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mat2351 - ca´lculo va´rias varia´veis i - licenciatura 1o sem 2011 - profa. daniela m. vieira SE´TIMA LISTA DE EXERCI´CIOS (1) Estude a func¸a˜o dada com relac¸a˜o a ma´ximo e mı´nimo no conjunto dado. (a) f(x, y) = 3x − y no conjunto A de todos (x, y) tais que x ≥ 0, y ≥ 0, y − x ≤ 3, x + y ≤ 4 e 3x+ y ≤ 6. (b) f(x, y) = 3x− y em A = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y2 ≤ 1}. (c) f(x, y) = x2 + 3xy − 3x em A = {(x, y) ∈ R2 : x ≥ 0, y ≥ 0 e x+ y ≤ 1}. (d) f(x, y) = xy em A = {(x, y) ∈ R2 : x ≥ 0, y ≥ 0 e 2x+ y ≤ 5}. (e) f(x, y) = y2 − x2 em A = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y2 ≤ 4}. (f) f(x, y) = x2 − 2xy + 2y2 em A = {(x, y) ∈ R2 : |x|+ |y| ≤ 1}. Respostas: (a) (0, 3) e´ ponto de mı´nimo; (2, 0) e´ ponto de ma´ximo. (b) ( −3 √ 10 10 , √ 10 10 ) e´ ponto de mı´nimo; ( 3 √ 10 10 ,− √ 10 10 ) e´ ponto de ma´ximo. (c) (0, y), 0 ≤ y ≤ 1 sa˜o pontos de ma´ximo; (1, 0) e´ ponto de mı´nimo. (d) (x, 0), 0 ≤ x ≤ 5 2 e (0, y), 0 ≤ y ≤ 5, sa˜o pontos de mı´nimo; ( 5 4 , 5 2 ) sa˜o pontos de ma´ximo. (e) (2, 0) e (−2, 0) sa˜o pontos de mı´nimo; (0, 2) e (0,−2) sa˜o pontos de ma´ximo. (f) (0, 0) e´ ponto de mı´nimo; (0, 1) e (0,−1) sa˜o pontos de ma´ximo. (2) Suponha que T (x, y) = 4 − x2 − y2 represente uma distribuic¸a˜o de temperatura no plano. Seja A = {(x, y) ∈ R2 : x ≥ 0, y ≥ 0, y ≥ x e 2y + x ≤ 4}. Determine o ponto de A de menor temperatura. Temos • ∂T ∂x (x, y) = −2x, • ∂T ∂y (x, y) = −2y. Logo, (0, 0) e´ o u´nico ponto cr´ıtico. Temos nas fronteiras: • g1(t) = f(0, t) = 4− t2, t ∈ [0, 2], 1 • g2(t) = f(t, t) = 4− 2t2, t ∈ [0, 4/3], • g3(t) = f(t,−t/2 + 2) = −5 4 t2 + t, t ∈ [0, 4/3]. Pontos cr´ıticos da g1, g2 e g3, sa˜o 0, 0, 2/5, respectivamente. Logo, tiraremos que (0, 2) e´ ponto de mı´nimo. (3) Determine (x, y) que maximiza (minimiza) a func¸a˜o f(x, y) = x2 + 2y2, com x e y sujeitos as restric¸o˜es: y = 1− 2x e 0 ≤ x ≤ 1 2 . Temos • ∂f ∂x (x, y) = 2x, • ∂f ∂y (x, y) = 4y. Para encontrarmos seus pontos cr´ıticos basta resolvermos o sistema 2x = 0, 4y = 0, donde conclu´ımos que (x, y) = (0, 0) e´ o u´nico ponto cr´ıticos. Sobre a restric¸a˜o teremos g(x) = f(x, 1− 2x) = 9x2 − 8x+ 2, e a g so´ tem um ponto cr´ıtico x = 4 9 . Logo, g(0) = 2, g(4/9) = 18/81 e g(1/2) = 1/4, enta˜o mı´nimo para (x, y) = (0, 1) e ma´ximo para (x, y) = (4/9, 1/9). (4) Determine o ponto da reta x+ 2y = 1 cujo produto das coordenadas seja ma´ximo. Vamos considerar • f(x, y) = xy, • g(x, y) = x+ 2y − 1. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (y, x) = λ (1, 2) x+ 2y = 1 ∇g(x, y) 6= (0, 0) ⇒ y = λ x = 2λ x+ 2y = 1 ∇g(x, y) 6= (0, 0) . 2 Substituindo a primeira e segunda equac¸a˜o na terceira, tiramos λ = 1 4 . Portanto, (x, y) = ( 1 2 , 1 4 ) . (5) Determine o ponto da para´bola y = x2 mais pro´ximo de (14, 1). Vamos considerar • f(x, y) = (x− 14)2 + (y − 1)2, • g(x, y) = y − x2. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (2x− 28, 2y − 2) = λ (−2x, 1) y = x2 ∇g(x, y) 6= (0, 0) ⇒ 2x− 28 = −2λx 2y − 2 = λ y = x2 ∇g(x, y) 6= (0, 0) . Substituindo λ dado pela segunda equac¸a˜o na primeira, e usando y = x2, teremos 4x3−2x−28 = 0, que possui u´nica raiz real x = 2, enta˜o y = 4. Portanto, (x, y) = (2, 4). (6) Determine o ponto do elipso´ide x2 + 4y2 + z2 = 1 que maximiza a soma x+ 2y + z. Vamos considerar • f(x, y, z) = x+ 2y + z, • g(x, y, z) = x2 + 4y2 + z2 − 1. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (1, 2, 1) = λ (2x, 4y, 2z) x2 + 4y2 + z2 = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ 1 = 2λx 2 = 4λy 1 = 2λz x2 + 4y2 + z2 = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Substituindo a primeira, segunda e terceira equac¸a˜o na quarta, obtemos λ = ± √ 3 2 . 3 Portanto, (√ 3 3 , √ 3 6 , √ 3 3 ) maximiza e ( − √ 3 3 ,− √ 3 6 ,− √ 3 3 ) minimiza. (7) Determine o ponto do plano x+ 2y − 3z = 4 mais pro´ximo da origem. Vamos considerar • f(x, y, z) = x2 + y2 + z2, • g(x, y, z) = x+ 2y − 3z − 4. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (2x, 2y, 2z) = λ (1, 2,−3) x+ 2y − 3z = 4 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ 2x = λ 2y = 2λ 2z = −3λ x+ 2y − 3z = 4 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Substituindo a primeira, segunda e terceira equac¸a˜o na quarta, obtemos λ = 4 7 . Portanto, (x, y, z) = ( 2 7 , 4 7 ,−6 7 ) . (8) Determine o ponto da reta x+ 2y + z = 1 2x+ y + z = 4 que se encontra mais pro´ximo da origem. Esta reta pode ser parametrizada por r(t) = (3 + t, t,−2− 3t), t ∈ R. Considerando f(x, y, z) = x2 + y2 + z2, obtemos g(t) = f(r(t)) = (3 + t)2 + t2 + (2 + 3t)2, e logo g′(t) = 22t+ 18 e g′′(t) = 22. O ponto cr´ıtico da g e´ t = − 9 11 , e e´ mı´nimos, pois g′′ ( − 9 11 ) = 22 > 0. Assim, r ( − 9 11 ) = ( 24 11 ,− 9 11 , 5 11 ) e´ o ponto mais pro´ximo da origem. (9) Encontre os pontos da elipse x2 + xy + y2 = 3 (de centro na origem) mais pro´ximos e os mais afastados da origem. Desenhe a elipse. Vamos considerar 4 • f(x, y) = x2 + y2, • g(x, y, z) = x2 + xy + y2 − 3. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (2x, 2y) = λ (2x+ y, x+ 2y) x2 + xy + y2 = 3 ∇g(x, y) 6= (0, 0) ⇒ 2x = λ(2x+ y) 2y = λ(x+ 2y) x2 + xy + y2 = 3 ∇g(x, y) 6= (0, 0) . Veja que se λ = 1, enta˜o termos (x, y) = (0, 0), mas este ponto na˜o esta´ sobre a elipse. Logo, tiramos que x = λ 2(1− λ)y e y = λ 2(1− λ)x. Logo, obtemos ( 1− λ 2 4(1− λ)2 ) x = 0, mas como x 6= 0, segue que 4(1− λ)2 = λ2, e enta˜o teremos λ1 = 2 e λ2 = 2 3 . Assim obtemos os pontos, ( √ 3,−√3), (−√3,√3), (−1,−1) e (1, 1). E mais, f(√3,−√3) = 6, f(−√3,√3) = 6, f(−1,−1) = 2 e f(1, 1) = 2 Logo, os ponto ( √ 3,−√3) e (−√3,√3) sera˜o os mais distantes, e (−1,−1) e (1, 1) os mais pro´ximos. −1 −0.8 0.4 y 1.6 0.0 1.2 0.8 −2 −0.4 −2.0 x 1 2 −1.6 0 2.0 −1.2 Figura 1: (10) Determine o ponto da superf´ıcie xyz = 1, x > 0, y > 0, que se encontra mais pro´ximo da origem. Vamos considerar • f(x, y, z) = x2 + y2 + z2, • g(x, y, z) = xyz − 1. 5 Enta˜o teremos o seguinte sistema: (2x, 2y, 2z) = λ (yz, xz, xy) xyz = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ 2x = λyz 2y = λxz 2z = λxy xyz = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Multiplicando a primeira por x temos, 2x2 = λ; a segunda por y temos, 2y2 = λ; a terceira por z temos, 2z2 = λ. Fazendo o produto delas, obtemos 8(xyz)2 = λ3, isto e´, λ = 2. Portanto, o ponto sera´ (1, 1, 1). (11) Determine treˆs nu´meros positivos cuja soma e´ 36 e cujo produto seja ma´ximo. Vamos considerar • f(x, y, z) = xyz, • g(x, y, z) = x+ y + z − 36. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (yz, xz, xy) = λ (1, 1, 1) xyz = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ yz = λ xz = λ xy = λ xyz = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Da primeira equac¸a˜o e da segunda, teremos que z(y − x) = 0. Mas, olhando para o sistema tiramos que z 6== 0, enta˜o y = x. Usando a mesma ideia, tiramos z = y = x. Substituindo na nossa condic¸a˜o tiramos, e levando em conta que x, y, z > 0, x = 12. 6 Portanto, cada um dos treˆs e´ igual a 12. (12) Deseja-se construir uma caixa, sem tampa, com 1m3 de volume e com a forma de um par- alelep´ıpedo retangular. O material a ser utilizado na confecc¸a˜o do fundo custa o dobro do que sera´ utilizado nas laterais. Determinar as dimenso˜esda caixa que minimiza o custo do material. Suponhamos que o valor por m2 e´ R > 0. Vamos considerar • f(x, y, z) = 2Rxy + 2Ryz + 2Rxz, • g(x, y, z) = xyz − 1. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (2Ry + 2Rz, 2Rx+ 2Rz, 2Ry + 2Rx) = λ (yz, xz, xy) xyz = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ 2(y + z) = λyz 2(x+ z) = λxz 2(x+ y) = λxy xyz = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Multiplicando a primeira equac¸a˜o por x e a segunda por y, teremos que 2x(y + z) = 2y(x+ z), ou seja, xz − yz = 0. Mas, olhando para o sistema tiramos que z 6== 0, enta˜o y = x. Usando a mesma ideia, tiramos z = y = x. Substituindo na nossa condic¸a˜o tiramos, e levando em conta que x, y, z > 0, x = 1. Portanto, sera´ um cubo cujo a medida do lado e´ 1. (13) Deseja-se construir um paralelep´ıpedo-retangular com com a´rea total 100cm2. Determine as dimenso˜es para o volume ser ma´ximo. Vamos considerar • f(x, y, z) = xyz, 7 • g(x, y, z) = xy + yz + xz − 50. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (yz, xz, xy) = λ (y + z, x+ z, x+ y) xy + yz + xz = 50 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ yz = λ(y + z) xz = λ(x+ z) xy = λ(x+ y) xy + yz + xz = 50 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Multiplicando a primeira equac¸a˜o por x e a segunda por y, teremos que λx(y + z) = λy(x+ z), ou seja, λ (xz − yz) = 0. Mas, olhando para o sistema tiramos que λ, z 6== 0, enta˜o y = x. Usando a mesma ideia, tiramos z = y = x. Substituindo na nossa condic¸a˜o tiramos, e levando em conta que x, y, z > 0, x = 5 √ 6√ 3 . Portanto, sera´ um cubo cujo a medida do lado e´ 5 √ 6 3 . (14) Determine o paralelep´ıpedo-retangular de volume ma´ximo, com arestas paralelas aos eixos coordenados, inscrito no elipso´ide x2 4 + y2 9 + z2 16 = 1. Vamos considerar • f(x, y, z) = xyz, • g(x, y, z) = x 2 4 + y2 9 + z2 16 − 1. Enta˜o teremos o seguinte sistema: (yz, xz, xy) = λ ( x 2 , 2 9 y, 1 8 z ) x2 + y2 + z2 = 4 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ yz = λ x 2 x xz = λ 2 9 y xy = λ 1 8 z x2 4 + y2 9 + z2 16 = 1 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . 8 Multiplicando a primeira equac¸a˜o por x e a segunda por y, teremos que λ x2 2 = λ 2 9 y2, ou seja, λ ( x2 2 − 2 9 y2 ) = 0. Mas, olhando para o sistema tiramos que λ 6== 0, enta˜o y = ±3 2 x. Usando a mesma ideia, tiramos z = ±± 4 3 y = ±2x. Substituindo na nossa condic¸a˜o tiramos x = ± 4√ 3 . Portanto, os ve´rtices sera˜o dados por: ( 4√ 3 , 6√ 3 , 8√ 3 ) , ( 4√ 3 , 6√ 3 ,− 8√ 3 ) , ( 4√ 3 ,− 6√ 3 , 8√ 3 ) ,( 4√ 3 ,− 6√ 3 ,− 8√ 3 ) , ( − 4√ 3 , 6√ 3 , 8√ 3 ) , ( − 4√ 3 , 6√ 3 ,− 8√ 3 ) , ( − 4√ 3 ,− 6√ 3 , 8√ 3 ) ,( − 4√ 3 ,− 6√ 3 ,− 8√ 3 ) . (15) A temperatura T em qualquer ponto (x, y, z) do espac¸o e´ dada por T (x, y, z) = 100x2yz. Determine as temperaturas ma´xima e mı´nima sobre a esfera x2 + y2 + z2 ≤ 4. Temos • ∂T ∂x (x, y, z) = 200xyz, • ∂T ∂y (x, y, z) = 100x2z, • ∂T ∂z (x, y, z) = 100x2y. Logo, temos como pontos cr´ıticos (x, 0, 0), x ∈ R. Para estudar a fronteira, vamos utilizar os multiplicadores de Lagrange. Vamos considerar • T (x, y, z) = 100x2yz, • g(x, y, z) = x2 + y2 + z2 − 4. 9 Enta˜o teremos o seguinte sistema: (200xyz, 100x2z, 100x2y) = λ(2x, 2y, 2z) x2 + y2 + z2 = 4 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) ⇒ 200xyz = 2λx 100x2z = 2λy 100x2y = 2λz x2 + y2 + z2 = 4 ∇g(x, y, z) 6= (0, 0, 0) . Multiplicando a primeira equac¸a˜o por y e a segunda por x, teremos que 200xy2z = 100x3z, ou seja, xz(2y2 − x2) = 0. Mas, olhando para o sistema tiramos que x, z 6== 0, enta˜o y = ± √ 2 2 x. Usando a mesma ideia, tiramos z = ±y = ± √ 2 2 x. Substituindo na nossa condic¸a˜o tiramos x = ± √ 2. Assim teremos os ponto ( √ 2, 1, 1), ( √ 2, 1,−1), (√2,−1, 1), (√2,−1,−1), (−√2, 1, 1), (−√2, 1,−1), (−√2,−1, 1), e (−√2,−1,−1), logo T (√2, 1, 1) = 2, T (√2, 1,−1) = −2, T (√2,−1, 1) = −2, T ( √ 2,−1,−1) = 2, T (−√2, 1, 1) = 2, T (−√2, 1,−1) = −2, T (−√2,−1, 1) = −2, T (−√2,−1,−1) = 2 e T (x, 0, 0) = 0, x ∈ R. Logo, temos temperatura ma´xima 2 e mı´nima −2. 10
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