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Efeitos biologicos do raio x, higiene e proteção

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CENTRO	
  UNIVERSITÁRIO	
  MAURÍCIO	
  
DE	
  NASSAU	
  
Prof.	
  Dra.	
  Leila	
  Santana	
  Coimbra	
  
EFEITOS	
  BIOLÓGICOS	
  
DOS	
  RAIOS-­‐X	
  ,	
  HIGIENE	
  E	
  
FATORES	
  DE	
  PROTEÇÃO	
  
AÇÃO	
  DAS	
  RADIAÇÕES	
  SOBRE	
  AS	
  CÉLULAS:	
  
 ALTERAÇÕES	
  MORFOLÓGICAS:	
  
•  Aparecimento	
   de	
   vacúolos	
   tanto	
   no	
   citoplasma	
   quanto	
   no	
   núcleo	
  
celular.	
  	
  
•  Alteração	
  química	
  na	
  croma?na	
  nuclear	
  (picnose);	
  	
  
•  Aumento	
   do	
   volume	
   nuclear	
   e	
   citoplasmá?co	
   com	
   presença	
   de	
  
colorações	
  aEpicas.	
  
 ALTERAÇÕES	
  DA	
  FISIOLOGIA	
  CELULAR:	
  
•  Alterações	
  na	
  mobilidade	
  que	
  levam	
  a	
  paralização	
  celular;	
  
•  Alteração	
  do	
  crescimento;	
  
•  Alterações	
   metabólicas	
   com	
   ausência	
   de	
   enzimas	
   e	
   catalizadores	
  
celulares,	
   acúmulos	
   de	
   produtos	
   do	
   metabolismo	
   e	
   ausência	
   de	
  
produtos	
  finais;	
  
 ALTERAÇÕES	
  NA	
  PERMEABILIDADE	
  CELULAR:	
  
•  O	
  aumento	
  da	
  permeabilidade	
  celular	
  induz	
  uma	
  queda	
  do	
  potencial	
  elétrico.	
  
 DESINTEGRAÇÃO	
   DAS	
   MITOCÔNDRIAS	
   (PRODUÇÃO	
   DE	
   ENERGIA	
   CELULAR)	
   E	
  
APARELHO	
   DE	
   GOLGI	
   (PROCESSAMENTO	
   DE	
   PROTEÍNAS	
   E	
   DISTRIBUIÇÃO	
  
CELULAR);	
  
  	
   EFEITOS	
   NA	
   CAPACIDADE	
   REPRODUTORA	
   E	
   ABERRAÇÕES	
  
CROMOSSÔMICAS;	
  
EFEITOS	
  SOMÁTICOS: 
A) DOSE:	
  
  	
  Quan?dade	
  total	
  de	
  radiação	
  emi?da	
  ou	
  recebida	
  por	
  um	
  organismo;	
  
  Quanto	
  maior	
  a	
  dose,	
  maior	
  será	
  o	
  efeito	
  ;	
  
  “Dose	
  Máxima	
  Permi?da”=	
  5R/ano	
  ou	
  0,1R/semana;	
  
  Taxa	
  de	
  Exposição	
  ou	
  taxa	
  de	
  Dose:	
  distribuição	
  da	
  dose	
  de	
  tolerância	
  semanal	
  
(valores	
   próximos	
   ou	
   aquém	
   não	
   devem	
   ser	
   a?ngidos	
   porque	
   não	
   tornam	
   os	
  
indivíduos	
   protegidos	
   aos	
   efeitos	
   nocivos	
   da	
   radiação,	
   apenas	
   diminuem	
   a	
  
probabilidade	
  de	
  riscos);	
  
B)	
  RITMO	
  DE	
  APLICAÇÃO:	
  
	
   Doses	
   altas	
   de	
   radiação	
   no	
   corpo	
   todo	
   e	
   de	
   uma	
   só	
   vez	
   podem	
   ser	
   fatais;	
  
quando	
   a	
   mesma	
   dose	
   é	
   fracionada	
   a	
   letalidade	
   não	
   é	
   evidenciada	
  
precocemente.	
  
	
  AS	
  DOSES	
  DE	
  RADIAÇÃO	
  PODEM	
  SER	
  CLASSIFICADAS,	
  DE	
  ACORDO	
  COM	
  O	
  
RITMO	
  E	
  DOSE	
  DE	
  APLICAÇÃO,	
  EM:	
  
 	
  EXPOSIÇÕES	
  AGUDAS:	
  grandes	
  doses,	
  em	
  um	
  curto	
  espaço	
  de	
  tempo;	
  
 	
  EXPOSIÇÕES	
  CRÔNICAS:	
  pequenas	
  quan?dades	
  de	
  radiação	
  em	
  longo	
  intervalo	
  de	
  
tempo.	
  
 	
  	
  TAMANHO	
  DA	
  ÁREA	
  IRRADIADA:	
  
Quanto	
  maior	
  a	
  aréa	
  irradiada	
  mais	
  precocemente	
  se	
  manifestam	
  os	
  efeitos	
  somá?cos.	
  
 	
  IDADE:	
  
Indivíduos	
  mais	
  jovens	
  são	
  mais	
  suscepEveis	
  as	
  alterações	
  resultantes	
  das	
  radiações	
  do	
  
que	
  indivíduos	
  adultos.	
  
 	
  TIPO	
  DE	
  CÉLULA	
  DO	
  TECIDO	
  IRRADIADO:	
  
Radiossensíveis:	
  células	
  do	
  ecido	
  linfóide-­‐	
  tecido	
  hematopoié?co-­‐tecido	
  
gastrointes?nal-­‐celulas	
  germina?vas	
  (do	
  ovário	
  e	
  tesEculos);	
  
RADIORRESISTENTES:	
   células	
   do	
   rim-­‐	
   `gado-­‐	
   pâncreas-­‐	
   supra-­‐renais-­‐	
  
para?reóides-­‐	
  ossos	
  e	
  car?lagens-­‐	
  células	
  musculares-­‐	
  células	
  nervosas	
  
PERÍODO	
  DE	
  LATÊNCIA:	
  
É	
   o	
   período	
   compreendido	
   entre	
   a	
   radiação	
   e	
   a	
   manifestação	
   clínica	
   decorrente	
  
dela.	
  	
  
Pode	
  variar	
  em	
  função	
  da	
  dose,	
  sendo	
  menor	
  em	
  doses	
  de	
  radiação	
  mais	
  altas	
  e	
  em	
  
função	
  do	
  tamanho	
  da	
  	
  área	
  irradiada.	
  
	
  -­‐	
  Classificado	
  em	
  Agudos	
  (até	
  30	
  dias)	
  e	
  Crônicos	
  (até	
  30	
  anos):	
  
• 	
   FORMA	
   AGUDA	
   GRAVE:	
   exposição	
   aguda	
   do	
   corpo	
   todo	
   (consequência	
   de	
  
explosões	
   atômicas	
   e	
   acidentes	
   com	
   reatores	
   nucleares;	
   impossível	
   de	
   ocorrer	
   a	
  
par?r	
  de	
  um	
  radio-­‐	
  diagnós?co	
  odontológico).	
  
De	
  acordo	
  com	
  a	
  dose	
  irradiada,	
  os	
  efeitos	
  podem	
  incluir:	
  
	
  -­‐	
  
-­‐	
  SÍNDROME	
  HEMATOPOIÉTICA	
  (DOSES	
  ACIMA	
  DE	
  100REM):	
  	
  
Latência	
   de	
   2	
   a	
   3	
   semanas	
   com	
  manifestações	
   como	
   hipoplasia	
   da	
  medula	
   óssea,	
  
com	
  leucopenia,	
  trombocitopenia	
  e	
  anemia.	
  Pode	
  levar	
  a	
  morte	
  até	
  8	
  semanas	
  após	
  
a	
  exposição	
  sendo	
  causada	
  por	
  infecção	
  e	
  hemorragia.	
  
-­‐ 	
  	
  	
  SÍNDROME	
  GASTROINTESTINAL	
  (DOSE	
  LIMIAR	
  É	
  DE	
  500REM):	
  	
  
Latência	
   de	
   3	
   a	
   5	
   dias	
   com	
   alterações	
   do	
   epitélio	
   do	
   intesino	
   delgado,ulcerações,	
  
diarréia,	
  vômito,	
  febre	
  podendo	
  sobreviver	
  a	
  morte	
  por	
  desidratação	
  e	
  infecção	
  por	
  
até	
  15	
  dias.	
  
-­‐ SÍNDROME	
  DO	
  SISTEMA	
  NERVOSO	
  CENTRAL	
  (DOSES	
  ACIMA	
  DE	
  1000	
  REM):	
  
Pode	
  causar	
  vasculite,	
  meningite,	
  edema	
  e	
  necrose	
  dos	
  neurônios.	
  
Período	
  de	
  latência	
  é	
  curto,	
  horas	
  após	
  a	
  exposição.	
  	
  
Sinais	
  e	
  sintomas:	
  apaia,	
  sonolência,	
  tremores,	
  ataxia,	
  convulsões,	
  coma	
  e	
  morte	
  em	
  
um	
  prazo	
  de	
  2	
  a	
  3	
  dias.	
  
FORMAS	
  AGUDAS	
  BENIGNAS:	
  
	
  Exposição	
  aguda	
  a	
  porções	
  limitadas	
  do	
  corpo.	
  
• 	
  Ocorre	
  geralmente	
  em	
  indivíduos	
  submeidos	
  à	
  radioterapia	
  para	
  tratamento	
  de	
  
tumores.	
  
• 	
  Tem	
  o	
  quadro	
  clínico	
  mascarado	
  pelo	
  fato	
  do	
  paciente	
  apresentar	
  um	
  estado	
  geral	
  
bastante	
  debilitado;	
  
• 	
   Recebem	
   doses	
   altas	
   em	
   um	
   intervalo	
   de	
   até	
   4	
   semanas,	
   o	
   que	
   provoca	
  
geralmente	
  queimaduras	
  na	
  área	
  irradiada	
  (radiodermite).	
  
Necessário	
  500	
  exposições	
  em	
  um	
  intervalo	
  curto	
  de	
  tempo	
  para	
  possível	
  produção	
  
de	
  eritema	
  
  	
   PLANEJAMENTO	
   PARA	
   PACIENTES	
   SUBMETIDOS	
   À	
   RADIOTERAPIA	
   PARA	
  
TRATAMENTO	
  DE	
  TUMORES	
  FACIAIS:	
  
	
  	
  	
  	
  -­‐	
  Quando	
  a	
  dose	
  de	
  radiação	
  for	
  alta,	
  antes	
  do	
  início	
  das	
  sessões	
  extrair	
  todos	
  os	
  
dentes	
  hígidos	
   (evitar	
  aparecimento	
  de	
  cáries	
   rampantes,	
  necrose	
  pulpar	
  e	
   lesões	
  
periapicais	
  e	
  lesões	
  periodontais).	
  
	
   	
   	
   	
   -­‐	
   Não	
   realizar	
   cirurgias	
   em	
  um	
  período	
   de	
   até	
   4	
   a	
   5	
   anos	
   após	
   decorrido	
   as	
  
exposições	
  (risco	
  de	
  osteorradionecrose).  	
   Podem	
   resultar	
   em	
   alopecia	
   irreversível	
   na	
   região	
   irradiada;	
   esterilidade	
  
temporária;	
  opacificação	
  do	
  cristalino	
  e	
  aparecimento	
  de	
  cataratas.	
  
 	
   Ques?onar	
   o	
   paciente	
   quanto	
   a	
   realização	
   anterior	
   de	
   radioterapia	
   e	
   a	
   região	
  
irradiada.	
  	
  
EXPOSIÇÕES	
  CRÔNICAS:	
  
• 	
  	
  Pequenas	
  doses	
  de	
  radiação	
  por	
  todo	
  o	
  corpo.	
  
• 	
  	
  Incluído	
  indivíduos	
  que	
  trabalham	
  com	
  substâncias	
  radioaivas	
  e	
  radiodiagnósico.	
  
PEQUENAS	
  DOSES	
  DE	
  RADIAÇÃO	
  A	
  PORÇÕES	
  LIMITADAS	
  DO	
  CORPO:	
  
• 	
  doses	
  pequenas	
  e	
  repeidas	
  sobre	
  tecidos	
  sensíveis	
  poderão	
  ter	
  efeitos	
  remotos.	
  
• 	
  RADIODERMITES:	
  resultante	
  de	
  pequenas	
  doses	
  repeidas.	
  
Grau	
   I:	
   semelhante	
   a	
   uma	
   queimadura	
   solar,	
   com	
   vermelhidão	
   da	
   pele	
   pela	
  
vasodilatação,	
  reversível.	
  
Grau	
   II:	
   epidermite,	
   com	
   destruição	
   das	
   células	
   da	
   epiderme.	
   Aparecimento	
   de	
  
bolhas	
  e	
  vermelhidão.	
  Reversível.	
  
Grau	
  III:	
  lesão	
  aingindo	
  o	
  derma,	
  com	
  bolhas	
  profundas,	
  necrose	
  e	
  ulceração	
  da	
  pele	
  
com	
  formação	
  de	
  uma	
  cicatriz	
  fibrosa.	
  
RADIODERMITE	
  PROFISSIONAL:	
  
	
  (manutenção	
  do	
  filme	
  em	
  posição	
  na	
  boca	
  do	
  paciente).	
  Alto	
  período	
  de	
  
latência.	
  
	
  	
  	
  	
  -­‐	
  quadro	
  doloroso;	
  
	
  	
  	
  	
  -­‐	
  unhas	
  quebradiças	
  e	
  friavéis;	
  
	
  	
  	
  	
  -­‐	
  cuscula	
  ulcerada;	
  
	
  	
  	
  	
  -­‐	
  casos	
  de	
  magnilização:	
  amputação	
  dos	
  dedos,	
  mãos	
  
 DIMINUIÇÃO	
  DE	
  SOBREVIVÊNCIA:	
  	
  
As	
  radiações	
  tendem	
  a	
  encurtar	
  a	
  vida	
  média	
  dos	
  radiologistas	
  em	
  até	
  5	
  anos.	
  
Patologias	
   como	
   a	
   leucemia	
   pode	
   ser	
   mais	
   frequente	
   em	
   profissionais	
   que	
  
operam	
  com	
  radiações.	
  
IRRADIAÇÃO	
  DO	
  EMBRIÃO	
  E	
  FETO	
  EM	
  DESENVOLVIMENTO:	
  
Principais	
  efeitos:	
  
• 	
  Alterações	
  de	
  desenvolvimento;	
  
• 	
  Mutações	
  somáicas	
  e	
  genéicas;	
  
• 	
  Lesões	
  no	
  sistema	
  nervoso	
  central;	
  
• 	
  Possíveis	
  manifestações	
  como	
  neoplasias	
  pós-­‐natais	
  (leucemia).	
  
Possíveis	
   efeitos	
   da	
   irradiação	
   do	
   feto	
   e	
   a	
   relação	
   com	
   o	
   período	
   de	
  
desenvolvimento:	
  
• 	
  Período	
  de	
  Pré-­‐implantação	
  (1˚	
  ao	
  9˚	
  dia):	
  aborto	
  
• 	
  Período	
  de	
  Organogênese	
  principal	
  (10˚	
  ao	
  44˚	
  dia):	
  probabilidade	
  de	
  
ocorrência	
  de	
  anomalias	
  de	
  desenvolvimento.	
  	
  
Doses	
  parceladas	
  sào	
  mais	
  deletérias	
  do	
  que	
  doses	
  únicas	
  
• Período	
   fetal	
   (45˚	
   dia	
   até	
   o	
   nascimento):	
   alterações	
   do	
   sistema	
   nervoso	
  
central	
   que	
   podem	
   levar	
   a	
   anomalias	
   estruturais,	
   alterações	
   na	
   função	
  
neurológica	
  manifestada	
  como	
  QI	
  reduzido	
  
EFEITOS	
  GENÉTICOS:	
  
São	
   aqueles	
   efeitos	
   biológicos	
   ocasionados	
   pela	
   ação	
   das	
   radiações	
   sobre	
  
elementos	
  responsavéis	
  pela	
  herança,	
  ou	
  seja,	
  são	
  os	
  efeitos	
  deletérios	
  sobre	
  
os	
  cromossomos	
  
 	
  Sob	
  a	
  ação	
  de	
  radiação	
  um	
  cromossomo	
  se	
  parte	
  e	
  o	
  fragmento	
  não	
  se	
  une,	
  
perde-­‐se	
  um	
  gene	
  (fragmentação)	
  
 A	
  mutação	
   seria	
  uma	
  variação	
  no	
  número	
  de	
  estruturas	
   cromossômicas	
  ou	
  
na	
  estrutura	
  do	
  gene	
  
 A	
  radiação	
  ionizante	
  são	
  agentes	
  mutagênicos;	
  
 Parece	
   não	
   haver	
   limiar	
   abaixo	
   do	
   qual	
   um	
  dose	
   seja	
   ineficaz	
   como	
   fator	
   de	
  
alterações	
  genéicas;	
  
 	
  As	
  ações	
  mutagênicas	
  são	
  radiações	
  são	
  cumulaivas,	
  independente	
  do	
  ritmo	
  
de	
  aplicação;	
  
 	
  A	
  frequência	
  de	
  mutações	
  cresce	
  linearmente	
  com	
  as	
  doses;	
  
MEDIDAS	
  DE	
  PROTEÇÃO	
  DO	
  PACIENTE:	
  
1)  Calibração	
  do	
  aparelho:	
  
•  Deve	
  ser	
  solicitado	
  ao	
  serviço	
  de	
  fiscalização	
  por	
  meio	
  de	
  requerimento;	
  
•  Determina:	
  
a)  Rendimento	
  do	
  aparelho	
  (dose/segundo	
  de	
  exposição	
  na	
  ponta	
  do	
  cilindro)	
  
b)  	
  Energia	
  efeiva	
  do	
  aparelho	
  
c)	
  CAMADA	
  SEMI-­‐REDUTORA	
  DE	
  ALUMÍNIO:	
  é	
  a	
  espessura	
  do	
  material	
  
absorvente	
  que	
  reduz	
  a	
  quanidade	
  de	
  radiação	
  incidente	
  à	
  metade.	
  	
  
d)	
  COLIMAÇÃO:	
  
 Formato	
  de	
  um	
  disco	
  de	
  chumbo	
  com	
  um	
  oriycio	
  central,	
  podendo	
  
assumir	
  formas	
  geométricas	
  variadas,	
  como	
  retângulos	
  ou	
  triângulos.	
  	
  
 	
  Reduzir	
  a	
  área	
  de	
   incidência	
  na	
  ponta	
  do	
  cilindro	
   localizador,	
  para	
  
que	
   durante	
   o	
   desempenho	
   das	
   técnicas	
   intrabucais	
   a	
   área	
   de	
  
incidência	
   da	
   radiação	
   na	
   face	
   do	
   paciente	
   não	
   tenha	
   um	
   diâmetro	
  
maior	
  do	
  que	
  7cm.	
  
 	
  Importante	
  para	
  evitar	
  a	
  irradiação	
  desnecessária	
  de	
  tecidos	
  moles	
  
dos	
   pacientes	
   que	
   contribuem	
   para	
   o	
   aumento	
   das	
   radiações	
  
secundárias.	
  
E)	
  FILTRAÇÃO:	
  
 	
  Tem	
  como	
  objeivo	
  eliminar	
  os	
  fótons	
  com	
  comprimentos	
  de	
  onda	
  
maiores,	
  que	
  por	
  terem	
  pouco	
  poder	
  de	
  penetração	
  não	
  interessam	
  ao	
  
radiodiagnósico,	
  devendo	
  portanto	
  serem	
  eliminados.	
  
 A	
  filtração	
  adicional	
  àquela	
   fornecida	
  pelo	
   janela	
  de	
  vidro	
  do	
   tubo,	
  
pode	
  ser	
  obida	
  através	
  da	
  interposição	
  de	
  discos	
  de	
  alumínio	
  entre	
  o	
  
diafragma	
  e	
  a	
  janela	
  de	
  vidro	
  do	
  tubo.	
  
2)	
  CILINDROS	
  ABERTOS:	
  
Atualmente	
   os	
   aparelhos	
   de	
   raio-­‐x	
   são	
   providos	
   de	
   cilindros	
   de	
   plásico	
  
abertos,	
   em	
   subsituiçào	
   aos	
   cones	
   de	
   plásicos	
   que	
   consituíam	
   grande	
  
fonte	
  produtora	
  de	
  radiação	
  secundária;	
  
3)FILMES	
  ULTRA-­‐RÁPIDOS:	
  
Reduz	
  o	
  tempo	
  de	
  exposição	
  do	
  paciente	
  
4)	
  PROTEÇÃO	
  ÀS	
  GÔNADAS:	
  
É	
  obrigatório	
  o	
  uso	
  dos	
  aventais	
  de	
  chumbo,	
  cuja	
  espessura	
  e	
  comprimento	
  
devem	
  ser	
  respeitados	
  à	
  fim	
  de	
  que	
  realmente	
  sejam	
  capazes	
  de	
  proteger	
  a	
  
região	
  das	
  gônadas;	
  
5)	
  BOM	
  DESEMPENHO	
  DAS	
  TÉCNICAS	
  INTRABUCAIS:	
  
Realização	
   correta	
   das	
   tomadas	
   radiográficas	
   e	
   processamento	
   cuidadoso	
  
dos	
  filmes	
  evitam	
  repeições	
  e	
  são	
  recomendados.Indicação	
   criteriosa	
   de	
   radiografias	
   principalmente	
   para	
   crianças	
   e	
  
gestantes,	
  também	
  deve	
  ser	
  respeitada.	
  
PROTEÇÃO	
  AO	
  PROFISSIONAL:	
  
1)  Nunca	
  permanecer	
  na	
  direção	
  do	
  feixe	
  de	
  luz;	
  
2)  Não	
   segurar	
   o	
   filme	
  na	
  boca	
  do	
  paciente	
   e	
   não	
   segurar	
   o	
   cabeçote	
   do	
  
aparelho	
  quando	
  este	
  apresentar	
  movimentos	
  durante	
  a	
  exposição;	
  
3)  	
  Não	
  permanecer	
  atrás	
  do	
  cabeçote	
  do	
  aparelho	
  (radiação	
  de	
  escape)	
  e	
  
nem	
   mesmo	
   atrás	
   do	
   paciente,	
   já	
   que	
   este	
   é	
   um	
   grande	
   emissor	
   de	
  
radiação	
  secundária;	
  
1)  	
   Colocar-­‐se	
   no	
   mínimo	
   a	
   uma	
   distância	
   de	
   1,8m	
   do	
   aparelho,	
  
devendo	
  os	
  fios	
  dos	
  marcadores	
  de	
  tempo	
  possuírem	
  no	
  mínimo	
  2	
  
metros	
  de	
  comprimento.	
  
	
   	
   	
   	
   	
  Uso	
  ainda	
  de	
  barreiras	
  de	
  proteção,	
  os	
  chamados	
  biombos.	
  Estes	
  devem	
  ser	
  de	
  
um	
   material	
   de	
   alta	
   densidade	
   ysica,	
   como	
   o	
   chumbo	
   e	
   devem	
   respeitar	
   a	
  
espessura	
  necessária	
  para	
  efeiva	
  atenuação	
  da	
  radiação	
  x.	
  
DOSIMETRIA	
  DE	
  ÁREA	
  E	
  DOSIMETRIA	
  PESSOAL:	
  
Dosimetria	
  de	
  Área:	
  	
  
	
   	
   	
   	
   	
  Compreende	
  aqueles	
  procedimentos	
  efetuados	
  para	
  mensurar	
  a	
  quanidade	
  de	
  
radiação	
   presente	
   na	
   áera	
   para	
   observação	
   das	
   normas	
   de	
   segurança	
  
estabelecidas	
  pelas	
  enidades	
  responsáveis.	
  
Dosimetria	
  ou	
  monitoração	
  pessoal:	
  
	
   	
   	
   	
  Monitora	
  a	
  quanidade	
  de	
  radiação	
  a	
  que	
  o	
  profissional	
  foi	
  exposto	
  em	
  um	
  dado	
  
intervalo	
  de	
  tempo.

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