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Vícios de linguagem
Arcaísmo : são palavras ou expressões que já não são mais usadas. O vício de empregá-las deve ser evitado, pois compromete a clareza do texto.
Cacófato é um acidente fonético, em que as sílabas finais de uma palavra e as iniciais da palavra seguinte formam uma terceira palavra de som desagradável e muitas vezes obsceno.
Solecismo: são os erros que vão contra as normas de concordância, de regência ou de colocação
Ex: Houveram algumas dúvidas na reunião. / ouve algumas dúvidas na reunião.
Assistirei o filme depois do trabalho. / Assistirei ao filme depois do trabalho.
Barbarismo
É o desvio da norma que ocorre nos seguintes níveis:
1) Pronúncia
a) Silabada: erro na pronúncia do acento tônico.
Por Exemplo: Solicitei à cliente sua rúbrica. (rubrica)
Cacoépia: erro na pronúncia dos fonemas.
Por Exemplo: Estou com poblemas a resolver. (problemas)
Cacografia: erro na grafia ou na flexão de uma palavra.
Frases siamesas : frases que não são pontuadas ou escritas de maneira sem atenção.
Morfologia
Exemplos:
Se eu ir aí, vou me atrasar. (for)
Sou a aluna mais maior da turma. (maior)
Semântica
Por Exemplo: José comprimentou seu vizinho ao sair de casa. (cumprimentou)
Estrangeirismos
Considera-se barbarismo o emprego desnecessário de palavras estrangeiras, ou seja, quando já existe palavra ou expressão correspondente na língua.
Frases segmentadas: algo incompleto.
Frase centopeicas: numero extenso de informações, deixando confuso.
Coerência: quando o texto possui sentido “início, meio e fim”
Coerência semântica: Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência.
Coerência sintática: Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar a coerência semântica: conectivos, pronomes etc
Coerência estilística: É uma noção relacionada à mistura de registros linguísticos (formal x informal, por exemplo). É desejável que quem escreve ou lê se mantenha em um estilo relativamente uniforme.
Coerência pragmática: refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Para haver coerência nesta sequência, é preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar.
Interferência: São as reflexões que fazemos a partir de alguma ideia, a partir de determinado texto. Por exemplo, quando alguém diz que foi ao médico ver um problema nos olhos, podemos deduzir que está falando de um oftalmologista.
Contextualização: São os elementos que “ancoram” o texto em uma situação comunicativa determinada, como a data, o local, a assinatura, elementos gráficos, timbre, título, autor.
Coesão referencial
Este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica.
Coesão conectores (elementos que fazem a coesão interfrásica): Estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos
Coesão temporal e aspectual consistem na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma forma lógica e linear
Coesão Sequencial
Proporção: Quanto mais..
Conformidade: como, segundo, conforme...
Condição: Se, caso, desde que, contanto que.
este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia
Coerência compreendendo os seus três princípios básicos:
Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.
Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste n a repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando há repetição excessiva de palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma informação ou mensagem completa, então ele será incoerente
Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual. Sendo assim, a representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.

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