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Cinética Química Química Geral Cinética Química Parte da Química que estuda a velocidade e os mecanismos das reações e os fatores que a influenciam. Reação Rápida: Cinética Química 6 NaN (l) + Fe O (s) → 3 Na O(s) + 2 Fe(s) + 9 N (g) Reação Lenta: Açúcar (de cana)→ álcool + CO2 (álcool combustível) 6 NaN3(l) + Fe2O3(s) → 3 Na2O(s) + 2 Fe(s) + 9 N2(g) • A cinética é o estudo da velocidade na qual as reações químicas ocorrem. • Existem quatro fatores importantes que afetam as velocidades das reações: – o estado físico do reagente, Cinética Química – o estado físico do reagente, – as concentrações dos reagentes, – a temperatura na qual a reação ocorre e – a presença de um catalisador. • Objetivo: compreender as reações químicas no nível molecular. Velocidade de uma reação [ ] [ ] [ ] inicialfinal tt InicialFinal t Vm − − = ∆ ∆ = inicialfinal ttt −∆ [ ] t reagentesVm ∆ ∆− = [ ] t produtosVm ∆ ∆ = Relação 1:1 R-P C2H2 + 2 H2 => C2H6 Tempo (min)Tempo (min) Quantidade de Quantidade de etano formadaetano formada 00 0000 00 44 1212 66 1515 1010 2020 C2H2 + 2 H2 => C2H6 C4H9Cl(aq) + H2O(l) →→→→ C4H9OH(aq) + HCl(aq) Cloreto de butila Velocidades instantâneas Velocidade de reação e a estequiometria C4H9Cl(aq) + H2O(l) →→→→ C4H9OH(aq) + HCl(aq) Como calcular a velocidade de uma reação quando a proporção entre o número de mols é diferente? 2 HI(g) H2(g) + I2(g) A velocidade da variação de concentração do HIA velocidade da variação de concentração do HI é duas vezes maior que a velocidade da variação de concentração do H2 • Em geral, para aA + bB→→→→ cC + dD • Em geral, as velocidades aumentam à medida que as concentrações aumentam. NH4+(aq) + NO2-(aq) →→→→ N2(g) + 2H2O(l) A influência da concentração sobre as velocidades Lei da Velocidade! A Lei da Velocidade aA + bB → cC + dD V α [A] [B] V = k [A]αααα [B]β A cada temperatura, a velocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações dos reagentes, elevadas a expoentes determinados experimentalmente. K é uma constante da velocidade a uma dada temperatura αααα e β são expoentes determinados experimentalmente Reação Elementar Quando a reação química se desenvolve em uma única etapa, dizemos que a reação é elementar. Numa reação elementar, os expoentes a que devem ser elevadas as concentrações dos reagentes na expressão da velocidade são os próprios coeficientesexpressão da velocidade são os próprios coeficientes dos reagentes na equação balanceada. aA + bB → cC + dD V = k [A]a [B]b Reação Não-Elementar Quando a reação se desenvolve em duas ou mais etapas distintas, a velocidade da reação depende apenas da velocidade da etapa lenta. A etapa lenta é a etapa determinante da velocidade da reação!da reação! 2 H2 + 2 NO → 1 N2 + 2 H2O Etapa I 1 H2 + 2 NO → 1 N2O + 1 H2O (lenta) Etapa II 1 H2 + 1 N2O → 1 N2 + 1 H2O (rápida) Reação Global 2 H2 + 2 NO→ 1 N2 + 2 H2O V = k [H2] [NO]2 Reação Não-Elementar 2 H2 + 2 NO → 1 N2 + 2 H2O E n e r g i a d e a t i v a ç ã o E n e r g i a d e a t i v a ç ã o Caminho da reação 1 H2 + 2 NO → 1 N2O + 1 H2O 1 H2 + 1 N2O → 1 N2 + 1 H2OEtapa I Etapa II Ordem de uma reação Chamamos de ordem de uma reação a soma de todos os expoentes que aparecem na expressão da velocidade da reação. Chamamos de ordem de uma reação a soma de todos os expoentes que aparecem na expressão da velocidade da reação. aA + bB + cC → dD + eE + fF V = k [A]α [B]β [C]γγγγ Ordem da reação: αααα + β + γγγγ Ordem de uma reação Podemos expressar a ordem de uma reação em relação a um determinado reagente: Ordem da reação em relação a A = αααα Ordem da reação em relação a B = β Ordem da reação em relação a C = γγγγ A ordem da reação em relação a um reagente indica a dependência existente entre a concentração desse reagente e a velocidade da reação global. A ordem da reação em relação a um reagente indica a dependência existente entre a concentração desse reagente e a velocidade da reação global. Ordem de uma reação 2 H2 + 2 NO → 1 N2 + 2 H2O V = k [H ] [NO]2V = k [H2] [NO]2 Ordem da reação: 1 + 2 = 3 (3ª ordem) Ordem da reação em relação ao H2: 1ª ordem, v = k [H2] Ordem da reação em relação ao NO: 2ª ordem, v = k [NO]2 Ordem de uma reação Ordem da reação em relação ao H2: 1ª ordem, v = k [H2] Se dobrarmos a concentração do H e mantivermos V = k [H2] [NO]2 Se dobrarmos a concentração do H2 e mantivermos a concentração do NO constante, a velocidade da reação dobra. 2 V = k [2 H2] [NO]2 Ordem de uma reação Se dobrarmos a concentração do NO e mantivermos a concentração do H2 constante, a velocidade da reação quadruplica. V = k [H2] [NO]2 reação quadruplica. 4 V = k [H2] [2 NO]2 Ordem de uma reação aA + bB + cC → dD + eE + fF Experiência [A] [B] [C] Velocidade/mol (L.min-1) 1ª 2 mol/L 3 mol/L 1 mol/L V1 = 0,5 2ª 4 mol/L 3 mol/L 1 mol/L V2 = 2,02ª 4 mol/L 3 mol/L 1 mol/L V2 = 2,0 3ª 4 mol/L 6 mol/L 1 mol/L V3 = 2,0 4ª 4 mol/L 6 mol/L 2 mol/L V4 = 16,0 Comparando 1ª e 2ª v = k [A]2 4 v = k [2 A]2 Comparando 2ª e 3ª v = k [B]0 Comparando 3ª e 4ª v = k [C]3 8 v = k[2 C]3 Exercício 1 Exp. [A] mol/L [B] mol/L [C] mol/L Veloc. mol(L.min-1) I 0,5 0,5 0,5 0,015 II 0,5 1,0 0,5 0,015 Os dados da tabela a seguir referem-se ao processo A + B + C → X II 0,5 1,0 0,5 0,015 III 0,5 1,0 1,0 0,060 IV 1,0 0,5 0,5 0,030 V 1,0 1,0 1,0 0,120 Com base na tabela resolva: a) Qual é a ordem da reação com relação à A, B e C respectivamente? b) Qual é a ordem da reação global? c) Qual é a equação da velocidade? d) Calcule o valor da constante de velocidade. Uso das velocidades iniciais para determinar as leis de velocidade • Uma reação é de ordem zero em um reagente se a variação da concentração daquele reagente não produz nenhum efeito. Concentração e velocidadeConcentração e velocidade produz nenhum efeito. • Uma reação é de primeira ordem se, ao dobrarmos a concentração, a velocidade dobrar. • Uma reação é de ordem n se, ao dobrarmos a concentração, a velocidade aumentar de 2n. • Observe que a constante de velocidade não depende da concentração. Reações de primeira ordem • Objetivo: converter a lei de velocidade em uma equação conveniente para fornecer as concentrações como uma função do tempo. VariaçãoVariação dada concentraçãoconcentração com o tempocom o tempo equação conveniente para fornecer as concentrações como uma função do tempo. • Para uma reação de primeira ordem, a velocidade duplica à medida que a concentração de um reagente dobra. Reações de primeira ordem • Uma representação gráfica de ln[A]t versus t é uma linha reta com inclinação -k e intercepta em ln[A]0. VariaçãoVariação dada concentraçãoconcentração com o tempocom o tempo linha reta com inclinação -k e intercepta em ln[A]0. • No caso acima utilizamos o logaritmo natural, ln, que é o log na base e. Reações de primeira ordem [ ] [ ]0AlnAln +−= ktt Conversão da Isonitrila em acetonitrila a 198,9 oC P= n/V (unidade de concentração) Reações de segunda ordem • Para uma reação de segunda ordem com apenas um reagente [ ] [ ]0A 1 A 1 += kt t • Um gráfico de 1/[A]t versus t é uma linha reta com inclinação k e intercepta 1/[A]0 • Para uma reação de segunda ordem, um gráfico de ln[A]t versus t não é linear. [ ] [ ]0AA t Reações de segunda ordem [ ] [ ]0A 1 A 1 += ktt NO2 (g) NO(g) + ½ O2 (g) a 300oC Condições para ocorrer uma reação - Natureza dos reagentes - Contato entre os reagentes - Colisão eficaz (Teoria da Colisão)- Colisão eficaz (Teoria da Colisão) - Energia de Ativação Energia de Ativação é a quantidade mínima de energia necessária para que a colisão entre as partículas dos reagentes, feita numa orientação favorável, seja efetiva. Energia de Ativação é a quantidade mínima de energia necessária para que a colisão entre as partículas dos reagentes, feita numa orientação favorável, seja efetiva. Teoria da Colisão Colisão Desfavorável Colisão Desfavorável Colisão favorável O2 N2 O-------N O N 2 NO Reagentes Complexo Produto Teoria das Colisões Complexo Ativado Complexo Ativado: estado intermediário formado entre reagentes e produtos, em cuja estrutura existem ligações enfraquecidas e formação de novas ligações Fatores que afetam a velocidade de uma reação - Temperatura - Superfície de Contato - Concentração dos Reagentes - Catalisadores Ação dos Catalisadores Fatores que afetam a velocidade de uma reação Fatores que afetam a velocidade de uma reação Concentração dos Reagentes Quanto maior a concentração de partículas dosQuanto maior a concentração de partículas dos reagentes, maior será o número de colisões efetivas e consequentemente maior a velocidade da reação. • A maior parte das reações ficam mais rápidas à medida que a A maior parte das reações ficam mais rápidas à medida que a A maior parte das reações ficam mais rápidas à medida que a A maior parte das reações ficam mais rápidas à medida que a temperatura aumenta. (Por exemplo, a comida estraga quando temperatura aumenta. (Por exemplo, a comida estraga quando temperatura aumenta. (Por exemplo, a comida estraga quando temperatura aumenta. (Por exemplo, a comida estraga quando Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade não é refrigerada.)não é refrigerada.)não é refrigerada.)não é refrigerada.) Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade • À medida que a temperatura aumenta, a velocidade aumenta. Modelo de colisão • Objetivo: desenvolver um modelo que explique o motivo pelo qual a velocidade das reações aumenta com o aumento da concentração e da temperatura. • O modelo de colisão: para que as moléculas reajam, Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade • O modelo de colisão: para que as moléculas reajam, elas devem colidir. • Quanto maior o número de colisões, maior a velocidade. • Quanto mais moléculas estiverem presentes, maior a probabilidade de colisão e maior a velocidade. Modelo de colisão • Quanto mais alta a temperatura, mais energia disponível para as moléculas e maior a velocidade. • Complicação: nem todas as colisões levam aos produtos. Na realidade, somente uma pequena fração das colisões levam ao produto. Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade produto. Fator orientação • Para que uma reação ocorra, as moléculas do reagente devem colidir com a orientação correta e com energia suficiente para formar os produtos. Fator orientação Cl + NOCl →→→→ NO + Cl2 Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade Energia de ativação • Arrhenius: as moléculas devem possuir uma quantidade mínima de energia para que elas reajam. Por quê? Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade – Para que formem produtos, as ligações devem ser quebradas nos reagentes. – A quebra de ligação requer energia. • A energia de ativação, Ea, é a energia mínima necessária para iniciar uma reação química. Energia de ativação • Considere o rearranjo da isonitrila de metila: – Esta estrutura é denominada complexo ativado ou estado de H3C N C C N H3C H3C C N Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade – Esta estrutura é denominada complexo ativado ou estado de transição. – A energia necessária para a dobra e a quebra acima é a energia de ativação, Ea. – Uma vez que a ligação C-N é quebrada, a parte N≡≡≡≡C pode continuar a girar formando uma ligação C-C≡≡≡≡N. Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade Energia de ativação • A variação de energia para a reação é a diferença na energia entre CH3NC e CH3CN. Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade 3 3 • A energia de ativação é a diferença de energia entre os reagentes, CH3NC e o estado de transição. • A velocidade depende da Ea. • Observe que se uma reação direta é exotérmica (CH3NC →→→→ CH3CN), então a reação inversa é endotérmica (CH3CN →→→→ CH3NC). Energia de ativação • Como uma molécula de isonitrila de metila ganha energia suficiente para superar a barreira de energia de ativação? • A partir da teoria cinética molecular, sabemos que, à medida Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade • A partir da teoria cinética molecular, sabemos que, à medida que a temperatura aumenta, a energia cinética total aumenta. • a fração de moléculas, f, com energia igual ou maior do que Ea é onde R é a constante dos gases (8,314 J/mol K). RT Ea ef −= Energia de ativação Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade Equação de Arrhenius • Arrhenius descobriu a maior parte dos dados de velocidade de reação que obedecem a equação de Arrhenius: – k é a constante de velocidade, E é a energia de ativação, R é RT Ea Aek − = Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade – k é a constante de velocidade, Ea é a energia de ativação, R é a constante dos gases (8,314 J/K mol) e T é a temperatura em K. – A é chamada de fator de freqüência. – A é uma medida da probabilidade de uma colisão favorável. – Tanto A como Ea são específicos para uma determinada reação. Determinando a energia de ativação • Se tivermos muitos dados, podemos determinar Ea e A graficamente reformulando a equação de Arrhenius: Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade • A partir da reação acima, um gráfico de ln k versus 1/T terá uma inclinação de –Ea/R e interceptação de ln A. A RT Ek a lnln +−= Temperatura e velocidadeTemperatura e velocidade A RT Ek a lnln +−= • A equação química balanceada fornece informações sobre o início e o fim da reação. • O mecanismo de reação fornece a trajetória da reação. • Os mecanismos fornecem um quadro bem detalhado de como Mecanismos de reaçãoMecanismos de reação • Os mecanismos fornecem um quadro bem detalhado de como as ligações são quebradas e formadas durante o curso de uma reação. Etapas elementares • Etapa elementar: qualquer processo que ocorra em uma única etapa. Etapas elementares • Molecularidade: é o número de moléculas presentes em uma etapa elementar. Mecanismos de reaçãoMecanismos de reação etapa elementar. – Unimolecular: uma molécula na etapa elementar. – Bimolecular: duas moléculas na etapa elementar – Termolecular: três moléculas na etapa elementar. Mecanismos de mais de uma etapa elementar NO2(g) + CO(g) →→→→ NO(g) + CO2(g) Mecanismos de reaçãoMecanismos de reação Lenta Ordem da reação? Lei da Velocidade? • Etapas: NO2(g) + NO2(g) →→→→ NO3(g) + NO(g) NO3(g) + CO(g) →→→→ NO2(g) + CO2(g) V = k[NO2]2 Mecanismos de mais de uma etapa elementar • Intermediário: uma espécie que aparece em uma etapa elementar que não é um reagente nem um produto. Mecanismos de reaçãoMecanismos de reação produto. Leis de velocidade para etapas elementares • A lei de velocidade para uma etapa elementar é determinada por sua molecularidade: – Os processos unimoleculares são de primeira ordem, – os processos bimoleculares são de segunda ordem e Mecanismos de reaçãoMecanismos de reação – os processos bimolecularessão de segunda ordem e – os processos termoleculares são de terceira ordem. Leis de velocidade para mecanismos de várias etapas • Etapa determinante da velocidade: é a mais lenta das etapas elementares. Leis de velocidade para mecanismos de várias etapas Mecanismos de reaçãoMecanismos de reação • Um catalisador faz variar a velocidade de uma reação química. • Existem dois tipos de catalisadores: – homogêneo e – heterogêneo. CatáliseCatálise – heterogêneo. • Os átomos de cloro são catalisadores para a destruição do ozônio. Catálise homogênea • O catalisador e a reação estão em uma mesma fase. Catálise homogênea • O peróxido de hidrogênio decompõe-se muito devagar: 2H2O2(aq) →→→→ 2H2O(l) + O2(g) • Na presença do íon de bromo, a decomposição ocorre CatáliseCatálise • Na presença do íon de bromo, a decomposição ocorre rapidamente: – 2Br-(aq) + H2O2(aq) + 2H+(aq) →→→→ Br2(aq) + 2H2O(l). – O Br2(aq) é marrom. – Br2(aq) + H2O2(aq) →→→→ 2Br-(aq) + 2H+(aq) + O2(g). – O Br- é um catalisador porque ele pode ser recuperado no final da reação. CatáliseCatálise Catalisadores homogêneos • Os catalisadores podem agir aumentando o número de colisões efetivas. CatáliseCatálise • Isto é, a partir da equação de Arrhenius: os catalisadores aumentam k através do aumento de A ou da diminuição de Ea. • Um catalisador pode adicionar intermediários à reação. • Exemplo: Na presença de Br-, Br2(aq) é produzido como um intermediário na decomposição de H2O2. Catálise homogênea • Quando um catalisador adiciona um intermediário, as energias de ativação para ambas as etapas devem ser mais baixas do que a energia de ativação para a reação não catalisada. CatáliseCatálise Catálise heterogênea • Exemplo típico: catalisador sólido, reagentes e produtos gasosos (conversores catalíticos em carros). • A maioria dos catalisadores industriais são heterogêneos. Catálise heterogênea • A primeira etapa é a adsorção (a ligação de moléculas do reagente à superfície do catalisador). • As espécies adsorvidas (átomos e íons) são muito reativas. CatáliseCatálise • As espécies adsorvidas (átomos e íons) são muito reativas. • As moléculas são adsorvidas nos sítios ativos na superfície do catalisador. CatáliseCatálise C2H4(g) + H2(g) →→→→ C2H6(g), ∆∆∆∆H = -136 kJ/mol. Catálise heterogênea • Considere a hidrogenação do etileno: C2H4(g) + H2(g) →→→→ C2H6(g), ∆∆∆∆H = -136 kJ/mol. CatáliseCatálise – A reação é lenta na ausência de um catalisador. – Na presença de um catalisador metálico (Ni, Pt ou Pd) a reação ocorre rapidamente à temperatura ambiente. – Primeiro as moléculas de etileno e de hidrogênio são adsorvidas nos sítios ativos na superfície metálica. – A ligação H-H se quebra e os átomos de H migram para a superfície do metal. Catálise heterogênea – Quando um átomo de H colide com uma molécula de etileno na superfície, a ligação pipipipi C-C se quebra e uma ligação σσσσ C- H se forma. – Quando o C2H6 é formado, ele se solta da superfície. – Quando o etileno e o hidrogênio são adsorvidos em uma CatáliseCatálise – Quando o etileno e o hidrogênio são adsorvidos em uma superfície, necessita-se de menos energia para quebrar as ligações e a energia de ativação para a reação é reduzida. Enzimas • As enzimas são catalisadores biológicos. • A maior parte das enzimas são moléculas de proteínas com massas moleculares grandes (10.000 a 106 u). Enzimas • As enzimas têm formas muito específicas. • A maioria das enzimas catalisa reações muito específicas. • Os substratos sofrem reação no sítio ativo de uma enzima. CatáliseCatálise • Os substratos sofrem reação no sítio ativo de uma enzima. • Um substrato se tranca dentro de uma enzima e ocorre uma rápida reação. • Os produtos, então, saem da enzima. Enzimas • Apenas os substratos que cabem dentro da “fechadura” da enzima podem ser envolvidos na reação. CatáliseCatálise • Se uma molécula se liga firmemente a uma enzima para que outro substrato não possa desalojá-la, então o sítio ativo é bloqueado e o catalisador é inibido (inibidores de enzimas). • O número de eventos catalisados é grande para enzimas (103 - 107 por segundo). Enzimas CatáliseCatálise
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