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NOSSO GUIA
DO ADVOGADO 
CONTRIBUINTE
NOSSO GUIA
DO ADVOGADO 
CONTRIBUINTE
O conteúdo deste guia foi elaborado para orientar 
os advogados registrados que buscam a OAB para 
esclarecer suas dúvidas em relação a 
procedimentos e assim ficarem em dia com o 
Fisco, com base na legislação tributária vigente e 
nas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e 
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Este guia encontra-se dividido em duas partes:
A primeira com perguntas e respostas relativas 
aos tributos que devem ser recolhidos e a 
segunda com algumas orientações úteis. 
De modo simples, a intenção é explicar ao 
advogado quais tributos devem ser recolhidos 
sempre que exercerem o seu múnus advocatício, 
que ora incide sobre a prestação de serviços, ora 
sobre a renda propriamente obtida com esta 
prestação e ora sobre a sociedade de advogados 
legalmente constituída e, como tal, se aufere 
lucros, estes, por sua vez, são tributados.
INTRODUÇÃO 
3.1 Quem está sujeito ao recolhimento mensal 
obrigatório (carnê-leão)?
Sujeita-se ao recolhimento mensal obrigatório a 
pessoa física residente no Brasil que receber:
3.1.1. Rendimentos de outras pessoas físicas que 
não tenham sido tributados na fonte no Brasil, 
tais como decorrentes de arrendamento, 
subarrendamento, locação e sublocação de 
móveis ou imóveis, e os decorrentes do trabalho 
não assalariado, assim compreendidas todas as 
espécies de remuneração por serviços ou 
trabalhos prestados sem vínculo empregatício;
3.1.2. Rendimentos ou quaisquer outros valores 
recebidos de fontes do exterior, tais como, 
trabalho assalariado ou não assalariado, uso, 
exploração ou ocupação de bens móveis ou 
imóveis, transferidos ou não para o Brasil, lucros 
e dividendos. Deve-se observar o disposto nos 
acordos, convenções e tratados internacionais 
firmados entre o Brasil e o país de origem dos 
rendimentos, e reciprocidade de tratamento;
3.1.3. Emolumentos e custas dos serventuários da 
Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos 
e demais servidores, independentemente de a 
fonte pagadora ser pessoa física ou jurídica, 
exceto quando forem remunerados exclusiva-
mente pelos cofres públicos;
1. Quais os tributos que o advogado recolhe 
como pessoa física?
A carga tributária para a atividade da prestação 
de serviços advocatícios para pessoa física é 
composta do Imposto de Renda Pessoa Física 
(IRPF), Imposto sobre Serviços de Qualquer 
Natureza (ISS) e recolhimento para a Previdência 
Social (INSS).
2. E quais os tributos devidos no caso de 
sociedade de advogados?
A carga tributária é composta do Imposto de 
Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL), Programa de Integração Social (PIS), 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS), Imposto sobre Serviços (ISS), e 
recolhimento para a Previdência Social (INSS).
3. Ocorre retenção do Imposto de Renda sobre 
os honorários advocatícios?
Sim, quando do recebimento de honorários 
através de alvará judicial.
Na Justiça Federal, a retenção do imposto de 
renda sobre os valores liberados mediante alvará 
será de 3%.Já na Justiça Estadual, a retenção do 
imposto de renda ocorrerá mediante aplicação da 
alíquota progressiva.
Também ocorre a retenção dos honorários 
advocatícios, no percentual de 1,5%, na emissão 
de nota fiscal por sociedade de advogados, 
pessoa jurídica. 
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
É cobrado de quem não está sujeito ao 
recolhimento na fonte, relativo aos rendimentos 
recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes 
situadas no exterior. Geralmente estão sujeitos a 
este tipo de recolhimento os autônomos e 
profissionais liberais.
O imposto é calculado com base nos valores da 
tabela progressiva mensal constante em Instrução 
Normativa da Secretaria da Receita Federal (SRF).
A base de cálculo sujeita à incidência mensal do 
imposto de renda é determinada mediante a 
dedução das seguintes parcelas do rendimento 
tributável:
a) As importâncias pagas em dinheiro a título de 
pensão alimentícia em face das normas do Direito 
de Família, quando em cumprimento de decisão 
judicial ou acordo homologado judicialmente, 
inclusive a prestação de alimentos provisionais;
b) Determinada quantia por dependente (essa 
quantia pode mudar de um ano para outro); 
c) As contribuições para a Previdência Social da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios;
3.1.4. Importâncias em dinheiro a título de 
pensão alimentícia, em face das normas do 
Direito de Família, quando em cumprimento de 
decisão judicial ou acordo homologado judicial-
mente, inclusive alimentos provisionais;
3.1.5. Rendimentos recebidos por residentes no 
Brasil que prestem serviços a embaixadas, 
repartições consulares, missões diplomáticas ou 
técnicas ou a organismos internacionais de que o 
Brasil faça parte;
3.1.6. Não se sujeitam ao carnê-leão os 
rendimentos tributados como Ganho de Capital 
(moeda estrangeira) na forma da Instrução 
Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro de 
2000.
Os rendimentos sujeitos ao carnê-leão estão 
também sujeitos ao ajuste anual na Declaração de 
Ajuste Anual, e o imposto pago será considerado 
antecipação do apurado nessa declaração.
(Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto 
sobre a Renda (RIR/1999), arts. 106 a 110 e art. 112; Instrução Normativa 
SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 21; Instrução Normativa SRF nº 
118, de 27 de dezembro de 2000, arts. 2º a 4º, 6º e 7º)
PROGRAMA que faz os cálculos: 
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/CarneLeao/2011/Java/pro
gLeaoMultiplataforma2011.htm
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
d) As despesas escrituradas no livro Caixa. 
Veja as Instruções Normativas da Secretaria da 
Receita Federal:
Alíquotas do Imposto sobre a Renda Retido na 
Fonte - a partir do exercício de 2012.
Rendimentos do Trabalho:
Tabela Progressivas para o cálculo mensal do 
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o 
exercício de 2012, ano-calendário de 2011. 
a) nos meses de janeiro a março:
Base de cálculo Mensal (em R$) Alíquota %
Valor a deduzir 
do IR (em R$)
Até 1.637,11
De 1.637,12 até 2.453,50
De 2.453,51 até 3.271,38
De 3.271,39 até 4.087,65
Acima de 4.087,65
-
122,78
306,80
552,15
756,53
-
7,5
15
22,5
27,5
Base de cálculo Mensal (em R$) Alíquota %
Valor a deduzir 
do IR (em R$)
Até R$ 1.499, 15 - -
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43
De 2.246,76 até 2.995,70 15 280,94
De 2.995,71até 3.743,19 22,5 505,62
Acima de 3.743,19 27,5 692,78
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do 
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o 
exercício de 2013, ano-calendário de 2012. 
a) nos meses de abril a dezembro:
Base de cálculo Mensal (em R$) Alíquota %
Valor a deduzir 
do IR (em R$)
Até 1.566,61
De 1.566,62 até 2.347,85
De 2.347,86 até 3.130,51
De 3.130,52 até 3.911,63
Acima de 3.911,63
-
117,49
293,58
528,37
723,95
-
7,5
15
22,5
27,5
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
Exercício 2013 (ano-calendário 2012):
Vejamos:
Cabe destacar que a cada ano os valores contidos 
nas tabelas acima são passíveis de modificação. 
Assim, os valores que nela constam aplicam-se 
somente para o exercício 2013 (ano-calendário 
2012).
Base de cálculo Mensal (em R$) Alíquota %
Valor a deduzir 
do IR (em R$)
Até 1.787,77
De 1.787,78 até 2.679,29
De 2.679,30 até 3.572,43
De 3.572,44 até 4.463,81
Acima de 4.463,81
-
134,08
335,03
602,96
826,15
-
7,5
15
22,5
27,5
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do 
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o 
exercício de 2015, ano-calendário de 2014. 
4. A partir de que valor (renda) o advogado 
autônomo esta sujeito ao pagamento do 
imposto derenda?
Se a renda mensal do advogado autônomo for de 
até R$ 1.637,11 (um mil, seiscentos e trinta e sete
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
Base de cálculo Mensal (em R$) Alíquota % Valor a deduzir do IR (em R$)
Até 1.637,11
De 1.637,12 até 2.453,50
De 2.453,51 até 3.271,38
De 3.271,39 até 4.087,65
Acima de 4.087,65
-
122,78
306,80
552,15
756,53
-
7,5
15
22,5
27,5
Base de cálculo Mensal (em R$) Alíquota %
Valor a deduzir 
do IR (em R$)
Até 1.710,78
De 1.710,79 até 2.563,91
De 2.563,92 até 3.418,59
De 3.418,60 até 4.271,59
-
128,31
320,60
577,00
-
7,5
15
22,5
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do 
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o 
exercício de 2014, ano-calendário de 2013. 
Acima de 4.271,59 790,5827,5
reais e onze centavos), o que totaliza R$ 
19.645,32 (dezenove mil, seiscentos e quarenta e 
cinco reais e trinta e dois centavos) anuais, não há 
necessidade de recolhimento de Imposto de 
Renda, já que este é o valor limite de isenção.
Se auferir valores acima deste limite de renda 
anual (R$ 19.645,32), o advogado autônomo 
estará enquadrado, dependendo do valor total de 
sua renda anual, em até 4ª alíquotas para 
tributação do Imposto de Renda (IR), conforme 
demonstrado abaixo:
5. O Advogado autônomo precisa recolher 
contribuição previdenciária para a previdência 
geral? 
a) Advogado autônomo que presta serviço para 
Pessoa Jurídica: sofrerá retenção da contribuição 
previdenciária (INSS) em 11%.
b) Advogado empregado de Pessoa Jurídica: 
sofrerá retenção da contribuição previdenciária 
(INSS) em 11%. 
c) Advogado autônomo que presta serviço para 
pessoa física: recolhe a contribuição 
previdenciária (INSS) na alíquota de 20%.
6. O advogado autônomo precisa recolher 
tributos estaduais?
Não existe incidência de tributos estaduais sobre 
remuneração do advogado individual.
7. Quais os tributos municipais que o advogado 
autônomo precisa recolher aos cofres públicos? 
No que se refere à tributação municipal sobre a 
remuneração de advogado individual, o único 
imposto que incide é o Imposto Sobre
Serviços (ISS). 
Assim, para o exercício da advocacia, todo 
advogado deve obrigatoriamente cadastrar-se 
junto ao município ou aos municípios onde 
estiver atuando com o objetivo de recolher o 
referido tributo.
A alíquota do ISS não é unificada e, portanto, 
varia de município para município. Cada um, 
através de uma lei, fixa sua própria alíquota.
8. Advogados autônomos e sócios de escritório 
de advocacia têm tratamento diferenciado 
quando se fala em tributação?
Autônomos e sócios de escritórios de advocacia 
têm tratamento diferenciado quando se fala em 
tributação. Os advogados individuais são subme-
tidos a um regime geral de tributação e os advo-
gados que se reúnem em sociedade são subme-
tidos a regime próprio de tributação. As socie-
dades somam seis fontes de tributos: Imposto de 
Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), INSS, ISS, Contribui-
ção Social sobre o Lucro Liquido (CSLL), Programa 
de Integração Social (PIS) e Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Para a sociedade de Advogados, o sistema de 
arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
(IRPJ) pode ser o de lucro presumido ou lucro 
real. Na maioria das sociedades é cobrado pelo 
lucro presumido. Para isso, o Fisco entende que o 
lucro no caso dos escritórios é de 32% da receita 
total da sociedade, calculado a cada três meses. 
Em cima desse valor é calculado o IRPJ. A alíquota 
é de 15%. Sobre a parcela do Lucro Presumido que 
exceda a R$ 60.000,00 no trimestre, ou seja, sobre 
o valor que superar a R$ 60.000,00 do produto da 
receita x 32% haverá um adicional de 10% de IR.
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
Em contrapartida, para os advogados autônomos 
são consideradas alíquotas que variam de 7,5% a 
27,5% de Imposto de renda sobre os 
rendimentos, após a dedução das despesas 
lançadas no livro caixa decorrentes da atividade e 
da estrutura física ocupada (aluguel, condomínio, 
energia elétrica, telefone, etc). Mais o INSS de 
autônomo e o ISS que varia de município para 
município.
Pelo que nos foi possível analisar, tal procedi-
mento seria medida adequada e justa, pois a 
retenção do referido imposto sobre pessoa 
jurídica tem como alíquota a percentagem menor 
do que se for pessoa física, refletindo em 
expressiva diferença monetária.
Também se trata de medida eficaz quanto à 
agilidade do recebimento de valores pelos 
profissionais advogados, bem como a 
simplificação quando da declaração do ajuste do 
IRPJ e do IRPF. 
9. Os advogados podem trabalhar em 
sociedade?
Sim, os advogados podem optar por reunirem-se 
na forma de sociedade simples de prestação de 
serviços de advocacia, com o objetivo de 
colaboração profissional mútua entre os sócios.
Para isto, a sociedade deve ser registrada no 
Conselho Seccional da OAB da sede corres-
pondente.
O contrato social pode ser feito por instrumento 
público ou particular, ficando proibida qualquer 
forma de sociedade mercantil.
Ressalte-se que não basta somente a inscrição na 
OAB para que a sociedade de advogados inicie a 
sua atividade. É necessário que ela seja inscrita na 
Receita Federal para obtenção de registro no 
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), bem 
como seja inscrita na Prefeitura da cidade na qual 
está localizada. A não inscrição nestes órgãos 
dentro do prazo legal acarreta a imposição de 
multas.
10.Para um advogado, qual seria a melhor 
forma de tributação. Recolher os impostos 
como autônomo ou constituir uma empresa? 
Até que faturamento cada uma das opções é 
mais vantajosa para um melhor planejamento 
tributário?
Neste caso caberia uma projeção de desempenho 
da empresa a fim de verificar qual seria a forma 
menos onerosa de enquadramento tributário para 
a empresa. A escolha pelo melhor regime tribu-
tário só é possível após a elaboração de um estu-
do voltado à característica de atuação dessa 
pessoa jurídica, onde além dos tributos federais o 
contribuinte deverá analisar as questões previ-
denciárias e também os tributos devidos nas 
esferas municipais.
Irão influenciar nesta análise margem de lucro, 
número de funcionários, faturamento, despesas e 
benefícios fiscais.
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
Lucro Presumido
Pis: 0,65%
Cofins: 3%
IRPJ: presunção de 32% com alíquota de 15%
CSLL: presunção de 32% com alíquota de 9%
ISS: recolhimento fixo ou alíquota variável de 2% a 
5%, dependendo do município.
INSS: 20% + 5,8% (contribuições para terceiros) + 
SAT de 1%. 
Lucro Real
Pis: 1,65%
Cofins: 7,6%
IRPJ: 15% sobre lucro fiscal
CSLL: 9% sobre lucro fiscal
ISS: recolhimento fixo ou alíquota variável de 2% a 
5%, dependendo do município.
INSS: 20% + 5,8% (contribuições para terceiros) + 
SAT de 1%. 
11. A pessoa jurídica que presta serviços de 
advocacia poderá aderir ao Simples Nacional? 
A pessoa jurídica que presta serviços de 
advocacia não poderá aderir ao Simples Nacional 
por força do que estabelece o inciso XI do artigo 
17 da LC nº123/06.
12. Possível quebra de sigilo fiscal pelo fisco 
sem ordem judicial?
O Estado tem poder para investigar e fiscalizar, 
mas a decretação da quebra de sigilo bancário só 
pode ser feita mediante ordem emanada do Poder 
Judiciário.
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
ORIENTAÇÕES ÚTEIS
É importante que os advogados mantenham 
organizada e em dia a sua contabilidade pessoal a 
fim de evitar problemas com o Fisco.
É de conhecimento público o cruzamento de 
informações que o Fisco tem capacidade de exe-
cutar através de um sistema dos mais modernos e 
eficientes já construídos no mundo.
As informações que envolvam CPF ou CNPJ podem 
ser cruzadas on-line com cartórios, detrans, 
bancos, administradoras de cartões de créditoe 
empresas em geral, tudo isso nos âmbitos 
municipal, estadual e federal. As movimentações 
financeiras e operações que envolvam patrimônio 
de pessoas físicas e pessoas jurídicas são passí-
veis de fiscalização até os últimos 05 (cinco) 
anos.
Entre os instrumentos de varredura utilizados 
pela Receita Federal destacam-se T-Rex, um 
supercomputador que leva o nome do devastador 
Tiranossauro Rex, e o software Harpia (nome de 
uma ave de rapina) que tem capacidade de 
estudar o 'comportamento' dos contribuintes para 
detectar irregularidades. 
A Instrução Normativa RFB nº 811/2008, criando a 
Declaração de Informações sobre Movimentação 
Financeira (DIMOF), obriga as instituições finan-
ceiras a informarem movimentações de pessoas 
físicas em operações acima de R$ 5.000,00 (cinco 
mil reais) no semestre, e das pessoas jurídicas, se 
a movimentação superar o valor de R$ 10.000,00 
(dez mil reais) no semestre.
Alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte 
para Rendimentos de Capital:
Fundos de longo prazo e aplicações de renda 
fixa, em geral:
- 22,5% para aplicações com prazo de até 180 
dias;
- 20,0% para aplicações com prazo de 181 até 360 
dias;
- 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 
dias;
- 15,0% para aplicações com prazo acima de 720 
dias;
Fundos de curto prazo:
- 22,5% para aplicações com prazo de até 180 
dias;
- 20,0% para aplicações com prazo acima de 180 
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
dias;
Fundos de ações:
- 15%;
Aplicações em renda variável:
- 0,005%;
Remessas ao Exterior:
- 25% (rendimentos do trabalho, com ou sem 
vínculo empregatício, aposentadoria, pensão por 
morte ou invalidez e os da prestação de serviços, 
pagos, creditados, entregues, empregados ou 
remetidos a não-residentes) e 15% (demais 
rendimentos de fontes situadas no Brasil);
Outros Rendimentos:
- 30% (prêmios e sorteios em dinheiro), 20% 
(prêmios e sorteios sob a forma de bens e 
serviços), 1,5% (serviços de propaganda) e 1,5% 
(remuneração de serviços profissionais).
O exequente por força do artigo 655-A, 
incorporado ao CPC pela Lei 11382/2006, poderá 
requerer ao juiz a decretação instantânea, por 
meio eletrônico, da indisponibilidade de dinheiro 
ou Bens do contribuinte submetido a processo de 
execução fiscal.
NOSSO GUIA DO ADVOGADO CONTRIBUINTE 
ELABORAÇÃO:
Professora e Advogada
Tânia Maria Françosi Santhias
Coordenadora Temática da Nossa Caasc
Coodenação de Apoio à Estruturação dos
Escritórios de Advocacia

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