Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1111 CinemCinemCinemCinemáticaáticaáticaática Estudo do escoamento dos fluidos sem considerar suas causas. 1.11.11.11.1 MétodosMétodosMétodosMétodos a) Lagrangeano a) Lagrangeano a) Lagrangeano a) Lagrangeano acompanhando-a sua trajetória total. O observador desloca com a partícula (Joseph Louis Lagrange); b) Euleriano b) Euleriano b) Euleriano b) Euleriano →→→→ adota volume de controle no espaço e considera que atravessam este local (Leonhard Euler). Obs.: Volume de controle (VC) é um volume fixo no espaço, de paredes imaginárias ou não, que permite sua superfície externa, de massa, energia, quantidade de movimento e demais quantidades associadas ao escoamento. Figura 1 1.21.21.21.2 EquaçõesEquaçõesEquaçõesEquações válidasválidasválidasválidas a) Continuidade � b) Bernoulli �� � ��� ��� � Estudo do escoamento dos fluidos sem considerar suas causas. a) Lagrangeano a) Lagrangeano a) Lagrangeano a) Lagrangeano →→→→ descreve o movimento da partícula a sua trajetória total. O observador desloca com a partícula (Joseph Louis Lagrange); adota-se um intervalo de tempo, escolhe volume de controle no espaço e considera-se todas as partículas que atravessam este local (Leonhard Euler). Obs.: Volume de controle (VC) é um volume fixo no espaço, de paredes imaginárias ou não, que permite a passagem, através de sua superfície externa, de massa, energia, quantidade de movimento e demais quantidades associadas ao escoamento. Figura 1 – Volume de controle (a) e sistema (b) válidasválidasválidasválidas �� � ���� � � ����� ����������í��� � �� 2� � � � � � � 2� ����� ����� �� � ��� � �� 2� ! �� � � � � � 2� "# � ∆%�→ a b Cinemática 1 Estudo do escoamento dos fluidos sem considerar suas causas. descreve o movimento da partícula a sua trajetória total. O observador desloca-se se um intervalo de tempo, escolhe-se um se todas as partículas Obs.: Volume de controle (VC) é um volume fixo no espaço, de a passagem, através de sua superfície externa, de massa, energia, quantidade de movimento e demais quantidades associadas ao escoamento. Volume de controle (a) e sistema (b) 0( → Cinemática 2 2222 Escoamento em condutos forçados simplesEscoamento em condutos forçados simplesEscoamento em condutos forçados simplesEscoamento em condutos forçados simples (Capítulo 3 ) Regime permanente → características não variam com o tempo. 2.1 2.1 2.1 2.1 Perda de cargaPerda de cargaPerda de cargaPerda de carga - energia transformada em calor devido ao escoamento do fluido; - a carga não é recuperada nas formas cinética, altimétrica e piezométrica, portanto é considerada perdida em Hidráulica; - acontece na direção do escoamento; - pode ser: - contínua ou distribuída (∆h’); - localizada (∆h”). - a perda de carga total é a soma dos dois tipos de perda: ∆ℎ = ∆ℎ) + ∆ℎ" a) Perda de carga contínua ou distribuída (a) Perda de carga contínua ou distribuída (a) Perda de carga contínua ou distribuída (a) Perda de carga contínua ou distribuída (∆∆∆∆h’)h’)h’)h’) - acontece pelo atrito interno entre as partículas escoando com diferentes velocidades → contínua; - acontece também pelo atrito das partículas com as paredes do conduto pelo qual escoam → distribuída; - é devida à viscosidade do fluido (µ ou v), portanto, se considerarmos o fluido ideal, a perda de carga não existe; - varia com a rugosidade da tubulação (e), isto é, se o atrito é maior, a perda de carga é maior; a1) Perda de carga unitária - J + = ∆ℎ′- [� �⁄ ;� 1�2 ;� ��⁄ … ] em que L é o comprimento do conduto. Cinemática 3 a2) Formulação Equação Universal da perda de carga ∆ℎ) = 5 � 2� - [�] em que: f – coeficiente de perda de carga (adimensional); D – diâmetro da tubulação (m); U – velocidade média do escoamento (m/s); g – aceleração da gravidade (m/s²); L - comprimento do conduto (m). Associando as equações da continuidade e universal da perda de carga: ∆ℎ) = 8 � 7 �58 - [�] em que Q é a vazão do sistema (m³/s). a3) Coeficiente de perda de carga - f - adimensional; - depende do regime do escoamento. Laminar Laminar Laminar Laminar –––– Re Re Re Re ≤≤≤≤ 2.2.2.2.333300000000 Equação de Hagen Poiseuille: + = 32:��5 = � 52� = 64=� Não lNão lNão lNão laminar aminar aminar aminar –––– Re Re Re Re >>>> 2.2.2.2.333300000000 Para um escoamento em regime não laminar, o coeficiente de perda de carga é função de v, U, D e e. Cinemática 4 Tubos lisos – e ≤ 0,06mm: = 0,316=�� @2 A������ ou 1 B = 2��� � =�B 2,51 D�1������ Tubos rugosos (e > 0,06mm) e e e e completa turbulência (Re >20.000): 1 B = 2��� E3,7 5 �G D�1������ Tubos lisos ou rugosos, regime de transição ou turbulento: 1 B = −2��� � � 523,7 + 2,51 =�B H���I���1 −Jℎ�K� ou = 1,325 L�� M �3,75 + 5,74=�N,OPQ RS���� � +��� se 5 ∙ 10U ≤ =� ≤ 1 ∙ 10W X 10YZ ≤ �/5 ≤ 10Y ou ainda 1 B = −2��� � � 523,7 + 5,13 =�N,WO A��� se =� > 108 Verificar no formulário (Tabela 3) os valores para a rugosidade interna de tubos de diferentes materiais (pág. 70 do livro). Rede de condutosRede de condutosRede de condutosRede de condutos – sistemas mais complexos - fórmulas empíricas; - condições limite. Cinemática 5 Para tubulações com D ≥ 50mm, transportando água: + = 10,64H�,W8 ��,W8 5@,W] "���� J������� Em que C é o coeficiente de perda de carga de Hazen Williams, que depende do material e condições do conduto (ver Tabela 2 no formulário ou pág. 71 do livro). Para condutos com paredes lisas ou de plástico e de pequenos diâmetros (D < 50mm): + = 0,000824 ��,]85@,]8 ^�����K Para redes de aspersão e gotejamento e tubos leves: + = _`��,O2455@,O R��I�a Em que Ks é o coeficiente de perda de carga de Scobey, que depende do material e condições do conduto (ver Tabela 6 no formulário ou pág. 72 do livro). As fórmulas de Fair-Whipple-Hsiao a seguir são específicas para: + = 0,002021 ��,WW5@,WW �ç� � ���� + = 0,000859 ��,]85@,]8 ��I��, ��á�K��� � á��� ��� + = 0,000692 ��,]85@,]8 ��I��, ��Kã� � á��� f���K� Ao utilizar as fórmulas, verificar se é dado ∆h ou J!!! Verificar que a maioria das equações apresentadas são empíricas e, portanto, podem ou não ser homogêneas. EXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOS Cinemática 6 bbbb) Perda de carga ) Perda de carga ) Perda de carga ) Perda de carga localizadalocalizadalocalizadalocalizada ((((∆∆∆∆hhhh”)))) - acontece devido às singularidades que ocorrem ao longo da tubulação, que provocam alterações principalmente na velocidade e direção do escoamento: Curvas, junções, conexões, válvulas, medidores, - são perdas importantes, significativas em instalações hidráulicas prediais devido ao grande número de singularidades relativamente ao comprimento total da rede. b1) Método direto ∆ℎ" = g_� 2� Em que K é o coeficiente de perda de carga local, característico de cada acessório (ver Tabelas 1, 7, 8, 9 e 10 no formulário ou pág. 79 e 80 do livro). b2) Método dos comprimentos virtuais (Lv) -h = - + -ij Em que Leq é chamado “comprimentoequivalente” e é obtido pela “substituição” da singularidade presente na tubulação por um comprimento equivalente de tubo de mesmo diâmetro e rugosidade, que proporciona a mesma perda de carga observada. Veja Tabelas 4 (tubos lisos) e 5 (tubos rugosos) no formulário de perda de carga ou págs. 81 e 82 do livro. Observe que este método é mais “preciosista”, pois considera os diâmetros das singularidades, o mesmo não acontecendo no método direto, onde, para qualquer diâmetro da singularidade, o valor de K não se altera. O diâmetro é considerado apenas no cálculo de U. Cinemática 7 Pode-se usar qualquer dos dois métodos, porém não podem ser usados simultaneamente em um mesmo cálculo. EXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOS 3333 Velocidades recomendadasVelocidades recomendadasVelocidades recomendadasVelocidades recomendadas a) baixas → U < 0,6m/s - deposição de sedimentos –⇒ limpezas periódicas; - retenção de ar, que reduz a eficiência do escoamento. b) elevadas - aumenta ∆h (∆h é proporcional à U2!!!); - cavitação e golpe de aríete. Para sistemas de abastecimento de água: � = 0,6 + 1,55 �� � = 3,5�/� Para instalações hidráulicas prediais: � = 3,0�/� D���� DA= − 5626/82 4444 PréPréPréPré----dimensionamento de tubulaçõesdimensionamento de tubulaçõesdimensionamento de tubulaçõesdimensionamento de tubulações Baseado na velocidade recomendada e na vazão necessária. O pré-dimensionamento permite a escolha do menor diâmetro possível e, consequentemente, o mais econômico. Porém, é é é é imprescindívelimprescindívelimprescindívelimprescindível a verificação das pressões disponíveis no sistema e as necessárias!!! Ver arquivo: QuadrosPreDimensionamento.pdf no SOL ou Quadros 3.12 e 3.13 na pág. 86 do livro. Cinemática 8 5555 Traçado dos condutosTraçado dos condutosTraçado dos condutosTraçado dos condutos A linha piezométrica (LP=z+p/γ) deve ser sempre observada. a) tubulação sempre abaixo da LP: ⇒ pressão reinante > patm Figura 2 – Traçado abaixo da LP - escoamento contínuo; - fórmulas para condutos forçados; - pontos altos → acúmulo de ar →ventosas (V); �k ≥ 5 82 - pontos baixos → descarga para esvaziamento da tubulação em casos de manutenção. �m ≥ 5 6 2 n�� K���� �� ����������K�‼! b) tubulação coincidente com a LP: Escoamento livre → canais c) tubulação corta a LP: - pontos acima da LP1 ⇒ p<patm ⇒ um rompimento provoca a contaminação do fluido!!! Solução: inserir uma caixa de transição ⇒ passa à condição descrita em (a) com novas LP (LP2). Cinemática 9 Figura 3 – Traçado corta a LP d) tubulação corta a LP e o P.C.E.: - a água não atinge naturalmente o trecho acima do P.C.E. (nível de água no R1) ⇒ encher a tubulação de água (sifão). e) tubulação corta o P.C.A.: - o escoamento por gravidade torna-se impossível ⇒ bomba para impulsionar a água. Figura 4 – Traçado corta o P.C.E. e o P.C.A. EXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOSEXERCÍCIOS
Compartilhar