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DENISE DOMINGOS DE MATTOS
 
 
 
 
A FILOSOFIA: LUZ QUE LIBERA O CONHECIMENTO PARA O 
QUESTIONAMENTO DA VIDA 
 
 
 
RIO DE JANEIRO
2025
 
 
 RESUMO: 
 
Este trabalho apresenta um estudo sobre a relevância da A lenda da
caverna, apresentada por Platão, serve como uma metáfora que demonstra a procura pelo saber e a distinção entre a realidade aparente e o mundo das concepções. 
Em resumo, indivíduos que estão aprisionados em uma caverna, de costas para a abertura, observam somente silhuetas que são exibidas na parede, pensando que essa é a verdadeira realidade, em questões que ganham cada vez mais importância atualmente, motivada pela maior conscientização acerca dos efeitos das ações humanas e pela urgência de assegurar um futuro mais justo e igualitário para as gerações futuras.
O ato de escrever exige certos conhecimentos o que para muitos possam ser um grande obstáculo, porém não os impossibilitam de interagir durante esse processe de construção do saber, portanto as atividades voltadas aos relatos de experiências, os conhecimentos prévios e sua progressão os anseios e perspectivas viabilizando sempre uma vida com mais conhecimentos.
 
Sumario: 
 
Resumo .......................................................................................03 
Introdução.....................................................................................05 
Conclusão ....................................................................................08 
Referência ...................................................................................09
INTRODUÇÃO:
A Filosofia: luz que libera o conhecimento para o
questionamento da vida
A expressão "A Filosofia: luz que libera o conhecimento para o questionamento
da vida" capta de maneira precisa a relevância da filosofia como um meio de buscar
saber e compreender a realidade. Por meio da análise crítica e do debate, a filosofia
"ilumina" a trilha para indagações, a procura por respostas e a elaboração de uma
compreensão mais profunda sobre a vida e o universo.
As pessoas têm mostrado resistência em pensar. Essa inércia se tornou uma
característica comum em nossa cultura, alimentada pela comodidade que a tecnologia
nos oferece. A falta de empenho intelectual pode ser vista como uma das mais
marcantes características de nossa era. O questionamento socrático, a dúvida, e a
rejeição de aceitar afirmações sem uma análise prévia (aspectos que levaram
Sócrates a sua condenação na antiguidade) são atualmente desconsiderados.
Nossas cavernas contemporâneas são a ausência de uma análise crítica do
que nos é apresentado e a facilidade de permanecer em espaços confortáveis. Para
escapar dessas cavernas, é necessário buscar aprendizado e desafiar as crenças
aceitas. A aversão a mudanças e a rejeição de novas perspectivas são os maiores
impedimentos para sair desses lugares.
Platão, em sua famosa Alegoria da Caverna, oferece uma analogia sobre a
jornada que cada indivíduo deve embarcar para atingir o verdadeiro conhecimento.
Este é um caminho de análise racional que auxiliará a pessoa a transcender o universo
sensível, aos fenômenos tal como se apresentam, visando entender as coisas em sua
essência. O filósofo menciona a caverna, os indivíduos que estão aprisionados nesse
espaço e a libertação de um deles para o mundo iluminado além da caverna. A
imagem a seguir é uma reinterpretação realizada por Maurício de Sousa da Alegoria,
trazendo uma nova perspectiva sobre o conceito de caverna, encarceramento e
sombras.
A Allegoria da Caverna de Platão pode ser vista como uma reprovação à
ausência de indagação e análise crítica do mundo perceptível.
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6 As cavernas contemporâneas são simbólicas, simbolizando nossas restrições 
mentais e sociais, como a carência de acesso à informação, preconceitos e 
estereótipos culturais, além da falta de um pensamento crítico. 
Escapar dessas cavernas significa procurar por um conhecimento verdadeiro e 
crítico, ponderar sobre nossas próprias crenças e valores, e estar receptivo a diversas 
ideias e perspectivas. 
As plataformas de mídia social se tornaram verdadeiros expositores do ego, 
promovendo a ilusão de vidas plenas, mas que na realidade, nem se dão conta do 
impacto que sua presença provoca no mundo. Hoje em dia, a ignorância é alimentada 
e valorizada. 
 
Aqueles que se atrevem a desafiar esse modo de vida banal, imerso na 
ignorância, e que se encontram na caverna, como os prisioneiros descritos por Platão, 
são vistos como insensatos. 
 Os captivos dentro da caverna não percebem sua condição de aprisionamento, assim 
como os indivíduos que se encontram dominados pela mídia, pelas redes sociais e 
pelo mar de informações, muitas vezes enganosas, da internet, não têm consciência 
de que estão sendo iludidos. 
 
Estamos vivendo uma era em que prevalece a opinião superficial, o conhecimento 
raso, a informação irrelevante e a prisão diária que arrasta as pessoas cada vez mais 
profundamente para a caverna da ignorância. As redes sociais viraram verdadeiras 
vitrines do ego, que divulgam a falsa propaganda de vidas felizes, mas que, 
superficialmente, sequer sabem o peso que a sua existência traz para o mundo. A 
ignorância, em nossos tempos, é cultivada e celebrada. 
Quem ousa opor-se a esse tipo de vida vulgar, soterrada na ignorância, presa na 
caverna como estavam os prisioneiros de Platão, é considerado louco. Os escravos 
presos no interior da caverna não percebem que são prisioneiros, assim como as 
pessoas que estão presas na mídia, nas redes sociais e no mar de informações, 
muitas vezes desinformantes, da internet, não percebem que são enganadas. 
"A metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte 
maneira:
7 Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras. A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso. As sombras na parede e os ecos na caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro. A saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro. A luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia." O que nos mantém presos a essas cavernas frequentemente são nossas inseguranças e temores pessoais, a relutância em aceitar transformações e a ausência de motivação para procurar o saber essencial.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Sendo assim, ao trazer a Alegoria da Caverna para os dias atuais, podemos afirmar que a humanidade está em um processo contínuo de retrocesso, a ponto de viver cada vez mais como um prisioneiro da caverna, mesmo com toda a informação e conhecimento disponíveis. Ao destacar os aspectos principais do texto, efetuar uma análise crítica e reconhecer os pontos positivos e negativos, a resenha tem como objetivo ajudar na compreensão e no aprofundamento do saber sobre esse assunto tão importante nos dias de hoje. Em síntese, definição e princípios trata de maneira direta e clara a relevância claras, além de expor os princípios que orientam esse tema. Também enfatiza as iniciativas atuais, tanto no Brasil quanto globalmente, que buscam diminuir o efeito das atividades humanas sobre o tema, sublinhando a necessidade da contribuição de cada pessoa nessa jornada.
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REFERÊNCIAS: 
 
"CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005. 
 
PLATÃO. A República. Introdução, tradução e notas de Maria Helena da Rocha 
Pereira. 9 ed. Lisboa:Fundação Calouste Gulbekian, 2001." 
 
PORFíRIO, Francisco. "Mito da Caverna"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm. Acesso em 03 de 
junho de 2025. 
 
 
Veja mais sobre "Mito da Caverna" em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-
caverna-platao.htm

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