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teoria geral da administração - ufmt

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Trabalho TGA.docx
	UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – CAMPUS UNIVERSITARIO DE RONDONOPOLIS – CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 	
	
EDMARA MARIA PEREIRA SOARES
GRAZIELE JANICE DE LARA AMORIM
VALÉCIA RIBEIRO DA CONCEIÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
RONDONÓPOLIS - MT
2015
EDMARA MARIA PEREIRA SOARES
GRAZIELE JANICE DE LARA AMORIM
VALÉCIA RIBEIRO DA CONCEIÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Resumo do livro Introdução à Teoria Geral da Administração apresentado no curso de Ciências Contábeis, 1º Ano do período matutino
 na 
Universidade
 
Federal de Mato Grosso
 
–
 Rondonópolis
.
Disciplina: Administração e Planejamento Estratégico.
Orientador: 
Emilton
 Ramos V. Júnior.
Rondonópolis – MT
2015
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
A antiga filosofia discutia muito sobre administração, desde Sócrates, Platão, Aristóteles, etc. Porém com o tempo, a moderna filosofia, a administração parou de obter influência pois o campo filosófico se afastou dos problemas organizacionais.
A organização da Igreja Católica também serviu de modelo para muitas organizações que incorporavam os princípios e normas administrativas e eclesiásticas.
A Administração obteve também influência das organizações militares, pois as mesmas tinham como princípio organização e planejamento.
A Revolução Industrial influenciou o campo administrativo, com o desenvolvimento de novas formas de organização capitalista, chamada de capitalismo financeiro.
O liberalismo de certa maneira tentou influenciar, porém com a chegada do novo capitalismo perdeu o foco.
A INFLUÊNCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES
Os empresários tinham a visão de que era melhor ampliar a produção do que organizá-la, foi assim que esse modelo de estrutura parou de funcionar e entrou em ação a empresa multi-departamental.
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
A abordagem clássica da administração possui duas orientações diferentes:
Administração Científica criada por Taylor nos Estados Unidos que tinha como principal característica a ênfase nas tarefas, o estudo do trabalho humano.
A Teoria Clássica, desenvolvida na França, onde a preocupação era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos departamentos da empresa e suas inter-relações estruturais.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A abordagem da Administração Científica é o estudo do trabalho humano. Teve início no começo do século XX pelo engenheiro americano Frederick w. Taylor.
PRIMEIRO PERÍODO DE TAYLOR
O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Shop Managent (Administração de Oficinas, em 1903, em seu livro Taylor diz que:
O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção.
A Administração deve aplicar métodos científicos e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações.
Os empregados devem ser selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas.
Os empregados devem ser treinados para aperfeiçoas suas aptidões e executar as tarefas, a fim de cumprir uma produção normal.
Deve haver uma atmosfera de cooperação entre Administração e trabalhadores, para garantir um ambiente psicológico adequado.
SEGUNDO PERÍODO DE TAYLOR
Para Taylor, as indústrias da época padeciam de três males:
Vadiagem sistemática dos operários, que reduziam a produção para manter seus salários.
Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização.
Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho.
ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA
Entende-se que Taylor inovou fazendo a análise completa do trabalho e da organização das empresas.
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
Para Taylor a organização racional do trabalho se baseia em:
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos;
Estudo da fadiga humana;
Divisão do trabalho e especialização do operário;
Desenhos de cargos e de tarefas;
Incentivos salariais e prêmios de produção;
Conceito de homo economicus;
Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto;
Padronização de métodos e de máquinas;
Supervisão funcional.
ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS
Os objetivos do estudo dos tempos e movimentos são:
1 – Eliminação de todo o desperdício de esforço humano.
2 – Adaptação dos operários.
3 – Treinamento dos operários.
4 – Especialização do operário.
5 – Estabelecimento de normas de execução do trabalho.
Frank B. Gilbreth foi um engenheiro americano que acompanhou Taylor no estudo dos tempos e movimentos e concluiu que todo trabalho manual pode ser reduzido a movimentos elementares necessários à execução de qualquer tarefa.
ESTUDO DA FADIGA HUMANA
Para reduzir a fadiga, Gilbreth propôs alguns princípios de economia de movimentos relativos ao uso do corpo humano, ao arranjo material do local de trabalho e às ferramentas e equipamentos.
DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO
Cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa ou de tarefas simples e elementares, para ajustar-se aos padrões descritos e as normas de desempenho estabelecidas pelo método.
A ideia de especialização do operário era que ele realizasse a mesma operação durante toda jornada de trabalho.
DESENHO DE CARGOS E TAREFAS
O desenho de cargos na administração científica permitiu minimização de custos, redução de erros, vários fatores. A ênfase sobre as tarefas levou os engenheiros a simplificar os cargos no intuito de especializar cada trabalhador.
INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO
Com o plano de incentivo salarial, Taylor procurava conciliar os interesses da empresa em obter um custo de produção cada vez mais reduzido e, consequentemente, maior produtividade e maior rendimento, com os interesses dos operários em obter salários mais elevados.
CONCEITO DE HOMO ECONOMICUS
Segundo esse conceito o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho proporciona.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
As principais condições de trabalho são:
Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho e de equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa;
Arranjo físico das máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção;
Melhoria do ambiente físico de trabalho de maneira que o ruído, a ventilação, a iluminação e o conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador;
Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir movimentos desnecessários.
PADRONIZAÇÃO
A padronização tem como objetivo reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e, daí, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.
SUPERVISÃO FUNCIONAL
Taylor propôs com a supervisão funcional que existissem diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área e que tem autoridade sobre os mesmos subordinados.
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
1 . PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR
Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios a saber:
1 – Princípio de planejamento
2 – Princípio de preparo
3 – Princípio do Controle
4 – Princípio da execução
2. PRINCÍPIOS DE EFICIÊNCIA DE EMERSON
Os princípios de rendimento preconizados por Emerson são:
Traçar um plano definido,
de acordo com os objetivos a alcançar.
Estabelecer o predomínio do bom senso.
Oferecer orientação e supervisão competentes.
Manter disciplina.
Honestidade nos acordos, ou seja, justiça social no trabalho.
Manter registros precisos, imediatos e adequados.
Oferecer remuneração proporcional ao trabalho.
Fixar normas padronizadas para as condições de trabalho.
Fixar normas padronizadas para o trabalho em si.
Fixar normas padronizadas para as operações.
Estabelecer instruções precisas.
Oferecer incentivos ao maior rendimento e à eficiência.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FORD
Ford adotou três princípios básicos a saber: 
Princípio de intensificação;
Princípio de economicidade;
Princípio de produtividade.
PRINCÍPIO DA EXCEÇÃO
Segundo o princípio da exceção, as decisões frequentes devem reduzir-se a rotinas e delegadas aos subordinados, deixando os problemas mais sérios e importantes para os superiores.
APRECIAÇÃO CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
MECANICISMO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A administração científica deu pouca atenção ao elemento humano, colaborando com a idéia de que o homem seria instrumento de trabalho, isso gerou revolta total da classe operária, que reclamava dos inconvenientes morais, e psicológicos, de um sistema baseado apenas no rendimento e na eficiência, os operários não conseguiam trabalhar dentro do ritmo de tempo padrão. O trabalho superespecializado passou a ser considerado humilhante e degradante, pois exigia a diminuição de raciocínio, e os movimentos repetitivos.
SUPERESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO
A proposição de Taylor de que “a eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalhador” não encontrou amparo nos resultados de pesquisa posteriores: qualquer aumento na especialização não redunda necessariamente em um aumento de eficiência.
VISÃO MICROSCÓPICA DO HOMEM
A visão de Taylor sobre o trabalho humano seria de que as pessoas são preguiçosas e ineficientes. O seu esquema implica o trabalho desqualificado que existe com a estrutura administrativa monocrática, alienante na qual a principal virtude é a obediência às ordens.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA
Os engenheiros americanos utilizaram pouquíssima pesquisa e experimentação científica para comprovar as suas teses. O método utilizado é um método empírico e concreto, no qual o conhecimento é alcançado pela evidência e não pela abstração: baseia-se em dados singulares e observáveis pelo analista de tempos e movimentos.
ABORDAGEM INCOMPLETA DA ORGANIZAÇÃO
A Administração Científica é criticada por limitar-se os problemas da fábrica, omitindo as demais áreas e partes da organização.
LIMITAÇÃO DO CAMPO DE APLICAÇÃO
Os princípios e métodos de Taylor carecem de complementação mais ampla pois eles não consideram os demais aspectos de uma empresa, como financeiros, comerciais, etc.
ABORDAGEM PRESCRITIVA E NORMATIVA
A abordagem prescritiva e normativa padroniza situações para poder padronizar a maneira como elas deverão ser administradas.
ABORDAGEM DE SISTEMA FECHADO
Caracteriza-se pelo fato de visualizar somente aquilo que acontece dentro de uma organização, sem se levar em conta o meio ambiente em que ela está situada.
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Fundada por Henri fayol a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente.
AS FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA
Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções, a saber:
Funções técnicas
Funções comerciais
Funções financeiras
Funções de segurança
Funções contábeis
Funções administrativas
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
Para esclarecer as funções administrativas, Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
PROPORCIONALIDADE DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa, isto é, ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula.
Na medida em que se desce na escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa, e na medida em que se sobe na escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas.
DIFERENÇA ENTRE A ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Para Fayol, Administração é um todo do qual a organização é uma das partes.
PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO PARA FAYOL
Os 14 Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol são:
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina
Unidade de comando
Unidade de direção
Subordinação dos interesses individuais aos gerais
Remuneração do pessoal
Centralização
Cadeia escalar
Ordem
Equidade
Estabilidade do pessoal
Iniciativa
Espírito de equipe
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA
Fayol afirmava a necessidade de um ensino organizado e metódico da administração para formar administradores.
TEORIA DA ORGANIZAÇÃO
Na Teoria Clássica a organização constitui uma cadeia escalar( princípo da unidade de comando) que significa que cada empegado deve se reportar a um só superior.
DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO
A ideia básica era a de que as organizações com maior divisão de trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho.
Para a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções,a saber:
Verticalmente, segundo os níveis de autoridade e responsabilidade.
Horizontalmente, segundo as diferentes atividades da organização.
 COORDENAÇÃO
Para Fayol, a coordenação é a reunião, a unificação e a harmonização de toda a atividade e esforço. A coordenação indica que há um alvo ou objetivo a alcançar e que deve guiar os atos de todos.
CONCEITO DE LINHA E DE STAFF
Fayol se interessou pela organização linear, que constitui um tipo simples de organização. A organização linear se baseia nos princípios de:
Unidade de comando ou supervisão única.
Centralização da autoridade.
Cadeia escalar.
A organização linear apresenta um formato piramidal. Nela ocorre autoridade linear, baseada na unidade de comando.
Para que os órgãos de linha possam se dedicar exclusivamente às suas atividades especializadas, tornam-se necessários os órgãos de staff, que fornecem aos órgãos de linha serviços, conselhos, recomendações, assessoria e consultoria, que esses órgãos não têm condições de prover por si próprios.
ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Ao definir Administração, Fayol implicitamente definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle.
 ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA URWICK
Os elementos da Administração, segundo Urwick, são sete: investigação, previsão, planejamento, organização, coordenação, comando e controle.
 ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA GULICK
Luther Gulick, propõe sete elementos da administração:
Planejamento.
Organização
Assessoria
Direção
Coordenação
Informação
Orçamento
PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO
O administrador deve seguir certas normas ou regras de comportamento, isto é, a princípios gerais que permitem desempenhar suas funções de planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar.
PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO PARA URWICK
Urwick propõe quatro princípios de Administração:
Princípio da especialização
Princípio de autoridade
Princípio da amplitude administrativa
Princípio da definição
ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO
A Abordagem Humanística surgiu na primeira década do século XX e estava voltada para dois assuntos básicos:
A análise do trabalhador e adaptação do trabalhador ao trabalho.
A adaptação do trabalho ao trabalhador.
A Abordagem Humanística da Administração começou logo após a morte de Taylor,
porém, apenas a partir da década de 1930 encontrou enorme aceitação nos Estados Unidos, principalmente pelas suas características democráticas. 
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
A Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de corrigir a tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores tinham de se submeter.
ORIGEM DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
As origens da Teoria das Relações Humanas decorrem de:
A necessidade de humanizar e democratizar a Administração
O desenvolvimento das ciências humanas
 As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin.
As conclusões da Experiência de Hawthorne
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
A experiência foi solicitada de início para entender a correlação entre iluminação e eficiência dos operários. A pesquisa foi prolongada até 1932, pois as variáveis da natureza psicológica prejudicaram os resultados.
Na primeira fase da experiência concluiu-se que os operários reagiam de acordo com as suas suposições pessoais, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava, e o contrário diminuía.
Na segunda fase da experiência conclui-se que o fator que determinava o desempenho das moças durante o período de trabalho eram as relações humanas, pois no grupo de observação, elas eram supervisionadas por um orientador que pedia para que trabalhassem à vontade, e no grupo de controle sentiam-se pressionadas por um supervisor vigilante e constrangedor.
As conclusões da Experiência de Hawthorne, incluíram novas variáveis para Administração: a integração social, o comportamento dos empregados, e as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensas, o estudo dos grupos formais e da organização informal, o despertar para as relações humanas dentro das organizações, a ênfase nos aspectos emocionais do comportamento pessoal e a importância do conteúdo do cargo que realizam as pessoas.
A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIALIZADA E O HOMEM
Mayo defende os seguintes pontos de vista em relação à Teoria das Relações Humanas:
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal
O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social.
A tarefa básica da Administração é formar, uma elite capaz de compreender e de comunicar, com chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo o pessoal.
A pessoa humana é motivada pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecida”, de receber adequada comunicação.
A civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade.
Havia um conflito social na sociedade industrial, pois a preocupação das empresas era a eficiência do trabalhador, não se preocupando com os objetivos individuais de cada operário.
FUNÇÕES BÁSICAS DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
Para Roethlisberger e Dickson a organização industrial tem duas funções principais: produzir bens ou serviços e distribuir satisfações entre seus participantes, antecipando-se às atuais preocupações com a responsabilidade social das organizações.
DECORRÊNCIA DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Com a Teoria das Relações Humanas fala-se agora em: motivação, liderança, comunicação, organização informal e dinâmica de grupos, etc.
A ênfase nas tarefas e na estrutura foi substituída pela ênfase nas pessoas.
Com a Teoria das Relações Humanas surgiu uma nova concepção sobre o homem, o homem social, que seria:
Os trabalhadores são criaturas sociais complexas dotados de sentimentos, desejos e temores.
As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com quem interagem.
O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança.
As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros.
INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO HUMANA
TEORIA DE CAMPO DE LEWIN
A Teoria de campo de Kurt Lewin se baseia em duas suposições fundamentais:
Comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes;
Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais outras partes.
Para Lewin toda necessidade cria um campo de tensão no indivíduo, uma predisposição à ação, sem nenhuma direção específica.
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
A Teoria das Relações Humanas constatou a existência das necessidades humanas básicas.
Os três níveis de motivação correspondem ás necessidades fisiológicas, psicologias e de auto realização.
CICLO MOTIVACIONAL
A partir da Teoria das Relações Humanas, o comportamento humano é motivado, daí o conceito de ciclo motivacional: o organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico, até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade.
FRUSTAÇÃO E COMPENSAÇÃO
A frustração cria uma barreira que faz com que o trabalhador crie um bloqueio no seu ciclo motivacional de trabalho. Já a compensação e alia ao equilíbrio que faz com que a pessoa crie uma motivação a mais para executar bem as tarefas.
MORAL E CLIMA ORGANIZACIONAL
Do conceito de moral decorre o conceito de clima organizacional, que é o ambiente psicológico e social que existe em uma organização e que condiciona o comportamento dos seus membros. O moral elevado conduz a um clima receptivo, amigável, quente e agradável, enquanto o moral baixo quase sempre provoca um clima negativo, adverso, frio e desagradável.
LIDERANÇA
CONCEITO DE LIDERANÇA
A liderança é necessária em todos os tipos de organizações humanas, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos. A liderança pode ser visualizada de diversos ângulos, a saber:
Liderança como um fenômeno de influência interpessoal;
Liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo;
Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados;
Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação;
TEORIAS SOBRE LIDERANÇA
Várias teorias foram desenvolvidas e podem ser classificadas em três grupos:
Teorias de Traço de Personalidade
Segundo essas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas.
Teoria sobre estilos de liderança
São as teorias que estudam os possíveis estilos de comportaento do líder em relação aos subordinados, isto é, maneiras pelas quais o líder orienta sua conduta.
Teorias Situacionais da Liderança
As teorias situacionais aumentam as opções e possibilidades de mudar a situação para adequá-las a um modelo de liderança ou então mudar o modelo de liderança para adequá-lo a situação.
COMUNICAÇÃO
Para a Teoria das Relações Humanas, a comunicação é importante no relacionamento entre as pessoas e na explicação aos participantes das razões das orientações tomadas. A comunicação em duas vias é importante pois:
A pessoa trabalha melhor quando conhece os padrões do seu trabalho;
A organização opera mais eficientemente quando a pessoa e seu chefe têm um entendimento comum das suas responsabilidades e padrões de desempenho que a empresa espera obter deles;
Cada pessoa pode ser auxiliada a dar a máxima contribuição à organização e a utilizar ao máximo as suas habilidades e capacidades.
ORGANIZAÇÃO INFORMAL
A Organização Informal traduz-se por meio de atitudes e disposições baseadas na opinião e no sentimento.
CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO INFORMAL
A organização informal apresenta as seguintes características:
Relação de coesão ou de antagonismo
Status
Colaboração espontânea
A possibilidade da oposição à organização informal
Padrões de reações e atitudes
Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais
A organização informal
transcende a organização formal.
Padrões de desempenho nos grupos informais
ORIGENS DA ORGANIZAÇÃO INFORMAL
Os “interesses comuns” das pessoas e que, através deles, passam a se sintonizar mais intimamente.
A interação provocada pela própria organização formal
A flutuação do pessoal dentro da empresa provoca a alteração dos grupos sociais informais.
Os períodos de lazer.
DINÂMICA DE GRUPO
Dinâmica de grupo é a “soma de interesses” dos componentes do grupo e que pode ser “ativada” por meio de estímulos e motivações, no sentido de facilitar a harmonia e melhor relacionamento humano.
Essa teoria apresentou profundas distorções e limitações dos problemas de ralações industriais, limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradativamente essa teoria a um certo descrédito. A idéia ingênua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que a teoria fosse reanalisada.
Decorrências da Teoria Neoclássica: Tipos de Organização
Racionalismo da Organização Formal
A característica mais importante da organização formal é o racionalismo, o princípio básico é que seus membros se comportarão de acordo com as normas de comportamento prescritas para cada um deles. Apresentando cinco características básicas:
Divisão do trabalho;
Especialização;
Hierarquia;
Amplitude administrativa;
Racionalismo da organização.
Para atender a essas características estrutura-se em três tipos:
Linear – baseia-se no princípio da unidade de comando, tem como característica: autoridade única, linhas formais de comunicação, centralização das decisões e aspecto piramidal. Tendo como vantagens: estrutura simples e de fácil compreensão, clara delimitação das responsabilidades, facilidade de implantação e estabilidade. Tendo como desvantagens: estabilidade e constância das relações formais, autoridade baseada no comando único e direto, exagera na função de chefia e comando que não se especializa.
Funcional – aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções que separa, distingue e especializa, tem como característica: autoridade funcional ou dividida, linhas diretas de comunicação, descentralização das decisões e ênfase na especialização. Tendo como vantagens: proporciona o máximo de especialização nos diversos órgãos ou cargos da organização, permite a melhor supervisão técnica possível, desenvolve comunicações diretas, separa as funções de planejamento e controle das funções. Tendo como desvantagens: diluição e consequente perda e autoridade de comando, subordinação múltipla, concorrência entre os especialistas, tensões e conflitos dentro da organização.
Linha-Staff – resultado da combinação da linha linear e funcional que busca incrementar as vantagens desses dois tipos e reduzir suas desvantagens.
Comissões
Também denominada comitês, juntas, conselhos, grupos de trabalho. É um grupo de pessoas a quem se dá um assunto para estudar e chegar a um parecer comum. Não constitui um órgão da estrutura organizacional. Assumem tipos diferentes podendo ser: formais, informais, temporais e relativamente permanentes. Estão assentadas em princípios básicos. Tendo como vantagens: tomada de decisão e julgamentos grupais, coordenação, transmissão de informações, restrição a delegação de autoridade, consolidação de autoridade. Tendo como desvantagens: perda de tempo na tomada de decisão, custo em tempo e dinheiro, substituição do administrador, absorve tempo de vários participantes, divisão da responsabilidade, exigência de um coordenador eficiente. 
Decorrência da Teoria Neoclássica: Departamentalização
Tipos de Departamentalização
Por Funções: consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as funções principais desenvolvidas dentro da empresa, indicada para circunstancias estáveis que requeiram desempenho constante de tarefas rotineiras. Tendo como vantagens: o agrupamento de vários especialistas sob uma única chefia, garantia da utilização das habilidades técnicas das pessoas, permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas, orienta para uma especifica atividade concentrando competência de maneira eficaz, reflete nível de auto orientação e introversão administrativa por parte da organização. Tendo como desvantagens: redução a cooperação interdepartamental, inequação quando a tecnologia e circunstância externas são mutáveis ou imprevisíveis, dificuldade de adaptação e flexibilidade a mudanças externas.
Por Produtos ou Serviços: todas as atividades requeridas para suprir um produto ou serviço são agrupadas no mesmo departamento, indicada para circunstâncias estáveis e mutáveis, pois reduz a cooperação entre especialistas e a coordenação de esforços para um melhor desempenho do produto/serviço. Tendo como vantagens: fixar a responsabilidade dos departamentos para um produto, linha de produto ou serviço, facilitar a coordenação interdepartamental, facilitar a inovação que requer cooperação e comunicação de vários grupos contribuintes para o produto, permite flexibilidade. Tendo como desvantagens: dispersão em subgrupos para diferentes produtos provocando duplicação de recursos e de órgãos com aumento de recursos operacionais, provoca problemas humanos de temores e ansiedade, enfatiza a coordenação em detrimento da especialização.
Geográfica: denominada também territorial ou regional, o agrupamento das atividades dar-se de acordo com a localização onde o trabalho será desempenhado ou uma área de mercado a ser servida, típica da área mercadológica de produção ou operações, fazendo com que as demais áreas da empresa tornam secundárias. Tendo como vantagens: o sucesso da organização depende particularmente do seu ajustamento as condições e necessidades locais ou regionais, permite fixar a responsabilidade de lucro por produto, o desempenho organizacional pode acompanha as variações regionais e locais. Tendo como desvantagens: o enfoque territorial deixa em segundo plano a coordenação de planejamento, execução ou controle como um todo, ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção.
Por Clientela: envolve os agrupamentos das atividades de acordo com o tipo de pessoa (as) para quem o trabalho é executado, as características dos clientes constituem a base para esse tipo de departamentalização. Tendo como vantagens: o cliente é mais importante que os produto e serviços que devem ser adaptados a eles, predispõem todos os participantes da organização a tarefa de satisfazer as necessidades dos clientes, permite concentrar conhecimentos sobre as necessidades e exigências dos canais mercadológicos. Tendo como desvantagens: as demais atividades da organização tornam-se secundárias ou acessórias, os demais objetivos podem ser deixados de lado em função da satisfação do cliente.
Por Processo: também denominada por fases do processo, por processamento ou por equipamento é utilizada nas empresas industriais, a diferenciação e agrupamento se fazem por meio de sequência do processo produtivo ou operacional, é uma variável que depende da tecnologia empregada para produzir um dado produto/serviço. Tendo como vantagem: a tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento de unidades e posições. Tendo como desvantagem: a tecnologia passa por intenso desenvolvimento e mudanças que alteram o processo produtivo.
Por Projetos: envolve a diferenciação e agrupamento das atividades de acordo com as saídas e resultados relativos aos projetos da empresa, a principal tarefa é reunir um grupo de especialistas em diversos campos de atividades. Tendo como vantagem: a enorme concentração de diferentes recursos em uma atividade complexa que exige pontos definidos de início e término. Tendo como desvantagem: cada projeto é único, sendo que, quando termina um projeto a empresa pode ser obrigada a dispensar pessoal, paralisar maquinas e equipamentos se não tiver outro projeto em vista.
Administração Por Objetivos
(APO)
Seu aparecimento ocorreu em 1954, quando Peter F. Druker publicou um livro sobre a administração por objetivos. Mostrando um esquema de trabalho onde:
Gerentes e subordinados se reúnem, discutem, negociam e em conjunto formulam os objetivos, metas e resultados;
O gerente cobra resultados e garante meios e recursos para que os subordinados possam alcançá-los;
Periodicamente gerentes e subordinados reúnem-se para avaliação dos resultados e objetivos.
Trazendo características como:
Interação entre superior e subordinado;
Superior e subordinado negociam entre si e fixam objetivos a alcançar, determinam critérios de avaliação e desempenho;
Ênfase no presente e no futuro, no resultado e não nos meios;
Retroação frequente e contínua;
Redefinição periódica de objetivos, de critérios de avaliação e de desempenho;
Objetivos relacionados com o trabalho atual e com a carreira futura do subordinado;
Ênfase na mensuração e controle. 
A Teoria Neoclássica marca forte ênfase no planejamento estratégico. Escolhidos e fixados os objetivos o próximo passo é estabelecer a estratégia empresarial a ser utilizada para alcançar os objetivos escolhendo as táticas que melhor implementará a estratégia adotada. 
A APO envolve um processo cíclico de forma que o resultado de um ciclo permite correções no ciclo seguinte, o ciclo da APO corresponde ao exercício fiscal da empresa. Como a APO envolve um processo político (definição política dos propósitos), um processo de planejamento (estratégico e tático) e um processo de direção (envolvendo a supervisão e a execução) é comum que um ou mais desses três processos não funcionem bem.
Modelo Burocrático de Organização
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se por volta de 1940 em função dos aspectos:
Fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas; 
Necessidade de um modelo de organização racional;
Crescente tamanho e complexidade das empresas;
Ressurgimento da da Sociologia da Burocracia.
Max Weber aponta três tipos de autoridade:
Autoridade Tradicional: quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores.
Autoridade Carismática: quando os subordinados aceitam as ordens por causa da influência, da personalidade e liderança do superior.
Autoridade Legal, Racional ou Burocrática: quando os subordinados aceitam as ordens porque concordam com certos preceitos e normas que consideram legítimos.
Para Max Weber a burocracia é a organização eficiente por excelência, tendo as seguintes características:
Caráter legal das normas e regulamentos, formal das comunicações, racional e divisão do trabalho;
Impessoalidade nas relações;
Hierarquia de autoridade;
Rotinas e procedimentos padronizados;
Competência técnica e meritocracia;
Especialização da administração e profissionalização dos participantes;
 Completa previsibilidade do funcionamento.
Para Max Weber as vantagens da burocracia são:
Precisão na definição do cargo, na operação e rapidez nas decisões;
Uniformidade de rotinas e procedimentos;
Continuidade da organização;
Redução do atrito entre as pessoas, Constância de decisão, confiabilidade e benefícios para as pessoas.
Segundo Merton são as consequências imprevistas (ou não desejadas) que levam à ineficiência e imperfeições, ou seja, disfunções da burocracia como:
Previsibilidade do comportamento, rigidez de comportamento e defesa mútua na organização;
Grau de dificuldade com os clientes;
Sentimento de defesa da ação individual.
Weber ao formular o modelo burocrático de organização não preveu a possibilidade de flexibilidade da burocracia para atender as circunstancias de adaptação às exigências externas dos clientes e adaptação as exigências internas dos participantes. 
Para W. Gouldiner não há um único modelo de burocracia, mas uma variedade de graus, onde o processo burocrático é um ciclo instável que busca instabilidade e equilíbrio, mas provoca tensões e conflitos interpessoais, variando dentro de um continuo, que vai desde o processo de burocratização até a ausência da burocracia.
Apesar de todas as suas limitações e restrições, a burocracia é talvez uma das melhores alternativas de organização. O mais importante é que a Teoria da Burocracia deixou de lado a abordagem normativa e prescritiva para dedicar-se a uma abordagem descritiva e explicativa.
Teoria Estruturalista da Administração
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 1950, suas origens foram as seguintes:
A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a das Relações Humanas;
A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social;
A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações;
Novo conceito de estrutura.
Para os estruturalistas a sociedade moderna e organizada é uma sociedade de organizações das quais o homem passa a depender, sendo que, as organizações passaram por um processo de desenvolvimento ao longo das etapas de: natureza, trabalho, capital e organização.
A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia envolvendo:
Tanto a organização formal como a informal, as recompensas salariais e materiais como as sociais e simbólicas;
Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização e os diferentes tipos de organização;
A analise intra-organizacional e a analise inte-organizacional.
As classificações ou Taxonomias denominadas Tipologias das Organizações permitem uma análise comparativa das organizações por meio de uma característica comum ou de uma variável relevante.
Os objetivos organizacionais é uma imagem que a organização pretende para o seu futuro, tendo como função:
Apresentação de uma situação futura;
Fonte de legitimidade;
Servem como padrões e como unidade de medida.
Existindo cinco categorias de objetivos organizacionais: objetivos da sociedade, de produção, de sistemas, de produtos e de derivados.
Para os estruturalistas o ambiente é constituído pelas outras organizações que formam a sociedade. Tendo como conceito de estratégia organizacional a maneira pela qual uma organização lida com o seu ambiente para atingir seus objetivos. Sendo que, os conflitos são elementos geradores das mudanças e da inovação, pois significa a existência de ideias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos e colidentes que podem se chocar.
A Teoria Estruturalista é eminentemente crítica e algumas sátiras à organização são citadas e comentadas por:
Parkinson: procura demonstrar que um trabalho sempre se prolonga de maneira a tomar todo o tempo que para ele se tem disponível.
Peter: em uma hierarquia todo empregado tende a subir até chegar ao seu nível de incompetência.
Thompson: defende a tese de que nas organizações existe um forte desequilíbrio entre o direito de decidir e o poder de realizar.
Jay: produz a estratégia de visualizar macroscopicamente as situações e ponderar os riscos e benefícios de cada decisão.
Conclui-se que essa é uma teoria de transição em direção à Teoria de Sistemas. 
Teoria comportamental da Administração;
A teoria comportamental tem como ênfase as pessoas, porém dentro de um contexto organizacional. 
Origina-se com as oposições da teoria das relações humanas, que dava uma profunda ênfase nas pessoas, e com a teoria clássica, com sua profunda ênfase nas tarefas e nas estruturas organizacionais. Redefiniu conceitos administrativos, ao criticar as teorias anteriores.
Fundamenta-se no comportamento individual das pessoas. Um dos temas fundamentais é a motivação humana, da qual Maslow apresentou a Hierarquia das necessidades, muito comumente chamada de teoria das necessidades de Maslow, o qual alega que existem níveis de necessidades nos seres humanos, começando com as necessidades
fisiológicas (fome, repouso), e no topo as necessidades mais elevadas, como por exemplo, auto realização.
A teoria de Maslow é apresentada como: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima, e necessidades de auto realização.
Maslow acreditava que somente quando um nível de hierarquia estivesse satisfeito é que o nível mais elevado surgiria no comportamento da pessoa. Alegava também que nem todas as pessoas iriam conseguir chegar ao topo da pirâmide, e que algumas iriam ficar preocupadas com algumas, sem conseguir satisfazer nenhuma totalmente.
 Frederick Herzberg criou a teoria dos dois fatores, com o intuito de explicar o comportamento das pessoas em situações de trabalho. Para ele, existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas: 
Fatores higiênicos, ou extrínsecos, pois fazem parte do ambiente externo, como por exemplo, salário, benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas do ambiente de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamentos internos, etc. Herzberg alega que quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam insatisfação dos empregados. 
Fatores motivacionais, ou intrínsecos, pois estão relacionados com o cargo que a pessoa ocupa, e com a natureza das tarefas que a pessoa executa, ou seja, estão sobe o controle do indivíduo, e são relacionadas com aquilo que ele faz na empresa. Envolvem sentimentos de crescimento profissional, valorização. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam satisfação nas pessoas. O oposto não é insatisfação, mas sim, ausência de satisfação.
Teoria X e teoria Y de MacGregor
 A Teoria X, baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, dizendo que:
O homem é preguiçoso por natureza, evita o trabalho, ou trabalha o mínimo possível em troca de recompensas salariais, 
Falta-lhe ambição, 
O homem é egocêntrico, e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral aos objetivos da organização, 
Resistente a mudanças, 
Dependente, ele precisa ser dirigido e controlado pela administração.
Esses exemplos refletem um estilo de administração duro, que faz as pessoas trabalharem dentro de padrões bem definidos pela organização, onde as pessoas são apenas recursos no processo produtivo. A teoria X representa o estilo de administração das teorias de Taylor, Fayol e Weber.
A teoria Y tem como base as concepções atuais a respeito da natureza humana, a saber:
O trabalho pode ser uma fonte de satisfação, 
As pessoas não são resistentes as necessidades das empresas: elas podem tornar-se assim, como resultado de sua experiência profissional negativa em outras empresas,
As pessoas têm motivação, 
O homem aprende a aceitar e a procurar responsabilidade. A fuga a responsabilidade, é consequência da experiência insatisfatória de cada pessoa. Esse comportamento é efeito de alguma experiência negativa em alguma empresa.
A capacidade criativa na solução de problemas é distribuída entre as pessoas.
A teoria Y reflete um estilo de administração aberto, dinâmico, no qual administrar torna-se um processo de criar oportunidades, encorajar o crescimento individual, visando a satisfação dos profissionais.
Sistemas de Administração
 Likert propõe um sistema de administração composto de quatro perfis organizacionais, conforme abaixo:
Sistema 1: “Autoritário Coercitivo”, é um sistema administrativo autocrático, forte, que controla rigidamente tudo o que ocorre na organização.
Sistema 2: “Autoritário Benevolente”, é um sistema autoritário mais condescendente e menos rígido.
Sistema 3: “ Consultivo, pende mais para o lado participativo, consultivo, envolve comunicação vertical. 
Sistema 4: “ Participativo”, é o sistema mais aberto de todos. Democrático, onde a comunicação flui em todos os sentidos, as decisões são delegadas aos níveis organizacionais, é descentralizada. 
Teoria das Decisões
 Para a teoria comportamental não é somente o administrador quem toma as decisões, e sim todas as pessoas na organização, em todos os níveis hierárquicos estão continuamente tomando decisões relacionadas ou não com o trabalho. A decisão envolve seis elementos: tomador de decisões, objetivos, preferências, estratégia, situação e o resultado.
 Comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das organizações e de como os grupos e indivíduos se comportam dentro delas. 
Teoria do Equilíbrio Organizacional
A teoria do equilíbrio emocional identifica os principais participantes da organização, e os fatores que afetam suas decisões quanto à participação.
Teoria do desenvolvimento Organizacional
A cultura organizacional das empresas, não é estática, nem permanente, deve ser flexível, pois sobre alterações e possíveis mudanças ao longo da vida da empresa. A única maneira de mudar uma organização é mudar sua cultura, ou seja, os sistemas dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham.
 O clima organizacional é algo que está ligado ao moral e satisfação das necessidades dos funcionários, e pode ser saudável ou ruim, satisfatório ou insatisfatório, dependendo de como os participantes se sentem em relação à organização.
 O desenvolvimento organizacional surgiu da Teoria Comportamental, em função das mudanças no mundo das organizações e em função da falta de adequação das estruturas organizacionais a essas novas circunstâncias. 
 O desenvolvimento organizacional tem como foco mudar as pessoas e a natureza e qualidade de suas relações de trabalho. A ênfase principal está na cultura da organização, ou seja, o desenvolvimento organizacional é uma mudança organizacional planejada. Essa mudança envolve todos os níveis da empresa, fazendo mudanças no clima organizacional e mudando a cultura da empresa. Derrubando paredes, e diminuindo hierarquias, aproximando pessoas e trazendo mais bem estar entre os colaboradores.
Cibernética e Administração
 A Cibernética surgiu como uma ciência para relacionar as várias ciências e preencher os vazios ainda não pesquisados. 
 Cibernética é a ciência que oferece sistemas de organização e de processamento de informações e controles que auxiliam as outras ciências. É também a teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação, transferência de informações, entre o sistema e o meio. 
 A cibernética trouxe para a administração a automação e a informática e os sistemas de informação.
 Com a revolução industrial, as máquinas passaram a substituir muitos trabalhos de homens. Porém, com a automação provocada pela Cibernética, muitas tarefas que cabiam no cérebro humano passaram para as máquinas. A cibernética trouxe essa mudança para as organizações. Os computadores já substituem os homens em diversas tarefas, facilitando a vida das organizações.
Teoria Matemática da Administração
 A Teoria Matemática surgiu na Administração a partir de quatro causas básicas: o trabalho clássico sobre teorias de jogos de Von Neumann e Morgenstern(1947), os estudos do processo decisório de Herbert Simon, a existência de decisões programáveis e o desenvolvimento do computador.
 A teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que a antecede. O processo decisório é a sequência de etapas que formam uma decisão. A tomada de decisão é o foco da teoria Matemática, e é estudada sob duas perspectivas: a do processo e a do problema. 
Modelos Matemáticos em Administração
A teoria Matemática desenvolve modelos matemáticos para simular situações reais na empresa. O modelo é usado como simulação de situações futuras e a avaliação da probabilidade de sua ocorrência. O modelo delimita a área de ação de forma a proporcionar o alcance de uma situação futura com uma razoável esperança de ocorrência. 
 Os modelos proporcionam um instrumento valioso para a administração lidar com problemas. Os problemas podem ser classificados
como: estruturado ou não estruturado. Os estruturados podem ser subclassificados como: decisões sob certeza, decisões sob riscos e decisões sob incerteza. 
 O problema não estruturado não pode ser claramente definido, pois uma ou mais variáveis não é conhecida, ou definida.
 Pesquisa Operacional adota o método cientifico como estrutura para a solução de problemas, dando mais ênfase ao julgamento objetivo. A Pesquisa Operacional utiliza meios científicos, matemáticos ou lógicos para resolver problemas que se apresentam quando o executivo procura um raciocínio eficaz para enfrentar seus problemas de decisão. 
 As principais técnicas de PO são: teoria dos jogos, teoria das filas de espera, teoria da decisão, teoria dos grafos, programação linear, probabilidade e estatística matemática e a programação linear.
Teoria de Sistemas
 A palavra sistema denota um conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado, ou seja, sistema é um conjunto de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário. Os sistemas apresentam características próprias.
 Os componentes necessários à operação de um sistema são os subsistemas, que são formados pela reunião de novos subsistemas menores. O enfoque do sistema é uma série de atividades menores fazendo parte de um todo maior. A ideia de sistemas lembra conectividade, integração e totalidade. Em suma a teoria dos sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global, permitindo uma relação e integração de assuntos que são de natureza completamente diferente.
Teoria da contingência
 A teoria da contingência enfatiza que não há nada absoluto nas organizações, tudo depende tudo é relativo. As variáveis ambientais são variáveis independentes, e as técnicas administrativas dependem do sistema onde estão interligadas. 
 Chandler realizou pesquisa sobre estratégia e estrutura e concluiu que a estrutura organizacional das grandes empresas Américas foi sendo gradativamente determinada pela sua estratégia mercadológica. E que as diferentes espécies de estrutura organizacional foram necessárias para gerir e diferentes estratégias e enfrentar diferentes problemas.
 De acordo com a teoria da contingencia não existe uma única maneira melhor de organizar uma empresa. A teoria conclui que as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais, apresentando os seguintes aspectos básicos: a organização é um sistema aberto, as características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente, as características ambientais são as variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes do ambiente. 
 A teoria da contingência focaliza o desenho das organizações dentro da abordagem de sistemas abertos. Quanto maior a incerteza do ambiente, maior será a necessidade de flexibilidade da estrutura organizacional. 
 A estrutura matricial combina duas formas de departamentalização, na mesma estrutura organizacional. 
 O desenho matricial é usado em duas dimensões: gerentes funcionais e os gerentes de produtos ou de projetos. 
 A organização por equipes é a criação de grupos participativos com o intuito de delegar autoridade e dispersar a responsabilidade em todos os níveis da empresa. A abordagem de equipes torna as organizações mais flexíveis e ágeis ao ambiente global e competitivo.
Existem dois tipos de equipes: a funcional cruzada e a permanente.
 A equipe funcional cruzada é composta de pessoas de vários departamentos funcionais que resolvem problemas mútuos. Cada pessoa reporta-se ao seu departamento e também resolve problemas da equipe. Cada equipe tem um líder.
 Nas equipes permanentes constituem-se departamentos formais nas organizações. Os participantes trabalham juntos e reportam-se ao mesmo gerente para resolver problemas de interesse comum. 
 Na abordagem em redes a organização desagrega suas funções principais e as transfere para empresas separadas que são interligadas através de uma pequena organização coordenadora. As empresas multinacionais adotam a organização em rede, para facilitar a produção de diversos componentes em vários países. 
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos os vários momentos e situações de um administrador, bem como reagir diante de circunstancias e na tomada de decisões no momento adequado.
	
Concluímos que o objetivo principal da Administração é colher dados, analisar dados, sintetizar dados. 
Também aprendemos que há a uma necessidade de a administração impor regras e condições para seus operários, com objetivo de organizar e facilitar o processo racional do trabalho, treinando e também tendo um plano de incentivo salarial e visando melhorias nas condições de trabalho. Também dá dicas de liderança, comunicação e mostrar a importância da inter-relação dos colaboradores, dinamizar o grupo, enfim há vários sistemas de administração com os mais variados perfis organizacionais. 
Seguindo a ordem seremos excelentes administradores sempre mantendo o equilíbrio.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA;
Chiavenato, Idalberto,
	Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações / Idalberto Chiavenato – 7. Ed. Ver. E atual, - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 6ª reimpressão.
Inclui bibliografia
ISBN 85-352-1348-1
Administração. I. Titulo.

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