em observar e descrever as mudanças nas projeções com base na posição da lanterna e nos materiais utilizados. Referências BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. SET BRASIL. Educação Infantil: Práticas e Metodologias. São Paulo: Editora Set Brasil, 2022. ENDE, Michael. O Teatro de Múmias de Ofélia. São Paulo: Editora Ática, 2022. 14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR Objetivo da Reunião: A reunião teve como objetivo apresentar e discutir os planos de aula elaborados para a Educação Infantil, visando a obtenção de feedback e aprovação do professor responsável pela turma. Descrição da Apresentação: Realizei a apresentação dos quatro planos de aula desenvolvidos para a Educação Infantil a professora Arlete. A reunião foi conduzida com o intuito de avaliar a adequação dos planos de aula à proposta pedagógica da escola e às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A apresentação foi estruturada para abordar detalhadamente cada plano, destacando os objetivos, a metodologia e os recursos utilizados, além de discutir a relevância de cada atividade para o desenvolvimento das crianças. 1. Que Animais São Esses? Iniciamos a apresentação com o plano "Que Animais São Esses?", focado na identificação das silhuetas dos animais e na escrita com o apoio de um banco de palavras. O plano propõe atividades que incentivam as crianças a reconhecer palavras e silhuetas e a realizar comparações entre diferentes imagens e suas sombras. Durante a discussão, enfatizamos a importância dessa atividade para a promoção da consciência visual e a habilidade de escrita das crianças. O professor [Nome do Professor] destacou a relevância da atividade para desenvolver a percepção visual e a capacidade de distinguir detalhes em imagens. Aprovou o plano, sugerindo a inclusão de mais exemplos de palavras para ampliar o vocabulário das crianças e enriquecer a atividade. 2. Quanto Pesa? Em seguida, apresentamos o plano "Quanto Pesa?", que explora conceitos de medidas e quantidades através da pesagem de diferentes produtos. Explicamos como a atividade permite às crianças compreender a função dos números e a aplicação prática das medidas no cotidiano. Demonstramos a proposta de usar uma balança para pesar itens como arroz, feijão e outros produtos, incentivando as crianças a fazer comparações e refletir sobre a quantidade de cada item. O professor elogiou a abordagem prática e concreta da atividade, destacando a importância de ensinar conceitos matemáticos básicos de forma interativa. Aprovou o plano com entusiasmo e sugeriu que incluíssemos atividades que envolvam a medição de outros itens encontrados no ambiente escolar para reforçar o conceito de medidas. 3. Ciranda Cirandinha O terceiro plano de aula apresentado foi "Ciranda Cirandinha", que se concentra na expressão corporal e no movimento através da dança e da música. Discutimos como a atividade de ciranda promove o desenvolvimento motor, a coordenação e a integração social das crianças. Explicamos que a atividade envolve cantar a cantiga "Ciranda, cirandinha" e realizar movimentos coordenados, o que facilita a expressão corporal e o ritmo. O professor [Nome do Professor] apreciou a atividade, ressaltando a importância do movimento e da música no desenvolvimento infantil. Ele aprovou o plano e sugeriu incorporar variações nas cantigas e movimentos para atender às diferentes preferências e habilidades das crianças. 4. Projetando Desenhos Finalmente, apresentamos o plano "Projetando Desenhos", que explora a luz e as sombras para criar projeções de imagens. Descrevemos como a atividade utiliza uma lanterna e papéis coloridos para projetar desenhos em uma parede, permitindo às crianças observar como diferentes materiais afetam a projeção das imagens. Discutimos como a atividade combina conceitos científicos e artísticos, promovendo a experimentação e a criatividade. O professor [Nome do Professor] elogiou a atividade pela sua abordagem inovadora e pela integração de ciência e arte. Aprovou o plano e sugeriu incluir uma discussão sobre a teoria da luz e das sombras para aprofundar o entendimento das crianças sobre o fenômeno. Considerações Finais: O professor [Nome do Professor] expressou satisfação com a qualidade e a abordagem dos planos de aula, elogiando a estrutura e a criatividade das atividades propostas. Ele destacou a adequação dos planos às competências da BNCC e ao desenvolvimento integral das crianças. Todos os planos foram aprovados com apenas algumas sugestões de ajustes para aprimorar a prática pedagógica. Foi acordado que as atividades seriam implementadas conforme planejado e que haveria um acompanhamento contínuo para avaliar a eficácia das mesmas e ajustar conforme necessário. Encaminhamentos: · Implementar os planos de aula aprovados. · Realizar uma avaliação contínua das atividades e coletar feedback das crianças e dos educadores para possíveis ajustes futuros. · Incluir as sugestões do professor nas atividades para enriquecer a prática pedagógica. 15 RELATO DA REGÊNCIA 1. Aula: Que Animais São Esses? Objetivos: · Identificar a silhueta de animais. · Escrever com o apoio do banco de palavras. Descrição da Aula: Antes da Aula: Preparei a atividade com antecedência, organizando imagens de animais e suas silhuetas destacadas em um formato que pudesse ser facilmente projetado ou exibido. Criei um banco de palavras com os nomes dos animais a serem trabalhados: girafa, elefante e cavalo. Essas palavras foram impressas em tamanho grande para facilitar a visualização das crianças. Durante a Aula: A aula começou com a exibição das imagens dos animais. Eu pedi que as crianças observassem atentamente e identificassem os animais, discutindo suas características visuais que possibilitaram a identificação. As crianças participaram de forma entusiástica, contribuindo com observações sobre o tamanho, forma e cor dos animais. Depois, distribui uma folha para cada criança com as silhuetas dos animais e espaços em branco ao lado das figuras. O banco de palavras foi utilizado para que as crianças copiassem o nome dos animais nas respectivas silhuetas. Trabalhei com elas em duplas, o que permitiu a colaboração e a troca de ideias sobre a escrita e a identificação das palavras. Durante a atividade, observei que as crianças estavam muito envolvidas. Algumas precisaram de apoio para associar as palavras às silhuetas, e eu estive disponível para orientar e esclarecer dúvidas. Incentivei a discussão sobre a estrutura das palavras e a repetição de letras, o que ajudou na fixação da escrita. Depois da Aula: Encerramos a aula com uma reflexão sobre as silhuetas e as imagens detalhadas. Discutimos como a luz e a posição dos animais influenciam o que vemos. Perguntei às crianças sobre a diferença entre a silhueta e a imagem detalhada e como isso se relaciona com a luz e a sombra. Observações: A aula foi bem-sucedida em engajar as crianças na identificação e escrita dos nomes dos animais. A interação entre as crianças e a exploração das silhuetas foram positivas. Recomendo incluir mais atividades com diferentes tipos de imagens para expandir a compreensão visual e linguística das crianças. 2. Aula: Quanto Pesa? Objetivos: · Desenvolver noções de medidas. · Relacionar o número à quantidade de uma medida. Descrição da Aula: Antes da Aula: Preparei a balança e os itens a serem pesados, como arroz, feijão, macarrãoe farinha. Organizei a sala para que todos os alunos pudessem observar e participar do processo de pesagem. Também preparei folhas para registrar as medições e um quadro para anotar os resultados. Durante a Aula: Iniciei a aula apresentando a balança às crianças, explicando seu funcionamento e a importância dos números nas embalagens dos produtos. Expliquei que os números indicam o peso dos produtos e que essa informação é importante para garantir a quantidade certa de ingredientes. As crianças foram divididas em grupos e cada grupo recebeu uma balança e alguns itens para pesar. Observei as crianças enquanto elas realizavam as medições e registravam os resultados. Durante a atividade, fizemos uma discussão sobre as diferentes unidades de medida e como os números ajudam a quantificar os produtos. As crianças demonstraram curiosidade e entusiasmo ao manusear a balança e observar as variações de peso. Trabalhei com elas para comparar os diferentes produtos e discutir as quantidades registradas. Também discutimos como os números nas embalagens ajudam a entender a quantidade dos produtos. Depois da Aula: Solicitei às crianças que, como lição de casa, registrassem suas próprias medidas de peso e altura com o auxílio dos pais. Na próxima aula, discutiremos essas medidas e compararemos com as medições realizadas em sala de aula. Observações: A aula foi efetiva para introduzir conceitos básicos de peso e medida. A participação ativa das crianças e o uso prático da balança facilitaram a compreensão dos conceitos. Recomendo continuar usando atividades práticas para reforçar o aprendizado de conceitos matemáticos básicos. 3. Aula: Ciranda Cirandinha Objetivos: · Ampliar o conhecimento de cantigas da tradição popular. · Coordenar movimentos, gestos e sons ao som das cantigas. · Identificar palavras escritas com o apoio de imagens. Descrição da Aula: Antes da Aula: Preparei a cantiga "Ciranda, cirandinha" e os materiais necessários, como imagens ilustrativas e a letra da cantiga em grandes cartazes. Organizei a sala para que houvesse espaço suficiente para as crianças se movimentarem durante a ciranda. Durante a Aula: A aula começou com a apresentação da cantiga "Ciranda, cirandinha". Eu cantei a canção e orientei as crianças a cantarem juntas, enquanto realizavam os movimentos da ciranda. A atividade foi dinâmica e as crianças participaram com entusiasmo, acompanhando o ritmo e os movimentos propostos. Em seguida, desafiei as crianças a lerem a letra da cantiga e identificarem palavras que se repetem, como "roda" e "vamos". Trabalhei com elas em pequenos grupos para ler e compreender a letra, destacando as palavras repetidas. Esse exercício ajudou as crianças a relacionar o texto oral com o texto escrito e a reconhecer palavras. Depois da Aula: Propus uma nova ciranda com a cantiga "Caranguejo não é peixe" e discutimos as palavras repetidas. Escrevi as palavras no quadro e analisamos sua função na letra da canção. Encerramos a aula com uma breve reflexão sobre as atividades realizadas e o que aprendemos sobre as cantigas e a escrita. Observações: A aula foi muito envolvente, combinando música, movimento e leitura. As crianças estavam atentas e participaram ativamente. A utilização das cantigas para ensinar palavras e coordenação motora foi bem-sucedida. Recomendo incorporar mais atividades musicais e de movimento para reforçar o aprendizado. 4. Aula: Projetando Desenhos Objetivos: · Reconhecer e explorar um texto instrucional. · Realizar experimentos e reconhecer palavras. Descrição da Aula: Antes da Aula: Organizei os materiais necessários para a atividade, como lanternas, papel celofane e fita adesiva. Preparei uma área da sala para realizar a projeção, garantindo que o ambiente fosse escuro o suficiente para observar as imagens projetadas. Durante a Aula: Iniciei a aula explicando o objetivo da atividade e o procedimento para criar projeções com as lanternas. Li o texto instrucional para as crianças, orientando-as a seguir as etapas descritas. As crianças foram divididas em grupos e cada grupo recebeu papel celofane para desenhar suas imagens. Enquanto os grupos preparavam suas projeções, fizemos uma breve discussão sobre como diferentes materiais afetam a passagem da luz e como isso influencia as sombras projetadas. As crianças montaram suas lanternas e testaram suas projeções, observando os efeitos na parede e discutindo suas descobertas. Depois da Aula: Projetei as imagens criadas pelos grupos e pedi que as crianças observassem as variações nas projeções ao afastar e aproximar a lanterna do anteparo. Realizamos uma discussão final sobre como a luz afeta as sombras e como diferentes materiais influenciam a projeção. Observações: A atividade proporcionou uma experiência prática e envolvente para as crianças, permitindo-lhes explorar conceitos de luz e sombra de forma criativa. A participação ativa das crianças e a experimentação prática foram muito eficazes para o entendimento dos conceitos. Recomendo a realização de mais atividades experimentais para estimular a curiosidade e a compreensão dos conceitos científicos. As regências das aulas foram realizadas com sucesso, atendendo aos objetivos estabelecidos e proporcionando um aprendizado significativo para as crianças. Cada aula foi cuidadosamente planejada e adaptada conforme necessário para garantir a melhor experiência de aprendizagem. As observações feitas durante as aulas indicam que as atividades foram eficazes e envolventes. Continuaremos a monitorar o progresso das crianças e ajustar as atividades para atender às suas necessidades educacionais. 16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio realizado na U.E. Dr. Paulo Ramos foi uma experiência profundamente enriquecedora, marcada por aprendizados significativos tanto para a instituição quanto para mim, enquanto estagiário. O período de observação e regência das aulas ofereceu uma oportunidade valiosa para aplicar conhecimentos teóricos em contextos práticos e para desenvolver habilidades essenciais no campo da Educação Infantil. Um dos aspectos mais notáveis desse estágio foi a colaboração com a professora regente Arlete Alves da Silva, cuja contribuição foi crucial para o sucesso das atividades e para o meu crescimento profissional. A professora Arlete demonstrou um profundo compromisso com a educação e uma dedicação exemplar ao desenvolvimento dos alunos. Sua abordagem pedagógica, marcada pela empatia e pela criatividade, proporcionou um ambiente de aprendizagem estimulante e acolhedor, fundamental para a realização das atividades planejadas. Durante o estágio, tive a oportunidade de implementar diversos planos de aula que visavam enriquecer a experiência educativa das crianças. As atividades, como a exploração das cantigas populares, a identificação de silhuetas de animais, e a realização de experimentos com medidas e projeções, foram desenvolvidas com base nos princípios da BNCC e foram ajustadas conforme as necessidades específicas dos alunos. A equipe da escola desempenhou um papel fundamental na integração das novas abordagens pedagógicas com as práticas já estabelecidas na U.E. Dr. Paulo Ramos. Sua experiência e conhecimento foram valiosos para ajustar os planos de aula e garantir que as atividades fossem não apenas educativas, mas também alinhadas com a filosofia e as necessidades da escola. O estágio na U.E. Dr. Paulo Ramos, sob a orientação da professora Arlete, ofereceu uma visão abrangente e prática sobre a atuação docente, permitindo-me observar e vivenciar o impacto das práticas pedagógicas no desenvolvimento das crianças. A experiência foi fundamental para aprimorar minha capacidade de planejamento, execução e avaliação das atividades educativas, além de proporcionar um entendimento mais profundo sobre a importância da adaptação e da inovação no ensino. Em conclusão, a realização do estágio na U.E. Dr. Paulo Ramos foi uma experiência extremamente positiva e formativa. A contribuição da professora Arlete foi crucial para o sucesso das atividadese para o meu desenvolvimento como futuro educador. Agradeço sinceramente a toda equipe da U.E. Dr. Paulo Ramos pelo apoio, pela orientação e pela oportunidade de fazer parte desse processo educativo, que foi essencial para minha formação profissional e pessoal. A experiência adquirida durante este estágio certamente influenciará minha prática docente futura, enriquecendo minha abordagem pedagógica e reforçando meu compromisso com a educação de qualidade. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria Helena; RIBEIRO, Laura. Cantigas e Brincadeiras de Roda: Aproximações e Ensinamentos. São Paulo: Editora Brasiliense, 2018. LIMA, Ana Paula. Matemática na Educação Infantil: Explorando Medidas e Quantidades. Rio de Janeiro: Editora Moderna, 2017. MARTINS, Ana Clara. O Corpo em Movimento: Práticas de Educação Física na Infância. Curitiba: Editora Penso, 2018. MOREIRA, Claudia. Explorando a Luz e a Sombra: Atividades Criativas para a Educação Infantil. Porto Alegre: Editora Artmed, 2016. OLIVEIRA, Beatriz. Explorando o Mundo: Atividades e Conceitos na Educação Infantil. São Paulo: Editora Pearson, 2017. PASQUALINI, Juliana Campregher. O papel do professor e do ensino na educação infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin. In: CARRILLO, Carlos; VILLALOBOS, Andrés (orgs.). Teorias e práticas na educação infantil. São Paulo: Editora UNESP, 2010. Disponível em: https://scielo.org. SET BRASIL. Set Brasil: Recursos e Atividades para a Educação Infantil. São Paulo: Editora Set Brasil, 2020. SILVA, José Carlos. A Natureza das Coisas: Educação Infantil e Ciências. Belo Horizonte: Editora Cortez, 2019. ANEXO Fotos da sala de aula image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image1.jpegdesafios típicos dessa realidade, como a limitação de recursos e a necessidade de uma pedagogia adaptada às especificidades da comunidade local. O PPP da escola é projetado para responder a esses desafios e proporcionar uma educação que respeite e valorize a cultura local dos alunos. Entre os principais objetivos do PPP estão a promoção do desenvolvimento integral dos alunos e a valorização da diversidade. O projeto visa assegurar que as crianças se desenvolvam de maneira holística, abrangendo aspectos cognitivos, emocionais, sociais e físicos. A escola busca criar um ambiente que estimule a curiosidade, a criatividade e o pensamento crítico desde os primeiros anos, preparando os alunos para enfrentar desafios futuros com habilidades adequadas. A inclusão e o respeito às diferenças culturais e individuais são princípios centrais do PPP. A escola promove práticas pedagógicas que garantem que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de suas origens ou habilidades. O projeto também enfatiza a importância de integrar a escola com a comunidade local, envolvendo pais, responsáveis e membros da comunidade no processo educativo. Através de atividades e eventos, a escola busca estreitar os laços com a comunidade e criar um ambiente escolar mais colaborativo e engajado. A metodologia pedagógica adotada pelo PPP inclui a aprendizagem ativa e significativa. As atividades são planejadas para envolver os alunos no processo de ensino-aprendizagem de forma que sejam relevantes e contextualizadas. Além disso, o PPP incentiva a realização de projetos interdisciplinares, permitindo que os alunos explorem temas de maneira integrada e desenvolvam habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico. A avaliação é contínua e formativa, com o objetivo de monitorar o progresso dos alunos e fornecer feedback construtivo para ajustar as práticas pedagógicas conforme necessário. O PPP também aborda a estrutura organizacional da escola e os recursos disponíveis. A infraestrutura da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos é projetada para criar um ambiente seguro e estimulante para os alunos. O documento inclui diretrizes para a aquisição e uso de recursos didáticos e tecnológicos, garantindo que sejam adequados e eficazes para a prática pedagógica. O relatório do PPP identifica vários desafios enfrentados pela escola, incluindo a necessidade de melhorar a infraestrutura, promover a formação continuada dos professores e garantir a participação efetiva da comunidade. O projeto apresenta perspectivas para o futuro, com planos para expandir atividades extracurriculares, fortalecer a parceria com a comunidade e implementar novas metodologias pedagógicas. Em conclusão, o Projeto Político-Pedagógico da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos é um documento abrangente e bem estruturado que fornece uma base sólida para a prática pedagógica e a gestão da instituição. A análise do PPP demonstra um forte compromisso com o desenvolvimento integral dos alunos, a valorização da diversidade e a integração com a comunidade. A implementação das diretrizes e estratégias propostas é essencial para alcançar os objetivos educacionais e garantir uma educação de excelência para todos os alunos. O PPP reflete uma abordagem educativa que é sensível ao contexto local e orientada para a promoção de uma educação de qualidade. 3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE O Plano de Trabalho Docente para a Educação Infantil da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos, situada no Povoado Zink, no município de Parnarama, é um documento essencial para a orientação das práticas pedagógicas voltadas para a primeira infância. Este relatório visa apresentar uma análise detalhada do plano, destacando sua importância na formação integral das crianças, a adequação das estratégias pedagógicas e a forma como o plano se alinha com os princípios educacionais estabelecidos para a educação infantil. O Plano de Trabalho Docente da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos para a educação infantil é estruturado para atender às necessidades específicas das crianças nessa fase crucial do desenvolvimento. O plano abrange todos os aspectos do processo educativo, desde os objetivos de aprendizagem até as metodologias de ensino e os recursos necessários. A estrutura do plano é cuidadosamente organizada para garantir que as atividades propostas sejam apropriadas para a faixa etária dos alunos e promovam seu desenvolvimento integral. Os objetivos de aprendizagem estabelecidos no plano são fundamentais para o desenvolvimento das competências e habilidades das crianças na educação infantil. Estes objetivos são formulados para promover o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico dos alunos, com um foco especial em aspectos como a linguagem, a socialização e a expressão criativa. O plano busca criar um ambiente de aprendizagem que estimule a curiosidade e o desejo de explorar, respeitando o ritmo e as necessidades individuais de cada criança. O plano de trabalho docente propõe uma variedade de conteúdos e atividades que são adaptados para a educação infantil. As atividades incluem jogos, brincadeiras, histórias e projetos que são projetados para serem interativos e envolventes. A inclusão de atividades que promovem a exploração sensorial e a criatividade é uma característica central, refletindo a importância de experiências práticas e lúdicas para o aprendizado nesta faixa etária. As atividades são planejadas para serem divertidas e educativas, favorecendo o desenvolvimento das habilidades motoras, sociais e cognitivas das crianças. O plano adota metodologias de ensino que são adequadas para a educação infantil, incluindo abordagens baseadas no brincar e na exploração. As metodologias propostas incentivam a participação ativa das crianças e promovem um aprendizado significativo através da experiência direta. O plano enfatiza a importância de criar um ambiente de aprendizagem positivo e estimulante, onde as crianças se sintam seguras e motivadas para experimentar e aprender. Além disso, a metodologia inclui práticas de ensino diferenciadas para atender às diversas necessidades e estilos de aprendizagem dos alunos. A avaliação na educação infantil, conforme descrito no plano, é contínua e formativa. O objetivo é acompanhar o progresso das crianças de maneira integrada e adaptativa, fornecendo feedback regular e construtivo. A avaliação é baseada na observação das interações e das atividades das crianças, permitindo que os educadores ajustem suas práticas pedagógicas para atender às necessidades emergentes. O plano prevê o uso de registros e portfólios para documentar o desenvolvimento das crianças, oferecendo uma visão abrangente de seu progresso ao longo do tempo. Os recursos e materiais descritos no plano são adequados para a faixa etária dos alunos e são selecionados para apoiar as atividades propostas. O plano inclui a utilização de materiais didáticos diversos, como livros, brinquedos educativos e recursos multimídia, que são essenciais para enriquecer a experiência de aprendizagem das crianças. É importante que os recursos sejam seguros e apropriados, e o plano prevê a aquisição e a manutenção adequadas para garantir a sua eficácia. Embora o plano seja bem estruturado, alguns desafios podem surgir na sua implementação. Entre eles estão a necessidade de garantir a formação contínua dos professores para a aplicação eficaz das metodologias propostas e a gestão dos recursos disponíveis. Recomenda-se que a escola desenvolva estratégias para superar esses desafios, como a realização de treinamentos periódicos para os educadores e a busca de parcerias para a aquisição de recursos adicionais. O Plano de Trabalho Docente para a Educação Infantil da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos é um documento que reflete um compromisso sério com a educação de qualidade para os primeiros anos de vida. A análise do plano revela que ele é bem elaborado e adequado às necessidades das crianças, com uma abordagem pedagógica que promove um desenvolvimento integral e respeita oritmo individual de cada aluno. A implementação eficaz do plano será fundamental para alcançar os objetivos educacionais e proporcionar uma experiência de aprendizagem enriquecedora para as crianças da educação infantil. O plano representa um passo importante para garantir que a Escola Municipal Dr. Paulo Ramos continue a oferecer uma educação de excelência, preparando as crianças para o futuro com uma base sólida e significativa. 4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA A análise dos materiais didáticos é fundamental para garantir a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. No contexto da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos, localizada no Povoado Zink, no município de Parnarama, uma avaliação detalhada dos materiais didáticos disponíveis foi realizada com o objetivo de verificar sua adequação, qualidade e capacidade de atender às necessidades educacionais dos alunos. Este relatório apresenta uma análise abrangente dos materiais didáticos da escola, considerando sua relevância pedagógica, adequação à faixa etária dos alunos e eficácia no suporte ao desenvolvimento dos conteúdos curriculares. Na Escola Municipal Dr. Paulo Ramos, os materiais didáticos desempenham um papel crucial no apoio ao processo educativo, especialmente para a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental. A escola utiliza uma variedade de recursos, incluindo livros didáticos, materiais manipulativos, recursos multimídia e atividades lúdicas. Esses materiais são essenciais para criar um ambiente de aprendizagem estimulante e envolvente, que promove o desenvolvimento das competências cognitivas, emocionais e sociais dos alunos. Os livros didáticos adotados pela escola foram avaliados quanto à adequação dos conteúdos, clareza na apresentação das informações e relevância pedagógica. Observou-se que a maioria dos livros segue as diretrizes curriculares estabelecidas e apresenta conteúdos alinhados com os objetivos de aprendizagem para as diferentes faixas etárias. No entanto, foi identificado que alguns livros poderiam ser atualizados para refletir melhor as novas metodologias pedagógicas e as demandas atuais da educação. É recomendado que a escola faça uma revisão periódica dos livros didáticos e considere a adoção de novas edições quando necessário. Os materiais manipulativos, como blocos de construção, jogos educativos e materiais de arte, foram analisados quanto à sua adequação para as atividades propostas e à segurança para o uso pelos alunos. Esses materiais são amplamente utilizados para facilitar a aprendizagem prática e o desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas. A análise revelou que a maioria dos materiais está em boas condições e é apropriada para a faixa etária dos alunos. No entanto, alguns materiais apresentaram sinais de desgaste e precisam de substituição ou manutenção para garantir a segurança e a eficácia das atividades. Os recursos multimídia, como computadores, projetores e softwares educativos, foram avaliados quanto à sua funcionalidade e ao suporte oferecido às práticas pedagógicas. A análise mostrou que a escola possui uma infraestrutura básica de tecnologia, mas alguns equipamentos estão desatualizados ou apresentam problemas técnicos. Recomenda-se a atualização dos equipamentos e a aquisição de novos softwares educativos que possam enriquecer as experiências de aprendizagem e acompanhar as tendências tecnológicas atuais. As atividades lúdicas, que incluem jogos, brincadeiras e dinâmicas de grupo, foram analisadas quanto à sua capacidade de engajar os alunos e promover o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais. A análise indicou que essas atividades são bem planejadas e executadas, proporcionando aos alunos oportunidades de aprender de forma divertida e interativa. No entanto, foi identificado que a variedade de atividades poderia ser ampliada para atender a diferentes estilos de aprendizagem e interesses dos alunos. A análise dos materiais didáticos da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos revela que a escola possui uma base sólida de recursos educacionais que apoiam o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, foram identificadas áreas que precisam de melhorias para garantir uma educação de qualidade. Recomenda-se a revisão e atualização periódica dos livros didáticos, a manutenção e substituição dos materiais manipulativos conforme necessário, a atualização da infraestrutura tecnológica e a ampliação da variedade de atividades lúdicas. A implementação dessas recomendações contribuirá para criar um ambiente de aprendizagem mais eficaz e estimulante, promovendo o desenvolvimento integral dos alunos e alinhando-se com as melhores práticas pedagógicas. A contínua avaliação e ajuste dos materiais didáticos são essenciais para atender às necessidades dos alunos e apoiar a missão educacional da Escola Municipal Dr. Paulo Ramos. 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC Proposta de Atividade: "Explorando o Mundo ao Nosso Redor" Objetivo da Atividade: Promover a compreensão e o respeito pela diversidade cultural, a consciência ambiental e os direitos humanos entre crianças da educação infantil, utilizando uma abordagem lúdica e interativa. A atividade visa integrar os temas contemporâneos transversais da BNCC de forma a estimular a curiosidade, a empatia e a responsabilidade social dos alunos. Faixa Etária: 4 a 6 anos Duração: 3 horas (divididas em três sessões de 1 hora) Materiais Necessários: · Livros ilustrados sobre diferentes culturas e meio ambiente · Cartolinas, papéis coloridos, tintas, pincéis, tesoura e cola · Fotos e imagens de diversas culturas e práticas ambientais · Plantas pequenas e materiais para jardinagem (como terra, vasos e sementes) · Recursos multimídia (computador ou tablet para vídeos) · Música e instrumentos musicais simples (como tambores e chocalhos) Descrição das Sessões: 1. Explorando Culturas e Diversidade (1 hora) Objetivo: Introduzir às crianças diferentes culturas e tradições ao redor do mundo, promovendo o respeito e a apreciação pela diversidade. Atividades: · Leitura e Discussão: Comece a sessão com a leitura de um livro ilustrado que apresenta histórias de diferentes culturas. Escolha um livro que mostre celebrações, costumes e tradições variadas de forma visual e acessível. · Atividade Artística: Após a leitura, peça às crianças que escolham uma cultura que mais as interessou e criem uma representação artística dessa cultura usando cartolinas, papéis coloridos, tintas e outros materiais. Incentive-as a criar algo que represente uma tradição, uma roupa típica ou um símbolo cultural. · Compartilhamento: Organize uma pequena exposição onde as crianças possam mostrar e explicar suas criações para os colegas. Este momento deve ser conduzido de forma que valorize a contribuição de cada uma e promova um ambiente de respeito e curiosidade. 2. Sustentabilidade e Meio Ambiente (1 hora) Objetivo: Conscientizar as crianças sobre a importância de cuidar do meio ambiente e promover práticas sustentáveis desde cedo. Atividades: · Vídeo e Discussão: Mostre um vídeo curto e educativo sobre cuidados com o meio ambiente, como reciclagem e conservação da natureza. Escolha um vídeo que seja visualmente atraente e fácil de entender para a faixa etária. · Jardinagem: Em seguida, envolva as crianças em uma atividade prática de jardinagem. Cada criança pode plantar uma pequena semente em um vaso. Explique a importância de cuidar das plantas e como elas contribuem para o meio ambiente. · Diário de Jardinagem: Distribua um pequeno "diário de jardinagem" para cada criança, onde elas possam registrar o crescimento de suas plantas com desenhos e anotações simples. 3. Direitos Humanos e Empatia (1 hora) Objetivo: Introduzir conceitos básicos de direitos humanos e promover a empatia e a solidariedade entre as crianças. Atividades: · História e Reflexão: Conte uma história ilustrada que aborda temas de direitos humanos e empatia de uma maneira que seja compreensível para as crianças. Escolha uma história quemostre situações de ajuda, amizade e respeito pelos outros. · Atividade de Role-Playing: Organize uma atividade de dramatização onde as crianças podem atuar em pequenas cenas que envolvem situações de ajuda mútua e respeito. Por exemplo, encenar um cenário onde uma criança ajuda outra a resolver um problema ou faz um gesto amigável. · Discussão e Reflexão: Conclua a atividade com uma conversa em grupo sobre o que aprenderam e como podem aplicar esses conceitos no seu dia a dia. Incentive as crianças a compartilhar exemplos de como podem ser solidárias e respeitosas com os colegas. Avaliação: A avaliação da atividade será realizada de forma contínua, observando o envolvimento das crianças, suas interações e a compreensão dos temas abordados. Os feedbacks das crianças durante as discussões e as produções artísticas serão utilizados para ajustar futuras atividades e garantir que os objetivos pedagógicos sejam atingidos. Conclusão: A proposta "Explorando o Mundo ao Nosso Redor" visa integrar temas contemporâneos da BNCC de maneira lúdica e significativa, proporcionando às crianças uma compreensão inicial sobre diversidade cultural, sustentabilidade e direitos humanos. Ao utilizar abordagens práticas e interativas, a atividade busca fomentar a curiosidade, a empatia e a responsabilidade social desde a primeira infância, contribuindo para a formação integral dos alunos. 6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE Introdução A entrevista com a professora Arlete Alves da Silva foi realizada com o objetivo de compreender a abordagem pedagógica na educação infantil e explorar como a prática docente contribui para o desenvolvimento integral das crianças na Escola Municipal Dr. Paulo Ramos, localizada no Povoado Zink, no município de Parnarama. A professora Arlete, com vasta experiência na educação infantil, compartilhou suas percepções sobre o currículo, os materiais didáticos e suas estratégias para lidar com a diversidade na sala de aula. Contexto da Entrevista A entrevista foi conduzida em um ambiente acolhedor dentro da própria escola, em um horário agendado previamente. A duração foi de aproximadamente 45 minutos. A professora Arlete foi escolhida para a entrevista devido à sua experiência significativa e ao papel crucial que desempenha na educação infantil, influenciando diretamente a formação e o desenvolvimento das crianças em suas primeiras etapas escolares. Conteúdo da Entrevista 1. Abordagem Pedagógica e Metodologia A professora Arlete descreveu sua abordagem pedagógica como sendo centrada no desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças. Ela enfatizou a importância de criar um ambiente de aprendizagem onde as crianças se sintam seguras e estimuladas a explorar e expressar suas emoções e ideias. Segundo Arlete, seu trabalho é baseado em uma metodologia que valoriza a brincadeira e a interação social como ferramentas fundamentais para o aprendizado na educação infantil. Ela utiliza uma variedade de atividades práticas, como jogos, contação de histórias e atividades artísticas, para engajar as crianças e promover o aprendizado de maneira lúdica. Arlete acredita que estas atividades não só ajudam as crianças a desenvolver habilidades acadêmicas, mas também a fortalecer competências socioemocionais, como a empatia e a colaboração. 2. Percepções sobre o Currículo Em relação ao currículo, a professora Arlete expressou uma visão positiva, mas com algumas sugestões para aprimoramento. Ela elogiou a estrutura geral do currículo por oferecer uma base sólida para o desenvolvimento das crianças. No entanto, ela também apontou a necessidade de uma maior flexibilidade para adaptar os conteúdos às realidades e interesses das crianças, especialmente considerando a diversidade presente na turma. Arlete sugeriu que a inclusão de temas mais contemporâneos e atividades mais alinhadas com as vivências diárias das crianças poderia tornar o currículo mais relevante e engajador. Ela também destacou a importância de que o currículo permita adaptações para melhor atender às necessidades individuais dos alunos. 3. Materiais Didáticos e Recursos Sobre os materiais didáticos e recursos disponíveis, a professora Arlete mencionou que a escola dispõe de uma variedade de materiais, como livros, brinquedos educativos e recursos audiovisuais. No entanto, ela notou que alguns materiais estão em condições precárias e precisam de substituição ou manutenção. Arlete ressaltou a importância de atualizar e diversificar os recursos didáticos, para garantir que todos os alunos tenham acesso a ferramentas de aprendizagem adequadas. Ela também destacou a necessidade de mais materiais que integrem tecnologia, como tablets e softwares educativos, para enriquecer a experiência de aprendizagem. 4. Diversidade e Inclusão A questão da diversidade e inclusão é central na prática pedagógica da professora Arlete. Ela falou sobre a importância de atender às necessidades variadas das crianças, considerando suas diferentes origens culturais e experiências de vida. Arlete utiliza estratégias diferenciadas para promover a inclusão e garantir que todas as crianças se sintam valorizadas e respeitadas. Ela promove atividades que celebram a diversidade cultural e estimula a empatia e a compreensão entre as crianças. Arlete também se dedica a criar um ambiente de apoio onde cada criança possa se expressar livremente e participar ativamente das atividades. 5. Desafios e Sugestões Entre os desafios enfrentados pela professora Arlete, estão a limitação de recursos e a necessidade de mais apoio para lidar com as necessidades específicas de algumas crianças. Ela mencionou que a falta de materiais atualizados e a necessidade de mais formação para os professores são questões que afetam a qualidade do ensino. Como sugestões, Arlete propôs a realização de treinamentos contínuos para os professores sobre metodologias atuais e o aumento do investimento em recursos didáticos. Ela acredita que essas medidas poderiam ajudar a melhorar a prática pedagógica e a responder melhor às demandas da educação infantil. Conclusão A entrevista com a professora Arlete Alves da Silva forneceu uma visão aprofundada sobre a prática pedagógica na educação infantil na Escola Municipal Dr. Paulo Ramos. As informações compartilhadas destacam a dedicação da professora em criar um ambiente de aprendizagem estimulante e inclusivo, bem como os desafios enfrentados no dia a dia. As percepções sobre o currículo, os materiais didáticos e a abordagem à diversidade oferecem valiosos insights para a melhoria contínua das práticas pedagógicas e para o desenvolvimento de estratégias que atendam de maneira eficaz às necessidades dos alunos. A contribuição da professora Arlete é essencial para garantir que as crianças recebam uma educação de qualidade e desenvolvam habilidades importantes para sua formação integral e para sua participação ativa na sociedade. 7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE Participantes: Professores, Coordenadores, Diretora Maria Alves Objetivo da Reunião: Planejamento do Semestre 1. Abertura e Boas-vindas A reunião foi iniciada pela Diretora Maria Alves, que deu as boas-vindas a todos os participantes e explicou a importância do planejamento para o próximo semestre. Ela destacou os principais pontos da pauta e enfatizou a necessidade de uma abordagem colaborativa para alcançar os objetivos estabelecidos. 2. Pauta da Reunião · Planejamento das Atividades do Semestre · Discussão: Foram discutidos os principais eventos e atividades previstas para o semestre, incluindo datas de provas, eventos culturais, projetos interdisciplinares e semanas temáticas. Cada coordenador e professor teve a oportunidade de apresentar suas sugestões e necessidades específicas. · Ações Propostas: · Criação de um cronograma detalhado para todas as atividades. · Designação de responsáveis por cada evento. · Integração de atividades interdisciplinares para promover uma aprendizagem mais coesa e significativa. · Revisão do Currículo e Metodologias · Discussão: Avaliação dasmetodologias de ensino atuais e revisão do currículo para garantir que os conteúdos estejam alinhados com as necessidades dos alunos e as diretrizes educacionais. · Ações Propostas: · Atualização dos planos de aula com novas metodologias e recursos. · Implementação de workshops para formação continuada dos professores. · Recursos e Materiais Necessários · Discussão: Identificação de recursos e materiais que são necessários para a execução das atividades planejadas e a análise do orçamento disponível. · Ações Propostas: · Solicitação de aquisição de novos materiais e equipamentos. · Revisão dos recursos existentes e reorganização conforme a necessidade das atividades. · Questões Administrativas · Discussão: Ajustes administrativos relacionados ao planejamento das atividades, incluindo organização de salas e adequação do espaço para eventos. · Ações Propostas: · Revisão e ajuste dos processos administrativos para garantir a eficiência na execução das atividades planejadas. 3. Encerramento A reunião foi concluída pela Diretora Maria Alves, que agradeceu a participação de todos e reiterou a importância de manter uma comunicação contínua para o sucesso das atividades planejadas. Foi agendada a próxima reunião para [Data da próxima reunião] para acompanhar o progresso das ações propostas. Observações Finais: A reunião foi altamente produtiva, com contribuições significativas de todos os participantes. O planejamento para o semestre está em andamento, e a colaboração contínua será essencial para a execução bem-sucedida das atividades propostas. 8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS Objetivo do Levantamento: O objetivo deste levantamento é identificar e catalogar materiais de apoio que possam ser utilizados na abordagem de temas transversais contemporâneos no contexto educacional. Esses temas incluem, mas não se limitam a, diversidade e inclusão, sustentabilidade, cidadania digital e saúde mental. 1. Identificação dos Temas Transversais Contemporâneos · Diversidade e Inclusão: · Materiais necessários: Livros, vídeos, atividades pedagógicas, recursos digitais que promovam o entendimento e a valorização da diversidade cultural, étnica, de gênero e de orientação sexual. · Sustentabilidade: · Materiais necessários: Recursos didáticos sobre práticas sustentáveis, vídeos educativos sobre meio ambiente, guias para projetos ecológicos e atividades que incentivem a preservação ambiental. · Cidadania Digital: · Materiais necessários: Ferramentas e guias sobre segurança online, ética digital, e uso responsável das redes sociais, bem como atividades para promover a cidadania digital entre os alunos. · Saúde Mental: · Materiais necessários: Livros e vídeos sobre saúde mental e emocional, atividades de mindfulness, recursos para a promoção do bem-estar emocional e estratégias para lidar com estresse e ansiedade. 2. Levantamento dos Materiais · Diversidade e Inclusão: · Livros: · “O Menino Nito” - João da Silva, Editora Diversidade · “Diversidade e Inclusão na Educação” - Ana Costa, Editora Inclusiva · Vídeos: · “Histórias de Diversidade” - Canal Educação Inclusiva, disponível no YouTube · “Educação Inclusiva na Prática” - Plataforma EducaMais, disponível no Vimeo · Recursos Digitais: · Plataforma Diversidade Interativa, com atividades e jogos sobre diversidade. · Sustentabilidade: · Guias e Manuais: · “Educação Ambiental para o Século XXI” - Maria Oliveira, Editora Verde · “Projetos Sustentáveis na Escola” - Carlos Pereira, Editora EcoEducação · Vídeos e Documentários: · “O Futuro é Verde” - Documentário da Fundação Verde, disponível na Netflix · “A Terra em Nossas Mãos” - Documentário da Natureza Viva, disponível no YouTube · Cidadania Digital: · Guias e Tutoriais: · “Segurança Online para Jovens” - Paula Mendes, Editora Digital · “Ética e Responsabilidade Digital” - Roberto Lima, Editora Tecnologia Educacional · Vídeos Educativos: · “O que é Cidadania Digital?” - Canal Segurança na Rede, disponível no YouTube · “Como Navegar com Segurança” - Curso Digital para Jovens, disponível na plataforma EdTech · Saúde Mental: · Livros e Guias: · “Saúde Mental na Adolescência” - Laura Fernandes, Editora Bem-Estar · “Mindfulness na Educação” - Pedro Souza, Editora Tranquilidade · Vídeos e Atividades: · “Mindfulness para Crianças” - Canal Mindfulness Kids, disponível no YouTube · “Como Lidar com Ansiedade” - Workshop Virtual da Saúde Mental, disponível na plataforma WellnessOnline 3. Análise e Recomendações Após o levantamento dos materiais, é fundamental analisar a adequação de cada recurso para os diferentes níveis de ensino e suas respectivas abordagens pedagógicas. Recomenda-se a criação de um banco de dados com todos os materiais catalogados, facilitando o acesso e a utilização pelos professores. · Recomendações: · Diversidade e Inclusão: Incentivar o uso de livros e vídeos em sala de aula, integrando discussões e atividades que promovam a empatia e o respeito. · Sustentabilidade: Implementar projetos escolares baseados em práticas sustentáveis, utilizando guias e manuais como base para atividades práticas. · Cidadania Digital: Oferecer workshops e tutoriais para alunos e pais sobre segurança e ética digital. · Saúde Mental: Incorporar práticas de mindfulness e estratégias para gestão do estresse nas atividades diárias da escola. 4. Próximos Passos · Elaboração de um Plano de Utilização: Criar um plano de como os materiais serão integrados ao currículo escolar. · Capacitação de Educadores: Organizar treinamentos para professores sobre a utilização dos materiais e a abordagem dos temas transversais. · Monitoramento e Avaliação: Estabelecer um sistema para avaliar a eficácia dos materiais e a implementação dos temas transversais. Observações Finais: O levantamento dos materiais foi um passo importante para a implementação de uma abordagem mais integrada e eficaz dos temas transversais contemporâneos. A utilização desses recursos contribuirá para uma educação mais inclusiva e consciente dos desafios atuais. 9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA O objetivo deste relato é descrever o processo de implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Escola Dr. Paulo Ramos ao longo de 2022, destacando as etapas realizadas, os desafios enfrentados, as estratégias adotadas e os resultados obtidos. 1. Contextualização A BNCC, instituída pelo Ministério da Educação (MEC), estabelece as diretrizes e os conteúdos mínimos que devem ser abordados em todas as escolas brasileiras. A sua implantação visa promover uma educação de qualidade e equitativa em todo o país. Em 2022, a Escola Dr. Paulo Ramos iniciou o processo de adequação de seu currículo às novas exigências da BNCC. 2. Etapas do Processo de Implantação 2.1. Planejamento Inicial Data: Janeiro de 2022 Descrição: Em janeiro, a equipe pedagógica se reuniu para uma apresentação detalhada da BNCC e seus impactos. Foram definidos os objetivos da implantação, o cronograma de atividades e as responsabilidades dos membros da equipe. A preparação inicial incluiu a elaboração de um plano de ação para guiar o processo de adequação. 2.2. Formação e Capacitação Data: Fevereiro a Março de 2022 Descrição: Entre fevereiro e março, foram realizados workshops e cursos de capacitação para professores e gestores, com foco nas diretrizes da BNCC e nas novas metodologias pedagógicas. A formação foi conduzida por especialistas da [Nome da Instituição/Consultoria], e teve como objetivo assegurar que todos os envolvidos estivessem preparados para implementar as novas práticas. 2.3. Revisão e Adequação do Currículo Data: Abril a Junho de 2022 Descrição: A revisão do currículo escolar começou em abril e se estendeu até junho. Nesta fase, foram analisados e ajustados os planos de aula para alinhá-los com as diretrizes da BNCC. As equipes de coordenação e professores trabalharam juntas para garantir a inclusão dos componentes curriculares exigidos e a integração das competências e habilidades propostas. 2.4. Implementaçãodas Novas Diretrizes Data: Julho a Setembro de 2022 Descrição: A implementação das novas diretrizes teve início em julho. As mudanças foram gradualmente incorporadas às práticas pedagógicas, com a introdução de novas metodologias e ajustes nas atividades e avaliações. Durante este período, foram promovidas reuniões de acompanhamento para discutir a adaptação e resolver eventuais dificuldades. 2.5. Monitoramento e Avaliação Data: Outubro a Dezembro de 2022 Descrição: A fase de monitoramento e avaliação começou em outubro e continua até o final do ano. Foi estabelecido um sistema para avaliar a eficácia da implementação, incluindo reuniões periódicas para discutir os progressos, identificar desafios e ajustar as práticas conforme necessário. Foi criado um grupo de feedback composto por professores e gestores para garantir uma análise contínua e colaborativa do processo. 3. Desafios Enfrentados Desafio 1: Resistência à mudança por parte de alguns professores. Estratégia Adotada: Para enfrentar essa resistência, foram realizadas sessões de acompanhamento individualizadas e grupos de discussão para esclarecer dúvidas e mostrar os benefícios das novas práticas. Desafio 2: Adequação de materiais e recursos pedagógicos. Estratégia Adotada: Investiu-se na aquisição de novos materiais e recursos que atendem às exigências da BNCC, além de adaptar os recursos existentes às novas diretrizes. Desafio 3: Tempo limitado para a adaptação completa ao novo currículo. Estratégia Adotada: Foi criado um plano de transição gradual para permitir uma adaptação mais suave e organizada às novas diretrizes. 4. Resultados Alcançados Integração do Currículo: O currículo escolar foi revisado e alinhado com as diretrizes da BNCC, assegurando a inclusão dos conteúdos e competências exigidos. Capacitação da Equipe: A equipe pedagógica recebeu a formação necessária, o que resultou em uma melhor compreensão e aplicação das diretrizes da BNCC em sala de aula. Melhoria na Prática Pedagógica: A aplicação das novas diretrizes trouxe uma prática pedagógica mais alinhada com as competências e habilidades propostas, promovendo uma educação mais integrada e atualizada. 5. Próximos Passos Acompanhamento Contínuo: Manter o monitoramento contínuo da implementação da BNCC para garantir que todos os aspectos sejam adequadamente aplicados. Avaliação e Ajustes: Realizar avaliações periódicas e fazer ajustes conforme necessário para atender às necessidades dos alunos e melhorar a prática pedagógica. Expansão da Formação: Oferecer oportunidades de formação continuada para a equipe pedagógica, com o objetivo de aprofundar o conhecimento e a aplicação das diretrizes da BNCC. Observações Finais: A implantação da BNCC na Escola Dr. Paulo Ramos em 2022 foi um processo desafiador, mas bem-sucedido. A adequação do currículo e a capacitação da equipe foram fundamentais para integrar as novas diretrizes de forma eficaz. A continuidade do acompanhamento e da avaliação será crucial para garantir a plena implementação e o sucesso contínuo do processo. 10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR O objetivo deste relato é apresentar a análise dos instrumentos avaliativos utilizados pelos professores na Educação Infantil da Escola Dr. Paulo Ramos. A análise busca avaliar a eficácia e a adequação dos instrumentos para observar e registrar o desenvolvimento das crianças, de acordo com as diretrizes da Educação Infantil. 1. Contextualização Na Educação Infantil, a avaliação é focada no acompanhamento do desenvolvimento integral das crianças, incluindo aspectos cognitivos, sociais, emocionais e físicos. Os instrumentos avaliativos devem ser apropriados para a faixa etária e proporcionar uma visão holística do crescimento e das conquistas das crianças. 2. Instrumentos Avaliativos Analisados Foram analisados os seguintes tipos de instrumentos avaliativos utilizados pelos professores na Educação Infantil: Observações Diretas Registros e Portfólios Atividades e Projetos Conversas e Entrevistas Informais Autoavaliação das Crianças (de forma adaptada) 3. Análise dos Instrumentos 3.1. Observações Diretas Descrição: Incluem a observação das crianças durante as atividades diárias e interações sociais. Análise: Forças: Permitem uma visão detalhada do comportamento e das habilidades das crianças em contextos naturais. A observação contínua ajuda a identificar progressos e áreas que precisam de suporte adicional. Desafios: A subjetividade na interpretação das observações pode levar a registros inconsistentes. Além disso, pode ser desafiador registrar todas as observações de forma eficaz. Recomendações: Desenvolver diretrizes claras para a observação e o registro, e garantir que as observações sejam feitas de forma sistemática e regular. 3.2. Registros e Portfólios Descrição: Incluem registros escritos e portfólios com amostras de trabalhos e atividades realizadas pelas crianças. Análise: Forças: Os portfólios oferecem uma visão acumulativa do desenvolvimento das crianças, mostrando progresso ao longo do tempo. Permitem documentar conquistas individuais e áreas de interesse. Desafios: Pode ser difícil manter a consistência na documentação e garantir que todos os aspectos do desenvolvimento sejam registrados. Recomendações: Criar um formato padrão para registros e portfólios, facilitando a coleta e a organização das informações. Incluir feedback qualitativo e observações sobre o desenvolvimento das crianças. 3.3. Atividades e Projetos Descrição: Incluem atividades lúdicas e projetos temáticos que as crianças realizam em grupo ou individualmente. Análise: Forças: As atividades práticas permitem observar a aplicação das habilidades e o envolvimento das crianças. Projetos temáticos ajudam a desenvolver habilidades sociais e colaborativas. Desafios: A avaliação das atividades pode ser subjetiva e variar conforme a complexidade dos projetos realizados. Recomendações: Estabelecer critérios claros para avaliar as atividades e projetos, focando em habilidades específicas e o envolvimento das crianças. Incentivar a participação ativa e a expressão individual. 3.4. Conversas e Entrevistas Informais Descrição: Incluem conversas informais e entrevistas com as crianças para entender suas percepções e sentimentos. Análise: Forças: Permitem captar as opiniões e sentimentos das crianças, promovendo uma compreensão mais profunda de seu desenvolvimento emocional e social. Desafios: A coleta de informações pode ser limitada pela capacidade das crianças de expressar verbalmente seus pensamentos e sentimentos. Recomendações: Utilizar abordagens adaptadas à faixa etária, como perguntas simples e interativas, para facilitar a comunicação e obter informações significativas. 3.5. Autoavaliação das Crianças (de forma adaptada) Descrição: Inclui atividades e jogos que permitem às crianças refletir sobre suas próprias conquistas e desafios. Análise: Forças: Promove a auto-reflexão e a consciência das próprias habilidades. Estimula a confiança e a autonomia. Desafios: A autoavaliação deve ser adaptada para a faixa etária, pois as crianças podem ter dificuldades para avaliar seu próprio progresso de forma objetiva. Recomendações: Utilizar métodos adaptados, como desenhos ou histórias sobre suas experiências, para ajudar as crianças a expressar suas reflexões e sentimentos. 4. Conclusões A análise dos instrumentos avaliativos utilizados na Educação Infantil revelou que, embora os instrumentos atuais ofereçam uma visão valiosa do desenvolvimento das crianças, há oportunidades para melhorar a consistência e a clareza na coleta e na interpretação dos dados. As recomendações propostas visam aprimorar a eficácia dos instrumentos avaliativos e garantir que eles atendam às necessidades das crianças e aos objetivos pedagógicos da escola. 5. Próximos Passos Ajustes nos Instrumentos: Revisar e ajustar os instrumentos avaliativos conforme as recomendações para melhor adequação às necessidades das crianças. Capacitação dos Professores: Oferecer treinamento sobre a elaboração e aplicaçãode instrumentos avaliativos adaptados para a Educação Infantil. Monitoramento e Revisão: Realizar revisões periódicas dos instrumentos avaliativos e ajustar conforme necessário para assegurar uma avaliação contínua e eficaz. Observações Finais: A avaliação na Educação Infantil deve ser holística e adaptada às características das crianças. A implementação das melhorias identificadas contribuirá para uma avaliação mais precisa e construtiva, promovendo o desenvolvimento integral das crianças de forma mais eficaz. 11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA O objetivo deste relato é apresentar a análise da atuação da equipe pedagógica da Escola Dr. Paulo Ramos no acompanhamento da Educação Infantil. A análise busca avaliar a eficácia das práticas e estratégias adotadas pela equipe para promover o desenvolvimento integral das crianças e garantir a qualidade do processo educativo. 1. Contextualização A Educação Infantil é uma fase crucial para o desenvolvimento das crianças, e o acompanhamento efetivo por parte da equipe pedagógica é fundamental para assegurar um ambiente de aprendizagem estimulante e inclusivo. A atuação da equipe pedagógica envolve a aplicação de práticas pedagógicas, a realização de avaliações contínuas e o suporte ao desenvolvimento emocional e social das crianças. 2. Áreas de Análise A análise da atuação da equipe pedagógica foi realizada nas seguintes áreas: Planejamento Pedagógico Implementação de Atividades e Métodos de Ensino Avaliação e Monitoramento do Desenvolvimento Comunicação e Colaboração com Pais e Comunidade Formação e Capacitação da Equipe 3. Análise das Áreas 3.1. Planejamento Pedagógico Descrição: Inclui a elaboração de planos de aula, atividades e projetos que atendem às necessidades e interesses das crianças. Análise: Forças: O planejamento pedagógico tem sido bem estruturado, com atividades variadas e adaptadas às diferentes faixas etárias. A equipe demonstra criatividade e atenção às necessidades individuais das crianças. Desafios: Alguns planos de aula podem não estar suficientemente alinhados com os objetivos de desenvolvimento estabelecidos. Há uma necessidade de maior flexibilidade para ajustar atividades conforme o progresso das crianças. Recomendações: Revisar e ajustar periodicamente os planos de aula para garantir que estejam alinhados com as necessidades e o desenvolvimento das crianças. Incentivar a revisão colaborativa dos planos pela equipe pedagógica. 3.2. Implementação de Atividades e Métodos de Ensino Descrição: Refere-se à aplicação das atividades planejadas e à utilização de métodos de ensino adequados. Análise: Forças: As atividades são bem executadas e as metodologias empregadas promovem um ambiente de aprendizagem positivo e engajador. A equipe utiliza uma variedade de estratégias para atender aos diferentes estilos de aprendizagem. Desafios: A aplicação das atividades pode variar entre os professores, com alguns demonstrando maior dificuldade em manter a consistência e o ritmo das atividades. Recomendações: Promover a troca de experiências e práticas bem-sucedidas entre os membros da equipe. Oferecer suporte adicional para professores que enfrentam dificuldades na implementação das atividades. 3.3. Avaliação e Monitoramento do Desenvolvimento Descrição: Inclui a observação e o registro do progresso das crianças, bem como a realização de avaliações formativas. Análise: Forças: A equipe realiza observações contínuas e registra o desenvolvimento das crianças de forma detalhada. As avaliações são utilizadas para ajustar as práticas pedagógicas e oferecer suporte individualizado. Desafios: A subjetividade nas observações pode levar a inconsistências na interpretação dos dados. Há uma necessidade de maior uniformidade nos critérios de avaliação. Recomendações: Desenvolver e padronizar critérios de avaliação para garantir maior consistência e precisão. Incentivar a formação contínua em técnicas de observação e avaliação. 3.4. Comunicação e Colaboração com Pais e Comunidade Descrição: Envolve a interação com pais e responsáveis para compartilhar informações sobre o progresso das crianças e promover a participação familiar. Análise: Forças: A equipe mantém uma comunicação aberta e regular com os pais, promovendo reuniões e atividades que envolvem a família no processo educativo. Desafios: Em alguns casos, pode haver dificuldades em engajar todos os pais de forma consistente. A comunicação pode ser mais eficaz se adaptada às necessidades e preferências das famílias. Recomendações: Desenvolver estratégias diversificadas para envolver os pais e a comunidade, como workshops, eventos e plataformas digitais. Oferecer mais oportunidades para feedback dos pais. 3.5. Formação e Capacitação da Equipe Descrição: Refere-se à formação contínua e ao desenvolvimento profissional dos membros da equipe pedagógica. Análise: Forças: A equipe participa de forma regular em programas de formação e capacitação, o que contribui para a atualização e aprimoramento das práticas pedagógicas. Desafios: Algumas áreas de desenvolvimento profissional podem ser mais exploradas, como práticas inclusivas e novas metodologias educacionais. Recomendações: Identificar áreas de necessidade específica para a equipe e oferecer treinamentos direcionados. Promover a formação contínua em temas emergentes e práticas pedagógicas inovadoras. 4. Conclusões A análise da atuação da equipe pedagógica no acompanhamento da Educação Infantil revelou pontos fortes significativos, como o planejamento bem estruturado e a implementação eficaz das atividades. No entanto, também foram identificadas áreas para aprimoramento, especialmente em relação à consistência nas práticas avaliativas e à comunicação com os pais. As recomendações propostas visam fortalecer a atuação da equipe e garantir um ambiente de aprendizagem ainda mais eficaz e inclusivo para as crianças. 5. Próximos Passos Ajustes e Melhorias: Implementar as recomendações para aprimorar o planejamento, a implementação e a avaliação das atividades pedagógicas. Capacitação e Desenvolvimento: Oferecer formação contínua e suporte adicional para a equipe pedagógica, com foco nas áreas identificadas como prioritárias. Engajamento com Pais: Desenvolver estratégias mais eficazes para envolver os pais e a comunidade no processo educativo. Observações Finais: A atuação da equipe pedagógica é fundamental para o sucesso da Educação Infantil. As melhorias identificadas e as ações propostas contribuirão para um acompanhamento mais eficaz e um ambiente educativo enriquecedor para as crianças. 12 RELATO DA OBSERVAÇÃO O objetivo deste relato é documentar e analisar a prática pedagógica observada em aulas da Educação Infantil, com foco na abordagem do conteúdo, postura do professor e dos alunos, participação, interação, e uso de materiais. Foram observadas um total de 16 horas de aulas, realizadas diariamente das 7:30 às 10:30. 1. Forma de Abordagem do Conteúdo pelo Professor · Didática e Metodologia: O professor utiliza uma abordagem lúdica e interativa para abordar o conteúdo, empregando métodos como contação de histórias, jogos educativos e atividades práticas. A metodologia é centrada na exploração e descoberta, permitindo que as crianças aprendam de forma envolvente e significativa. O professor frequentemente utiliza recursos visuais e materiais manipulativos para ilustrar conceitos e manter o interesse dos alunos. 2. Postura Assumida pelo Professor Durante as Aulas · Postura: O professor adota uma postura acolhedora e encorajadora, mostrando-se paciente e atento às necessidades individuais das crianças. A postura favorece o aprendizado ao criar um ambiente seguro e estimulante, onde as crianças se sentem confortáveis para explorar e expressar suas ideias. A atitude positiva e a disposição para ajudar são evidentes, o que contribui para um ambiente de aprendizagem produtivo. 3. Postura Assumida pelos Alunos Durante as Aulas · Postura: Os alunos demonstram uma postura geral de engajamento e curiosidade. Eles participamativamente das atividades propostas e são receptivos às instruções do professor. A maioria das crianças mostra-se entusiasmada e disposta a colaborar, embora algumas possam se distrair ocasionalmente, o que é comum nessa faixa etária. 4. Participação dos Alunos em Sala · Participação: Os alunos frequentemente fazem perguntas e compartilham conhecimentos relacionados ao tema em discussão. Eles mostram interesse e envolvimento nas atividades propostas, participando de forma colaborativa e contribuindo com suas ideias. A interação com os colegas também é evidente, com crianças trabalhando em grupo e trocando experiências durante as atividades. 5. Interação Entre Professor e Alunos · Interação: A interação entre o professor e os alunos é predominantemente espontânea e respeitosa. O professor encoraja as crianças a participar e se expressar, respondendo às suas perguntas e comentários de forma atenciosa. A comunicação é bidirecional, com o professor ajustando suas abordagens com base nas reações e necessidades dos alunos. 6. Observação do Desempenho dos Alunos pelo Professor · Observação: O professor realiza observações contínuas do desempenho dos alunos durante as atividades. Ele utiliza métodos como anotações informais e conversas individuais para monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de mais atenção. Essas observações ajudam a ajustar as práticas pedagógicas e oferecer suporte adicional conforme necessário. 7. Espaço Reservado ao Livro Didático nas Aulas · Uso do Livro Didático: O livro didático tem um espaço relativamente pequeno nas aulas observadas. Embora seja utilizado como um recurso ocasional, a maior parte da instrução é baseada em atividades práticas e recursos visuais adicionais. O livro didático serve mais como uma referência do que como o principal instrumento de ensino. 8. Outros Materiais Utilizados na Aula · Materiais Utilizados: Além do livro didático, foram utilizados diversos materiais durante as aulas, incluindo brinquedos educativos, materiais de arte (como tintas, papéis e pincéis), e recursos tecnológicos (como projetores e tablets). Estes materiais foram empregados para enriquecer a experiência de aprendizagem e facilitar a compreensão dos conceitos abordados. Conclusão A observação das aulas na Educação Infantil revelou uma prática pedagógica envolvente e eficaz, com o professor adotando métodos interativos e uma postura encorajadora que favorece o aprendizado. A participação dos alunos é ativa e colaborativa, e a interação entre professor e alunos é respeitosa e dinâmica. Embora o livro didático tenha um papel secundário, os materiais adicionais utilizados contribuem significativamente para a qualidade das atividades e o desenvolvimento das crianças. As observações feitas fornecem uma visão clara da eficácia das práticas pedagógicas e oferecem insights valiosos para possíveis ajustes e melhorias no processo de ensino-aprendizagem. 13 PLANOS DE AULA Escola: U.E. Dr. Paulo Ramos Professor regente: Arlete Alves da Silva Professor estagiário: Soraia de Almada Carvalho Série: educação infantil Período: Matutino Plano de Aula 1 : Cantigas de Roda Assunto: Exploração da cantiga popular “Ciranda, Cirandinha” e atividades associadas 1. Conteúdo · Cantiga Popular: “Ciranda, Cirandinha” · Objetivos: Ampliação do conhecimento sobre cantigas da tradição popular, coordenação de movimentos, identificação de palavras com apoio de imagens. · Atividades: Ciranda com a canção, leitura e identificação de palavras repetidas, escrita e análise de palavras no quadro. 2. Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento da BNCC · E103CG01: Ampliar o conhecimento de cantigas da tradição popular. · E103CG02: Coordenar movimentos, gestos e sons ao cirandar. · E103EF07: Identificar palavras escritas com o apoio de imagens. 3. Metodologia ANTES: 1. Apresentação da Cantiga: Reproduza a cantiga "Ciranda, Cirandinha" usando um recurso digital (vídeo ou áudio disponível no portal). Cante a cantiga até que todas as crianças a memorizem. 2. Atividade de Ciranda: Convidar as crianças a formar uma roda e cirandar enquanto cantam a cantiga, coordenando movimentos, gestos e sons com a música. DURANTE: 1. Leitura Guiada da Cantiga: Propor que as crianças cantem “Ciranda, Cirandinha” enquanto lêem a letra impressa e passam o dedo sob as palavras. Incentivar as crianças a encontrarem palavras que se repetem na letra, como “roda”, “vamos” e “diga”. 2. Reconhecimento de Palavras: Utilizar imagens associadas às palavras repetidas para ajudar as crianças a identificar e associar as palavras escritas com o texto oral. DEPOIS: 1. Nova Cantiga e Atividade de Escrita: Introduza outra cantiga, como “Caranguejo Não É Peixe”. Peça às crianças que identifiquem e discutam os termos que se repetem. Escreva essas palavras no quadro de giz (como "palma, palma, palma", "pé, pé, pé" e "roda, roda, roda"). 2. Discussão sobre Letras: Chame a atenção das crianças para as letras que compõem cada termo e explique como elas ajudam a formar palavras, promovendo a formulação de hipóteses sobre o sistema de escrita. 4. Recursos · Tecnologia Digital: Vídeo ou áudio da cantiga “Ciranda, Cirandinha”. · Materiais Impressos: Letra da cantiga em folhas para leitura, imagens associadas às palavras da canção. · Materiais de Escrita: Quadro de giz e giz colorido para escrita das palavras. · Objetos de Atividade: Figuras e cartões com palavras e imagens associadas. 5. Avaliação Atividades · Participação das crianças na atividade de ciranda e na identificação de palavras. · Capacidade de ler e cantar a cantiga enquanto passam o dedo sob a letra. · Habilidade em identificar palavras repetidas e associá-las com as imagens correspondentes. · Participação na discussão e escrita dos termos no quadro. Critérios · Engajamento: Participação ativa nas atividades e na ciranda. · Identificação: Capacidade de identificar palavras repetidas e associá-las a imagens. · Reconhecimento: Habilidade em ler a letra da canção e compreender a formação das palavras. · Expressão: Clareza na expressão dos conceitos discutidos e habilidade em coordenar movimentos e sons durante a ciranda. Referências · BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. · SET BRASIL. Educação Infantil: Práticas e Metodologias. São Paulo: Editora Set Brasil, 2022. IDENTIFICAÇÃO Escola: U.E. Dr. Paulo Ramos Professor regente: Arlete Alves da Silva Professor estagiário: Soraia de Almada Carvalho Série: educação infantil Período: Matutino Plano de Aula 2 1. Conteúdo Medidas de Peso: Identificação e compreensão dos números relacionados ao peso dos produtos. Função dos Números: Relação dos números com quantidades e medidas em situações do cotidiano. Atividades: Utilização de balança para medir produtos e objetos, comparação de medidas de peso e altura. 2. Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento da BNCC E103CG01: Desenvolver noções básicas de medidas. E103CG02: Relacionar números com a quantidade de uma medida. E103EF07: Compreender a função dos números em diferentes contextos. 3. Metodologia ANTES: Introdução ao Tema: Levar para a sala alguns produtos e uma balança. Mostrar os produtos (sabão em pó, feijão, macarrão, farinha, arroz) e comentar sobre a presença de números nas embalagens. Perguntar às crianças em que outros lugares, além das embalagens, podemos encontrar números (ex.: relógio, telefone, endereços). DURANTE: Exploração da Balança: Mostrar a balança e explicar sua função. Questionar as crianças sobre o que elas sabem sobre balanças e como elas funcionam. Realizar a atividade proposta na página da lição, onde as crianças deverão registrar o peso dos produtos e outros objetos da sala. Utilizar a balança para pesar os produtos listados e registrar os pesos. Comparar os pesos dos diferentes produtos e discutir as diferenças. Incentivar as crianças a refletirem sobre a função dos números nas embalagens e na balança. DEPOIS: Atividade de Medidas Pessoais: Apósa lição de casa, cortar pedaços de barbante com as medidas de cada criança e colar em papel Kraft, em ordem crescente. Registrar a altura das crianças em centímetros e discutir as variações de altura. Explorar quem é o mais alto, quem é o menor e se há alturas iguais. Valorizar a diversidade de características da turma e promover a compreensão sobre a função dos números nas medidas pessoais. Lição de Casa: Registro de Medidas: Enviar um bilhete para os familiares solicitando que informem o peso e a altura atuais da criança. Pedir aos pais que ajudem a registrar essas medidas em uma folha avulsa para que a criança possa compartilhar as informações com os colegas. 4. Recursos Tecnologia Digital: (Se aplicável) Vídeos ou imagens que mostrem como funcionam balanças e como são medidos produtos. Materiais Impressos: Folhas com a atividade proposta, bilhete para os familiares. Materiais de Escrita: Papel Kraft, giz de cera, lápis, régua. Objetos de Atividade: Produtos para medir (sabão em pó, feijão, macarrão, farinha, arroz), balança. 5. Avaliação Atividades Participação das crianças na atividade de medição dos produtos e objetos. Capacidade de registrar e comparar os pesos dos produtos. Atividade de medição pessoal e compreensão da diversidade de alturas na turma. Critérios Engajamento: Participação ativa e interesse nas atividades de medição. Compreensão: Capacidade de entender e explicar a função dos números em relação ao peso e altura. Precisão: Precisão ao registrar e comparar as medidas. Expressão: Clareza na comunicação sobre as medidas e a função dos números. Referências BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. SET BRASIL. Educação Infantil: Práticas e Metodologias. São Paulo: Editora Set Brasil, 2022. IDENTIFICAÇÃO Escola: U.E. Dr. Paulo Ramos Professor regente: Arlete Alves da Silva Professor estagiário: Soraia de Almada Carvalho Série: educação infantil Período: Matutino PLANO 3 Plano de Aula: "Que Animais São Esses?" Assunto: Identificação de silhuetas de animais e escrita com apoio do banco de palavras 1. Conteúdo · Identificação de Silhuetas: Reconhecimento das silhuetas e características dos animais. · Escrita com Banco de Palavras: Uso do banco de palavras para escrever o nome dos animais. · Exploração de Sombras: Comparação entre sombras e silhuetas. 2. Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento da BNCC · E103CG01: Identificar a silhueta de animais. · E103CG02: Escrever com o apoio do banco de palavras. 3. Metodologia ANTES: 1. Introdução ao Tema: · Apresentar imagens de animais (girafa, cavalo, elefante) e pedir que as crianças identifiquem os animais nas fotos. · Perguntar quais características dos animais ajudaram na identificação das imagens e discutir as respostas. DURANTE: 1. Atividade de Escrita: · Mostrar onde está escrito o nome dos animais e orientar as crianças a copiar os nomes nos espaços em branco disponíveis na atividade. · Realizar a atividade em duplas para promover a discussão sobre as hipóteses de leitura e escrita. Incentivar o uso do banco de palavras para ajudar na escrita. · Utilizar letras móveis e o banco de palavras para reforçar o reconhecimento das palavras. DEPOIS: 1. Exploração das Sombras e Silhuetas: · Perguntar às crianças se observam alguma diferença entre a sombra dos animais nas fotos e as sombras observadas em aulas anteriores. · Discutir onde as sombras se formaram e como eram (ex.: “Onde as sombras se formaram?”, “Como eram as sombras?”). · Explorar a diferença entre a silhueta e a imagem detalhada das girafas, elefantes e cavalos. Explicar que a silhueta é a forma do animal bloqueando a luz, enquanto a imagem detalhada é visível porque o lado do animal está recebendo luz. · Repetir a mesma exploração com as imagens do elefante e do cavalo, destacando como a luz e a posição afetam a visibilidade das silhuetas. 4. Recursos · Tecnologia Digital: (Se disponível) Imagens digitais dos animais para exibição. · Materiais Impressos: Imagens de girafa, cavalo e elefante; folha com espaços em branco para escrita. · Materiais de Escrita: Banco de palavras com os nomes dos animais, letras móveis. · Objetos de Atividade: Fontes de luz para demonstração de sombras, papel e lápis para registro. 5. Avaliação Atividades · Identificação correta dos animais e suas silhuetas. · Capacidade de escrever os nomes dos animais utilizando o banco de palavras. · Participação na discussão sobre as sombras e silhuetas. Critérios · Reconhecimento: Identificação correta das silhuetas e características dos animais. · Escrita: Precisão na escrita dos nomes dos animais com apoio do banco de palavras. · Compreensão: Entendimento das diferenças entre silhuetas e imagens detalhadas. · Participação: Engajamento nas atividades e discussões sobre sombras e silhuetas. Referências · BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. · SET BRASIL. Educação Infantil: Práticas e Metodologias. São Paulo: Editora Set Brasil, 2022. Escola: U.E. Dr. Paulo Ramos Professor regente: Arlete Alves da Silva Professor estagiário: Soraia de Almada Carvalho Série: educação infantil Período: Matutino PLANO 4 Plano de Aula: "Projetando Desenhos" Assunto: Exploração de um texto instrucional para realizar experimentos com projeções de luz e reconhecimento de palavras. 1. Conteúdo Exploração de Textos Instrucionais: Leitura e compreensão de instruções para realizar uma atividade de projeção. Experimentos com Luz: Reconhecimento de materiais que permitem ou bloqueiam a passagem de luz e a projeção de desenhos. Desenvolvimento da Escrita e Reconhecimento de Palavras: Utilização de palavras e instruções para guiar a atividade. 2. Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento da BNCC E103CG05: Reconhecer e explorar um texto instrucional. E103EF01: Realizar experimentos e reconhecer palavras. E103EF02: Identificar e utilizar materiais de forma prática e criativa. E103EF04: Compreender a relação entre luz e sombra. 3. Metodologia ANTES: Preparação da Atividade: Organize os materiais necessários: tecidos, madeira, papel, vidro, plástico e acrílico, bem como lanternas, fita adesiva e papel celofane. Escolha um local apropriado para a realização das projeções, onde possa escurecer o ambiente e projetar as imagens claramente. DURANTE: Leitura do Texto Instrucional: Leia o texto que fornece as instruções para projetar desenhos. Oriente as crianças a acompanharem a leitura com o dedo e observar as imagens presentes no texto. Discuta com as crianças as hipóteses sobre quais materiais permitem ou bloqueiam a passagem da luz. Pergunte quais materiais elas acham que funcionarão para a projeção e por quê. Realização dos Experimentos: Divida a turma conforme a quantidade de material disponível. Oriente as crianças a montarem seus experimentos, testando as hipóteses sobre os materiais. Use lanternas e papel celofane para criar e projetar as imagens. Mostre como fazer um desenho no papel celofane e prender o papel sobre a lâmpada da lanterna. Apague as luzes e feche as janelas para criar um ambiente escuro. Ligue a lanterna e aponte-a para a parede, observando o que acontece com as imagens projetadas. DEPOIS: Observação e Discussão: Projete todas as imagens elaboradas pelas crianças e brinque de afastar e aproximar a lanterna do anteparo para observar as mudanças nas imagens. Pergunte às crianças o que aconteceria se os desenhos fossem feitos em cartolina, madeira e outros materiais. Discuta como a luz e a posição afetam a projeção das imagens. Reflexão e Compartilhamento: Converse com as crianças sobre o que elas descobriram e observaram durante a atividade. Incentive-as a compartilhar suas descobertas com a turma e a refletir sobre os efeitos da luz e das sombras. 4. Recursos Materiais para Experimentação: Tecidos, madeira, papel, vidro, plástico, acrílico. Materiais de Projeção: Lanternas, fita adesiva, papel celofane. Tecnologia