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Orientação e planejamento de carreira – aula 05 Prof: Michele Gaboardi Lucas O que trabalhamos na aula passada? Na gestão de carreira, combinar as possibilidades de movimentação oferecidas pelas organizações com o planejamento pessoal da vida profissional de seus empregados é algo essencial e difícil de realizar (DUTRA, 1996). Foco do desenvolvimento de carreira 4 Orientação/planejamento de carreira Processo no qual o orientador profissional busca contribuir para que o cliente possa lidar mais efetivamente com questões relacionadas a carreira. Ou processo que contribui para a facilitação da escolha, para a tomada de decisão e elaboração de projetos de vida. Ou, um processo de caráter mediador e cooperativo, que procura auxiliar na elaboração e consecução do projeto de vida profissional/ocupacional de um indivíduo. Na gestão de carreira, combinar as possibilidades de movimentação oferecidas pelas organizações com o planejamento pessoal da vida profissional de seus empregados é algo essencial e difícil de realizar. Chanlat (1995) nos apresenta que na década de 1980 surge a ideia de que a empresa deve preocupar-se com a gestão de carreira dos seus colaboradores. Dualidade – o mercado solicita na mesma pessoa, o especialista e o generalista, ou seja, a pessoa deve se desenvolver nas duas direções: Aprofundando-se em sua área de especialização e, Ao mesmo tempo, adquirindo uma visão ampla do contexto onde vive. Novo contrato psicológico Surge entre o trabalhador e a empresa: Assentado no desenvolvimento mútuo, A relação entre pessoa e organização se mantém na medida que a pessoa contribui para o desenvolvimento da organização e a organização, para o desenvolvimento da pessoa. “O novo acordo entre empregadores e empregados transfere a responsabilidade do desenvolvimento de carreira da organização para o empregado.” (ROBBINS, 1998, p. 354). Porém a maioria das empresas brasileiras ainda tem suas práticas baseadas em um modelo tradicional de gestão de pessoas: Com isso, a empresa sabe o que é melhor para seus empregados, por tanto, determina treinamentos e ações de desenvolvimento, determina movimentações e condições de trabalho. A efetivação de uma prática calcada no mútuo desenvolvimento esbarra em questões culturais: As pessoas se preocupam porém não assumem a gestão de sua carreira, cobrando da empresa a oferta de situações de aprendizado. E, as empresas tem normalmente uma postura de proteção e provimento. Importante “O projeto profissional consciente minimiza tais riscos porque pressupõe uma visão de carreira de dentro para fora, ou seja, que a pessoa tome a si própria como referência par desenvolver seu projeto priorizando seus pontos fortes, o que gosta de fazer e o que faz bem.” (DUTRA, 2002, p. 103) Atividades Diferenças Curtiograma profissional Teoria vocacional Teoria vocacional “Se antes as teorias vocacionais buscavam por meio de métodos de combinação colocar o homem certo no lugar certo, na contemporaneidade se espera orientar os indivíduos para se adaptarem às mudanças e para aproveitarem as oportunidades que se apresentam, construindo e reconstruindo sentidos de si e da carreira ao longo da vida.” (OLIVEIRA, MELO-SILVA, COLETA, 2012, p. 223) A psicologia vocacional como a área que busca estudar o comportamento e o desenvolvimento vocacional das pessoas; Enfatiza questões relacionadas com a escolha e o ajustamento ao trabalho. A teoria proposta por Donald Super está entre as mais relevantes para a consolidação da psicologia vocacional. Teoria de Donald Super Teoria do desenvolvimento vocacional de Super: A teoria de carreira de Super (1910-1994) foi desenvolvida ao longo de 60 anos a partir de dados empíricos que foram sendo incorporados ao escopo teórico. Teoria de desenvolvimento da carreira de Super Em sua proposta, a carreira passa a ser entendida como um processo que ocorre durante todo o ciclo de vida e espaço de vida. Considera sua teoria um modelo aberto e em permanente evolução. Propôs o conceito de maturidade para carreira, como a capacidade do indivíduo para enfrentar as tarefas do desenvolvimento com as quais ele é confrontado. A maturidade para carreira (em referência aos adolescentes) apresenta 4 dimensões: Atitudes de planejamento; Exploração vocacional; Conhecimento sobre as ocupações e o mundo do trabalho; Conhecimento sobre os princípios e práticas de tomada de decisão. Já, no caso do adultos, utiliza-se o conceito de adaptabilidade de carreira, pois representa melhor os período de transição e pode ser dirigido a um número maior de conhecimento, habilidades e atitudes necessários para que o profissional possa enfrentar as transições durante o desenvolvimento da vida adulta. Adaptabilidade é vista como um componente do comportamento maduro. Para Savickas (1997) a adaptabilidade de carreira significa a habilidade de mudar, sem muitas dificuldades para se adaptar às novas circunstâncias. Modelo do arco-íris da vida e carreira: O importante deste modelo é entender a importância dos papeis sociais e o significado atribuído pelas pessoas ao trabalho, família, lazer, educação e cidadania. Também perceber o impacto que as mudanças ocupacionais têm no autoconceito e o grau com que os trabalhos não remunerados podem servir como alternativas para a expressão de habilidades, interesses e valores. O segundo modelo proposto por Super foi o modelo do Arco Normando (1990). Tem o intuito de transmitir o conceito de carreira como uma construção supraordenada pelo autoconceito, influenciada por determinantes biológicos, psicológicos e socioeconômicos e inscrita nos diferentes papeis e nas diferentes fases da vida. Atividade em grupo
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