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Linguagens e Pesquisa José Marcos Barros Devillart Linguagens e Pesquisa Sejam bem-vindos(as)! Conteúdo a ser estudado Para o T1, TF1 e V1 vocês deverão ter como estudo de base as seções de 1 a 10 do livro da disciplina, que está disponível na seção Material de Estudos e os Objetos de Aprendizagem indicados no Guia de Estudos. Com relação ao livro, as dez primeiras seções são estas: Seção 1: Conceituações de Leitura – A prática da leitura de textos; Seção 2: Noções de Linguagem e Língua: Textos Verbais e Não-Verbais; Seção 3: Noção de Discurso: O ensino da leitura e da escrita no Cotidiano; Seção 4: A Metodologia da Leitura e Estratégias de Leitura e de Escrita de textos; Seção 5: Trabalhando as normas linguísticas na construção dos textos - Significação das palavras. A Semântica e o sentido das palavras; Seção 6: Elementos de Coesão e Coerências Textuais; Seção 7: Aspectos comunicacionais em meios multimídia e Linguagem, Processos comunicativos, formas e tecnologias; Seção 8: Metodologia de Investigação Científica: Conhecimento, Saber e Ciência; Seção 9: Tipos de Conhecimento; Seção 10: Organização de um projeto de pesquisa. Seção 1: Conceituações de Leitura – A prática da leitura de textos. Interpretação de Texto: processo de localizar as pistas e sinalizações deixadas no texto pelo autor e atribuir-lhes significado. Estratégias de leitura: operações mentais, geralmente inconscientes, que executamos para compreender um texto. Estratégias principais: estabelecimento de objetivos, seleção, antecipação, inferência, verificação e a ativação dos conhecimentos prévios. - Seleção: está intimamente ligada ao estabelecimento de objetivos. Consiste em separar os trechos mais importantes. - Na antecipação: o leitor formula hipóteses com base nas “pistas” oferecidas pelo texto. - Conhecimentos prévios: são os conhecimentos que o leitor adquiriu ao longo da vida e que carrega para o ato da leitura. - Inferência: estratégia usada para recuperar os implícitos do texto. “Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode encerrar-se nela. Do mundo da leitura para a leitura do mundo, o trajeto se cumpre sempre, refazendo-se, inclusive, por um vice-versa que transforma a leitura em prática circular e infinita. Como fonte de prazer e de sabedoria, a leitura não esgota seu poder de sedução nos estreitos limites da escola. (LAJOLO, 2004, p.7) Seção 1: Conceituações de Leitura – A prática da leitura de textos. • Vivemos em uma sociedade icônica? • A leitura é o processo através do qual o leitor interage com um autor, por meio de um texto escrito. Segundo Magda Soares (1996), esse processo é o resultado: + Das circunstâncias em que a leitura acontece: condições de produção da leitura; + Das práticas histórico-sociais que configuram o autor, o leitor, o texto: o contexto. Segundo ainda a mesma autora, a escrita é o processo através do qual o autor interage com um leitor, por meio de um texto escrito. Esse processo é o resultado: + Das circunstâncias em que a escrita acontece: condições de produção do texto. + Das práticas histórico-sociais que configuram o autor, o leitor, o texto: o contexto. Obs.: A aptidão para fazer inferências está diretamente ligada à estratégia de ativação de conhecimentos prévios. - Verificação: ao executá-la, o objetivo do leitor é checar se a seleção realizada, as hipóteses formuladas e as inferências feitas são, de fato, adequadas. Os conhecimentos podem ser divididos em três grandes grupos: de mundo ou enciclopédicos, linguísticos e interacionais. - De mundo: tudo o que você aprendeu sobre história, geografia, ciência, matemática, música, literatura, línguas estrangeiras, cinema, enfim, sua cultura geral. Linguísticos: englobam tudo que você conhece sobre a língua: o léxico (ou vocabulário) e a gramática. Interacionais: além de conhecer a língua em si, o leitor precisa conhecer como ela é usada, isto é, como as pessoas interagem por meio da linguagem. Esses conhecimentos abrangem, principalmente, os aspectos dos gêneros textuais e a intenção do enunciador ao usar cada um deles. Os conhecimentos interacionais incluem ainda a capacidade de interpretar certas marcas convencionais da comunicação, como os itálicos, sublinhados, espaçamentos, parênteses, setas etc. Gênero textual: são os textos que usamos todos os dias para interagir uns com os outros. Podemos reconhecê-los devido ao objetivo, tema, estrutura, linguagem, esfera de circulação e veículo ou suporte. Seção 2: A Língua e outros Sistemas de Comunicação; • Noções de Linguagem e Língua; • Textos verbais e não-verbais; • Elementos da Comunicação Humana; • Funções da Linguagem. • Linguagem: Tudo que o homem utiliza em seu processo de comunicação. • A linguagem pode ser: verbal ou não-verbal. • Verbal: aquela que utiliza a palavra (escrita ou falada) • Não-verbal: utiliza outros códigos diferentes da fala ou escrita. • Linguagem Mista. • Língua: é a linguagem verbal utilizada pelo homem no seu processo de comunicação. Um sistema de signos organizados que permitem a comunicação. • O Signo Linguístico: - Significante - Significado * A Língua e a Fala Elementos da comunicação humana: mensagem, emissor, receptor, código, canal e referente. O modelo de comunicação serve para explicar as funções que a linguagem desempenha em nossa vida. A linguagem exerce 6 funções, cada uma correspondendo a um dos elementos da comunicação: - A referencial ou denotativa (ênfase no referente); - A emotiva ou expressiva (ênfase no emissor); - - A conativa ou apelativa (ênfase no receptor); - A fática (ênfase no canal); - A metalinguística (ênfase no código); - A poética (ênfase na mensagem). Em caso de dúvidas, podem me contatar. Saúde e Sucesso Sempre! Abraços acadêmicos, Prof. José Marcos