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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LUCIA HELENA FELIPE MOREIRA A FILOSOFIA: LUZ QUE LIBERA O CONHECIMENTO PARA O QUESTIONAMENTO DA VIDA Rio de Janeiro – RJ 2025 LUCIA HELENA FELIPE MOREIRA GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: A FILOSOFIA: LUZ QUE LIBERA O CONHECIMENTO PARA O QUESTIONAMENTO DA VIDA Trabalho do Curso de Gestão da Tecnologia da Informação apresentado como requisito para avaliação de disciplina Construção do Pensamento, da Universidade Veiga de Almeida sob Orientação da Profa. Kamila Dutra Pena. Rio de Janeiro – RJ 2025 1- Introdução Desde que surgiu na Grécia Antiga, a Filosofia sempre foi vista como o caminho para conhecimento que liberta. Quando o pensamento passou de uma explicação mítica para uma abordagem mais racional, como discutido na primeira e segunda partes da Unidade 1, as pessoas começaram a querer saber sobre sua própria existência e o mundo ao seu redor. Nesse cenário, a famosa alegoria da caverna, criada por Platão, mostra como a Filosofia funciona como uma luz que tira a gente das sombras da ignorância. Aqui, quero refletir sobre como essa história se aplica hoje, identificando as “cavernas modernas” e as prisões ideológicas que impedem o pensamento livre e crítico. A FILOSOFIA: LUZ QUE LIBERA O CONHECIMENTO PARA O QUESTIONAMENTO DA VIDA No mito da caverna, Platão apresenta uma metáfora poderosa para explicar como muitas pessoas vivem presas a uma visão limitada da realidade. Os prisioneiros que só veem sombras representam aqueles que vivem presos a crenças limitadas e informações distorcidas. A caverna representa os limites do nosso corpo e dos nossos sentidos, que muitas vezes nos enganam. As sombras na parede são como as opiniões rasas e os julgamentos prontos que encontramos no senso comum — parecem verdadeiros à primeira vista, mas não passam de distorções. A saída da caverna, por outro lado, simboliza o despertar para o pensamento crítico. Mas não é fácil. Assim como a luz do sol incomoda o prisioneiro liberto, o conhecimento real pode ser desconfortável. Pensar dói. Questionar exige esforço. E é exatamente aí que entra o papel da Filosofia: ela nos incomoda para que possamos crescer. Se trouxermos essa metáfora para os dias atuais, percebemos que, apesar de termos acesso a mais informação do que nunca, isso não significa que vivemos mais conscientes. Ao contrário, muitas vezes estamos mergulhados em redes sociais que reforçam nossos preconceitos, em bolhas ideológicas e em conteúdos superficiais que distraem mais do que informam. A tecnologia, que poderia nos libertar, acaba nos mantendo na caverna — agora com Wi-Fi e notificações constantes. Essa “preguiça de pensar” se tornou um problema real. O filósofo Byung-Chul Han, vivemos na era do cansaço mental, onde pensar virou quase um esforço desnecessário. A dúvida filosófica, que antes era um sinal de inteligência, hoje é vista como perda de tempo. E quem tenta ir contra isso, muitas vezes, é visto como “chato”, “louco” ou “antissocial” — assim como o prisioneiro de Platão que tentou alertar os outros e foi rejeitado. A Filosofia, portanto, continua sendo essencial. Ela nos ajuda a enxergar além das sombras, a desconfiar do óbvio, a checar as fontes, a valorizar o diálogo e a entender que viver em sociedade exige mais do que só cuidar da própria vida — exige consciência coletiva. Afinal, não adianta sair da caverna sozinho: o verdadeiro desafio é voltar e tentar iluminar o caminho dos outros também. 2 – Conclusão: Portanto, a Filosofia continua sendo uma luz que ajuda a iluminar as sombras da alienação que temos nos dias de hoje. Ela tem o papel de formar cidadãos críticos, conscientes e livres para resistir às manipulações e repensar as estruturas sociais onde vivem. Ao incentivar a fazer perguntas e a pensar de forma mais profunda, a Filosofia não só liberta nossas ideias, como também cria pontes para uma convivência mais justa e mais humana. Sair da caverna ainda é um desafio presente, mas é uma tarefa que vale a pena e que precisa acontecer. 3 – Referências: PORFíRIO, Francisco. "Mito da Caverna"; Brasil Escola. Disponível em: Acesso em: 27 de maio de 2025. B., Alessa. “Sociedade do Cansaço”; Recanto das Letras. Disponível em: Acesso em: 27 de maio de 2025. Documentário: Matrix e o mito da caverna – Comentários filosóficos. Disponível em: Acesso em: 28 de maio de 2025. http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/8254922