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TRABALHO DE UTI ADULTO Profª Ercília •Cateter de Swan-Ganz •Tipos de choque •Problemas Neurológicos Alunas: Maria Andréa Ramos Castilho Samara Oliveira dos Reis Data: 02/12/2016 Conhecendo o Cateter Swan-Ganz O cateter de Swan-Ganz, também conhecido como cateter balão-fluxo dirigido devido a presença de um balonete inflável na ponta do catéter, onde o próprio fluxo sanguíneo o dirige até a artéria pulmonar. Tem geralmente um diâmetro de 7F (French), de 110 cm, graduação a cada 10 cm, duas vias para transmissão do sinal pressórico (distal e proximal), termissor incorporado para cálculo do débito cardíaco e uma via com válvula para inflação do balonete • Quando posicionado corretamente, obtém-se os parâmetros fisiológicos como pressão venosa central, pressão sistólica e diastólica do ventrículo direito (obtidas durante o posicionamento), pressões sistólica e diastólica da artéria pulmonar. Quando se insufla o balonete dentro de um dos ramos da artéria pulmonar, verifica-se os valores da pressão capilar pulmonar (PCP) ou pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPO), que servirá de dados para se identificar a pressão hidrostática capilar pulmonar e a pré-carga do ventrículo esquerdo. • Além desses parâmetros, poderá utilizar-se do cateter na coleta de sangue venoso misto para análise gaso e oximétrico e para a mensuração do débito cardíaco através do método de termodiluição. • A inserção é realizada por punção percutânea geralmente das veias subclávia, jugular interna ou externa, veia femoral ou dissecção de veia antecubital. O conhecimento... • Agora é o momento mais importante do procedimento, onde o enfermeiro e o médico (intensivistas) devem ter o domínio dos padrões que as curvas apresentam, de acordo com o posicionamento do cateter. • o enfermeiro deve ter um conhecimento de todos os materiais (desde o cateter até dos aparelhos em uso na unidade) e as etapas da técnica utilizada na introdução do cateter. Tem que compreender, analisar e interpretar as ondas características apresentadas no monitor durante a passagem do cateter, o que ajudará na localização do cateter dentro do sistema circulatório do paciente. Indicação e contraindicação Indicado: • I.A.M. • I.A.M. do VD • Suporte circulatório mecânico e choque cardiogênico • Edema pulmonar • Sepse • Síndrome de disfunção de múltiplos órgãos • Pancreatite aguda Contraindicado • Prótese mecânica pulmonar ou tricúspide • Massas em coração direito ( trombo ou tumor) • Endocardite em câmaras direita ou em valva pulmonar ou tricúspide Sistema transdutor • No suporte de soluções, coloque o suporte para transdutores, adaptando aos transdutores a serem utilizados e identificando suas vias (Pressão Arterial e Pressão Venosa). • Trocar extensões e transdutor, após a instalação, a cada 72 horas Introduzindo o cateter • Relembrando os caminhos que existem para chegar até a artéria pulmonar e seus ramos direito e esquerdo, o cateter de Swan-Ganz poderá entrar pelas veias cava superior ou inferior ( a mais utilizada devido a facilidade da punção das veias jugular e subclávia), percorrerá até o Átrio Direito, em seguida entra no Ventrículo Direito e finalmente alcançando a artéria pulmonar • Neste momento, haverá o registro no monitor de uma curva de PVC com 3 ondas, então pode-se insuflar o balonete com ar ( 1,5ml), permitindo que o fluxo sanguíneo dirija a ponta do catéter para o Ventrículo Direito Caminhos percorridos pelo catéter • Agora, através da ajuda do fluxo sanguíneo, dirija o cateter até a próxima câmara cardíaca, ou seja, o Ventrículo Direito (VD). • Sabe-se que o catéter se encontra em VD devido a uma alteração na curva, apresentando esta uma oscilação ampla, com valores de 20-25 mmHg (sistólica) e 0-2 mmHg (diastólica). • Também podem surgir algumas extras sístoles durante a passagem do catéter pelo VD, principalmente pelo estímulo causado pela ponta do cateter sobre a parede do ventrículo. Caminhos percorridos pelo cateter • Quando é atingido a Artéria Pulmonar (AP), a curva se altera, surgindo uma pressão sistólica de 20-25 mmHG e diastólica de 8- 12 mmHg. • Como o balonete está insuflado, ao progredir com o cateter pela artéria pulmonar, o mesmo irá ocluir um dos ramos da artéria pulmonar, fazendo que apareça uma curva semelhante a da PVC(pressão Venosa Central), só que com valores médios um pouco maior, 8-12 mmHg. Também é semelhante ao valor da pressão diastólica da artéria pulmonar. Um dos testes existentes para uma maior certeza de que o cateter se encontra "capilarizado", ou seja, ocluindo a artéria pulmonar, a curva deve se alterar imediatamente após a desinsuflação do balonete, entornando a curva da pressão da Artéria Pulmonar Término do processo • Ao término de todo o processo, onde o cateter está posicionado corretamente na artéria pulmonar, e a curva de capilarização ou artéria pulmonar ocluída aparecem com facilidade durante o enchimento do balonete, o médico estende a bainha ou "camisinha" sobre o catéter (colocada antes de introduzir o catéter no paciente) para facilitar futuras manipulações sem contaminar o catéter caso o mesmo venha a se deslocar da artéria pulmonar. • OBS: é importante não dar ponto nem amarrar o cateter ao introdutor, pois é muito frequente ter que manipular o cateter para melhor posicionamento. • Tempo de permanência: 6 dias Cuidados de enfermagem: preparo do paciente e momento do procedimento • Montar adequadamente o sistema transdutor de pressão, deve puxar o sistema intra-flow para irrigar todas as vias do cateter de Swan-Ganz. • Posicionar o paciente e aguardar orientação do médico quanto ao sítio de punção • Instruí-lo quanto ao procedimento para obter a sua colaboração ou, se não houver, necessária a sedação • Dar assistência na paramentação completa do médico (avental, máscara, gorro, luvas) e auxiliar abrindo todo o material com técnicas assépticas • Ficar atento ao monitor cardíaco, pois arritmias são comuns durante a passagem do cateter Cuidados de enfermagem após a passagem do cateter • Conectar todas as vias de pressão, proceder à “zeragem”, calibração do sistema e zerando o sistema a cada 4 horas ou a cada mudança de posição do paciente • Manter o sistema pressurizado com 300 mmHG de pressão, infusão contínua de solução salina heparinizada (500 ml/0,5 ml) • Certificar-se de que não existem bolhas ou coágulos no sistema • Trocar curativo a cada 24 horas com solução antisséptica • Observar aspecto da pele no local da punção. ( caso esteja purulenta, comunicar ao médico e todo o sistema deverá ser trocado) • Identificar todas as vias (PVC, PAP, DC) • Não injetar drogas ou soluções no cateter distal • Insuflar o balão somente no momento de verificar a PCP (pressão Capilar Pulmonar) Tipos de choque Choque pode ser definido como uma síndrome caracterizada pela redução da perfusão tecidual sistêmica, levando a disfunção orgânica. Imagine todas as células do organismo sem receber nutrientes e oxigênio? Todos os órgãos sofrem por não receberem o aporte de que necessitam. No choque, as células carecem de suprimento sanguíneo adequado e são privadas de nutrientes e oxigênio. Em tais condições, produzem energia através do metabolismo anaeróbico, gerando acidose metabólica. O corpo produz mecanismo para tentar retomar a hemostasia, que no inicio geralmente conseguem manter a pressão arterial dentro dos limites de normalidade. Mas, se não for revertido, o choque evolui para as fases progressiva e irreversível. Como o choque evolui? O choque tem 3 estágios: Compensatório, Progressivo e Irreversível • O ESTÁGIO COMPENSATÓRIO é caracterizado por manter a pressão arterial dentro dos limites devido aos mecanismos compensatórios. Também ocorre redução da perfusão periférica e aumento do aporte sanguíneo para os órgãos alvos: cérebro, coração e pulmões. Sinais e Sintomas: • Oligúria ou anúria • Pele fria e pegajosa • Sons intestinais hipoativos • Taquicardia • Acidose metabólica + taquipnéia (mecanismocompensatório) • Confusão mental Como o choque evolui • O ESTÁGIO PROGRESSIVO inicia quando os mecanismos compensatórios não são mais suficientes para manter a pressão arterial normal. **As chances de sobrevida dependem da saúde geral antes do choque e do tempo que o organismo leva para restaurar a perfusão tecidual. A medida que o choque progride, os sistemas orgânicos descompensam. • No ESTÁGIO IRREVERSÍVEL, não há mais resposta ao tratamento. A insuficiência renal e hepática + metabolismo lático resulta em uma avassaladora acidose metabólica. O sistema cardiovascular não é capaz de manter Pressão Arterial Média (PAM) adequada para a perfusão e mesmo com ventilação mecânica não há oxigenação adequada.Ocorre disfunção de múltiplos órgãos e a morte é iminente. Tipos de choque O que diferencia os tipos de choque é a fisiopatologia, a forma como inicia e evolui. São três os tipos: • Hipovolêmico • Cardiogênico • Circulatório ou distributivo ou vasogênico, sendo três subtipos: ▫ Séptico ▫ Neurogênico ▫ Anafilático • O choque hipovolêmico caracteriza-se por volume intravascular diminuído. A sequência de eventos inicia com diminuição da volemia, consequentemente chega menos sangue ao coração e diminui o débito cardíaco, comprometendo a perfusão tecidual. Pode ser ocasionado por exemplo por uma hemorragia. • Os principais sinais e sintomas são: pele fria, pegajosa, e taquicardia. A posição de tredelemburg é indicada. • O choque cardiogênico ocorre quando a capacidade do coração de bombear o sangue é comprometida. As causas podem ser coronarianas, como por exemplo no IAM, ou não coronarianas, relacionadas as condições que estressam o miocárdio como: hipoxemia, acidose, hipoglicemia, tamponamento cardíaco, insuficiência cardíaca. • Os principais sinais e sintomas são: dor precordial, fadiga, sensação iminente de morte, instabilidade hemodinâmica. • O choque distributivo ou circulatório ocorre quando o volume de sangue se represa nos vasos sanguíneos periféricos. Um evento precipitante leva à vasodilatação e ativação da resposta inflamatória, resultando em má distribuição do volume sanguíneo, retorno venoso diminuído, débito cardíaco diminuído e má perfusão tecidual. • De acordo com o evento precipitante pode ser subdivido em: • Choque Séptico: um ou mais focos infecciosos desencadeiam a resposta inflamatória sistêmica (SIRS). • Os principais sinais e sintomas são: febre, pele ruborizada, taquicardia, náusea, vômito e diarreia. Evolui com hipotermia e pele fria e cianótica. • Choque neurogênico: pode ser causado por lesão espinal, hipoglicemia, anestesia espinal ou outra lesão do sistema nervoso. Ocorre perda de equilíbrio entre o sistema nervoso parassimpático e simpático, com predomínio do sistema parassimpático, que leva a vasodilatação sistêmica. • Os principais sinais e sintomas são: pela seca e quente, hipotensão e bradicardia. • Choque anafilático: é causado por uma reação alérgica extrema á algo, como um medicamento, um alimento, ao latéx ou até mesmo à picada de insetos. Só ocorre se a pessoa já tiver tido contato prévio com o antígeno. Esse choque é desencadeado por uma reação antígeno- anticorpo sistêmica. Geralmente tratado com adrenalina. • Os principais sinais e sintomas são: evolução rápida, hipotensão e comprometimento respiratório. Cuidados de enfermagem **A assistência de enfermagem irá variar muito de acordo com o tipo e evolução do choque, por isso o plano de cuidados deverá ser revisado constantemente e a equipe de enfermagem precisa estar próxima ao doente. O paciente em estado de Choque exige cuidados intensivos diante do risco iminente de morte • Controle de glicemia capilar • Manter monitor multi-parâmetro • Coletar exames laboratoriais na urgência • Manter oxigenoterapia • Controle da dor • Determinar melhor decúbito de acordo com o tipo de choque • Acesso venoso calibroso • Lembre-se: drogas vasoativas, devem ser administradas por cateter venoso central em bomba de infusão contínua! Problemas Neurológicos - SNC • O sistema nervoso central é responsável por receber e processar informações. Ele é constituído de encéfalo e medula espinal, protegidos por crânio e coluna vertebral, respectivamente. • Ambas as estruturas são reforçadas por três lâminas conjuntivas, denominadas meninges. São elas a dura- máter, aracnoide e pia-máter. Há, entre as duas últimas, a presença de um líquido: o líquor, responsável pela nutrição do SNC (sistema nervoso central) e pela minimização dos possíveis traumas causados por choques mecânicos. Acidente Vascular Encefálico • O Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEI), o mais comum, é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria. • O Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH) é causado por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo. • Nos dois tipos de AVE uma vez que o sangue, contendo nutrientes e oxigênio, não chega a determinadas áreas do cérebro, ocorre a perda das funções dos neurônios, causando os sinais e sintomas que dependerão da região do cérebro envolvida. O AVE atinge pessoas de todas as idades, sendo raro na infância. • Existe outra condição chamada "Ataque Isquêmico Transitório" (AIT ou TIA, do Inglês) que consiste na interrupção temporária do fluxo sanguíneo, causando sinais e sintomas iguais ao AVE que, porém revertem-se espontaneamente em um curto período de tempo. O ataque isquêmico transitório deve ser encarado como um aviso de que algo está errado. Sua causa precisa ser descoberta e tratada, antes que o AVE ocorra. Fatores de risco/ sinais e sintomas • Hipertensão arterial • Tabagismo • Diabete melito • Idade maior que 55 anos • Hereditariedade • História pregressa de AVE ou AIT (acidente isquêmico transitório) Sinais e sintomas ( geral) • Fraqueza • Hemiplegia ( perda força muscular em hemicorpo) • Hemiparesia ( diminuição de sensibilidade em hemicorpo) • Hemiparestesia ( formigamento em hemicorpo) • Dislalia, disartria, disfagia • Desequilíbrio ou falta de coordenação no andar ou queda súbita Exames para diagnóstico e tratamentos • Sinais clínicos • Tomografia computadorizada • Ressonância magnética ( no caso do AVEI não se faz RNM) Tratamentos: • Cirúrgico • Reabilitação física • No caso do AVEI além dos 2 tratamentos acima: Administração de fibrinolíticos=dissolver os coágulos, betabloqueadores=diminuir os batimentos cardíacos ou FC, nitroprussiato de sódio=tratar a hipertensão severa *Devemos avaliar padrão respiratório, movimentos oculares, respostas motoras e escala de coma de glasgow Cuidados de enfermagem no AVE • Atentar às vias aéreas pois a saliva pode acumular e ser aspirada ou uma paralisia dos músculos da língua e da garganta pode obstruir • Oxigenoterapia através de cateter nasal CPM • Verificar SSVV de 2/2hs. Com atenção para aumento de P.A. rigoroso • Passar SNG se houver risco de aspiração ou necessidade de alimentação • Manter grades elevadas • Observar e anotar alterações de níveis de consciência (agitação,sonolência) • Atentar para queixas álgicas, anotar a região referida e aplicar EVA escala analógica • Manter repouso absoluto no pré-operatório ou CPM • Em caso de repouso absoluto, realizar banho no leito • Manter decúbito dorsal 30° contínuo ( evitar PIC) Traumatismo Crânio Encefálico – T.C.E. • Entende-se como TCE a agressão ao cérebro, causada por uma força física externa que pode ocasionar alterações do nível de consciência, comprometendo as habilidades cognitivas ou motoras. As lesões classificam-se em: • Primárias: surgem no momento do trauma, ocorrendo uma lesão direta ao tecido cerebral,como ocorrem no FAF e FAB; • Secundárias: ocorrem após o trauma como resultado de fatores intra e extra cerebral. Podem ocorrer devido à alterações clínicas como: hipotensão, hipoglicemia, hipoxia (lesa o encéfalo caracteriza TCE secundário. Sinais indicativos de lesão intracraniana • Otorragia = sangramento por pavilhão auricular • Epistaxe = sangramento nasal • Hematoma biorbital = olhos de guaxinim ao redor dos olhos • Tríade de cushing = bradicardia, hipotensão e depressão respiratória • Anisocoria ( análise das pupilas, pupilas de tamanhos diferentes) • Rebaixamento de nível de consciência Exames e tratamento exames: • Sinais clínicos • Tomografia computadorizada • Radiografia tratamento: Na maior parte dos casos, a abordagem é cirúrgica Cuidados de enfermagem do T.C.E. • Manter grades elevadas • Observar, anotar e comunicar alteração de nível de consciência • Manter alinhamento da cabeça, ou seja, corpo alinhado quando deitado em decúbito dorsal horizontal em 30° e manter até que haja liberação médica • Realizar controle de SSVV • Manter oxigenioterapia CPM • Realizar mudança de decúbito de 2/2 hs. após liberação. Epilepsias • Consistem em um conjunto de sinais e sintomas resultantes de descargas neuronais anormais,com inicio e fim abruptos e tendência a repetição. Caracterizam-se por distúrbios de consciência, acompanhados ou não de abalos musculares involuntários • Classificam-se em : o Tônicas – por apresentar contração muscular permanente, mantida, imobilizando as articulações; o Clônicas – alternância de contração e relaxamento muscular em sucessão rápida, determinando deslocamento das partes do corpo de onde se instalam; o Tônico-clônicas ou formas mistas – tem início com extensão tônica seguida da fase de movimentos repetitivos e assim sucessivamente . Duração: pode ser breve, paroxística ou prolongada ( estado de mal epiléptico) Causas e exames laboratoriais As causas são inúmeras porém citaremos as mais comuns. • Drogas e tóxicos – álcool, cafeína, doses elevadas de corticóides, anfetaminas • Distúrbios metabólicos – hipoglicemia, hipocalemia, alcaloses e acidoses • Processos irritativos ao córtex cerebral – tumores, meningites, T.C.E, e epilepsia essencial (hereditária) Exames laboratoriais: • Hemograma, sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio; • Uréia e creatinina • Gasometria arterial • Glicemia • Prova de função hepática • Urina tipo I e níveis séricos da droga antiepilética em uso Assistência de enfermagem epilepsia • Providenciar acesso venoso calibroso • Aferir SSVV atenção para P.A. e temperatura • Fazer monitoração eletrocardiográfica • Promover oxigenioterapia • Administrar drogas antiepiléticas CPM • Aferir a glicemia capilar • Fazer controle rigoroso de diurese • Administrar na fase inicial do tratamento: Tiamina 100mg e glicose 50% 150ml Coma • Estar consciente é o estado de completa percepção de si e do meio circundante, o que corresponde, na prática neurológica , ao estado de alerta com responsividade a vários estímulos • O coma designa a situação em que as respostas psíquicas e motoras estão completamente abolidas ou reduzidas a reflexos motores rudimentares. Entre a normalidade e o coma existem estados de restrição da consciência, menos graves, de limites imprecisos, denominados: Letargia e obnubilação: paciente mostra-se inativo, sonolento, indiferente, mas capaz de responder a estímulos, embora com atraso e de modo incompleto; Estupor: paciente mostra-se acordado, quando rigorosa e continuamente estimulado. Tratamento • O paciente encontrado em estado comatoso exige que medidas terapêuticas sejam tomadas ao mesmo tempo que as informações clínicas vão sendo obtidas; • É preciso assegurar que o paciente tenha oxigenação, pressão arterial e aporte de nutrientes adequados para que a perfusão cerebral seja adequada • O estado de coma deve ser encarado como emergência médica • As medidas específicas dependem da etiologia do processo. Cuidados de enfermagem no COMA • Fazer avaliação neurológica constante utilizando a escala de coma de Glasgow • Fazer registro de observação neurológica • Conversar com familiares para avaliar as condições iniciais do paciente • Providenciar mudança constante no decúbito do paciente para evitar escaras • Manter o posicionamento anatômico do paciente com uso de coxins • Assegurar a manutenção de oxigenação adequada, bem como de suporte nutricional adequado • Fazer aferição de glicemia capilar • Controle de SSVV e diurese rigorosamente • Adotar cuidados oculares para evitar úlceras de córnea • Colocar meias elásticas ou compressor sequencial de MMII OBRIGADO.... Bibliografia • www.hospivirt.org.br • www.enfermeiroaprendiz.com.br • www.ebah.com.br • www.slideshare.net • www.google imagens • Livro: Manual do técnico e auxiliar de Enfermagem 1ª edição – 2014 – Editora Martinari • Caderno do curso de auxiliar matéria de Clinica Médica http://www.hospivirt.org.br/ http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/ http://www.ebah.com.br/ http://www.slideshare.net/ http://www.google/