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Dir Adm Teoria - Aula 2 Regime Juridico

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03/11/2015
1
Teoria do Direito AdministrativoProf. Jamir Calili Ribeiro
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
1
Introdução
 Em sentido amplo são os regimes de direito público e dedireito privado aos quais se submetem a administraçãopública = Regime Jurídico da Administração Pública;
 Em sentido estrito abrange o conjunto de traços,conotações próprias de Dir. Administrativo, colocando aAdministração Pública em uma posição privilegiada,vertical, na relação jurídica administrativa = RegimeJurídico Administrativo;
 Trata-se do conjunto de prerrogativas e sujeições daAdministração Pública.2
Introdução (cont.)
 Nos ensina RIVERO que “As normas de direitoadministrativo conferem à Administração Públicaprerrogativas sem equivalentes na relação jurídicaprivada, seja porque impõe à sua liberdade de açãosujeições mais estritas do que àquelas a que estãosubmetidas os particulares”.
 Traz em si traços de autoridade, de supremacia sobre oindivíduo, com vistas a obter o interesse público.
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2
Idéias Opostas
 Observemos a distinção entre dois traçosfundamentais:
– Necessidade de satisfazer o interesse coletivo,através das prerrogativas públicas que são faculdadesespeciais conferidas à Adm., quando se decide agirlimitando o particular;
– Interesse de proteger os direitos individuais,atribuindo restrições à liberdade de ação da Adm.Pública, através das sujeições ou restrições, evitandoo desvio de poder.4
Regime Jurídico Adm e Direito Administrativo – Autonomia do Ramo
 Só podemos falar em Direito Administrativo nopressuposto de que existam princípios que lhe sãopeculiares e que guardam entre si uma relaçãológica de coerência e unidade compondo emsistema ou regime, no caso o regime jurídicoadministrativo.
 O regime jurídico público se caracteriza pelanormatização que visa proteger determinadosinteresses como pertinentes à sociedade e não aparticulares.
5
Regime Jurídico Administrativo
 Logo, o Regime Jurídico Administrativo secompõe do conjunto de prerrogativas erestrições a que está sujeita a administraçãopública e que não se encontram nas relaçõesentre particulares.
 Muitas dessas prerrogativas erestrições/sujeições são expressas sob aforma de princípios, que veremos mais adiante.
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Princípios Conformadores do Reg. Jur. Administrativo
 Supremacia do interessepúblico sobre o privado:
– Pressuposto de ordem socialestável;
– Posição vertical superiordaquele responsável por zelarpelo interesse público;
– Supremacia do órgão públiconas relações sociais;
– Poderes especiaisinstrumentais para a funçãoadministrativa que é a de zelarpelo interesse de outros – trata-se de poder-dever.
 Indisponibilidade dosinteresses públicospela administração:
– O interesse público nãoestá a disposição, nãosão apropriáveis,negociados;
– Não há somente poder,mas também dever deatingir a finalidade;
– Resguarda os direitos dacoletividade na relação,impondo restrições.7
Princípios Conformadores ou Conteúdo do Reg. Jur. Adm. (cont.)
 Os dois princípios conformadores do RegimeJurídico Administrativo, segundo Bandeira deMello formam o Binômio:
PRERROGATIVAS DIREITODA ADMINISTRAÇÃO X DOS ADMINISTRADOS
8
Interesse Público
 Não é a soma dos interesses privados, mas não sedissocia-se deles;
 Aproxima-se mais de um interesse coletivo, mas aindaassim não o é;
 O interesse público é condição de todo e qualquer atoadministrativo e decorre da lei;
 O titular principal do interesse público é o Estado e nãoa Administração Pública;
 Na busca do interesse público o Estado se submete ainúmeros princípios que vamos estudar a seguir.9
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Interesse Público (cont.)
 Só se justificam na medida em que se constituiem veículo de realização dos interesses daspartes que o integram no presente e das que ointegrarão no futuro.
 Trata-se do conjunto de interesses que osindivíduos pessoalmente têm quandoconsiderados em sua qualidade de membros dasociedade e pelo simples fato de o serem.10
Interesse Público (cont.)
 Importa distinguir e conceituar o que é interessepúblico nos termos que o fizemos pelosseguintes motivos:
 Todo particular poderá insurgir contra ofensa ao poderpúblico, pois são titulares do Direito Subjetivo Público;
 Interesse público não é sempre coincidente com ointeresse do Estado. Esse quando age no interessepúblico age no seu interesse primário, e quando ageno interesse do próprio Estado age no interessesecundário.11
Direito AdministrativoProf. Thiago Caldeira
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA
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Introdução
 Princípios de uma ciência são asproposições básica, fundamentais, típicasque condicionam todas as estruturaçõessubsequentes. Princípios, neste sentido, sãoos alicerces da ciência (Cretella Júnior)
13
Características dos Princípios
 Onivalente/Universais – de todos os ramos do saber;
 Plurivalentes ou regionais – comuns a um grupo deciências;
 Monovalentes – referem-se só há um campo doconhecimento;
 Setoriais – informam diversos setores em que se dividedeterminada ciência.
14
Princípios no Direito Administrativo
 O Direito Administrativo está informado por determinadosprincípios, alguns que lhe são próprios e outros dodireito público e do direito como um todo.
 Incidem sobre todas as esferas de governo (federal,estadual e municipal) e todos os poderes da República(Legislativo, Executivo e Judiciário), quando nodesempenho da função administrativa.
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Princípios no Direito Administrativo
 Explícitos: na Constituição (exemplo: art. 37, caput) eem algumas leis esparsas.
– Art. 37, caput, CF: “A administração pública direta e indireta dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]”; (LIMPE)
– art. 3º, Lei 8666/93: “a legalidade, a impessoalidade, a moralidade,a igualdade, a publicidade, a probidade administrativa, a vinculaçãoao instrumento convocatório e o julgamento objetivo”
– Lei 9.784/99: “A Administração Pública obedecerá, dentre outros,aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,segurança jurídica, interesse público e eficiência.”16
Princípios no Direito Administrativo
 Implícitos: elaboração doutrinária e jurisprudencial
– Decorrem de um princípio expresso (Ex.: razoabilidadedecorre do devido processo legal em sentido material –STF); ou
– Decorrem de aplicações expressas na norma jurídica: Art.5º, XXXVI, CF, “a lei não prejudicará o direito adquirido, oato jurídico perfeito e a coisa julgada” (AQUI HÁIMPLICITAMENTE O PRINCÍPIO DA SEGURANÇAJURÍDICA)
17
Princípio da Legalidade
 A vontade da Adm. Pública decorre da Lei;
 Nasceu com o Estado de Direito e constitui umagarantia de respeito aos direitos individuais;
 Princípio estabelecido no Art. 37, caput, da CF, eno Art 5º, II;
 A Adm. Pública só pode fazer o que a leipermite.18
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Princípio da Legalidade
 Em decorrência desse princípio a Adm. Públicasó pode conceder direitos de qualquer espécie,criar obrigações ou impor vedações aoadministrado se for autorizada em lei (e noslimites dessa);
 Trata-se da vinculação positiva da Adm.Pública, em contraponto a vinculação negativado particular que está autorizado a fazerqualquer coisa desde que a lei não proíba.19
Impessoalidade
 Relaciona-se com a finalidade da atividadeadministrativa (o interesse público). Ex. remoção deservidor público exclusivamente por interesse de servidor, quedeseja residir em outra localidade, não se conforma ao princípio daimpessoalidade.
 Compreende o princípio da isonomia. Ex.:
– Pagamento de precatórios (art. 100, CF);
– Licitações;
– Concursos para cargos públicos.
20
Impessoalidade
 Se apresenta em duas abordagensinterpretativas:
– Em relação aos administrados: não pode a AdministraçãoPúblicaatuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoasdeterminadas;
– Em relação ao agente público: os atos e provimentosadministrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica,mas ao órgão ou entidade administrativa da Adm Pública, desorte que ele é o autor institucional do ato.
 Inclui a vedação à promoção pessoal (art. 37,§1º).21
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Moralidade Administrativa
 Não se confunde com a legalidade, pois podemoster atos legais mas ao mesmo tempo imorais (p.ex. remoção de servidor por motivos pessoais);
 É um conceito jurídico indeterminado, assim como“interesse público”, “bem comum”, etc.
 Surgiu ligado a idéia do desvio de poder;
 A imoralidade estaria na intenção do agente;
22
Moralidade Administrativa
 Observância aos costumes do quotidiano administrativo,mesmo que informais (moral administrativa);
 Vincula, também, o administrado.
 Atuação segundo padrões éticos de probidade, lealdade,decoro e boa-fé. Ex.: agente público que omiteinformações essenciais ao administrado.
 Ver art. 2º, §único, Lei 9784/99);
 Ver Súmula Vinculante 13 do STF. Fundamento daproibição ao nepotismo: ofensa aos princípios da eficiênciae moralidade.23
Publicidade
 Exige ampla divulgação dos atos praticados pelaAdministração Pública ressalvadas as hipóteses de sigiloprevistas em lei;
 Assuntos de interesse público e particular, visando oaumento do controle popular;
 Art. 5º, XXXIII, CF: O direito à informação relativa àpessoa é garantido pelo habeas data. Para outrashipóteses ações ordinárias ou Mandado de Segurança.
 Não confundir Publicidade com Publicação. É possívelcumprir publicidade sem ocorrer publicação.24
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Publicidade
 É condição de eficácia (diferente de condição devalidade) a divulgação oficial dos atos administrativos:
– Gerais e de efeitos externos; e/ou
– Que oneram o patrimônio público.
 União, Estados, DF e Municípios: Diários Oficiais, excetopequenos municípios.
 A publicidade “abrange toda atuação estatal, não só sob o aspectode divulgação oficial de seus atos como, também, de propiciação deconhecimento da conduta interna de seus agentes”... “atosconcluídos e em formação, os processos em andamento, ospareceres técnicos...” (Hely Lopes Meirelles)25
Eficiência
 Instituído pela Emenda Const. 19/98;
 Inspirado na reforma administrativa (cidadão-cliente);
 Não se contenta com a legalidade, exigindo resultadospositivos e satisfatórios;
 Dever da boa-administração;
 Dever da economicidade: adequada relaçãocusto/benefício nos atos administrativos.
 Em relação ao modo de atuação do agente público eao modo de organizar, estruturar, disciplinar aAdministração Pública.26
Eficiência
 Aplicações:
– Avaliação de desempenho do servidor público comorequisito para aquisição de estabilidade;
– Controle de resultado e sistema de mérito;
– Adoção de Análise de Impacto Regulatório (AIR) –Estudo de caso.
 Não se sobrepõe à legalidade e a nenhum outroprincípio, devendo estar paralelo a eles.
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Razoabilidade e Proporcionalidade
 Implica limites à discricionariedade da administraçãopública;
 Verificado diante do caso concreto;
 Adequação entre meios e fins (art. 2º, VI, Lei 9784);
 Ações estritamente necessárias e suficientes;
 Os atos administrativos devem ser executados deforma menos onerosa ao administrado;
 Deve-se observar a necessidade, a razão, e aproporção;
 Adequação, Compatibilidade e Proporção.28
Razoabilidade e Proporcionalidade
 O poder judiciário pode anular atos consideradosinadequados ou desproporcionais (critério do“homem médio ponderado”).
 Análise direcionada ao Poder Judiciário, queverifica o exercício da discricionariedade realizadapela Administração. Não confundir com Autotutela.
 Estudo de caso: Anvisa decide que farmácias nãopodem expor remédios. Há necessidade? É adequadopara atingir o fim? É excessivo (proporcional) o ato?
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Supremacia do Interesse Público
 Princípio fundamental do regime jurídico-administrativo;
 O interesse coletivo prepondera sobre o privado, o quejustifica prerrogativas administrativas. Exemplos:
– Atributos do ato administrativo da presunção de legitimidade, auto-executariedade e imperatividade;
– Alteração ou rescisão unilateral dos contratos;
– Formas de intervenção na propriedade privada.
 Inspira o legislador e vincula a autoridade administrativa;
 Se a autoridade administrativa atuar em interesse privadohaverá desvio de poder ou de desvio de finalidade, o quetorna o ato ilegal.
 Presente no art. 2º da Lei 9.784/99 (mas é consideradoimplícito porque consta apenas em uma lei de aplicaçãofederal).30
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Indisponibilidade do Interesse Público
 Poder-dever de agir: o administrador público não podeignorar suas atribuições a seu bel prazer.
 Todo poder conferido ao administrador é um instrumentopara se garantir a satisfação de um interesse público.
 Exemplo: um agente fiscal de trânsito está obrigado amultar um condutor de veículo que desrespeitou a lei detrânsito.
 Princípio implícito.
31
Autotutela Administrativa
 Por esse princípio o controle se exerce sobre os própriosatos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogaros inconvenientes ou inoportunos, independentementede recurso ao Poder Judiciário;
 Pela súmula 346 e 473 do STF, a administração públicapode declarar a nulidade dos seus próprios atos ourevogá-los, respeitados os direitos adquiridos;
 Trata-se do poder da Adm. Pública de zelar pelos bensque integram seu patrimônio;
 Por provocação do particular ou de ofício.32
Autotutela Administrativa
 Autotutela administrativa não se confunde comControle Jurisdicional.
– Administração: possibilidade de apreciar seus atos de ofício;
– Judiciário: princípio da inércia.
– Administração: possibilidade de apreciar legalidade e omérito;
– Judiciário: aprecia conformidade à lei, princípios e atosnormativos da própria Administração.
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Presunção de legitimidade ou de veracidade
 Abrange dois aspectos:
– Presunção de legalidade: presume-se que todo atoadministrativo foi praticado com observância da lei;
– Presunção de verdade: diz respeito a certeza dosfatos.
 Trata-se de presunção que admite prova emcontrário: inverte-se o ônus da prova.
 Em decorrência dessa presunção as decisõesadministrativas são de execução imediata.34
Continuidade do serviço público
 O serviço público, sendo a forma pela qual o Estadodesempenha funções essenciais ou necessárias àcoletividade, não pode parar.
 Conseqüências:
– Proibição ou limitação de greve nos serviços públicos;
– Limites à exceção do contrato não cumprido pela Administração;
– Encampação e intervenção no serviço público.
 Estudo de caso: corte no fornecimento de energiaelétrica por não pagamento da fatura.
35
Motivação
 Motivação = exposição de motivos.
 Exige que a Administração Pública indique osfundamentos de fato e de direito de suasdecisões;
 Obrigatório sempre que for necessário para ocontrole de legalidade dos atos daAdministração;
 A motivação, em regra, não exige formasespecíficas, podendo ser ou não concomitantecom o ato.36
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Motivação
 Ver Art. 2º, §único, VII e art. 50 da Lei 9784/99;
 Teoria dos Motivos Determinantes: avalidade do ato administrativo se vincula aosmotivos indicados como seu fundamento.
– Exemplo: exoneração de servidor ocupante decargo de confiança não precisa de motivação. Se oadministrador expuser alguma motivação, avalidade do ato estará condicionada à validade damotivação.
37
Segurança Jurídica
 Veda a aplicação retroativa de nova interpretação de leino âmbito da Administração Pública;
 Muita relação com a ideia de respeito à boa-fé;
 Não deve servir para legitimar situações de ilegalidade;
 Não significa que a interpretação da lei não possa sealterar, o que não pode ocorrer é a retroação a casos jádecididos com base em interpretação anterior,consideradaválida pela administração pública, diantedas circunstâncias do momento em que foi adotada;
 Trata-se de verdadeiro Princípio Geral do Direito.38
Segurança Jurídica
 Perda do direito da Administração de anular atosadministrativos favoráveis aos destinatários: 5 anos,salvo comprovada má-fé. Art. 54 Lei 9.784/99;
 Aplicações do princípio da Segurança Jurídica:
– Negativa de revisão de aposentadoria;
– Efetivação em cargos públicos sem concurso público;
– Validação de ato praticado por funcionário “de fato”.
 Teoria do fato consumado.
 Modulação temporal dos efeitos dos atosinconstitucionais (Lei 9.868/99)39
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Especialidade
 Concerne a ideia da descentralizaçãoadministrativa;
 As entidades não podem desvirtuar-se dosobjetivos legalmente definidos;
 A lei que cria a entidade estabelece comprecisão as finalidades que lhe incumbe atender,de tal modo que não cabe aos seusadministradores afastar-se dos objetivosdefinidos em lei.40
Controle ou tutela
 A Administração Pública direta fiscaliza asatividades dos entes vinculados, com o objetivode garantir a observância de suas finalidadesinstitucionais;
 A regra é a autonomia das entidades daAdministração Indireta, a exceção é o controle;
 O controle não se presume, só pode serexercido nos limites da lei.41
Hierarquia
 Os órgãos da Adm. Pública são estruturados deforma a criar uma relação de coordenação e desubordinação entre uns e outros, cada qualcom atribuições definidas em lei;
 Decorre de algumas prerrogativas da Adm.Pública: rever atos, avocar, delegar, punir.
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Bora treinar...
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C, B,V, V, F, V, V, A, F, F
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