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<p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>! ;wns Aspectos da Filogénese do Sistema Nervoso, 1</p><p>-o• ologia, Divisões e Organizaçclo Geral do Sistema Nervoso. 5</p><p>-.., : .do Nervoso, 17</p><p>.. - •omia Macroscópica da Medula Espinal e os seus Envoltórios, 35</p><p>- ·.a:om,a Macroscópica do Tronco Encefálíco e do Cerebelo, 43</p><p>-~:om,a Macroscópica do Diencéfalo, 51</p><p>~:om,a Macroscópica do Telencéfalo, 55</p><p>~ 'lges - Llquor, 69</p><p>ii!:'f",OS em Geral - Terminações Nervosas - Nervos Espinais, 79</p><p>~ .os Cranianos, 95</p><p>·e'T\J Nervoso Autônomo -Aspectos Gerais, 103</p><p>Z.. ·:ma Nervoso Autônomo: Anatomia do Simpc\tico. do Parassimpc\tico e dos Plexos Viscerais, 111</p><p>- •• .. tura da Medula Espinal. 123</p><p>- _,ura do Bulbo, 133</p><p>_ h - ~ura da Ponte, 141</p><p>• E ·~-:ura do Mesencéfalo, 147</p><p>.1: eos dos Nervos Cranianos - Alguns Reflexos Integrados no Tronco Encefálico. 151</p><p>,.:S..."'u ~rtZaÇão do Sistema Nervoso Central e Barreiras Encefálicas. 159</p><p>:,y.s,derações Anatomocllnicas sobre a Medula e o Tronco Encefálico, 173</p><p>~ .açJo Reticular - Sistemas Modulatórios de Projeçclo Difusa, 183</p><p>...._ • Jra e Funções do Hipotálamo, 197</p><p>- ·--,.i•a e Funções do Cerebelo. 205</p><p>• -~ ... •a e Funções do Tálamo. Subtálamoe Epitálamo, 215</p><p>·-_:,.Ha e Funções dos Núcleos da Base. 223</p><p>• _:ura da Substc\ncia Branca e do Córtex Cerebral, 229</p><p>• .:>'Tl a Funcional do Córtex Cerebral, 235</p><p>• ":.=-s Encefálicas Relacionadas com as Emoções - Sistema Um bico. 249</p><p>'=.il Encefálicas Relacionadas com a Memória, 257</p><p>.:-des Vias Aí e rentes. 265</p><p>~ J.'°des V1c1s Ef erentes. 285</p><p>'Evo.magem, 293</p><p>• as ce Secções de Cérebro, 309</p><p>,i.::,i,.,,!,,or"s B,bliográlicas, 321</p><p>-=~ SSIVO, 323</p><p>o.g:n:MO! C:OY ~ •-</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Alguns Aspectos da Filogênese</p><p>do Sistema Nervoso</p><p>�res vivos, mesmo os mais primitrvos. devem conti­</p><p>�e se ajustar ao meío amb ente para sobrev,ver. Para</p><p>• t-s propriedades do piotoplasma � especialmente</p><p>• . .:ntes: ,mcob,l:dodl. condur,bil,dode e conuarilidode. A</p><p>ade. ou propriedade de ser sensível a um estimulo,</p><p>• e a uma célula detectar as mod ficações do me10 am-</p><p>-� 5.lbemos que uma célula é senslvel a um estímulo</p><p>· Jo ela reage a ele, por exemplo, dando origem a um</p><p>--> que é conduzido através do protoplasma (condu·</p><p>• jf). determinando uma re.sposta em outra parte da</p><p>Essa respost.i pode se manifestar pot um encurta·</p><p>·o dJ célula (comrat,hdade), visando fug r de um es·</p><p>J .o l'lOCt\'O Um organismo unicelular, como a ameba.</p><p>_ ..e,,,1J toda.s as propriedades do protoplasma, inclusrve</p><p>orop11edades j.1 mencionadas. Assim. quando toca·</p><p>um:, ameba com a agulha de um mloomanlpulador,</p><p>t.1e lentamente ela se afasta do ponto onde foi toca·</p><p>• .J '-= sensível e conduz ,níormações sobre o estímulo a</p><p>··n oartes da célula. determinando retraç.\o de um lado</p><p>s�o de pseudópodes do outro. Tendo todas as pro­</p><p>CJdes do PfOtoplasma, uma c�lulJ como a ameba n�o</p><p>p,:c altzou em nenhuma delas e suas reações Sc)o muito</p><p>... _ 'Jres. Em seres um pouco mais complexos como</p><p>e'IOOl';JS (filo Por,fero). vamos encontrar células em que</p><p>• P.1•te do Clloplasma se espec,ahzou para a contração</p><p>ou•Ta s iu.lda na superficie. desenvolveu as PfOPfredades</p><p>u ',dade e da condut1b,lidade (Figura 1.1 ). Essas cê­</p><p>--· "'lusculJres p11mit,vas estão presentes no epi1élio que</p><p>. -� os 011íkios. os quais perm,tem a pcneuaçào da iigua</p><p>.. "'·fr.()( das esponjas. Substàncias iultantes colocadas na</p><p>l slo detectadas po, essas células, que se contraem. fe•</p><p>• -w os ooíicios</p><p>C.iulo muKUior J)fimifiYO</p><p>\</p><p>1</p><p>Avw• 1.1 Cch.1IJ muscul.lr p11rT\II J de uma e\ponJ.1.</p><p>Com o surgimento de metazo.!11os, as células museu·</p><p>lares p,nsaram a ocupar uma posição mais interna, per•</p><p>dendo o contato direto com o meio externo Surgiram,</p><p>ent�o. na supe,ficie, células que se d1ferenc1Jm para re•</p><p>ceber os estímulos do meio ambiente, tramrnitlndo-os As</p><p>células musculares subiacentes Essas células especialtta·</p><p>da.s em lrmabilidade (ou exrnabihdade) e condutibilidade</p><p>foram os primeiros neurônios, que provavelmente surguam</p><p>nos celenterados. Assim. no tentàculo de uma anémona</p><p>do mar (Figura 1.2). existem células nervosas unipolares.</p><p>ou seja, com um só prolongam nto denominado oxôn,o,</p><p>que faz contato com células musculares situadas ma,s</p><p>internamente. Na extremidade des.sas células nervosas</p><p>locahzadas na superficie, desem-olveu•se uma formaçào</p><p>especial denominada receptor. O receptor transforma và·</p><p>rios tipos de estímulos físicos ou químicos em impulsos</p><p>ne,vosos, que podem, então. ser transmitidos ao eferuodor,</p><p>músculo ou glàndula.</p><p>No decorrer da evolução. apareceram receptores muí·</p><p>to complexos para os estirnulos mais variados. Esse tipo</p><p>de sistema nervoso difuso foi substituído nos platelmintos</p><p>e anelídeos por um sistema nervoso mais avançado, no</p><p>qual os elementos nervosos tendem a se agrupar em um</p><p>sisremo nervoso cenrrol (centrallzaç�o do sistema nervoso).</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>f lgur• 1.2 E~uema de um d,~pos,tivo neuromuscular no t ntâ·</p><p>culo de um celenterado</p><p>Nos anelídeos. como a minhoca, o sistema nervoso é seg·</p><p>mentado. sendo formado por um par de ~nglios cerebroi~</p><p>des e uma ~rie de gc\ng!tos unidos por uma corda ventral,</p><p>correspondendo aos segmentos do animal. O estudo do</p><p>arranJo dos neurónios em um desses segmentos mostra</p><p>d1spos111vos nervosos bem mais complexos do que os Já</p><p>estudados nos celenre1ados. No epitélio da superíic.le do</p><p>a,,mal, há neurónios Que·, por meio de seu axônio. estão 11·</p><p>gados a outros neurônio'.S. CUJOS corpos encontram-se em</p><p>um gángho do sistema nervoso central Estes. por sua vez.</p><p>tém um a ônio que faz cone~ com os músculos (Figura</p><p>1.3). Os neurônios situados na superficle são especializados</p><p>em receber os estímulos e conduzir os impulsos ao si.ste·</p><p>ma nervoso central. Por isso, ~o denom,nados neurônios</p><p>semm.-o~ ou neurônios afi'h~ntes. Os neurónios situados no</p><p>gángho e especializados na conduçc\o do Impulso do siste­</p><p>ma nervoso central atê o efetuador. no caso. o músculo. são</p><p>denominados neurôn,os motores ou eferentes.</p><p>Altbnio do neurónio eferente</p><p>' \</p><p>\</p><p>Ailõnio do neurónio oferente</p><p>r</p><p>\</p><p>Ne\lrónio oferente / -- \</p><p>Estímulo</p><p>R9ur11 I.J EsQuema de um arco reflexo simples em um segmen­</p><p>to de anelídeo.</p><p>Os termos oferente e Elerenre. que aparecem pela pri·</p><p>melra \eZ. serão muito utí:1zados e devem, pois, ser concei­</p><p>tuados. São aferentes os neurônios. fibras ou feixes de '1bras</p><p>que trazem ,mpulsos a um.1 determinada área do sistema</p><p>nervow, e eíerentes. os que levam impulsos desS<J área. Pot•</p><p>tanto, aferente se refere ao que entra, e eferente, ao que sal</p><p>d~ uma determ nada área do sistema nervoso.</p><p>A conexão do neurónio sen.sltivo com o neurónio mo·</p><p>cor, no e emplo rnado, se faz por mcío de uma sinopse</p><p>localizada no g~nglio. Temo.s, assim, em um segmento de</p><p>minhoca. os elementos básicos de um arco tefle).o sfmp!es,</p><p>ou seJa. um neurónio a(erente com o seu receptor, um cen·</p><p>tro. no caso o gAnglio. onde ocorre a sinapse, e um neurônio</p><p>e!erente que se l,ga ao efetuado,. no caso os músculos. Esse</p><p>d sposttivo perm,te ~ minhoca contrair a musculatura do</p><p>segmento por es1ímulo no próprio segmento, o que pode</p><p>ser útil para evitar determin_ados estímulos noc_ivos. fase</p><p>arco reflexo é inttom?-9menror, visto que a cone~o entre o</p><p>neurónio aferente e o efe<ente envolve apenas um seg­</p><p>mento. Devemos coo.siderar. entretanto, que a minhoca é</p><p>um animal segmentado e que, às vezes. para que ela possa</p><p>e-mar um estímulo noovo aplrc.ado em um segmento. pode</p><p>ser necessJrio que a resposta ocorra em oouos segmentos.</p><p>& íste, pois. r'IO sistema nervoso desse animal. um terceiro</p><p>tipo de neurônio, denominado neurónio de oisoooçào Cou</p><p>inernunciaf), que faz a associação de um segmento com</p><p>oouo. conforme indicado na Ff.gur, 1,4. Assim, o estimulo</p><p>aplicado em um segmento dá origem a um impulso, que</p><p>é conduzido peío n urônio sensitivo ao centro (gAnglio).</p><p>O axônio desse neurónio faz sinapse com o neurônio de</p><p>assoclaçAo. também localizado no g~nglio.</p><p>o fenómeno opmto, a endoc,tose. qu mternahza a</p><p>membrana ~ b a forma de veslcul.ls. as quais podem ser</p><p>revt,hzadas Por melO da exoc,tose. ocorrem a l,bef açt\o</p><p>de neurotransm1s~ r nJ ( nda s1nâpuca e sua d,fuSc\o, até</p><p>at1ng,r os seus receptores nJ membrana pós-sinJpttCa Um</p><p>receptor sinApttCo pode sei, ele p16pr10, um canal '6n <o.</p><p>que se abre quando o neurotranyn1s~r se liga a ele (canal</p><p>sensível a neurotransmissor). Um canal 16n<o deoca passar</p><p>de íormJ predom1nan1e. ou e~dusiva. um dJdo íon. Se esse</p><p>ion normalment ocon r em ma or conccntraç~o f0ta do</p><p>neurônio. como o Na· e o Ct. hã entrada Se sua concen·</p><p>traç~ for mJlor dentro do neurónio, como no caso do K·.</p><p>M saída. Esses movimentos i6n cos moei.ficam o po1enc1JI</p><p>de membran.;i, causando uma pequena despol.111zaç.x>, no</p><p>ca~ de entrada d Na·, ou umJ hiperpolarlzaçc\o. no caso</p><p>de entrada de CI (aumenco das cargJs negativas do IJdo d</p><p>d n11O) ou de sa de K· (aumento das cargas pos1trvas do</p><p>lado de fora). E,emphficando, o receptor A do neurotrans­</p><p>missor GABA é ou estâ acoplado a um canal de cloro. Ouan•</p><p>do ativado pela ligação com GABA. há passag m de O- para</p><p>24 ~fUlldlwl</p><p>~ntro da c~h.,la, com hlperpolar,zaç.ro (1n1blçt\o) Jj um dos</p><p>receptores da c1Cet1lcol,ru. o chamado recepcor n cotini<.o, é</p><p>um canal de sód<>. Quando atwado. há entrada de Na· com</p><p>despolariz,1çõo (exrnaçc\o). Esses receptores. que se abrem</p><p>par a pa.ssagem de íons quando um neurotr ansmlssor se liga</p><p>a e~ são chamJdos IOflOlróp,cos</p><p>~ ,stem tam~m os receptores met.lbotrópicos. Estes</p><p>se combinam com o neurotransmissor. dando origem a</p><p>uma sér,e de reações qu:micas que result.1m na forrnaçc\o,</p><p>no rnoplc1sma do neurôn o pós-s,nJpt,co, de uma nova mo­</p><p>l&ula. chamada segundo mensogc-1ro.' que provocarJ modr·</p><p>n:ações na célula pós-s1nJpt,ca. resultando, por e>.empto,</p><p>n.> abertura ou no fechamento d canais t6n<os údJ neu­</p><p>rónio pode receber de 1 mil a 1 O m,I contatos s1nJp11cos cm</p><p>seu corpo e dend11tos. Os potenciJ s gradu.iveis pós-s•n.ip­</p><p>t,rns e cítat6rios e in bitóuos d m se, sonlcldos ou inte­</p><p>grados A regt.\o mtegrador3 desses potenc,a,s e o cone de</p><p>,mplantaçc)o do a•ónio ou está pró"<1ma d le. Se na 10f\J dc</p><p>9:>t1lho cheg.11 uma , o/tagem no ltm r de exc,tab,I dade do</p><p>neurõn,o, como uma despolarll.clç.x> de ISµV. geta-se um</p><p>po1enc1al de aç~o que segue pelos aicônios (Figura l.10)</p><p>1.7.1.5 lnotm,çõo do nturorransmisw</p><p>A perfe,ta funçilo das sinapses exige que o n urotrans•</p><p>,rissor se,a rapidamente removido da fenda SlllJPtlCJ Do</p><p>conuário. ocôfrertJ e rnaçt\o ou ,n btç.\o dJ mt'mbrana</p><p>p6s-s1nJptKa por tempo prolongado A remoção do neu­</p><p>rotransmissor pode ser feua por açc\o enz,m~t,ca E o ca~</p><p>dJ acet,kol,na, que é h,drol~sad.l ~ enzima clCet1lcol1nes•</p><p>terase em acetato e co!tna A colina é imedtJtamente cap­</p><p>tada pela te1m1naç.\o nervosa colmérg <a. servindo como</p><p>substrato para a síntese de nova ace-1,tco!1nJ pelJ pr6p1ia</p><p>ta m,naçc\o E provável que pioteases sejclm responSc\veis</p><p>pela remoçc)o dos peptídeos que funcionam como neuro·</p><p>transmissor~ ou neuromodulJdores. Já no caso dJs mo­</p><p>noaminas e dos am,no.\cldos. o pr,nc,pal me<An. smo de</p><p>,n1trvação é a captaç.\o do neurotransm,ssor pela membra­</p><p>na pré--s1nAptica. por meio de mecanismo ativo e nc,ente</p><p>{bomoo de captaçoo) (ssa captaç.\o Pode ser bloqueada</p><p>por drogas Assim. a captação de monoam nas é f ac,lmente</p><p>bloqueadJ por cocaínJ. causando d,.s túrb os psiqutCos. por­</p><p>que a monoam,na permanecerá acessível aos recep1ores</p><p>de mane,ra contmuada. Uma " z dentro do citoplasma do</p><p>neurôn,o pr •S•nAPtKO. o neurotransmissor pode ser reut,lt·</p><p>L'ldo ou 1natrvado Exemplificando, qUJndo uma monoami·</p><p>na é captddJ, p.1rte é bombei>dJ paia d ntro de vcskulas</p><p>r~tClddas c pane é metabohzad.l pela enzima mono.,m1nJ•</p><p>-ox1dase (MAO). No S 'C. procesws astroctt~nos que en·</p><p>volvem as s,nJpses u~m part1cipJç.\o ativa fl;l captaçAo de</p><p>neurotransm,ssores.</p><p>4 O~~ t'l\lt\ cor-h.'<do e o ,_, • ., ucko u.n, ~PSC1</p><p>NTI <11' O 1 'lJ'ônto J'l~JnifJk.nJI. notÚ I J O, 1 \e.' ~ ~ 11"­</p><p>Ce,;Jlor º·' f' l"W u f'ffl um.a P"QU"'N dnpola,tl.lÇ«\o'" m..-mbtdl\i, o</p><p>Que •Jffl('hl.l urn pC)UCO a k J,ó,> dJ V~txe Oi $(', tt\llo, QUP</p><p>o nrurõnc,ra~o ,.. P .w;.k> tnOd<Mdorit ~ o pO, \óNP</p><p>t.<o. ou ~ moo 1!C o \jJJ e ,:"t,, d ;,Jt,</p><p>·-- . ~-· ... - ...</p><p>~~ . --___. - -- -- -</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>;i,_[ --~z ....... l':----:----"-:-~~-____ 2__.1 __ _</p><p>Polenciol Poi.nciol póHlnóptico Potenciei</p><p>de oçõo excitatório de oçõo</p><p>SlnopMt e•citotório</p><p>- ..</p><p>A..õnio A .. - - No~ - • . -</p><p>• • t ♦</p><p>~ Ne.ur6nio</p><p>pówinóprico • • · ·-+ Aiwnio e</p><p>Axônio a - - 1 :</p><p>f</p><p>1</p><p>Zona gatilho</p><p>Sinopse inibidora</p><p>l ~!I q</p><p>-701.1.-_ --"'---'--lir~~-</p><p>Potenciàl ~</p><p>de oçõo Potencial póHinóptico</p><p>lnlbítório</p><p>,-r,o ~uemãxo, mostrando a seq~ia de f~ ~ados po, poteoc,,us de aç.\o qoe atingem as 1eiminaç~</p><p>1' .~ a ~~.'Idos. ,~pec11vameme. em Sil'l.l~ ev"'nat~ia e 1nib.16"a. Os potcnc1.11s pós•sinapcieos sc\o ~ cio I po cyac/uj'. l</p><p>no s.:.c como no pe11féoco, os neurônios 1elaci(}­</p><p>ce-'t1!as coletivamente denominadas neurógl,o</p><p>• ~~ a'o do homem, existem em torno de 86 bl·</p><p>·~nos.- as bilhões de células gtia1s. Ao contrJ·</p><p>re ·6-"'-o~ as células da neurógl1a são capazes de se</p><p>_____ , ::zy m,tose. Além de promoverem a sustentaç~o</p><p>oo ra,rôrno. elas e1e1cem funções comple~s no</p><p>..,__,,,,...._,...,~ iodo encéfalo, modulam a funç~o neuronal</p><p>:IO dJs :; génese de algurn.:,s pJtologia~</p><p>fl.lróglla do sistema nervoso central</p><p>i. \:: a neurógli.1 compreende osrróc,ros. oltgodendró•</p><p>;</p><p>1 -1;0s e um tipo de gl,a com disposição epitelial.</p><p>.r•.'fld márias. Os astróc1tos e os oligodendróotos</p><p>~ J~f!n e denominados moc1óg1,o, e os mk roghóci·</p><p>• ,. O) ol.gocfend;og/iódros correspondem â maioria</p><p>.. i dJ g'!(J scguklos pelos osrróerrOi A miaógl,a coues­</p><p>ri,•.-, -c,os de 1(1]6 das c~lufa_s g~s. As célufa_sóo mocróg!ia</p><p>...,.,.._....., ... _ ~ neuroectoderma. As células da micrógllcl s.dO de</p><p>rr,~rmica. A maaôglia e a micrógllJ colocam-se</p><p>--~ "i?\Jrônios e ap,esentam massa citoplasm.1tlca dls·</p><p>• e-tudo em prolongamentos que. à microscopia</p><p>~ ,. 1su.:>liiados apenas com rêcmcas especiais. envol·</p><p>oc1 e,emplo. impregnaç~o pela prata (Figura 3.11 ).</p><p>! 11rocitos</p><p>- J rome vem da forma semelhante a uma emela. Po·</p><p>~ "'ffl todos os astródtos apresentam essa forma. S~o as</p><p>• • .w,lulo 3</p><p>mais abundantes células da glia. caracteuzados por inúme­</p><p>ros prolongamentos, restando peQuena massa c1toptasm.l·</p><p>cica ao redor do núcleo (Figura 3.3). Reconhecem-se dors</p><p>tipos: osrróc,ros protoplosmór,cos, IOG1ftzados na substtlncla</p><p>cinzenta; e asrróc,ros fibrosos, encontrados na substAncla</p><p>branca. Os pnmelros distinguem-se po< apresenta, prolon­</p><p>gamentos mais espessos e curtos. que se ramificam em pr~</p><p>fus~o (Figura 3.11 A); já os prolongamentos dos asuócltos</p><p>fibrosos são fi!los e longos e ,amificam·se relativamente</p><p>pouco (figura 3.11 B). Ao microscópio eletrônico. os amó­</p><p>Cttos apresentam as org.1nelas usuais, mas se caractF1izam</p><p>pela riqueza em filamentos intermedt'1rlos que. embora se-­</p><p>melhantes sob o aspecto morfológico aos observados em</p><p>outras células. ~o constltuldos por pohpeptideo especifico</p><p>da glia. Nos astróc1tos fibrosos .• esses filamentos sJo mais</p><p>abundantes.</p><p>Ambos os tipos de astródtos. por melo de expansões</p><p>conhec1d.ls como pés va5-eu/ares, apoiam-se em cap.lJres</p><p>sanguíneos (Figura 3.11 B). Seus processos contatam tam­</p><p>bém os corpos neurona se dendritos em locais desprovidos</p><p>de sinapses. bem como axônlos e. de maneira espeoJ~ en­</p><p>volvem as s1Npses, ,solando-as. Têm, portanto, funções de</p><p>susrentacão e isolamento de neurônios.</p><p>Os astrôrnos exibem canais Iônicos ativados por volta·</p><p>gem e recepto1es para neurotransmissores. São. portanto.</p><p>células excit~veis. capazes de transm,tll informa<ões que</p><p>modulam a excitabaidade e funçJo neuronal. Partlopam</p><p>do contrate dos níveis de po1jssio exuaneuronal. captan­</p><p>do esse lon e. assim. ajudal"ldo na manutençao de sua bal·</p><p>xa concentração exuacelular. Também contribuem</p><p>para a</p><p>JecldoNmmo 25</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>f19VR 1 .11 Aspecto ao m,croscópio 6pt.tCo da neoróglta do sistema, nervo~ centtal após lmpregnaç.\o met.!11,c,t CAI astrôc,to protoplas·</p><p>mj1,co, (B) arnôc,to fibroso, (C) oli9odendrôc1to\, (O) m,crog'«1tos (~undo dei R,o Hortegal.</p><p>recapta{c\o de neurotransmissores. em espec,al o glutama­</p><p>to. CUJO e)(cesso. causado por disparos a)(ona,s repet1tcvos. é</p><p>tóxico para os neurônios. A dopamina. a seroton1na e a no­</p><p>radrenalina são degradadas pelos àstr6c1tos. Eles também</p><p>protegem os neurônios do estresse O)(idat,vo. Constituem</p><p>também o ptincipal sitio de armazenagem de ghcogên,o no</p><p>SNC. ha\lendo evidências de que podem liberar glicose para</p><p>os neurônios. PartKipam ilt1vamente da barreira hematoen­</p><p>cef álica. que impede que substAncias e patógenos atinjam</p><p>o encéfalo.</p><p>Os astróotos são impoaantes para a formação de no•</p><p>vos contatos sinápticos e. portanto. fundamentais pa1a o</p><p>neu1odesenvol\limento. 1\s ativações neuronais levam ao</p><p>afastamento de processos asuóotârios. desnudando a su•</p><p>perficie neuronal para novos contatos sin~pticos. O proces•</p><p>so de eliminação de Sinapses ao longo da vida é também</p><p>dependente dos asu6mos. A eliminação de sinapses por</p><p>fagocitose faz parte do desenvolvimento normal e estA ,e­</p><p>ladonada ao amadurecimento funcional. a aprendizagem e</p><p>~ memótla.</p><p>26 lltumwtomq FundoNl</p><p>Nos casos de lesão do tecido. os astr6c1tos aumentam lo­</p><p>calmente e transfonnJm-se em astrócitos reaclona.s. ocup.inclo</p><p>as Areas lesadas, conwbuindo para sua ocatri.zaç.x> (gllose). N:J.</p><p>quirem fur,ção fagocirla nas sinapses, ou se.ia. qualquer botão</p><p>sináptico em degeoeraçAo é fagoatado por astr6c1tos.. Os astJÓ­</p><p>ota.; também ~retam fatores neurotróficos essenciais para a</p><p>~ncia e manutençAo de neurônios. E>.lstem pelo menos</p><p>doo tipos de a5tróotos reacionais. Um deles au:xiha na recupera­</p><p>çoo e reparos e o ouuo efetivamente promove a mate neuronal</p><p>apôs um dano encafálieo agudo. Es.ses astrócitos neurotóxicos</p><p>~ abundantes em pacientes com doenças degenerativas,</p><p>como a doença de Al.zheimer (Cap.'tulo 28. Item 5.2). A desc-obef­</p><p>ta da panlc.ipação dos astróotos na fü.iopc1tologia de doenças</p><p>vem sendo um promissot camp:, de pesquJsa para o desenvol­</p><p>vimento de novas drogas para tratamentos dessas doenças.</p><p>L 1.2 Glia radial</p><p>Esta célula foi estudada no Capitulo 2 (Figura 2.6). En­</p><p>contrada apenas no período embrionário, particJpa ativa­</p><p>mente da neurogénesc. mlgraç30 neuronal e sínaptog~nese.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>- .. 'Vl-'t?S que os amóc,tos e u~m poucos prolO'l•</p><p>~-- f igura 3.11 C). que também podem form.u pés</p><p>:on'o,me sua IOC411ização, distinguem-se dois</p><p>~ .. 4 róc_i10-sar~ltreou perineuronal. situado junto</p><p>"--=~"" ~ d., ritos: e ol,god~ndróciro fosciculor, cncon•</p><p>·- ;s -bras nervosas. Os olrgodendróc,tos fascicu·</p><p>=x:>nsJ.e,s pela f01m3Ç.So da bainha de miel,na</p><p>~ o rc. como ser A d1scu1 do no ,tem 3.1.</p><p>s pequenas e alongadas. com núcleo denso</p><p>ê'.'vr'gJdo, e de contorno irregular (Flguni 3.3). tM'I</p><p>• dongamentos. que p.1rtem das suas e tremidlde-s</p><p>~ cr2 3.11 D) Rep(esentam 1006 das células gl1J s do SNC e</p><p>··~tanto r\J substc\ncia branca como na cinzenta.</p><p>_,.,,,.i.!irv~ d~ que. em cond ções saudá'A:•S. atuam no de­</p><p>,;:,,,-,.,.,""""""'~º de orcuitos e na homeostase. De origem rne­</p><p>rc., ou. rru~ p,ecrsamente. de monócitos. equrva'em.</p><p>- a um t,po de macrófogo com funções de remoção.</p><p>.- ·ose. de c~ulas monas. deu11os e microrg.1ni~</p><p>• Aumentam em caso de injüna e ,nílJrroçAo, so-</p><p>'.r.,.j OOI novo aoorte de monóotos, vindos pel1 corrent~</p><p>l A m,crógha ap(esenta vánas das carcKterfsticas de</p><p>·~ e rrucrófõgos. Reagem a mudanças em seu mi­</p><p>-~_.._ ""ti?. adqw1ndo íonna ameboide e p.mando p.1,a o</p><p>• • Jdo A rnicrógha ativada pode migrar para locais de</p><p>"10: ~ore l·berar uma variedadt-de fatores. como óxido</p><p>. ·oc,nas. neurotrofinas e fator de necrose tumo<al</p><p>~pcnham um papel fundamental na resposta lmu­</p><p>• no s~,.c. Interagem com teucóCttos que. em condições</p><p>t/J dl barreira hematoencefál,u . invadem o tecido</p><p>~ Embo,a fundamenta;s para esta resposta ,mune em</p><p>;,.,....,!.J a infecç6t.~ ou traumc1. a micrógha pode cont11buir</p><p>o 1..1m~m para a neuroinOamação p.1tológtCa, hberando</p><p>;, proteínas neurotó ic,u e induzindo os astróc1tos</p><p>1()0.3 s neuro1óx cos. Podem também contr1bu,r para a</p><p>OJtologia de doenças degenerat,vas do sistcrru nervoso</p><p>Ct)(r() na s•ndrome de Alzheimer (Capitulo 28, ,tem 5.2).</p><p>1S Celulas epend1mârias</p><p>~ um tipo de Células da gha remanescentes do neuroepi•</p><p>embuoná110, sendo coletrvamente designadas ~nd,ma</p><p>2.l Correlações anatomoclinicas</p><p>2.l.1 Ghomas</p><p>As célu!Js da gl..-i podem apresentar divi~ descontro•</p><p>.Jdas e mutações, causando neoplasias conhecidas como</p><p>J 1omc15, que recebem a denom,nJç~o de ac0tdo com a</p><p>c~lulJ de origem: astrootomas: o',godendrO<Jllomas etc. Re·</p><p>presentam 8016 dos tumrnes mal gnos primArios do sistema</p><p>ncr ~ -São muito heterog.moos em relação~ mat,gnidade</p><p>~ representam um enorme desafio te1apeutico. Costumam</p><p>• C p1tulo l</p><p>ou ft)tt ,o (7Y'fld.mório. Constituem c ulas cubo da,s ou p, IS·</p><p>mátlGls que forram. como ept~,o de revestimento simples, as</p><p>p..1-cdes dos ventrículos cerebra,s. do aqueduto cerebral e do</p><p>carol central da medula esp.nal Em alguns pontos dos vemri·</p><p>culos IJtera,s e do Quarto ventrículo. c~lul.Js epend.m.irras mo­</p><p>d1ficcldJs e espec1a'IZDdas recobrem tufos de 1ccido coo,untM>,</p><p>rico em cap lari:'S sanguíneos, que se p,o,etam da pi.t-máter,</p><p>constituindo os pl~os c01ióidcos. rcsponsávt'is pela fo,maçcX></p><p>do liquido cerebrospinal. corno serc1 visto no Cap.tulo a</p><p>2.2 Nturóglla do si.sttma ntrvoso ptriffrtco</p><p>A neurógllcl perifér1ea compreende as c~lulos·socélaes</p><p>(gl,o-sattltte ou onflc11os) e as células de Sdm'O.f)n, derivadas</p><p>da crista neural. A gh.-..sat~lite envolve perK.irlos dos neur6•</p><p>mos. dos g~ngllos sensitivos e do sistema nervoso autóno­</p><p>mo; as células de Schwann circundam os ax6nios. formando</p><p>os seus envoltórios. qua,s seJam. a bainha de m:elina e o</p><p>neurtlema (Figura 3, 1) Ao contrário dos ghóotos do SNC.</p><p>apresentam-se ClrcundJdcls por membrana basal.</p><p>As células·Silté'1tes geralmente ~ lamelares ou acha·</p><p>tadas. dõpostas de encontro aos neurônios. Um neurônio</p><p>é circundado por um grande número de células•satélttes.</p><p>formando com ele umJ unidade funcronal. São do1ados de</p><p>receptores para neurotransmtsSOfes e participam do conuo­</p><p>le de seus niveis ewacelulares. (m caso de injuria, panic•·</p><p>pam da atrv,dade fagoc1tc1rta e ltberam fatores tróficos para a</p><p>sobreví ~nci.a neuronal. Na porç~o eniérica do s,stema ne,­</p><p>voso autónomo. a glla·satélite forma um sincícío mediante</p><p>junções gop. que ,sola por completo os neurônios dos g~n­</p><p>glios do m io extragangl10nar, comunicando·se também</p><p>com vasos sanguíneos</p><p>As células de Schwann t~m nüdeos ovoides ou alonga•</p><p>dos. com nucléolos evtden1es. ( m caso de inJüria de nervos,</p><p>as células de Schwann desempenham um importante pa•</p><p>pel nJ regeneraçc\o das fibras nervosas. fornecendo subs·</p><p>trato que perm11e o apo,o e o crescimento dos a~ón,os em</p><p>regeneraçc\o. Além do mais, nessas condições ap,esentam</p><p>cap.xid.x1e f agoc,tica e podem sec,erar fatores tróficos que.</p><p>captados pelo a>.ón o e transportados ao corpo celular, de·</p><p>sencadear~o ou incrementarão o p,ocesso de ,egeneraç~</p><p>axónlca Para mars informJções sobre o papel dJs células de</p><p>Schwann na regeneraç~o de fibras nervosas periféricas, veja</p><p>Capítulo 9. p.-!rte A, llem 3.</p><p>ser mfiltra11vos e d,fusos, 1nvad ndo áreas nobtes do encéfa•</p><p>lo. o que d,ticu!ta as cirurgias para sua rcmoç30 Os astroc1to­</p><p>mas sc\o dMd.dos em graus Ia ri. O grau ri. ou g!,oblastoma</p><p>multiforme, é o ma,s comum e ma,s agressr.io dos tumores</p><p>encefálicos. O tratamento é cirúrg.co QuJndo possfvel para</p><p>reduzir os sintomas prOYCX:~ pclo efeito de massa. A aná­</p><p>lise h1stopatol6g:ca de1e,m.nará o tratamento posterior com</p><p>rad.oteraplJ e qutmioterapias espccíticas.</p><p>lf<ldo~ l7</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Rgu~ 1 .12</p><p>Awoc,toma de bJ (O grau. Percebe-5.e ma•or homogenetdJde Pe:o g•ande volume e eieito de massa, foi rcJh«idJ a lmJg«:'m</p><p>de 1rac1ografiJ por 1essonanc1J mc1!Jné11ca que ev1denc1J os fel)es de iibras em cores usados como auxil1J1~ para a remoçao cirúrgica.</p><p>e, tando compromernnen:o de vias 1mportan1e~ (p.1rJ conhecimento dos métodos de neuro mJ-iem consulte o Capltu•o 31)</p><p>For.•e-Co11t."i'.l úo O! 1,1.Jr,o J.môrw Ro.J.X~I</p><p>Rgura 3.13 RessonJrKI.) m,l(J~dica t mapJs de flu"(o sangu,neo cerebtcll de um gl·ob1,ntomJ Observa-w o carátl:r he1erog1:neo e mftJ.</p><p>trafr,o de1erm:n.1ndo maiot m.l' 9nid.)de e d ixu!t«ndo J remoç.lo c,rúrg C.J</p><p>Fon·c. eo,1~~l óo Dr /,l •co An:oo~Ro<fac\i</p><p>....... - - • ..--1 .... -·-.</p><p>- -- --</p><p>Uma fibrJ nervosa compreende um axónío e, quando</p><p>presentes. os seus envoltórios de origem glial. O principal</p><p>envoltório das fibras nervosas é a bainha de m1cllna. que</p><p>funciona como Isolante elétr,co. Quando envolvidos per</p><p>bainha de mrel,na, os a:..ónlos sAo denominados fib,as ner·</p><p>1-osas m,elinicoí Na aus~nc,a de mieltna, denominam-se fi.</p><p>bras nervosas omlelinicos. Ambos os tipos ocorrem tanto no</p><p>sistema ne,voso periférico corro no central, sendo a bainha</p><p>de mielina formada por células de Schwann, no periférico, e</p><p>per ol,godendrócítos. no central.</p><p>No SNC, d1s11nguern•se. macroscopicamente. as âreas</p><p>contendo basicamente fibras nervosas mielin1cas e neuró•</p><p>glía, daquelas em que se concentram os co,pos dos neu·</p><p>rônios, fib,as am1el/n cas, além da neuróglia Essas âreas sAo</p><p>denominadas. respectivamente, substôncia branco e subs·</p><p>tônc,o onzt!nto, com base em sua cor in vtv0. No SNC. as fi.</p><p>bras nervosas reunem-se em feixes denominados tratos ou</p><p>fosclculos. No sistema nervoso per,férico. também agruparn­</p><p>•se em feixes, formando os nervos (Figura 3.14).</p><p>2 8 IINSroltlltorrua funoona 1</p><p>3.1 Fibras nervosas miellnlcas</p><p>No sistema nervoso periférico, logo após os seus seg­</p><p>mentos 1nic1ais, cada axônlo é circundado por células de</p><p>Schwann. que se colocam em intervalos ao longo de seu</p><p>comprimemo. Nos axôn,os motores e na maioria dos sen­</p><p>sitivos. essas células formam duas bainhas, a de mielina</p><p>e de neurilema. Para isso. cada célula de Schwann forma</p><p>um curto cilindro de m,elina, dentro do qual localiza-se o</p><p>axônio; o restante da célula fica completamente achatado</p><p>sobre a m1elina. formando a segunda bainha, o neurilema.</p><p>Essas bainhas mterrompem-se em intervalos mais ou me·</p><p>nos regulares para cada tipo de fibra. As interrupções sAo</p><p>chamadas de nódulos de Ronvier (Figuras 3.1 e 3.14Cl e</p><p>cada segmento de fibra situado entre eles é denominado</p><p>lnternódufo (Figura 3.1 ). Cada internodulo compreende</p><p>a re91~0 ocupada por uma célula de Schwann e tem cer•</p><p>ca de l ~am a 1.5 pm de comprimento. Assim, uma fibra</p><p>mielínica de um nervo longo, como o ,squlátlco, que tem</p><p>de I ma 1.5 m de comprimento, apresenta cerca de mil</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>J.14 Aspectos h1siol6g<os do ner"o 11o0u•.1tieo do cJo</p><p>.- "l\Jeno rase ;ulo e ,,e de d0ts outros n-.olv,dos P0f</p><p>~ h" tJsl coo: .. m f !Yas n<"rvo\Js m ~, n.cas Os fascicu'o\</p><p>.. , os J1,1ntos p •to epmeuro (B) Ot-·a ~ de um fJscicu1o</p><p>nc::> f bfJs n 1\-0WS m1et.n,c,n cooJdls trar s\e1\cllm ntt,</p><p>~ o 1 ,0n,o (WI•) e a 1m.1gem r('(JJlr,J dJ m el,na d ssolv1•</p><p>• • li p,ep.ar Jo (C) F btJs n rllOS.)s m · n,us cof!ad.>s</p><p>tcng tud NI p.!!a mos rar nód1J'os d RJn-.-1er (c.ibe•</p><p>• l</p><p>- ~-""- d" RJnv1er Portanto, cerca de mil ce'ulas de Sch­</p><p>ood· m part ic par da m, l1n1z.>ç.lo de um únrco at6·</p><p>·.o n .el da .-ubo111açAo terminal do ax6n10. a ba1nhJ</p><p>n.:i desaparece. mas o neur1lema continua au~ as</p><p>d lde-s das term,naçõ s nervosas mot0tas ou sen­</p><p>(Flgura 3.1 )</p><p>·.o S'IIC, prolorgamentos de ohgodendrôc1tos pro­</p><p>a bJ1nha de miehna. No entanto. os corpos dessas</p><p>as ficam a certa d1stAneta do axõn o, de modo que</p><p>1 for maçAo de qualquer estrutura semelhante ao</p><p>!!NJ'I mJ</p><p>Ao m,croscópío eletrónico. a ba'nha de m cl1n.:i é forma­</p><p>ro, Ull'J s rie d llmelclS cone nt11C.1S. or.g nJdas de vol·</p><p>"'' mbrana da célulcl 9'1JI ao redor do a óoio. como</p><p>d ialhado no próximo 11em</p><p>:. bainha de m eltna, como a próprtJ membrana plJs·</p><p>~iCJ que a or,g,na. é composta basicamente de l1pídeos</p><p>• C pllulo l</p><p>e proteínas. salientando-se a riqueza em fosfol,prdes. Ao</p><p>longo dos axónios m,elinlcos. os canais de s6d10 e potc1ssi0</p><p>sensíveis :i voltagem encontram-se apenas nos nódulos de</p><p>Ranv1er A condução do impulso nervoso é. portclnto, salta­</p><p>tóna, ou sejJ. po1encia,s de aç.\o só ocorrem nos nódulos</p><p>de Ran .. i<!r e s,,lhim em dtre(t\o ao nódulo mais distal, o</p><p>que con'e1e maior velocidade ao rmpulso neNOso. Isso é</p><p>possível em raz.\o do carc1ter Isolante da bJ nha de m1e•</p><p>l1nJ, que permite :i co1ren1e eletrotõn,ca, provocadJ por</p><p>cadJ po1enoal de ac;:io. pe1correr todo o Inter nódulo sem</p><p>e>.ungu r-se</p><p>O processo de founaçAo da bJinhJ de m,e1,n.:i. ou mie•</p><p>lm,zac;oo. nas d,vers.u áreas encef áhcas, estJ dJre1am(.'nte</p><p>relac10nJdo ~ mJturidJde dJ função d cadJ uma delas</p><p>Nas àreJs sens11ivas. 1n,cia-se durante a ultrma part do de•</p><p>senvolvimento fetal e continuJ durante o pr1meuo ano pós­</p><p>·natal. No cófle.ll pré-frontal. só estarc1 concluída na terceira</p><p>décadJ de vidJ A compreensAo do processo a1uda a en1en•</p><p>der a estrutura dessa b3 nhJ</p><p>As drve1sas etap,u dJ m1el,n,zação no sistema n rvoso</p><p>periférico podem ser seguidas na Figura 3.15, onde estA</p><p>representada umJ das várias c luLn de Schwann que se co­</p><p>locam ao longo dos a~6o1os Em cada célula de Sdt.vaM</p><p>fo,ma•se um suko ou goteira Que contém o a óoo (Flgu•</p><p>ra 3.15A). Segue-se o fechamento dessa goteira. com for•</p><p>mJção de umJ estrutura com dupla membrana, chamada</p><p>nx-~ AÔi'l-'O (Figura 3.158) Esse mesa~óo'° cllong,He e</p><p>enrola-se ao redor do a>.ônio diversas vezes (Figura 3.150 .</p><p>O restante da célula de Schwann (citoplasma e nucleo) for­</p><p>ma o ncurclema (Figura 3.150) Term n.:ido o p,ocesso ao</p><p>longo de toda a fibra reconhecem-se os nódulos de R.l~r</p><p>e os mternódu1os</p><p>No S C. o processo de m1el,niuçt\o ~ essencialmente</p><p>sim,lar ao que ocorre na fibra ner\'Osa perct ricc1, com a d1fe-</p><p>1ença de que SdO os processos dos ol.godendróc,tos os res·</p><p>poosjv ,s peb formaç3<> de m1ehna A Rgura 3.16 mostra</p><p>a relaçAo de um ol,godendróc1to com os vár10s a"<õntos que</p><p>ele m, l1n11a Ao contrario do que ocorre com a célu!J de</p><p>Schwann, um ml"\mo oltgodendróc1to pod prover mtem6-</p><p>dulos para 20 a 30 a)ôn,os.</p><p>3.2 Fibras nervosas amlelfnlcas</p><p>No sistema ne,voso per1fér ,co. hj fibras nervosas do</p><p>sistema nervoso c1utônomo (as fibras pós-ganglionares)</p><p>e algumas fibras sensitivas mu,to tinas, que se envolvem</p><p>por células de Schwann sem que haJJ formaç:io de m1eh­</p><p>na CadJ célulJ d Schwann. nessas fibras. pode nvolver.</p><p>em mvag nações de sua membiana, até 15 a>ón,os. No</p><p>SNC. as f1bras amlelfnicas n~o apresentam envohórlos</p><p>ApenJs os prolongJmentos de astróc1tos tocam os axô­</p><p>n os amieltnicos</p><p>As fibr.is am1 l1n1Cas conduzem o tmpulso nervoso ma,s</p><p>lentamente, já que os conjuntos de canais de sód<> e potâs·</p><p>s10 scnsiveis ~ voltc1gem não 11ml como se d,stanc.ar. ou se,a.</p><p>a au~nclJ de m· l1na lmpecL cl condução sa tatóna</p><p>lf(JdoMtno,o 29</p><p>t,.,111 .i1, .... ,, .. ,. , • ., (_..,.,.,.,.,.,,.,.,.,</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Me10J(õnio</p><p>' '</p><p>,, ,,</p><p>/</p><p>linho den10 rnen<>f</p><p>,,.' ,,</p><p>I</p><p>Linho denso principal</p><p>Me$0Jlõnio interno</p><p>RcJun 1.1 s tsquema mostrando as quatro erapas suc.essrvas da íorrruç~ da bainha de m e'lna pela célula de Sdtwann. (A) relJç.\o tn ciJI</p><p>enne o axôn10 e a célula de Sch\•,ann; (81 formaç.k> do mes,,nónio, (C) alongi1mento do me saxónio; (D) mi hnJ formada.</p><p>fltura 3.16 ~ nho esquemi\11co mosuando como prolongamentos de 1.m ol,godendroc1to formam as balnh,u de m!el,na Cimernó­</p><p>du1os) de várias fibras nervosas, no SNC. No canto svpe110r d1re110. ~-se a superfÍ<.le externJ do ol,godendr6ci to (N .. nódulo de Rdnv,er;</p><p>A = a\ôniO)</p><p>30 NNowtoml.l rundonal</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>..ogo após sair do uonco encefálico, da medula espi·</p><p>"" '-' de gánglios sensitivos. as fibras nervosas motoras e</p><p>•t'Únem-se cm feixes que se associam a emuturas</p><p>_ : .as. constituindo nervos espinais e cranianos que</p><p>,._,studados com mais deta'hes nos Cai>1tulos 9 e 10</p><p>~.. c::~ o estudo de suJ estrutura lFlgura l.14).</p><p>Os grandes nefvos. como o radíal, o med,ano e outros.</p><p>s.;o m elínlcos. isto é, a ma,or parte de suas libras é mie·</p><p>• ca Esses nervos apresentam um envoltório de tecido</p><p>,:n1untIvo rico em vasos. denominado epmeuro. Em seu</p><p>~·~1101, colocam-se as fibras nervosas organizadas em fas­</p><p>e <ulos. O epmeuro. com os seus vasos. pe-nena emre os</p><p>'3Súculos. No entanto, cada íasc1culo é delimnado pelo</p><p>~ -, ~t'tlro. o qual compreende tecido conjuntivo denso</p><p>a<denado e células ep1tehais lamelares ou achatadas. que</p><p>·~mlam inúmeras camadas entre esse tecido coníuntlvo</p><p>• ;3; ~bras nervosas. Entre as camadas de células epiteliais</p><p>:: • • neurais. há também fibras colágenas. Geralmente. â</p><p>croscopia óptica, identifica-se apenas o componente</p><p>,~---.unuvo do perineuro (Figura 3.14), dado o grau de</p><p>•:+\"! amemo das células epiteliais e em ra~o da presença</p><p>S. Correlações anatomodinicas</p><p>Os neurônios e as fibras nervosas podem e~tar envol•</p><p>, :e.os em doenças e proced.mentos médicos. Alguns deles</p><p>lo ap,esentados a seguir.</p><p>S.1 Anestesias locais</p><p>Os anestêslcos locais, como a hdoc:aina. bloqueiam a</p><p>:"'JÇ~o de potenciais de ação dos a'(ônios por se ligarem</p><p>aos canais de sódio dependentes de voltagem.</p><p>SJ Doen~s desmlellnliante.s</p><p>~o duas as patologias mais frequentes decorrentes d3</p><p>~•el nizaçc\o de fibras nervosas: a esclerose múltipla e a</p><p>'"'drome de Gulllain·Barré.</p><p>511 Csdero~e múltipla</p><p>r a principal doença 1nflamatô1Ia desmieliniz.lnte crô♦</p><p>.J do SNC. A Mulup'e Sdero~is lnternattonal Federation</p><p>• ~ • mJ Que em tomo de 2.3 milhões de pes~s sejJm por•</p><p>·)doras da doença em todo o mundo. NesSci doença, de</p><p>e" 43em autoimune, obsc,v,Mc J)fogresslva destruição dJs</p><p>oo nhJs de miehna de feixes de fibras nervosas do encéfalo.</p><p>~ medula e do nervo ótico. Com Isso, cessa a condução</p><p>• •J;óría nos ax.ônios. ,esultando na d m1nuição dil vcloci·</p><p>::ade dos Impulsos nervosos até a su.1 exnnção completa.</p><p>~ denomlnaçAo mú/1,pfo deve-se ao íato de que são aco♦</p><p>rre-tidas díversas áreas do SNC em forma de surtos. A sin•</p><p>·o-natologla depende das áreas acometidas. sendo rnais</p><p>rnmuns a incoordenação motora, fraqueza e dificuldades</p><p>\1são A flsiopatologia da doença inclui predisposição</p><p>• úp1tulo 3</p><p>de fibras colAgenas entre elas. As células epiteliais petineu·</p><p>rais s~o. contudo. facilmente iden11fic.ada.s à microscopta</p><p>eletrónica. Unem-se umas às out,as por junções íntimas ou</p><p>de oclusao e, assim, Isolam as fibras nervosas do contato</p><p>com o liquido Intersticial do epIneuro e adiac~ncias. Den•</p><p>tro de cada fascículo, delicadas fibnlas colágenas formam o</p><p>endoneuro, que envolve cada fibra nervosa. O endoneuro</p><p>hmIta•se internamente pela membrana basal da célula de</p><p>Schwann. visualizada apenas à microKopia eletrônica.</p><p>À medida que o nervo se dtStanc.la de sua origem, os</p><p>fosclculos, com a sua integ11dade preservdda, o abando­</p><p>nam pãta entrarem nos órgãos a serem inervados, Assim,</p><p>encomram-se nervos mais finos, f armados por apenas um</p><p>fascículo e o seu envoltório perlncural.</p><p>Os capilares !.clnguineos encontrados no endoneuro</p><p>são semelhantes aos do SNC e, portanto, capazes de sele­</p><p>cionar as moléculas que entram em contata com as fibras</p><p>nervosas. impedindo a entrada de algumas e permitindo a</p><p>de outrat Ass,m. no Interior dos fascículos. tem-se uma bar·</p><p>reira hemJtoneural semelhante à barreira hematoencefálica.</p><p>a ser estudada no Glpitulo 18. Essa barreira só é efetíva gra·</p><p>ças ao perlne-uro epitelial, que Isola o interior do fascículo.</p><p>genética associada a fatores amblenta,s, gerando a reação</p><p>auroimune. É progressiva. com suttos slntom.1ticos e pe­</p><p>,lodos de remissão que evoluem ao longo de vários anos.</p><p>Nlo existe cura. O tratamento na fase aguda mclul pulso</p><p>de corticostcroides e. no caso da contratndi<ôÇOO destes,</p><p>o uso de lmunoglobulln.J. Pôra reduz;r o processo desmle·</p><p>llnizante e prevenir novos surtos. utllizam·se med1camen·</p><p>tos, como anticorpos monoclonals, ,munossupressores e</p><p>outras medicações especificas (Agura 3.17).</p><p>51.2 Síndrome de Gulll.1in-Ba,ré (polirradiculoneuropatia</p><p>innamatona aguda)</p><p>Nesta síndrome. a desm•elrm1açào. também de ou­</p><p>gem autoimune, acomete rafzes ou nervos periféricos</p><p>sensttivos motores ou autonómicos. A sintomatologia de·</p><p>corre d.retamente da redução ou ausência de condução</p><p>do Impulso ne,vo!.O que causa fraqueza muscular pro·</p><p>gresslva seguida de paralisia 0áctda e redução ou ausência</p><p>de renexos te-ndíneos. Podem ocorrer déflrns scnsmvos e</p><p>disautonomld. No quadro tlplco, a paralisia evolui de for•</p><p>ma ascendente, Iniciando-se em membros inferiores e</p><p>podendo oc,ulonar perda da marchi, (,n G)!.OS ma,s gra•</p><p>ves, a1lnge a muscutanrra respirat61la. com necessidade</p><p>de ven11lação m~nica, O diagnóstico é íe1to pela eletro·</p><p>neurom1ografia, que 1dent1fic.a o b'oqueio ou a redução da</p><p>velocidade de condução nervosa O exame-do l1quor iden•</p><p>tif1ca aumento de p•oteínas sem aumento de celularídade,</p><p>dissociação prote,noc,tológ:ca. O tratamento Inclui, al~m</p><p>da monitorização e do suporte ventilatório, a utilização de</p><p>lN:idoNtMnO 31</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Agur, J.17 Rcssonlncia mJ9ni::t,ca em paciente portador de esclerose mulupla mostrando v.\110\ focos de de1m1el1n11,1ç.\o (1m.19en$</p><p>com h1pers1nJI nJ subst.)oc:1J braxa do cêrebro)</p><p>IM'e CC>tlt J 00 [)r '.' J((O A, ,r(),1,0 ~ i 1</p><p>,munoglobufinas ou plasmaférese. visando reduz,r o tem·</p><p>pode evoluçAo dJ doença,</p><p>Embora a patologl.1 de base d:ls dL1as doenças, esdemse</p><p>müt11pla e síndrome de GuIlla,n-Barrê, seja a mesma - ~.</p><p>m1e/1nizaçcl0 -. uma acomete o SNC. e a outra, o pe11fér1co.</p><p>O curso clinlco das duas é também oostante diferente. Ao</p><p>contrc\rio dJ ~ler05e múltipla, a síndrome de Gu1llain-Barré</p><p>é aguda nJ mJor pJrte das ve1rs, e ocorre em surto único de</p><p>evoluç.k> r~p1da. período de estab1hza,~o e tend~ncla à me·</p><p>!hora compl ta Existem. contudo. casos que evoluem para a</p><p>forma oónica.</p><p>SJ lnf ecções</p><p>5.3.1 Raiva, hanseníase e herp~-zóster</p><p>Sabe-se há skulos que, algum tempo após ser mor­</p><p>dida por um c.lio contaminado pelo vírus da raiva, a vitima</p><p>pode adquirir a doença. caracterizada por graves d1stúrb os</p><p>neurológicos e ps1qul~t11cos deco11entes do cornpromet1•</p><p>mento do encéfalo Esse fato levanra o problema de como</p><p>ovirusda raiva chegJ ao SNC.. Para isso, é bom lembrar que.</p><p>no nível das teunínaçóes nervosas !>ensorlais l,vres. das</p><p>placas motoras e das terminações autonóm!Cas, as fibras</p><p>ne,vosas perdem os seus en-.oltórios e nào sAo proteg;das</p><p>por barreiras, como oco11e ao longo dos nervos. Tem-se.</p><p>assim. aberto o caminho pelo qual o vírus da rawa - e ou­</p><p>tros vi1us - penetra nessas termin.ições. cheg.i ao pericáno</p><p>dos neurônios da medula pe:o íluxo axoplasmátlco retró­</p><p>grado e. enfim, atinge os c1xônios que se comunicam com</p><p>áreas cerebrais. O vírus cau.sa, entao, uma encefahte agu­</p><p>da. Todos os mamíferos podem ser portadores da doen­</p><p>ça e uansmiti-la ao homem através da saliva em c11sos de</p><p>mordidas Os morcegos sllo a p11nclp.:il fonte s,lve~tre da</p><p>doença Os sintomas tipicos são febre. d(>lírio, espasmos</p><p>musculares. Inclusive de ,nüsculos faringeos e laríngc..'OS,</p><p>slaloirela. d1sfagia, incapacidade de Ingerir líquidos (hidro­</p><p>íob·ai. convulsões. culminando no óbito em alguns dias.</p><p>3 2 tiftlrowtomia fullOOC\II</p><p>Existe a forma paralíuca da doença pelo acome-tlrnento dos</p><p>nervos per1f~ricos A prevenç3o t! J principal r01mJ de con­</p><p>trole da doença pela vacinação anual dos animais domés­</p><p>ticos. limpeza das feridas logo após leSclo e observação do</p><p>Jnil'JIJI. durante 10 dias, que a provocou. Deve-se procurar</p><p>atend,memo medtCo e st>guir os protocolos de prevençao</p><p>pós-exposição do Minlst~rlo da Saüde</p><p>Também o bacilo da ht1nseniase penetra por esse ca·</p><p>minho. embora hmnando-se aos nervos per1íérícos.</p><p>É uma</p><p>das causas mal( comuns de nl?\Jropa1iJs n~o 1taumAtlcas,</p><p>O vírus só se mult1pllca ern áreas com temoeraturas mais</p><p>frias do ... orpo, per isso a pred,leçõo per áreas superficiais.</p><p>como pele e nervos Afeta nervos sensitivos mo1ores e au­</p><p>tonómicos. Os sintomas ínclu!!ni dor, parcm~sias, hipoc~tc·</p><p>sias. pares,as, atrofias. antdrose e espessamen10 dos nervos</p><p>acomettdos. O tratamento medicamentoso é estabelecido</p><p>per protocolos do Ministério da Saúde.</p><p>Outro exemplo é o vlrus da varicela·zóster. Após um</p><p>quadro de var1CelJ, o vírus permanece alojado no gt'lngllo</p><p>sens.1ívo da raíz dor.sal. podendo permanecer inativo por</p><p>muitos anos. Em algum momen10 pode se 1ea1ivar, causan•</p><p>do o quadro de herpes-zóster. caracterizado pelo apareci­</p><p>mento de erupções no territóuo sens1tívo daque!e gangl,o,</p><p>causJndo dor Intensa no de1mátomo correspondente.</p><p>SJl Tétano</p><p>O tl!tano ~ uma doença infecciosa. nj() contag osa. cau­</p><p>sada pelo bacilo Closrrid,um 1eron,, qu~ prodUl uma exoto­</p><p>xina denominada ti!ronoposm.f'o, capaz de aungir o SNC. O</p><p>baolo g~positivo e anaerób1eo é encontrado na natureza</p><p>sob a for ma de espo,o na pele e fezes de d1vers<» anima s. na</p><p>terra águas poluídas e instrumentos enferrujados. O baci'o</p><p>penEt1a na pe!e atrtl\é-sde ferimentos e a Infecção fica locali­</p><p>zada est1i1amcnte l'\J área de tecido necró1ico. onde encon­</p><p>tra um ambiente anaeróbtco pmp'clo para a germlnaçjo do</p><p>espot0. A to>1IN é l,beradJ e l,gHe às terminações dos ner·</p><p>vos motores penféricos e. de fo,ma retrógrada, é transporta•</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>ndo ao como anten()( dJ m• •. 'dulJ esp,nhJI</p><p>•~ os intemeurônios 1n b-tór,os esp.nhais causando</p><p>,.._,_,,., 1 muscular. O rrus~ tcr costurru sef o pflmeiro</p><p>.co,r, tido, causando o tusmo e a con~uente</p><p>;;..;;;;;::,.,a;,.~ nJ a\)4?ttura de bocJ Cm wgurdJ, podem surg.,</p><p>e~ on~ dJ muscu!Jtura foci.31 e cet\lic.:il A rigdez</p><p>_ r., iLlCJ. d ficu'tando a marchJ e a ing,ndo a</p><p>__,,......,s-w. .l tOfJCOJbdom,nal, caus.1ndo d fic uldad rcs·</p><p>co \•ótooo A mortJ' ade ~ alta. E necess.!r1J a</p><p>.._ • .,.:-~-, ._ m und3de de terap;.J int nsiva, com sroJÇOO</p><p>-0 musculJr e JSSISténciJ vent11JtóuJ J)Of se­</p><p>é a únlc.:i fOfma de p, enç~ d.l doença.</p><p>- ~"'• 1mente posto neste cap.tulo. ,:em</p><p>'".>;~o entre ne urônios é feita por meio de</p><p>·r.cos e l1be1açoo d neurotrans'l"IISSOfes. As</p><p>~ ~ e c,tatónas ou mrb,tóuJs. Nas ep 1ep­</p><p>J J'ieraçJo na e otab,lidJde de um grupo de</p><p>•,>l en-.oJvendo OS Cill'\J1S IÓO COS de 5Ódl0</p><p>sc; ... J \'> N C. M , r,.'QROAI L C.W Nt'IJroan.:i:omy</p><p>·s n,•,rurc,t,e ncn.v 31,n 3. p 137-14S, X>08.</p><p>•: E"j,'lj runbcrsdnevorularo nomevlOt\llc !s</p><p>ru-:'.:!ti tn 1n .w, isom, . .-ua y SG.led-i.lP prrna:e bra.n</p><p>iur-.::lll .a-u "7"~~ ~ .v Sll. n 5. S32-S41,2<Xn</p><p>s. ,. L!'~ N J. EROGLU. e. AsllocytCS contrai synapse</p><p>O'\ Uf', ,ot\ nd ehmru1,:,n ( O!,J 5µ,""} l1v•bot F'trs·</p><p>, V 7, n 9. p 1 • 18, 201 S</p><p>• Q J a ep,'epsy e.«:,t.abo1 ty and infumm,noo</p><p>• 'o("nl'M , V 36, n 3, p 174• 1&1, Z,01]</p><p>\ lRETTl. P. J A new outloo on men ai , 0\.--S~s·</p><p>. 11· be)'Ond he g ue. f ron• crs,n Ct w, Ntvos·</p><p>• p 1-:'0 :'015</p><p>'" • ºA •;.AYAMC,U~O ,_ Tra:odo~fJtu1olo(J,od.JAc~</p><p>!t:.~:;:Ot .', ~ ,O] ed R.o de ~ tO ( ➔, 20 19</p><p>e cJ1c10 Esse aumen:o dJ e•c•tJb l,cfade pod" ser .. ,sto no</p><p>eletroence.falograma (Figura 3.188) Podem tarntxm OCOfrer</p><p>altcr~Oes nos me<:anismos ,n bttô11os bsas a ter ações po­</p><p>dem ser resultantes de f a10fes ~ttCos ou ~conhecidos.</p><p>no c.iso dJs epileps.Js de ori~m g nét,ca. bem como de·</p><p>correr de uma lesloc , bt.>I p,êvia n,nep-' psiasch.1mJdJs</p><p>s1nt~tos. As cr1S<'S ep,léptlcôs decOfrtmtes desses fato·</p><p>res podem ser de vAr,os tipos. dependendo d.1 .1rcJ ceie•</p><p>biai que gera a at1Vl<bde c'~tr ca anofmJI Podem ser foca,s</p><p>ou general,zddJs. A ma,s conhec1dJ é a c11s ton<oclóoca</p><p>·1at ral A at~ elétriea anormal pode tet in ct0 foc.it,</p><p>mas at nge os dôts hem1sfe1ios cercbt,M, p,OIIOCando perda</p><p>de consc1~nc1.1 e contr.>ção tóna d 1odc1 a musculatura.</p><p>segudl de abJ'os clônicos rítm<:os. Após cessarem as con­</p><p>uaçôes muscu!Jresi, K'(Jue-se o per iodo pós•.c.tal, cm que o</p><p>paciente permanece ,nconsc,ente po, ma,s a'guns m notos</p><p>e recupcr.l-se progres~vamente. O tratamento é ÍL~to com</p><p>mcd camentos ant ,~ ,• pt1cos. que atwm l'stabl l1ZJndo</p><p>a atividade nos cana,s oo,cos, sobtetudo de 5õdo ou au­</p><p>mentando a atr. dld gJbJ ·19 ca m bltôrlJ</p><p>V' :::::::::::;=.::~~,,~-, ..,._,,.,. .. .,,.._ .,__~ =:,.,... ;_::--."</p><p>- ~~ ,.,..,,.."r,;~• ' .... - ~•-•/"~~ ... -- ~ - .... __________ ,</p><p>.. ~--------·----------~ - ______ .,.._..,_,,...,_~.,,...,,..---......____-._.....,, ~</p><p>:: , ... ,.._~~..,,,.._., .._ , ... -v,,t ./" r ..,-_• J l.._w.--.~~~...:,_~</p><p>_ ...,.........,.,_,,__ ~- - lJ"</p><p>- .,,...,._,,., ,..,.,,,,,,,.,,. ~~ _,~.,,.,...,.,,,..,.,, ~ ,,.._,.,,_,~----11,r -</p><p>.... -·~- ....... .,._.._..,,._ .,_ .,_,.,,,,.,,,...._..,. -·</p><p>..., _ _.,,,,...._ ···------ ----~- -----·-~--.,,,.._.,,,,,,,,,,,.,,_ __ ..,. .. ~.......,,,,.,,.,,.,.,,.,,..,., ,,,..._., ;.,,..~---e</p><p>...,.......,..,,_,,,,~ •~o,,.. - ..,,....,.,......_,__,.~--- --</p><p>- .. ~~ ..... .,~ ... ,,,._.,,,..,. ... -- b...... •·~._...,,,.,,._. ,ti ~ ,.,,,,,,,,.,.,. ._.,,,,..._,..-.,,,, .. .,..,,,.., .......... ..., -...,,._,._ ~ ..... ... ,,.-... .,---._..,, - --·-------~·-- --,:</p><p>------- +:!" __._ . ....,. .. ., .... .... _ .,,_ ________ ..._ ___________ ~ _</p><p>_ _____ ,.,~.r,,--..,.,..._.,.., .,.. ......... ~~ -~-·.....,..__..., . . ., .. -~~· ·.,,,,.__,.~~__,,__,._~</p><p>• - ..;_ • _ _ _ !,___: ♦ I • _,, -</p><p>HONG. s. STEVENS. 8 t.' .crog .J ph.lgoc')10\ ng to c!eJr, scu'pt and</p><p>e1.m,na1e ~ dor,menra/Cf'I v 38. n 1,p 126- 128, 2016</p><p>l<AMXL l R t'I a! P,,nc piei oi nturol !(tfflCt 6 ed r,,;o-.J 'f'OI Me</p><p>Úl.l"N H • 2021</p><p>LIOOCLO'N. S A. et ai •o o, ic r"actr.t? astrocyt~ are ,nduced by</p><p>.ctivated m<r09" ., urt•, v S4 I, p. 481 -487, 2016</p><p>LUN, M. P; "''ONU •. E. S, lEHTIN(N M K. ()e,.i lopm,>nt Mld fone·</p><p>tons d lhe cholo,J l)'-,us·cc• btal ~u<l sys em t.'onn Rc</p><p>ve-..,1 f.tu,oS<ienu. v 16, p 445-4S7. 2015</p><p>SCHAHR. O P. STM '«~ 8. ~ <rog1 J fu!'<t.on 1n cenual nef'VOJS</p><p>syS t'<n ~"flt and p!as1,c 1y COiá Spth} H.;,bot f\'rs ·</p><p>f)«ll\(HnBolo<}y,v 7.n 10, p 1-18. 2015</p><p>VON B>RTHCLO. C S. •,EY, J , HERCUt>l,'0-HOUZIL S Tht-</p><p>SeJrch for t ru~ nurrbett of neorom and o' l ce'l\ 1n lhe hu·</p><p>~ n bta n A rt:"V v d ISO years d counttng Tt:e Journot oi</p><p>COIT'Po'ül , tl-.,""Vro!Og/ , v S24. n 18, p 3S6S·389S, 2016</p><p>T«klo Ntnoso 33</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>natomia Macroscópica da Medula Espinal</p><p>e os seus Envoltórios</p><p>"-Ç~ e -::'"I f1ca miolo e Indica o que está Ck"'f'lllO. Assim.</p><p>.. J ósseJ dentro dos ossos; medu1a suprarre·</p><p>:J 1 Jndula do mesmo nome; e medula espinal</p><p>.:.if\11 ,ettebral Em geral. indJ-se o estudo do</p><p>• ,o c~ ral (SNC) pela medula, po< set o órgAo</p><p>~ d~se sistema e onde o tubo neural fOI menos</p><p>- ... - .......... fi; ... • -'"""- é.irante o desenvofwnento. No homem adulto.</p><p>e"º~ 45 cm. sendo um pouco menor na mulher.</p><p>en·e. a medul.a hm1ta·se com o bulbo. p,6;iuma à ai-</p><p>~~ •~JmC m.,gno do osso OCClpttal O l1m1te cauda) da</p><p>.s •~ 1mpcxt.\nctJ clinica e, no adu'to, em geral situa-se</p><p>•• ,i:bra lombar (L2). A medula termina afilando-se para</p><p>- -,m cone. o cone medular, Que continua com um dei·</p><p>- mento menirqeo. o filamento term,nol (Figura 4.1 ).</p><p>CO"' ... .ec1mcnto da anatomia macroscópica da medula é de</p><p>1rnpo,tAnci.J médica. alÃm de prê--requ,s.to para o es·</p><p>ti):, de sua e-suuturaefunçáo, o que será feito noCapítu1o 13.</p><p>1</p><p>2.9h,ma e estrutura geral da medulic:.. -- -_;;_</p><p>A medula apresenta founa que lembra um cilindro,</p><p>sendo l,geiramente achatada no sentido ame,oposterior.</p><p>J u I bre n.\o é unif0tme, pois apresenta duas d1kltaçôes,</p><p>... nrr nadas ,nrumesctncio cervical e Jombossocrat, situa·</p><p>~ nos níveis cervical e lombar, respectivamente (Figura</p><p>4.1 J Essas 1ntumescênc1as co11espondem ~s ãre,u em que</p><p>'1zem conexão com a medula as grossas raízes nervosas</p><p>o.. fo1mam os plexos braquial e lombossacraL destinados~</p><p>~rvação dos membros superiole-s e 1nf</p><p>aiOres, respectiva·</p><p>mente. A formação dessas lntumescéncias resulta da maior</p><p>quantidade de neur6n10s e. ponanto. de fibras nervosas que</p><p>entram ou saem dessas áreas e que ~o necessc\rias para a</p><p>inervação dos membros. A superf,cie da medula apresenta</p><p>os seguintes sulcos long11ud1na1s. qU(! a percorrem em toda</p><p>a extensão (Flgu,. 4.1 ). sulco med.ono poster a: fissura me•</p><p>d,ono amtr,0t: sulco foreraf anre11or e sutcolorerol posrcrio<. Na</p><p>medula cervtcal, e iste. ainda, o sulcoinrtrmédi0posrer,or, si­</p><p>tuado entre o mediano posterior e o lateral posterior, e que­</p><p>conttnua em um scp:o ,nrc,mM,oposteriot no inter ior do fu•</p><p>nlculo posterior. Nos sulcos lateral a'lterior e lateral poste-nor,</p><p>fazem conwo, respectivamente, as rc1izes ventrais e d0tsa1s</p><p>dos nervos esp nals. que serão estudados ma,s adiante-</p><p>Na medula. a substãnc,a cinzenta localrza-se por den·</p><p>tro da branca e apresenta a forma de uma borbo' ta' ou</p><p>de um H (Figura 4.l) NPh. distinguimos. de ct1da lado. tr~s</p><p>colunas que aparecem nos cortes como cornos e que sAo</p><p>as colunas onrmor, posterior e lo1c10/ {Figura 4.l). A coluna</p><p>lateral, entretanto, só aparece na medula torácica e parte da</p><p>medula lombar. No centro da subst3ncia cinzenta, loca'IZcl·</p><p>-se o canal central da mt--dulo (ou canal do e-~nd,ma}, rcs·</p><p>quic10 da luz do tubo neu1al do embnáo.</p><p>A substãncia branca é formada por fibras. a ma,or pJrte</p><p>delas m•elinieas. que sobem e descem na medula e podem</p><p>ser agrupadas de cada lado em tr~s funiculos ou cordões</p><p>(Figuras 4.1 e 4.2). a saber.</p><p>a) Funículo onr ttOI - situado enue a fissura mediana</p><p>anteriOr e o sulco lateral anteri0<.</p><p>b) r unfculo lateral - s1tu.ldo entre os sulcos la ter ai an</p><p>tc1Ior e lateral poster10r.</p><p>e) Funfculo posterlOf - situado entre o sulco late1al</p><p>posterior e o sulco mediano poste110r, este úl11mo</p><p>Hgado ~ subst3ncra cinzenta pelo sc-p:o med,ono</p><p>posrtt/OI. Na parte cerV1Cal da medula. o funículo</p><p>postCtlO( é dtvid1do pelo sulco Intermédio posterior</p><p>em fosciculo grôol e fasclculo cuneiforme.</p><p>Nlo \.\o todu •~ boi • tas que \e 11\~,mell\olm .\ wt1'>1 .\nc.a c,n,-..n1a</p><p>c11 ""'Ó.A-1. m.u ~lMtP Ili dJ f P.tp.liond.,.•</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>foKlculo cuneifo,me - -</p><p>Fo1elculo grócil</p><p>Suko mediano poilerlo, -</p><p>Raiz e1pinol do /,</p><p>nervo oceu&io / ~</p><p>n//'</p><p>Sulco intermédio po,terio</p><p>Suko loJerol po11eflo, -</p><p>lnlumesc:incio cervical</p><p>F1lomen1c» rodiculore1-.::::::.nt.r:</p><p>do nervo Cl</p><p>p</p><p>Duro-móter - - _</p><p>.,,,</p><p>Gânglio e$f>lnol do _</p><p>nervo T2 ~-;</p><p>Nervo 4llpinol T3</p><p>Roma ventral do nervo U</p><p>---- r---" --Roma donol do ni'"rvo TA</p><p>Roiz douol do nervo T6 --</p><p>l5</p><p>SI</p><p>Ligamento denticvlodo ,,</p><p>lntvmeKêncio lombouocrol --</p><p>Flgwa 4.1 M dula esp.nol cm vista dorwl após abcnura dJ dura•m,Her.</p><p>36 NMowtomlol íun(IQNI</p><p>_. .. ~ - - --- -- - - - -</p><p>lnlumeKinc lo lombouoc,ol</p><p>K</p><p>Suko mediano po1iefio,</p><p>- Cone medular</p><p>- - Couclo equino</p><p>1l'l.1ln .... - - _ Fundo do MK<></p><p>do duro-móler</p><p>F,lomento lermínol</p><p>(porte duro~</p><p>- ligamento coccigeo</p><p>- _, ~------------</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Sulco lnterm6dio poilerior - __ ---</p><p>Sulco lohlfol po1terio, - --.. -­......</p><p>Seplo lnterm6dlo po1terior --­</p><p>Col11na posleriot - - - - -­</p><p>Coluna lo1erol --- - ....</p><p>Colunã anterior - - - - - -</p><p>Suko lotetol anlé-rlOr --- - -</p><p>------__--Sulco mediano po$1etlor</p><p>--________ Fow:k ulogrócil</p><p>- - --- · foiciculo cuneiforme</p><p>- - - - - Funículo po1terlor</p><p>- - - - funlculo lateral</p><p>~ - - Conol centro! do medula</p><p>-------- funkulo onlefior</p><p>Fiuuro mediano anterior</p><p>Afun 4.l Secçc\o trans,-ers.al esqucmáta d.l medula espinal</p><p>A medula é o maror condutor de infounações que sai e</p><p>·13 no eoc falo atra,és dos nervos espinais Nos sulcos la·</p><p>• _ ai anterior e lateral posterlQr, farem conexão pequenos fila•</p><p>-~ ~os nervosos. denominados ~lamentos radiculores, que~</p><p>PfTI para formar, respectivamente, as mízes ~nt,al e dorsct</p><p>005 n~f\lOs t?Spino,s. As duas rafzes. por sua vez. se unem para</p><p>ô:i7'11J! os nervos esp,no,s, ocorrendo essa uni.lo em um pomo</p><p>·~no sentido distal ao gangho espinal que existe na raiz</p><p>(Aguras 4.3 e 9.8). A conexAo com os nervos espi­</p><p>~ mJrca a segmentação da medula Que. entretanto. ~o~</p><p>... crroleta, uma vez que não existem septos ou sulcos ttans·</p><p>.~sa,s separando um segmento do outro. Considera-~ seg•</p><p>r"'i:Oto medular de um detetmlnado nervo a parte da medula</p><p>e (arem cone~o os filamentos radl(ul.lres que enlram ro</p><p>comJX>St<ão desse nervo. f)1stem 31 pares de nervos espi-</p><p>1\3 ~ aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim</p><p>ct str,buídos: Oito ceiv1C.11s; 12 torácicos; cinco lombares; cin­</p><p>co sacra1s; e. geralmente, um cocclgeo. E,cistem Otto pares de</p><p>,.-,vos cervicais, mas somente sete ~ttebra:s. O primeiro par</p><p>cm ical (Cl ) emergi' aoma da \• vêrtebra cervical. portanto</p><p>ffi re ela e o osso occipital. Já o 8° par (C8) emerge abai o da</p><p>7• \'értebra, o mesmo acontecendo com os nervos espinais</p><p>.!ba.M> de CS. que emergem, de cada lado. sempre aba· o dJ</p><p>• ~nebra correspondente CF1gur• 4.4)</p><p>411.TópografiiiV,rteb(ômedol~--::-: : ~ ~</p><p>No adulto, a medula n~o ocupa todo o canal vcrtebra'.</p><p>uma vez que termina no nível da 2~ vértebra tombar. Abai>;o</p><p>de-sse nível. o canal vertebral contém apenas as meninge~</p><p>J S ralzes nervosa~ dos últ,mos nervos espinais que. d1s•</p><p>cem.as em tomo do cone medular e do filamento terminal.</p><p>coost1tuem. em conjunto. a chtllllclda cauda equma lAgur1</p><p>4, 1) A diferença de tamanho entre a medula e o canal vert~</p><p>°'ª'· bem como a disposição das raízes dos nervos esp nals</p><p>,ro 5 caudais. forn1ondo a cauda equ na, resulta de 111mos</p><p>• C..p,tulo 4</p><p>de crescimento d,ferentes. em s.ent1do long,tudlnat, entre</p><p>medula e coluna vertebral. Até o 4° mes de vida intraute­</p><p>rina. medula e coluna crescem no mesmo ritmo. Por isso. a</p><p>medula ocupa todo o comprimento do canal vertebral, e os</p><p>nervos. passando pelos respectivos forames lntervc1teb1a,s.</p><p>d1spõem•se no sentido horizontal. formando c_om a medula</p><p>um àngulo aproitimadamente rEto (Figura 4.S). Entretanto.</p><p>3 part r do 4~ m~s. a coluna começa a crescer mais do que</p><p>a medula. sobretudo em sua porçao caudal. Como as raízes</p><p>nt>rvosas mantêm sua5 relações com os respect,vos for ames</p><p>intervertebra1~. hJ o alongamento das ralzes e a diminuição</p><p>do Angu!o que elas fazem com a medula. Esses fenõmenos</p><p>5Ao mais pronunciados na pane caudal da medula, culm,•</p><p>nando na formação da cauda equina. O modelo esquemáti•</p><p>co da Flguna 4.S mostra como o fenômeno oco11e.</p><p>Afnda como consequência da difercO(a de ritmos d~</p><p>crescimento eoue coluna e medula. há um afastamento dos</p><p>segmentos medulares das vértebras conespondentes (Figu­</p><p>ra 4.4). Assim. no adulto. as ~rtebras TI 1 e TI 2 noo cstào re·</p><p>lclCionadas com os segrnen1os medulares de mesmo nome.</p><p>mas sim com segrnentos lombares. O fato é de grande im­</p><p>pot~nc_ia clinica para diagnóstico. prognóstico e tratamento</p><p>das lesões venebromedulares. Assim, uma les.\o da vértebra</p><p>TI 2 pode afetar a medula lombar. Já uma lesão da vénebra L3</p><p>afotará apenas as ralzcs da cauda equ,na. sendo o prognós·</p><p>tico completamente d.ferente nos d0ts casos. E. pois, muito</p><p>importante para o médico conhecer a cooespondênc1c1 entre</p><p>vértebra e medula. Para isso. existe a seguinte regra prât 1Ca</p><p>{Figura 4.4 ): entre os nivels das ~ebras Q e TI O. ad:Ciona­</p><p>·se 2 ao número do processo esp nhoso da vértebra e tem-!.e</p><p>o número do segmento medular subjacente. Assim, o proces•</p><p>so espinhoso da vértebra C6 está sobfe o segmento meduklr</p><p>CB e o dJ ,~11ebra TI o. sobre o segmento ri 2. ADs processos</p><p>espinhosos das vértebras TI 1 e TI 2. correspondem os cinco</p><p>segmentos lombares, enquanto ao processo espinhoso de L 1</p><p>correspondem os cinco segmentos sacrais. Essa regra Mo é</p><p>muito e:xat.l, sobfetudo nas vértebras logo abaixo de C2, mas</p><p>na pr~t,ca ela funciona bastante bem.</p><p>Anltamw MMn!sc~la d,~~ f O$ IM EmoltdriM 37</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>At16rio espínol onteriOf ------</p><p>Trobckulos aracnóideos</p><p>-----------Pio-móter --</p><p>Raiz dC>fs.oJ</p><p>do</p><p>nervo C5</p><p>Raiz ventral</p><p>do nervo CS . ...,,,.</p><p>7;,,,:,</p><p>"--"·' . 1 // / r ~-•o esp1no / l</p><p>posterior uquerdo / /</p><p>/ _J I</p><p>/ c:1'..J /</p><p>Ramo e1pinol da f I</p><p>orlério vef1ebral // /</p><p>Artéria radicular anteriOf /</p><p>Attério radicular poster</p><p>Aracnoide - - - _/</p><p>OurO.fflóter - - - -</p><p>Secçõo do pedlculo do</p><p>arco do vértebra T 1</p><p>fo,ame intervembral /</p><p>/ /</p><p>/</p><p>I</p><p>Proceuo transveno do vértebra T3</p><p>I</p><p>/</p><p>/</p><p>/</p><p>Tecido adipok> no upoço epldural</p><p>fl9ur14.3 Medula e envol1611os em V\Sta do<sal.</p><p>38 fitun»NIOIIN fundoNI</p><p>_ Espaço suborocnóideo --------</p><p>;> ..., -.. • llgomenlo denticulodo</p><p>- - - Sulca mediano postetior</p><p>,,,,,</p><p>fapoço subdurol</p><p>/</p><p>Pino venoso vertebral</p><p>interno</p><p>Romo ventral do nervo T 1</p><p>,,,~</p><p>~~ ........ _.,,,,,,,</p><p>Ramo dorsol do</p><p>nervo TI</p><p>_ ligamento omorelo</p><p>PrOCOJk> espinhok></p><p>do VMtebra T2</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>•·--Cl</p><p>\1) --2</p><p>~ - - 3</p><p>é) Q -•-A</p><p>&o.!]••-s</p><p>~~~~ ..... •6</p><p>á/fJ\~ .... 7</p><p>6) ~-----·---· ;,</p><p>:r ~</p><p>2</p><p>JI</p><p>3</p><p>4</p><p>;.</p><p>~ ~-­</p><p>eJ</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>12 ô} LI</p><p>li ~ n • • li ~-.• ,0 ..</p><p>; :l -2</p><p>,, .</p><p>1</p><p>IZ •-•-3</p><p>ir •</p><p>r</p><p>-4</p><p>SI</p><p>2</p><p>3 ..</p><p>5</p><p>Coc.1</p><p>rlguH 4A O.açr11m:i mostrando a re!açao do1 segmemos medu•</p><p>la•es e do\ ner'1>s esp,na,s com o cocpo e~ processos esplr,ho~</p><p>das \'trtebta~</p><p>lontr Rt>p,oduzldl de K!/ff\W'r .and Woodl'la!l 194S Pt-.. phcn l 'l~</p><p>ln U-'l"\ W 8. S,),Ul°tdt'fs 4-nd Co</p><p>• Capitulo 4</p><p>s. · Envolt6rlos 9 medula</p><p>Como todo o SNC. a medula é envolvida por membra­</p><p>nas fibrosas. denominadas men,nges, que S<\o: duro·mdrer;</p><p>plo•mdter; e orocoode. A dura·máter é a mais espessa, razão</p><p>pela qual é também chamada paquimeninge. As outras duas</p><p>constituem a leptomenmge. Elas ser~o estudadas com mais</p><p>detalhes no Capítulo 8 Limitar-nos-emos. aqui, a algumas</p><p>considerações sobre a sua disposição na medula,</p><p>S.1 Dura-máter</p><p>A meninge mais externa é a dura-máte{, formada por</p><p>abundantes fibras c_olágenas, que a tornam espessa e resls·</p><p>tente. A dUTa-márer espinal envolve toda a medula, como</p><p>se fosse um dedo de luva. o soco durai. Cranialmente, a</p><p>dura-máter espinal continua com a dura-mâter craniana:</p><p>na porçAo caudal. termína em um fundo de saco no nlvel</p><p>da vértebra S2. Prolongamentos laterais da dura-máter em­</p><p>bainham as raízes dos nervos espínals, continuando com</p><p>o tecido conjuntivo (eplneuro) que envolve esses nervos</p><p>(Figura 4.3). Os oriílclos necessários e\ passagem de ralzes</p><p>ficam, ent~o. obliterado~ n~o permitindo a saída de liquot</p><p>S.2 Aracnoide</p><p>A aracnoide espinal se dispõe entre a dura~máter e a</p><p>pla-máter (Figura 4.3). Compreende um folheto justaposto</p><p>à dura-máter e um emaran~do de trabéculas, as trabéculas</p><p>aracnóideas, que unem esse folheto à pia•m.âter.</p><p>S.3 Pla-máter</p><p>A pia•máter é a meninge maJs delicada e mais ln erna.</p><p>Ela adere intimamente ao tecido nervoso da superficie da</p><p>medula e penetra na fissura med1ana anterior. Quando a</p><p>medula termina no cone medular. a pla-máter continua cau­</p><p>dalmente, formando um filamento esbranquiçado, denomi·</p><p>nado fllamenro rerminal. Esse filamento perfura o fundo do</p><p>~o durai e continua, na porção caudal, até o hiato sacra!.</p><p>Ao atravessar o saco durai, o filamento terminal recebe vá­</p><p>rios prolongamentos da dura-máter e o conjunto passa a</p><p>ser denominado filamenro re,minol ípcrre du1on (Figura</p><p>4.1 ). Este, ao inserir-se no periósteo da superfície dorsal do</p><p>cóccix, constitui o ligamemococcigeo.</p><p>A pia•máter founa, de cada lado da medula, uma pre­</p><p>ga longitudinal, denominada ligamento denbculado. que se</p><p>dispõe em um plano frontal ao longo de toda a extensão</p><p>da medula (Figuras 4.1 e 4.3). A margem medial de cada</p><p>llgamento continua com a pia·máter da face lateral da me­</p><p>dula ao longo de uma l,nha continua que se dispõe entre as</p><p>raizes dorsais e ventrais. A margem lateral apresenta cerca</p><p>de 21 processos triangulares. que se inserem flrmemente na</p><p>aracnoide e na dura-máter em pontos que se alternam com a</p><p>emerg~nda dos nervos espinais (Figura 4.3). Os ltgamemos</p><p>denticulados Selo elementos de fixaçA<> da medula e Impor­</p><p>tantes pontos de referência em cenas drurgia.s desse órg~o.</p><p>ANtonúM.aao!(6piad,Medlüupn,alt ~SMlmollllrios 39</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>A • e</p><p>1 .</p><p>.</p><p>1 . .</p><p>Flg11r114.S Modelo teóoco para ei<pliear as moei.fie.ações da topografia -..enebromedular durante o desenvotwnen10. Em (A). 111uaçJo ob­</p><p>~·ada aos Quatro ~s de vida lntrauteriN; em (C). s1tuaçck> ob~adJ oo n.1~1memo; em (B) s11uaç~ inteirnedtária</p><p>Com relação ~s meninges que envol\lem a medula. exls•</p><p>em u~ cavidades ou ~paços: epklura).' subdurol, e suboracnói·</p><p>dro (Figura 4.3). O espoçocpidu1ol, ou f!'Arodurol, situa-se entre</p><p>a dura•máter e o pe~ teo do canal vertebral Contém tecido</p><p>ad poso e um grande numero de veia~ que constituem o ploo</p><p>\ noso ve,rebrol lnremd {Figura 4.3). O esfXJ(o subduro( situa­</p><p>do entre a dura-má ter e a aracnolc:le, ê uma fenda esueita coo•</p><p>rendo pequena quantidade de llqukio, suftclente apenas para</p><p>evitar a a~nda das paredes. O espaço suba!OCnóideo ê o mais</p><p>Importante e contém uma quantidade razoavelmente grande</p><p>de t;quído cerebrospnol ou 1/qUOI. As caracteristicas desses tres</p><p>espaços são slnteti1,adas na TatMla 4.1.</p><p>r,i,.11 4, 1 Ca,ac1eris11cas dos espaços meníngeos da mrouta</p><p>[r>ldural</p><p>Entre a dur,1-1raJtc'l' e Tecido 3d poso</p><p>o J►,:rt65t.?O d~ canJI e p'e,o venoso</p><p>(extraduroll)</p><p>vt":f tebral .. eftebral imerno</p><p>Espaço ,,'rtuJI entre c1</p><p>PcquenJ quJnttdade</p><p>Subdur.tl dura•mâter</p><p>de Hquldo</p><p>eaaracno,de</p><p>SubaracrÕldro</p><p>Entre a aracnoide liquido cerebrosp,nal</p><p>ea~nútet (OU lrquo,)</p><p>2' As\'(..:/\~~ plexo~ ~prorid.Js de V•Mib\ e 1~m COll'IUnlCa(~ com ,H \'N\ dn caV'IC1ldc1 tOl.\t,ca. at:>doml\ll e ~,ca Aumentos d~ p,e.\\Jo</p><p>~sal e.a~ P,OVOC.ldos. po, •('ITlplo. pel.) IOS'oe IITt~!.,.m o WIY)W no V'fll tÔO do ~xo ~ rttbli!I [l~ ,n·. ef1,)o do flu;o ~no!,() e, pl Cd il d«\~</p><p>m,oaç~ p..)f.a a colur\J ,...,,rtbloi ou p.11a a medula. oo WK(õe\ e met.l\td~S ca""er~ a Põrt r de P,OCelSO\ kxàJ1i.,dos piim 11\omeou.i nas~</p><p>10,koca. abdQrl'lirol e~ Eue rneutW1'IO ~ •~~➔ pd.l °'°''HIC de ~s tw1ológ1G<1\ c.tu',,)ó.l \ Pt->!J druffl11n.iç.\Od-><M» d!! Sei IIOfJOtru</p><p>momonl, princ10,1lm.-mr ru !flf'dvl_J ~\1>11\c'J~ m.l\ tambml rm ov11as 1fl'il\do SllC. LMõt-; rnJ,.s 9tavd oc01rtm fl\JJV'ldo o prÔO!IO ~ m9a p.va o SNC</p><p>e pOc um 91;~ nútllefO "" o-;01 em u,n só lu<Jlt (lnttOOt'm P11t'II-' JUi. Ne\lro,c,hbto1oornl.l\d.Pl,u1 ~ •fdótlJ 1997.7.649--<.61)</p><p>40 NNowtorw fllldolwl</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>7. Correlações anatomodinkas</p><p>7 .1 A exploração df nica do tspaço subaracnóldeo</p><p>O saco durai e a a,acno,de que o acompanha termi­</p><p>nam em S2, ao pJS50 que a meduld termina mais acirna.</p><p>em L2. Entre esses dois nlve1s, o espaço subaracnóideo é</p><p>ma·or, contém ma,or quantidade de hquor e nele se en•</p><p>conuam apenas o filamento terminal e as raízes que for­</p><p>mam a caud:1 equIna {Figura 4.1 ). N~o havendo perigo</p><p>de les.\o da medu'a, essa área é ideal para a lnuoduçAo de</p><p>uma agulha no espaço subJracnóideo (Figura 4.6). o que</p><p>ê fe,to com as seguintes final,dades:</p><p>1</p><p>.-: l2 ..</p><p>~</p><p>\ .~,1 , ...</p><p>S2</p><p>f1vura 4.6 Punção lomlw roe paço sub.Jrac:nôideo entre LJ e l4</p><p>a) Retir3<b de hquOf para fins te1a~ut1Cos ou ded 39•</p><p>nóstico nas punções lombares (oo raquldianas)</p><p>b) Medida da pressAo do liquor.</p><p>• Capitulo 4</p><p>e) Introdução de substâncias que aumentam o con­</p><p>traste em exames de Imagem. visando ao d.ag­</p><p>nóst,co de processos patológicas da medula na</p><p>técnica denominada m,e!O<Jrono.</p><p>d) lntroduç.x> de anest~slcos nas chamad:is õneste­</p><p>s,as raquidumas. como será visto no próximo item</p><p>e) Adm1nlsrraç~o de medicamentos.</p><p>7.2 Anestesias nos espaços meningeos</p><p>A lntroduç.\o ~ anestésicos nos espaços meníngeas</p><p>da medula. d0 modo a bloquear as raízes nervosa~ que os</p><p>atravessam. constitui procedimento de 1otina na p1át1ea</p><p>mtk11ca, sobretudo em ciru,g.a_s das extremidades inferio­</p><p>res. do pe1ineo. da cavidade pélvica e em algumas cJrurgias</p><p>abdominais. Em geral, são feitas anestesias rl)quidlanas e</p><p>anestesias</p><p>epidurais ou peridura,s.</p><p>7.2. l Anestesias tdqu,dian.is</p><p>Nesse tipo de anestesi.l, o anestthlco é Introduzido no</p><p>espaço subJ1acnÓldeo por mela de uma agulha que pene­</p><p>tra no espaço entre as vénebras L2·L3. l3·L4 (Figura 4.6)</p><p>ou L4·l5. Em seu trajeto, a agulha pe,fur.:i sucessivamente</p><p>a pele e a rela subcu1ânea, o l,gamemo mrerespinhoso, o li­</p><p>gamento amarelo. a dura-má1e1 e a arõCno!de (Figura 4.3).</p><p>Cett,fica•se que a 39ulh3 Jting,u o espaço subaracnóldco</p><p>pela presença do hquor que goteja de sua elnremidade</p><p>7.J 7 Ane\tesiJ\ ep!durals (ou peridurais)</p><p>Em geral, são feitas na região lombar, introduzindo­</p><p>-se o anestésico na espaço eplduial, onde ele se d1fund</p><p>e atinge os fo1ames Intervertebrais, pelos quais ix1ssam</p><p>as 1alzes dos nervos espinais. Confirma-se que a poma ~</p><p>agulha atingiu o espaço epidural quando se observa súb,ta</p><p>bJlll.1 de resfstMcia. Indicando que ela acabou de perfu·</p><p>raro l.gamento amarelo. Essas anestesias n.ío apresentam</p><p>alguns dos 1n<:onvenientes das anestesi.)S rilqu1d1Jnas,</p><p>como o af)J1ecimento frequente de dOfes de cabe<a. que</p><p>resultam da perfvraç3o da dura-má ter e de vazamento de</p><p>l1quor. Entretanto. elas e.~1gem habI1ldJde técníca muito</p><p>maior e ho,e são usadas quase somente em panos.</p><p>ÃIWOIIM MMlol<óplu d, Mtdul, bpiNI r OS SM lMd\611o! 41</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>atomia Macroscópica do Tronco Encefálico</p><p>do Cerebelo</p><p>- Tronco encefálico</p><p>• - o encef~llco Interpõe-se entre a medula e o</p><p>·~o s Iuando--se vemralmente ao cerebelo Na sua</p><p>• ~jo entram corPoS de neurônios, que se agrupam</p><p>-~ e fibras nervosas, que, Por sua vez. se agrupam</p><p>• 0t:nomin.ados uaros. fosckulos ou lemniscos. Esses</p><p>s aa estrutura Interna do tronco enccMllco podem</p><p>• onados com relevos ou depres~s de sua super-</p><p>os .1...J~ devem ser iden11ficados pelo aluno nas peças</p><p>:.Js com o auxilio das figuras e das descrições apre•</p><p>--·~ ... _,_ neste capitula. O conhecimento dos principais</p><p>c..o,,,,;...,· ~ d3 superílc,c do tronco encefálico, como aliás de</p><p>- ~ stema nervoso central (SNC). é muito importante</p><p>• o es_ udo de sua estrutura e f1.mção. Muitos dos núcleos</p><p>.l: · o encefAllco recebem ou emitem fibras nervosas</p><p>~ :Tam na conS1ituiçáo dos nervos cranianos. Dos 12 pa­</p><p>- nervos cranianos, dez f azcm conex~o no tronco en-</p><p>-o A ldent1ficaç~o desses nervos e de sua emergtncia</p><p>X ··ooco encefálico e um aspecto imPortante do estudo</p><p>segmento do SNC. Conv~m lembrar, entretanto. que</p><p>- 1iempre ~ possível observar todos os nervos cranianos</p><p>jS pe<;as anatômicas 1ot1nelras. pois fr~uentemente al­</p><p>guns são arrancados durante a retirada dos encéfalos</p><p>O tronco encefálico se divide em· bulbo. situado na</p><p>porç.\o caudaJ; mesencéfalo, siluado aan1a!mente: e Ponte.</p><p>s tuadcl entre ambos. A seguir. será fe 10 o estudo da morfo­</p><p>log1a externa de cada uma dessas partes.</p><p>--</p><p>- - .</p><p>O bulbo, ou medula oblonga. tem a forma de um tron­</p><p>co de cone. CuJa ex(lemidade menor cont ,nua caudalmente</p><p>com a medula espinal (Flgur1 4.1 ). ~o existe uma linha de</p><p>demarcaçclo nítida entre medula e bulbo. Considera-se que</p><p>o limite entre eles está em um plano horizontal que passa</p><p>logo acima do filamento radteular mais cran,al do 1° nervo</p><p>cervical. o que corresponde ao nível do for ame magno do</p><p>osso occipital. O limite supe11or do bulbo se faz em um sul·</p><p>co horizontal visível no contorno ventral do órg~o. o sulco</p><p>bulboponrino, que corrcsPonde :i margem lnfelior da ponte</p><p>(Figura 5.1 ). A superfície do bulbo é percorrida longltu­</p><p>d1nalmente por sulcos que continuam com os fülcos da</p><p>medula. Esses sulcos delimitam as áreas anterior (ventral),</p><p>lateral e posterior (dorsal) do bulbo que. vistas pela superfí­</p><p>cie. aparecem como uma continuaç.lo direta dos (unículos</p><p>da medula. Na área ventral do bulbo, observa•se a fissu,o</p><p>mediana ance,,o,, e de cada IAdo dela existe um_a eminén­</p><p>cia alongada. a pirômide. formada por um feixe compacto</p><p>de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas mo­</p><p>toras do cé1ebto aos neurônios motores da medula, o que</p><p>sera estudado com o nome de trato cortlcosp,nal. Na parte</p><p>caudal do bulbo. fibras desse trato cruzam obhquamente</p><p>o plano mcdtJno em feixes interdigitados. que obliteram</p><p>a fi~ura mediana anterior e constituem a decussação das</p><p>pirtJmides. Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior.</p><p>temos a área loreral do bulbo. onde c,e observa uma eminen~</p><p>ela oval. a ol,va, formada por uma grande massa de subs·</p><p>tancia cinzenta. o núcleo olivar inferior, situado Jogo abai o</p><p>da superilcie. Ventralmeme ã oliva emergem. do sulco la­</p><p>teral anterior. os filamentos radicula•es do ne,1.,0 hipoglos­</p><p>so. XII par craniano. Do sulco lateral Posterior. emergem os</p><p>filamentos radiculares. que se unem para formar os nervos</p><p>gfoHofu,íngeo (IX par) e \'0()0 (X par), além dos filamentos</p><p>que constituem a raiz craniano ou bufbor do nervo oceu6110</p><p>(XI f)õr), a qual se une com a raiz espinoL proveniente da</p><p>medula (Flgur1 5.1 ).</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>A metade caudal do bulbo. ou f}OIÇÔO (C(hOdo do bul­</p><p>bo, é percorrida por um estreito canal, contlnuaçAo direta</p><p>do canal central da medula. Esse canal se abre para forrNr</p><p>o rv, nrrlculo. cujo assoalho é. em parte. comtltuído pela</p><p>melàde rostral, ou porçôo obeflo do bu!bo (Figura 5.2). O</p><p>su'co mcd ano posre,iol termina a me,a altura do bulbo. em</p><p>, ,nude do afastamento de seus láb!os, que conmbuem para</p><p>a ÍOfmaçck> dos llmnes laterais do N ventrfculo. Entre ~se</p><p>sulco e o sulco lateral posterior está situada a óreo posre­</p><p>rro, do bulbo, continuação do runirulo posterior da medula</p><p>e. como este, drvidtda em fosclcu/o grácil e fascículo cunei­</p><p>fo,me pelo 11.1/co incerméd,o posreriot. Esses rasdculos são</p><p>constttuídos por libras nervosas ascendente~ provenlentes</p><p>dJ medula. que terminam em duas massas de substancia</p><p>cinzenta, os nucleos grãc,I e cuneiforme, situados na parle</p><p>rna1s oanial dos respectivos fascículos. onde determinam</p><p>o ap.1recirnento de duas eminéncias, o rubérculo do nuclro</p><p>grácil mediaimente, e o ru~rculo do nticleo cuneiforme. la­</p><p>te-ra!mente. Em vrrtude do aparecimento do N ventrlculo,</p><p>os tuberculos do nudeo grácil e do núcleo cuneiforme se</p><p>afastam lateralmente como os dois ramos de um V e. de</p><p>orma gradual, conunuam para cima com o pedúnculo ce,e­</p><p>belor infcr,o,, formado pôf um grosso fo' e de fibras, que se</p><p>t1etem dorsalmente para penetrar no cerebelo. O peduncu­</p><p>lo cerebelar Inferior é d1vld1do em duas partes .. A lateral, ou</p><p>corpo res11forme, conduz fibras aferentes proprioceptrvas e</p><p>a medial, ou corpo Justarreit1forme, cariega fibras aferentes</p><p>e eforentes vestíbulares. Na Figura 5.l. o pedúnculo cere­</p><p>belar inferior aparece seccionado transversalmente ao kldo</p><p>do pedúnculo cerebelar rn~lo. que ~ parte da ponte.</p><p>COfPO mamilar ----- .... ..., .</p><p>Foua interpedunculor --·- ....... -­Nervo oculomoto, - - - - __</p><p>.. --</p><p>Pedúnculo cftfebral • - _ _,_._ --</p><p>lobo lempo,al -----<-­-........</p><p>Net'IO lfocleor • - - - - - • _</p><p>Raiz molol'o do V - -</p><p>Sulco bo,llor - _ - __</p><p>fo,ome cego ----­</p><p>Flóculo cerebelo, ----</p><p>Pir6mide _______ ..,.\</p><p>NeM> hipoglo.uo --- -</p><p>Oecunoçõo do, pir6mide1</p><p>I• nervo cervical ----</p><p>Fiuuro mediana antetio, -</p><p>Suko lateral anterior -</p><p>Cerebelo ------</p><p>F'9ur• s.1 Vl~ta ventral do tronco cncl'fáhco e paste do dienc~íalo</p><p>44 NNrowtomw F~ I</p><p>Ponte é a parte do tronco encefóllco Interposta entre</p><p>o bulbo e o mesenc~falo. Está situada ventralmente ao ce­</p><p>rebelo e rel)Ofila sobre a parte basilar do osso occipital e</p><p>o dorso da sela turca do esfenoide. Sua bJse, s11uada ven•</p><p>tralmente. apresenta estriação uansversal em virtude da</p><p>presença de numerosos feixes de fibras transversais que a</p><p>percorrem. Essas fibras convergem de cada lado para formar</p><p>um volumoso feixe. o pttíunculo cerebelo, mff110, que pene­</p><p>tra no hemisfério cerebelar c0<respondente. No limite entre</p><p>a ponte e o pedünculo cerebelar médio. emerge o nervo cri­</p><p>g~mro, V par craniano (Flgur• 5.1). Essa eme,g~ncia é feila</p><p>por duas raíz~. uma maior. ou 10,z sensitivo do nervo Cflg~­</p><p>mro, e</p><p>outra meno,. ou ro,z moco,o do ne,vo trigémeo.</p><p>Perc()(rendo longitudinalmente a superfície ventral da</p><p>ponte. existe um sulco, o sulco bos,lar (Flgur• 5.1 ). que aloja</p><p>a ore Mo bosdor (Figura 18.l).</p><p>A parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo sul•</p><p>co bulbopontino. de onde emergem de cada lado. a part ir</p><p>da linha mediana, o VI, o VII e o VIII pares cranianos (Figura</p><p>5, 1). O VI par, nervo abducenre, emerge entre o ponte e a</p><p>pirâmide do bulbo. O VIII par, nervo \i?stibulococleor. emerge</p><p>lateralmente, próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo.</p><p>denominado flóculo. O VII par, nervo fadai. emerge medial­</p><p>mente ao Vlll par, com o qual mant~m relações muito inti•</p><p>mas. Entre os dois, emerge o rnwo intcrmM,o, que é a raiz</p><p>sensitiva do VII p.1r, de Identificação ~s vezes d1f1Cil nas peças</p><p>de rotina. A presença de tantas ralzes de nervos cranianos</p><p>em uma área relativamente pequena explica a riqueza de</p><p>- Pedúnculo cMebelar médio</p><p>--NeM> v1ntíbulococleo1</p><p>•-- - Sulco bulbopontino</p><p>- - - - - Plel(O COfioide</p><p>-• Nervo glouoforingeo</p><p>1 ·------ Nervo'WOQO</p><p>•----- Ne.rvo oce11Óf'io</p><p>'---Raiz cronlona do XI</p><p>,. ___ R.oiz espinal do XI</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>• r romas observados nos ca_sos de tumOl'es que acometem</p><p>~ SJ área, resultando na compres~o dessas ralzes e causan­</p><p>jo a chamada sfndrome do ôngulo pomo•cerebelor.</p><p>A pane dorsal da ponte n3o apresenta hnha de demar­</p><p>CJ(M) com a parte dorsal da porçc\o abena do bulbo, cons­</p><p>~ tu ndo, ambas. o assoalho do N ventriculo.</p><p>111 Vemíc:ulo</p><p>4.1 Situação e comunicações</p><p>A cavidade do rombcncéf aJo tem forma losc\ngica e</p><p>~ denominada quarto vencrlcu'o. situada entre o bulbo</p><p>e a ponte, na porç~o ven1ral. e o cerebelo. dorsalmente</p><p>' Co,pocolok> ----------- , \ ______ Tólomo</p><p>\ \ r- - - Cotpo colo10 (wpemcie de conel</p><p>\ \ 1 /</p><p>\ \ 1 / Porte loterol do ,upe,f icie</p><p>' \ 1 / ,--- do,.al do 161omo</p><p>' ' 1 / / \ \ 1 1 1</p><p>Porte medlol do wpenlcle</p><p>\ \ 1 / / / donol do tólomo</p><p>\ \ 1</p><p>1</p><p>/ / Btoço do</p><p>\ \ 1 / , ---</p><p>\ \ 1 '1- ,/ / coliculo ,uperiof</p><p>\ )1 / / / .</p><p>/ I I Pvlvinor do tólomo</p><p>,' . // / ,'</p><p>,</p><p>1</p><p>" I I Corpo ge.niculodo</p><p>1 I I ,-- mediol</p><p>, / 1 / ,</p><p>I , I I</p><p>I I I , I</p><p>I I ~</p><p>I , I</p><p>I / ~</p><p>I _,</p><p>/ ,( ,t</p><p>/ I ~ .,~-.;;::!-</p><p>Broço do coliculo</p><p>,"'"' lnfttti01 ,,</p><p>Co,po geniculodo</p><p>,,,"' lo1etol ,,,,,,.</p><p>,,,,,,.</p><p>i,,"</p><p>Suko loterol do</p><p>Coliculo ,uperlo, -- - - --- _ -- - -- - rnesenc.éfolo</p><p>--- .---</p><p>Glõndulo pineal ----- - --1-- __., '~.NM~ ______ ... -- .,,.. ~ .. _ - - " : Pedúnculo ce1ehelo, ,uperiof - ... ., ... .,,.</p><p>., - locu, ceru/ev, Collculo inferior --- --- · 1 , ....</p><p>.,,. .... .,,..--- /~ ---- --</p><p>----- -"..--e,</p><p>Nef'VO ITodeor -- --7 , ...,.,.,.,,. ',/':'</p><p>V6u medular 1uperi01 _. - - • - -</p><p>---</p><p>Sulco mediono --------z ~</p><p>Pedúnculo ce1ebelor médio - -</p><p>fóveo supe,io, --------</p><p>Pedvnculo ,erebelor inferio, ---.L./ --</p><p>E ,trio, medulore, do IV Yefltrlculo - - - -</p><p>Fóveo infe,lo, -------------</p><p>Óbe.x -------------- --</p><p>Suko intermédio po,lefior - - - - - - - - -</p><p>Sulco lotorol po11eriof ___________ _</p><p>Suko mediano po,terl« ----------</p><p>~ s.J Ví~ta dorsal do 110nco encef.1lieo e pane do d encéfalo</p><p>• : p 1ulo S</p><p>., ,,..-vk ,,,, ,Coliculo fociol , ., I ,"' ., ., .,</p><p>I .,-' ., "' _ Sulco limitante</p><p>I ,,,,""' .,,,,,,,,, ,.,,.,.,...-</p><p>1 .., "'\... ., .,,. _ - - _ - Áreo vestibulor</p><p>,; .,,,,. ...--' ---J# .,, __ .,,,. ----</p><p>- J.f~/' ,,.,"Jbenu,o loterol do rv ventrículo</p><p>,, ,,1 I</p><p>" / 1</p><p>1 __ TeJo co,ioldeo</p><p>/ / ------/ _____ ---Plexo co,ioide</p><p>.. --------.,--, ,,,."' ______ Trigono do hipoglosso</p><p>---- -rll---</p><p>---- ; -----------Trigonodovogo</p><p>fl-</p><p>1</p><p>~- - - - - - - -- - - Fu11lculo Jepat0111 ....... ____ __</p><p>------ - - - - Áreo postremo ' ........ ..... , -- ...... -- .... .....</p><p>1</p><p>.... '-:- - - Tubérculo do nucleo cuneifotme</p><p>--- ' ..., T ubém,lo do núcleo grócil --</p><p>- - - - - - - - - foKkulo cuneiforme</p><p>------------ - - - - - - - - fmckulo grócil</p><p>ANtomi, M.aaos(ópiu do J,onco Cnafilico t do Cmbflo 4S</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>(Figura 7, 1 ). ContinuJ, na porção caudal. com o canal cen­</p><p>tral do bulbo e cranialmente com o oqueduro cerebral. cav1-</p><p>d.lde do mesencéfalo pela quJI o N ventrículo se comun ca</p><p>com o Ili ventrículo (Figura 8.S). A cavidade do N ventrícu­</p><p>lo se prolonga de cada lado pa-a formar os recessos laterais.</p><p>hses reces~s se comunicam de cada lado com o espaço</p><p>subaracnóideo por meio das oberruros lotero,s do IVventrlcu·</p><p>/o (Figura 8.1), também denominadas forama de LuscMa.</p><p>HA também uma oberruro med ano óo IV vemrícufo (fora me</p><p>de Mdgend e), situada no meío da metade caudal do teto</p><p>do ventrículo e de visualização dific1I nas peças anatômicas</p><p>usuais. P0< meio dessas aberturas, o liquido cerebrosp,nol</p><p>que enche a cavidade ventricular. passa para o espaço suba­</p><p>@cnóldeo (Flgura 8, 1 ).</p><p>4.2 As.soalho do IV ventrículo</p><p>O assoalho do N ventrículo lflgura 5.2) tem fo,ma lo·</p><p>$Ang1Ca e é formado pela parte dorsal da pome e da porção</p><p>aberta do bulbo. um,ta-se inferolateralmeme pelos pedún•</p><p>cuias cerebelares mferiores e pelos tubé1culos do núdeo</p><p>9ráe1I e do núcleo cuneiforme. Na porção superolareral,</p><p>lim1ta·se pelos pedunculos cereoelores superiores, compactm</p><p>feixes de fibras nervosas que, saindo de cada hemisfério ce­</p><p>rebelJr, íletem-se cranialrnente e convergem para penetrar</p><p>no mesencefalo (Figura 5.2). o assoalho do N ventriculo</p><p>é percorrido ern toda a sua extensão pelo wlco med,ono.</p><p>De cada lado desse sulco mediano, há uma emin~ncia, a</p><p>e-mintncio medial limitada lateralmenie pelo sulco l,mitonre.</p><p>Esse sulco, Já estudado a propósito da embriologia do SNC,</p><p>sepa1a os núcleos motores. de11vados da lâmina basal e si­</p><p>tuados med1almeme dos núcleos sensitivos derivados da~­</p><p>mina alar e locahzados na porçc\o lateral. Esse sulco se alarga</p><p>para constituir duas depressões. as fóveas superior e Inferior.</p><p>situadas, respectivamente. "ªs metades craníJI e c.1udal do</p><p>N ventrículo. Bem no melo do assoalho do N ventrículo,</p><p>a eml~ncia medial dilata-se para comt1tuir, de cada lado.</p><p>uma elevaçao arredondada. o cotfcuto foclol. formado por</p><p>libra~ do n{'rvo facial que, nesse nível, contornam o núcleo</p><p>do nervo abducente. Na palle caudal da eminênckl medial,</p><p>observa-se, de cada lado, uma pequena área triangular de</p><p>vértice inferior, o rtlgono cJo nervo h poglosso, corresponden•</p><p>te ao núcleo do nervo h1poglosso. Lateralmente ao uígono</p><p>do ne-rvo h•pog!osso e na porç~o caudal quanto à f óvea in­</p><p>feoor, existe outra área triangulJr, de colo,açc\o ligecrameme</p><p>acinzentada, o rrlgono do nervo \'CJ9(). que co,responde ao</p><p>núcleo doMI do vogo. Na porçdO lateral ao t1igono do vago.</p><p>h.'I uma estreita crista obliqua, o funrculus seporans, que se·</p><p>para esse trigano da área pomema (Figura 5.2), regi~o re•</p><p>ladonada com o mecanismo do vômito desencadeado por</p><p>estímulos químicos.</p><p>Lateralmente ao sulco limitante e estendendo-se de</p><p>cada lado em direç.\o aos recessos laterais, há uma gran•</p><p>de ârea triangular, o dreo vernbulor. correspondendo aos</p><p>nücleos vestibulares do nervo vest,bulocodear. Cruzando</p><p>transversalmente a área vestibular para se perderem no</p><p>46 NfurNJWtomi.t fll~</p><p>sulco mediano. frequentemente existem finas cordas d:s</p><p>fibras nervosas que constituem as esrr,os medulares do r,</p><p>venrr,cu/o. Estendendo-se da fóvea superior em dueç!..</p><p>ao aqueduto cerebral, lateralmente ~ em,nência med .:</p><p>encontra-se o locus ceruleus. área de coloração um pouc~</p><p>escu1a, onde estao os neurônios mais ricos em norad1eru­</p><p>l1na do encéfalo.</p><p>4.J Teto do IV ventrfculo</p><p>A metade cranial do teto do IV ventrículo é constttuid.!</p><p>por fina lamina de substancia branca, o véu medular SY·</p><p>perio,, que se estende entre os doís pedúnculos cerebell•</p><p>res superiores (Figura 5.2). Em sua metade caudal, o teto</p><p>do N ventrlculo é consrnuído pela tela corloldC', estrutura</p><p>formada pela unlAo do epít~llo epen<J,mdr10, que reveste</p><p>Internamente o ventrículo, com a pio-mdter. que reforça</p><p>externamente esse epitélio. A tela corlo de emite proje·</p><p>çóes irregulares, e muito vascularizadas,</p><p>que se invaginam</p><p>na c.widade ventricular para formar o plexo coricide do r,</p><p>venrric.ulo (Figura 5.2).</p><p>Esses plexos prodlJlem o lfqu•do cerebrospmol que se</p><p>acumula na cavidade ventrkular; passando ao esp.1ço su•</p><p>baracnóideo atra~s das oberwros lorero;s e da abertura me­</p><p>dionadoNventrieulo. Através das aben uras laterais pró ima;</p><p>do flóculo do cerebelo, exterioriza-se uma pequena porçM?</p><p>do p!exo corloide do N ventrlculo.</p><p>s. Mesencéfalo</p><p>O mesencéfa'o locahza-se entre a ponte e o dlencé•</p><p>falo (Figura 2.11 ). E atravessado por um estreito canal</p><p>o oqueduro cerebral (Figuras 5.3 e 8.5), que une o Ili ao</p><p>rv venuiculo. A parte do mesencéfalo situada na porç.lo</p><p>dorsal ao aqueduto ~ o teto do mesenc~folo (Figura 5.3)</p><p>ventralmente ao teto, estAo os dois pedunculos ce,eb,o s</p><p>que, por sua vez, se dividem em uma parte dorsal. de pre­</p><p>domln~nc1a celular, o cegmemo, e outra ventral. formadJ</p><p>de fibras longitudinais, a bose do pedúnculo (Figura 5.l}</p><p>Em uma secçAo transversal do mesencéfalo, v~-se que o</p><p>tcgmento é separado da base por uma área escura, a jLJbS·</p><p>côneío negro. formada po1 neurônios que cont~m melan1·</p><p>na. Correspondendo â substc\noa negra na superfície do</p><p>mesencéfalo, existem dois sulcos longltud,nals: um lateral,</p><p>sulco lateral do mesenc~folo: e outro medial, sulco med oi</p><p>do pedúnculo cerebral. Esses sulcos marcam. na super fic1e.</p><p>o lim·te entre a base e o tegmento do pedúnculo cerebral</p><p>(Figura 5.l}. Do sulco medial, emerge o nervo oculomoro•,</p><p>Ili par craniano (Figura 5.1 }.</p><p>S.1 Teto do mesencéf alo</p><p>Em vista dorsal, o teto do mesenc~falo apresenta quatro</p><p>emi~ncias arredondadas, os colfculos superfotes e inferiores</p><p>(Figura 5.2). Caudalmente a cada coliculo inferior. emer·</p><p>ge o N par craniano, nervo crocleor, muito delgõdo e por</p><p>is~ mesmo arrancado sem d ficuldades com o manu~10</p><p>das peç,1s. O nervo troclear, único dos pares cranianos que</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>TETO</p><p>PEDÚNCULO</p><p>CERURAl</p><p>~ .,,. - - - Aqueduto</p><p>.. _ ./ ~. :Tq,_-::-:<~- cer.brol</p><p>/ 1 ., Suko loterol</p><p>\. do ffleMflttfolo</p><p>TEGMt - ) __ Sub11ànclo</p><p>~ negro</p><p>,.</p><p>- /· -y"</p><p>Sulco medial do / '-------· Nervo</p><p>pedúnculo cetebtof- --- oc-ulomotor</p><p>Figura S.J Secç.\o transversal do mesenc fctlo.</p><p>emerge dorsalmente. contorna o mesencéfa1o para surg:r</p><p>na porç~o ven1ral entre a ponte e o mesencéfalo (Figura</p><p>5.2) Os coliculos se ligam a pequenas eminências ova,s do</p><p>diencéfalo, os corpos geniculados. po, meio de estruwras</p><p>alongadas que sAo feixes de fibras nervosa~ denominados</p><p>biaços dos colículos. O calículo inferior se liga ao c01po ge­</p><p>nlculodo med,ol pelo b,a,o do coliculo inferlOr e faz parte da</p><p>via auditiva (Figura S.2). O col/culo superior se llga ao co,po</p><p>B - Anatomia macroscópica do cerebelo</p><p>O ce1ebelo (do latim, pequeno cérebro) fica situado</p><p>dor!".almente ao bulbo e à ponte. contribuindo para a for•</p><p>mação do teto do IV venuiculo Repousa sobre a fossa ce-</p><p>1ebelar do osso occiplta1 e está separado do lobo ocCJpital</p><p>do cérebro por uma prega da du1a~máte,, denominada</p><p>rentôtio do cerebelo. Liga-se à medula e ao bulbo pelo pe·</p><p>dúnculocerebelarinferiore à ponte e ao me~ncéfalo pelos</p><p>pedúnculos cerebela1es rn~d,o e supe11or. respectivamente</p><p>(Figuras S.2 e 5.4). O cerebelo é lmponante para a ma­</p><p>nutenção da postura. equ1librlo, coordenação dos movi~</p><p>mentes e aprend1ü1gem de habilidades motoras. Embora</p><p>tenha essencialmente função motora, estudos recentes</p><p>demonstraram que est~ também envolvido em algumas</p><p>funções cognitivas. As funções e conexões do cerebelo se·</p><p>ráo estudadas no Capítulo 22.</p><p>2~ Alguns upe<1os an1tamtcos · _ - . _ - · . ·_ .:---•</p><p>Anatomicamente. d istingue-se no ce1ebelo uma por·</p><p>çáo ímpar e mediana, o verme ligado a duas grandes mas·</p><p>sa.s laterais, os hem,sférios ce,ebelores (Figura 5.6). O verme</p><p>é pouco separado dos hemisférios na face do1sal do cerebe­</p><p>lo. o que não ocorre na face ventral, onde dois sulcos bem</p><p>evidentes o separam das partes laterais (Figura S.4).</p><p>A superfície do cerebelo apresenta sulcos de direção</p><p>predominantemente transversal, que delimitam lâminas</p><p>finas, denominadas folhas do cerebelo. Existem também</p><p>• Capitulo 5</p><p>genicu'odo loreral pelo braço do col/culo supeno, e faz parte</p><p>da via óptica. Ele tem parte do seu traJeto escondida entre</p><p>o pulvin01 do rólomo e o corpo ge,nlculado medial, O corpo</p><p>geniculado lateral nem sempre é f âc,I de ser Identificado</p><p>nas peças; um bom método parai enconuá-lo consiste em</p><p>procurA-lo na extremidade do rroro óp11co.</p><p>S.2 Pedúnculos cerebrais</p><p>Vistos dJ perspectiva ventral, os pedúnculos cerebrais</p><p>aparecem como dois grandes feixes de fibras que surgem</p><p>nJ borda superior da ponte e drvergem cranlalmenle para</p><p>penetrar fundo no cérebro (Flgun1 s.1 ). Delimitam, assim.</p><p>uma profunda depressão triangular, a fossa mrerpeduncular.</p><p>lmmad.l anteriormente por duas eminências pertencentes</p><p>ao diencéfalo, os corpas mom1/ares. O fundo dJ fossa inter­</p><p>peduncuiar apresenta pequenos onfldos para a passagem</p><p>de vasos e denomina-se .subsrC,ncio perfumda posterior.</p><p>Como já foi exposto. do sulco longitudinal situado na face</p><p>medial do pedünculo, sulco medial do pedúnculo, eme19e de</p><p>cada lado o nervo oculomor01 (Figura 5.1 ).</p><p>sulcos mais pronunciados, as fissuras do cerebelo. que</p><p>delimnam lóbulos, cada um deles podendo conter várias</p><p>folhas. Os sulcos, as fissuras e os lóbulos do cerebelo. do</p><p>mesmo modo como ocorre nos sulcos e giros do cérebro.</p><p>aurnentdm comider,-ivelmente a superficie do cerebelo.</p><p>sem grande aumento do volume. Uma secção horizontal</p><p>do cerebelo (Figura 22.S) dá uma ideia de sua organiza·</p><p>ção Interna. Vê-se que ele é consrnuldo por um centro de</p><p>substância branca. o corpo medular do cerebelo. de onde</p><p>hrad,am as lôm,nos brancos do cerebelo, revestidas cxter·</p><p>namente po1 uma fina camada de substância cinzenta.</p><p>o córtex cerebelo,. Os antigos anatomls-tas denominaram</p><p>ºárvore da vida' a imagem do corpo medular do cere­</p><p>belo. com as lãmlnas brancas q1Ue dele Irradiam (Figura</p><p>S.S), uma vez que lesões traumáticas dessa região, po1</p><p>exemplo. nos campos de batalha. culminavam sempre na</p><p>morte. Na realidade. a morte nesses casos resulta do;1 lesão</p><p>do assOãlho do 4° ventriculo, situ.--ido logo abaixo, e onde</p><p>estilo os centros respiratório e vasomotor. e não da le­</p><p>são do cerebelo que. aliás, pode ser totalmente destruído</p><p>sem causar morte. No Interior do corpo medular, existem</p><p>quatro pares de núcleos de substAncla cinzenta (Figura</p><p>22.S), que são os núcleos cenr,aís do cerebelo: denteado:</p><p>interpósito, subdividido em emboliforme e globoso; e o</p><p>fastiglal. Os nücleos centrais do cerebelo têm grande im­</p><p>pon~nc,a funcional e clínica Deles, saem todas as fibras</p><p>nervosas eferentes do cerebelo. Eles serão e5tudados no</p><p>Capítulo 22.</p><p>wto.mi, ~ dom o bufâll<o e do e~ 47</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Ungulo</p><p>lóbvlo .emllunor ',</p><p>superior</p><p>Fin ura _</p><p>horizontal - -</p><p>✓✓</p><p>lóbulo semilunor Inferior</p><p>' ' '</p><p>✓</p><p>/</p><p>lóbulo bivenlre I</p><p>I</p><p>I</p><p>Nódulo</p><p>Culmen</p><p>1" Véu medulor superior ,,</p><p>/</p><p>~✓ / Pedúnculo cet.belor superior</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>lhulo</p><p>_ .. Pedúnculo c«ebelor médio</p><p>_ - Pedúnculo cerebelo, inferior</p><p>' ' Pedúnculo do</p><p>fl6c:ulo</p><p>~· Fkxulo</p><p>figura 5,4 Vista ventral do cerebelo ap6s wcçào de» pedúnculo~ cerebelare'\.</p><p>T elo mesencefólico _ -</p><p>--</p><p>- _. Cu/,,,.,, ..-</p><p>- - - _ f iuuro primo - ..--- -Declive ---Váu medulor superior _ ••</p><p>f lu ura pré<entral -- --</p><p>-- ✓ -- fi_u uro põs,clivol</p><p>----Lôbulo cenrral --</p><p>rv ventrículo - -- -</p><p>Ungula __ _</p><p>Tela e ple.<o corioide <</p><p>Nódulo - - -- -</p><p>Fiu ura posteroloteral -</p><p>Abertura mediono do rv /</p><p>ventricuJo</p><p>Canal central do bulbo - -</p><p>Figura 5.S Secçbo S3CJ1tal med Jna do cerebelo</p><p>Os lóbulos do cerebelo recebem denom,naçôes dife•</p><p>rentes no verme e nos hemisf~rios. A cada lóbulo do ver·</p><p>me, correspondem dois nos hemisférios (FlguR 5.6). ~o</p><p>ao todo 17 lóbulos e oito fissuras. com denominações pró•</p><p>prlas (Figura 5.1 ). Entretanto, a maioria dessas estruturas</p><p>não tem Isoladamente imporrancia funcional ou clínica</p><p>cujo axónto.</p><p>pass.1ndo pela corda ventral do animal. estabelece slnJpse</p><p>com o neurónio motor do segmento vizinho. Desse modo.</p><p>o estimulo se Inicia em um segmento e a resposta se faz em</p><p>outro. Temos um arco reflexo intersegmentor, pois envolve</p><p>mais de um segmento e é um pouco mais comp1exo Que</p><p>o anterior. uTTld vez que envolve duas sinapses e trts neu·</p><p>rônlos. sensitivo, motor e de associaçJo. A corda ventral de</p><p>um anelideo é percorrida por grande número de axônios de</p><p>neurônios de associaçc\o que ligam segmentos do animal,</p><p>por vezes distantes</p><p>Neurónio efctrente</p><p>' '</p><p>' ,</p><p>Músculo</p><p>Ne\ltónio de olSOCioçõo</p><p>'</p><p>\ ..... - ;,---·-Neurónio aferentes</p><p>Eltimulo nocivo</p><p>Figur• 1.-4 [squema di? Pc1rte de um anlm.ll segment,ldo. mos•</p><p>trando um arco reflexo 1n1ersegmenta,</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>211AJgum reftoos da medula esplnaJ dos vertebradôs.</p><p>O conhecimento da_s conexões dos neurónios no siste­</p><p>ma nervoso da minhoca mos permite entender algumas das</p><p>conexões dJ medula espinal dos venebrados. inclusrve do</p><p>homem. Temos um e>'emplo no reflexo patelar (Figura 9.3),</p><p>testado com frequ~ncia pelos neurologistas. Quando o neu·</p><p>rologista bate com o seu maneio no joelho de um pac,ente,</p><p>a perna se projeta para frente. O martelo produz estiram~n­</p><p>to do teod~o. que acaba por estimular receptores no mus­</p><p>culo qucldriceps, dando origem a impulsos nervosos que</p><p>seguem pelo neurôn o sens11ivo O prolongamento central</p><p>desses neurônios penetra nJ medula e termina fazendo si­</p><p>napse com neurónios motores aí situados. O impulso sal</p><p>pe!o a'<ônro do neurônio motor e volta ao membro inferior.</p><p>onde estimula as fibras do músculo quadriceps. fazendo</p><p>com que a perna se proíete para frente. Na medula espinal</p><p>dos vertebrados. há uma segmentação. evidenciada pela</p><p>conexão dos vá11os pares de nervos espinais. Existem refle­</p><p>xos na medula dos ver tebrados, nos quais a parte aferente</p><p>do arco reflexo se liga~ parre eferente no mesmo segmen­</p><p>to ou em segmentos ad1acentes.1 Esses reflexos são consi­</p><p>derados lnttassegmentares, sendo um exemplo o reflexo</p><p>patelar. Entretanto, um grande número de reflexos medu·</p><p>lares~ inter segmentar. ou seja. o impulso aferente chega</p><p>11 meduld em um segmento e a resposta eferente se on­</p><p>g na em segmentos às vezes muI:o distantes. locaílzados</p><p>acima ou abaixo. Na composição desses arcos reflexos M</p><p>neurônios de associação que, na minhoca, associam nlve1s</p><p>d ferentes no ínterior do sistema nervom Um e,emplo</p><p>c!Jssico de reflexo lntcrsegmentdr é o chamado ·reflexo de</p><p>coçar· do c~o. Em um cão previamente submetido a uma</p><p>secção da medula cervical para se eliminar a interferência</p><p>do encéfalo. estimula-se .a pele d3 parte dorsal do tórax.</p><p>O:>serva-se que a pata posterior do mesmo lado Inicia uma</p><p>St:1 e d(' movimentos rítmicos semelhantes aos que o anl­</p><p>l"'JI executa quJndo coça. Sabe-se que esse arco reflexo</p><p>envolve os segwnte-s elementos: a) neurônios sensitivos</p><p>1ando a pele ao segmento correspondente da parte to­</p><p>rx,ca da medula espinal; b) neurônios de associação com</p><p>um longo a. ônio descendente ligando essa parte da me•</p><p>au•.a espinal aos segmentos que dJo origem aos nervos</p><p>pJra a pata posterior; c) neurônios moto1es para os mús­</p><p>cu1os da pata pos1erio1.</p><p>Vimos como apareceram durante a fi log~nese os três</p><p>neurônios fundamentais j~ presentes nos anelídeos. ou se,a.</p><p>o neurômo aferente (ou sensitrvo). o neurônio efetente (ou</p><p>motor) e o neurônio de associação Todos os neurônios exis-</p><p>, ,., r~1dJde, ~ pcx~ Que ,rcc» tf'ft,tx t tg()losatnen1!.' 1t1tr,me9·</p><p>rnt'f'tJJl/1 ruo t'A1s1.im 110S l'Nin,~Oi.. Ai'wll\ ~1,flcou•s.t" no 9 toque a</p><p>rriHIOI pcrç~ ~ ITW'dul.l ~t\cll QUt' ~ podo? ~ , mantt'tldo-~ SllJ</p><p>•t .ld.,JP rei"..., J cont~ do.sou ir~ y,gmc-ntO\.</p><p>• Cap, tulo 1</p><p>tentes no sistema nervoso do homem, embora recebc-"tdo</p><p>nomes diferentes e varlados em d ferentes setores do s-s­</p><p>tema nervoso central. podem. em ültirN aná~1se. ser clas­</p><p>síficados em um desses três tipos fundamentais. Vejamos</p><p>algumas mod1ficaçoos sofridas por esses tr.:Os neurônios du­</p><p>rante a evoluçAo</p><p>3.1 Neurônio aferente (ou se,nsltJvo)</p><p>Surgiu na ft!ogênese com a função de levar ao sistema</p><p>nervoso central informações sobre as modi~Oes ocorri­</p><p>das no meio externo, estando Inicialmente em rclaç~o com</p><p>a superfície do anlrnal O aparecimento de mec.azoános mais</p><p>complexos. com vArias camadas celulares, ttOUYe como con­</p><p>scquéncla a formação de um melo interna. Em virtude disso,</p><p>alguns neurônios aferentes pJ_s_s.aram a levar ao sistema ner·</p><p>voso informclÇôes sobte as mod,í,caçôes desse meio Interno.</p><p>Muno interessantes foram as mudanças na posição do</p><p>corpo do neurônio sensIt1VO ocorridas durante a evolução</p><p>(Figura 1.S). Em alguns anelídeos. esse corpo está localiza·</p><p>do no epitélio de revestimento, portanto, em contato com o</p><p>meio terno, e o neurônio sensitivo é unipolar. Nos molus·</p><p>cos. e lstem neurônios sensitivos cu;os corpos estão situa•</p><p>dos no lmerior do animal. mantendo um prolongamento na</p><p>superficle. O neurônio sensitivo é bipolar Já nos vertebra­</p><p>dos, a quase totalidade dos neurônios aferentes tem seus</p><p>corpos em gânglios sensitivos sltuJdos junto ao sistema</p><p>nervoso central, sem, entretanto, penetrar nele. Tlvemos.</p><p>assim. durante a fil~nese. uma tend~ncla de centralaza­</p><p>ç~o do corpo do neurônio sens11rvovantajosa sob o aspecto</p><p>evolutivo para proteger o corpo do neurôn,o que. ao con­</p><p>trãrio do axônío, n~o se regenera. Com relação à exuemida•</p><p>dei períférica dos neurônios semltivos, surgiram estruturas</p><p>mais elaboradas. os receptores. capazes de transforma, os</p><p>vcirios tipos de estímulos físicos ou químicos em impulsos</p><p>netv0sos, os quais ~o conduzidos ao sistema nervoso cen·</p><p>trai peto neurônio sensitivo.</p><p>]</p><p>e</p><p>C!</p><p>V</p><p>1</p><p>t</p><p>o</p><p>j ..</p><p>Vi</p><p>A</p><p>Anelídeo</p><p>1</p><p>e</p><p>Flgur• 1.s bquema mostrando dS mod•f1uçôes na poslçoo do</p><p>c0tpo do neurôn,o sen~ItI\"0 durante a evoluçAo (A) corpo na su­</p><p>perflc,e, (81 COfpo entre a wperf,cle e o S1Sttma rle"rvoso cenuat</p><p>(C) c01po P,ó"<lmo clO sistema ne,voso cenual</p><p>Alguns AspKtosd, ~ doS6leN llfflo5o l</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>3.l Neurônio eferente (ou motor)</p><p>i\ funçAo do neurônio eferente ou motor I! conduN o</p><p>impulso nervoso ao órg~ efetuador que, nos mamíferos, é</p><p>um músculo ou uma glândula O impulso eferente de1e1m,­</p><p>na. assim, uma con11a-çc10 ou uma ~reçào. O corpo do neu·</p><p>rOnlo eferente surg u no lmerror do slstema nervoso cenual</p><p>e a maioria deles permJne<eu nessa posiçAo durante tcxfa</p><p>a evoluçc\o. Contudo, os neurônios eferentes que Inervam</p><p>os musrulos lisos. músculos cardíacos ou gtAndulas t~m os</p><p>seus corpos fora do sistema nervoso central, em estruturds</p><p>que Sc\o os gAnglios viscerais. Esses neurônios pertencem ao</p><p>s,stema nervoso autônomo e serão estudados com o nome</p><p>de neurônios pôs-ganglioOQres. Jti os neurônios eferentes.</p><p>que inervam os músculos estric)dos esqueléticos, t~m o seu</p><p>corpo sempre no interior do sistema nervoso central e sAo.</p><p>por e emplo. os neurônios motores s,tuados M parte ante­</p><p>rior da medula espinal</p><p>lJ Neurónio de associação</p><p>O aparecimento dos neurônios de assoc,aç~o trou e</p><p>considerável elevação do número de sinapses. aumentan•</p><p>do a complexidade do sistema nervoso. o que permitiu a</p><p>realização de p.Jdrôes de comportamento cada \'eZ mais</p><p>elaborados. O corpo do neurônio de associJç.ão perma•</p><p>neceu sempre no ime11or do sistema nervoso central e o</p><p>seu número aumentou muito durante a evoluçJo. Esse</p><p>aumento foi maior na exlremidade anterior dos animais.</p><p>4 NNoMwtom11 FuncioNI</p><p>A exiremldade anterior de uma minhoca, ou m~mo de</p><p>animais mais evoluídos, é aquela que p1ime110 entra em</p><p>con1,1to com as mudanças do ambiente, quilndo o animJI</p><p>se desloca: fssa extremidade se especializou para expio•</p><p>rJçáo do ambiente e alimentaç.\o, desenvolvendo um</p><p>ap.Jrelho bucal e órgAos de sentido mais complexos..</p><p>como olhos. ouvidos. antenas etc. Paralelamente. houve.</p><p>nessa extremidade. uma concentraçAo de neurônios de</p><p>associação. dando origem aos Inúmeros tipos de gJn·</p><p>gl os cereb1oldes</p><p>e</p><p>nc\o precisa ser memor,zada. embora conste nas figuras. ~o</p><p>Importantes e devem ser ident1ÍICddos na_s peças upenas os</p><p>48 NNo.atwtomw fll!ICioNI</p><p>-__ -fo//um</p><p>- - Fissura hot-izontol</p><p>- fluuro pré,piromidol</p><p>- - - - Pir6mlde</p><p>- - - f issura pó"9iromidol</p><p>- - - - - - Hemislé:fio cerebelo,</p><p>lóbulos: nódulo. flóculo e tons1la; e as fissuras posterolatera,s</p><p>e prima. O nódulo é o último lóbulo do verme e fica situado</p><p>logo abaixo do teto do N ventrículo (FiguR 5.5). O flóculo(!</p><p>um lóbulo do hemisfério. alongado transversalmente e com</p><p>folhas pequenas situadas logo atrás do pedúnculo cerebe•</p><p>lar Inferior (FiguR 5.5). Liga-se ao nódulo pelo pedúnculo</p><p>do flóculo. comtltulndo o lobo floculonodu'4lr. separado do</p><p>corpo do ce1ebe10 pela fissura pos1erolate1al (FlguR 5.5). O</p><p>lobo OocutonodulJr e importante por ser a p.1rte do cerebe•</p><p>lo responsável peta manutenç~o do eqwlib110.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Verme</p><p>Aio do lóbulo central _ _ ------</p><p>Porte onlefiof do lóbulo quodtongulor</p><p>Fiuufo p imo - _ -----</p><p>Porte postel'iof do</p><p>lóbulo quadrangular - - - ..,.</p><p>Fluuro pói -d iYOI -----</p><p>lóbulo semllunor ,uperlOf</p><p>Fiu vro horizontol -----</p><p>Hemtiféfio cerebelo, •~uerdo</p><p>figwa S.6 V,sta d01sal do ce1ebelo</p><p>As tons.las sc\o bem evidentes na face ventral do cere­</p><p>belo, pro;etando-sc mediaimente sobte a face dOfSDI do bul­</p><p>bo (Flgu,. 5.4) Essa relaçc\o é lmpo,tante, pols, em cenas</p><p>SituclÇôes. elas podem ser deslocadcls caudalmente, forman­</p><p>do uma hemia de tons1la (Rgu,. B.7) que penetra no f0ta­</p><p>me magno. compomindo o bulbo, o que pode ser fatal. Esse</p><p>tema será tratado com mais detalhes no Cap tu'o 8, item 331.</p><p>Os lóbulos do cerebelo podem ser agrupados em estru­</p><p>turas ma,ores. os lobos separados pelas fissuras posterola1e­</p><p>ral e prima Chega.-se. assim, a uma drvislo transversal e;n</p><p>que a fissura posterolateral divide o cerebelo em um lobo</p><p>floculonodufar e o corpo do cerebi!Jo. Este. por sua vez. é dr•</p><p>vld,do em lobo anterior e lobo poste1t0r pela fissura prima</p><p>tflgun 5.7). Temos. ass,m, a seguinte d,v,sc\o:</p><p>lobo a ntNior</p><p>COlp() do CC!~belo</p><p>Oi\i.~ cm lobos lobo ~ ter .01</p><p>lobo floculor'odul.at</p><p>Existe também uma d1vi~ longitudinal em que as par­</p><p>tes se dispõem long,tud.nalmente e que ser~ de~r1ta no</p><p>Cap tulo 22.</p><p>• úp1tulo 5</p><p>---------- - lóbulo central</p><p>Cufmen</p><p>--Declive -----</p><p>- Folium -----</p><p>_ - - lóbulo s.m,lunor inferior</p><p>Hemi, fe,io cerebelo, direito</p><p>lobo</p><p>floculonodulo1</p><p>flóculo</p><p>A9vf1I S.7 E~ma da d ·1wo ana:õmiC.it do ceretx-!o</p><p>S Ped • 1 . -.....L-1. -~ -::..------,· .-::- uncv os <t1QIC&areS-::: ::.-- ~-·--=--::=</p><p>SAo três os pedúnculos cerebelares - superior, méd,o</p><p>e inferior -. que aparecem secoonados na.s Flguru 5.2</p><p>e 5.4. O pedúnculo cerebelar superior liga o cerebelo ao</p><p>mesencéfalo. O pedúnculo cerebelar médio é um enor­</p><p>me feixe de fibras que hga o ce,ebelo ~ ponte e const1tu,</p><p>a parede dorsolateral da metade cranial do rv ventrkulo</p><p>(Figura 5.l) Considera-se como ltm1te entre a ponte e o</p><p>pedúnculo c rebelar médio o ponto de emergênoa do</p><p>nervo trigémeo (Figu,. 5.1 ) O pedúnculo cerebelar lnfe•</p><p>rior liga o ce,ebelo ~ medula.</p><p>ANtOl!li4 ~6pk) do llOnCO CnafJlico tdo Cffltlflo 49</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Anatomia Macroscópica do Diencéfalo</p><p>O d,encéíalo e o telencéfalo formam o cérebro. que cor­</p><p>'i..'5ponde ao prosencéfalo. O cérebro é a P<){ç-Ao mais de-</p><p>n10Mda e mais importante do encéfalo, ocupando cerca</p><p>.,.,. ~ da cavidade craniana. Os dois componentes que</p><p>o ormam, d.encéfalo e telencêf ato, embora intimamente</p><p>j'lidos. apresentam características própnas e, em geral, ~o</p><p>~ ·udados em separado. O telencéfalo se desenvolve enor•</p><p>rr~mente em sentido lateral e posterior para comt11uír os</p><p>hemMétios cerebrais (Flgur• 2.S). Desse modo, encobre</p><p>~1Jc1se completamente o d1encMalo, que permanece em sl­</p><p>tw çJo lmpJr e mt.~iana. podendo ser visto apenas na face</p><p>"'e11or do cérebm. O d encéfalo compreende as seguintes</p><p>p.1rtes: rálarno, h pocdlamo, epll(fümo; e subrdlomo, tod,as</p><p>em rel3çào com o Ili vemrlculo. E. pois. conven•ente que o</p><p>estudo de cada uma dessas partes seja preced,do de uma</p><p>aescrlç-ào do 111 ventrículo.</p><p>A cavidade do dlenc~íalo é uma estreita fenda ímpar e</p><p>mediana. denominada Ili ventrfculo, que se comun:ca com</p><p>o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral, e com os ventrícu­</p><p>los laterais pelos respectivos forames lnrNvent11culores (ou</p><p>de Monro).</p><p>As Flgu~,S S.2 e 1.2 dJo uma ideia da SlllJà(AO e da</p><p>forma d~se ventrículo. Qu:rndo o cérebro é seccionado no</p><p>plano sa91tal mediano, as paredes laterais do Ili ventrículo</p><p>são expo!.tas amplamente (Rgura 7.1 ). V~r1fica-se. ent~. a</p><p>e istl'nc1a de uma dep,essâo. o surco h1potalômico. que se</p><p>~ tende do aqueduto cerebral até o ío,ame interventricular.</p><p>As porções da parede situadas acima desse sulco perten­</p><p>cem ao ~lamo. e as situadas abaixo. ao h1potAlamo. Unindo</p><p>os dois tálamos e. po, conseguinte, atravessando em pon­</p><p>te a cavidade ventricular, observa-se frequentemente uma</p><p>t!ílve de substanciJ c,nzenta, a adf!lfnda ,niertafómka, que</p><p>aparece seccionada na Figura 7.1 . e pode estar ausente em</p><p>30% dos Indivíduos .</p><p>No assoalho do 111 ventrículo, dispõem-se, de diante</p><p>para trás, as seguintes formações (Flgur-a 23.1 ): qu,asma</p><p>óptico; inlund,oub; túbet cin~11.'0: e corpos momrta,es, perten­</p><p>centes ao hlpotc\lõmo.</p><p>A parede poste11or do ventriculo, muito DeQuena. é for­</p><p>mada pelo epltálamo. que se localtZã acima do sulco hipo­</p><p>talAmlco. Saindo de cada lado do epitálamo e percorrendo</p><p>a par te mais alta das paredes laterais do ventrículo. M um</p><p>foi e de fibras nervosas. as escnos medulares do cáfomo. onde</p><p>se lnsert? a rela cor,oidt. que forma o teto do III ventrlculo</p><p>(Flgur-a 5.2). A par111 d.l tela coriolde. invaginam-se na luz</p><p>ventricular os plexos corioides do Ili \lenukulo (Figura 7.1 ).</p><p>que se dispõem em duas imhas paralelas e são contínuos,</p><p>através dos respectivos forames interventriculares. com os</p><p>plexos cono1des dos ventriculos laterais.</p><p>A parede anterior do Ili ventrículo é formada pela</p><p>IAmlna terminal, fina l~mina de tecido nervoso, Que une</p><p>os dois hemisférios e dispõe-se entre o quiasma óptico</p><p>e a comissura ante1101 (Figura 7 .1 ), A comissura ante·</p><p>rior, a l.\mina terminal e as partes adjacentes das paredes</p><p>laterais do Ili ventrículo pertencem ao telenc~íalo, pois</p><p>derivam da par te central n~o invaglnada da veslcula te•</p><p>lencefAlica do embri~o.</p><p>Os t~lamos são duas massas vo1umos.3s de subHAncia</p><p>cinzenta. de forma ovoide, dispostas uma de cada IJdo na</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>porção laterodorsal do diencéfalo. A extremidade anterior</p><p>de cada tc\lamo apresenta uma eminencia. o rvbbculo an·</p><p>rerior do tólamo (Figura 5.2), que participa na delimita•</p><p>çAo do forame Interventricular. A exuemIdade posterior,</p><p>consideravelmente maior que a anterior, apresenta uma</p><p>grande emlnênc,a, o pulvino,. que se projeta sobre os cor­</p><p>pos genlculados latert1l e medial (Figura S.2). O corpo gc­</p><p>niculado medrai faz parte da v,a auditiva; o lateral, da via</p><p>óptica. e ambos são considerados por alguns autores uma</p><p>drvi~o do diencéfalo denominada metotólomo. A porçAo</p><p>lateral da face super,or do tólamo (Figura 5.2) faz parte do</p><p>assoalho do ventrículo lateral. sendo, por conseguinte, re­</p><p>vestido de ep11élio ependimJrio; a face medial do tdlomo</p><p>forma a maror parte das paredes laterais do Ili venu iculo</p><p>(Figura 5.7).</p><p>A face loreral do rdlamo é separada do telencéfalo pela</p><p>cópsula inte,na. compacto feixe de fibras que lrga o cór·</p><p>tex cerebral a ccnuos nervosos subcortica s e só pode ser</p><p>vista em secções (Figura 32.5) ou dissecações tFlgu~</p><p>30. 1) do cérebro. A face inferior do tálamo conunua com</p><p>o hipotAlamo e o subtálamo. O tAlamo é uma Arca mui­</p><p>to importante do cérebro. relacionada sobretudo com a</p><p>sensib,hdade. mas tem também outras funções. que serAo</p><p>estudadas no Capítulo 23.</p><p>4. Hlpoülam·o</p><p>O hrpotáldmo é uma área relatrvamen1e pequena do d.en­</p><p>cêfolo, ~tuada abaixo do úfümo. com lmpo,tantes f\Jnçôes.</p><p>relaoonada~</p><p>~etudo. com o controle da atividade visceral.</p><p>A aná'.ise funoonal do hipotálamo ~rá feita no Cõpitulo 21 ,</p><p>Juntamente com o estudo de sua estrutura e cone'<ôes.</p><p>O h1potálamo compreende estruturas s,tuadas nas pa•</p><p>redes lcltera,s do Ili ventrículo, abaixo do sulco h1po1.al.\mico,</p><p>além das seguintes formaçôcs do assoalho do Ili ventrículo.</p><p>visíveis na base do cérebro (Figura 7 .8):</p><p>a) Corpos mam,lares {Figura 7.8) - são dua~ eminên­</p><p>cias arredondadas. de subst~nc_ia cinzenta, eviden­</p><p>tes na parte anterior da fossa interpeduncular.</p><p>b) Quiasma óptico (Figuras 7.8 e 23.1 ) - localiza-se</p><p>na paHe anterior do assoalho do Ili ventrículo. Re·</p><p>cebe as fibras dos nervos ópt1Cos, que ai cruzam em</p><p>parte e continuam nos tratos ópticos que se diri­</p><p>gem aos corpos gen1culados laterais..</p><p>c) Tuber cinéreo (Figura 7.8) - é uma ~rea ligeíramen·</p><p>te Cinzenta. mediana. situada auás do quiasma e</p><p>dos tratos ópttcos, entre estes e os corpos maml·</p><p>lares. No túber clnéreo, prende-se a hipófise, por</p><p>meiO do lnfundíbulo.</p><p>52 ~tomilkmdaNI</p><p>d) lnfundíbulo (Agura 23. 1) - é uma formJçAo ner•</p><p>vosa em forma de funil, que se prende ao túbef</p><p>crnéreo. A extremidade superior do inf undtbulo d -</p><p>lata-se para constituir a emintnc,o mediano do rúber</p><p>cinéleo, enquanto a sua extremidade Inferior conti·</p><p>nua com o processo lnfundlbular, ou lobo nervoso</p><p>da neuro-hipófise. Em geral, quando os encéíal~</p><p>sAo retirados do crc\nto, o lnfundibulo .se rompe.</p><p>permanecendo corn a hipófise na cel.1 1urca dJ</p><p>base do cr.\nio.</p><p>O hipolálamo é uma das áreas ma,s importantes do cé­</p><p>rebro. regula o sistema nervoso autónomo e as glc\ndula_s</p><p>endóuin,1s e é o p11ncIpal responsável pela const~nc,a do</p><p>meio interno (homeostase).</p><p>O epítálamo ltm,ta pcmer10rmente o Ili vl'ntriculo, acI•</p><p>ma do sulco h1potalámico, Já na transição com o mesen­</p><p>cêfalo Seu elemento rna,s evidente é a gldndula pineal</p><p>ou epifise, gltlndula endócrina ímpar e mediana de forma</p><p>plriforme, que repousa sobre o teto mesencefâlieo (Rgura</p><p>5.2). A base do corpo pineal prende-se antenormente a do,s</p><p>feixes 11ansvcrsals de fibras que cruzam o plano mediano, a</p><p>com,ssura posrerior e a comissura das ho~nulos (Figura 7.1)</p><p>A comlssura posterior situa-se no ponto em que o aquedu·</p><p>to cerebral se liga ao Ili ventrículo e ~ considerada o limite</p><p>entre o mesencéfalo e o diencNalo. A com,ssura das habê•</p><p>nulas situa-se entre duas pequena5 emin~ncl<1s triangulares.</p><p>os rrígOl'IO> do ha~nulo (Flgur• S.2), situados entre a gl~n­</p><p>dula pineal e o tálamo; continua anteriormente. de cada</p><p>lado. com as emíos medulares do tólama A tela corioide do</p><p>Ili ventrlculo insere-se lateralmente nas estrias medulares do</p><p>tálamo e, na porção posterior, na comissura das habênulas</p><p>(Flgu~ 7.1 ). fechando, assim. o teto do Ili ventrículo. As fun·</p><p>ç6es da glândula pineal e de seu hormônio, a melJton,na</p><p>serão estudadas no Capítulo 23.</p><p>O subtófamo compreende a zona de transição entre</p><p>o diencêf alo e o tegmento do mesencéfalo. É de d1flc1I</p><p>v,sualizaçáo nas peças de rot,na. pois náo se relaciona</p><p>com as paredes do Ili ventrlculo, podendo ser observado</p><p>com mais f ac,lidade em cortes frontais do cérebro (Flgu­</p><p>r• 6. 1 ). Verifica-se, então, que ele se localiza abaixo do</p><p>tálamo, sendo limitado lateralmente pela cApsula Interna</p><p>e mediaimente pelo hipotálamo. O subt~•amo tem f un­</p><p>ção motora.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Fiuuro longitudinal do c.érebfo</p><p>Corpo c.oloJO - - - -</p><p>Pane c.entrol do</p><p>ventriculo lcnerol - - -</p><p>Plexo co,ioide do</p><p>ventrkulo loterol</p><p>Fin ura tronsverJO</p><p>do cérebfo ---</p><p>Eitrio medular do lólomo</p><p>/</p><p>/</p><p>Terceiro ventricu</p><p>Sublólomo - - - _</p><p>,,,,,</p><p>Fouo lnterpedunculor - - ✓</p><p>RguH 6.1 Secçoo fr0"tal cio c~c-blo passando pe,'.o Ili ,entr icdo</p><p>• Cap,tulo6</p><p>-~,.- --~-_.,.-- -· ~</p><p>-</p><p>----- -Fórna</p><p>- Porte lote<ol do face</p><p>superior do lálomo</p><p>__ Porte mediol do face</p><p>Wf)ef ÍOf do '6lomo</p><p>- - - - - Hipolólomo</p><p>- - Núcleo 1ubl0lõmico</p><p>- - - - Bowt do pedúnculo</p><p>cerebral</p><p>· ... - - -- Base do ponte</p><p>Arwlorni.l ~ dol>lfflctf.io 53</p><p>~~ ~---~~-~---· --</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Anatomia Macroscópica do Telencéfalo</p><p>1• Gtn,rifldides</p><p>O celencéfalo compreende os dois hemisférios cere­</p><p>brais e a IAmina terminal situada na porção antenor do Ili</p><p>,entriculo (Figura ll.1 ).</p><p>Os dois hemlsfénos cerebrais s~o unidos por uma larga</p><p>'a1xa de fibras comIssuraIs, o co,po caloso (Figura 7.1 ). Os</p><p>n~misférlos cerebrais tém cavidades. os ventrlculos lorerois</p><p>d :eiro e esquerdo, que se comunicam com o Ili ventriculo</p><p>oelos fo,ames ,mervenmculores fflguru 7.2 e 7.3)</p><p>Cclda hemisfério apresenta tres polos: fronro( omr,1tol e</p><p>ii;mporo/;e 1re'S faces: ((}(e superolorerol convexa; face medt0l</p><p>plana; e face ,n feno, ou base do clrebto. muito Irregular, repou­</p><p>sando anteriormente nos andares anterior e médio da base</p><p>do cr ánio. e, na porçoo posterior, no tentór lo do cerebelo,</p><p>2• su1cos e lros. Divisão em lobos</p><p>A supe,f!cie do cérebro do homem e de vários animais</p><p>ap,esenta depressões, denominada_s sulcos, que delimitam</p><p>os giros cerebrais. A existênclc) dos sulcos permíte considerá­</p><p>.,.el aumento de superfkie sem grande aumento do volume</p><p>cerebral e sabe·se que cerca de dois terços da área ocupada</p><p>pelo cór1ex cerebral es1áo "escondidos' nos sulcos.</p><p>Muitos sulcos sAo incons1antes e não recebem nenhu­</p><p>ma denominar;c\o; outJos, mais comtantes, recebem deno­</p><p>m,naçôes especiais e ajudam a dehm11ar os lobos e as áreas</p><p>cerebrais. Em cada hemisfério cerebral, os dois sulcos mais</p><p>1rnportan1es sAo o sulco lacero/ (de Sylvius) e o sulco central</p><p>(de Rolando). também chamados de fissuras e que serao</p><p>d'"'scrí1os a segutr:</p><p>a) Sulco lateral (Flguru 7."4 e 7.5) - inicia-se na base</p><p>do cérebro, como uma fenda profunda que. sepa•</p><p>rando o lobo frontal do lobo temporal, dirige-se</p><p>para a face lateral do cérebro, onde termina d1vl·</p><p>diodo-se em tres ramos: oscendmre;onrerior;e pos­</p><p>ter,or (Figura 7.5). Os ramos ascendente e attterlor</p><p>sAo curtos e penetram no lobo frontal; o ramo pos·</p><p>terlor é muito mais longo, dirige-se para trás e para</p><p>cima, te,minando no lobo parietal. Separa o lobo</p><p>remporol situado abaixo, dos lobos fronroleporir:rat</p><p>sítuados acima (Figura 7.4).</p><p>b) Sulco central (Figuras 7.4 e 7 .5) - p,ofundo e ge­</p><p>ralmente contínuo, que percOfre obliquamente a</p><p>íace superolateral do hemisfério, separando os lo­</p><p>bos frontal e parietal. Inicia-se na face medial do he­</p><p>misfério, aproximadamente no melo de sua borda</p><p>dorsal e, a partir des5e ponto, d r-ige·se para diante</p><p>e para bahto,em direção ao ramo posterior do suko</p><p>lateral, do qual é separado por uma pequena p,e­</p><p>ga conical. É ladeado por dois giros paralelos, um</p><p>anterior, g,ro pré-centroL e ootro posterior, giro pós­</p><p>·centrol O g ro pr~·cenrrol relociono·se com mocricl­</p><p>dode, e o pós-cenrroL com sensfbil1dode.</p><p>Os sulcos ajudam a delimitar os lobos cerebrais, que r~</p><p>cebem sua denominaçAo de acordo com os ossos do cr ~nio</p><p>c:om os quais se relacionam. Assim. temos os lobos frontal</p><p>rempo,ol pofletul e occipiroL Além desses. existe a insulo, si­</p><p>tuada profundamente no sulco la1eral e que não tem, por</p><p>conseguinte. relaçc\o imediata com os ossos do cr:mlo (Fi­</p><p>gura 7.6). A divi~o em lobos. embora de grande importAn•</p><p>eia clinica, não corresponde a uma d1vís~ funcional. exceto</p><p>pelo lobo occipital, que estâ todo, direta ou indire1amente,</p><p>relacionado com a visão.</p><p>O lobo frontal locahza-se acima do su'<o lateral e adiante</p><p>do sulco central (Figura 7 .AA). Na face meclial do céiebro. o</p><p>1 mite anterior do lobo ocdpilal e o wlco parietocc,p1ol (Figura</p><p>7 .48). Em sua face superooteral, esse l,mite é situado. de modo</p><p>arbitrá.no. em uma hnhJ imagin.1na. que une a rerminJç~ do</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>i 1 ~ t</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>d</p><p>o</p><p>c</p><p>or</p><p>po</p><p>c</p><p>al</p><p>os</p><p>o</p><p>'</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>fr</p><p>an</p><p>to</p><p>l s</p><p>up</p><p>er</p><p>io</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>,</p><p>'</p><p>,</p><p>A</p><p>d</p><p>•</p><p>1</p><p>.</p><p>ló</p><p>.</p><p>T</p><p>ro</p><p>nc</p><p>o</p><p>do</p><p>c</p><p>or</p><p>po</p><p>c</p><p>al</p><p>os</p><p>o</p><p>S</p><p>lc</p><p>o</p><p>h'</p><p>ló</p><p>.</p><p>R</p><p>am</p><p>o</p><p>m</p><p>ar</p><p>gi</p><p>na</p><p>l 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'</p><p>Q</p><p>u.</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>ia</p><p>jff</p><p>l(J</p><p>ó</p><p>p</p><p>ti</p><p>c</p><p>o</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>- ---</p><p>-_...</p><p>,.,,</p><p>.. --</p><p>--</p><p>e</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>or</p><p>po</p><p>m</p><p>am</p><p>il</p><p>a</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-- --</p><p>H</p><p>i..</p><p>;.</p><p>t•</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-·</p><p>4'</p><p>'.,,</p><p>,...</p><p>..</p><p>.,;</p><p>'t</p><p>"-</p><p>" 1</p><p>se</p><p>.</p><p>--</p><p>-_</p><p>_.</p><p>_</p><p>,-</p><p>"</p><p>,--</p><p>--</p><p>----</p><p>-~-</p><p>-</p><p>__</p><p>__</p><p>,</p><p>----</p><p>----</p><p>--</p><p>--~</p><p>--~</p><p>/</p><p>~</p><p>~</p><p>N</p><p>er</p><p>vo</p><p>o</p><p>cu</p><p>lo</p><p>m</p><p>ol</p><p>af</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>.,,</p><p>. .,</p><p>,.</p><p>,,,,</p><p>, ,,</p><p>,,,</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-.,..</p><p>,,,,,</p><p>,,</p><p>-</p><p>,,,,,</p><p>,,</p><p>M</p><p>es</p><p>en</p><p>c:</p><p>éf</p><p>ol</p><p>o</p><p>,,</p><p>-</p><p>,,,,</p><p>, ,,,</p><p>,,</p><p>,,</p><p>,,,,,</p><p>,,,,,</p><p>,,</p><p>,,,,,</p><p>,,</p><p>'-</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>\._</p><p>-</p><p>,,</p><p>"</p><p>A</p><p>be</p><p>rt</p><p>ur</p><p>a</p><p>m</p><p>ed</p><p>ia</p><p>;-</p><p>\</p><p>-</p><p>i</p><p>,</p><p>I</p><p>Po</p><p>nt</p><p>e</p><p>T</p><p>el</p><p>a</p><p>co</p><p>ri</p><p>oi</p><p>de</p><p>e</p><p>pl</p><p>e1</p><p>10</p><p>c</p><p>or</p><p>io</p><p>id</p><p>e</p><p>A</p><p>9u</p><p>ra</p><p>7</p><p>.1</p><p>Fa</p><p>ce</p><p>m</p><p>ed</p><p>lil</p><p>l d</p><p>e</p><p>u</p><p>m</p><p>h</p><p>em</p><p>isf</p><p>ér</p><p>io</p><p>c</p><p>e<</p><p>eb</p><p>ra</p><p>l.</p><p>B</p><p>ul</p><p>bo</p><p>do</p><p>IV</p><p>v</p><p>en</p><p>tr</p><p>ic</p><p>vl</p><p>o</p><p>-</p><p>-</p><p>,</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>\</p><p>,,,,,</p><p>.,,</p><p>,,,,,</p><p>,,,,,</p><p>.,, .,,</p><p>,,</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>su</p><p>bp</p><p>or</p><p>ie</p><p>to</p><p>l</p><p>,,,,</p><p>,,,"</p><p>'</p><p>,,,,</p><p>, ""</p><p>'</p><p>Pl</p><p>ex</p><p>o</p><p>co</p><p>rio</p><p>id</p><p>e</p><p>/</p><p>,,</p><p>,,,,,</p><p>-</p><p>,,,,,</p><p>.,,</p><p>..,</p><p>,,,</p><p>.,.</p><p>,,,,,</p><p>--</p><p>,,,,,</p><p>.,</p><p>.,.</p><p>.,,</p><p>. -</p><p>'</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>• P</p><p>ré</p><p>-c</p><p>un</p><p>eo</p><p>--</p><p>-</p><p>_</p><p>.,,</p><p>. .</p><p>, ,</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>p</p><p>or</p><p>ie</p><p>to</p><p>cc</p><p>ip</p><p>ito</p><p>l</p><p>... '</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-T</p><p>el</p><p>a</p><p>co</p><p>ri</p><p>oi</p><p>de</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>E.</p><p>sp</p><p>lin</p><p>io</p><p>d</p><p>o</p><p>co</p><p>rp</p><p>o</p><p>ca</p><p>lo</p><p>so</p><p>.-</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>C</p><p>u</p><p>n</p><p>e</p><p>o</p><p>-</p><p>_</p><p>F</p><p>lu</p><p>ur</p><p>a</p><p>tr</p><p>an</p><p>sv</p><p>er</p><p>so</p><p>do</p><p>cé</p><p>re</p><p>bt</p><p>o</p><p>-</p><p>...</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>c</p><p>ol</p><p>c:</p><p>or</p><p>in</p><p>o</p><p>.....</p><p>..</p><p>1</p><p>..</p><p>..</p><p>.</p><p>.</p><p>.</p><p>.</p><p>'</p><p>,</p><p>G</p><p>lõ</p><p>nd</p><p>ul</p><p>o</p><p>p</p><p>in</p><p>ea</p><p>l</p><p>.... '</p><p>,</p><p>'</p><p>C</p><p>or</p><p>ni</p><p>»u</p><p>ro</p><p>p</p><p>o</p><p>~</p><p>rio</p><p>r</p><p>...</p><p>....</p><p>'</p><p>'</p><p>..</p><p>'T</p><p>·</p><p>,</p><p>'</p><p>,</p><p>,e</p><p>to</p><p>m</p><p>~</p><p>.n</p><p>ce</p><p>fó</p><p>tic</p><p>o</p><p>'\</p><p>'f</p><p>',</p><p>'</p><p>'</p><p>,</p><p>V</p><p>éu</p><p>m</p><p>ed</p><p>ul</p><p>ar</p><p>'</p><p>,</p><p>IV</p><p>V</p><p>en</p><p>tT</p><p>ic</p><p>ul</p><p>o</p><p>su</p><p>pe</p><p>ri</p><p>or</p><p>A</p><p>qu</p><p>ed</p><p>ut</p><p>o</p><p>ce</p><p>re</p><p>br</p><p>al</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>F0<ome lnlerlenlriculor - -</p><p>I</p><p>C0<no onlerio, do,/</p><p>ventrículo lolerol / 1</p><p>Receuo óptico - - - - -</p><p>1</p><p>/ 1</p><p>1</p><p>Receuo d. inh,ndibulo --- 1</p><p>/</p><p>Ili Ventrículo -------</p><p>1</p><p>1</p><p>Corno infef lo, do ventrículo loterol - - _ /</p><p>fitvr. 7.l Veotrlculos encerat,cos.</p><p>s..ilc.o par,erocc,p,ca! na borda superior do hemisfério. ~ mci­</p><p>"-''º f)(é-occipitol. IOCdhlada na borda tnferolateral. a cerca de</p><p>~ cm do polo occipital (Figura 7 AAI. Do melo dessa linha.</p><p>OJ! e uma segunda ílnh.i lmaginc1ria em d1reç~ JO ramo</p><p>PO\terlor do sulco lateral ie que, juntamente com esse ramo,</p><p>!T\ltcl o lobo tempo<al do lobo parie-ral (Figura 7 .4A).</p><p>Passaremos. a seguir, a demeve1 os sulcos e giros mais</p><p>""portantes de cada lobo, estudando sucess,varnente as</p><p>:r~ faces de cada hemisfério. A descriç~o deve ser acom­</p><p>pJnhJda, nas peças anatômicas, com o auxílio das figuras.</p><p>'e-.·ando-se em conta que elas representam o padr~o mais</p><p>rrequente. o qual, em wtude do grande número de varia­</p><p>ções, nem sempre corresponde ~ peça anatômica de que</p><p>se dispõe. Assim. os su'cos s~o. por vezes. muito sinuosos</p><p>e podem ser interrompidos por pregas anastomóticas. que</p><p>un"m giros v12inhos. d,ficultando a sua ident,ncação. Para</p><p>íac1fitar o estudo, é aconselMvel que se observe mais de um</p><p>hemisfério cerebral.</p><p>J.1 Morfologfa das faces dos hemlsffrios cerebl'ilJ· :</p><p>3.1 Face superolateral</p><p>Tam~m denominada foce conve.ro. é a mal()f das íaces</p><p>cerebrais, relac.lonando•~ com todos os ossos que formam</p><p>a abóbada craniana. Nela. estão representados os cinco lo­</p><p>bos cerebral~ que ser~o estudados a seguir.</p><p>• Cnpttulo 7</p><p>3.1.1 Lobo frontal</p><p>Porte central do</p><p>ventriculo lofefol</p><p>- - Reccwo wpropineol</p><p>- - - Receuo pineal</p><p>- Aqueduto cerebfol</p><p>----- --IVVentrkulo</p><p>Identificam-se. em sua supemcíe, tr~s sulcos princ1pJ1s</p><p>(Figura 7.5):</p><p>a) Sulco p~-centrol - mais ou menos par ale!o ao sulco</p><p>central e muitas vezes dividido em dois segmentos.</p><p>b) Sulco !roncai supeflor - Inicio-se geralmente na por·</p><p>çao superior do sulco pré-central e tem d1reçJo</p><p>apro imadamente perpendKular a ele.</p><p>e) Sulco frontal inferior-partindo da porção infe11or do</p><p>sulco pré-central, dirige-se para frente e para bai>.o.</p><p>Entre o sulco central. jc\ descrito no item 2 b. e o sul·</p><p>co pré-central, est~ o giro pr~·centrol, onde se locallZJ a</p><p>principJI área motora do cérebro. Acima do sulco frontal</p><p>superior. continuando. pois, na face medial do cérebro.</p><p>localiza•se o giro fronrol super,or. Entre os sulcos frontais</p><p>superior e lnfenor. este\ o giro fronral m~10; abaiM> do sulco</p><p>frontal Inferior. o 91ro frontal inferior. Este último é subdivi­</p><p>dido, pelos ramos anterior e ascendente do sulco lateral,</p><p>em u~s partes: orbirol,· triangular; e ope,culor. A primeira si·</p><p>tua•se abaíxo do ramo anterior. a segunda entre e\te ramo</p><p>e o ramo ascendente, e a última entre o ramo ascendente</p><p>e o sulco prê--central (Figuras 7.4 e 7.5). O giro frontal In­</p><p>ferior do hemisfério cerebral esQucrdo é denominado giro</p><p>de Broco. e ai se localíza, na maioria dos Indivíduos. uma</p><p>das ~reas de linguagem do cérebro.</p><p>Ãll.llllnú ~do~ S7</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>lobo frontal - - - ------------,</p><p>' Septo pelúcido e covidode ,</p><p>do t.eplo pelúcido \</p><p>\</p><p>' \ \</p><p>Forome intervflltriculor - - - - -, \ \</p><p>\ '</p><p>\ '</p><p>\</p><p>EllTio terminal _ ---- -</p><p>Veio tolomoeilriodo</p><p>' '</p><p>Cotpo do f&nke ..... ......</p><p>Hipoc:ompo</p><p>,</p><p>Girodenteodo</p><p>' '</p><p>I</p><p>I</p><p>' ' ' I</p><p>' ' ,</p><p>' I</p><p>I</p><p>I</p><p>Bulbo do co,no posleti-ot - - ....J</p><p>\</p><p>' '</p><p>1--- Fiuuro longitudinal do c_érebro</p><p>I</p><p>/</p><p>/ r - - - - - - - Joelho do corpo colow</p><p>/ I</p><p>// I</p><p>'l Y Corpo coloro f ,r 1</p><p>(iuperficie de eotte)</p><p>, I / ------ Ventrkulo lotetol</p><p>/ / / (como onlllfior)</p><p>/ / .,._</p><p>I I l</p><p>/• / /</p><p>I /_J / / Corpo do</p><p>7 1 1 I núcleo coudodo</p><p>• - -.1 I I</p><p>- - J I ,----- -----Tólomo</p><p>I I</p><p>I I</p><p>I I</p><p>I I 1------ - PleJlocoriolde</p><p>I I I</p><p>I I I</p><p>I I / _ __ , I</p><p>I ---- ...... , , ... \</p><p>\</p><p>\</p><p>\ --, ' \ \</p><p>\ \</p><p>\ \</p><p>\ \</p><p>\ \</p><p>\ \ _ ...,.,,</p><p>\ \</p><p>\ \</p><p>1</p><p>\ \ , ___ Comiuuro</p><p>1</p><p>1 \ do fórnice</p><p>: \ \/ \ ___ Coudodo ,. --:: V , núdeocoudodo</p><p>/ , 1 \• ' - - - Ventriculo lateral</p><p>I I \ (corno inferiOf)</p><p>' , .,, .-, 1</p><p>1 1 1 I - - - • faplii,io do c0tpo coloro</p><p>1 ' , ' 1 1 1 ,</p><p>1 : : L - - Ventrículo lateral (corno po1tetíor)</p><p>l ' '</p><p>1 1 '---------------Cerebelo</p><p>1 1</p><p>1 1</p><p>1 !_ ____________ fllrlodeGennori</p><p>1</p><p>1</p><p>' 1 - L- • • 1 - --.... -illiiilJ iiiiiiiiiii - - - - .. - - - LtxX1 oce1p1to</p><p>Agua 7.l Vi!,ta super,or do c~ebto após a rernoçlo p.l!CIJI do wpo caloso e de pane do lobo temporal eSQW?rdo de modo a expor~</p><p>, n111cu•os IJter,l'S</p><p>S8 ~i, fundorYI</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>A</p><p>lobo frontal -----....</p><p>...........</p><p>lobo tem -------</p><p>- - - - - - - - Svko centro!</p><p>- - - - - lobo porietol</p><p>Sulco porletocdpitol</p><p>~</p><p>- Lobo occipital</p><p>Suko lotetol (romo po,terior) _ _ _ ... ,..;.;;;;;.:::::.,.;a;.;..- 1 • , • , 1 ----- ncuura pre-«c,p,to</p><p>1 ✓---- - -- - - ---Sulco central</p><p>lobo frontal - - - ..._</p><p>--r,n777,ii'77)m,,;,,t-----.. .,,,.-------lobo porle:tol -..............</p><p>Corpo colo10 ---</p><p>' ',</p><p>......._ lobo occipital</p><p>------- Lobo le.mporol</p><p>Flvur• 7.4 (A) lobos do cérebro VJS!OS IJ N.>'ment~. (B) lobos do ctrebro vistos mediaimente</p><p>fon:e R. p,odu.--dls ~ D.lnaelo ~ f.,11 n An..1om .• 1 Hum.11\d &so Arnencu P,o ck JJn;>,ro, 19!8</p><p>3.1.2 lobo temporal</p><p>Apresentam-se, na face superolater.JI do cérebro, dois</p><p>sulcos principais (Figura 7.S):</p><p>a) Sulco temporal</p><p>supe11or - 1n Cla-~ próximo ao polo</p><p>temporal e d,nge-se p..1ra trás. paralelamente ao</p><p>,amo postenor do sulco lateral. terminando no</p><p>lobo par retal.</p><p>b ) Sulco cemooral mfer,or - para'elo ao sulco temporal</p><p>superior, em geral é formado por duas ou mais p..1r­</p><p>tes descontinuas.</p><p>Emre os sulcos lateral e temporal supeuor está o g,ro</p><p>temporal super/o,;entre os sulcos temporal superior e o tem­</p><p>poral 1nferio1. situa-se o giro remporal médl(); abaixo do sulco</p><p>temporal inferior. tocai za-se o g·ro temporal inferior. que se</p><p>!Imita com o sulco OC'-'pitotempoml geralmente situado na</p><p>face lnfe,ior do hem1s ério ce,ebral. Afas1ando,se os lábios</p><p>do suko lateral, aparece o seu assoalho. que é pane do giro</p><p>temporal superior. A porção posterior desse assoalho é atra·</p><p>vessada por pequenos giros transversais. os giros temporo,s</p><p>cronsversos, dos Quais o mais evidente, o gtro temf)O(ol trom-</p><p>• Cilpllulo 7</p><p>verso antenor (Figura 7.6), é importante. já que nele se loca­</p><p>liza a área da audlç~o.</p><p>3.1.3 Lobos parietal e oclipítal</p><p>O lobo parietal apresenta dois sulcos principais (Fi­</p><p>gura 7.5):</p><p>a) Su~o pós-anual - qudse pJralelo ao sulco central, é</p><p>frequentemente dMchdo em dois segmentos, que</p><p>podem estar mais ou menos distantes um do outro.</p><p>b) 5uto mcraporicrol - muito variável e geralmente per•</p><p>pend,cular ao pós-central, com o qual pode esúlf unido.</p><p>estende-se para trás para tennin()r no lobo ocoptal</p><p>Entre os sulcos central e pós-cemral, fica o guopós-cen­</p><p>trol onde se local12c1 uma das mais importantes áreas sensi­</p><p>tivas do córte.l(, a somestésica. O sulco lntrapar1etal separa o</p><p>lóóulo parietal superio< do lóbulo parieral infenor. Neste ülli·</p><p>mo, descrevem-se dois giros: o sup,omargino( curvado em</p><p>torno d.1 extremidade do ramo po~terior do sulco lateral; e o</p><p>angular, curvado em torno dJ porção terminal e ascendente</p><p>do sulco temporal superior.</p><p>ANtomw~ do Ttftncffllo 59</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>g ( 1- (</p><p>G</p><p>iro</p><p>f</p><p>ro</p><p>nt</p><p>al</p><p>s</p><p>11p</p><p>er</p><p>io</p><p>r</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>fr</p><p>on</p><p>ta</p><p>l ·</p><p>w</p><p>p</p><p>er</p><p>io</p><p>,</p><p>\</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>p</p><p>rê</p><p><e</p><p>nl</p><p>T</p><p>al</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>pn</p><p>k</p><p>en</p><p>tr</p><p>al</p><p>I</p><p>' '</p><p>' '</p><p>' '</p><p>' '</p><p>\</p><p>'\</p><p>\ '</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>fr</p><p>on</p><p>ta</p><p>l</p><p>m</p><p>éd</p><p>io</p><p>.</p><p>..,</p><p>'</p><p>,</p><p>....</p><p>..</p><p>'</p><p>.....</p><p>...</p><p>'</p><p>S1</p><p>1l</p><p>co</p><p>f</p><p>ro</p><p>nt</p><p>al</p><p>i</p><p>nf</p><p>er</p><p>iO</p><p>f</p><p>-</p><p>-</p><p>,</p><p>'</p><p>,</p><p>,</p><p>'</p><p>,</p><p>'</p><p>....</p><p>'</p><p>'</p><p>....</p><p>S1</p><p>1l</p><p>co</p><p>la</p><p>te</p><p>ra</p><p>l</p><p>(r</p><p>am</p><p>o</p><p>po</p><p>st</p><p>er</p><p>io</p><p>f)</p><p>'</p><p>,</p><p>'</p><p>·</p><p>·</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>',</p><p>'</p><p>J></p><p><</p><p>f</p><p>·r</p><p>..._</p><p>'r</p><p><</p><p>~..</p><p>..</p><p>.... .</p><p>.....</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>fr</p><p>on</p><p>ta</p><p>l</p><p>in</p><p>fe</p><p>rio</p><p>r</p><p>(p</p><p>or</p><p>te</p><p>o</p><p>pe</p><p>rc</p><p>11</p><p>lo</p><p>r)</p><p>/</p><p>, 'A</p><p>~</p><p>'</p><p>l,</p><p>f</p><p>r</p><p>'</p><p>'</p><p>......</p><p>1'</p><p>'</p><p>....</p><p>G</p><p>iro</p><p>f</p><p>ro</p><p>nt</p><p>al</p><p>in</p><p>le</p><p>ri</p><p>of</p><p>(p</p><p>or</p><p>to</p><p>1T</p><p>ia</p><p>n9</p><p>11</p><p>lo'</p><p>;i</p><p>'</p><p>,</p><p>f</p><p>i·</p><p>'</p><p>,~</p><p>.</p><p>',</p><p>' '</p><p>.....</p><p>. ,</p><p>,-</p><p>-</p><p>.....</p><p>,</p><p>.....</p><p>,</p><p>Ra</p><p>m</p><p>o</p><p>o</p><p>s.</p><p>ce</p><p>nd</p><p>en</p><p>to</p><p>d</p><p>o</p><p>s1</p><p>1k</p><p>o</p><p>la</p><p>te</p><p>ra</p><p>l</p><p>·</p><p>)'f</p><p>,,</p><p>......</p><p>.....</p><p>I</p><p>'</p><p>'</p><p>-~</p><p>....</p><p>LO</p><p>B</p><p>O</p><p>F</p><p>R</p><p>O</p><p>N</p><p>TA</p><p>L</p><p>R</p><p>am</p><p>o</p><p>a</p><p>nt</p><p>er</p><p>lo</p><p>,</p><p>do</p><p>su</p><p>k</p><p>o</p><p>la</p><p>te</p><p>ra</p><p>l</p><p>' '</p><p>,,</p><p>.. 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S~o descritos os seguintes (Figura 7.6): sulco CJfculc,</p><p>do Insulo; sulco cenrral da Insulo: giros curros: e gfro longo</p><p>do Insulo.</p><p>3.2 Face medial</p><p>Para se v,sualJZar completamente essa face, é necessArio</p><p>que o cérebro seja secoonado no plano sagital mediano (Fi­</p><p>gura 7 .1 ). o que expõe o diencéfalo e algumas formações</p><p>telencefállcas Inter-hemisféricas. como o corpo caloso. o fór·</p><p>nice e o septo pelúcido, que serão descritos a seguir.</p><p>3.2.1 Corpo caloso, f ómice, septo pelúddo</p><p>O corpo caloso. a maior das comissuras inte1-hemisfé-­</p><p>ricas, é formado por grande número de flbras m1elinlcas,</p><p>Que cruzam o plano sagital med,ano e penetram de cada</p><p>• Capítulo?</p><p>lado no centro branco medular do cérebro, unindo áreas</p><p>simétricas do cónex cerebral de cada hemisfério. Em corte</p><p>53gital do cérebro lFlgura 7.1). ap.1,ece como uma IAml•</p><p>na branca arqueadJ dorsal mente, o tronco do corpo coloso,</p><p>que se dilata, da perspectiva posterior, no espl~nio do corpo</p><p>caloso e flete-se anteriormente em direção ~ base do cé­</p><p>rebro para conscituir o joelho do corpo caloso. Este afila-se</p><p>para formar o ,omo do corpo caloso, que termina na comis•</p><p>suro anterior, uma das comissuras inter-hemisféricas. Entre</p><p>a comissura anterior e o quiasma óptico, temos a lômino</p><p>re,m,nal, delgada l~mlna de substãncia branca, que tam­</p><p>bém une os hemisférios e constitui o limite anterior do ili</p><p>ventrículo (Figura 7 .1 ).</p><p>Eme,gindo abai,co do esplffiio do corpo caloso (Figu­</p><p>ra 7.7) e arqueando-se em d1re,çc\o e\ comissura an1er10t,</p><p>está o fómice. feixe complexo de fibras que, entretanto,</p><p>não pode ser visco em toda a sua extensão em um corte</p><p>sagital de cérebro. f constituído por duas metades laterais</p><p>e simétricas. afastadas nas ex1remidades e unidas entre si</p><p>no trajeto abaixo do corpo caloso. A porçAo lmerm~,a em</p><p>que as duas metades se unem constitui o corpo do fórnice;</p><p>as extremidades que se afastam são, respectivamente, as</p><p>colunas do fótnlce, anteriores, e as pernas do fômíee, poste•</p><p>rlores (Flgun, 7.7) As colunas do fórnice term nam no cor•</p><p>po mam,lar correspondente, cruzando a parede</p><p>lateral do</p><p>Ili ventrículo (Figura 7.7). As pernas do fórnlce divergem e</p><p>Allltoml, ~ do fflfflcH• 61</p><p>' = - --</p><p>~ - - ; .</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>penetram de cada lado no corno fnfeoor do ventrlculo late·</p><p>ral, onde se hgam ao hípocampo (Figura 7.3). Entre o corpo</p><p>caloso e o fórnice. estende-se o sepro peflk.ido (Figura 7.1 ).</p><p>constituído por duas delgJdas IAmiros de tecido nervoso.</p><p>Ele sep.!ra os dois ventricuto,; /Jcerais (Figura 7.3).</p><p>A seguir. serõo descritos os sulcos e guos da foce me­</p><p>dial dos hem,sfér10s cerebra,s, estudando-se m aalmente o</p><p>lobo cx:op1tal e. logo depo,s. em conJunto, os lobos frontal</p><p>e PJrtt?(d l.</p><p>3.2.2 Lobo occipital</p><p>Ap<~nta d0ts sulcos importantes na face mcdial do</p><p>cérebro (Figuras 7 .1 e 7.7):</p><p>a) Su'co colconno- inici.rse abat\O do esp(~nio do COf·</p><p>po caloso e tem um uajeto arqueJdo em d,reçc\o ao</p><p>polo occipital. Nos !Joias do sulco catcduno, loc..)!lza­</p><p>-se a Jrea visual. tam~m denomin.1da án~a estriada</p><p>p()fque o córtex ap<esenta uma estria branca visí,el</p><p>a olho nu. a esuia de GenNri (Figura 7.3).</p><p>bl Sulco porieroec,pital - muíto profundo, separa o</p><p>lobo occipital do pJrle1al e encontra, em õngu1o</p><p>agudo, o suko calc,mno</p><p>Entre os sulcos parie1cx:cipltal e cakanno, situa-se o cú·</p><p>n~ giro complexo, de forma triangular. Abaixo do sulco cal­</p><p>carfno. sttua-se o giro occ,p,roremporol mt<J.ol (giro f,n<Juot).</p><p>que continua an1e11ormcnte com o g;ro para-hlpocamp.11.</p><p>JJ no lobo temporal (Rgura 7.7)</p><p>31.3 Lobos írontal e parietal</p><p>Na face medial do cérebro, M dois sulcos que passam</p><p>do lobo frontal pJra o parietal (Flguras 7.1 e 7.7)·</p><p>a) Sulco do corpo caloso- começa abJrxo do rostro do</p><p>corpo caloso, contoma o tronco e o esplénio do</p><p>corpo ca1oso. onde conttnuJ. Jj no lobo temporal.</p><p>com o su'co do h,oocompo.</p><p>bl Sulc_o do cíngulo - tem curso pJralelo ao sulco do</p><p>corpo caloso, do quJI é separado pelo 9"º do cín·</p><p>guio. Termtna poste11ormente, dMd ndo-se em d0ts</p><p>ramos· o ramo mor91not. que se curva em d reçAo</p><p>à margem superior do hemisfério; e o s_ufco subpo•</p><p>netol que continua posteriormente na direçc\o do</p><p>suko do c1ngulo</p><p>Destacando-se do sulco do cingulo, em d,reçoo à mar­</p><p>gem superior do hemisfério, existe quase sempre o sulco po•</p><p>roanrrol. que S<.' dcl1m11a com o sulco do cíngulo e seu ramo</p><p>marginal. o lôbu'opo10<en11ot ,Hsim denominado em razc\o</p><p>de suas relações com o suko central. CUJJ extremrd->de su·</p><p>peno, termina aproximadamente no seu melo. Nas pJrtes</p><p>anterior e posterior do lóbu'o paracentral. lcx:ahzam•se, res·</p><p>pecllvamente, as áreas motora e sensitiva, relc>cionadas com</p><p>a perna e o pé.</p><p>A reglAo s,tuada abaixo do rowo do corpo caloso</p><p>e adiante da lâmina t<.'rminal ~ a drí'o septo! Essa .1rca ê</p><p>considerada um dos centros do prazer do cérebro (veJa o</p><p>Capítulo 27)</p><p>62 Nfurv.wlamli FUDOONI</p><p>3.3 Face Inferior</p><p>A face ,nferior. ou base do ~misférlo cerebral. pode se­</p><p>drvrdtdJ em duas partes: uma, pertence ao lobo frontal e re­</p><p>pousa sobre a fossa antenor do crãn,o; a outra. muito ma.o,</p><p>pc-11ence quase ioda clO lobo temporal e repousa sobre J</p><p>fossa méd•a do crânio e o tentór10 do cerebelo</p><p>3.3.1 lobo temporal</p><p>A face inferior do lobo temporal apresenta três suk c­</p><p>pn"ICipais (Figura 7.7). de direção longitudinal. e que Se\.:</p><p>da bOfdJ lateral para a bordJ medial (F1gura 7.7)</p><p>a) sulco occ1pito1emporal.</p><p>b) sulco colateral;</p><p>c) sulco do htpcx:ampo</p><p>O sukoocc,pirotemporo/ l1m,ta·se com o sulco tempo'a</p><p>lnfo,ior, o 9,10 rempotol infer,or. que quase sempre forma J</p><p>roda 13teral do hemisfério: mediaimente. esse sulco se l­</p><p>m,ta com o sulco colateral. og1rooec,pi101tmpotol foterof (o..</p><p>giro fus1íorme)</p><p>O sulco colorerol m,c1cMt> próximo ao polo occipital</p><p>d1119e-se para il frente entre o sulco calcarino e o sukc</p><p>do hipocampo, delimitando com eles. respectrv.imente, o</p><p>giro omp,torempotol medial (ou giro lmguo() e o g,ro por,.;­</p><p>·h pocompol, cuJa po,ção antetior se curva em torno d:,</p><p>su'co do hlpocampo para íormar o unco (F1gura 7.7) O</p><p>suco colateral pode ser continuo com o JU/co ,mal, Que</p><p>separa a parte mais anteuor do giro p,Ha•hipocamp.11 do</p><p>restante do lobo temporal. O sulco rinal e a parte ma s</p><p>anteuor do sulco colateral sep.3,am Areas de córtex muito</p><p>antigas (pa'rocórtex), s11uadc1s na porçAo medial, de Areas</p><p>corticais ma,s recentes (neocórtex) localizadas lateralmen­</p><p>te (Figuras 7.7 e 7.8).</p><p>O sulco do h pocnmpo origina-se na reg!Ao do espfên,o</p><p>do corpo caloso. onde conttnUJ com o sulco do corpo calo­</p><p>so e d,rige-se pJra o polo temporal. onde termino sep.:iran­</p><p>do o giro para•hlpocampal do unco.</p><p>O giro p.3ra•h1pocampal se l,ga posteriormente ao g 10</p><p>do c1ngulo por meio de um giro estreito. o isrmo do g.ro éo</p><p>cíngulo. Ass,m. unc_o, g · ro para•h · pcx:ampal, istmo do giro do</p><p>cíngulo e g,,o do cíngulo comrnuem uma formação con­</p><p>tínua, que circunda as estruturas Inter-hemisféricas e por</p><p>muitos considerada um lobo independente. o lobo l,inbrlo</p><p>A parte anterior do g ro p.3ra·hipocampal é a Area entorrinal</p><p>Importante para a memória e uma dds primeiras ,eg,óes do</p><p>ctrebro a serem lesadas nJ doença de Alzheime,.</p><p>13.2 Lobo fron tal</p><p>A face inferlOf do lobo frontal [Figura 7.8) apresenta</p><p>um único sulco importante, o sulco olforótio. profundo e de</p><p>d,•eçáo anteropostenor. Mediaimente ao sulco olfat6110</p><p>continuando na porção dorsal como g ro frontal superio,</p><p>snua·se o giro reta. O restante da face lnfenor do lobo frontal</p><p>é ocupado por sukos e guos muito irregulares, os sulcos e</p><p>g,·os 0tb,u1r>os..</p><p>I ---1</p><p>1 • ··- •</p><p>-· - ~</p><p>~ -,,,.,.._,•</p><p>""-- - . - -- . ·~ - - --- : - "</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>• ~</p><p>'?</p><p>ê õ " 1 f i • 8</p><p>'</p><p>2'.</p><p>i e</p><p>T</p><p>ro</p><p>nc</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>c</p><p>or</p><p>po</p><p>c</p><p>al</p><p>os</p><p>o</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>c</p><p>in</p><p>gu</p><p>lo</p><p>'</p><p>' '</p><p>,</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>c</p><p>in</p><p>gu</p><p>lo</p><p>'</p><p>,</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>',</p><p>',</p><p>' '</p><p>'</p><p>G</p><p>iro</p><p>fr</p><p>on</p><p>ta</p><p>l</p><p>w</p><p>pe</p><p>ri</p><p>or</p><p>'</p><p>,</p><p>,</p><p>.....</p><p>...</p><p>'</p><p>'</p><p>.....</p><p>.....</p><p>'</p><p>',</p><p>.....</p><p>'</p><p>'</p><p>.....</p><p>C</p><p>or</p><p>po</p><p>d</p><p>o</p><p>fô</p><p>rn</p><p>ic</p><p>e</p><p>S</p><p>ep</p><p>to</p><p>p</p><p>e.</p><p>lú</p><p>ci</p><p>do</p><p>-....</p><p>Jo</p><p>el</p><p>ho</p><p>d</p><p>o</p><p>co</p><p>rp</p><p>o</p><p>ca</p><p>lo</p><p>so</p><p>--</p><p>C</p><p>ol</p><p>un</p><p>a</p><p>do</p><p>fó</p><p>rn</p><p>ic</p><p>e</p><p>-</p><p>C</p><p>om</p><p>in</p><p>ur</p><p>a</p><p>on</p><p>tc</p><p>w</p><p>io</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>1</p><p>-</p><p>-</p><p>A</p><p>te</p><p>o</p><p>se</p><p>pt</p><p>al</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>.....</p><p>' '</p><p>'</p><p>fu</p><p>sc</p><p>:~</p><p>lo</p><p>~</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>·1</p><p>o</p><p>lõ</p><p>.</p><p>...</p><p>_</p><p>,</p><p>m</p><p>am</p><p>,</p><p>to</p><p>.</p><p>m</p><p>,c</p><p>o</p><p>..-</p><p>-</p><p>-- --</p><p>C</p><p>or</p><p>po</p><p>m</p><p>am</p><p>ila</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>c</p><p>or</p><p>po</p><p>c</p><p>al</p><p>os</p><p>o</p><p>' ,,</p><p>\ \ \ \ \ \</p><p>... "-</p><p>',,</p><p>...</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>U</p><p>n</p><p>co</p><p>_</p><p>...</p><p>...</p><p>...</p><p>...</p><p>- ----</p><p>----</p><p>....</p><p>-</p><p>__</p><p>__</p><p>_ .,.</p><p>--</p><p>,,,,,</p><p>.</p><p>,,,,,</p><p>.</p><p>.,.</p><p>,,,</p><p>,."</p><p>''</p><p>,.</p><p>fí</p><p>m</p><p>br</p><p>ia</p><p>d</p><p>o</p><p>h</p><p>ip</p><p>oc</p><p>om</p><p>po</p><p>,,,</p><p>,,.</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>rin</p><p>ol</p><p>,,,,,</p><p>. ....</p><p>/</p><p>/</p><p>/</p><p>/</p><p>/</p><p>/</p><p>Po</p><p>m</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>fó</p><p>rn</p><p>ic</p><p>e</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>po</p><p>ro</p><p>ce</p><p>nt</p><p>ra</p><p>l</p><p>í I I 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d</p><p>o</p><p>su</p><p>lc</p><p>o</p><p>do</p><p>d</p><p>ng</p><p>ul</p><p>o</p><p>----</p><p>,.</p><p>/</p><p>__</p><p>.,,</p><p>,.</p><p>----</p><p>/</p><p>--</p><p>---</p><p>--</p><p>,,,</p><p>-</p><p>/</p><p>/</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>su</p><p>bp</p><p>or</p><p>ie</p><p>to</p><p>l</p><p>.....</p><p>.....</p><p>.....</p><p>.....</p><p>,,,,,</p><p>. ....</p><p>.,,,.</p><p>_..</p><p>P</p><p>rk</p><p>u</p><p>n</p><p>eo</p><p>---</p><p>---</p><p>---</p><p>.:</p><p>t</p><p>1</p><p>•t</p><p>,1</p><p>•,._</p><p>.(;</p><p>...</p><p>',</p><p>.-</p><p>Is</p><p>tm</p><p>o</p><p>do</p><p>g</p><p>ir</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>c</p><p>in</p><p>gu</p><p>lo</p><p>-</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>po</p><p>ri</p><p>el</p><p>oc</p><p>ci</p><p>pl</p><p>ta</p><p>l</p><p>-...</p><p>...</p><p>... .</p><p>._</p><p>--</p><p>.....</p><p>_</p><p>C</p><p>un</p><p>eo</p><p>-</p><p>-</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>ca</p><p>lc</p><p>ar</p><p>in</p><p>o</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>oc</p><p>ci</p><p>pt</p><p>ot</p><p>em</p><p>po</p><p>ro</p><p>l</p><p>m</p><p>ed</p><p>ia</p><p>l</p><p>... _</p><p>-·-</p><p>(G</p><p>iro</p><p>ll</p><p>ng</p><p>uo</p><p>Q</p><p>...</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>c</p><p>ol</p><p>ot</p><p>e<</p><p>ol</p><p>'</p><p>,....</p><p>.</p><p>-...</p><p>....</p><p>...</p><p>.....</p><p>....</p><p>.</p><p>'</p><p>,</p><p>,</p><p>,</p><p>'</p><p>,</p><p>G</p><p>iro</p><p>o</p><p>cc</p><p>ip</p><p>lo</p><p>te</p><p>m</p><p>po</p><p>ra</p><p>l l</p><p>ot</p><p>er</p><p>al</p><p>\ \ \ \ \ \ '</p><p>'</p><p>,</p><p>'</p><p>'</p><p>,</p><p>'</p><p>,</p><p>,</p><p>'</p><p>(G</p><p>iro</p><p>fu</p><p>lif</p><p>or</p><p>m</p><p>e)</p><p>'</p><p>....</p><p>'</p><p>'</p><p>....</p><p>.....</p><p>'</p><p>',</p><p>'</p><p>'</p><p>....</p><p>'</p><p>'</p><p>....</p><p>.</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>,</p><p>'</p><p>G</p><p>iro</p><p>te</p><p>m</p><p>po</p><p>ra</p><p>l i</p><p>nf</p><p>er</p><p>io</p><p>r</p><p>'</p><p>....</p><p>'</p><p>....</p><p>'</p><p>'</p><p>'</p><p>....</p><p>...</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>d</p><p>o</p><p>h</p><p>ip</p><p>oc</p><p>am</p><p>po</p><p>Su</p><p>lc</p><p>o</p><p>oc</p><p>ci</p><p>pi</p><p>to</p><p>lo</p><p>m</p><p>po</p><p>ra</p><p>l</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>la</p><p>sc</p><p>:io</p><p>lo</p><p>r</p><p>Fl</p><p>9</p><p>u</p><p>ra</p><p>7</p><p>.7</p><p>V</p><p>is1</p><p>a</p><p>m</p><p>ed</p><p>iJ</p><p>I e</p><p>In</p><p>fe</p><p>rio</p><p>r d</p><p>e</p><p>u</p><p>m</p><p>h</p><p>em</p><p>1s</p><p>íé</p><p>ri</p><p>0</p><p>ce</p><p>re</p><p>br</p><p>al</p><p>a</p><p>pó</p><p>s</p><p>re</p><p>m</p><p>oç</p><p>ão</p><p>d</p><p>e</p><p>p.</p><p>1n</p><p>e</p><p>do</p><p>d</p><p>,e</p><p>nc</p><p>éf</p><p>al</p><p>o.</p><p>d</p><p>e</p><p>m</p><p>od</p><p>o</p><p>a</p><p>e:</p><p>,.p</p><p>or</p><p>o</p><p>ía</p><p>sc</p><p>lc</p><p>ul</p><p>o</p><p>m</p><p>am</p><p>llo</p><p>ta</p><p>!~</p><p>m</p><p>1C</p><p>o</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>i 1 i</p><p>B</p><p>ul</p><p>bo</p><p>o</p><p>lf</p><p>oJ</p><p>ór</p><p>io</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>·</p><p>-....</p><p>T</p><p>ra</p><p>io</p><p>o</p><p>lf</p><p>ot</p><p>ór</p><p>io</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>·..</p><p>.,</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>...</p><p>...</p><p>...</p><p>...</p><p>...</p><p>...</p><p>.</p><p>S</p><p>k</p><p>b'tó</p><p>.</p><p>...</p><p>...</p><p>.</p><p>..</p><p>.</p><p>u</p><p>o</p><p>o</p><p>r</p><p>1</p><p>11</p><p>0</p><p>1.</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>"</p><p>'</p><p>-</p><p>...,</p><p>_</p><p>...</p><p>Tr</p><p>ig</p><p>an</p><p>o</p><p>ol</p><p>fa</p><p>ló</p><p>rí</p><p>o</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>.</p><p>.</p><p>.</p><p>.</p><p>.</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>"</p><p>-</p><p>.....</p><p>..</p><p>N</p><p>or</p><p>va</p><p>óp</p><p>ri</p><p>co</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>,</p><p>',</p><p>,.</p><p>..</p><p>.</p><p>',</p><p>,</p><p>'·</p><p>H</p><p>ip</p><p>óf</p><p>is</p><p>e</p><p>e</p><p>h</p><p>a,</p><p>te</p><p>h</p><p>ip</p><p>of</p><p>ls</p><p>ói</p><p>-io</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>....</p><p>....</p><p>....</p><p>.....</p><p>.,</p><p>--</p><p>--</p><p>S</p><p>ul</p><p>ca</p><p>l</p><p>al</p><p>ef</p><p>ol</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>.... _</p><p>_</p><p>Tú</p><p>be</p><p>r c</p><p>in</p><p>éf</p><p>e</p><p>o</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>.</p><p>-</p><p>-- -</p><p>-</p><p>C</p><p>or</p><p>po</p><p>.m</p><p>a</p><p>m</p><p>i</p><p>l</p><p>a</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>f;</p><p>__</p><p>_</p><p>.....</p><p>.....</p><p>---.</p><p>.....</p><p>..</p><p>fo</p><p>iJ</p><p>.O</p><p>in</p><p>le</p><p>rp</p><p>ed</p><p>un</p><p>cu</p><p>lo</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>_</p><p>-</p><p>-/</p><p>_</p><p>G</p><p>L</p><p>:</p><p>-</p><p>-</p><p>_</p><p>--</p><p>-n</p><p>-</p><p>7</p><p>Pe</p><p>dú</p><p>nc</p><p>ul</p><p>o</p><p>ce</p><p>re</p><p>bt</p><p>ol</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>_</p><p>/</p><p>~</p><p>•</p><p>--</p><p>--</p><p>..</p><p>..</p><p>--</p><p>'</p><p>,r,</p><p>,1-</p><p>,.</p><p>,</p><p>d</p><p>.</p><p>-</p><p>.</p><p>_</p><p>.</p><p>--</p><p>1-</p><p>-</p><p>--</p><p>-</p><p>N</p><p>er</p><p>vo</p><p>tr</p><p>ig</p><p>êm</p><p>eo</p><p>!</p><p>ra</p><p>iz</p><p>m</p><p>o</p><p>to</p><p>r</p><p>a</p><p>)</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>_</p><p>..</p><p>,_</p><p>_</p><p>_</p><p>·</p><p>i</p><p>1</p><p>·</p><p>. •</p><p>1</p><p>)</p><p>,_</p><p>,.</p><p>,,</p><p>..</p><p>tr</p><p>,9</p><p>m</p><p>eo</p><p>ro</p><p>,.z</p><p>'°</p><p>""</p><p>liY</p><p>O</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>N</p><p>e1</p><p>Y</p><p>O</p><p>t</p><p>ro</p><p>de</p><p>ar</p><p>Fl</p><p>6c</p><p>ul</p><p>o</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-;</p><p>N</p><p>er</p><p>vo</p><p>g</p><p>lo</p><p>ua</p><p>fa</p><p>ri</p><p>ng</p><p>eo</p><p>-</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>.</p><p>N</p><p>er</p><p>,,o</p><p>v</p><p>og</p><p>o</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>N</p><p>er</p><p>vo</p><p>C</p><p>JC</p><p>:e</p><p>S,</p><p>l()</p><p>f"</p><p>io</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>-</p><p>I</p><p>NO</p><p>NO</p><p>h</p><p>ip</p><p>a</p><p>g</p><p>lo</p><p>J</p><p>,J</p><p>,0</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>-</p><p>Pr</p><p>im</p><p>ei</p><p>ro</p><p>n</p><p>e</p><p>f\</p><p>'O</p><p>c</p><p>«</p><p>v</p><p>ic</p><p>al</p><p>I</p><p>C</p><p>l)</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>--</p><p>D</p><p>ec</p><p>u</p><p>is</p><p>oç</p><p>õo</p><p>d</p><p>os</p><p>p</p><p>ir</p><p>óm</p><p>id</p><p>es</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>--</p><p>--</p><p>Fi</p><p>ss</p><p>ur</p><p>a</p><p>m</p><p>ed</p><p>ia</p><p>n</p><p>o</p><p>a</p><p>n</p><p>te</p><p>r</p><p>io</p><p>r</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-· --</p><p>-- --</p><p>C</p><p>e</p><p>r</p><p>e</p><p>b</p><p>e</p><p>lo</p><p>--</p><p>--</p><p>N</p><p>e.l</p><p>YO</p><p>o</p><p>ce</p><p>u</p><p>ót</p><p>io</p><p>l</p><p>ro</p><p>iz</p><p>e</p><p>sp</p><p>in</p><p>oi</p><p>j</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>'1</p><p>9u</p><p>ra</p><p>,</p><p>,.</p><p>V</p><p>,•,</p><p>t,</p><p>, i</p><p>1,</p><p>l,•</p><p>1i</p><p>(),</p><p>,</p><p>1,1</p><p>, "</p><p>',</p><p>t</p><p>1'</p><p>f,</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>_</p><p>S</p><p>ul</p><p>co</p><p>o</p><p>ll</p><p>at</p><p>ór</p><p>io</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-F</p><p>is</p><p>su</p><p>ra</p><p>L</p><p>.-</p><p>-</p><p>itu</p><p>di</p><p>no</p><p>l</p><p>--</p><p>'"</p><p>"~</p><p>---</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>G</p><p>ir</p><p>o</p><p>re</p><p>lo</p><p>--</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>G</p><p>i</p><p>ro</p><p>so</p><p>rb</p><p>ltó</p><p>rio</p><p>,</p><p>--</p><p>--</p><p>.,,,</p><p>. 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N</p><p>er</p><p>vo</p><p>V</p><p>tit</p><p>ib</p><p>ul</p><p>oc</p><p>oc</p><p>le</p><p>ar</p><p>' ..</p><p>.</p><p>·,</p><p>'-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-P</p><p>le</p><p>Jto</p><p>c</p><p>or</p><p>io</p><p>id</p><p>e</p><p>....</p><p>....</p><p>..</p><p>,</p><p>'</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>Su</p><p>lo</p><p>o</p><p>la</p><p>te</p><p>ra</p><p>l a</p><p>nl</p><p>ef</p><p>io</p><p>f</p><p>' '</p><p>,</p><p>,</p><p>'-</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>--</p><p>O</p><p>li</p><p>v</p><p>a</p><p>'</p><p>' '</p><p>'</p><p>,</p><p>,</p><p>'-</p><p>N</p><p>e</p><p>rv</p><p>o</p><p>a</p><p>ce</p><p>u</p><p>ó</p><p>ti</p><p>o</p><p>!r</p><p>ai</p><p>z</p><p>cr</p><p>an</p><p>ia</p><p>no</p><p>)</p><p>' '</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>Pi</p><p>râ</p><p>m</p><p>id</p><p>e</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>:. seguir, serão descmas a'gumas formações ex,stentes</p><p>'....=(e m,erior do lobo íronl.cll. todas elas rei.manadas com</p><p>· s;.w <.'. por isso. consideradas pertencentes ao chama•</p><p>• ,:ncéfalo (de rh,nos = nar12).</p><p>~ bvfbo olfaró110 é uma dilatação ovoide e achatada</p><p>s..ostAncla cinzenta. que continua posterlom,ente com</p><p>- · ·:;;o oJ'arório, ambos alojados no sulco olfatório (AgurA</p><p>7.8 O bulbo olf atóoo recebe os filamentos que constituem</p><p>,.,.f\'() ol'oróoo, 1 par craniano. fstes atravessam os peque•</p><p>c,r,fioos que existem na IAmina crlVOSd do os.so etmolde</p><p>ue costumam se romper quando o encéfalo é rettrado.</p><p>.:-:do, pois. dificilmente encontrados nas peças anatómicas</p><p>_>OJ,s Posteriormente, o trato olfatório se bifurca, formando</p><p>nmas olforó11os loreral e med1al. as quaís delimitam uma</p><p>-·~J tr1<1ngular. o trígono o/fo16no. Atrás do trígollO oi( a tório e</p><p>..J.jnte do trato ópt,co, tocahza-se uma i\rea contendo uma</p><p>·• e de pequenos orifkios par a a passagem de vasos. a subs·</p><p>• .! r-<•'1 perfurada antEJIOf (Figura 7 .8).</p><p>Os hemisférios cerebrais apresentam cavidades reves­</p><p>• -d.Js d" epêndima e contendo liquido cerebrospinal, os</p><p>,•.n:rícu/os larerais esquerdo e d lfe110, que se comun,cam</p><p>:om o Ili ventriculo pelo respectrvo forome mterventr,cu/ar.</p><p>~ ceto por esse forame, c.-,da vcmrlculo é uma cavidade</p><p>.:omp!etamente fechada. cuja capacidade varla de um ln·</p><p>d viduo para outro. e apresenta sempre uma porrecenrrale</p><p>,,ês cornos. que correspondem aos três polos do hemisfé•</p><p>,,o. M partes que se proietam nos lobos frontal. ocopital e</p><p>:emporal ~o. respectivamente. os cornos onrenor. posrerlor</p><p>P mfrrlor (Flgun1 7.l). Com exceção do corno inferlOf. to•</p><p>d3s as partes do ventrículo lateral tém o teto formado pelo</p><p>corpo caloso. cuJa remoç~ (Figura 7.l) expõe amplamen•</p><p>te a cavidade ventricular.</p><p>4.1 Morfologia das paredes ventriculares</p><p>Os elementos que fazem pcoeminencia nas paredes</p><p>dos ventrículos laterais ser~o descmos a seguir. consideran·</p><p>do. respectivamente. o corno anteuor. a parte central e os</p><p>cornos posterior e infer ior.</p><p>O como onteoo, (Figuras 7 .l e 7.l) é a parte do ventrl­</p><p>culo lateral que ses tua adiante do for ame interventricular.</p><p>Sua parede medial é vemcal e constituída pelo septo pellic1-</p><p>do. que separa o corno anterior dos dois ventrículos laterais</p><p>O assoalho. indinado. forma também a parede lateral e é</p><p>constituldo pela cabeçodonúclrocaL1dodo, proeminente na</p><p>cavidade ventrrcular (Agura 7.3). O teto e o ltmlte anterior</p><p>do corno anterior são formadoS, pelo corpo caloso.</p><p>A porte cent,al do 1,-entrkulo larerol {Agura 7.3) esten­</p><p>de-se dentro do lobo parietal. do nível do forame inter•</p><p>ventucular para trá~ até o espl~nio do corpo caloso. onde</p><p>a cavidade se blf urca em cornos Inferior e posterior. na re­</p><p>gião denominada rrígono coloreral. O tel0 da parte central</p><p>é formado pelo corpo caloso. e a parede medlal. pelo septo</p><p>pelúcdo O assoalho. incl,nado. une•se ao teto no ângulo</p><p>• Capitulo 7</p><p>lateral. e apresenta as ~urmes formações: fórn,ce; [i:!)0</p><p>co110 de; parte lateral da face dorsal do tálamo; estria term1·</p><p>nal: e nücleo caudado (Flgu~ 7.3).</p><p>O corno posrer!Of (Figura 7.3) estende-se para dentro</p><p>do lobo occ,pcl.cll e termina posteriormente ern ponta. de·</p><p>pois de descrever urna curva de concavidade medial. Suas</p><p>paredes. em quase toda a ex tenstio. s~o formJd.is por fibras</p><p>do corpo caloso.1</p><p>O corno inferior (Figuras 7 .l e 1 .3) curva-se inferior•</p><p>mente e. a seguir, na porç3o anterior, em direç~o ao polo</p><p>temporal. a par tir do trigono colateral. O teto do corno</p><p>inferior é formado pela substância branca do hemisfério</p><p>e Jpreserna, ao longo de sua margem medial. a cauda do</p><p>núcleo coudodo e a estria terminal. estruturas que acompa·</p><p>nham a curva d~crna pelo corno tnfer,or do ventrlculo.</p><p>Na extremidade da cauda do núcleo caudado. observa-se</p><p>discreta e-minénc.ia arredondada. ~s vezes pouco nítida.</p><p>formada pelo corpa om,gdolo:de ou omigdolo cerebral. que</p><p>faz saliência na parte terminal do teto do corno inferior</p><p>do ventrículo. A maior parte da amígdala não tem relação</p><p>com a superficie vemricular <! só pode ser \ista em roda a</p><p>sua t'xtenSdo em secções do lobo temporal. Tem Impor·</p><p>tante funç.lo relacionada com as emoções, em especial</p><p>como medo.</p><p>O assoalho do corno nfenor do ventriculo apcesenta</p><p>duas eminências alongadas, a em,Mnc,a colomo( formada</p><p>pelo sulco colateral. e o hipowmpo. situado mediaimente</p><p>a ela (Figura</p><p>7.l). O htpocampo é uma elevaç~o curva e</p><p>muito pronunciada, que se dispõe acima do giro para•hípo·</p><p>campal e é constituído por um tipo de córtex muito antigo</p><p>(arquicórtex) EJe se I ga As pernas do fórnk e por um feixe de</p><p>fibras nervosas. que constituem a fimbria do hipocampo. si•</p><p>tuada ao longo de sua balda med1JI (Figura 7.3). Ao longo</p><p>da margem dJ f'imbr la. h~ uma fita estrei1a e den1eada. de</p><p>substãncia c1nzenl.cl. o 9110 denreodo (Figura 7.3). O hlpo·</p><p>campo se ltga lateralmente ao giro para•hlpocampal a1ravés</p><p>de uma porção de córtex. d-enominada sub,cufum (FlgurA</p><p>28.1 ). e que tem funçJo relacionada à memória.</p><p>4.2 Plexos corioldes dos ventriculos laterais</p><p>O plexo corioide da parte central dos ventrículos l.3te•</p><p>rais (FlgurA 7.3) continUcl com o do Ili ventrículo por meio</p><p>do fora me Interventricular e. acompanhando o traJeto curvo</p><p>do fórnlce, atinge o corno inferior do ventrk ulo late1al. Os</p><p>cornos anterior e postenor n~o têm plexos corioides.</p><p>s. OrginTifClo-1 ntema 'd os htmlsfirf os O!rebnls::iif</p><p>A1ê aqui foram estudadas apenas as formações anató­</p><p>micas da superfície d~ hemisférios cerebrais ou das úM·</p><p>dades ventriculares. O estudo detalhado da estrutura. das</p><p>conexões e das funções das d,ve-,sas partes do telencéfalo</p><p>1 til PJrt<" mco..,I do como ~1e110,. descrl'\~m se duu e!NJÇ{)õ o</p><p>bu bo do corno Po\' trl()I, formado pl'b potçbo occ,p tal d.:i radi..xJo</p><p>doc0100ato)(), t' oc~orO'I~. ~twdoablJq)do bu'boe fcwm.tdo po,</p><p>urna p,eg,i ciJ par~ determirud..1 !k-.fo ~ilco c.:,tec.irino (fi9ur• 7.ll</p><p>AlvtGmil ~09ia do Ttlm<tt.o 65</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>será fetto nos Capítulos 24 a 28 Convém. entretanto. que</p><p>seJarn estudados Já agora alguns aspectos da organização</p><p>interna dos hemisf~rios cerebrais, Vfsivels mesmo mclcros•</p><p>copicamente em cortes horizontais e frontais de cérebro</p><p>(Figura 32.1 a 32.9). O estudo dessas secções é importan•</p><p>repara a interp,etaçào de ·cortes· obtidos com as tknicas</p><p>de neurolrnagem (Capitulo 31 ). Além disso, esse estudo</p><p>mostta que a organização ln:erna dos hemisférios ce1ebra1s.</p><p>em seus aspe-c:tos mais gerais, se assemelha e\ do cerebelo,</p><p>sendo. pois. caraaerfstícas do sistema nervoso suprasseg­</p><p>menta,. Assim. cada hemisfério apresenta uma camada</p><p>superficial de substànda onzenta. o c&,ex cerebral, que</p><p>reveste um centro de substànc,a branca. o centro bronco</p><p>medular do cérebro, no mter10r do qual existem massas de</p><p>substànoa cinzenta, os nüc/ros do bose do cérebro.</p><p>O córtex cerebfal, de estrutura muito 1TlclIs comptexa do</p><p>que o cerebelar, será estudõdo no Capítulo 26. A seguir, se·</p><p>rào feitas algumas considerações sobre os núcleos da base</p><p>e o centro branco medular do cérebro.</p><p>S.1 Nudeos da base</p><p>Cons,deram-se núcleos da base os aglomerJdos de</p><p>neurónios existentes na porção basal do cérebro. Sendo as·</p><p>sim. do ponto de vista anatômico, os núcleos da base são</p><p>(F1gura 24.2)" o nücleo coudodo: o puto me; e o g1obo pdltdo:</p><p>em conJunlo (hamados de núcleo lentiforme o doumo. o</p><p>corpo ami<jdo'o,d~ e o núcleo occumbt?ns.1</p><p>5.1.1 l~ucteo caudado</p><p>É uma rruissa alongdda e bastante volumosa. de subs·</p><p>tAnda cinzenta, relacionada em toda a sua extensAo com</p><p>os ventrículos lateral~ SuJ extremidade anterior. mu,to di­</p><p>latada, consll[ui a cabeço do nvclro coudodo. que se eleva</p><p>do assoolho do corno anterior do ventrículo (Figura 7 .3)</p><p>Segue-se o corpo do núcleocoudodo. situado no assoalho dJ</p><p>parte central do ventrículo lateral {Figuras S.2 e 7.3), a cou•</p><p>da do núcleo caudado, que é longJ, delgadJ e fortemente</p><p>arqueada, estendendo-se até a extremidade ante11or do cor·</p><p>no inferior do ventriculo lateral. E.m ra~o de sua forma for­</p><p>temente arqueadcJ. o núcleo caudado apa·ece secciooado</p><p>duas vezes em determ1nados cortes horizontais ou coronais</p><p>do cérebro (Figura 32.8 e 32.9). A cabeça do núcleo cau•</p><p>dado funde-se com a patte anterior do puta me (Flguru</p><p>,24.1 e 32.2). Os dois nücleos !K\o, em conjunto, recebem a</p><p>denomlnaç~o estrtodo e têm funções relacioMdas. sobre tu·</p><p>do. com a motricidade.</p><p>5.1.2 Núcleo lentiforme</p><p>Tem a forma e o tamanh:> aprox,rnados de uma cas·</p><p>1anhJ-do-pará Nilo aparece na superfície ventricular, si­</p><p>l uando-se proíundJmente no Interior do hemisfério. Na</p><p>perspectiva medial, relaciona-se com a cápsula Interna. que</p><p>.l ~ .iu ·oit'\, k.~.lndo em con1.t aix•r\l\ u Mr:cx func~s. con\llJ,,,­</p><p>ram umbem nudeos dJ bJ\I' 11 subsWleia r'le(Jf.t do ~"fl(t f.i o ~ o</p><p>nur:lro w atlm,co oo d-c-nc.-falo</p><p>66 HNowtomlol fllllCl>NI</p><p>o sepJra do núcleo caudado e do tálamo; na lateral. relacio­</p><p>na-se com o córtex da ínsu~. do qual é separado por subs•</p><p>tánc_1a branca e pelo doustro (Figura 32.S).</p><p>O núcleo lentiforme é d1vid1do em puta me e globo pJ­</p><p>/,oo por uma fina lâmina de substáncia branca. O putarr</p><p>snua-se latetalmente e é ma'Or do que o globo pàhdo. o</p><p>qual se dispõe mediaimente. Nas secções não corad,,s ~</p><p>cérebro, o globo pálido tem colo(açào mais clara que o pu</p><p>Lame (dJI o nome), em virtude dJ presença de fibras rn,e:</p><p>n,ca<; que o atravessam. O globo pálido ê subd1viddo, por</p><p>outra l.\mina de sub.sti\ncia branca, em uma porç~o latera</p><p>e outra medial (Figura 24.1), e tem função. sobretudo. mo­</p><p>tora. O nücleo caudado e o núcleo lentiforme cons11ruem e</p><p>chamado COfpo estriado d°'sal ou neoestriado</p><p>5.1.3 Ooustro</p><p>E uma delgada Cc31ota de substancia cinzenta s11u3dJ</p><p>entre o córtex da ínsula e o nücleo lenuforme. Separa-se áJ</p><p>quele por uma fina li\mlna brc1nca, a cdpsulo exrremo [m~</p><p>o c'ousrro e o núcleo lemíformt>, existe outra l~mina bt,:in<­</p><p>a cápsula ex cerno.</p><p>Neste ponto, o c1luno deve estar em condições de íd</p><p>tificar todas as estruturas que se dispõem no interfo1</p><p>cada hemisféno cerebral vistas em um cone horizontal, pJ5</p><p>sando pelo corpo est11Jdo (Figuras 24.1 e 32.9). 5.>o .:</p><p>da face lateral até a superfície venrricular: cónex da ins1..</p><p>cjpsula extrema. ctaumo: cápsula externJ: putame; pa .. _</p><p>ex tema do globo pálido; pane interna do globo p.11ido: e •</p><p>sula Inteina: tálamo; Ili ventrícuJo.</p><p>5.1.4 Corpo amigdaloide ou amlgdala</p><p>É uma massa esferOtde de substância cinzenta de e~ _</p><p>de 2 cm de dtAmeuo, situada no polo temporal do ht>rr</p><p>fério cerebral, em relaç-'o com a cauda do núcleo cuudr •</p><p>(Flgur-a 24.2). Faz urna discreta sah~ncla no teto da P3r­</p><p>terminal do corno inferior do venttlculo lateral e pode ►</p><p>vist.a em secções flontais do cérebro (Aguras 32.3 e 32.4</p><p>Tem lmpottante funçc\o relac10nada com a~ emoções c­</p><p>espec,al com o medo</p><p>5.1.5 flúcleo acrumbens</p><p>Massa de substância cinzenta situada na zona de un .1 ~</p><p>entre o putarne e a cabeça do núcleo caudado (Flgun</p><p>24.3), integrando um conjunto que alguns autores denorr</p><p>nam corpo emiodo venrral. E uma imporrante Area de pra·­</p><p>do cérebro.</p><p>S.2 Centro branco medular do cérebro</p><p>E formado por fibras mielinlcas. CUJO estudo deta'~</p><p>do serã feito no Capitulo 25. Distinguem-se dois grur-­</p><p>de fibras: de proje<;ôo e de associaçôo. As primeiras ltgam t.</p><p>córtex ce1ebral a centros subcorticals; as segundas une,...</p><p>áreas corticais situadas em pontos diferentes do céreb•</p><p>Entre as fibras de assoc,açâo, temos aquelJs Que atrJ\ ,</p><p>sam o plcJno mediano para un1r ãrcas simetricas dos dc­</p><p>hern,sf ér ,os. Constituem as três comis.suras telencefáhca~</p><p>. -· - -- - - - ~ - - -</p><p>... - ~ : ___ _... - ·~~~~~~· ;.,~_!..~~: ~</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>corpo caloso: comissuro onre1101 (Figura 7 .1 ): e comissura</p><p>do fómice (Figura 7.3).</p><p>As fibras de projeção se dispõem em dois feixes: o fôr•</p><p>n ~: e a cápsula interno. O fórnlce une o córtex do hipocc1m­</p><p>Po ao corpo mamilar e contribui pouco para a formaç.w do</p><p>centro branco medular.</p><p>A cApsula Interna contém a grande ma oria das fibras</p><p>que saem ou entram noc6rtexcerebral Essas fibras formam</p><p>um foixe compacto que separa o núcleo lenttforme, situa~</p><p>do lateralmente, do núcleo caudado e do tàlamo, situados</p><p>na porção medial (Flgun 24.1). Acima do nível desses</p><p>núcleos, as fibras da cápsula interna passam a constituir a</p><p>co,oa rod;ada {Figura 30.1). Distinguem-se. na</p><p>càpsula in­</p><p>terna. uma perna ome,íor. situada entre a cabeça do núcleo</p><p>caudado e o núcleo lentforme. e uma f)€rna posrerior, bem</p><p>ma101, localizada entre o núcJeo lentiforme e o tálamo. Essas</p><p>duas porções da càpsula interna encontram-se. formando</p><p>um ~ngulo, que constítul o µ lho da cdpsula lnrerna (Figu­</p><p>ras 24.1 e 32.9).</p><p>6. Considera~ões sobre o peso do entlfalo _,</p><p>O peso do encéfalo de um animal depende do seu</p><p>peso corporal e da complexidade do seu encéfalo, expres•</p><p>sos pelo chamado coeficiente de encefalizaçóo (K). Contudo,</p><p>a complexidade cerebral geralmente depende da posição</p><p>ntogenét1ca do animal. Em animais de mesma posição fi­</p><p>logenética, como o gato e a onça, terà maior encéfalo o</p><p>de maior peso corporal. Nesse exemplo, o CO€ficiente de</p><p>enceíaliZãçao K fo, o mesmo. variando o peso corporal.</p><p>Poderíamos considerar ainda o exemplo de dois animais</p><p>de mesmo peso corporal, como um homem e um gorila.</p><p>'esse caso. terà encéfalo mais pesado o de ma:or K. ou</p><p>seja. o homem.</p><p>De modo geral. o coeficiente de encefalização aumen•</p><p>ta à medida que se sobe na escala zoológica. sendo quatro</p><p>vezes maior no homem do que no eh mpanzé. No P,rhecan•</p><p>1hropus erecrus. estudado por Dubois, ele é duas vezes me­</p><p>nor do que no do homem atual. Contudo. nAo htt diferença</p><p>• Capitulo 7</p><p>entre os diversos grupos étnicos atuais no que se refere ao</p><p>coeficiente de encefalizaçáo. O peso do encéfalo de dífe­</p><p>rentes grupos étnicos nAo se correlaciona com o estado cul­</p><p>tural desses grupos. Entretanto. como o peso corporal de</p><p>alguns grupos pode ser muito menor do que o de ouuos</p><p>(p. ex~ os pigmeus). o peso do encéfalo é também menor.</p><p>Pelo mesmo motivo, o peso do encéfalo da mulher é, em</p><p>média. um pouco menor que o do homem. No brasileiro</p><p>adulto no,mal, o peso do encéfalo do homem está em tor•</p><p>no de 1 JOO g. e o da mulher, em torno de 1.200 g, O cérebro</p><p>é responsável por em torno de 85% desse peso; o cerebelo,</p><p>a l <ni>; e o tronco encefálico. a menos de 10%. Admite-se</p><p>que no homem adulto de estatura mediana. o menor encê­</p><p>f alo compatível com uma Inteligência normal é de cerca de</p><p>900 g. Acima desse limite, as tentativas de se correlacionar</p><p>o peso do enc~falo com o grau de Inteligência esbarraram</p><p>em numerosas exceções. Estudos do encéfalo do frsk o AI·</p><p>bert Einstein mostraram que o peso é normal, mas a área</p><p>pré-frontal, principal responsável pela Inteligência, é bem</p><p>acima do normal quanto ao número de sinapses. Recen­</p><p>temente. desenvolveram-se novas técnkas que permitem</p><p>avaliar o número total de neurônios no encéfalo de mamt­</p><p>feros e correlacionar parc\metros quanritativos do encéfalo</p><p>com a capacidade intelectual das espécies. No homem, o</p><p>número total de neurónios do encéfalo é de 86 bUhóes. o</p><p>maior entre os primatas jci estudados. sendo que 85% deles</p><p>est~o no cerebelo.</p><p>leitura sugerida</p><p>FALK. D.; LEPORE. E.: NOE. A The rerebral cortex of Albett Einstein·</p><p>a descrip1fon and prehmínary analysls of unpubl~hed pholo-</p><p>9,aphs. s,a n 201 3:1361304-1327.</p><p>HERCULANO·HOUZEl. S 1re human bta1n in numben. Frontlers in</p><p>Human Neuro;oence .2009-.3:1· 1 l.</p><p>VON BAATl-iELO. C.S; BAHNEY. J. H[RCULANO-HOUlEL S. The</p><p>search for trve numbers of neurons and gl•al cells ;n 1he hu­</p><p>man bta,n. A review d 150 rears or count•ng. The Jou1nat ol</p><p>ComPc)ratrve Nauology .2016.524(18): 3865·3895</p><p>Ãnil!OmW MMroscóplu do ltltncHalo 67</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Meninges - Liquor</p><p>O sistema nervoso central (SNC) é envolvido por mem•</p><p>btanas con1unt,11as, denominadas men:nges. e que sAo três:</p><p>duro·mórc,. arocflOl<k;e p10-md1e,. A a1acooide e a pia-rroter,</p><p>que no embrião constituem um só folheto, soo, por vezes,</p><p>consideradas uma fo1mõÇAo única. o leptomenrnge. ou me·</p><p>ninge fina. distinta da poqu,menmge. ou meninge espes_sa,</p><p>a dura-~ter. O conhecimento da estrutura e da d,sposi•</p><p>çc\o d,3s meninges ~ muito irnponante. ntio só para a com­</p><p>preensão de seu lmponante papel d., pr01eçJo dos centros</p><p>nervosos, mas tam~m porque elas podem ser acometidas</p><p>por processos patoJógicos, como mfecçõcs (meningites) ou</p><p>wrnores (mening•omas) Al~m do maiS, o acesso clrurglco</p><p>elo sistema nervoso central (SNC) envolve. necessauamente.</p><p>contato com as meninges, o que toma o seu conhecimen-</p><p>10 muito importante para o neurocirurgião. No Capítulo 4</p><p>(, cem S). forc3m feitas algumas conslderõÇOes sobre as menin­</p><p>ges e estudou-se a sua d,sposiçJo na medula espinal Essas</p><p>membranas serAo a seguir estudad3S com mais profundida­</p><p>de, descrevendo-se sua disposição em torno do encéfalo.</p><p>1.1 Oura·máter</p><p>A meninge mais superfici.31 é a dl!ra•rruter. espes5a e</p><p>resistente. formada por tecrdo conjuntivo muito rico em</p><p>--t>ras colágenas. contendo vasos e nervos. A dura•mâter</p><p>oo enc~fulo difere da dura·máter espinal por ser formada</p><p>::ior dois folhetos. ~terno ou períosreal e mtetno ou menfn­</p><p>.=eo. dos quais apenas o interno con1mua com a dura-m.itcr</p><p>""Splnal (Figura 8.1) O folheto externo adere intimamente</p><p>10s ossos do cranio e comporta-se como pertósteo desses</p><p>~sos. Ao contráriO do periôstco de ouvas áreas. o folheto</p><p>_, terno da dura-má ter ~o tem capacidade ostrog~n,ca, o</p><p>.:->~ difrculta a consolldaçAo de fraturas no crânio e ,mpossl•</p><p>:. cl a regeneração de perdas ósseas na abóbada craniana.</p><p>[ssa peculiaridade. entretanto, é vantajosa, pois a ro,maç~o</p><p>de um calo ósseo na supcrfkie Interna dos os~s do crânio</p><p>pode constituir grave fa tor de irritação do tecido nervoso.</p><p>Em virtude da aderência da dura•máter aos os_sos do otmio,</p><p>não existe no encéfalo um espaço epidural, como na medu­</p><p>la. Em certos traumas, ocorre o descolamento do folheto ex•</p><p>terno da du,a-máter da face Interna do c,~nio e a formação</p><p>de hematomas extradurais (Figura 8.8). A dura-máter, cm</p><p>paniculilr o seu folheto exte,no. é muito vascul.Jrrzada. No</p><p>encéfalo, a p11nclpal artéria que Irr iga a dura•m.1ter é a 01-</p><p>1~r10 menfngeo méd,o (Figura 8.2). ramo da artéria maxilar.</p><p>A du,a•máter. ao contrário das outras meninges, é r,­</p><p>camente Inervada. Como o encéfalo n3o tem terminações</p><p>nervosas sens1trvas. toda a sensibilidade lntracraniana se lo­</p><p>Cc;llild na dura-m'1ter e nos vasos sanguíneos. responsáveis.</p><p>assim, pela maioria das cefaleias.</p><p>1.1.1 Pregas da dura•mdtl'r do encéfalo</p><p>Em algumas áreas, o folheto Interno da dura-máter</p><p>destaca-se do externo para formar pregas. que dividem a</p><p>cavidade craniana em compartimentos. que se comun,cam</p><p>amplamente. As principais piegas soo as ~uintes:</p><p>a) Foice do cérebro- é um septo vertical mediano em</p><p>forma de f0tee. que ocupa a fissura longitudinal do</p><p>cérebro. sep.)iando os dols hemisférios cerebrais</p><p>(Figura 8.3).</p><p>b) Tenrór,o do cerebelo - pro1eta-sc para diante como</p><p>um septo 1ranwersal entre os lobos occipitail e o ce·</p><p>rebelo (Figura 8.3). O tentório do cerebelo separa a</p><p>fossa posteriol ela fossa rntklla do aAnlo, d111idrndo</p><p>a caVldade aaniana em um compartimento supe­</p><p>t l()I, ou iUPfOtentorio! e outro rnferiol, 0\1 infroten·</p><p>toriol Essa drvi~o é de grande lmpor~ncia clinica.</p><p>pols a sintomatologia das afecçOes supratentoriais</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Duro-móter --------------- - - Seio 109inol aupe,ior</p><p>/ \,</p><p>Gronuloç-õo aracnóideo '</p><p>/ Como potleriOf do</p><p>/ / ventrículo lolef ai</p><p>bo deo ---Elpoço su rocnóí - - -</p><p>Velo, cerebtoit _ - - _,</p><p>superficiai1 tuperiorei</p><p>Porte central do _ - -</p><p>ventrículo lolefol</p><p>Corno anterior do .- -</p><p>ventrlculo lateral</p><p>Forome inlerventriculor .,, .,,</p><p>,,,,,.</p><p>......</p><p>ln Ventrículo "</p><p>.,, .,, ,,,,</p><p>Corno inferior do ventrículo lotetol /</p><p>Aqueduto cerebtol - - - - - - -</p><p>/</p><p>/</p><p>/'</p><p>/</p><p>/</p><p>/</p><p>I</p><p>,, I</p><p>~ /</p><p>I</p><p>I</p><p>rv Ven1riculo</p><p>/</p><p>/ I</p><p>Âet116rio do cerebelo</p><p>/, I</p><p>I</p><p>Confluência</p><p>r-. doJ selo1</p><p>I</p><p>I Abertura mediano</p><p>/ do rv ventriculo</p><p>// Ci1terno mogno</p><p>1/ / ,,,.</p><p>/</p><p>- ~ ., Folheio interno ,, ~ .,,,.---,,,,.,, ,,,,. do duro-mótef ,,,, .,, ,.</p><p>~ ,,,.....-, ___ ---Ouo occlpítol</p><p>... ,</p><p>', Folheto externo , _ _ _ _ _ do duro-móter</p><p>I _ , _ ___.</p><p>I</p><p>Abertura lateral do rv ventricvlo e/plexo coriolde</p><p>Pio-móter .. -</p><p>__ ...</p><p>- .,,, ... --- ·­--</p><p>Ventrículo lefminol - - - - --</p><p>------</p><p>' '</p><p>- - - - - - - Canal cenlfol do medula</p><p>---</p><p>' ' ' '</p><p>---------... Atocnolde</p><p>------ ~ deo - - -- - E1poço 1uborocn6l</p><p>Fi1omenlo terminal --- .,,:- - - - - - - --- Ligamento coccígeo</p><p>f '9ura 1.1 Esquema da clrcvlaç.\o do l1qu01</p><p>(sobretudo os tumores) é muilo diferente das ln­</p><p>fratentorlais. A borda anterior l,v,e do tentório do</p><p>cerebelo, denominada fndsuro do renrório, ajusta­</p><p>-se ao mesencéfalo. Essa relação tem importAncia</p><p>cliníca. pois a lndsura do tentórlo pode, em certas</p><p>circunst~nclas, lesar o me-sencéfalo e os nervos tro­</p><p>clear e oculomotor. que nele se originam.</p><p>e) Foice do cerebelo - pequeno septo vertical media­</p><p>no. situado abaixo do tentórlo do cerebelo. entre os</p><p>dol~ hemisfér ios cerebelares (F1gun 8.3).</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Foice do cé<ebto - - - - - - _</p><p>'</p><p>Bulbo olfotório</p><p>N&M> óptico - - - - -</p><p>' \</p><p>' Attéfio ohólmico 1t _ __ \</p><p>\</p><p>' '</p><p>veia onólmlca 1uperiot \ \ ' \</p><p>\</p><p>Seio e,fenoporletal - - ,</p><p>\</p><p>Oiofrogma do Mtlo - - .</p><p>Seio covemolO - - -</p><p>Covo trigeminai - -</p><p>Gõngllo trigeminai</p><p>Selo pelrolO _</p><p>1uperlor</p><p>I'</p><p>Seio 1igmoíd1t '</p><p>/</p><p>T entôtio do cer&belo .,.</p><p>Roiz mpinol do nervo oceuÓfio</p><p>Medula eipinal</p><p>I</p><p>Seio lranJVIJUO</p><p>______ /</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>'</p><p>,</p><p>Seio '°9itol ,uperi0< ____ _____ _ /</p><p>\</p><p>' ' ' \ \</p><p>'</p><p>/</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>1- - - - - Lômino crivoso do etmoide</p><p>I</p><p>1 - - - - - Seio lntercovernolO</p><p>I</p><p>I</p><p>/</p><p>1</p><p>, - Conol óptico com o nervo óptico</p><p>I /</p><p>I ,----------Hipófise</p><p>Fi»ura Ofbitol wperiot com</p><p>- _ nn. oculomotor (111), trocleor (IV),</p><p>abducente (VI) e oftólmko</p><p>F«ame redondo</p><p>com nervo maxilar</p><p>fOforne 0'101 com</p><p>- nervo mond,bulor</p><p>Artéria menlngeo</p><p>-- médio</p><p>Bordo MKCionodo</p><p>do dure>m6tef</p><p>Meoto acú1tico Interno</p><p>-t-..,. com neM>J foclol (VII),</p><p>intermédio (Vlij e</p><p>ve11ibulococleor (VIII)</p><p>Canal do hipoglou o</p><p>', com nervo</p><p>hipoglouo (XII)</p><p>F«ame jugular com neM>J</p><p>glouoforingeo (IX),</p><p>' vogo (X) • oceuÓfio (XJ)</p><p>' ' '' ' ' ' ' ' ' ' , , Artéria vertebral ,',</p><p>' Seio o«ipitol</p><p>' ' ' , Selo reto</p><p>\_ - - - - Confluincia do, selo,</p><p>flpra u Base do cr3nio. A dur,nn.1ter foi removida do lado d.relto e manticb do lado esquerdo.</p><p>d) D1ofr09rno do sela (Flgura 8.2) - pequena làmina</p><p>ho,izontal, que fecha supetiounente a sela turca, dei­</p><p>xando apenas um pequeno oriflcio para a passagem</p><p>da haste hipofisciria Por esse motivo. quando se retira</p><p>• Capitulo 8</p><p>o encéfalo de um cadAver. essa haste geralmente se</p><p>rompe. ficando a hipófise dentro da sela turc.1. O dia•</p><p>fragma da sela isola e prorege a hipófise. mas dificul•</p><p>ta consideravelmente a cirurgia dessa gl~ndula.</p><p>~-Uquor 71</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Gronuloções orocnóidem</p><p>·--. Velo cerebral ,,</p><p>superfidol ',</p><p>superior t-,</p><p>'</p><p>1 '</p><p>1 ' 1 1</p><p>1</p><p>1 ,..</p><p>1 , ..</p><p>1 '</p><p>1</p><p>Seio sogitol superior</p><p>,; .,</p><p>.,.,., ,,,- Foice do céfebfo</p><p>.,.,.- .,,..,, Selo sogitol iníetior</p><p>,; .,, ,</p><p>✓ / ,"" "/-/</p><p>Veio cerebral lnlemo ---</p><p>- - .- _ Veio cerebral mogno --</p><p>-------- --Veio basal ------- - - - - lnclsurodolendo ---- ~--</p><p>-- :---- ---- _ _ ____ - -Selo relo ---....... _______ -</p><p>I</p><p>1</p><p>I</p><p>1</p><p>1</p><p>! '</p><p>ConRuend o dos seio.s ~</p><p>Seio occipital ---J 1</p><p>Foice do cerebelo __ J</p><p>Flgur• 8.l Pregas e sei<X da dura-rNte, do encéfalo.</p><p>1.11 Ca'tidades da dura-mAler</p><p>Em determinadas ~reas, os dois folhetos da dura-máter</p><p>do encéfalo separam-se, delimitando cavidades. Uma delas</p><p>é o covo u,gemmol (de Mec.kel). que contém o g,\ngho tr i­</p><p>geminai (Figura 8.2). Outras cavidades sAo revestidas de</p><p>endotélio e contêm sangue. constituindo os seios da duro­</p><p>·mdter. que se dispõem, sobretudo. ao longo da Inserção</p><p>dias preg1s da dura-rNter. 0$ seios da dura·m~ter ser.\o es­</p><p>tudados a seguir.</p><p>U J Seios da dura-máter</p><p>SAo canais venosos ,evestidos de endotélio e situados</p><p>entre os dois folhetos que compõem a dura-mAter ence­</p><p>f.1lica. A maioria do~ seios tem secção triangular e as suas</p><p>paredes, embof a finas. são mais rígídas que as das velas e</p><p>geralmente não se colabam quando ~clonadas. Alguns</p><p>seios apresentam expansões laterais Irregulares, as locunos</p><p>Hmosos. mais frequentes de cada lado do seio sagital supe­</p><p>r10r. O sangue proveniente das veias do encéfalo e do globo</p><p>ocular é d1enado põra os seios da dura-máter e destes para</p><p>as velas jugulares internas. Os 1se10s comunicam-se com</p><p>72 NfutowlomílftllldcNI</p><p>- - -</p><p>----</p><p>- ... - Seio sigmoide</p><p>- - - - T &nlófio do cerebelo</p><p>-- - - - - --- -Seiotronsve,10</p><p>velas da superfkJe externa do,cr~mo por meio de vefosemH­</p><p>sáriOs, que percorrem forames ou canalkulos que lhes são</p><p>próprios. nos ossos do ac\nio. Os seios dispõem-se. sobre­</p><p>tudo. ao longo da inserção das pregas da dura•mAter. distin­</p><p>guindo-se os seios em relação com a abóbada e a base do</p><p>cr.\nio. 05 seÍos da abóbJda Sc\o os seguintes:</p><p>a) Seio sog,ro/ superio, - lmpar e mediano. percorre a</p><p>margem de inserção da foice do cérebro (Figura</p><p>8.3). Termina próximo à protuberAnda occipital</p><p>Interna. na chamada conflu~ncia dos se,o~ formada</p><p>pela confluência dos seios sag;tal superior, reto e</p><p>occipital e pelo lnlcío dos seios uansve,~s esquer­</p><p>do e direito (Figura 8.3).'</p><p>b) Seio sogitol mlerior - sit~a-se na lll!lrgern livre da foice</p><p>do cérebro. terminando no seiO reto (Figura 8.3).</p><p>c) Seio reto - localiza-se ao longo da linha de união</p><p>entre a f0tce do cérebro e o tentório do cerebelo.</p><p>A e~ do\ v -<X ~ umbt-m conhccldJ como 101n.lut ck K.·16/rlo</p><p>t.:mi wmore os SNX l'11Con11a~ em um só ponto, dt~h ndo-~</p><p>p, lo l'n('l'lQ5. Qu.lllO tipos ÚC.- C~OUJ</p><p>. ........ - ~- -</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Recebe. em sua exuemldade ante1101, o selo saglIal</p><p>Inferior e a ve,a cerebral magna (Figuras 8.2 e 8.3).</p><p>te,mmando na connu~nc,a dos seios.</p><p>d) Seio rransverso - é par e dispõe-se de cada lado ao</p><p>longo da Inserção do tent61lo do cerebelo no osso</p><p>occ,p,tal, desde a confluência dos selos até a parte</p><p>petrosa do osso temporal, onde passa a ser deno­</p><p>minado seio sigmoide (Figuras 8.2 e 8.3).</p><p>e) Seio occip,raf - muito pequeno e iuegular, dlspôe·</p><p>-se ao longo da margem de mserç~o da foice do</p><p>cerebelo (Figuras 8.2 e 8.3)</p><p>Os seios venosos da base s~o os seguintes;</p><p>a) Seio srgmo,de - em forma de S. é uma continua•</p><p>ç~o do seio transverso até o forame jugular, onde</p><p>cont,nua diretamente com a veia Jugular inter­</p><p>na (Figuras 8 .2 e 8.3). O seio sigmoide drena a</p><p>quas,c tOlalidade do sangue venoso da cavidade</p><p>craniana.</p><p>b) Se,o cavernoso (Figura 8.2) - um dos ma,s impor·</p><p>tantes seios da dura-máter, o selo cave~ é uma</p><p>cavidade bastante grande e irregular. situadJ de</p><p>cada lado do corpo do esfenoide e da sela 1urc.1</p><p>Recebe o sangue proveniente das veias oftálmica</p><p>supe,11or (Figura 8.2) e cen ral da retina. além de</p><p>algumas veias do cérebro. Drena através dos seros</p><p>petroso superior e petroso lníerior. além de comu·</p><p>niear-se corno seio cavemoso do lado oposto por</p><p>Intermédio do selo ,nrercawmoso. O seio caverno­</p><p>so é .atravessado pela artéria carótida interna. pelo</p><p>nen,'O abducente e, jti próxímo ~ sua p.1rede late·</p><p>ral, pelos nervos troclear, ocu!omotor e pelo ramo</p><p>of tálmlco do rervo uigêmeo (Figura 8.2) Esses</p><p>elementos são separados do sangue do seio por</p><p>um revestimento endotellal. e a sua relação com</p><p>o seio cavernoso é de grande import~ncla clínica.</p><p>Assim. aneurismas da carótida interna no nfvel do</p><p>seio cavernoso compr1mem o nervo abducente</p><p>t'. em certos casos. os d fT\aiS nervos atravessam</p><p>o seio cavernoso, determinando distúrbios muito</p><p>tipteos dos mo-11mentos do globo ocular. Pode ha­</p><p>ve i perfuraç~o da carótida mternJ dentro do seio</p><p>cavernoso. formando-se. assim, um curto-circuito</p><p>a11euovenoso tfistula carótldo•cavernosa), que de-­</p><p>termina d1latilÇão e aumento da presx\o no se,o</p><p>cavernoso. Isso inverte a clrculaçoo nas veias que</p><p>nele desembocam. como as veias oftálmicas. resul·</p><p>lcmdo em grande protrusão do globo ocuJar, que</p><p>pulsa simultaneamente com a carótida (exoftalmia</p><p>pulsjttl). Infecções superficiais da íace (como cspi·</p><p>nhas do nariz) podem se propagar ao seio caverno­</p><p>so. tomando-se. pois, intracranlanas. em virtude das</p><p>comunicações que existem entre as veias oflálmí•</p><p>cas, tributárias do seio cavernoso, e a ve1a angular,</p><p>que drena a regi.)() nJsal.</p><p>• C.Jpltulo 8</p><p>c) Setos mtercovernosos - unem os dois seios caverno­</p><p>sos. envolvendo a hipófise (Figura 8.2).</p><p>d) Seio esf enopartCtal - percorre a face Interior da pe­</p><p>quena asa do esfenoide e desemboca no seio ca­</p><p>vernoso (Figura 8.2).</p><p>e) Seio peuoso supe11or - dispõe-se de cc1do lado. oo</p><p>longo da lnserçAo do tent61io do cerebelo, na por­</p><p>çAo petrosa do osso temporal Drena o sangue do</p><p>selo cavernoso para o selo sigmoide, terminando</p><p>pr6J ,mo do ângulo entre o selo transverso e slg·</p><p>moide (Figura 8.2).</p><p>f) Seio peuoso infe1lor - percorre o sulco petroso ln·</p><p>ferior entre o seio cavernoso e o íorame Jugular,</p><p>onde termina IAri~MdO·S~ na veia 1u9ular ,ntNna</p><p>(Figura 8.2).</p><p>g) Plexo bosdar - ímpar, ocupa a porção bastlar do oc ·</p><p>cipi1al. Comunica-se com os selos petroso lnfe1io1</p><p>e cavernoso, liga-se ao plexo do forame occtpltal e.</p><p>por meio deste. ao plexo venoso vertebral interno</p><p>(Figura 8.2).</p><p>1.2 Aracnoide</p><p>Membrana muito delicada. justaposta à dura-m.1ter,</p><p>da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdu·</p><p>ral. contendo pequena quantidade de líquido neces5â110</p><p>~ lubrificaçAo das superíicies de contato das, duas mem­</p><p>branas. A aracnoide separa-se da pla•máter pelo espaço</p><p>suboracnóidro (Figura 8.4). que contém o líquido cere·</p><p>brosp,nof, ou t,quor, havendo umpla comunic.-içâo entre o</p><p>espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula (Figura</p><p>8.1). Consideram-se também pertencentes.\ 4racnolde as</p><p>del1Cadas trabéculas que atravessam o espaço para se ligar</p><p>à piJ•máter, e que s~o denominadas rrobéculas oracnól·</p><p>deos (Figura 8 .4). Essas trabéculas lembram. crn aspecto,</p><p>uma tela de aranha, dai a denominaçAo a,arnoide, seme·</p><p>lhante .\ aranha.</p><p>Gtonuloçõo Seío sogilol</p><p>Atocnolde arocnóideo superior Duro-móte<</p><p>\ i , ,,,</p><p>/</p><p>hpoça</p><p>subdurol</p><p>(d1latodoJ</p><p>Espaço</p><p>Pio-móter perivoKulor</p><p>f19ur• •·• S(>cç.lo 11,msversal do~ sag tal wperlOr mosuando</p><p>uma granul.lÇc\o aracnó<lea e a dispos!ÇAo das men nges e espa·</p><p>ços menrngeos.</p><p>-"., ... •· ------- . ~</p><p>. ~ --,. ......:::.::........__ ___ - . - . ..._.-..i.-..'t .. .....</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>1.2 .1 Cisternas 'Subaracnóideas</p><p>A aracnoide justapõe-se c'l dur.rmâter e ambas acompa­</p><p>nham apenas gros5eiramente a superfície do encéfalo. A pla­</p><p>·máter, entretanto. adere intimJmente a ~sa superflcle. Que</p><p>acompanha em todos os giros, sukos e depressõe<;. Desse</p><p>modo, a d1sti\ncla entre as duas memb<anJs. ou seja. a p<o­</p><p>funddade do espaço _subaracnóideo é variável, sendo mu to</p><p>pequena no cume dos g·ros e grande rus áreas onde pane</p><p>do encéfalo se afasta da parede craniana.. Fonnam-se, assim,</p><p>nessas áreas. dilatações do espaço subaracnóídeo, as cisreroos</p><p>subarocnóideos (figura 8.Sl. que contêm grande quantidade</p><p>de hquor. As eis temas ma,s importantes são as seguintes:</p><p>a) C,sremo cerebelo-bulbar, ou cisterna mogno - ocupa</p><p>o espaço entre a face Inferior do cerebelo. o teto</p><p>do N ventrículo e a face dorsal do bulbo (Figura</p><p>8.5). Continua em sentido caudal com o espaço</p><p>subJracnôideo da rnedul.a e liga-se ao rv ventrícu·</p><p>lo arravês de sua abertura mediana (Figura 8.S).</p><p>A cisterna cerebelo-medular é, de todas. a rnaiot e</p><p>mais importante. sendo às vezes ut ilizada para ob­</p><p>tenção de liquor por meio das punções suboccipl­</p><p>tais. em que a agulha ê introduz.ida entre o occipital</p><p>e a primeira vértebra cervical.</p><p>b) Cisterno pontino - situada ventralmente à ponte (Fl­</p><p>gurA 8,5)</p><p>e) c,srernc lnrerpeduncular - locallz.ada na fossa inter­</p><p>peduncular (Figura 8.S).</p><p>d) Osrerno quiosmdrjca - situada adiante do quiasma</p><p>óptico (Figura 8.S).</p><p>Fotome</p><p>interventricular</p><p>G1terno</p><p>qulo$mótko</p><p>Ili Ventrkulo</p><p>1</p><p>'</p><p>e) C,Herno super,or - (cisterna da velai cerebral magna)</p><p>- situada dorsalmente ao teto do meseocéfalo. en­</p><p>tre o cerebelo e o esplênio do corpo caloso (Figura</p><p>8.5). a cisterna superior co11esponde. pelo menos</p><p>em parte, à cmerna omb1ens. termo usado sobletu•</p><p>do pelos neurologistas.</p><p>í) Cisterna do fossa lorerol do céreóro-corresponde à de·</p><p>pressoo f0t macia pelo suko lateral de e.ada hemisfério.</p><p>1.2.2 Granula~ões amnóidea~</p><p>Em alguns pontos. a aracnoide forma pequenos tufos</p><p>que penetram no interior dos sek>s da dura-máter, cons­</p><p>lltuindo as granulações aracnóideos. mais abundantes no</p><p>selo sagital superior (Figuras 8.3 e 8.4). As granulações</p><p>araU1óideas levam pequenos prolongamentos do espaço</p><p>subaracnóldeo, verdadeiros d,vertirulos desse espaço, nos</p><p>quais o liquor está separado do sangue apenas pelo endo­</p><p>télio do seio e uma delgada camada da aracnoide. ~o. pois,</p><p>estruturas adm1rave!mente adapradas à absorçAo do liquor</p><p>que, nesse ponto, ca, no sangue. Sabe-se hoje que a passa­</p><p>gem do hquor a traves da parede das granula~Oes e feita por</p><p>meio de grandes vacúolos. que o transportam de dentro</p><p>para fora. No adulto e no idoso, algumas granulações 101-</p><p>nam-se muito grandes, constituindo os chamados corpos</p><p>de Pocch,oni, que frequentemente se calcificam e podem</p><p>deixar impressões na abóbada craniana</p><p>1.l Pla•máttr</p><p>A pla-máter é a mais Interna das meninges, aderindo</p><p>Intimamente â superfide do encéfalo (Figura 8.4) e da</p><p>Aqueduto cerebral</p><p>I</p><p>I</p><p>Cblemo 1upe,lor</p><p>- - IV Ventrlculo</p><p>Ab.Mo mecf,ono</p><p>do rl ventrlcuJo</p><p>_ --~- ..... Ci1temo cerebelo-</p><p>;;~•· : bulbo,</p><p>flvvr• 1.s Esquema mostrando a d,~posiç~o das cister"ªs iubJ1acnóide.as. Ai áreas contendo hquor estc\o repre~tadJs em azul</p><p>74 tNowtcmi.FuncloNI</p><p>-- ~-- -</p><p>..- F ____........,UJ....... ..,_ • .</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>-•.:!ula , CUJOS relevos e depressões a pia-mciter acompa-</p><p>~ = descendo até o fundo dos !'.ulcos cerebrai~ Sua por­</p><p>..,_;:i mais profunda recebe nume,osos prolongamentos</p><p>• ·:\ astr6c11os do tecido nervoso. constituindo, assim, a</p><p>.- ~ .... àrono p,o-glial A pia-má ter dá resist~ncia aos órgãos</p><p>, .osos uma vez que o tecido nervoso é de consist~ncla</p><p>- _ :o mole. A pia-mciter acompanha os vasos que pene-</p><p>- 'TI no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóídeo,</p><p>_,.....ando a parede externa dos espaços peflvaiculores (Fi­</p><p>gura 8.4). Nes!'.es espaços. existem prolongamentos do</p><p>caço suba1acn6ldeo, contendo llquor, que forma um</p><p>- Jngu1to protetor em torno dos vasos. muito importante</p><p>:-.:•J amortecer o efeito da pulsaçc\o das artért,u ou picos</p><p>~ .. p•es~o sobre o tecido rncunvizinho. O fato de as ar rê-</p><p>s estarem imersas em liquor no espaço subaracnôideo</p><p>• ,r, t)ém reduz o efeito da pulsação. Os espaços perivascu­</p><p>·5 envolvem os vasos mais cahbrosos até uma pequena</p><p>.·Ancia e terminam por fusão da pia com a adventlcia</p><p>:o vaso. As arteríolas que penetram no parénqu ma são</p><p>e~ ,'Olvidas até alguns milímetros. As pequenas atteriolas</p><p>.;.J envolvida5 até o nível Cdpllar por pés-vasculares dos</p><p>__ •róci tos do tecido nervoso.</p><p>O liquor. ou liquido cerebfospmal. ê um fluido aquoso e</p><p>-,calor. que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades</p><p>, nirl(\Jlares Fornece proteçoo mecãn,ca ao sistema ner­</p><p>.~~ central (SNO. formando um verdadeiro COl(im liquido</p><p>~ tre este e o estojo ósseo que amortece os choques que</p><p>·~uentemente atingem o SNC. De acordo com o principio</p><p>~ Arqwmedes. o enctHalo submerso em liquido torna-se</p><p>-u to mais leve e. de 1.500 g. passa ao peso equivalente a</p><p>:J g. flutuando no liquor, o que reduz o risco de traumatis-</p><p>os resultantes do contato com os ossos do aânio</p><p>Além de sua função de proteção mecânica do encéfalo,</p><p>~ quor tem as seguintes funções:</p><p>a) Manutenç~ de um melo Químico e!.tAvel no StSte­</p><p>ma ventricular. por meio de troca de componentes</p><p>qufmrcos com os esl)J\os interS'tJCiais. permanecen­</p><p>do estável a composição quimtCa do hqUOI', mesmo</p><p>ql.Mndo ocorrem grandes alter ações na composição</p><p>qulmica do plasma. Auxilia na regulaçc\o das funções</p><p>dos neurônios e célulds da glía, fornecendo nutrien­</p><p>tes e mantendo a homeosrase iônica.</p><p>dos invertebrados ou ao encéfalo dos</p><p>vertebrados O encéfalo aumentou de modo considerá•</p><p>vel durante a filogênese dos vertebrados (encefoli1açõo).</p><p>c1lcançando o mJximo de desenvolvimento no encéfalo</p><p>humano. Os neurônios de associi,çâo consthuem a gran·</p><p>de maioria dos neurônios existentes no sistema nervoso</p><p>central dos ver tebrados. e recebem v.1rios nomes. Alguns,</p><p>t~m axônios longos e fa.zem conexões com neurônios</p><p>situados em âreas distantes. Outros possuem axônlos</p><p>curtos e ligam-se apenas com neurônios vizinhos. Estes</p><p>s~ chamados neurônios inwnuncio1s ou incemeu,ón,os.</p><p>Com relação aos neurônios de associação localizados no</p><p>encéfalo, surgiram as funções psíquicas supe,iores. Che·</p><p>gamos, assim, ao ápice da evoluçao do sistema nervoso,</p><p>que é o cé1ebro do homem. com cerca de 86 bilhões de</p><p>neurônios.' e a e5trutura mais comple)Ca do uníverso bío­</p><p>lógico conhecido. Entre o slsrema nervoso da esponja e o</p><p>do homem deco"cram 600 milhões de anos.</p><p>] A Ufll(d nceç.)o é O homem. que~ l l90IOWTI(n1e b'~t' t lt'ffl o</p><p>COfPot'fflO<n .tOtffil tCol</p><p>3 Bueado cm Hefcul.lno HOUlt'I S Thc t,um.tn brain 1n nun bers. a</p><p>lll'('<11fy sc.11"(1 vp p,,n\l' i.' brd n, Hu,n;in ,.,t'V,OK>"nCt XX)Q.)U ltl- 11</p><p>~- - ~ -~ --~~</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Embriologia, Divisões e Organização Geral</p><p>o Sistema Nervoso</p><p>-:. - Embriologia</p><p>"I desenvolvimento embrlon~rlo (orga•</p><p>\'ema nervoso é importante. uma vez</p><p>,, . nder muitos aspe<tos de sua anatomia.</p><p>ex muito ut,llzados para denom,nar partes</p><p>~o adulto baseiam-se na emb11ologla. No</p><p>~,olog J do sistema nervoso. trataremos</p><p>~ es aspectos Que interessam e\ com-</p><p>d spos1ção anatômica do s,stema nervoso</p><p>as mJlform.:içõcs que pod m ocorrer em</p><p>,.,. durante a evoluç~o. os p11me110s neuro­</p><p>• 11" na superficie externa dos organismos. fato</p><p>• ., .o tendo em vista a função p11rno1d,al do</p><p>... ..o de relacionar o animal com o ambiente.</p><p>·os embrion~rios, é o ectoderma aQuele que</p><p>ccm·.i o com o me,o externo e é desse folheto</p><p>o s,stema nervoso. O pr,melro indicio de</p><p>-=, , s·ema nervoso conmte em um espessa•</p><p>' '1di?rmJ, situado acima da notocord'1. for·</p><p>--.. ...... ~ . 1 e ~rnadJ placa neural por volta do 200 dia de</p><p>Figura 2.1A). Sabe•se que. para a formação</p><p>e a subsequente formação e desenvolvlmen·</p><p>neural tem importante papel a ação indutora</p><p>é.! Notocordas Implantadas na parede abdo­</p><p>br16es de anfiblos induzem a fo,maç~o de</p><p>A notocorda se degenera quase por comple­</p><p>'-=»:>..,auO uma pequena parte que forma o núcleo</p><p>s ·• "'rtebras.</p><p>A placa neural cresce progressivamente, toma-se mais</p><p>espes~ e adqu1re um sulco long1tud1nJI. denominado sulco</p><p>neuro/ (Figura 2.1 B), que se aprofunda para formar a 90·</p><p>te,ro neural {Figura 2.1C). Os l~bios da goteira neural se</p><p>fundern para formar o tubo neural (Figura 2.1 D). O ecto­</p><p>derma. nJo d,ferenc,ado. ent~o se íecha sobre o rubo</p><p>neural, Isolando.a, assim, do me,o E:l(1erno No ponto em</p><p>que esse ectoderma encontra os lábios dJ goteira neural,</p><p>desenvolvem-se c~lulas qu formam de cada lldo uma</p><p>lãmina longitudinal. denominada c11s1a neural. situada</p><p>dorsolateralmente ao tubo neural (Figura 2.1 O. O tubo</p><p>neural da origem a elementos do sistema nervoso central</p><p>(SNC). ao passo que a crista dá origem a elementos do</p><p>s1stemJ nervoso periférico. além de elementos nâo per­</p><p>tencentes ao sistema nervoso. A segUJr, estudaremos as</p><p>modificações que essas duas fo,mações sofrem durante o</p><p>desenvolvimento.</p><p>2.1 Crista ntural</p><p>Logo após a sua íormaç3o. as cristas neurais são con­</p><p>tínuas no sentido cran ocaudal (figura 2.1C). Rap,damen•</p><p>te. entretanto. ela_s se dividem. dando ongem a diversos</p><p>íragm mos que íormar3o os gJng ios espinais, situados</p><p>na raiz dorsal dos ner\'OS espinais (Figura 2.1 D) Nele~</p><p>diferenciam-se os neurõn10s sensitM>S. pseudoun polares.</p><p>CUJOS prolongamentos centrais se ligam ao tubo neural, n­</p><p>quanto os prolongamentos periféricos se l19Jm aos dermti­</p><p>tomos dos somitos. Várias células da cmta neural migram e</p><p>daroo origem a ,~lulas em tecidos sltuJdos longe do SNC.</p><p>Os elementos derivados da crista neural ~ os segu ntes</p><p>g~ngllos sem,trvos: gãngl,os do sistema nervoso autônomo</p><p>(viscerais): medula da gt~ndula suprarrenal. me1an6c1tos.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Placa neural</p><p>A</p><p>Goteira neural</p><p>figura 2. 1 íormaç~o do lubo ~ral e da criSlcl l'\e\lral</p><p>células de Schwann; anficitos; odontoblastos. Hoje. sabe-se</p><p>que as meninges. a dura-máter e a aracnoide também QO</p><p>derivadas da crista neural</p><p>2.2 Tubo neural</p><p>O rechamento da goteira neural e, concomitantemente.</p><p>a fusão do ectode1ma não diferenciado é um processo que</p><p>tem Inicio no meio da goteira neural e é mais lento em suas</p><p>ex11emidades. Assim, em uma determinada idade, temos</p><p>tubo neural no meio do embrião e goteira nas extremida·</p><p>des (Figura 2.2}. Mesmo em fases mais adiantadas. perma­</p><p>necem nas extremidades cranial e caudal do embrião dois</p><p>pequenos orifidos. denominados, respectivamente, neuró­</p><p>poro rosrral e neuróporo caudal. Essas s,\o as últimas panes</p><p>do sistema nervoso a se fechar.</p><p>2.2.1 Paredes do tubo neural</p><p>O crescimento das paredes do tubo neural e a d1feren·</p><p>ciaçAo de células nessa pa1ede nao são uniformes, dando</p><p>origem .\s seguintes formiiçôes (Figura 2.3):</p><p>a) duas lá minas atares;</p><p>b ) duas L\minas basais;</p><p>c) uma lámína do assoalho;</p><p>d) uma làmiM do teto.</p><p>6 ~tomi. fundonll</p><p>~lco neural</p><p>Tubo neural</p><p>Tubo neural</p><p>'</p><p>.---,;,Sornilos ,,,,, ,,.,,,,</p><p>' ' Goteira neural</p><p>flgu,1 2.l Vista dorsal de um embolo hurl'\.Jno de 22 mm. mos·</p><p>irando o fechJmen10 do rubo neu,al</p><p>Separando, de cada lado. as lâminas alares das lâminas</p><p>basais. há o chamado sulco limitante. Das !.\minas aiares e</p><p>basais, derivam neurônios e grupos de neurônios (núcleos)</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Lôinlrio alar - -</p><p>,"''</p><p>L .z: do tubo neural</p><p>lãmina do teto</p><p>l6mino do auoolho</p><p>.,. Sulco llmitonle</p><p>' Lamino bo10I</p><p>,..,_. u Secçoo uansverwl de tubo ne\Jrc1t</p><p>_ .....,,_ ,espectivamenie. ~ sensibilídade e li motticidade.</p><p>-;J.J;:lDs na medula e no tronco encefãllco</p><p>:. Um na do teto, em algumas áreas do sistema nervo·</p><p>:-e!""'ll3nece muno fina e cM origem ao epênd,ma da rela</p><p>OI(; e dos plexos corioides. que ser~o estudados a pro­</p><p>· :> dos .. ntrlculos encefálicos. A l3mlna do assoalho,</p><p>eT:" J'1unus. áreas, permanece no adulto. formando um</p><p>~ ..:o. como o sulco mediano do assoalho do N ventrículo</p><p>F9tCJUr• S.2).</p><p>> Di1atações do tubo neural</p><p>"' "o mlcio de sua (ormaçAo, o callb1e do tubo neura 1</p><p>... - ~ ur 'orme. A parte cranial, que dá origem ao encéfalo</p><p>ai:L iO, torna-se dilatada e constiwi o encéfalo primirivo.</p><p>• • .. ..,ên!c:ftJlo: a pane caudal. ciue dA origem â medula do</p><p>·o oermanece com calibre unlfo,me e constitui a me-·</p><p>• :: ft" rr..u do embrlAo.</p><p>Prowtnc.éfolo , •</p><p>Mesencéfolo</p><p>..</p><p>No arQuencéfalo, d1stinguem•se inicialmente tt~s dilata·</p><p>ções, que são as veslculos encefdhcos f)rimirNOs, denominadas</p><p>prasenc~folo. mtsenc~falo e rombencNalo. Com o subsequen­</p><p>te desenvoMmento do emb,iáo. o p,osencéf alo dá origem a</p><p>duas vesfcul.35. relencéfolo e di'enc~folo. O mesencéfalo nAo se</p><p>mocMca. e o rombencéfalo 01lg1na o metencéfolo e o miefc1>­</p><p>c~folo. Essas moclificaçôes soo mostradas nas FlgurH 2.4 e</p><p>2.S e estão esquematizadas na chave que se segue:</p><p>lrelencHalo</p><p>prowncefato</p><p>d~nc~ato</p><p>Dlatações eocéfalo</p><p>do tubo pnm wo mesencéfalo</p><p>neural (JrquencH.,lo)</p><p>rombencMc1to {meteneéfalo</p><p>rnielf:ruf alo</p><p>~--</p><p>O telencéfalo compreende uma parte mediana, na quJI</p><p>se evaginam duas porções laterais, as ve:sfculos relenccfdlicos</p><p>lore-rofs (Flgur• 2.A). A parte mediana é fechada no sentido</p><p>anten01 por uma lc\m1na, que corutitul a porção mais c.ra·</p><p>nlal do sistema nervoso e denomina,se ldmino rerminol. As</p><p>vesículas telencef álicas laterais crescem muito para formar</p><p>os hemisférios cerebrais e escondem q,uase por completo</p><p>a parte mediana e o diencéfalo (FlguBJ 2.5). O estudo dos</p><p>derivados das veslculas primordiais ser A fe,to mais ad,ante .</p><p>T elencéfalo</p><p>Oiencéfolo</p><p>b) Excreção de produtos tóxkos do metabolmno das</p><p>células do tecido nervoso, que passam dos espaços</p><p>intersttC,aLS e do fluido extracelular para o llquor e</p><p>deste para o sangue. O volume dos espaços Inters­</p><p>ticiais aumenta 60% durante o sono. facil itando a</p><p>e{imiNÇão de metabólítos tóxicos acumulados du·</p><p>rante a vigília.</p><p>c) Veiculo de comunicação entre diferentes ~reas do</p><p>SNC. Por e emplo, hormônios produzidos no hipo~</p><p>tãlamo sjo liberados no sangue. mas também no</p><p>liquor, podendo agir sobre regiões distantes do sis­</p><p>tema venttic\Jlar.</p><p>• C.apftulo 8</p><p>2.1 caracteristlw dtológlcas e fisi<o-químlw do llquor</p><p>Por meio de punções lomba1es. suboccipita1s ou vcnt11•</p><p>culares. pod~se medir a pressão do liquor, ou colher certa</p><p>quantidade para o estudo de suas caracterinicas c,tológ'c,as</p><p>e físico-químicas. Tais estudos fornecem importantes Infor­</p><p>mações sob1e a fisiopato!ogla do SNC e dos seus envoltó­</p><p>rios, permitindo o diagnóstico. as vezes bastdnte preciso.</p><p>de muitas afecçôes que o acometem. como hemorragias.</p><p>infecçôes etc. O estudo do hquor é especialmente valioso</p><p>para o diagnóstlCO dos dM!r~s tipos de men ngi\es O l1•</p><p>quor normal do adulto é limpido e incolor. apresenta de</p><p>zero a quatro leucócitos por mm1 e nao tem hem~oas. A</p><p>presSc'io é de 5 a 20 cm de Agua. obtida na regiAo lombar</p><p>com paciente em decúbito lateral. A concentraç~o de pro­</p><p>tefnas é bem infe,,or à do plasma. cerca de 25 mg/dl. a de</p><p>glicose é cerca de dois terços da glicemia. e a de cloretos.</p><p>super,or à do plasma. 120 a 130 mEq/L O volume total do</p><p>liquor é de aproximadamente 150 mL no adulto. renovan­</p><p>do-se completamente a cada 8 horas. Os plexos corioides</p><p>produzem cerca de 500 ml por dia mediante tíltraç~ se­</p><p>letiva do plasma e da secre<;:io de elementos específicos.</p><p>Existem tabelas muito mmuciOsas com as caracterlst1cas do</p><p>hquor normal e as suas variações pato'óglcas. permitindo a</p><p>caracteriz<1ção das diversas síndromes !Jquóncas.</p><p>2.2 Formação, drculação e absorção do Uquor</p><p>O hquor é formado pelas células ependirNuas e pelos</p><p>plellos corio1des, estrutura enovelada. formada por dobras</p><p>de p1a-mjter, vasos sangulneos e células epend1rNrias mo­</p><p>dificadas. ~ atrvamente secretado, sobretudo. dos plexos</p><p>corioides. e a sua composiç~ é dete1min.1da por meca­</p><p>nismos de transporte específicos a partir do plasma. A sua</p><p>formaçc\o envolve transporte ativo de Na' CI. pelas células</p><p>ependirNr1as dos plexos cortOÍdes. acomp,mhado de certa</p><p>quantidade de água. necessária à manutenção do equ,líbrio</p><p>osmótico. Entende-se, asslm, por que a composição do li­</p><p>quo, é diferente da do plasma. O pie o coroide tam~m</p><p>sintetiza mu1ta1> proteínas para a cornposlç~o do liquor. No</p><p>período embrionário. essas prote/nas regulam o desenvolvi­</p><p>mento das células-tronco e participam do processo de de~</p><p>senvolvnnento e da plasticiddde cerebral.</p><p>Como já f0t exposto anteriormente. existem plexos co­</p><p>rioides nos ventrículos laterais (corno Inferior e pane cen­</p><p>tral) e no teto do Ili e IV ventrículos (Flguni 8,1 ). Destes, sem</p><p>dúvida, os ventrículos laterais contribuem com o maior con­</p><p>tingente l1quórico. Que passa ao Ili ventrículo pelos forames</p><p>interventr iculares e daí ao IV ventrículo através do aqueduto</p><p>cerebral (Figuras 8.1 e 8.S). Por meio das aberturas media•</p><p>na e laterais do IV ventr!culo. o liquor formado no Interior</p><p>dos ventrícu'os ganha o espaço subaracnóideo. sendo reab•</p><p>sorvido. sobretudo através das granulações aracnóideas.</p><p>que se projetam no inte11or dos seios da dura-máter. pelas</p><p>quais chega~ circuJaçJo geral slst~mica (Figuras 8.3 e 8 •. 4).</p><p>Como essas granulações predominam no seio sag,tal supe­</p><p>rior. a ci1culaçoo do liquor no esPc)ço subaracnóideo é feita</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>de bab,o para orno, devendo, pois. atr,wess.ar o espaço entre</p><p>a incisura do tentório e o me!>encéfalo No espaço subarac·</p><p>nóideo da medula. o hquor desce em direç~o caudal (FI•</p><p>gura 8.1). mas apenas uma parte volra. pois há reabsorção</p><p>liquórica nas pequenas granulações aracnóide<1s existentes</p><p>nos prolongamentos da dura•máler que acompanham as</p><p>raízes dos nervos espinais.</p><p>3. Conelarões anatomodf nicas</p><p>O conhecimento das cavidades cerebra,s que contêm</p><p>Hquor, assim como da5 meninges e suas relações com o</p><p>encéfa'o. ~ de gr,mde relevAnda para a compreensão de</p><p>uma séne de condições p.1to16g·cas. A segu.r, descreve•</p><p>remos algumas dessas condições, acentuando. em cada</p><p>caso. a base anatômica.</p><p>3.1 Hldrocefalia</p><p>Existem processo!> patol6g1co5 que inter forem na pro­</p><p>dução. circulaçAo e absorçAo do liquor, causando as cha­</p><p>madas h1drocefalras. [stas !".e caraaerizilm por aumento da</p><p>quanudade e d1 press.'o do liquor. provocando a d,lataçào</p><p>dos ventrículos e a hipe11ensão lntracran1an,1 com com·</p><p>prcsSt)o do tecido ne,voso de encontro ao estojo ósseo. Por</p><p>vezes. a hldrocefal,a ocorre durante a vida feralgeralmeme</p><p>em decou~ncia de anomalias cong~ni1as do sistema ven·</p><p>t11cula1 Nesses casos. assim como ern lactentes Jovens, jà</p><p>que os ossos do crAnio ainda n:io estJo soldados, há gran•</p><p>de dilatação da cabeça dJ criança. o QUt' confere alguma</p><p>p,oteçAo ao encéfalo No adulto, como o crânio não se ex•</p><p>p.1nde. a pressJo íntrac,anrana se eleva rapidamente. com</p><p>compres~o das esuuturas e !>ln:omas típicos de cefaleia</p><p>e vómiios. evoluindo para hcrniaçAo (ver adt<1n1e), coma e</p><p>óbito, caso não oco11a llJtamcmo de urgência.</p><p>Há dois tipos de hidroceíalias· comun,cante5; e nào co­</p><p>municantes As h:drocefol,as comun,contes resultam do au·</p><p>A clrculuçâo do hquor é bastante lenta e ainda são discu•</p><p>tidos os fa tores que a determinam. Sem dúvida. a produç.k></p><p>do hquor em uma ex1remidade e a sua absorção em outra Já</p><p>são suficientes PJra causar sua movimentaçAo. Outro fator</p><p>é a pulsação das artéfias fntracranianas que, a cada sístole.</p><p>aurnenta a pressão fiqu611ca. possivelmente contnbulndo</p><p>para empurrar o llquor através das granulações aracnóidea!o.</p><p>mento na produção ou deficl~ncla na absorçc\o do hquor.</p><p>em razão de processos patológ,<os dos plexos corioides</p><p>ou dos 1e10s da dura-mátcr e granulaçôcs aracn6idea~ A5</p><p>hi<Jrocefal:os não comunicantes são mwto mais frequentes</p><p>e resultam de obstruções no traje o do hquor, o que pode</p><p>ocorrer nos segu,ntes locais:</p><p>a) Forame interventricular. provocando d,lataçao do</p><p>ventrlculo lateral correspondente.</p><p>b) Aqueduto cerebral píO','OCündo d1latàÇc\o do Ili ventrl·</p><p>culo e dos \-\:ntrlculos laterais. contrastando com o ~/</p><p>\'l?nlticulo. q~ pe11ronece com dimensões norma~</p><p>e) Aberturas medianas e latetals do N ventrículo. pro•</p><p>,-ocando d,lataç~ de todo o sistema ventrlcular.</p><p>d) lnclsura do tentórro. impedindo a passagem do 1</p><p>liquor do compartimento infratentorlal p.11a o</p><p>supra1cnto1ial. provocando 1arnbém d !atação d1.:</p><p>todo o sistema ventricular (Figura 8.6)</p><p>Exis:em vários procedimentos cirúrgicos visando d.­</p><p>m1nu1r a pressão lrquórtCa nas hld,ocefal,as. Pode-se. por I</p><p>exemp'o. drenar o fiquor por rn~ío de um cateier, ligando</p><p>um dos ventriculos ti cavidade pe11toneal. nas chamadas</p><p>derrvaçóes ven1rlculo-peritonea1!'.. Nos casos de hidroccfa­</p><p>ha obstrutiva. pode-se realtZõr a tercelroven11iculos1om,3</p><p>endoscópfca. Nesse caso. é feito um orrfício no a,s5oalho</p><p>do terceiro ventrículo, posslblhtando a passagem do I quoi</p><p>para as cisternas dJ base.</p><p>Agu,. 8.6 Resson:inclJ rTlcl91"t1,ca Cort~ ~ tal e a•ial mostrando J d 1.Jt.lçSo dos vemr.culos •rn um paciente com htdrocefa! ,1 po•</p><p>e¼enose do aqueduto cerebral</p><p>ront,• Co, t•'Sl.l de> Dr MJrco Antõn-o Rod.>< 1,</p><p>76 Nf\JrowtomlJ r11nc10NI</p><p>·------------- - - - -: - -</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>3.2 Hipertensão lntraaaniana</p><p>Do ponto de vl~ta neurológico, um dos Jspectos mJiS</p><p>Importantes da cavidade cr~nlo-vertebral e seu revestt­</p><p>mento de durJ·máter ê o fJto de ser uma c.:>vidade fecha­</p><p>da, que não pe.rmite a e»p.:insão de seu conteúdo. Desse</p><p>modo. o aumento de vo!ume de qua!quei componente da</p><p>c.ividade craniana reílete-se sobre os demais. 1esultando</p><p>no aumento da pressão lntracraniana. Turno,~. hem.:ito­</p><p>rnas e outros processos exp.1nsivos 1ntracranlanos comp11•</p><p>mem nlo só .is estruturas cm sua vinnhança Imediata. mas</p><p>todas as esuu1uras da cavidade crAn,o•vertebral, determi­</p><p>nando um quadro de h pertensJo muacraniana com sinto­</p><p>mas característicos, entre os quais se sobressaem a cefaleia</p><p>eos vómitos. Pode haver ttlmbêm fo1maç~o de hérnias de</p><p>tecido nervoso. como será visto no prô'(rmo item</p><p>Nos usos de hipertensão 1ntraaaniàrlJ. haverá com­</p><p>pressêo do nervo ón1ico. Esse l'lefvo é envolvido por um</p><p>prolongamento do esp.:iço subaracnóideo e o aumento da</p><p>pres~ nesse espaço causa obl11eraç~ da veia c.enttal da</p><p>retina. a qual pasSd em seu interior, o que resuha em ingur­</p><p>g,tamento das veias da retina. com edema da pap la óptica</p><p>(pap.ledema). que pode se, observado pelo exame do f\Jn­</p><p>do de olho.</p><p>Na suspeita de hlperten~o intracraniana. deve-se so­</p><p>limar um exame de Imagem do ncéfalo. tomografia ou</p><p>ressonância magnética. O tema se,á também abordado no</p><p>Capítulo 18. ,1em 2, que aborda o controle do íluxo sangul·</p><p>nco cerebral.</p><p>3J Hérnias lntracranianas</p><p>As pregas da dura•máter drvlC'ft">m a cavidade crc'lniana</p><p>cm com par t1mentos se par.idos por septos relat 1varnente I i­</p><p>gldos. Processos e,pans111os. como tumores ou hematomas</p><p>que se desenvolvem em um de!es. aumentam a pres~</p><p>dentro do compart,menio. podendo c.iusar a protrusc'lo de</p><p>tecido nervoso para o compammemo vizinho. FormJn-..</p><p>""Se. desse modo, h~rmõs intracran,anas que podem causar</p><p>s1ntornatolog'.1 grave. Assim, um tumor em um dos hemis­</p><p>férios cerebrais pode c~usar hérnias do giro do c,ngulo (Fi­</p><p>gura 8.7). que se Insinua entre a bordel da foice do cérebro</p><p>e o corpo caloso. fazendo prouu~ par a o lado oposto. En·</p><p>tretanto, sJo maís importantes. pelas graves cons~uênclas</p><p>que aca111:tam as hérnias do unco e das tons1las</p><p>Hérnia ·­</p><p>de unço</p><p>• Hematoma</p><p>exirodurol</p><p>••. Tumor</p><p>Hé.mio</p><p>do tonsllo</p><p>Flgun1 8.7 ~quem., dos p:,nc1p.1I» tipos d~ 1~-rnia mtra<ranl.l•</p><p>nas. Notam-se tambf'm um hematomJ e-.11.:idur.JI um tumof</p><p>cerebelar. cau~s 11 ~uent~ de h pettensAo 1ntra<ran1.1t1<1.</p><p>3.3.1 Hemias do unco</p><p>Nesse caso. um processo expdnslvo cerebral, deter­</p><p>minando Jumento de prcssJo no comp.ir11memo supra•</p><p>teniorlal. empurra o unco. que faz protrusão através. da</p><p>Figura 8.8 Ressoruncia magné1,ca mostrando um tumor de lobo u.•!T'poral d 1e,10 cJus.aooo h1penensâo 1n1racraniJr\J e consequente</p><p>h"'rrna de unco com comptess.\o do mesencéfc1to Cw u~).</p><p>fom~ Cort!'\ll °' Marco Antõn.o RoJ.ic .1</p><p>• C.ip11ulo 8</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>lncisura do lentório do cer~belo. comprimindo o mesen·</p><p>céfolo (Figuras 8.7 e 8.8). Inicialmente, ocorre d1la1aç.c\o</p><p>da pupila do olho do mesmo lado da lesc\o com ,~sposta</p><p>lenta.\ luz. progredindo para d1lataçc\o completa e desvio</p><p>lateral do olhJr em decom!nc1a dJ compressão do nervo</p><p>oculomotor ípsllateral. A compressão da base do pedún·</p><p>culo cerebral causa hemiparesia contralaleral A sintoma­</p><p>tología mais caracteristica e ma,s grave~ a rc1p,da perda d.l</p><p>coosc1~nc1d, ou coma profundo por lesc\o das esuuturas</p><p>mesencefâHcas. responsâ\.e1s pela at,vação do córtex ce­</p><p>rebral. que ~rJo estudadas no Capítulo 20.</p><p>3.3.2 llernías da_s tons,las</p><p>Um proces!.o expansivo na íossa post~11or. como um</p><p>tumor em um dos hemisférios cerebelares (Figura 8 .7),</p><p>pode empurrar as tonsllas do cerebelo através do ro,a·</p><p>me magno, produzindo hérnia de tonsila Ne-sse caso. há</p><p>compressjo do bulbo. culminando geralmente na morte</p><p>por lesão dos centros resp rat6rt0 e vasomotor que nele</p><p>se localizam. O quadro pode ocorrer também quando se</p><p>faz uma punç~o lombJr em pJccentes com hrpertensAo</p><p>craniana Nesse caso. há súbita dimmuiç~o da pressão</p><p>l1quórica no espaço subaracnó deo espinal. causando a</p><p>penetração das tonsilas atra ~s do forame magno Ntio se</p><p>deve. portanto, na suspeita de hipertensc\o intracranlana.</p><p>rea'1Zàr uma punç~o liquóuca sem ante~ realiZãr o exame</p><p>de fundo de o!ho ou exame de imagem. em rclL\o do ris­</p><p>co de hern,açao do tecido nervoso.</p><p>3.4 Hematomas extradurals e subdurals</p><p>UmJ das compltcaçóe-s mais írequentes dos trauma·</p><p>tismos cranianos s~o as rupturas de vasos. que resultam</p><p>cm acúmulo de Sélngue n.ls meninges sob a forma de</p><p>hematomas Assim. lesóe-s das artéuas meníngeas. ocor­</p><p>rendo durante fraturas de crJmo, sobretudo da artéria</p><p>meníngea m&i,a, resultam em acúmulo de sangue en•</p><p>tre a dura•mc1ter e os ossos do crânio. 'ormando-se um</p><p>hematoma c.madurol O hemaroma cresce, separando a</p><p>dura-máter do osso. e empurra o teodo nervoso parJ o</p><p>liJdo oposto (Flgur1 8.9), causando a morte em poucas</p><p>horas se o sangue em seu interiOr não for drenado.</p><p>Nos hemoromos subdurois. o sangramcnto OCOlre no</p><p>espaço subdurat. e o SJngue acurnula-~ entre a dura-má·</p><p>ter e a aracnoide. Costumarn ser de crescimento lento e a</p><p>sintomatologia é subaguda.</p><p>Nas hemorragias subJracnó,dea_s nAo se formam he­</p><p>matomJs, uma vez que o SJnguc se espalha no hquor.</p><p>podendo ser visualizado em uma punçJo lombJr ou nos</p><p>exames de imagem. A causa pode ser a ruptura de veias</p><p>c rebrais no ponto em que elas entram no selo sag,tal su­</p><p>perior. de ma1founaçôes arteriO\-enosas ou de aneurismas</p><p>c~rebrc1,s. O quadro cr:nrco é agudo, com ccfo'eia murto in­</p><p>tensa. podendo ocoirer alleraç~o de consciência.</p><p>Leitura sugerida</p><p>flgvr• 1.9 Tomogr.>'ú de um paciente com hematomJ e •" .t</p><p>dur.11 nJ re-<Jtlo fronul ~verOJ. lado d,te to dJ tm.lg rn I' C/</p><p>como o c~ccbro e\tá d~loudo pJra o lado oposto</p><p>ront? Com do o, ,.'.J,co Jl.Jllõoio Pod.Jcli</p><p>3.5 Menlngeoma</p><p>A durd·mater pode também ser sit10 de tumoces do s:.</p><p>E o l1po mais comum de tumor p11mJrio do SNC e~ 0119</p><p>no da dura·máter. Ocorre em adu!tos sendo ma1s freq~·­</p><p>no sexo feminino. Em gernl. os menlngoomas crescem ien,</p><p>mente. ~ benignos e podem, 1ndus,ve. serem assintOf"'</p><p>t,cos A sintomato!og1c1 depende da locahZãção do turno­</p><p>se estâ causando comf)(ess.'Jo do enc~f alo, da medula ou r</p><p>pE>n~nsào ínuacraniana. O tratamento e a remoção cirúrgc</p><p>fkJural.10 N?nintJ 'Om.ld.J fo,c"c 1.:br~come'ei,ocomp-~y.</p><p>ror~ Cortt>i•i Or M 1•co Amo,, .o Rod,lo</p><p>XIE. et ai. SI~ p dr~ mt>Llbol e cleJrance fro'TI the adult bta,n. Sc.ence 2013:J.i2.37 3. 3n,</p><p>7 8 Hturowtomi, FIIIIOONI</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Nervos em Geral - Terminações Nervosas</p><p>Nervos Espinais</p><p>A - Nervos em geral</p><p>1. Caracttras gerais e estrutura dos nerv05</p><p>Nervos são cordões esbranqUtçados constituídos por</p><p>íetxes de ftbras nervosas, reforçadas por tecido conjuntivo;</p><p>que unem o sistema nervoso central (SNC) aos órg3os pe·</p><p>riféricos. Podem ser espínois ou cranianos. conforme essa</p><p>união se faça com a medula espinal ou com o encéfalo.</p><p>A função dos nervos é conduzir, através de suas fibras.</p><p>,mpulsos nervosos do SNC para a perifer ia (impulsos efe­</p><p>rentes) e da periferia para o SNC (,mpul~s aferentes). As</p><p>fibras nervosas Que constituem os nervos sAo. em geral,</p><p>mlellnicas com neurilema. EnttNanto. o nervo óptico. no</p><p>qual a glla miehnizante é o oligodendrócito, é consrnul·</p><p>do somente por fibras mielinicas sem neurilema; no nervo</p><p>o'íatório. as fibras são amieHnlcas com neunlema (fibras</p><p>de Remak). Fíbras desse tipo existem também no sistema</p><p>nervoso autônomo e entram em pequeno número na</p><p>composição da maloria dos nervos periféricos. SJlo três as</p><p>bainhas conjuntivas que entram na constituição de um</p><p>nervo: eplneuro, perlneuro e endoneuro, como já desCiltO</p><p>no Capítulo 3, item l</p><p>Os nervos são muito vascularizados. sendo percorridos</p><p>longítudtnalmente por vasos que se anastomosam, o que</p><p>permite a retirada do eplneuro em um trecho de até 15 cm</p><p>sem que ocorra le~o nervosa. Por outro lado. os nervos são</p><p>quase totalmente desprovidos de semlbihdade. 5-e um ner­</p><p>-.1> é estimulado ao longo de seu tr<ljeto, a sen.saçtio geral•</p><p>mente dolorosa é sentida nao no ponto estimulado. mas no</p><p>1errítório sensitivo que ele Inerva. Assim, quando um mem­</p><p>bro ê amputado, os cotos nervosos írritados podem origi•</p><p>nar impulsos nervosos que sAo lnte,pretados pelo cérebro</p><p>como se fossem originados</p><p>no m€mbfo retirado. resultando</p><p>nJ chamada dor fantasma, pois o Individuo sente dor em</p><p>um membro que nao existe.</p><p>Durante o seu trajeto. os nervos podem se bifurc.u ou</p><p>se anastomosar. Nessc-s casos. entreranto. nc\o M bifurcação</p><p>ou anas1omose de fibras nervosas, mas apenas um reag,u­</p><p>pamento de fibras que passam a constituir dois ne,vos ou</p><p>que se destacam de um nervo para seguir outro. Contudo.</p><p>próximo â sua termlnaç~o. as fibras nervosas motoras ou</p><p>sensitívas de um nervo em ge, ai ram,ficam-se muito.</p><p>Costuma-se distinguir em um nervo uma origem real</p><p>e uma 011gem aparente. A origem real couesponde ao local</p><p>onde esl3o localizados os corpos dos neurôniOs que cons­</p><p>muem os nervos, como a coluna antenor da medula. os</p><p>núcleos dos nervos oanianos ou os gt\nglios sensitrvos, no</p><p>caso de nervos sensitrvos. A origem oporenre corresponde</p><p>ao ponto de emeig~ncJa ou à entrada do nervo na super­</p><p>fide do SNC No caso dos nervos espinais .. essa origem estã</p><p>nos sulcos late,al antettor e lateral posterior da medula. Al­</p><p>guns consideram ainda uma orrgem aparente no esqueleto</p><p>que. no caso dos nervos espinais, está nos for ames interver­</p><p>tebrais e, no caso dos nervos cranianos. nos vállos 011fídos</p><p>exJstentes na base do crtmio.</p><p>Nos nervos. a conduçAo dos Impulsos ner.iosos sen•</p><p>sit,vos (ou aferentes) é feita através dos prolongamentos</p><p>penf~ricos dos neurônios sensitivos. Convém recordar</p><p>que esses neurônios ttm seu o corpo locallz.:ido nos g~n­</p><p>gl;os das raízes dorsais dos nervos espinais e nos ganglios</p><p>de alguns nervos cranianos. São células pseudounlpolares.</p><p>com um prolongamento periférk o, que se llga ao receptor,</p><p>e um pto!ongamen10 central, que se liga a neurônios da</p><p>medula ou do tronco encefálico. O prolongamento perifé­</p><p>rico é morfologicamente um axônlo, mas conduz o Impulso</p><p>nervoso cenulperamente. sendo, p01s. da perspectiva da</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>funçAo. um dendrito. J.1 o p,olong;1mento central é um a:it6-</p><p>n,o no sem1do motfo!óg1Co e funciOnal, uma vez que con­</p><p>duz cen111fugJm me. Os impulsos n rvosos sensitivos !M\o</p><p>condu:vdos do prolongJmento pe11fé11co para o central. e</p><p>admite-se que não passam pelo corpa celular. Os Impulsos</p><p>nervosos motores ~o conduzidos do corpo celular parcJ o</p><p>efetuador (Figura 9.3) Contudo. pode-se esttmular e,:pen•</p><p>mentcJlmente um nervo Isolado que. entoo, funciona como</p><p>um fio elétrico nos dois sentido~ d pendendo apenas da</p><p>extremidade estimulada. A velocidade de conduçcio nas fi­</p><p>bras nervos.as var,a de 1 ma 120 m prn segundo e depende</p><p>do caltbre da fibra, sendo maior nas fibras mais calibrosas.</p><p>Levando-se em coma certas características e1etrofis1oló·</p><p>gl(as. m.:is sobretudo a velocidade de conduç~o. ilS fibras</p><p>dos nervos foram classificadas em três grupos princ,pais -</p><p>A, B e C -. que correspondem ~s fibras di! grande, m~io e</p><p>pequeno cal l.>fes. As fibras A co11espondem às fibras rica•</p><p>mente mleltnizadas dos nervos mistos e podem, ainda. ser</p><p>d,vtd,das. quanto à velocidade de condução, em alfa. beta</p><p>e gama No grupo B. estão as fibras pré-ganglionares, que</p><p>serão vistas a propósito do sistema nervoso autônomo No</p><p>grupo C. estão as fibras pós-ganglionares nAo m1ellmzadas</p><p>do sistema autônomo e algumas fibras responsáveis por lm·</p><p>pulsm terrn,cos e dolorosos</p><p>Os axônios de tamanhos equiva'entes que inervam os</p><p>musculos e tendões s.\o chamados de grupas 1. li, Ili e IV. O</p><p>grupo N cont~rn fibrõs amiehntCas. Ar, fibras C e N condu·</p><p>zcm com ve!oc1d3de de 0.5 m/s a 1 m/s por ~undo. Nas</p><p>fibras A alfa. a velocidade pode atingir 120 m/~ e. nas A beta.</p><p>7S m/s.</p><p>Os nervos perif'érKOS são frequentemente traumatiza­</p><p>dos. resultando em esmagamemos ou secções, que trazem</p><p>como consequ~ncia perda ou d1mlnuiçao dJ senslb,lidade</p><p>e da motricidade no temtótio inervado. Os fenómenos que</p><p>ocorrem nesses casos orientam a candura cirú1g ca a ser</p><p>adotada e s.\o de grande importi\ncl.1 para o médico. T,1n10</p><p>nos esmagamentos como nas secções. ocorrem degenera•</p><p>ções da PJrte distal do axónlo e sua bainha de m el,na (de­</p><p>generc1Çc'lo wallerldna). No coto proximal, h.1 degeneração</p><p>apenas até o nó de R.1nvier ma,s próiiimo da lesAo. No corpo</p><p>celula, há cromat611se, ou seja. d1minu,çoo da substancia</p><p>crom1d13I, Que atinge o m~x,mo entre 7 e 15 dias. O grau de</p><p>croma16lise é inversamente proporcional à d1stána.a da le­</p><p>sjo ao corpo celular. As alterações do corpo celular podem</p><p>ser muito intensas, resultando na desinregri'lção do newô­</p><p>niO. mJs, em geral oc:oue recuperação.</p><p>Em cada coto proximal, a membrana plasrmtlca ~</p><p>rapidamente reconst,tulda. Ess.a extremidade se modifi­</p><p>ca. dando origem a uma expansAo denominada cone de</p><p>crescimento. semelhante à que existe em axônios em crcs­</p><p>omento durante o desenvolvimento do sistema nervo­</p><p>so. O cone de crescimento é capaz de emI111 expansões</p><p>80 Kf11ro.irw1omi.t h,nciorwl</p><p>sernelhJntes a p~udópC>dos, em cujas membranas t­</p><p>moléculas de ade~o. como integ11nas. que se ligam a~</p><p>lé<ulas da matriz extraceluklr. como a l.imininJ, prcser·</p><p>em membranas basais.. Essa união~ desfaz quando oco­</p><p>rem novas expansões da membrana e novas adcsôci</p><p>que perm,1e o progressivo along,rn,ento dos axônios ~.</p><p>cone de crescimento. M também receptores para fatO'~</p><p>neurotróficos, os quais sao endocitados e tr.:insportados.,</p><p>co,po celular, ativando as vias metabólicas necessá1ias</p><p>processo de regencraç.lo</p><p>Os ía10,cs neuro1róf1<:os s~o essenoais para a sobit</p><p>vência e d1ferenc1açlo de neurónios durante o deseo\c •</p><p>men10 Após essa fase. continuam sendo essenciais PJ'_ ;</p><p>manutenção dos neurónios e regeneraçAo de f1br.:is ner.</p><p>sas lesadas. Entre eles, estão duas lmpo1tantes fam,ha\ ~</p><p>palipeptideos: a família das neurotrotinas. cujo pro1ôt1po •</p><p>fa,or de crescimento neural. e a família do fator neurotrci</p><p>de11vado da gha. Há outros fatores Importantes para a k ':1</p><p>neraçAo axonal, como o fator de c1escirnen10 flbroblj~</p><p>básico. A p1odução de um dado fatOf neurotrófico não</p><p>hm1ta à celula ou ao local dJ sua descoberta. Por exemi</p><p>o fator de crescimento denvôdo da gHa é produZ1do i:•</p><p>músculo esquelético. sendo importante nJ 1egenera~</p><p>de fibras nervoSJs motoras.. O fa1or de cr~ irnento neu•</p><p>outras neurouofinas são Importantes para neurôn,os sef'· •</p><p>riais de11vados da crista neural e p;:ira os neurônios do s\'</p><p>rra autônomo s1mpj1Ko.</p><p>De modo geral. as células-alvo da inervação secre· -</p><p>fotores neurotróflcos. ma~ como podem estar longe do</p><p>cal dJ le~o do nervo, ê importante o PJpel d.as célulJ~</p><p>Schwann Essas células !M\o a11vadas por citoctna sccrc; •</p><p>por m.ic.róí<39os que Invadem o loccll <fo l~sAo para a 11.'n</p><p>ção da ba•nha de mrel1n.:i e de restos celulares. As c1fü.</p><p>de Schwann ativadas abandonam a fibra nervosa lesoo... •</p><p>prohfcrarn no nível do coto pro'<imol. Secretam nov,,s m</p><p>branas basa,s e uma glucoproteina, a laminina, e assurT"</p><p>a íunç.\o de produzjr íatOfes neurotróficos Que tinhdlT' •</p><p>desenvolvimento. Sua própria supetfkie. e sobretudo !,</p><p>membranas basais, s.\o ricas em moléculas que forneclY</p><p>substrato ncces~r10 p.:ira il adesJo dos cones de crescrm</p><p>to e o crescImen10 dos a~ônios em direçõo ao seu dest ,.</p><p>Na verdade. as células de Schwann, com suas membrar</p><p>b.Jsais, íorrrurn numerosos compartimentos ou tubos e •• ,</p><p>celulares, circundados por tecido conjuntivo do endone-...</p><p>dentro dos quais o a,6nio se regenera.</p><p>Cabe assinalar que, no inicio do processo de regenr ~</p><p>çâo, cada axôn·o emrte numc,osos ramos, o que aum •</p><p>a chance de eles encontrarem o caminho correio até o .</p><p>destino. Para se conseguir melhor recuperação func,on.1</p><p>extremidade-s de um nervo seccionado devem se, aJustaJ.</p><p>com preclsJo. tentando-se obter a justaposição das bJm•</p><p>perineura,s, com o aulCíliO de microscópio cirúrgico. E.m e_</p><p>sos de secçJo com afostJmemo dos dois cotos. as n •</p><p>nervoSãs em cre-;cImento, n~o enconuando o coto d,~</p><p>crescem d~sordenadam~nte no tecido clcatricl.ll, cor,·</p><p>1uindo os ncurornas. forrnJdos de 1ecido conJun1Ivo. ce1 ...</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>de Schwann e um emaranhado</p><p>de fibras nervosas ·perdi­</p><p>das'. Nesses casos. para que haja recuperação funcional,</p><p>deve-se fazer a remoçAo do tecido c1Cat11c1.1I e o ajus1.a111en·</p><p>to dos cotos nervosos por sutura de elementos conjuntivos.</p><p>ru fibras nervosas da parte penférica do sistema nervo•</p><p>so autônomo são também dotcldas de grande capacidade</p><p>de regeneração. Assim. veuficou-se Que, na doença de Cha·</p><p>g1as experimental, em cuja fase aguda há demulç~o quase</p><p>total da inervaçao simpática e parassimp.\tica do coração.</p><p>ocoire. na maioria dos casos. total reinervação depois de</p><p>algum tempo.'</p><p>Ao contrário do que ocorre no sistema nervoso perlfê·</p><p>rico. as fibras nervosas do SNC dos mamíferos adultos MO</p><p>se regeneram quando lesadas. ou apiesentam cr~1mento</p><p>mu to hm1tado. l5so d,ficulra consideravelmente a recupe­</p><p>ração f\Jncronal de mu,tos casos neurológkos. Entretanto,</p><p>veoficou-se que. Quando se enxerta um pedaço de nervo</p><p>B - Terminações nervosas</p><p>Em suas extremidades penf~rlcas. as fibras nervosas dos</p><p>nervos mcxMcam-se, dando origem a formações ora mais.</p><p>ora menos comp!e as. as lt>rmifl<1çóes nervosos. que podem</p><p>ser de dois tipos: sem1trvas ou aferentes1 e motoras ou eíe·</p><p>rentes As terminações sensitivas. quando estimuladas por</p><p>uma forma adequada de energia Cmecãnlca, calor, luz etc.),</p><p>d~o origem a Impulsos nervosos que seguem peta fibra em</p><p>direção ao corpo neuronal. Esses Impulsos são levados aQ</p><p>SNC e atingem áreas esP<.'CIÍ1<d~ do cérebro, onde sAo ·1mer·</p><p>p1etados·. resultando em diferences formas de sensibil,dade.</p><p>As terminações nervo~s motoras e istem na porç~o te,m •</p><p>nal das fibras eferemes e sAo os elementos pré-sinc1ptlcos</p><p>das sinapses neuroefetu.1doras. ou seJa. inervam musculos</p><p>ou gl.lndulas</p><p>O termo recepwr sensor,o/ re"ere-se à estruture! neuronal</p><p>ou epitelial. capaz de ttansformar estímulos físicos ou quím •</p><p>cosem auvldade btoelêtrica (transdução de sinais) para s.er</p><p>lnte1p1etada no SNC. Pode ser um terminal a 6n1Co ou célu·</p><p>las epiteliais mod,fic.adas conectadas aos neurônios. como</p><p>as células ciliadas da cóclea.</p><p>1 1.'J\Cl l,-00, ABM. 1.~( HAOO. c..R.S. GO't LL MV úrJ«.-Y.mtr'a' par~­</p><p>::,i,ogy 19/9 47 107· 11~</p><p>1 ( ntr~ ~ 11\Lw.lor~. t.'\WO.t proteru NOGO. •9',cooroil'lfld .ruoc&ddJ .\ """'n., e.) o ,coc:,,o,,~nJ m,t ,_.a d " ol-,oót'ndtóc ux</p><p>l ~ lí'frncx ·~sit,,o· e ·a•.,.ente: a 1,go<, nlo s.\o ~nõo•mo\ ToJos os</p><p>1mpvl10S n ~ O\H' ~ tr.im 1'10 \<\ll'O\J nrt,-oM> crnir.tl s.\o •'l'­</p><p>rr nt~ m.n a!)t'nJ\ tq~ Q~ despeitam algum llpo de \en~ç~</p><p>wo W0\.11'10\ Mu,to~ lmpul~ P,~fi ('fill~\ ~ le{l'plort~ \ 1',( l'JJ \</p><p>Ccomo os 0119 n..lÓO\ no itlO u ,01:deol s.\o afert'ni"" n1<n nlo ~</p><p>!iefl'>!IIYO\</p><p>• ( -,p,tuto9</p><p>perifé11co na medula de um animal. os a ónios secciona·</p><p>dos da medula crescem ao longo do nervo enxenado. mas</p><p>Quando os il Omos m creKimento entram m contato</p><p>novamente com o tecido do SNC. há retração do cone de</p><p>crescimento e paradl do p,ocesso de regeneraç3o. Assim.</p><p>os axônios no sist<:ma nervoso central são potencialmente</p><p>capazes de rcgeneraçAo, mas não hã submato adequado</p><p>!I regen raçAo em adultos, embora nAo faltem fatores neu­</p><p>rotróficos. Ao contrJr10 do que ocorre no desenvolvimen•</p><p>to, no SNC de mamíferos adultos a regeneraç.\o é inibida.</p><p>Es~ inibição deriva. sobretudo, de dois íato1es: 1) a cicatriz</p><p>astrootár1a, que comlltui barreira mec.\nica e também qui•</p><p>mica pela presença de proteoghcanas. como o sulfato de</p><p>condro111na: }) presença de inibidores associados à ba1nhJ</p><p>de mlel1na d<:> SNC: Do que foi vmo. pode-~e c0ndu1r que a</p><p>regeneraçJo de fibras nervosas resulta da interação de fato­</p><p>res morfológicos e bioquímicos.</p><p>2.1 Classificação morf ológlca dos receptores</p><p>D1st,n9uern•se dois grandes grupos: os ,ecepto,es es•</p><p>peciais e os recep1ores gerais.</p><p>Os fl'Cêf)tôIes e5peeI01s Sc10 mais compfe-<os. reladooan­</p><p>do·se com um neurO<'ptrél-o (reuna, ótglo de Cor ti etc.) e fa­</p><p>zem parte dos ch.;mados 6<gôos esf)fflo1s do senrido: visão;</p><p>aud1çc\o e cqu1libno; gustaç3o e olíação. todos localizados</p><p>na cabeça. Ser~o estudados no Capitulo 29 (as grandes vias</p><p>aferentes).</p><p>Os recep10,es ge,a,s ocorrem em todo o corpo, fozem</p><p>pane do sistema sensonal somc1tico. que reiponde a dife­</p><p>rentes estimules. como tato, temperatura, dor e postura cor·</p><p>poral ou prop11occpção.</p><p>2.2 Classificação fisfolôglca dos receptores</p><p>2.2.1 [spec1fici<lade dos receptores</p><p>A espec,ficldade dos receptores e geralmente aceita.</p><p>Os receptores denominados Jrvres podem ~r responsáve,s</p><p>por vârios tipos de senslb,hdade (temperatura, dor, tato).</p><p>No entanto, um determinado receptor livre é responsável</p><p>apenas por uma dessas formas de sens1b•hdade. Assim, de­</p><p>nominados n?Ceptores livres, ie)(istem, de fato, do ponto de</p><p>vista ns,ológ•co, vár,os upos de receptores. Espec1f1odade</p><p>SKJnifica dizer que a semib1lidade de um receptor é máxima</p><p>para determmado estimulo, ou o seu limiar de excitabilida­</p><p>de é mínimo para essa forma de energia, embora possam</p><p>ser a1ivados com d ficuldade por outras formas de energia.</p><p>Além da forma de energ-ia, um determinado receptor é mais</p><p>senslvel a uma fol,a resulta dessa fotmo de energld. úcem•</p><p>pio: um fotorreceptor é sensível a determinado comprimen­</p><p>to de onda couespondente ao verrnelho.</p><p>Usando-se como critério os estímulos mais adequados</p><p>para attvar os vários receptores, estes podem ser classifica­</p><p>dos como:</p><p>~ tm Ger.i- Tff'llliNç6H ~ - Nfflos úplNh 81</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>A</p><p>das terminações anuloespira1s que s.\o ativadas.</p><p>Originam-se. assim, impulsos nervosos que pe­</p><p>netram na medula atmvés de fibras aferentes e</p><p>terminam fazendo sinapse duetamente com os</p><p>grandes neurônios motores. situados na coluna</p><p>anterior dd medula (motoneurôn10s alfa) (Figura</p><p>9.2). Os axônios desses neurônios trarem os im­</p><p>pulsos nervosos de volta ao músculo. terminando</p><p>em placas motoras s1wadas nas fibras extrafu~is.</p><p>que se contraem. Esse mecanismo constitui o refie•</p><p>110 mio1ó1ico, ou de estiramento, muíto impo11an­</p><p>te para a manutenção renexa do tônus muscular.</p><p>Reílel<os desse t ipo ocorrem continuamente em</p><p>todos os músculos e são nítidos. sobretudo. nos</p><p>extensores. O refle-xo miotâtico. ou de estiramento</p><p>muscular, pode ser desencadeado art1ficlalmente,</p><p>provocando-se o estiramento de um músculo es­</p><p>quelético por percussão do seu tend~. Isso ocor­</p><p>re, por exemplo. no reflexo patelar (Figura 9.3).</p><p>Quando o neurologista b.ite o martelo no joelho</p><p>do paciente, a perna se pro;eta para frente. O mar­</p><p>telo ptoduz esttramento do tendão que estimula</p><p>receptores no músculo quadríceps, dando 011gem</p><p>a impulsos nervosos que seguem pelo neurônio</p><p>sensitivo. O prolong.Jmento central desses neurô­</p><p>nios penetra na medula e tf'rmina fazendo sinapse</p><p>com os neurônios motores situados no corno an­</p><p>terior. O Impulso sai pelo axônlo desses neurônios</p><p>e retorna ao músculo QuJdrlceps fozendo i1 perna</p><p>se proJetar para frente. Os reflexos mais pesquisa­</p><p>dos no exame neurológ1Co, al~m do patelar, !>Ao:</p><p>o do tríceps sural; o do adutor; o do bfceps bra­</p><p>Qulal; o do t11ceps braquial, o do braqulorradial;</p><p>e o m,1s~tcrrano. Os fusos neurornuscult1res t~m</p><p>tam~m uma inervação motora. representada</p><p>pelas chamadas fibras eferemes gomo. que se 0 11-</p><p>g1n.1m em pequenos neurônios motores. si tua-</p><p>dos na coluna anterior da mê'dula (mo1on utôn,os</p><p>gomo). As fibras gama inervam as dut1s regiões</p><p>polares das fibras 1ntrafusa1s e causam sua contra­</p><p>çao. o que aumenta a tensão da regi~o equatorial,</p><p>onde se enrolam as terminações anu!ocsp11ais. O</p><p>fuso torru-se, assim, mais sensível ao estiramento</p><p>causado pela contração do músculo. Por esse me­</p><p>canismo, o SNC pode regulai a sens1bil1dade dos</p><p>fusos neuromusculares, o Que i: ,mportante pJra</p><p>a regulação do tõnus muscular. Contudo. se n~</p><p>houves!iie um mecan,smo clt iVO de contrJç.}o das</p><p>fibras lntrafusars, elas perderiam a sua tensão e o</p><p>fuso seria desativado logo no Inicio da comraç.ào</p><p>do músculo Assim, a a11vaç~o dos motoneurônlos</p><p>gamJ permite que os fusos neuromusculares con•</p><p>tinuem a enviar informações ao SNC durante</p><p>todo</p><p>o processo de contraç.\o do músculo. Nas lesões</p><p>do neurõnio motor superior. hA hiperatividade d~</p><p>neurômos gama. o que causa hipertonla e espasti•</p><p>cidade (Capitulo 30. nem 6).</p><p>e) órgãos neurotend,nosos - ~ recept()(eS encon­</p><p>trados na Junção dos músculos estriados com o</p><p>seu tcndJo. Consistern crn fasdculos tend1nosos.</p><p>cm torno dos Quais se enrolam as fibras ne,vosas</p><p>aferentes. sendo o conJunto envolvido por uma</p><p>c~psula conJuntiv.1. Sdo ativados pelo estiramento</p><p>do tendão, o que ocorre tanto quando hc\ tração</p><p>pass,va do músculo. por exemplo, por ação da gra­</p><p>vidade. como nos casos cm que o músculo se con­</p><p>trai. Nisso. eles díferem dos fusos neuromusculares.</p><p>que tendem a ser desativados durante a contraç~o</p><p>muscular. Outra diferença é que os órgãos neuro­</p><p>tendinosos são desprovidos de incrvaç3o gama.</p><p>Os órgãos neurotend,nosos ,nforrnam o SNC dJ</p><p>ten~o e ercida pelos músculos em suas inserções</p><p>tend1nosas no osso e permitem, assim, a avaliação</p><p>da força muscular que está sendo ex-erclda.</p><p>e</p><p>Figura 9.1 Oewnhos csquem.\ticos de alguns 1ece-ptoces livres e encapsu'-'<ÍOi IA) te,mlruções ~rvo~s IMes 11.1 pele, (B) corpúsculo de</p><p>~,'~1ssoo; (Cl COlpu~u·o de VJter-Pacc.ml, (D) c.o,pusculo de Ruffin,</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Nervo ----</p><p>F,b,a afe,ente ---</p><p>/</p><p>~</p><p>f ibra eferente goma</p><p>' -</p><p>ç-.:. ,~,</p><p>Fibras extrofu10iJ</p><p>Regiõo</p><p>equoto,ial</p><p>de fibra</p><p>lntrafu10I de</p><p>cadela nucleo,</p><p>Tem,inoçõe.s</p><p>onuloespiraiJ</p><p>Roglõo</p><p>equolofiol de</p><p>f,bro lnlfafusol</p><p>de IOCO nuclear</p><p>Cópsulo ----------</p><p>Fibra eilTafusol</p><p>.. .. p_:' , '-' .,. .- ~</p><p>~~ -</p><p>1/,6</p><p>~o</p><p>flgun 9.2 Esquerro de um fuso neo1omu~ ular</p><p>Coluno cmlef'IOf do medula</p><p>k --:::Tmnlril G:esnervosasmotoras - · · ·- -</p><p>As terminações nc,vosas motoras. ou 1unçôcs neuroeft!•</p><p>ruadoras, sAo menos var,adas do que as sens111va~ Do ponto</p><p>de vista funcional. cl11s se assemelham às sinapses enire os</p><p>neurônios e. na realidade. o 1ermo sinopse, no sentido mais</p><p>amplo, também se 1~ aplica. As 1e,rninaçôes nel'\'Osas mo·</p><p>toras podem ser somó11Cos ou 11,scero,s. As primeiras termi­</p><p>nam nos músculos estriados ~uel~t cos. as segundas nas</p><p>glclndulas. músculo hso ou músculo cardiaco, pe,1encendo.</p><p>pois, ao sistema nervoso autônomo.</p><p>l.1 Terminações eferentes somáticas</p><p>As nbras nervosas cferemes somáticas lt'lacionam·se com</p><p>as ÍltJ<as musculares estriadas esqueléticas por meio de es·</p><p>truturas especializadas, droomlnadas placas mot0tos (Rgura</p><p>9.4). Ao aprc»:imJM.e da fibra muscular, a fibra nervosa petde</p><p>a sua oo,nhJ de m el1na. conservando. entretanto, o ncorilema</p><p>(Figura 3.1 ). Na plJCd motora. a terminação axónca emite ti­</p><p>nos ramos e.entendo pequenas d,lataçôes, os borôes slndpricos</p><p>(Figura 3.1 ). de onde~ liberado o neurouan~rnlsSOf.</p><p>A ultraestrurura da placa motora, no ní\'el de um des~</p><p>botões, (:, bas1ante semelhante ~ dJ sinapse in1erneuronal</p><p>desaua no Capitulo 3 (11em 1.71.2). O elemento p,é~náp--</p><p>1ico. formado pela terminação axónlca. apresenta-se ríco em</p><p>veslculas s1nJptlcas agranuldres. que se acumul.1m pró:<lmo</p><p>a txJrras di>nsos. comtituindo zonas atrvas. onde é I berado</p><p>o neurouansmlsSOf, a acet,lc.ol,na (Rgura 9.S). O elemento</p><p>pós-s,nc1ptico e constituído pelo sare oi ma da fibra muscul.lr,</p><p>que mantém a sua membrana basal e tem a sua A,ea consl•</p><p>dera lmenie aumentada p(?la p,esença de pregueamento</p><p>característKo {as fXtYJOS funoona,s) As cristas d~\41\ J")(e(Jas</p><p>apresentam <knsldolks pós-smáf)tiCos O neuro1ransrnisS01</p><p>acet,\cohna, libefado llJ fendo s,ndpt,co, ú1usa dcspolanza•</p><p>ç.ão do sarcolema. o que desencadeia a contração d~ fibra</p><p>muscular. O ei,,cesso de acet,tcohna liberado é lnatrvado pela</p><p>11cetilcolinesterase, presente em grande quanilC!ade na placa.</p><p>', COfJ>O do neurônio eferente</p><p>,</p><p>I</p><p>I</p><p>Coluna posterior</p><p>do medula</p><p>' Gõnglio sen,itivo</p><p>/</p><p>........ , ....</p><p>-</p><p>I</p><p>I COfJ>O do neurônio</p><p>oferenle</p><p>1</p><p>1 M1hculo</p><p>Terminação nervoso motora</p><p>Agu,~ t.J Esquema de um lltco, º")º ~mof s no homem· refle,o pati'lar</p><p>• Cap1tulo9</p><p>... --,- -</p><p>Receptor (fvso neUJomusculo,)</p><p>I</p><p>/</p><p>I</p><p>/</p><p>~"" ~-lflm~ Ntnows-~ hp,a~ 85</p><p>-- ~~------·-~~• --•• --· ~._ --- -- -~ . -</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>1</p><p>1</p><p>3.1.1 Correlações anatomodínicas</p><p>J.1.1.1 Miorttnfagravis</p><p>E ul'T\3 doença dJ trammis~o neuromuscular p<é-sináp­</p><p>tica, slnápt1Ca oo pós·s nc1pttea. podendo ser também cong~­</p><p>nita ou adquirida. Em alguns casos. a causa NO ê ldent1fic~vel.</p><p>As rniJstcnia~ cong~nitas ocOírem por mutações específicas,</p><p>causando a d1sfunçào da transmis~o neuromuscular.</p><p>A forma mais comum de mlasten!a adquirida é a au•</p><p>toimune por antic.orpos antirreceptor da acetilcol!na. A</p><p>auto!munidade é dependente de células T. med,ada por</p><p>linfócitos 8. O timo está lmplicado em 80% dos casos. O</p><p>sintoma Inicial mais frequente é a ptose palpebral que</p><p>pode ser unilateral, com ou sem alteraç~o da motriclda·</p><p>de ocular, (flgur~ 19.17). A queixa pode se, de dip!opia</p><p>ou de d,fícu!dade visual inespecilica. Outros músculos</p><p>podem também ser acometidos. causando fraqueza nos</p><p>membros. d,sfagia, dJsaruia, d,spneia ou fraqueza faclal.</p><p>Embora a muKulatura acometida possa variar, h~ geral•</p><p>mente a queixa de que fraqueza piora ao longo do dta</p><p>ou com esforço muscular carac,enzando apres.entaçAo</p><p>típica· fraqueza com Outuaç.Ao e f atlgab,lldade. Na maio·</p><p>ria dos casos. o Início é subagudo, com piora progressi-va</p><p>com tendência ~ estabilização ao longo dos anos. Alguns</p><p>casos evoluem de forma muito grave, com disfagia e d1fi•</p><p>culd:1de ,espiratória. necessitando de Internação em UTI</p><p>e ventilação mecânica. A crise miast~nica pode ocorrer</p><p>também pelo tratamento Inadequado e fatores prec1p1•</p><p>Lantes. como Infecções e interações medicamentosas.</p><p>O tratamento depende da ftiologia e índui medieamen·</p><p>tos antícol,nesterâsicos. cortkosteroides., lmunossupresso­</p><p>r(.>S, anticorpos monoclONis, plasmaférese. lmunogtobulina</p><p>intra-1enosa e umectomla.</p><p>Rguni 9,4 Fotom,crografia de placa~ motoras (setas). Impregna•</p><p>ç.\o metAhca pelo ~todo d" cloreto de ouro de Ranvier</p><p>86 ~~ hlncionM</p><p>O d,agnóshco diferencial é estabelecido com doenças</p><p>do neurônio motor inferior. como slndromt> de Guilfa;n.</p><p>•Barré. miopatlas. into lcaçôcs com agrotóxJcos organofos·</p><p>forados e botulismo.</p><p>1.1.1.1 Botulismot toxina botulíni(a</p><p>O botulismo é causado pela comaminaçao de al,men•</p><p>tos pela neu1010 ina produzida pelo Clostridium botulmum</p><p>A toxina botulin ca é absorvida no trato gastromtest1nal ou</p><p>no ferimento e dissemina-se por via hematogênlca até as</p><p>terminações nervosa_s_ mais espeoficamente para amem•</p><p>brana p~·sináptica da junçao neuromuscular. bloqueando</p><p>a l,beraç~o da aceulcol,nJ. Pode acometer tam~m o siste­</p><p>ma nervoso autônomo. Consequentemente. haverâ falha</p><p>na tral"lsmissão de impulsos nas ;unções neuromusculatres.</p><p>resuh.!ndo em paralisia flácida dos müsculos que esses</p><p>nervos controlam. O dano cau~ na membrana pré·si·</p><p>nâptlca pela tO;(tna ê permaneme. A recuperaçAo depende</p><p>da formação de novas termrnações neuromusculares e. por</p><p>Isso. a recuperaçàoclinia é prolongada. podendo variar de</p><p>3 a 12 meses.</p><p>Atualmente, a to ina botuhna r,po A pode ser utilizada</p><p>como medicamento, redUZÍndo a contraçAo muscular nas</p><p>patologias em que esta é exagerada, como nas d,stonlas,</p><p>cc\imbras. torcicolos e nas lesões de neurônio motor supe·</p><p>rior com espa~t,cidade. ~ adm n,suada via ,ntramuscular</p><p>e age localmente no músculo em que é aplicada. O uso</p><p>estétteo da roxina botulfnica tornou-se multo popular para</p><p>reduzir ou retardar o surg·mento das rugas de eJCpressão</p><p>relacionada com a Idade. por meio da p.1ralisii\ da muscula•</p><p>tura facial de forma controlada.</p><p>Proceuo de célula</p><p>de Schwonn</p><p>Botão</p><p>sinóptico</p><p>fendo -::.--=~ Membro no</p><p>· · ,· ~:::;;~r3;=:::; bowl s,nop 1 .._,"!-_ _ ...,,,</p><p>Pregos</p><p>jund onoil</p><p>Denildodes póHinópticas</p><p>-. d"</p><p>Flgvra ,.s De~nho esquemât1Co de uma secç.k> de placa mo­</p><p>tora passando por um botão s,n.Aotlco.</p><p>3.2 Tennina~ões ,ferentes viscerais</p><p>Nas terminações nervosas viscerais dos mamíferos, o</p><p>mediador</p><p>quimico pode ser a acet1lcolina ou a noradrena•</p><p>hna. Assim, as fibras nervosas eferentes somáticas são coli·</p><p>. -- . . . .:.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>nérglcas. ao passo que as viscerais podem ser collnêrgicas</p><p>ou odrenlrgicas.</p><p>Nas term1naçócs nervosas viscerais (Figura 23.4) roo</p><p>existem. como nas sorratlcas. formações elaboradas. como as</p><p>placas motoras. Os neurotransmissores ~ 1 berados em um</p><p>trecho bastante longo da parte terminal das fibras (Figura</p><p>3.8) e nAo apenas em sua e uemidade, podendo a mesma</p><p>fibra estabelecer contato com grande número de fibras mus­</p><p>culares ou células glandulares. As fibras terminais apresentam­</p><p>-se cheias de pequenas d lataçôes ou voncowades (Figuras</p><p>9.6 e 3.8). ricas em vesículas contendo neurotransmissores.</p><p>e constiruem as áreas funcionalmente ativas das fibras. A</p><p>d1st~nc1c1 percorrida pelo neurotransmissor até o 6rgJo efe­</p><p>tuador varia de 20 (musculatura do canal deferente) a 3.CXXl</p><p>nm (musculatura 1ntest1!'\JQ. Em alguns casos. a fibra nervo­</p><p>sa relaciona-se muito intimamente com o efetuador (Figura</p><p>23.4) e. de modo geral. não há modificações na membrana</p><p>Agur• 9.6 Fotomcografla de fibras rieniosas adrenêrg cas do canal</p><p>d.:' t'r;.>nu.•. tornadas füJ01(.'S(er.t~. em \>lfh.,de do seu contMO em</p><p>notadrenal,na. O espaço escwo entre as fibras é ocupado por fibras</p><p>muscu'Jres l,sas As ~tas indtCam tetmina,;~ adrene•g,c.u com</p><p>varicosidõdes (método de Fatck P3f3 h'stoqu'ma de monoamnas)</p><p>C - Nervos espinais</p><p>1. ·· GeneraUdades. ____ - _ · .</p><p>Nervos espinais ~o aqueles que fazem coneltào</p><p>com a medula espinal e s~o responsáveis pela inervação</p><p>do tronco. dos membros e de partes da cabeça. São em</p><p>numero de 31 pares, que correspondem aos 31 segmen·</p><p>tos medulares existentes. São, pois. oito pares de nervos</p><p>cervicais. 12 torácicos. cinco lombares. cinco sacrais,</p><p>urn cocclgeo. Cada nervo espinal é formado pela união</p><p>das raízes dorsal e ventral, as quais se ligam. respectiva·</p><p>• Capitulo9</p><p>ou citoplasma do efetuador próximo A zona de contato. como</p><p>ocorre na placa motora ou nas slnapses lnterneuronaIs.</p><p>Nas terminações nervosas eferentes viscerais. existem</p><p>dois tipos de vesículas sinápticas: granulares e agranulares</p><p>(Figuras 3.8. 9.6, 9.7 e 11.3). As vesículas agranulares ar­</p><p>mazenam acetllcolina e assemelham-se às vesículas sináp­</p><p>ticas das terminações somáticas. Já as vesículas granulares</p><p>cont~m noradrenalina. Em condições fisiológicas, o impul·</p><p>so nervoso dos te1mina,s adrenérgicos causa liberação de</p><p>noradrenalina. que agirá sobre o efetuadot. O eJtcesso de</p><p>noradrenalina liberado é captado novamente pela fibra</p><p>nervosa e armazenado nas vesiculas granulares. Quando a</p><p>lnervaçc\o adren~rglca de um órgão é destruída (como nas</p><p>slmpatectomias). ele se toma muito mais sensível à aç~o da</p><p>norad1enalina Injetada. Nesse caso. como o mecanismo de</p><p>captação e lnatlvaç!o dessa amina foi destruído, ela perma­</p><p>nece muito tempo em contato com os efetuadores.</p><p>I</p><p>flgur-• 9.7 EletromtCrograf1a de um axônlo secoonarlo transver·</p><p>sa'mente e aument.tdo 320 mil vezes. Nota-se uma vesícula granu·</p><p>lar (VG). um mlc101úbulo {set.1) e uma partlculJ de gltCOQ~nlo (G).</p><p>A ,-eslcula é envoMda po, uma membrana uM.irfa e contém um</p><p>grânulo denso.</p><p>FOll,t:'~oduz,d) de ~ S:M r1'C./tnolOl'}Y 1967,A2293·3000.</p><p>mente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da</p><p>medula. através de filamentos radiculares (Flgur• 9.8).</p><p>Na raiz dorsal. localiza-se o gôngl,o espinal, onde estão</p><p>os corpos dos neurônios sensítlvos pseudounlpolares,</p><p>cujos prolongamentos central e periférico formam a raiz.</p><p>A raiz ventral é formada por axônios. que se originam em</p><p>neurônios situados nas colunas anterior e lateral da me­</p><p>dula. Da união da raiz dorsal, sensitiva, com a raiz ventral,</p><p>motora. forma-se o rronco do nervo espinal, que funcio­</p><p>nalmente é misto.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Raiz do,sol •---­</p><p>' \</p><p>Gõnglio espinol -- \</p><p>\</p><p>\\ Tronco s.impôtlco -,</p><p>' \</p><p>\ \</p><p>Ramo doool</p><p>do nervo espinal ·,</p><p>\ Ramo ventral</p><p>doneM></p><p>e1pinol , , ·,,</p><p>\</p><p>\</p><p>,,</p><p>Gõnglio do , impôtlco</p><p>' \</p><p>\</p><p>'</p><p>\</p><p>\</p><p>r . Coluna po, terior</p><p>I</p><p>Coluna lateral</p><p>Coluna anterior</p><p>\__ f ilomenlOs rodiculores</p><p>Rgun , .a (squ mJ d;1 lormaçáo dos llCfVO\ espin.:,is mostrando 1am mo tronco slmpâtico</p><p>A dassif1Caçc\o funcional das fibras que constituem os</p><p>nervos estA Intimamente relacionada :i classifrcação das</p><p>terrnlnações nervosas, estudadas neste capítulo. Fibras que</p><p>se ligJm periferkamente a terminações nervosas aferentes</p><p>conduzem os impulsos centripetamente e sc\o oferenrc?S. As</p><p>que se Ofiginam em 1nteroccptores ~o viscerais. as que se</p><p>originarn ern pmprioceptores ou e.<teroceptores são somá•</p><p>ticas.. As fbras o,iginadas em exteroceptores, ou ~bros ex·</p><p>teroceptMJS. conduzem impulsos 0119,nados na superfide,</p><p>relacionados com temperatur.J, dor, pressão e tato. Como</p><p>(01 visto na P,ute B, item 2.2, as fibras proprKXepttvas podem</p><p>~ , conscientes ou ,nconscicnws. ílb,as que se ligam pe,i­</p><p>íerrcamente a termin.,ções nervosas eferentes conduzem</p><p>os impulsos nervosos de forma centrífuga e sc\o, por con­</p><p>seguinte, eferenres. podendo se, somáticas ou viscerais. As</p><p>fibras eferentes !,Om~ticas dos ne,vos espinais terminam e_m</p><p>músculos estriados esquel~tico!.; as visc.er.lls. em músculos</p><p>l,!,OS, cardíaco ou glándula. Integrando. como ser~ visto mais</p><p>adiante, o sistema ner-1oso autónomo.</p><p>A chave a ~ulr sintetiza o que foi e>'posto sobre os</p><p>' componentes funcionaís das fibras dos nervos espinais.</p><p>Convém acentuar que essa classificação é válida apenas</p><p>p.;ra os nervos espinais. Jj que os nervos c,aníanos são mais</p><p>88 ~~ funoorwl</p><p>complicados e apresentam os componentes ·especiais· que</p><p>SCldO estudados no capilulo seguínte.</p><p>Do que foi visto, verifica-se que. do pomo de vista nm­</p><p>cional, os nervos esp1na1s são muito heterogéneos.. E em um</p><p>mesmo l){'rvo, em determínado momento, podem existir</p><p>fibras situadas lado a lado. conduzindo impulsos nervosos</p><p>de direções diferentes para estruturas diferentes, enquan­</p><p>to outtas fibras podem estar Inativas. Isso é possível pelo</p><p>fato de as nb,as nervosas que constituem os ne-,vos serem</p><p>ísoladas" umas das ouuas e. r,ort.:into, de funcionamento</p><p>Independente.</p><p>l ::::.TraJtto dos nervos ffpinals~-..:_ -:::·~</p><p>O tronco do nervo espinal sa, do canal vertebral pelo</p><p>for ame ln ervenebral e logo se drvide em um ramo dorsal</p><p>e um ramo ventral (Flgura 9.8), ambos mistos. Com exce­</p><p>ç~o dos três primeiros nervos cerv1cais, os ramos dorsais dos</p><p>nervos espinais são menores do que os ventrais correspon­</p><p>d ntes. Eles se d1m1buem aos músculos e :i pele da ,egl3o</p><p>dorSdl do tronco, da nuca e da regiAo occipital. Os ,amos</p><p>ventrais representam, praticamente, a contlnuaçAo do uon•</p><p>co do nervo espinal. [ les se distribuem pela musculatura.</p><p>pele. ossos e vasos dos membros, bem como pela reg!Ao</p><p>anterolateral do pescoço e do uonco. Os ,amos vcntraí_s dos</p><p>nervos cspln11is tor~cicos (nervos inrercosrafs) têm trajeto</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>terr,pe, Jtura</p><p>e• t!'.'roci:pt ,,,as dor</p><p>prt'SsAo</p><p>f,b<JS SO~IIGlS lõlO</p><p>afert-ntes</p><p>proprioct-ptr,as conscl.,ntc~</p><p>111~t:1a1s</p><p>incon~l,.:·nt~</p><p>~ tieas para mi,scut.>s estri.ados</p><p>esque1é11cos</p><p>í,br,u</p><p>e.ferentes</p><p>j</p><p>P"õ musculos l,so~</p><p>v1scera,s p,11.1 músculo ard1aco</p><p>p.!•d g1lrldu1Js</p><p>aproximadamente paralelo. seguindo cada um de forma in­</p><p>dividual em seu esPJÇo intercostal Guardam, pois. no adul·</p><p>to. a disposição rne1amér ica. observada em todos os nervos</p><p>no inicio do de-senvolv,mento. Enuetanto, o mesmo não</p><p>.xonr«e com os ramos Hmrtals dos ourros nervos. Que se</p><p>anas1omosam, entrecruzam-se e trocam fibras, resultando</p><p>na forma,~o de plexos. Desse modo, os nervos originados</p><p>dos plexos sôo plunssegm·nrares, ou seJa. contêm fibras ori­</p><p>g,nadas em ma,s de um segmento medular. Já os nervos</p><p>,nterco\ tais sAo unissegmenrares. isto é. suas fibra,; se origi­</p><p>nam de um só segmento medular. O estudo da formaçAo</p><p>dos plexos, bem como de seus ramos colaterais e terminais.</p><p>é muno</p><p>1mponante na prática médica e deverá ser feito</p><p>no estudo da anatomia geral. Como e emplo, apresenta­</p><p>mos um esquema do ple~o braquial (Figura 9.9), no qual</p><p>se representou a composição radicular do nervo mechano,</p><p>visando ob,e11var o conceito de nervo plurissegmcntar. em</p><p>contra'ite com o de nervo uni~mentar, representado na</p><p>f igura pelo 2° nervo 1ntercostal.</p><p>De modo geral. os nervos alcançam o seu desuno pelo</p><p>caminho mais cuno. Entretanto, M exceções expl1cc1das por</p><p>fatores embriológ,cos. Uma delas é o ne,vo laríngeo 1ec0f­</p><p>rente. que contorna a ané11a subdãv!a, à d;reita, ou o arco</p><p>aórtteo. à esquerda, antes de atingir o seu destino nos mús·</p><p>cuias da laringe.</p><p>O traieto de um ne,vo pode ser superfiaal ou profun­</p><p>do. Os pr,meiros !.ão predominantemente sensitrvos e os se·</p><p>gundos. predominantemente motores. Entretanto, mesmo</p><p>quando penetra ern um músculo, o nervo não é pura mente</p><p>motor, uma vez que apresenta sempre fibras uferemes que</p><p>veiculam Impulsos proprioceptiVOs oríginados nos fusos</p><p>neuromusculare~ Do mesmo modo. os nervm cu-tAneos</p><p>não sJo puramente s nsitivos, pois c,pre~ntilm fibras efo­</p><p>rentes viscerais (do sistema autônomo) p.1ra as glândulas su­</p><p>doríparas, músculos eretores dos pelos e vasos superfK1Jls.</p><p>• úp1tulo 9</p><p>Denomina-se dermóromo o território cut3neo inervado</p><p>por fibras de uma única raiz dorsal. O dermâtomo recebe o</p><p>nome da raiz que o ,n~rva. SJa x.'Cc.' <1e1mJcom1.h , e,wc.111,</p><p>(2 a C8 (não hc\ dermJtomo correspondente à ralZ C I que é</p><p>essencialmente motora). 12 torácicos. c,nco lombares. cinco</p><p>sacrais e um coccígeo. O estudo da tooografia dos dermã­</p><p>tomos é muito importante para a localizaçAo de lesões radi­</p><p>culares ou medula1es e, para isso. existem mapas onde são</p><p>representados nds diversas partes do corpo (Figuras 9.10.</p><p>9.11 e 9.12).</p><p>Ao ter uma ratZ seccionada, o der má tomo co1responden·</p><p>te nc\o perde completamente a sensibilidade, visto que raízes</p><p>dorsais adJcl(entes inervam áreas sobrepostas. Para a perda</p><p>completa da sensibilidade em todo um dermátomo. seria ne­</p><p>cessária a secção de três raízes. Porém. no caso do herpes-zós•</p><p>ter, doença conhecida vulgJrmeme como (obrc,ro. o vírus</p><p>acomete espeoticarnente as raízes dorsais, causando o surgi­</p><p>mento de d0<es e pequenas vcsic:ulas em urna ãrea cu,~neJ</p><p>que corresponde a todo o dermátomo da raiz en\-'Olvida</p><p>o embroo, os dermJtomos se sucedem na mesma se­</p><p>quência das raizes espiro s. em faticas ap1ox1madJmente pa·</p><p>ralelJs, dtspos,ção esta Que, c,pós o nascimento, se mantém</p><p>apenas no tronc.o. Nos membros. em w tude do grande cres­</p><p>cimento dos brotos apend,cul.:ires durante o desenvolvimen­</p><p>to, a disposição dos dermátomos se torna irregulõr, havendo</p><p>aposiç.\o de detmátomos situados em ~mentos distantes,</p><p>corno C5 e Tl, na parte pio ·mal do braço (Flgura 9.9) A</p><p>Flgura 9.12 mostra o hmne entre os dermJtomos ce1V1Cai~</p><p>toráocos, lomba1es e !klcraís cm posiçoo quadrúpede.</p><p>As fibras rad,cula1es podem chegar aos derm.ltomos</p><p>através de ner.'OS urnssegmentares. como os lntercosta~ oo</p><p>plurissegmentares, corro o mcdi.:mo. o ulrnu etc. No pnmc.>,ro</p><p>~ ffll Gml - ltrffllfW(6ei ~ - Hmos bpiNis 89</p><p>~~ - - - ---</p><p>. . . ~ . -.;;: ...</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Roiz donol ,</p><p>',</p><p>Roma doool ,_ --- ' ' ' Roma venlfol C5</p><p>foscicvlo loterol --</p><p>E~-</p><p>ca</p><p>TI •</p><p>---</p><p>--</p><p>C6</p><p>---- o</p><p>ca</p><p>,</p><p>Nervo mediono</p><p>Tronc,o in iOf'</p><p>\</p><p>TI</p><p>'</p><p>Nervo ulnor ---</p><p>foidculo madiol</p><p>/</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>--</p><p>Nervo inHtrcOJkJI</p><p>T2</p><p>Romos comuniconHts</p><p>--'-' ,,</p><p>Tronco e gõnglio simpótlco</p><p>fl9u,a , ., (SQuema dJ ÍOflT'lclÇAo do ~o bfi)QU\JI lnd e.ando a comPQSlçAo rad,culJr do netVO med no (e,.emplo de ner\-'0 plur~seg-</p><p>mentar) e do }.O nervo ,n:erco~tal (eJ1..1:mplo de nervo unlssegmen1ar),</p><p>caso, a cada neNO couesponde um dí?frnátomo que se localiza</p><p>em seu term6<io de d1stnbu,çào cutanea No segundo, o ne,vo</p><p>contr bui com fibras para vários derrnátomos. pois recebe fibras</p><p>sensitivas de várias raízes. Assim, o l1efVO mediano tem fibras</p><p>sensitivas que conmbuem para os derrnátomos C6, a e C8</p><p>(Figura 9.9). As Figuras 9.1 O e 9.11 mostram os mapas dos</p><p>territórios rutàneos de distribuiçllo dos neM>S perif~rleos e dos</p><p>dermjtomos, Mapas como esse permitem. diante de um qua­</p><p>dro de perda de sens1bi'Jdade cutánea. determinar se a le~o íol</p><p>em um nervo penféoco. na medula ou nas raízes espinais.</p><p>s;:-.; Rt1a~o entre as raítes ventrais e os territórios de</p><p>· · Ínérva(IÓ moiôra .. :-__._ . . - - --</p><p>Oenomrna•se campo rod,culor mor oro territótio inervado</p><p>por uma única ra,z ventr ai. HA quadros sinóp11cos nd,cando o</p><p>terrltôr10, vale dtZer, os músculos Inervados por cada uma das</p><p>raíZes que con1nbuem para a inervaçAo de e.ada músculo, ou</p><p>sej,l, a composlçc\o radicular de cada músculo. Quanto a isso,</p><p>os músculos podem ser unirradicular~ e plurirracficulares.</p><p>conío,me ,ecebam lnervaçAo de uma ou mais raízes. Os mús­</p><p>C\Jlos lntercostals ~ exemplos de músculos unirradiculares..</p><p>A ma 011a dos músculos. entretanto, é plurmod1cular. nJo sen­</p><p>do possível separar as partes Inervadas pelas diversas raízes.</p><p>Contudo. no músculo reto do abdome. a parte inervada por</p><p>uma raíi é separada das inervadas pelas raízes situadas aooíxo</p><p>ou acima por peqUE.'llàs aponeuroses.</p><p>6. Unidade motora e unidade sensitiva</p><p>Denomina-se unidade mororo o conjunto constituído</p><p>po, um neurônio motor com o seu axônio e todas as fibras</p><p>musrulares por efe Inervadas. O termo aphca•se apenas</p><p>aos neurônios motores somáticos. ou seja, ã Inervação dos</p><p>músculos estriados esqueléticos. As unidades motoras são</p><p>as menores unidades funcionais do sistema motor. Por açc\o</p><p>do impulso nervoso, todas as fibras musculares da unidade</p><p>motora se contraem apro imadamente ao mesmo tempo.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>NERVOS PERIFÉRICOS</p><p>Nervo oftálmico ---- - --- ---- - ...... _,</p><p>Nervomox.ilo, ----- - ---------.. ...</p><p>Nervo mond,bulor - ---_____ ----. ...</p><p>Nen,oox;Jor ________ _._, __ _</p><p>NeM> ln1etco$Jobroquiol _ _ _ _ _ _ __ ..., 1,</p><p>Ner.-o cutâneo medial do braço -----</p><p>7</p><p>(.1</p><p>NeM> cutõneo posterior do broç-o .,,,,- - - - li</p><p>(romo do nervo rodioij-.,,,,. i I</p><p>Romoi culáneoi loterols _ -----</p><p>1</p><p>-</p><p>dos nn. intercoitoi•</p><p>Romos cutõneos onteriotei ____ ---</p><p>dos neM>• lntercoslois -</p><p>Nervo cul6neo loterol do onlebroç-o - -</p><p>Ne,w ileo-1,ipogóstrio ---- _ I , --- •--</p><p>Nervo radial------- · --... -</p><p>N-,vo genitofemorol ---</p><p>Nervo mediano -- -----4</p><p>Ne,w íleoinguinol • --- - -</p><p>NeM> cu16neo loterol do coKO - ----</p><p>Ne,voobtvrotório------------ -</p><p>Nervo culôneo onterlor do COKO - - - - - - -</p><p>Nervo flbulor comum - - - - - - - - - - - • •</p><p>Ne.rvosofeno - ------------</p><p>Ne,w flbulor superficiol --------- --- •</p><p>NeM> f,búlor p,ofvndo - - - - - - ----</p><p>OERMÁTOMOS</p><p>fi9un t.10 Comparaç~ entre os derll\Jtomos e os temtóoos de ,nerv~~o dos nervos cutJneos na ~upetfície ventral.</p><p>" 'i' R pro.Ju._'ldJ. com pe(ff' \\lo, de Cu1M. J.Y.otMon 1"" ~ Jrc\J\. M ,nrlOd ... -cror, ro ntutOSCl('n(t1 l'htl.Klt'lph,J W 8. SJunders Cn. 1972</p><p>• Capitulo 9 Nfflo\ffll Gml -~ ~-Nffios bpiNi:s 91</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>OERMÁTOMOS NERVOS PERIFÉRICOS</p><p>,,,,.,------ ---Nervo hon,venodo pe.scoço</p><p>-- - - - - - -• Nervo ,up,odoviculor lolerol</p><p>- ----Romos dooots dos nervos torócicos</p><p>---------Nervooicllor</p><p>_ - Nervo lnlerco, tobroquiol</p><p>----- -------- Romos cutôneoi laterais dos</p><p>______ - - - nerYOS intercosJols</p><p>- - - - - - - Nervo cutâneo medial do bfoço</p><p>---- - - _ Nervo cutóneo poslefior do bfoço</p><p>- - (romo do neno rodiol)</p><p>. { :::_-_-_-Ro,:OS dooob dos ne,vos lombares</p><p>.l, I - - - - Ne,vo íleo-hipogó,hio</p><p>·~t ~:,,= =~::n:IÕ~:::~::~oço</p><p>', (roma do nervo radial)</p><p>' '-Nervo cvtôneo loterof do antebraço</p><p>._ (ramo do neM> muiculocutôneo)</p><p>- 1 ...........</p><p>\ , ....... Romos dorsais dos nervo, socrois</p><p>1 ' i ' ',R __ _,. · 1 do _.J • 1 ; orno w....,.,ic10 nervo rQQ,o</p><p>-----------Ne"'O</p><p>mediano</p><p>- - - - - - - - Nervo culôneo po11ef ior do co,io</p><p>- - - - - - - - - NetVO cutâneo onterlOf do coxo</p><p>----- -- - - - - - ----Nervo oblurotório</p><p>--- - - - - - - - - - - - - Nervo f,bulor comum</p><p>- - -- - - - - - - - - - - - - - Ne.rvo ,urol</p><p>------- - ------Fibulor ,uperfidol</p><p>---- - ----------Nervo sofeno</p><p>,-- - - - - - - - - - - Nervo f,bulor p<ofundo ,,</p><p>Flgura 9.11 Comparaç~ en1re os derrn.1tomos e os tcmt611os de ,nervaç.\o dos ne,vm cutc\neos na ~uJX'I ;ele druwl</p><p>foml• FrorOOl.&/llU. com l'l.'mlr'i\.\o, d,.> Cv11is. JJcOb<.Ol'I ~nd ,., cvs An 1111,r;JJ..,ct()fl 10 ntvtO',ú('fl(t:5 í'hll» ~ w a Solunriro Co. 1971.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>s, l T</p><p>l--+--- -+</p><p>s T e</p><p>1..,</p><p>flgur• 9. 12 [squemõ mowando os lim, es dos dermatomoHer•</p><p>wca,s (C). 1or,k,cm m. lombJ,~ (L} e sacra s (Sl em um ,nd lduo</p><p>em P<>Si\ctO quddrúpede.</p><p>7. Correlações anatomodinkas</p><p>7 .1 Paralisia obstétrica do plHo braquial</p><p>( uma complicaç:to associada a pa,tos labo,iosos.</p><p>em que hj necessldcJde de 11ação cervical ou braquial,</p><p>causando estiramento excessivo e lesão do ple10 bra­</p><p>quial. Como consequ~ncia, haverá paresia ou parahs1a</p><p>dos músculos inervados pecas raízes O a T 1. A lesão é va</p><p>11ável. desde re-versivel (neuropraxia) :i ruptura total e ir­</p><p>reversível Cneurot1mese). Nesse caso. hâ possib,I dJde de</p><p>rnurgIa de reconexão e ,egeneraçAo do nervo. A p.irafi•</p><p>s1a flácida pode ser obse1vada logo após o nascimento e</p><p>ser complet.a ou parcial. Nas parahs,as altas ou de Etb, hJ</p><p>acometimento de C5 a C7. afetando a musculatura pro­</p><p>l(lmal do membro superio,. ombro, íleJ(~O do cotovelo e</p><p>supinaçáo do anreb,aço. N1as lesões baixas, C8 e TI ou</p><p>paral1slJ de Klurnp~e. hJ comprome11men10 da muscu­</p><p>latura do urceps, p,onadorcs do antebraço. flexores do</p><p>punho e paralisia da m.\o</p><p>7.2 Eletroneuromlografia</p><p>A eletroneuromiografia é um método de diagnóstico</p><p>neurofisiológ<o para diagnósuco diferencial das afecçôes</p><p>que acometem as unid.ldes motoras, pe1m,1indo dis11ngutr</p><p>aquelas que afetam o múSC1Jlo (miopauas) e Junçoo neu­</p><p>romuscular daquelas que a'etam nt'f\'OS (neuropatias), ra~</p><p>zes ou do neu,ôn10 motor in'!eriol. Au,u ia o diagnóstKo de</p><p>doenças, como esclerose IJtcral amíotrófica, neuropatias e</p><p>pol1neuropa11Js genéticas, inflamatória ou d;abétK.a, hérnias</p><p>de disco, doenças do co,no anteoo, da medula, alter3Çôes</p><p>motoras ou de senslbolidad~ provocadas por traumas ou</p><p>compressões de nervos pe11fé11cos. miopat1c1s e distrofias</p><p>• Cap,1ulo9</p><p>Quando. no início de uma ·queda de braço: aumentamos</p><p>progreswamente a força, fc1.Zen10S agir um nümero cada vez</p><p>maior de unidades motoras do biceps. Entretanto, o aumen·</p><p>to da força se deve também ao aumento da f requencia com</p><p>que os neurôn10s rnot01es enviam impulsos As fibras museu·</p><p>l.are-s que eles 1n rvam. A proporç.io entre fibras nervosas e</p><p>musculares nas unidades motoras não é a mesfT\l em todos</p><p>os músculos. Músculos de fo,ç,a, como o bíceps, o trlceps ou o</p><p>gastroc~mio, tt~m grande número de fibras musculares par a</p><p>cada fibra nervosa (até 1.700 no gastrocnêmio). Já nos mús­</p><p>cu1os que realizam mCMmentos delieôdos. como na mão, os</p><p>interósseos e os lumbri<.ais, esse número é muito menor (96</p><p>por axõnio, no prime1ro lumbriCJI da mão).</p><p>Por homologtcl com unidade motorcl, conceitua-se tam­</p><p>bém unrdode sens,r,vo, que é o coniunto de um neurônio</p><p>sens1t1vo com todas as SU4S rarmficações e os seus recep­</p><p>tores. Os receptores de uma unidade sensitiva são todos de</p><p>um só tipo, mas. como hJ grande superposiç~o de unidades</p><p>sensitivas na pele. d iversas formas de sensibilidade podem</p><p>ser pe,cebldas em uma mesma área cutAnea.</p><p>mu5éulares, paralisias fodais. por e emplo. au,uliando o mé-­</p><p>dicoa confirmar od1Jgnósoco, planejar o mt'lhof tratamento</p><p>e avaliar a evoluç~o. Em caso de lesão de um nervo seguida</p><p>de neurorrclflcl, pode-se, po, meio de sucessivos exames</p><p>elerromiográficos. acompanhar a evoluç~o do processo de</p><p>re,nervaçáo de um músculo, venficando-se o aumento do</p><p>nume,o d(' unidades motoras que reaparecem. f composto</p><p>de duas partes:</p><p>1, Ele1roneurografia ou neurocond~ão: sensores</p><p>sJo posicionados sob,e a pele PJf r1 ava1Iar traje­</p><p>tos de nervos e, em seguida. pequenos estímulos</p><p>elétricos Selo feitos para produzir at1\1dades nesses</p><p>nervos e músculos. que ~o rnptadJs pelo apare­</p><p>lho ~ Importante para vettficar Interrupções da</p><p>condU(~ nervosa, como na síndrome de Gu1llain­</p><p>·8arr~ (Capítulo 3, Item 5 2J).</p><p>2. EleuomlografiJ: um eletrodo em forma de agulha</p><p>~ inserido na pele até alcançar o músculo, para</p><p>.ival!Jr diretamente a a11vidade. AvahcJ a atMdJde</p><p>espontlnea em repouso e durante a contraçc\o</p><p>voluntAria. Desse modo. pode-se regisua,, em di­</p><p>versas situações í1siolôglcas, as carac1eris11cas dos</p><p>potenc1a1s e!ét11co_s que result.:im da otMdade das</p><p>unídcldes motoras do músculo em estudo. O mé­</p><p>todo permite avaliar o número de unidades moto­</p><p>ras sob controle voluntá110 e..:istcntes no músculo.</p><p>bem como o tamanho dessas unidades, visto QU(."</p><p>a amplitude do potencial g(?_rado em cada unida­</p><p>de é prol)O(cional ao número de fibras musculares</p><p>que ela contém.</p><p>NtnoS NII Gtu l - lfflniNc;àn ~-HIDos E~ 9 3</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Nervos Cranianos</p><p>1.. Genen1lldades</p><p>Nef\los cranianos sAo os que fazem conex~o com o</p><p>encéfalo. A maioria deles llga-se ao tronco encefálico. ex·</p><p>cetuando·se apenas os nervos olfatórlo e ópt,co, que se</p><p><J~m. respect,vamente. ao telencéí alo e ao diencéfalo. Os</p><p>nomes dos nervos cranianos. numerados em sequência</p><p>craniocaudal. aparecem na T1bel1 10.1 , que contém tam·</p><p>~ mas origens aparentes, no encéfalo e no crAnio, dos 12</p><p>0,.1res cranianos. Existe o p.ir zero ou nervo terminal, situa•</p><p>do próximo ao olfa tório, pouco desenvolvido no homem</p><p>e que em muitos venebrados é senslvel a ferom6n1os se·</p><p>'(uals. Os nervos 111. IV e VI inervam os músculos do olho.</p><p>O V par, nervo trigemeo. é assim denominado em virtude</p><p>de seus três ramos: nervos oft<Jfmico; mox,lor; e mond,bulor.</p><p>O VII, nervo facial, compreende o nervo f aclal propriamen•</p><p>te dito e o nervo intermédio, considerado por alguns a raiz</p><p>sensitiva e visceral do nervo facial. O VIII par. nervo vesti•</p><p>bulococlear, apresenta dois componentes distintos, que</p><p>Sdo por alguns considerados nervos separados. S~o eles:</p><p>as partes vestibular e coclear, relacionadas, r~pectivamen·</p><p>te, com o equilíbrio e a audiç~o. O nervo vago é também</p><p>chamado pneumogómico. O nervo acessório d,fere dos de·</p><p>mais pares cranianos por ser formado por uma raiz crania•</p><p>na (ou bulbar) e outra espinal (ou cervical). A Tabela 10.1</p><p>mostra, também. que os nervos cranianos s~o multo mais</p><p>Takl.t 10.1 Origem aparente dos nervos cranianos</p><p>Par craniano Origem aparente no encéfalo Ongem aparente no cranio</p><p>11</p><p>li</p><p>IV</p><p>V</p><p>vu</p><p>IX</p><p>X</p><p>XI</p><p>txlbo o fatór,o</p><p>qu asma óptico</p><p>sulco med ai do pedúnculo ceieool</p><p>entre a pointe e o pedúocvlo ce1cbelar médi0</p><p>iulco bu'bopoot,no</p><p>s\Jf<o bu'bopontino (IJ:eralmente ao VI)</p><p>sulco bu bop0nt1no Clatcra1meme ao Vlll</p><p>sulco lateral poster,or do bú'bo</p><p>sulco lateral poster or (c.1udalmenu• ao IX)</p><p>su'co IJteral poste1.or do bu'bo (tJIZ cr.1ni.:,ru)</p><p>e medu!J (f.:1 z esp'l'\JI)</p><p>lám,na cnvow do osso etmo·de</p><p>tiuur.1 01 bital super IOf</p><p>nssufa orb.ol wper,o, {oft,Vm,co); for ame redondo (mJx11Jr) e forame</p><p>OVJI (m.and boJ'.lr)</p><p>fmur.:i Ofbit.:il superior</p><p>foramc es11lomast6ideo</p><p>peoetra no OjSO temporal pelo mea~o acústico 1ntemo, mas nlo sal do</p><p>a,ho</p><p>forame JuguLn</p><p>for~rne Jugular</p><p>forême jugular</p><p>XII sulco Ll':eral anter 01 do bulbo, .ldran:e da ol1v.1 car..ll do h poglosso</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>complicados do que os esplna s no que se refl',e às 011•</p><p>gens aparentes. Enquanto nos nervos espinais, as origens</p><p>são sempre as mesmas. variando apenas o nivel em que</p><p>r1 cone~o é feita com a medula ou com o esqueleto; nos</p><p>nervos cranianos. as origem aparentes sAo d.ferentes para</p><p>cada nervo (Figura 7.8). As origens reJis são ainda mais</p><p>complicadas e serão estudadas a propósito dd estrutura in·</p><p>terna do sistema nervoso central (SNC).</p><p>A chave a seguir mostira a classificação funcional das fi­</p><p>bras dos nervos cranianos..</p><p>Quando se compara essa chave com a que foi vista a</p><p>propósito dm nervos espinais, chama atenção a maior com­</p><p>plexidade funcional dos nervos cranianos.. determinada</p><p>pr,ncfpalmente pelo surg,memo dos componenres espeoo,s.</p><p>A seguir. serão estudados os componentes funcionais afe·</p><p>rentes e cf erentes</p><p>j9ms</p><p>!>Om.\t..:JS</p><p>('S!Ã'CIJIS</p><p>F1h!as a'erentr\</p><p>r·• \ ~ C!'f J ,5</p><p>especia.s</p><p>wm.hc,H</p><p>fibra~ e'e1cn1ei</p><p>9e1a,s</p><p>viscer.i:s</p><p>t.'ipe(IJ,S</p><p>2.1 Componentes aferentes</p><p>Na exuemidade cefálica dos an,ma1s. desenvolveram•</p><p>-se, durame a evolução. órgãos de sentido mais comple·</p><p>xos, que são, nos mam1feros, os órgãos da visão. audrçáo,</p><p>gustação e olfaç.lo. Os receptorc-s desses órgãos são de­</p><p>nominados ·especiais" para distingul-los dos demais re­</p><p>ceptores, que, por serem encontrados em todo o restante</p><p>do corpo, sAo denominados gerais. As fibra.s nervosas ern</p><p>relação a esses receptores são, pois. classificadas como es­</p><p>peciais. Assim, temos:</p><p>a) fibras a'~ences romdtlCOs gero,s - orig,nam""Se em ex•</p><p>terocepto.res e proprloceptores. conduzindo impul~s</p><p>de temperatura. doí, pressA<>, tõto e propnocepçoo.</p><p>b) fibras ofetentes somdt,cas especiais - ouglnam·se na</p><p>retina e no ouvido Interno, relacionando-se com vi·</p><p>~o. audição e equ1hbr,o</p><p>e) r,bros aferentes viscerais gero,s - on~f nam-se em vls·</p><p>ceroceptores e conduzem, por exemplo, lmpul~s</p><p>relaC1onados com a dor visceral</p><p>96 Ntvrowtomi, fvntloNl</p><p>d) Fibras ofer~•nu?s viscerais especiais - orig,nam~sc cm</p><p>receptores gustativos e olfotórios, conside,ados</p><p>viscerais por estarem local,zados em sistemas vis·</p><p>cerais, como os sistemas digestivo e respiratório.</p><p>2.2 Componentes ef erentes</p><p>Para que pos.samos entender a classlficl)Çâo funcional</p><p>das fibras eferentes dos nervos cranianos, cumprt! uma rc\·</p><p>pida recapitulaçJo da origem embriológica dos músculos</p><p>estriados esqueléticos. A ma1ona desses müsculos derrva</p><p>dos miôtomos dos som1tos e são, por esse motivo. deno­</p><p>minados músculos escriodos m,otôm·cos. Com exceção de</p><p>pequenos somnos existentes adiante dos olhos (somítos</p><p>pré-ópticos). ruo se f01mam sornitos na eJCtremidade cefá·</p><p>fica dos embriões. Nessa íf91Ao. entretanto, o mesoder ma</p><p>t? frag,ientado pelas fendas btanqui,m. que delimitam os</p><p>arcos branquiais. Os músculos estriados derivados des­</p><p>ses arcos branquiais são denomin.Jdos músculos estriados</p><p>bronqu'Omb,cos. Músculos mtotôm,cos e branqu1ornér1Cos,</p><p>embora originados de modo diferente. são S<'melhantes do</p><p>po.nto de vista estruturnl. Entretanto, os arcos branquiais</p><p>são considerados formações viscerais, e as fibras que íner·</p><p>vam os músculos neles ouginados ~o consideradas fibras</p><p>efcrentes visc~ws especio,s. para distingui-las das efr.rentes</p><p>v,scero,s gerais. relacionadas com a ,nervaç~o dos músculos</p><p>lisos, cardiaco e das glándulas. Como será visto no capitu­</p><p>lo seguinte, as fibras efcrentes v1scetafs gerais pertencem</p><p>e\ dlvi5âo pararnmpática do sistema nervoso autónomo e</p><p>term,nam em g~nghos viscerais, de onde os impulsos são</p><p>levados às d1ver<"' estruturas viscerais. El.:is são. pois. fibras</p><p>prê-91nglionares e promovem a Inervação pré-ganglionar</p><p>dessas estruturas. As fibras que inervam músculos eswados</p><p>mlotômfcos são denominadas fibras eferentes somd11cos.</p><p>Essa dass1flcaçAo encontra apoio na localtzaçáo dos núcleos</p><p>dos nervos cranianos motores. s tu.1dos no tronco encefáli­</p><p>co. Corno veremos no Capitulo 17, os nücleos Que originam</p><p>as fib•as eferentes v1scera,s especiais tém pos,ç~o rnu110 dl·</p><p>ferente daqueles que originam as fib,as eferentes somâtieas</p><p>ou viKera1s gerais. A cha ... -e a seguir resume o que foi expos·</p><p>to ~bre as fibras ere,entes dos nervos cranianos.</p><p>som.11,cas - mu~u~ es1nad~</p><p>~squ~'é11Co, m1016micos</p><p>1</p><p>músculos estnJJos</p><p>~uelê1,cos</p><p>btanqJ,omtuc~</p><p>A propósito da inervaçJo da musculatura branqu101Tlé­</p><p>rlca, é Interessante lembrar Que. muito cedo no desenvolvi·</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>- mo. cclda arco branquial recebe um nervo craniano Que</p><p>n rva a musculatura que ai se forma. como está indicado</p><p>- J Tabela 10.2.</p><p>Muito interess.inte é a ,nervação do músculo d,gtistrtco.</p><p>: \.10 ,entre anterior, derivado do primeiro arco, é inervado</p><p>~lo trig~meo. enQuanto o ventre posteriOr, derivado do se­</p><p>~:.mdo arco,~ inervado pelo faclal.</p><p>Os músculos esternocleldomas16ideo e trapéz,o s3o, ao</p><p>..... enos em parte, de origem branquioménca, sendo Inerva·</p><p>~os pela raíz esp,nal do nervo acessórro.</p><p>htMl• 10.l lnervaçc\oda muscul.;1urd branquio~ CJ</p><p>N~rvo Muiculatura Arco br1nqu~I</p><p>•, p.11 muscut.i1ura mJS!lgJC!orcJ; ventre 1"</p><p>ant .. .,io, do mv~u1o d,gjs111co</p><p>\. 0.,1 roosculJtura m m.cJ. ventre PQ\tc110f</p><p>do müscu1o d~s1rico e m.:.SOJ'o</p><p>es11'o-h•óideo</p><p>l• P.:,I müKuro t\t•'ofJringeo e constri:0< 30</p><p>suP€rJOr d.t faringe</p><p>1 PJf rmha,lor. coostr,ton3 me-d,o e ,n't.>rlOf "º e s.,</p><p>dJ f.:.1 1~ e mt.Kulos dJ la·ll'lQe</p><p>O estudo minucioso das ram,ncaçôes e da d1st11bulç~</p><p>de cada nervo craniano deve ser feito na anatomia geral por</p><p>meiO de d1ssecaç6es. Vamos nos limttJr agora a algumas</p><p>considerações sum.Stlas sobre os nervos cranianos. com ~n­</p><p>Íõse nos componentes funci0nais. As correlações anatomo•</p><p>crnicas serAo estudadas em conjunto no Capitulo 19.</p><p>3.1 Nervo olf atório, 1 par</p><p>E representado por numerosos pequenos fe11es ncr·</p><p>YOSOS que, originando-se na região olíató1ia de cada fossa</p><p>nawl. atrõvessam d lam,na crivosa do osso etmoide e termi­</p><p>nam no bulbo olfatóriO (figura 29.6). ( um nervo exclusl·</p><p>vamente sens•trvo. cujas fibras conduzem informações do</p><p>ep,t~llo olfató110. sendo cl.:m,ficados como aferentes v1su­</p><p>rors eS{h.7Cio1s</p><p>3.2 Nervo óptico, li par</p><p>E constituído por um grosso feiie de fibras nervosas</p><p>que se orrg1nam na retina. emergem próximo ao polo pos­</p><p>terior de cada bulbo ocular. penetrando no crAnio pelo</p><p>canal óptico. Cada nervo óptico une·~ com o do lado</p><p>oposto. formando o quiasma ópuco (Figura 7.8). onde há</p><p>cruzamento parcÍcll de suas fibras, as qua,s continuam no</p><p>trato óptico até o corpo geniculado lateral O nervo óptico</p><p>é um nervo exclusrvamente sensitivo, cujas lib1as condu•</p><p>1em informa:çôes visuais. classificando-se como ofe,enres</p><p>somdr,cos espeoa,s.</p><p>• Cilpllulo 10</p><p>3.3 Nervos oculomotor, Ili par; trodear, IV par;</p><p>e abducente, VI par</p><p>São nervos motores que penetram na órbita pela fis­</p><p>sura orbital supe1io1, d1suibu,ndo-se aos músculos e trin•</p><p>secos do bulbo ocular. Que s.ão os seguintes.: elevador da</p><p>p.11pebra superior; reto superior; reto inferior; reto medrai,</p><p>reto lateral: obliquo superior; e oblíQuo inferior. Todos</p><p>esses musculos são Inervados pelo oculomotor, com ex•</p><p>ceçAo do reto lateral e do oblíquo superior. inervados. 1es·</p><p>pecuvamente, pelos nervos abducente e troclear (Figura</p><p>10.1 ). Admite-se que os musculos extrínsecos do olho de·</p><p>rrvam dos somítos pré-ópticos. sendo, por conseguinte. de</p><p>origem m1otôm1ca. As libras nervoSJs que os inervam são.</p><p>pois. classificadas como eferenres somdricos. Além disso. o</p><p>nervo oculomotor tem fibras responsáveis pela inervação</p><p>pré•ganghonar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular:</p><p>o músculo cíltar. que regula a converg~ncia do wstaHno;</p><p>e o músculo esfinaer da pupila. Esses músculos são lisos</p><p>e as fibras que os ,n rvam dass,ficam-se como eferenres</p><p>viscerais gero,s (Figura 10.1).</p><p>O conhecimento dos sintomas que resultam de lesões</p><p>dos nervos abducentes e OCtJlomotor. além de aJudar a e~</p><p>tender as suas funções, reveste-se de grande importAncia</p><p>clínica e esses nervo~ serc:\o estudados no úpítulo 19.</p><p>3.4 Nervo trigemeo, V par</p><p>O nervo trigémeo é um nervo misto. sendo o com­</p><p>ponente sensírivo consideravelmente maior. Tem uma raiz</p><p>sensir, o e uma raiz motora (Figura 7.8). A raiz sensitiva</p><p>é formada pelos prolongamemos centrais dos neurônios</p><p>sensitivos, situados no góng/io trigrmínat, que se local,1a</p><p>na loja do gc\ngho tr,gemmal (Figura 8.2), sobre a parte</p><p>petro_sa do osso temporal. Os prolongJrnentos pe11féricos</p><p>dos neurônios sensitivos do gAngho trigeminai formam,</p><p>distalmente ao gc\nglio, os três ramos ou divisões</p><p>do tr,g~</p><p>meo - neNo ofrôlmico. nervo maxl/01 e nervo mand,bular - .</p><p>responsjveis pela sensibilidade somtitlca geral de grande</p><p>pane da cabeça (Figura 10.2). po1 intermédio de fibras</p><p>classificadas como oferenres somôr,cas gero,s Essas fibras</p><p>conduzem impulsos exteroceptivos e proprloceptivos. Os</p><p>Impulsos exteroceptivos (temperatura, dor. p,ess.lo e tato)</p><p>originam-se:</p><p>a) da pele da foce e da fronte (Figura 10.2A);</p><p>b) d<'! coniuntiva ocular;</p><p>c) da parte ectod~rm,ca da mucosa da cavidade bu·</p><p>cal. narfz e seios paranasais {figura 10.28);</p><p>d) dos dentes (Flgur• 10.2C);</p><p>e) dos dor<o ter(os anteriores da língua (Figura 10.28</p><p>e 10.3);</p><p>f) dJ maior pane da dura•mJter cranlanõ (Flgura</p><p>10.28).</p><p>Os impulsos propr,ocept1vos orig nam-se em recepto­</p><p>res locallL'ldos nos musculos mastigadores e na art lculaçAo</p><p>temporomand1bular.</p><p>NfrwsCnni.lno\ 97</p><p>.- . .-.- - - .. - ---- --- .......... _ -. ~':-</p><p>. ~ . ·-- --</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>I I obl' · f · 1 ,quo ,n eno,</p><p>\</p><p>1</p><p>MúKVlo ciliar</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>Mú~lo reto</p><p>inferior</p><p>- - - - Ner,o oe:ulomolor (Ili)</p><p>MúKulo esJincle<</p><p>do pupilo MúKulo obliquo superio, -­...</p><p>I</p><p>/</p><p>I r (IV) ____ ,</p><p>Nervo, abducente (VI) - --- - - - -</p><p>- Mú1eulo relo lateral</p><p>Flgura 10.1 Origem aparente e temtôrlOs de d,str1buiçâo dos neM>s oculomotor. troclear e abducente.</p><p>A ratz motora do trigémeo é const1tulda de fibras que</p><p>acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos</p><p>músculos mastigadores (temporal. masseter. pterigóideo</p><p>lateral. pterig61dco medial, m,lo-hióideo e o ventre ante•</p><p>rior do músculo digc\strico) (Figura 10.20). Todos esses</p><p>músculos derivam do primeiro arco branquial. e as nbras</p><p>que os Inervam são classificadas como efe,enres v,surois</p><p>especiais.</p><p>O problema méd co mõls observado em relação ao tri·</p><p>gémeo é a neu,olg~. que se manifesta por crises dolorosas</p><p>muito inten!".as no tenit6rio de um dos ramos do nervo. ~o</p><p>quadros clínicos que causam grande sofrimento ao paclen•</p><p>te e cujo u atamento é qua.se 5.empre cirúrgico. Faz-se. então,</p><p>a termocoagulaçAo con11olada do ramo do trigémeo afeta•</p><p>98 twowloml.l funcioNI</p><p>do. de modo a destruir as fibras sensitivas. Para estudar as</p><p>perturbações motoras e sens111vas que resultam das lesões</p><p>do nervo uiglimco. consulte o item 5.3 do Capítulo 19.</p><p>3.5 Ntrvo fadai, VII</p><p>As relações do ner1,o facial t~m grande importància mê·</p><p>dica, destacando-se as r~açôes com o nel'\IOvest1bulocodear</p><p>e com as estrutura~ do ouvido médio e interno, no traJeto in­</p><p>trapetroso. e com a parótida,' no trajeto extrapeuoso.</p><p>1 í.tto c.Utimo ê qu,e o ner-.o foc.í.t~ b~r dt' ,n,a,õsar a N r6l4l , OO(k'</p><p>~ ram fica. lnervl todJs illgl.\ncMu m.1lores d.J c.abeça, l!.\Ce o a p,1ró•</p><p>•,dJ, Q\J(' ê lnc:Md.l pe,\o glo\sd.ulngeo.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>NflM> occipital maio,</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>NeM> occipital menor</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>'/7</p><p>( I</p><p>\</p><p>\</p><p>.... .</p><p>\</p><p>\</p><p>, , , .. , \ l -\ ____ \._~_-- 71</p><p>\ t \</p><p>A</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>\</p><p>1 1 \</p><p>\ Ne~ ourlculor</p><p>l mogno</p><p>Nervo tron,ver</p><p>Nervo.s ,uproclaviculorn do peKOÇo</p><p>Nervo oftólmico (V 11</p><p>■ Nervo rnoxilor (V1J</p><p>■ Nervo mond1bulor (V3)</p><p>(fibra, 1ensrtivo1)</p><p>■ Nervo glonoforingeo (IX)</p><p>■ Nervo...ogo(X)</p><p>■ Nervo mandíbula, (V 1)</p><p>(libra, mototo,1</p><p>• • • • • Nervo intermédio (VII)</p><p>•</p><p>/</p><p>D /</p><p>/</p><p>_____ • Mú1eulo pterigóldeo</p><p>lote,ol</p><p>/</p><p>/ , - --- - - Mú1eulo temporal</p><p>/- - - - -Múxulo pteTigôideo medial</p><p>/</p><p>/</p><p>------ - MúKulomollehtr</p><p>/</p><p>// ,- - - - • Mú1eulo mibhióideo , ,,,</p><p>/ / /</p><p>/ /</p><p>/ ,,,,</p><p>/</p><p>Figwa 1Cl.l Ongem aparente e terrn6'o d!! d stnbuIça<> do nervo Ui<J~meo. (A) na pele. (B) nas mucosas e meninges; (C) nos denlt'S;</p><p>(D) nos múKulos. O 6Quema mostra u1m~m os 1erri1611os sens,tlvOs (sens b,lldade geral) dos nervos facial, gl<Xsolaringeo e vago</p><p>O nervo emerge do sulco bulbopontino através de uma</p><p>raiz motora. o neNO foc,al propriamenre dito, e uma ra,z sensi­</p><p>tiva e v1$Ceral. o neNO ,mermiX/ro (de Wrisberg) (Figura 7.8).</p><p>• Capitulo 10</p><p>Juntamente com o nervo vestibulococlear, os dois compo­</p><p>nentes do nervo facial penetram no meato acústico interno</p><p>(Flgun1 8.2), no 1ntenor do quül o netVO intermédio perde a</p><p>Hfrffl CfMIIMlos 99</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Tab«l41 10.J Comp()nenres funoona,s das fibras do\ rter~ f«IJI (VII), glossofaringeo (IX) e vago (XI</p><p>Compont>ntt' VII IX X</p><p>Funcional</p><p>Aferent~ 1,,scerul g1.ntaçck> nos ]13 anter10•e;. dJ gumiçAo no 1/3 po'iteri()( dJ l,ngua gus:açc\o nJ epiqlote</p><p>especiJI ltngw</p><p>Aft:rente V\SC rat geral fl,)rti:' pcxtcr,or dJl ross.-is na~·s e 1/3 ~ renor éa l'ngua, farin~. pt.11U: tia ra,,1191•, IJh"9l', traq~</p><p>lace sutr:110f do pa.\.lto mol,:, úvvlJ. tOflSJl.l!>. 1uba aud twa, se,o e l'~fago e v,sceras torAcic,u e</p><p>ccxpo ca,ot~ abdo-n f\a s</p><p>Aferente som.\iieo p.i,1.-dop,w hJo.iw ,tr,'Oedu parte- do p.1. ,lhSo auchm,o e do p.1r1e do 'p.s,1'h.x) a,XI tivo e do</p><p>ge1.il m-eato a ú~t•C.O c;..t •rno mN;o acústico e<tc:1no nledtO a,u,tieo e\tetno</p><p>(for nie "1\Ceral 9"r.1l g'lndub submand 001.lr. subi ngu11 g!Jnd ulJ parót.da 11i~l'rJs tor~c,cas e abdom nars</p><p>e l:n1ma</p><p>Uerenw v1scl!rat musculatur.:i m m.ca rnusculo COIIS!MOI SVPi:f<lf da múKu1os da f,mng~ e da larrnge</p><p>l"Spe(tJI faonge e mu~uto es1,1or JIINJ!'O</p><p>sua ind,v,dualidade. formando-se. assim. um tronco nervoso</p><p>único. que penetra no canal facial. Depois de curto tra;eto.</p><p>o nervo facial encurva-se fonem nte p.3ra trás, formando o</p><p>}Oelno exrerno! ou genícu!o do net\'O foctal. onde existe um</p><p>gc'lngl o sensluvo. o gdnglt0 gemeu/ado (Figura 1 l.5). A !ie·</p><p>guir. o nervo descreve nova curva para bai>o. emerge do</p><p>crc'lnio pelo (orame estilomastóldeo. atravessa a glc'lndula</p><p>par6ticfo e d1str1bu1 uma série de ramos para os músculos</p><p>mímicos. músculo est,lo-hióideo e ventre posterior do mús·</p><p>culo digástrico.' Esses músculos derivam do segundo arco</p><p>branquial, e as fibras a eles destinadas sAo. pois, eferenres</p><p>v,scerws espec,a,s. comtHuindo o componente funoonal</p><p>mais importante do VU par. Os quatro outros componentes</p><p>funcionais do VII par pertencem ao nervo lnterméd10, que</p><p>apresenta libras aferentes vIsceraIs especiais. aferentes vis­</p><p>cerais gera,s. eferentes somâticas gerais e eferentes viscerais</p><p>gcra,s. As fibras aferentes s:io prolongamentos perlféncos</p><p>de n.eu,Onlos sens,t,vos situados no g~ngho gcnlculado; os</p><p>componentes eferentes orig,ruim-se em núcleos do tronco</p><p>encefáhco</p><p>Todos esses componentes s:io sintetizados ™ Tabela</p><p>10.3. Descrevemos com maK>r minúcia os u~s seguintes,</p><p>que Sc\o os mais ,mpo,tantes do ponto de vista cl,ni{o:</p><p>a) Fibras eferenres wsarois esf)t"Clo,s - para os músculos</p><p>mímicos, músculos estilo·hiôideos e ventre poste·</p><p>rior do d,gástrico.</p><p>b) F1bfas efcrenres v,scera,s gerors - responstlveis pela</p><p>,nervaçAo pré-ganglionar das glândulas lacrimal,</p><p>submand,bular e sublingual As fibras d stínadas</p><p>:is gl~ndulas submand1bular e sublingual acom·</p><p>pc1nhc1m o trajeto anteriormente descnto para as</p><p>fibras aferentes viscerais especiais, mas terminam</p><p>no gônglio submond,bulor; ganglio parassimpáti·</p><p>2 O JocJhO in•emo do ~'O fac.ldl loc.,.!u.i-i..> no inrtro d..l pon:t-. no n/vçl</p><p>dJ em,ntncL.l d.-nolT' n.ld..1 <o<U'ofcJ<,a,' no O'>-\Od'ho do\ 'ntrtCLJIO</p><p>l Em~ 11.-fol0If'l1tapt>·~. OflE'r\'01.Jci.d ema~o n.-r.oec.~>d<>p.11.i</p><p>o MU~ulo d•• n'II: ~rno nom..-</p><p>1 00 Ntvowtomil fundonitl</p><p>co anexo ao nervo lingual, de onde saem as fibras</p><p>(pôs-ganglionares), que se distribuem âs glândulas</p><p>submand1bular (Figura 11 l .5) e sublingual. As fi.</p><p>bras destmadas ~ glAndula lacrimal destacam-~ do</p><p>nervo facial ao nível do joelho externo, percorrem.</p><p>sucess,varneme. o ne,'IO per,om mo,or e o ne,,.'O do</p><p>canal prerigôideo. atingindo o gông',o prer,gopalor,­</p><p>no (Figura 1l.S), de onde saem as fibras (pôs-gan­</p><p>glionares) para a gl~ndula lacrimal.</p><p>e) Fibras of eremes v,sce,o,s espec101s - recebem impul·</p><p>sos gustauvos 0119,nados nos dois terços ante1io­</p><p>res da 1/ngua (Figura 10.3 ) e seguem Inicialmente</p><p>com o nervo lingual. A seguir, passam para o nervo</p><p>corda do rimpano (Figura 12.S), através</p><p>Mesenc.folo</p><p>Rombencéfalo</p><p>- ---------</p><p>Metencéfolo</p><p>---- ª· - - --</p><p>u Sutx.f,visões do encfíalo Pfim,tivo pas~em da fase de u~ ve-sicuta_s para a de c.1nc.o 11\?0Culas</p><p>• .,. - :..lo 2 flnbriologl,.Divbõet~GmtdoSislflNNffloso 7</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Diençéfolo</p><p>'</p><p>T elericéfolo ' '</p><p>' ' NeM> 6ptko</p><p>Flgur• :u Vista lateral do encéfalo de embfiâo humano de 50 mrn</p><p>2.23 Cavidades do tubo neural</p><p>A luz do tubo neural permanece no sistema nervoso do</p><p>adulto, sofrendo, em algumas partes. ~rias modificações</p><p>A luz da medula primitiva forn'ld, no aduho, o canal cenrrol</p><p>do medula. ou canal do e~nd1mo. que no homem é mu,to</p><p>estreito e parcialmente obliterado. A cavidade dilatada do</p><p>rombencéfalo forma o N venrrfcufo. As cavidades do dten­</p><p>céfalo e da parte medlc)n.l do telencêfalo forn'ldm o Ili \'t'll·</p><p>tricu/o. A luz do mesencéíalo permanece estreita e constitui</p><p>o oqueduro cerebtaf, que une o 111 ao N ventrículo. A luz das</p><p>vesículas telencef Allcas laterais forma. de cada lado. os \'t?n·</p><p>tricufos lotera,s. unido'> ao Ili venulculo pelos dois forames m·</p><p>cerventflcu.tores. Todas essas cavidades s.'lo revestidas por um</p><p>ep,t~ho c.uboidal. denominado cptndimo e. com e>tceção</p><p>do canal central da medula, contêm o denominado liquido</p><p>cerebrospinol ou liquor.</p><p>No embr1ao de 4 meses, as pr,nclpals ewuturas ana­</p><p>I6mlcas jâ estão formadas. Entretanto, o córtex cerebral e</p><p>cerebelar é hso. Os giros e sulcos são formados em razão</p><p>da alta taxa de expansão da superíide c01tlcal após as eta­</p><p>pas de proliferação e migraçtio neuronal descutas a seguir,</p><p>O córtex cerebral humano mede cerca de 1.100 cm' e deve</p><p>dobrar-~ para caber na cavidade craniana.</p><p>Após o conhecimento das principais transformações</p><p>morfológicas do SNC durante o desenvolvimento, vamos</p><p>estudar as etapas do seu processo de diferenciação e orga­</p><p>nizaç ~o. São elas:</p><p>► protiferaçoo neuronal;</p><p>► migração neuronal;</p><p>a NNIIIMlOITIW fllllÔll!MI</p><p>- - Metend folo</p><p>- Mlelencéfolo</p><p>► diferenciação neuronal:</p><p>► slnaptogénese e formação de cl,cultos.</p><p>► el,mlnação programada de neurônios e sinapses:</p><p>► m,elinizaç~o.</p><p>3.1 Proliferação e rnJgração neuronal</p><p>A proliferação neuronal se intensifica ;ipós a formação</p><p>do tubo neural e ocorre em paralelo ~s transformações</p><p>anatômicas. Os neurônios s~o produzidos na mall1z germI­</p><p>natlva, localizada nas regiões subependimârias per,ventricu­</p><p>lares. A partir de certo momento, as células precursoras do</p><p>neurônio passam a se dividir de forma asslmétnca, forman­</p><p>do ouua célula precursora e um neurônio jovem Inicia-se.</p><p>então, o processo de m19raçAo da região proliferatlva peri­</p><p>ventrieular para a regíão mJis e..:tcrna, para formar o córtex</p><p>cerebral e as suas camadas (Rguna 2.6).</p><p>A migração neuronal é um processo complexo. Preco­</p><p>cemente, na superílcie ventrleular da parede do tubo neu­</p><p>ral eXtste uma tileira de células justapostas da glla, cujos</p><p>prolongamentos estendem-se da superfície ventricular</p><p>até a superfície cortical externa. EsSclS células são denomi·</p><p>nadas glio radio/, precursor JS dos astrócitos. Os neurônios</p><p>migram aderidos a prolongamentos da glla radial, como se</p><p>estes fossem t11lhos ao longo dos quais deslizam os neu·</p><p>rc'.>n ios migrantes. Os neurônios migrantes de cada cama•</p><p>da param após ultrapassar a camada antecedente. S,nais</p><p>moleculares secretados pelos neurônios JA migrados de­</p><p>te1m1nam o momento de parada. O processo de migraçAo</p><p>ocorre pnnclpalmente entre a 7• e a 28• sen'ldnas. A matrtz</p><p>germinatava desaparece até em torno da 32ª semana. ( um</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Zona[</p><p>cOffic.ol</p><p>Zona</p><p>ntennediória</p><p>Superfície</p><p>venlriculor</p><p>Superfície</p><p>e11terno</p><p>Proces10</p><p>da glia</p><p>rodial</p><p>Neurõnia /</p><p>m~~~ D</p><p>Corpo</p><p>celular da</p><p>glio rodlol</p><p>Pé</p><p>terminal</p><p>gliol</p><p>Flgi,ra 2.6 ~nho esquem.\1,co mostrando a mlgrilçc\o de neu­</p><p>rõn,os jovens a ram da g a rad Ida zona ger m nawa 1.~ntr1CU1.1r</p><p>para a :zoro cortical</p><p>tocai Intensamente vascularizado e propenso a hemorra•</p><p>g•as (Item 4.3. Flgun1 l .. 1 O).</p><p>3.2 Diferendação neuronal e slnaptogfnese</p><p>Após a migração, os neurónios jovens adquirirão as</p><p>características modológicas e bioquimtcas próprias da</p><p>função que exercerão. Começam a emitir o seu alíônio,</p><p>que 1cm de alc.mçar o seu alvo, situado as vezes em loca s</p><p>distantes e. então. estabelecer sinapses. A d,ferenclação</p><p>em um ou outro 1,po de neurônio depende da sec_reção</p><p>de fatores por determinados grupos de neurônios que ln­</p><p>íluenciaráo outros grupos a expressar determtnados genes</p><p>e desligar outros. Fatores indutores. auvando genes drfe­</p><p>rent es em diversos níveis, a~ poucos tornarão diferentes</p><p>as células que inicialmente eram iguais.</p><p>Os ax6ni~ 1êm de encontrar o seu alvo correio para</p><p>podei exercer a sua função. Por e;rcemplo; os neurônios</p><p>mo1ores situados na ~rea motora do córtex cerebral ,efe•</p><p>rente à ílexão do Mlux t~m de descer por toda a medula</p><p>e fclzer sinapse com o motoneurônio espec1f1co, que lne•·</p><p>• Capitulo 2</p><p>va o músculo respon~vcl por essa íunção. [ assim oco11e</p><p>com todas as funções cerebrais e os trilhões de contatos</p><p>sin~ptlcos existentes que têm de encontrar o alvco corre·</p><p>to. A exuemldade do a ônro. denominada cone de cresc,­</p><p>mento, é especiahzada em ·tatear o ambiente· e conduzir</p><p>o ali'.0nlo até o alvo correto, por melo do reconhecimento</p><p>de pistas químicas presentes no microamb1ente neural e</p><p>que o atrairão ou o repelirão. Ao chegar próximo à região­</p><p>-alvo, a el(tremldade do axônio ramifica-se e começa a</p><p>sinaptog~nese. Assim, ax6nlos de bilhões de neurônios</p><p>dC\em encontrar seu alvo correio. o que resultará nos t11•</p><p>lh6es de contatos sin.)ptlcos envolvidos nas mais d iversas</p><p>funções cerebrais.</p><p>3J Morte neuronal programada e ellmlna~ão</p><p>de sln1pse.s</p><p>Todas as etapas da emb,logén~e descrnas até o mo­</p><p>mento acabam resultando em um número maior de neuró­</p><p>nios e sinapses do que aquele que caracteriza o ser humano</p><p>após o nascimento. Ocorre, ent~o. uma morte neuronal pro­</p><p>gramada, regulada pela quantidade de tecido-alvo presente.</p><p>O tccldo•alvo e os aferentes p,oduzem uma série de fa10<e<i</p><p>neuro116flcos. que sAo capt.ad~ pelos neurônios.' Atuando</p><p>sobre o DNA neuronal. os fatores neu1011ópicos bloqueiam</p><p>um processo ativo de morte celular por apoptose (o pr6p110</p><p>neurônio secreta substancias cu1a função é mat~-lo). D1~­</p><p>sos neurônios pooem se proJetar pllra o mesmo tecido-alvo.</p><p>OcQrre uma competição entre ele~ e aqueles que conse·</p><p>guem establltzar suas sinapses e assegurar quantidade su•</p><p>ficiente de fatores tróficos sobrevivem. enqu.into os demais</p><p>entram em apoptose e morrem. Ocorre também a el,m,n.1-</p><p>~ de sinJpses No ut,lrudas ou produzidas em excesso.</p><p>Em caso de lesões. neurônios que normalmente morrenam</p><p>pooem ser ut1l1zados para repará-las. Portanto, essa reserva</p><p>neuronal e de- sinapses determina o que é conhecido corno</p><p>plosticidode neuronal, e istente em crianças. e que d,mtnu!</p><p>com a idade. lendo em vista que cada funç~ cerebral tem o</p><p>seu periodo u ltlco. 1: em razão da pl,middade que, quanto</p><p>mais nova a criança, melhor o prognósuco em tennos d</p><p>recuperação de lesões. É tam~m por isso que crianças têm</p><p>m.l1or facilidade de apreodrz.ado.</p><p>O cérebro está em constante transfo,maç!o. movas si•</p><p>napses esoo continuamente sendo formadas. O c_érebro</p><p>contlnu:1 crescendo até o inicio da puberdade Esse cres·</p><p>omento nJo dec0<re do aumento do número de neuró­</p><p>nio$. e sim do número de sinapses. A parm dai. começa um</p><p>p,ocesso de eltminaç.ão de sinapses desnecess,foas e não</p><p>1 O p,,mt>,ro f,1110( 11il'.i1qvófl(o t,d.ido la o N(jf' ~ grcMth f'1i"rorl.</p><p>peta neurOCtl'fllísta l~lloJN R.ti '()li ,111, • pa11,r oo tumo,M,</p><p>de ~('fl(llO df:! côbl.i. ,,n ·~ À CM.'l\l1\ld rN'.tbt>u O í)f~(l\,O Nobri f'ln</p><p>1936 pela ~oberta Á p.stl I d , 1. \ ., i OulldS N'U!Olrofnn lo,~</p><p>d SCoberlU</p><p>~OM5ôesf ~(j,N do561tm.i Nmoso 9</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>ut1hz.;das, preservando-se as mais eficientes. 1: um proces·</p><p>so de refinamento funcional. considerando-se que cada re­</p><p>g,Jo tem um período de mãx,mo</p><p>do quJI</p><p>ganham o nervo facial, pouco antes de sua emer­</p><p>gônc1a no forame estllomastóideo. Passam pelo</p><p>gànglro geniculado e penetram no tronco encefá­</p><p>lico pela ra,z sensitiva do VII par, ou seja. pelo nervo</p><p>interméd10.</p><p>As lesões do nervo facial s.\o muito frequentes e de</p><p>grande importància cllntCa. Para eS1udar os sintomas que</p><p>ocouem nesses ca~. consulte o nem 5.1 do Capítulo 19.</p><p>Seruibílldode gu~iYo</p><p>,.__</p><p>'</p><p>J</p><p>. , . ,,., IX . ,, . , . ~ ,. ;. ' , ..</p><p>t 1/ , l 1"'i- I t' , .</p><p>• , I • ; , •·•</p><p>•• • , I • • • J • - ~ •li•</p><p>V , 1' •;i•</p><p>,..; ' J</p><p>~ • 4 .it •</p><p>Seruíbilldode ge,ol</p><p>Flguf• 10.J CsQuemJ de ínervaç.)o d.l I ngu,1,</p><p>--- --- - .-.:.- .. ~:1l..</p><p>~_;t..l':_- ---------------=---~-~</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>l.6 Nervo vestibulocodear, VIII par</p><p>O nervo ~t,bulococlear é um nervo exdusiva-nente</p><p>!.l'ns,trvo, que penetra na ponte na porç.\o lateral do sulco</p><p>b:Jlbopontmo. entre a emergência do VI par e o ílóculo do</p><p>.:erebelo (Figura 7 .8), reg!Ao denominada óngufo pomoce­</p><p>•rDf!/01. Ocupa. Juntamente com os nervos facial e intermé•</p><p>e o, o meato acústico interno. na porçA<> petrosa do osso</p><p>·~mporal. Compõe-se de uma porre vembular e um.J parte</p><p>roclear. que. embora unida\ em um tionco comum, têm 011•</p><p>çem. funções e conexões centrais diferentes.</p><p>A p.3rte vestibular é formada por tiblc1s que se originam</p><p>dos neurônos sensítrvos do gôngl,o vembular, que conduzem</p><p>mpulsos ne<vosos relac10f\.ldos com o equ1hbno, ong1nados</p><p>l:fTI receptores da porç.\o vestibular do ouvido interno</p><p>A pane coclear do VIII par é constituída de fibras que se</p><p>o,191nam nos neurônios sensitivos do gông/10 espiral e que</p><p>conduzem impulsos nervosos relacioncldos com a audição,</p><p>or,g1nados no órg.\o espiral (de Coru). receptor da audl(c\o,</p><p>s tuJdo na cóclea. As fibras do nervo vembulococlear dtmi­</p><p>ncam-se como afe,entes romdr,cos espe<:1011.</p><p>Lesões do nervo vest1butoc.oclear causam d,m,nuiçc\o</p><p>dJ aud.ç.\o. por comprome11mento da pane coclear do</p><p>nervo, 1untamente com vertigem, alterações do equil1brio</p><p>e enjoo. por envolvimento da parte vest1bul.Jr. Pode ocor­</p><p>rer também um mov,mento oscilJtório dos olhos, denom1•</p><p>nado nisrogno Urna das p.11ologkls mais comuns do nervo</p><p>,estibulococlear sc\o os tumores formados por células de</p><p>Schwann (neurinomas), que crescem comprimindo o pró­</p><p>p.io nervo e também os nervos facial e mterméd'o. Nesse</p><p>CJso, os sintomas anrenormente descritos assocom-se</p><p>à~ueles que resultam das lesões desses dois nervos Com</p><p>írequ~nc1a, o n~11r1nomil cr sce no .\ngulo pon1ocerebelar.</p><p>poderdo compnmlr também o trig~meo e o pedúnculo ce-</p><p>1ebela, médio (~indrome do angulo pon ocerebelar)</p><p>3.7 Nervo glossofarfngeo, IX par</p><p>O nervo glossofar,ngeo é um nervo misto. que emerge</p><p>do sulco lateral postenor do bulbo, sob a íorma de filamen­</p><p>tos 1cld1culJres. que se dispõe em linha vt'ltrcal (Figura 7.8).</p><p>Esses filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo</p><p>g!ossofaringeo. que sa, do crânio pelo forame jugular. Em seu</p><p>trajCtoatravés do for ame Jugular, o nervo aJ)ít'senta dois gjn­</p><p>ghos. superior (ou Jugular) e mfer/OI (ou petroso). formados poc</p><p>net.rrôn,os sensitivos (Figura 12.S). Ao Sd·r do crãnlo, o nervo</p><p>g'ossofaringeo tem trajeto descendente, ramíficando·se na</p><p>raiz da l,ngua e na fa11nge. Os componen es funcionais das</p><p>fibras do nervo g'ossof arlngeo assemelham-se aos do vago e</p><p>do facial e estão smteuzados na Tabela 10.3.</p><p>Deises. o mais importante é o representado pelas fibras</p><p>o,'erenres v,sa•ra,s 9ero1s, responsáveis pela sens1b1lid!de ge­</p><p>ral do terço posterior ela língua, faringe. úvuta. tons,la, tuba</p><p>aud1t1va. além do seio e corpo GHOtidros. Merecem desta·</p><p>que. também. as libras efe,emes v,scerars 9ero1s, pertencen­</p><p>tes :t dMsào parassimpáttCa do sistema nervoso autônomo</p><p>e que terminam no gànglio ótico (Rgura 12.S). Desse gàn­</p><p>g'lo. saem fibras nervosas do nervo auriculotemporal que</p><p>,~ervarão a gtàndula p.Jrótida.</p><p>• C.lpttulo 10</p><p>Das aíecções do nervo g1ossof aringeo. merece desta­</p><p>que apenas a neuralgia Esta caracteriza-se por crises dolo-</p><p>10Sds, semelhantes às jtl de5c111as para o nervo trlgêrnro. e</p><p>manifesta-se na faringe e no terço posterior dJ lingua, po­</p><p>dendo 11ré>d1c1r para o ouvrdo •</p><p>3.8 Nervo vago, X par</p><p>O nervo vago, o ma10r dos ne,vos cranianos. é misto</p><p>e essencialm n1e visceral Emergt' do sulco lateral pmterior</p><p>do bulbo (Figura 7.8) sob a forma de filamentos radícula•</p><p>res que se reúnem para fo1ma1 o nervo vago. Este emerge</p><p>do crànio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o 16-</p><p>rõx. terminando no abdome. Nesse longo trajeto. o nervo</p><p>vJgo dá 011gem a numerosos ramos. que lneNam a laringe</p><p>e a fa11nge. entrando na formação dos plexos viscera;s, que</p><p>piomovem a ,ne<vaçJo dutónorna das vísceras torAclcas e</p><p>abdominais (Figura 12.2). O vago apresenta dois gàngl1os</p><p>sens1ti ros. o góng/,o supenor (ou jugular), situado ao nlvel</p><p>do forame jugular. e o gónglro infe11or (ou nodoso). situado</p><p>logo abailfO desse forame (Figura 12.5). Entre os dois g~n­</p><p>gtlos. reúne-se ao vago o ramo lnterno do nervo acessór,o.</p><p>Os coml)Onentes íunc,onais das fibras do nervo VàÇO estõo</p><p>sintetizados na Tabela 10.3.</p><p>Destes. os mais importantes seio os segu,ntes.</p><p>a) Fib,os ofmmtes viscera,_s gerais - muito numerosas,</p><p>conôuiem impul~ aferentes onglnados na íarin·</p><p>ge. laiinge, uaquela. esôfago, vísceras do tórax e</p><p>abdome.</p><p>b) Fibras derenres v,scero,s gcro,s - resl)Onsávc;s pela</p><p>Inervação pJrassímpálica das vísceras torácicas e</p><p>abdominais (Figura 12.2).</p><p>c) Fibras ~eremes v,sce,ais especiais - rnervam os mús­</p><p>culos dc1 faringe e da la11nge. O nervo motor 1T1c1is</p><p>importante da laringe é o laríngeo. recorrente do</p><p>vago, cujas fibras. entretanto, são, em grande pJrte.</p><p>originadas no ramo interno do nervo acessório.</p><p>As fibras eferentes do vago originam-se cm núcleos</p><p>situados no bulbo. e as fibra5 sensitivas (Figura 12.S). nos</p><p>g6ngbos super,01 (fibras som.1t1cas) e rnfer,or(fibras viscerais).</p><p>3.9 Nervo acessório, XI par</p><p>O nervo acessório é formado por uma ro,z cromana</p><p>(ou bulbar) e uma ro,1 esp,nol (Figura 7 .8). A raiz espinal é</p><p>íormada por filamentos rad,culares, que emergem da face</p><p>lateral dos c,nco ou seis pr meiros segmentos cervicais da</p><p>medula e consrnuem um tronco comum que penetra no</p><p>crc'lnio pelo forame magno (Figura 8.2). A esse tronco.</p><p>reúnem-se os filamentos da raiz craniana. que emergem</p><p>do sulco lateral postefíOr do bulbo (Flgura 7 ,8). O tron­</p><p>co comum atravessa o forame Jugular em companhia dos</p><p>nervos glossofaringeo e vago. d1Vid1nd->-se em um ,amo</p><p>mremo e outro excerno. O ramo rnterno. que contém o:1s fi.</p><p>bras da raiz craniana, reúne-se ao vago e d1str1bul·sc com</p><p>ele. O ramo externo contém as fibras da raiz espinal, tem</p><p>trajeto próprio e, diriglndo·se obhquamcnte para baixo.</p><p>HmmC,,rwnos 101</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Inerva os músculos trapézio e esternocleidomastóideo.</p><p>Funcionalmente, .u fibras oriundas da raiz craniana que se</p><p>unem ao vago Sc'lo de dois tipos;</p><p>a) ílbros efuenres viscerais esprciais - Inervam os müscu-­</p><p>los da laringe através do nervo laríngeo recorrente.</p><p>b) r ,b,as ele,enres viscerais gerais - inervam vísceras to­</p><p>ráocas juntamente com fibras vagais.</p><p>Embora haja controvérsia sobre a origem embrioló·</p><p>gica dos müsculos trapézio e esternocle1domastóideo. hei</p><p>argumentos quie ind;cam uma origem branquiomérka. De</p><p>acordo esse ponto de vista, as fibras da raíz espinal do nervo</p><p>aces56rlo são eferenti?S viscerais especiais.</p><p>l.1 O Ntrvo hlpoglosso, XJI par</p><p>O nervo hipoglosso. essencialmente motor, emerge do</p><p>sulco lateral ante•1or do bulbo (Flgur1 7.8) sob a forma de</p><p>filamentos rad;culares, que se unem para formar o tronco</p><p>do nervo. Este emerge do crAnio pelo canal do hipoglosso</p><p>(Rgura 8.2), tem trajeto Inicialmente descendente, drug n·</p><p>do•se, a seguir, para diante, d1st11bu1ndo•se aos músculos</p><p>intrínsecos e extrínsecos da língua. Embora haja discussão</p><p>sobre o assunto. admite-se que a musculatura da língua seja</p><p>derivada dos miótomos da reg1áo occlp1tal. Assim,</p><p>as fibras</p><p>do h poglosso Sc'lo consideradas eferenres somdricos, o que.</p><p>como veremos, está de acordo com a posição de seu núdeo</p><p>no tronco encefálko.</p><p>Nas lesões do nervo h1poglosso, há paralisia da museu•</p><p>fatura de uma das metades da língua .. Nesse caM>, quando o</p><p>paciente foz a protru~o da língua, ela se desvia para o lcldo</p><p>lesado, por açáo da musculatura do lado normal, não con­</p><p>trabalançada pela musculatura da metade paralisada.</p><p>102 !Nowtomb flll!ÔONI</p><p>..</p><p>4. lntmçlo da lfngua . · ·· · - . · -</p><p>Durante a descrlçao dos nervos cranianos. vimos que</p><p>quatro deles contêm fibras destinadas~ inervação da língua:</p><p>o trigémeo, o fadai. o glossofafiogeo e o hipoglosso. Os terrl·</p><p>tórlos de inervação de cada um desses nervos !>Ao mostrados</p><p>na Figura 10.3. Segue-se, à gui.sa de recordação, rápido rela­</p><p>to sobre a f unçclo de cada um deles na inervaçclo da língua:</p><p>a) triglmeo - sens•bilidade geral (temperatura, dor,</p><p>pressão e tato) nos dois te1ços anteriores;</p><p>b) facial - sensibilidade gustativa nos dois terços</p><p>anteriores;</p><p>e) glossofarlngeo - sen.s1b1lidade geral e gustativa no</p><p>terço posterior:</p><p>d) hlpoglosso - motnddade.</p><p>Cabe ressaltar que. embora sejam quatro os nervos era•</p><p>nlanos cuj.as fiblas inervam a llngu.1, apenas tr~s nervos che•</p><p>gama es~ órgáo, ou seja. o hipoglosso, o glossofaringeo e</p><p>o lingual. sendo. este último. um ramo da divisão mand1bu•</p><p>lar do nervo trigémeo. Essa "reduçoo' no número de nervos</p><p>resultado do fato de que as fibras do nervo facial cheg,1m à</p><p>língua através do nervo lingual, Incorporando-se a ele por</p><p>melo de uma anastomose. denominada nervo corda do</p><p>tímpano (Figura 12.S).</p><p>S. Correlações anatomoclinicas</p><p>O esrudo detalhado das funções dos nervos crania­</p><p>nos será felto nos Capítulos 14 a 17 em conjunto com a</p><p>anatomia Interna do tronco encef.11tco. As correlacoes</p><p>ana,omocllnícas estão condensadas no Capitulo \ 9.</p><p>~·-·---· - . . . .....</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Sistema Nervoso Autônomo</p><p>Aspectos Gerais</p><p>1. Conceito ... •.. ,., ... ,.."'--+~,f</p><p>Conforme já exposto anteriormente (veja Capítulo 2,</p><p>:~m 3), pode-se dividír o si.stema nervoso em somático e</p><p>. isceral. O sistema neNoso somático é também denominado</p><p>s"stema neNoso da vida de relação, ou seja, aquele que rela­</p><p>.:iona o organismo com o meio ambiente. Para isso, a parte</p><p>3íerente do sistema nervoso somático conduz aos centros</p><p>-iervosos impulsos originados em receptores periféricos,</p><p>·nformando esses centros sobre o que se passa no meio</p><p>ambiente. Por sua vez. a parte eferente do sistema nervoso</p><p>somático leva aos músculos esqueléticos o comando dos</p><p>centros nervosos, resultando movimentos que propiciam</p><p>maior relacionamento ou integração com o meio externo.</p><p>O sistema nervoso visceral é responsável pela inervação das</p><p>estruturas viscerais e é multo importante para a integração</p><p>das funções desses órgãos para a manutenção da constân­</p><p>cia do meio Interno (homeostase). Assim como no sistema</p><p>nervoso somático, distingue-se no sistema nervoso visceral</p><p>uma parte aferente e outra eferente. O componente aferen­</p><p>te conduz os impulsos nervosos originados em receptores</p><p>das vísceras (visceroceptores) a áreas específicas do sistema</p><p>nervoso central (SNC). O componente eferente traz impul­</p><p>sos de alguns centros nervosos até as estruturas viscerais,</p><p>terminando, pois, em glândulas, músculos lisos ou músculo</p><p>cardíaco, e é denominado sisrema nervoso autônomo. AI·</p><p>guns autores adotam um conceito mais amplo, incluindo</p><p>no sistema nervoso autônomo também a parte aferente</p><p>visceral. Segundo o conceito de Langley, utilizaremos a de­</p><p>nominação sistema nervoso autônomo (SNA) apenas para o</p><p>componente eferente do sistema nervoso visceral. Há mui·</p><p>tas diferenças entre as vias ef erentes somáticas e viscerais,</p><p>que serão estudadas no item 3. Já as vias aferentes do sis­</p><p>tema nervoso visceral, ao menos no componente medular,</p><p>sãÓ semelhantes às do somático e compartilham do mesmo</p><p>ganglio sensitivo.</p><p>Com base em critérios que serão estudados a seguir, o</p><p>SNA dívide-se em simpdtico e parassimpático, como mostra</p><p>a chave a seguir.</p><p>Sistema nervoso</p><p>visceral</p><p>aferente</p><p>eferente = sistema</p><p>nervoso autônomo {</p><p>simpático</p><p>P,arassimpático</p><p>Convém acentuar que as fibras eferentes viscerais espe­</p><p>ciais, estudada.s a propósito dos nervos cranianos (Capitulo</p><p>1 O, Item 2.2), não fazem parte do sístema nervoso autôno­</p><p>mo, pois Inervam músculos estriados esqueléticos. Assim,</p><p>apenas as fibras eferentes viscerais gerais integram esse</p><p>sistema. Embora o sistema nervoso autônomo tenha parte</p><p>tanto no SNC como no periférico, neste capítulo daremos</p><p>ênfase apenas à porção periféríca desse sistema. Ames de</p><p>estudarmos o sistema nervoso autônomo, faremos algumas</p><p>considerações sobre o sistema nervoso visceral aferente.</p><p>j</p><p>As fibras viscerais aferentes conduzem Impulsos ner­</p><p>vosos originados em receptores situados nas vísceras</p><p>(visceroceptores). Em geral, essas fibras integram nervos</p><p>predominantemente viscerais, em conjunto com as fibras</p><p>do sistema nervoso autônomo. Assim, sabe-se hoje que a</p><p>grande maioria das libras aferentes que veiculam a dor vis·</p><p>cera! acompanha as fibras do sistema nervoso simpático,</p><p>constituindo-se exceção as fibras que Inervam alguns órgãos</p><p>pélvicos que acompanham os nervos parassimpáticos. Os</p><p>impulsos nervosos aferentes viscerais, antes de penetrar no</p><p>SNC, passam por ganglios sensltívos. No caso dos impulsos</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>que penetram pelos nervos espinais, esses gânglios são os</p><p>gânglios espinais, não havendo, pois, gânglios diferentes</p><p>para as fibras viscerais e somáticas.</p><p>Ao contrário das fibras que se originam em receptores</p><p>somáticos, grande parte das fibras viscerais conduz Impul­</p><p>sos que não se tornam conscientes. Por exemplo, continua­</p><p>mente estão ohegando ao nosso sistema nervoso central</p><p>impulsos que Informam sobre a pressão arterial e o teor de</p><p>o, do sangue, sem que possamos percebê-los. Sáo, pois,</p><p>impulsos afererntes Inconscientes, Importantes para a reali­</p><p>zação de vários reflexos viscerais ou viscerossomáticos, re­</p><p>lacionados, no exemplo citado, com o controle da pressão</p><p>arterial ou da taxa de 0</p><p>1</p><p>do sangue. Existem alguns viscero­</p><p>ceptores especializados em detectar esse tipo de estímulo,</p><p>sendo os mais conhecidos os do seio carolfdeo e do corpo</p><p>carorfdeo, situados próximos à bifurcação da artéria carótida</p><p>comum. Os visceroceptores situados no seio carotídeo são</p><p>sensíveis às variações da pressão arterial, e os do corpo caro­</p><p>tideo, às variações na taxa de 0 2 do sangue. Impulsos neles</p><p>originados são levados ao SNC pelo nervo glossofaríngeo.</p><p>Contudo. muitos impulsos viscerais tornam-se conscientes,</p><p>manifestando-se sob a forma de sensações, como sede,</p><p>fome, plenitude gástrica e dor.</p><p>A sensibilidade visceral difere da somática principal­</p><p>mente por ser mais difusa, não permitindo localização pre­</p><p>cisa. Assim, pode-se dizer que dói a ponta do dedo mínimo,</p><p>mas não se pode dizer que dói a primeira ou a segunda alça</p><p>Intestinal. Por outro lado, os estímulos que determinam dor</p><p>somática são diferentes dos que determinam a dor visceral.</p><p>A secção da pele é dolorosa, mas a secção de uma vísce-</p><p>Neurônio motor somático</p><p>ra não o é. A distensão de uma víscera, como uma alça in­</p><p>testinal. é muito dolorosa, o que não acon1tece com a pele.</p><p>Considerando-se que a dor é um sinal de alarme, o estimulo</p><p>adequado para provocar dor em uma região é aquele que</p><p>mais usualmente é capaz de lesar essa região. Fato interes­</p><p>sante, observado com frequência na prática médica, é que</p><p>certos processos inflamatórios ou irritativos de vísceras e</p><p>órgãos internos dão manifestações dolorosas em determi­</p><p>nados territórios cutAneos. Assim, processos irritativos do</p><p>diafragma manifestam-se por dores e hipersensibilidade na</p><p>pele da região do ombro; a apendicite pode causar hiper·</p><p>sensibilidade cutânea na parede abdominal da fossa ilíaca</p><p>direita; o infarto do miocárdio, no braço esquerdo. Esse fe­</p><p>nômeno denomina-se dor referida.</p><p>Os impulsos</p><p>nervosos que seguem pelo sistema ner­</p><p>voso somático eferente terminam em músculo estriado</p><p>esquelético, enquanto os que seguem pelo sistema ner­</p><p>voso autônomo terminam em músculo estriado cardíaco,</p><p>músculo liso ou gl~ndula. Assim, o sistema nervoso efe­</p><p>rente somático é voluntário, enquanto o sistema nervoso</p><p>autônomo é involuntário. Do ponto de vista anatômico,</p><p>uma diferença muito importante diz respeito ao número de</p><p>neurônios que li9am o SNC (medula ou tronco encefálico)</p><p>ao órgão efetuador (músculo ou glândula). Esse número,</p><p>no sistema nervoso somático, é de apenas um neurônio,</p><p>o neurónio motor somático (Figura 11.1 ), cujo corpo, na</p><p>Neurônio</p><p>pós-ganglionar</p><p>'\</p><p>Fibro ,</p><p>Sistema nervoso</p><p>somátko eferente</p><p>pós-ganglionar \</p><p>.... ..... ).•~:·....-~~ JJ~ogt:',</p><p>Sistema nervoso visceral</p><p>eferente ou autônomo</p><p>' Fibra</p><p>pré-ganglionar</p><p>Figura 11.1 Diferenças anatômicas entre o sistema nervoso somático eferente (lado esquerdo) e o sistema nervoso visceral eferente ou</p><p>autônomo (lado direito).</p><p>104 Neuroanatomla funcional</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>medula. localiza-se na coluna anterior. saindo o axônio pela</p><p>raiz anterior e terminando em placas motoras nos músculos</p><p>estriados esqueléticos. Já no sistema nervoso autônomo, M</p><p>dois neurônios unindo o sistema nervoso central ao órgão</p><p>efetuador. Um deles tem o corpo dentro do SNC (medula ou</p><p>tronco encefálico), o outro tem o seu corpo localizado no</p><p>sistema nervoso periférico (Figura 11.1 ). Corpos de neurô­</p><p>nios situados fora do SNC tendem a se agrupar. formando</p><p>dilatações denominadas gânglios. Assim, os neurónios do</p><p>sistema nervoso autónomo. cujos corpos estão situados</p><p>fora do SNC, se localizam em gãngllos e são denominados</p><p>neurônios pós-ganglionares (melhor seria, talvez, a deno­</p><p>minação neurônios ganglionares); aqueles que tem os seus</p><p>corpos dentro do sistema nervoso central são denominados</p><p>neurônios pré-ganglionares (Agura 11.1). Convém lembrar</p><p>ainda que, no sistema nervoso somático eferente, as fibras</p><p>terminam em placas motoras situadas nos músculos estria­</p><p>dos esqueléticos. No sistema nervoso autónomo, elas termi­</p><p>nam em músculos lisos, estriado cardíaco e gl~ndulas. e são</p><p>terminações nervosas livres.</p><p>4!30rganizaçãó geral do sistema nervõso'áutõnomo .. :</p><p>Neurónios pré- e pós-ganglionares são os elementos</p><p>fundamentais da organização da parte periférica do sistema</p><p>nervoso autônomo. Os corpos dos neurônios pré-ganglio­</p><p>nares localizam-se na medula e no tronco encefálico. No</p><p>tronco encefâllco, eles se agrupam formando os núdeos de</p><p>origem de alguns nervos cranianos, como o nervo vago. Na</p><p>medula, eles ocorrem do 1 ° ao 12° segmento torácico (Tl</p><p>até Tl 2). nos dois primeiros segmentos lombares (L 1 e L2) e</p><p>nos segmentos S2, S3 e S4 da medula sacral.</p><p>Na porção toracolombar (T1 até L2) da medula, os neu­</p><p>rónios pré-ganglionares se agrupam, formando uma coluna</p><p>muito evidente, de11ominada coluna lateral, situada entre as</p><p>colunas anterior e posterior da substância cinzenta. O axô­</p><p>nio do neurônio pré-ganglionar, envolvido pela bainha de</p><p>mielina e pela bainha de neurilema, constitui a chamada</p><p>fibra pré-ganglionar, assim denominada por estar situada</p><p>antes de um gânglio, onde termina fazendo sinapse com o</p><p>neurônio pós-ganglionar.</p><p>Os corpos dos neurônios pós-ganglionares estão si­</p><p>tuados nos gânglios do sistema nervoso autônomo, onde</p><p>são envolvidos por um tipo especial de células neurogliais,</p><p>denominadas anfícitos ou células-satélite. São neurônios</p><p>multipolares, no que se diferenciam dos neurônios sensiti­</p><p>vos, também localizados em gânglios. e que são pseudou­</p><p>nipolares. O axônio do neurônio pós-ganglionar envolvido</p><p>apenas pela bainha de neurilema constitui a fibra pós-gan­</p><p>glionar. Ponanto, a fibra pós-ganglionar se diferencia his­</p><p>tologicamente da pré-ganglionar por ser amielínica com</p><p>neurilema (fibra de Remak). As fibras pós-ganglionares ter­</p><p>minam nas vísceras em contato com glândulas, músculos</p><p>liso ou cardíaco. Nos gânglios do sistema nervoso autóno­</p><p>mo, a 'proporção entre fibras pré- e pós-ganglíonares varia</p><p>muito, e no sistema simpático, usualmente uma fibra pré-</p><p>• Capltulo 11</p><p>-ganglionar faz sinapse com um grande numero de neurô­</p><p>nios pós-ganglionares.'</p><p>Convém lembrar que existem áreas no telencéfalo e</p><p>no diencéfalo que regulam as funções viscerais. sendo a</p><p>mais importante o hipotálamo. Essas áreas estão relacio­</p><p>nadas também com certos tipos de comportamento. es­</p><p>pecialmente com o comportamento emocional. Impulsos</p><p>nervosos nelas originados são levados por fibras especiais</p><p>que terminam fazendo sinapse com os neurônios pré-gan­</p><p>glionares do tronco encefálico e da medula (Figura 11.1 ).</p><p>Por esse mecanismo, o SNC influencia o funcionamento</p><p>das vísceras. A existência dessas conexões entre as áreas</p><p>cerebrais relacionadas com o comportamento emocional</p><p>e os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autô­</p><p>nomo ajuda a entender as alterações do funcionamento</p><p>visceral. que com frequ~ncia acompanham os distúrbios</p><p>emocionais. Essas áreas e as suas conexões serão estuda­</p><p>das no Capítulo 27.</p><p>Tradicionalmente, divide-se o sistema nervoso autôno­</p><p>mo em simpático e parassimpático, de acordo com critérios</p><p>anatômicos. farmacológicos e fisiológicos.</p><p>5.1 Diferenças anatômicas</p><p>a) Posição dos neurônios pré-ganglionares - no sistema</p><p>nervoso simpático, os neurônios pré-ganglionares</p><p>localizam-se na medula torácica e lombar (entre Tl</p><p>e L2). Diz-se, pois, que o sistema nervoso simpático</p><p>é toracolombar (Figura 11.2). No sistema nervoso</p><p>parassimpático, ele_s se localizam no tronco encefá­</p><p>lico (portanto, dentro do crAnio) e na medula sacra!</p><p>(S2, S3, 54). Diz-se que o sistema nervoso parasslm­</p><p>pático é craniossacral (Figura 11.2).</p><p>b) Posição dos neurônios pós-ganglionares - no sistema</p><p>nervoso simpático, os neurónios pós-ganglionares,</p><p>ou seja, os g~nglios. localizam-se longe das vísce­</p><p>ras e próximos da coluna vertebral (Figura 11.2).</p><p>Formam os gãnglios paravertebrals e pré-verte­</p><p>brais, que serão es1udados no próximo capítulo.</p><p>No sistema nervoso parassimpático. os neurônios</p><p>pós-ganglionares localizam-se próximos ou dentro</p><p>das vísceras.</p><p>e) Tamanho das fibras pré- e pós-ganglionares - em</p><p>consequéncia da posição dos gânglios, o tamanho</p><p>das fibras pré- e pós-ganglionares é diferente nos</p><p>dois sistemas (Figura 11,2). Assim, no sistema ner­</p><p>voso simpático, a fibra pré-ganglionar é curta e a</p><p>pós-ganglionar, longa. Já no sistema nervoso paras­</p><p>simpático, temos o contrário: a fibra pré-ganglionar</p><p>é longa, a pós-ganglionar, curta (Figura 11.2).</p><p>No gãngtio Simp.1ríco cervical supenor do homem, a relaçJo entre Fibras</p><p>pré·gangJionares e pós-ganglionares variou enue 1 para 63 e 1 para 196.</p><p>Siste~ Nnvoso Aut6nomo -Aspectos Gerai$ 1 OS</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Fibra pré-ganglionar - - - - - - - - - -" Parossimpótico craniano ,,</p><p><- 't,J '</p><p>' ' ' '</p><p>\. ' \.\ Tl )--- Neur6nios pré-ganglionares</p><p>---- ' / --...... ' / .,..~ ,............ \ --- ---:----. ' -----Fibra pós-ganglionar - ---'(</p><p>Simpático</p><p>\</p><p>' \</p><p>Parassimpótico sacrol</p><p>Figura 11.2 Diferenças entre os sistemas simpático e parassimpático, Fibras adrcnérgicas em rosa e collnérgicas em verde.</p><p>d) Ulrraestrutura da fibra pós-ganglionar - sabe-se</p><p>que as fibras pós-ganglionares contêm vesículas</p><p>sinápticas de dois tipos: granulares e agranulares,</p><p>podendo as primeiras ser grandes ou pequenas</p><p>(veja Capítulo l O, parte B, item 3.2). A presença</p><p>de vesículas granulares pequenas é uma caracte­</p><p>rística exclusiva das fibras pós-ganglionares sim­</p><p>páticas (Figura 11.3), o que permite separá-las</p><p>das parassimpáticas, nas quais predominam as</p><p>vesículas agranulares. No sistema nervoso peri­</p><p>férico, as vesículas granulares pequenas cont~m</p><p>noradrenalina, e a maioria das vesículas agranu­</p><p>Jares contém acetilcolina. Essa diferença torna-se</p><p>especialmente relevante parn a interpretação das</p><p>diferenças farmacológicas entre fibras pós-gan­</p><p>glionares simpáticas e parassimpáticas, o que será</p><p>feito a seguir.</p><p>106 Neuroanatomla</p><p>Funcional</p><p>5.2 Diferenças farmacológicas entre o sistema</p><p>nervoso simpático e o parassimpátlco.</p><p>Neurotransmlssore.s</p><p>As diferenças farmacológicas dizem respeito à ação e::</p><p>drogas. Quando injetamos em um animal certas drogc:,</p><p>como adrenalina e noradrenalina, obtemos efeitos (a_­</p><p>mento da pressao arterial, do ritmo cardíaco etc.) que ~=</p><p>assemelham aos obtidos por ação do sistema nervoso sim­</p><p>pático. Essas drogas que imitam a ação do sistema nervoso</p><p>simpático são denominadas simparicomiméticas. txistem</p><p>também drogas, como acetilcolina, que imitam as ações do</p><p>parassimpátlco e são chamadas parassimpaticomiméricos</p><p>(Capitulo 12, item 5.2). A descoberta dos neurotransmisso­</p><p>res veio explicar o modo de ação e as diferenças existentes</p><p>entre esses dois t ipos de drogas. Sabemos hoje que a ação</p><p>da fibra nervosa sobre o efetuador (músculo ou glandula)</p><p>é feita por liberação de um neurotransmissor. dos quais os</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Figura 11 .3 Eletromicrografia de uma fibra pós-ganglionar s,m­</p><p>:>âtica (adrenérgical contendo vesículas agranulares. vesículas gra­</p><p>~ulares pequenas (setas) e uma vesícula granular grande (VGG).</p><p>:..umento de 57 mil vezes.</p><p>=n te: ReprodULida de Machc1do. 5toin technology. 196/;42:293-300.</p><p>mais importantes são a ocetilcollno e a norodrenalino. As</p><p>íibras nervosas que liberam a acetilcolina são chamadas</p><p>colinérgicos e as que liberam noradrenalina, adrenérgicas.</p><p>A rigor, estas últimas deveriam ser chamadas norodrenér­</p><p>gicos, mas inicialmente pensou-se que o principal neuro­</p><p>transmissor seria a adrenalina (o que de fato ocorre em</p><p>anfíbios) e o termo •adrenérgico· tornou-se clássico. Hoje,</p><p>sabemos que, nos mamíferos, é a noradrenalina e não a</p><p>adrenalina o principal neurotransmissor nas fibras adrenér­</p><p>gicas. De modo geral, as ações dessas duas substâncias são</p><p>bastante semelhantes, mas existem diferenças que serão</p><p>vistas nas disciplinas de, Farmacologia e Fisiologia.</p><p>Os sistemas simpático e parassimpático diferem no</p><p>que se refere à disposição das fibras adrenérgicas e co­</p><p>linérgicas. As fibras pré-ganglionares, tanto simpáticas</p><p>como parassimpátlcas, e as fibras pós-ganglionares pa­</p><p>r assimpáticas são colinérgicas. Contudo, a grande maio­</p><p>ria dás fibras pós-ganglionares do sistema simpático é</p><p>adrcnérglca (Figura 11.2). Fazem exceçao as fibras que</p><p>• Capítulo 11</p><p>Inervam as glândulas sudorfparas e os vasos dos múscu­</p><p>los estriados esqueléticos que. apesar de simpáticas, são</p><p>colinérgicas.</p><p>As diferenças anatômicas e farmacológicas entre os</p><p>sistemas simpático e parassimpático estão sintetizadas na</p><p>Tabela 11.1 e na Figura 11.2.</p><p>S.3 Diferenças fisiológicas entre o sistema nervoso</p><p>simpático e o parassimpático</p><p>De modo geral, o sistema simpático tem ação antagôni­</p><p>ca à do parassimpático em um de-terminado órgão. Essa afir­</p><p>mação, entretanto, não é válida em todos os casos. Assim,</p><p>por exemplo, nas glândulas salivares os dois sistemas au­</p><p>mentam a secreção, embora a secreção produzida por ação</p><p>parassimpática seja mais fluida e muito mais abundante.</p><p>Além do mais, é importante acentuar que os dois sistemas.</p><p>apesar de, na maioria dos casos, terem ações antagônicas,</p><p>colaboram e trabalham harmonicamente na coordenação</p><p>da atividade vlsceral, adequando o funcionamento de cada</p><p>órgão às diversas situações a que é submetido o organis­</p><p>mo. Na maioria dos órgãos, a inervação autônoma é mista,</p><p>simpática e parassimpática. Entretanto, alguns órgãos têm</p><p>Inervação puramente simpática, como as glândulas sudorl­</p><p>paras, os músculos eretores do pelo e a glândula pineal de</p><p>vários animais. Na maioria das glândulas endócrinas, as cé­</p><p>lulas secretoras não são Inervadas. uma vez que o seu con­</p><p>trole é hormonal e, neste caso. existe apenas a inervação</p><p>simpática da parede dos vasos. Em algumas glândulas exó­</p><p>crinas, como nas glândulas lacrimais, a Inervação parenqui­</p><p>matosa é parassímpática, limitando-se o simpático a inervar</p><p>os vasos. Na maioria das glandulas salivares dos mamfferos,</p><p>o simpático. além de inervar os vaso'S, inerva as unidades</p><p>secretoras juntamente com o parasslmpátlco. Constitui-se</p><p>exceção a glândula sublingual do homem, na qual a iner­</p><p>vação das unidades secretoras é feita exclusivamente por</p><p>fibras parassimpáticas.2</p><p>Uma das diferenças fisiológicas entre o simpático e o</p><p>parassimpátlco é que este tem ações sempre localizadas</p><p>em um órgão ou setor do organismo, enquanto as ações</p><p>do simpático, embora possam ser também localizadas,</p><p>tendem a ser difusas. atingindo vários órgãos. A base ana­</p><p>tômica dessa diferença reside no fato de que os gtmgllos</p><p>do parassimpátlco, estando próximos das vísceras, tornam</p><p>o território de distribuição das. fibras pós-ganglionares</p><p>necessariamente restrito. Além do mais, no sistema paras­</p><p>simpático. uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com um</p><p>número relativamente pequeno de fibras pós-gangliona­</p><p>res. Já no sistema simpático, os gânglios estão longe das</p><p>vísceras e uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com 'gran­</p><p>de número de fibras pós-ganglionares que se distribuem</p><p>a territórios consideravelmente maiores. Em determinadas</p><p>2 ROSSONI. RB.; MACHADO, A.8.M.; MACHADO c.R5. Hisrochemical Jour•</p><p>na/, 1979; 11 :661-668.</p><p>Sistema Nervoso Autõnomo - Asp«tos Gerais 107</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>circunstancias, todo o sistema simpático é ativado, pro­</p><p>duzindo uma descargo em massa, na qual a medula da</p><p>suprarrenal é também ativada, lançando no sangue a adre­</p><p>nalina que age cm todo o organismo. Como recebe iner­</p><p>vação simpática, pré-ganglionar. a medula da suprarrenal</p><p>funciona como um gânglio. Nesse caso, a adrenalina age</p><p>como um hormônio. pois tem aç~o a distância por meio</p><p>da circulação sanguínea, amplificando os efeitos da ativa­</p><p>ção simpática. Temos, assim, uma reação de alarme, que</p><p>ocorre em certas manifestações emocionais e situações de</p><p>emerg~ncia (síndrome de emerg~ncio de Cannon), em que o</p><p>individuo deve estar preparado para lutar ou fugir (ro fighr</p><p>or ro fligh t, segundo Cannon). Como exemplo, poderíamos</p><p>imaginar um Indivíduo surpreendido por um animal bravo</p><p>que avança contra ele. Os Impulsos nervosos resultantes</p><p>da visão do animal são levados ao cérebro, resultando em</p><p>uma forma de emoção, o medo. Do cérebro, mais espe­</p><p>cialmente do hipotálamo, partem impulsos nervosos que</p><p>descem pelo tronco encefálico e pela medula, ativando os</p><p>neurônios pré-ganglionares simpáticos da coluna lateral,</p><p>de onde os impulsos nervosos ganham os diversos órgãos,</p><p>iniciando a reação de alarme. Esta visa preparar o organis­</p><p>mo para o esforço físico necessário para resolver a situação,</p><p>o que, no exemplo, significa fugir ou brigar com o animal.</p><p>Há maior transformação de glicogénio em glicose, que é</p><p>lançada no sangue, aumentando as possibilídades de con­</p><p>sumo de energia pelo organismo. Há, também, aumento</p><p>no suprimento sanguíneo nos músculos estriados esquelé­</p><p>ticos, necessário para levar a esses músculos mais glicose e</p><p>oxigênio, bem como para mais fácil remoção do cor Esse</p><p>aumento das condições hemodinâmicas nos músculos é</p><p>feito por:</p><p>a) Aumento do ritmo cardíaco, acompanhado de au­</p><p>mento na circulação coronária.</p><p>b) Vasoconstrição nos vasos mesentéricos e cutâ­</p><p>neos (o indivíduo fica pálido), de modo a •mobili­</p><p>zar•maior quantidade de sangue para os músculos</p><p>estriados.</p><p>Ocorre, ainda, aumento da pressão arterial, o que pode</p><p>causar a morte, por exemplo, por ruptura de vasos cerebrais</p><p>(diz-se que morreu de susto). Os brônquios dilatam-se, me­</p><p>lhorando as condições respiratórias necessárias para melhor</p><p>oxigenação do sangue e remoção do cor</p><p>No globo ocular. observa-se dilatação das pupilas. No</p><p>tubo digestivo, há diminuição do peristaltismo e fechamen­</p><p>to dos esfíncteres.1 Na pele, há ainda aumento da sudorese</p><p>e ereção dos pelos.</p><p>O estudo da situação descrita anteriormente ajuda a</p><p>memorizar as ações do sistema simpático e, por oposição, as</p><p>do parassimpádco em quase todos os órgãos. Pode-selem­</p><p>brar ainda que, nos órgãos genitais, o simpático é responsá­</p><p>vel pelo fenômeno da ejaculação.</p><p>e o parassimpático, pela</p><p>ereção. Verifica-se, assim, que as ações dos dois sistemas são</p><p>complexas. podendo o mesmo sistema ter ações diferentes</p><p>nos vários órgãos. Por exemplo, o sistema simpático, que</p><p>ativa o movimento cardíaco, inibe o movimento do tubo</p><p>digestivo. Na Tabela 11.2, estão sintetizadas as ações dos</p><p>sistemas simpático e parassímpático sobre os principais</p><p>órgãos. Sabendo-se que as fibras pós-ganglionares do pa­</p><p>rassimpático são colinérgicas e as do simpático, com raras</p><p>exceções, são adrenérgicas, o estudo da Tabela 11.2 dá</p><p>uma ideia das ações da acetilcolina e _da noradrenalina nos</p><p>vários órgãos.</p><p>T• bela , 1.1 - Diferenças anatômicas e farmacológicas entre os sistemas simpático e parassimpátlco.</p><p>Critério Simpático Pa rassimpático</p><p>Posição do neurônio pré-ganglionar</p><p>Posição do neurônio pós-ganglionar</p><p>Tamanho das fibras pré-ganglionares</p><p>Tamanho das fibras pós-ganglionares</p><p>Ultraestrutura das fibras pós-ganglionares</p><p>Classificação farmacológica das libras</p><p>pós-ganglionares</p><p>108 NN oanatomla fUll(ional</p><p>Tl al2</p><p>longe da víscera</p><p>curtas</p><p>longas</p><p>com vesículas granulares</p><p>pequenas</p><p>adrenêrgicas (a maioria)</p><p>tronco encefálico e 52, 53 e S4</p><p>próximo ou dentro da víscera</p><p>longas</p><p>curtas</p><p>sem vesículas granulares</p><p>pequenas</p><p>colinérgicas</p><p>3 'lem semp1e. Quando a situação foge do connole, pode .icontecer o</p><p>conlrArlo.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Tabela 11.2 Funções do simpático e do parassimpálico em alguns órgãos.</p><p>Órgão Simpático Parassimpático</p><p>Íris dllataç.'.io da pupila (midrlase) constrição da pupila (miosP)</p><p>Glândula lacrimal vasoconstrição; pouco efeito sobre a secreção secreção abundante</p><p>Glândulas salivares</p><p>Glãndulas sudoríparas</p><p>vasoconslrição;.secreção viscosa e pouco</p><p>abundante</p><p>secreção copiosa (fibras collnérgicas)</p><p>Músculos eretores dos pelos ereção dos pelos</p><p>Coraç:lo</p><p>Brônquios</p><p>Tubo digestivo</p><p>Fígado</p><p>Gl:lndulas digestivas e</p><p>pancreas</p><p>aceleração do ritmo cardíaco (taquicardia};</p><p>dilataçao das coronárias</p><p>dilatação</p><p>diminuição do peristaltismo e fechamento</p><p>dos esfíncteres</p><p>aumento da liberação de glicose</p><p>diminuem a secreção</p><p>Bexiga facilita o enchimento pelo relaxamento da</p><p>parede e contração do esfíncter interno</p><p>Genitais masculinos vasoconstrição; ejaculação</p><p>Glândula suprarrenal secreção de adrenalina (através de fibras</p><p>pré-ganglionares)</p><p>Vasos sanguíneos do tronco vasoconstrição</p><p>e das extremidades</p><p>Cristalino acomodação para longe</p><p>órgaos linfoldes lmunossupressão</p><p>Tecido adíposo lipólise</p><p>■ Capitulo 11</p><p>vasodilatação; secreção fluida e abundante</p><p>,</p><p>inerva~o ausente</p><p>inervação ausente</p><p>diminuiç3o do ritmo cardíaco (bradicardia) e constrição</p><p>das coronárias</p><p>constrição</p><p>aumento do peristaltismo e abertura dos esfíncteres</p><p>armazenamento de gllcogénio aumento de secreção</p><p>contração da parede. promovendo o esvaziamento</p><p>vasodilalação; ereção</p><p>nenhuma ação</p><p>nenhuma ação; inervação ausente</p><p>acomodação para perto</p><p>imunoativação</p><p>Sistffl\a Nervoso Aut6nomo - Aspectos Gerais 109</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Sistema Nervoso Autônomo: Anatomia do</p><p>Simpático, do Parassimpático e dos Plexos Viscerais</p><p>No capítulo anterior, tratamos de alguns aspectos ge-</p><p>0ais da organização do sistema nervoso autônomo. Temos,</p><p>assim, os elementos necessários para um estudo da topo-­</p><p>~rafia e organização anatômica do componente simpático</p><p>e parasslmpático desse sistema, assim como de seus plexos</p><p>viscerais. Esse estudo será feito de maneira sucinta, sem dar</p><p>énfase às inúmeras variações existentes.</p><p>1~ tffls111r-JJI1ff,tl'1llf\l'Íffi i : ii: li</p><p>r e</p><p>1.1 Aspectos anatômicos</p><p>Antes de analisar o trajeto das fibras pré- e pós-ganglio­</p><p>nares no sistema simpático, faremos um estudo das suas</p><p>principais formações anatômicas.</p><p>1.1.l Troncosimpàtico .</p><p>A principal formação anatômica do sistema simpático é</p><p>o tronco simpático (Figura 12.1 ). formado por uma cadeia</p><p>de gânglíos unidos através dos ramos interganglionares.</p><p>Cada tronco simpátíco estende-se, de cada lado, da</p><p>base do crânio até o cócclx, onde termina unindo-se com</p><p>o do lado oposto. Os gânglios do tronco simpático se dis­</p><p>põem de cada lado da coluna vertebral em toda a sua ex­</p><p>tensão, e são gânglios paravertebrais. Na porção cervical</p><p>do tronco simpático, temos classicamente três gânglios:</p><p>cervical superior, cervical médio e cervical Inferior (Figura</p><p>12.1 ). O gânglio cervical médio falta em vários animais</p><p>domésticos e, com frequência. não é observado no ho­</p><p>mem. Em geral, o gânglio cervical inferior está fundido</p><p>com o primeiro torácico, formando o gânglio cervicotoró­</p><p>cico. ou estrelado. O número de gânglíos da porção toráci­</p><p>ca do tronco simpático costuma ser menor (1 O a 12) que</p><p>o dos nervos espinais torácicos, pois pode haver fusão de</p><p>gânglios vizinhos. Na porção lombar, há de três a cinco</p><p>gànglíos. na sacral, de quatro a cinco, e na coccígea, ape­</p><p>nas um gânglio, o gônglio ímpar, para o qual convergem</p><p>e no qual terminam os dois troncos simpáticos de cada ,</p><p>lado (Figura 12.1 ).</p><p>1.11 Nervos esplâncnicos e gânglios pré-vertebrais</p><p>Da porção torácica do tronco simpático. originam-se,</p><p>a partir de TS, os nervos esplâncnicos: maior; menor e imo,</p><p>os quais têm trajeto descendente, atravessam o diafragma</p><p>e penetram na cavidade abdominal. onde terminam nos</p><p>gônglios pré-vertebrais (Figura 12.2). Estes se localízam an­</p><p>teriormente à coluna vertebral e à aorta abdominal, em ge­</p><p>ral próximo à origem dos ramos abdominais dessa artéria,</p><p>dos quais recebem o nome. Assim, existem: dois gânglios</p><p>celíocos, direito e esquerdo, situados na origem do tronco</p><p>celíaco; dois ganglios aórtico-renais, na origem das artérias</p><p>renais; um gônglio mesenrérico superior e outro mesentérico</p><p>inferior, próximo à origem das artérias de mesmo nome. Os</p><p>nervos esplâncnicos maior e menor terminam, respectiva­</p><p>mente, nos gânglios cellaco e aórtico-renal (Figura 12.2).</p><p>Como será visto, apesar de os nervos esplancnicos se origi­</p><p>narem aparentemente de ganglios paravertebrais, eles são</p><p>constituídos por fibras pré-ganglionares. além de um nú­</p><p>mero considerável de fibras viscerais aferentes.</p><p>1.13 Ramoscomunicantes</p><p>•</p><p>Unindo o tronco simpático aos nervos espinais. exis-</p><p>tem filetes nervosos denominados ramos comunican­</p><p>tes. que sao de dois tipos: ramos comunicantes broncos</p><p>e ramos comunicantes cinzentos (Figura 12.3). Como</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>•</p><p>.,,,,,,</p><p>,........-Gânglio cervical superior</p><p>.,,,,</p><p>,,,,.- Romo inlergonglionor .,,, .,,,,.,,. ,,,,./</p><p>Porção cervical do tronco <'</p><p>slmpótico , ,</p><p>.,,. ,,.</p><p>- - Gânglio cervical médio</p><p>,,,,..­., --</p><p>' ', ,, ~ ... ___ Gõnglio vertebral (= cervical intermédio)</p><p>!.</p><p>Porção torácico do tronco ( .</p><p>simpótico "-</p><p>' ..__,--- •Gônglio cervical inferior</p><p>' ,,_ Primeiro gânglio torácico</p><p>Porção lombar do tronco</p><p>simpótico</p><p>- -Gânglio oórtic0-fenol</p><p>L.~------Gônglio mesentérico inferior</p><p>Porção socrol do tronco</p><p>simpótico ('-1,,,--, .......</p><p>.... ,</p><p>....</p><p>--------Gõngllo impor</p><p>Figura 12. 1 Principais formações anatômicas do sistema simpático em vista anterior.</p><p>- ·r =eproduzida de D~ngelo e Faulnl. Anaromía humana bd_sica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.</p><p>.... : • 5tO mais adiante, os ramos comunicantes brancos,</p><p>·: '=31idade, ligam a medula ao tronco simpático, sen·</p><p>: · ==·s. constituídos de fibras pré-ganglionares, além</p><p>:- ·=·ss viscerais aferentes. Já os ramos comunicantes</p><p>-.::-:os são constituídos de fibras pós-ganglionares.</p><p>:_.: :~-ido amielinicas, dão a esse ramo uma coloração</p><p>--=- -;-ente mais escura. Como os neurónios pré-gan­</p><p>:- : · -=·~: só existem nos segmentos medulares de Tl a</p><p>....:. . · ::'as pré-ganglfonares emergem somente desses</p><p>• - 1ctr.-~a1om~ Funcional</p><p>níveis, o que explica a existência de ramos comunicantes</p><p>brancos apenas nas regiões torácica e lombar alta. Já os</p><p>ramos comunicantes cinzentos ligam o tronco simpático</p><p>a todos os nervos espinais. Como o número de gânglios</p><p>do tronco simpático é frequentemente menor que o nú·</p><p>mero de nervos</p><p>espinais, de um gânglio pode emergir</p><p>mais de um ramo comunicante cinzento, como ocorre,</p><p>por exemplo, na região cervical, onde existem tr~s gân­</p><p>glios para oito nervos cervicais.</p><p>,.., , .. ., .. _,_.,.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Selo cavernoso --------</p><p>Gânglio cervícol $uperior - - - - ......</p><p>Nervo vago - - - - - -­-----Gõnglio cervical médio - - ..._ .......</p><p>......</p><p>Gânglio cervical inferior - - , ',...,</p><p>' ' 1 D Gº 1· t • . ' ong 10 orac1co - --- - - , .....</p><p>' Nervo$ cordíocos torácicos do simpático</p><p>Ramo intergonglionar - - - - -</p><p>Ramo comunicante cinzento -</p><p>Ramo comunicante bronco ....</p><p>Nervos espinais ----­</p><p>Nervo e~lâncnico maior ---</p><p>Nervo esplâncnico menor ----Nervo esplâncníco lmo -.... ....... .... .__</p><p>Plexo renal - - _ ---- -</p><p>2G gânglio lombor</p><p>Ramo comunicante cinzento</p><p>' ,,</p><p>Nervo hipogóstrico direito '</p><p>' ..... ', Gânglios socrois - - - - , "~ ... ,,</p><p>Nervos esplâncnicos pélvicos \</p><p>......... ....</p><p>Plexo lombossocrol ' ...,</p><p>', ' ' ',</p><p>- - - - Gânglio ciliar -----_ - - - Gõnglio pterigopolotino</p><p>- ----- - - Gânglio ótico</p><p>- - - - -- Gânglio submondibular</p><p>--Nervo cardloc.o superior do simpótico</p><p>-,,r- - - - - - Nervo cardíaco $Uperior do vogo</p><p>) !\ \ \ \</p><p>- - - - Nervo cardíaco inferior do simpólico</p><p>✓---- - - -Plexo gástrico</p><p>- --- Gânglio celíoco</p><p>_,,,,. .,,,.,.</p><p>_.,,,. __ - - - • Plexo celroco -</p><p>_ -- Gânglio mesentérico superior</p><p>_ __ - - Gânglio aórtico-renal</p><p>_ - Plexo mesentério superior</p><p>_ --- Plexo oórtico-obdominol</p><p>- Gânglio mesentérico Inferior</p><p>- - - Plexo mesentérico inferior</p><p>- - - Plexo hipogóslrico superior</p><p>_. Plexo hlpogóstrico</p><p>_ - - - inferior (plexo pélvico)</p><p>Figura 12.2 Disposição geral do sistema nervoso simpállco (em rosa) e parassimpático (em azul).</p><p>Fonte: Modificada de Nener.</p><p>• Capitulo 12 Sistema Nervoso Autônomo: AnJtomia do Simpático, do Parassimpático e dos Plexos Viscerais 113</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>1.1.4 Filetes vasculares e nervos cardíacos</p><p>Do tronco simpático. e especialmente dos gânglios</p><p>pré-vertebrais, saem pequenos filetes nervosos que se</p><p>acolam à adventícia das artérias e seguem com elas até as</p><p>vísceras. Assim, do polo cranial do gânglio cervical supe­</p><p>rior sai o nervo carocldeo incerno (Figuras 12.4 e 12.S), que</p><p>pode ramificar-se, formando o plexo carotídeo interno, que</p><p>penetra no crânio. nas paredes da artéria carótida interna.</p><p>Dos gânglios pré-vertebrais, filetes nervosos acolam-se</p><p>à artéria aorta abdominal e a seus ramos (Figura 12.2).</p><p>Do tronco simpático. emergem ainda filetes nervosos que</p><p>chegarn às vísceras por um trajeto Independente das ar­</p><p>térias. Entre estes, temos. por exemplo, os nervos cardía­</p><p>cos cervicais superior, m~dio e inferior, que se destacam dos</p><p>gânglios cervicais correspondentes, dirigindo-se ao cora­</p><p>ção (Figura 12.2).</p><p>A seguir, estudaremos como se localízam nesses elemen­</p><p>tos anatômicos os dois neurônios característicos do sistema</p><p>nervoso autônomo, ou seja, neurônio pré- e pós-ganglionar,</p><p>com as respectivas fibras pré- e pós-ganglionares.</p><p>1.2 Localização dos neurônios pré-ganglionares</p><p>simpáticos, destino e trajeto das fibras pré­</p><p>·gangllonare.s</p><p>Vimos no capítulo anterior que, no sistema simpático. o</p><p>corpo do neurônio pré-ganglionar está localizado na colu­</p><p>na lateral da medula de TI a l2. Daí saem as fibras pré-gan­</p><p>glionares pelas raízes ventrais, ganham o tronco do nervo</p><p>espinal e o seu ramo ventral, de onde passam ao tronco</p><p>simpálico pelos ramos comuni~ntes brancos. Essas fibras</p><p>., ...... ~</p><p>Ramo comunicante branco , ,</p><p>Ramo comunicante cinzento</p><p>,,-</p><p>Ramo dorsal do</p><p>nervo espinal • , ,</p><p>Ramo ventral _ )</p><p>do nervo espinal •</p><p>Gânglio poravertebrol</p><p>do tronco simpático-</p><p>Nervo esplõncnico -----</p><p>.,</p><p>.,...,,, ......</p><p>Ramo ínlerganglionor</p><p>do tronco simp6tico</p><p>' Raiz ventral</p><p>do nervo espinal</p><p>terminam fazendo sinapse com os neurônios pós-ganglio­</p><p>nares, que podem estar em três posições (Figura 12.3):</p><p>a) Em um gânglio paravertebral situado no mesmo nível,</p><p>de onde a libra saiu pelo ramo comunicante branco.</p><p>b) Em um gânglio paravertebral sicuado acima ou abaixo</p><p>desse nfvel e, neste caso, as fibras pré-ganglionares</p><p>chegam ao gànglio pelos ramos intergangliona­</p><p>res. que são formados por grande número de tais</p><p>fibras. Por esse trajeto, no Interior do próprio tron­</p><p>co simpático. as fibras pré-ganglionares chegam</p><p>a gânglios situados acima de TI, ou abaixo de l2,</p><p>ou seja, em níveis nos quais já não emergem fibras</p><p>pré-ganglionares simpáticas da medula, não exis­</p><p>tindo, pois, ramos comunicantes brancos.</p><p>c) Em um gôngfio pré-vertebral, aonde as fibras pré­</p><p>-ganglionares chegam pelos nervos esplãncnicos</p><p>que, assim. poderiam ser considerados como ver­</p><p>dadeiros ·ramos comunicantes brancos· muito lon­</p><p>gos. As fibras pré-ganglionares que seguem esse</p><p>trajeto passam pelos gânglios paravertebrais, sem.</p><p>entretanto, ai fazerem sinapse (Figura 12.3).</p><p>1.3 Localização dos neurónios pós-ganglionares</p><p>simpáticos, destino e trajeto das fibras pós­</p><p>-ganglionares</p><p>Os neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios</p><p>para- e pré-vertebrais, de onde saem as fibras pós-ganglio­</p><p>nares, cujo destino é sempre urna glândula. músculo liso ou</p><p>~rdíaco. As fibras pós-ganglionares, para chegar a esse des­</p><p>tino, podem seguir por três trajetos:</p><p>Neurônio pr.gonglionor</p><p>,,,✓</p><p>/ / Coluna posterior</p><p>/ ----,,,,, .,.,, _..,..Coluna lateral</p><p>-=--✓ ~ _.,., ...</p><p>.,,_... - - Coluna anterior</p><p>l</p><p>1</p><p>'i~'</p><p>Sinops~ em gânglio pré-vertebral</p><p>Flguna 12.3 Esquema do trajeto das fibras no sistema slmpálico (linha contínua = fibras pré-ganglionares; linhas interrompidas = fibras</p><p>pós-ganglionares).</p><p>114 Neuroanatomla Funcional</p><p>' . . - . . . . . .... :w.. . . ,.</p><p>. --• • • # • . ' - . . -~</p><p>' .</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>a) Porinrermédiodeumnervoespinaf(Flgura 12.3)-nes­</p><p>te caso, as fibras voltam ao nervo espinal pelo ramo</p><p>comunicante cinzento e distribuem-se no território</p><p>de inervação desse nervo. Assim, todos os nervos es­</p><p>pinais apresentam fibras simpáticas pós-ganglionares</p><p>que, assim, chegam aos músculos eretores dos pelos,</p><p>às glândulas sudoríparas e aos vasos cutãneos.</p><p>b) Por intermédio de um nervo independente (Figura</p><p>12..2) - neste caso, o nervo liga diretamente o gãn­</p><p>glio à víscera. Aqui se situam, por exemplo, os ner­</p><p>vos cardíacos cervicais do c.impátlco.</p><p>\</p><p>', Gânglio ciliar</p><p>\ '\</p><p>\</p><p>c) Por intermédio de uma artéria (Figura 12,4) - as</p><p>fibras pós-ganglionares acolam-se à artéria e a</p><p>acompanham em seu território de vascularização.</p><p>Assim, as fibras pós-ganglionares que se originam</p><p>nos gãngllos pré-vertebrais inervam as vísceras</p><p>do abdome, seguindo na parede dos vasos que</p><p>irrigam essas vísceras. Do mesmo modo, fibras</p><p>pós-ganglionares originadas no gânglio cervical</p><p>superior formam o nervo e o plexo carotídeo in­</p><p>terno e acompanham a artéria carótida interna em</p><p>seu trajeto intracraniano, Inervando os vasos intra-</p><p>,_ .... Áreo pré-tetol ___ ,</p><p>Nervo oculomotor</p><p>..</p><p>..</p><p>.,,,­</p><p>Neurônio p6$-fJanglionor ...,,,,...</p><p>.. ' ..,,.</p><p>•</p><p>Gânglio cervical superior"'</p><p>,,, ... .,,,</p><p>Ramo comunicante cinzento --- ··.,</p><p>Nervo espinal Tl ---- - ---</p><p>Raiz ventral</p><p>---.;, --- ' -- ' J . ..</p><p>Neurônio pré-ganglionar</p><p>1</p><p>. , . . .</p><p>•• . . ' . . .</p><p>•</p><p>' ..</p><p>. ... , T 1</p><p>Figura 12.4 Esquema de Inervação slmp~tlca (rosa) e parassimpática (verde) da pupila. As setas indicam o trajeto do impulso nervoso no</p><p>reflexo fotomotor.</p><p>■ CapíttJlo 12 Sistema Nervoso Autónomo: Anatomia do Simp!tico, do Parassimpático e dos Plaos V&erals 115</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>1</p><p>cranianos, o corpo pineal, a hipófise e a pupila. Por</p><p>sua Importância prática, a inervação simpática da</p><p>pupila merece destaque.</p><p>1.4 Inervação simpática da pupila</p><p>As fibras pré-ganglionares relacionadas com a Inerva­</p><p>ção da pupila originam-se de neurônios situados na coluna</p><p>lateral da medula torácica alta (Tl e T2). Essas fibras saem</p><p>pelas raízes ventrais, ganham os nervos espinais correspon­</p><p>dentes e passam ao tronco simpático pelos</p><p>respectivos</p><p>ramos comunicantes brancos (Figura 12.4). Sobem no</p><p>tronco simpático e terminam estabelecendo sinapses com</p><p>os neurônios pós-ganglionares do gânglio cervical superior.</p><p>As fibras pós-ganglionares sobem no nervo e no plexo ca­</p><p>rotídeo interno e penetram no cránio com a artéria caróti­</p><p>da interna. Quando essa artéria atravessa o seio cavernoso,</p><p>essas fibras se destacam, passando, sem fazer sinapse, pelo</p><p>gânglio ciliar, que, como será visto, pertence ao parassirn­</p><p>pático, e, através dos nervos ciliares curtos, ganham o bulbo</p><p>ocular, onde terminam formando um rico plexo no músculo</p><p>dilatador da pupila.</p><p>Nesse longo trajeto, as fibras simpáticas para a pupila</p><p>podem ser lesadas por processos compressivos (tumores,</p><p>aneurismas etc.) da região torácica ou cerv,cal. Nesse caso, a</p><p>pupila do lado da lesão ficará contraída (miose) por ação do</p><p>parassimpâtico, não contrabalançada pelo simpático. Esse</p><p>é o principal sinal da chamada síndrome de Horner (Figura</p><p>19.15), caracterizada pelos seguintes sinais, observados do</p><p>lado da lesão:</p><p>a) Miose.</p><p>b) Queda da pálpebra (ptose palpebral), por paralisia</p><p>do músculo tarsal ou músculo de Muller, que auxilia</p><p>no levantamento da pálpebra.</p><p>e) Vasodilatação cutânea e deficiência de sudorese na</p><p>face, por interrupção da inervação simpática para a</p><p>pele.</p><p>1</p><p>Vimos que os neurônios pré-ganglionares do sistema</p><p>nervoso parassirnpático estão situados no tronco encefáli­</p><p>co e na medula sacral. Isso permite dividir esse sistema em</p><p>duas partes: uma craniana e outra sacra!, que serão estuda­</p><p>das a seguir.</p><p>2.1 Parte aaniana do sistema nervoso parasslmpátlco</p><p>É constituída por alguns núcleos do tronco encefálico,</p><p>gânglios e fibras nervosas em relação com alguns nervos</p><p>cranianos. Nos núcleos, localizam-se os corpos dos neurô­</p><p>nios pré-ganglionares, cujas fibras pré-ganglionares (clas­</p><p>sificadas no Capítulo 10 corno eferentes viscerais gerais)</p><p>atingem os gãnglios através dos pares cranianos Ili, VII, IX</p><p>e X. Dos gânglios, saem as fibras pós-ganglionares para as</p><p>glândulas, músculo liso e músculo cardíaco. Os núcleos da</p><p>116 Neuroanatomla Funcional</p><p>parte craniana do sistema nervoso parasslmpátlco estão</p><p>relacionados na Tabela 12.1 e serão descritos a propósito</p><p>da estrutura do tronco encefálico. Os gânglios, com as suas</p><p>conexões, são representados na Figura 12.S e descritos su­</p><p>cintamente a seguir:</p><p>a) Gônglio ciliar - situado na cavidade orbitária, late­</p><p>ralmente ao nervo ópt ico, relacionando-se ainda</p><p>com o ramo oftálmico do trigêmeo. Recebe fibras</p><p>pré-ganglionares do Ili par (Figura 12.5) e envia,</p><p>através dos nervos ciliares curtos, fibras pós-ganglio­</p><p>nares, que ganham o bulbo ocular e inervam os</p><p>músculos ciliar e esfíncter da pupila (Figura 12.4).</p><p>b) Gàng/io pterigopalarino - situado na fossa pterigo­</p><p>palatina, ligado ao ramo maxilar do trigémeo (Fi­</p><p>gura 12.S). Recebe fibras pré-ganglionares do VII</p><p>par e envia fibras pós-ganglionares para a glândula</p><p>lacrimal.</p><p>c) Gêlnglio ótíco - situado junto ao ramo mandibular</p><p>do trigémeo, logo abaixo do forame oval (Figura</p><p>12,.5). Recebe fibras pré-ganglionares do IX par e</p><p>manda fibras pós-ganglionares para a parótida,</p><p>através do nervo auriculotemporal.</p><p>d) Gêlnglio submandibular - situado junto ao nervo</p><p>lingual, no ponto ern que este se aproxima da glân­</p><p>dula submandibular (Figura 12.5). Recebe fibras</p><p>pré-ganglionares do VII par e manda fibras pós­</p><p>-ganglionares para as glândulas submandibular e</p><p>sublingual.</p><p>É Interessante notar que esses gânglios estão relaciona­</p><p>dos anatomicamente com ramos do nervo trigêmeo. Es.se</p><p>nervo, entretanto, ao emergir do crânio, não tem fibras pa­</p><p>rassimpáticas, recebendo-as durante seu trajeto através de</p><p>anastomoses com os nervos VII e IX.</p><p>Existe, ainda, na parede ou nas proximidades das vísce­</p><p>ras, do tórax e do abdome, grande número de gânglios pa­</p><p>rasslmpáticos, em geral pequenos, às vezes constituídos por</p><p>células isoladas. Nas paredes do tubo digestivo, eles inte­</p><p>gram o plexo submucoso (de Meissner) e o mioentérico (de</p><p>Auerbach). Esses gânglios recebem fibras pré-ganglionares</p><p>do vago e dão fibras pós-ganglionares curtas para as vís­</p><p>ceras onde estão situadas. Convém acentuar que o trajeto</p><p>da fibra pré-ganglionar até o gânglio pode ser multo com­</p><p>plexo. Com frequência, ela chega ao gânglio por um nervo</p><p>diferente daquele no qual saiu do tronco encefálico. Assim,</p><p>as fibras pré-ganglionares que fazem sinapse no gânglio</p><p>submandlbular saem do encéfalo pelo nervo intermédio e</p><p>passam, a seguir, para o nervo lingual por meio do nervo</p><p>corda do tfmpano (Figura 12,S). Do mesmo modo, as fibras</p><p>pré-ganglionares que se destinam ao gânglio pterigopala­</p><p>tlno, relacionadas com a lnervação das glãndulas lacrimais,</p><p>emergem do tronco encefálico pelo Vil par (nervo intermé­</p><p>dio) e, no nível do gãnglio geniculado, destacam-se desse</p><p>nervo para, através do nervo petroso maior e do nervo doca­</p><p>nal pterigóideo, chegar ao gãnglio pterigopalatino.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Nervo mandibular - - - - - - - - - - ~ I Artéria carótida interna e plexo carotideo interno</p><p>Raiz motora do trigêmeo - - - - - - - 1 1 N d I ó'd</p><p>1 ervo o cano pterlg I eo</p><p>Gõnglio trigeminai - - - - - - - _ 7 1 1</p><p>1</p><p>1</p><p>1 I Nervo maxilar</p><p>1 I 1</p><p>I 1 1 1 f : Gânglio pterigopalatino Nervo petroso maior ___ ,</p><p>\</p><p>Gânglio geniculado ---, \</p><p>Gânglio inferior do IX - 7 \ \\</p><p>1 \ \</p><p>Gânglio superior do IX - 1 l \</p><p>Nervo intermédio !VII) 1 \ i</p><p>\ 1 1 \</p><p>\ 1 1 \</p><p>\ 1 1 \</p><p>,,, 1,, 1</p><p>: 1 1 1 1 1 1 Nervo oftálmico</p><p>,,, 1 , , 1 ' , •••</p><p>, , 1 1 1 1 1 '. ; \ ~</p><p>111 1 11 1 , , • 1</p><p>1 1 1 I 1 1 1 I ~ .- - ~1</p><p>1</p><p>1, 1 1 1 1 ' _. _-; , _. ,, . - ~- ,</p><p>1 1</p><p>,/ .,.</p><p>1 / . ~ - -- · 1 - ·· • ••</p><p>- Nervos ciliares</p><p>curtos ' 1 1 \</p><p>\ ·~ 1</p><p>1</p><p>Gânglio superior do X /</p><p>Gânglio inferior do X~~ ~</p><p>Nervo c:orotídeo intern;~ /i ~</p><p>Nervo auriculotemparal _/ Y /</p><p>Gânglio ótico .- -' 'y</p><p>/</p><p>Nervo corda do tímpano~/ 1</p><p>Gânglio cervical svperi6r /</p><p>do simpótico ij</p><p>Plexo foringeo ___ //J/i/</p><p>Ramo do seio __ // /i ~/</p><p>carotídeo do IX /</p><p>Seio carotídeo --1</p><p>1tl f .</p><p>Tronco simpático cervical : I I</p><p>Nervo vago - - - - - -</p><p>1 I I , I</p><p>Nervo cordioco superior do simpótico I</p><p>Art , · ·1·d f ena caro I o comum- - - - - -</p><p>Figura 12.s Parte craniana do sistema parassimpático.</p><p>• Capítulo 12</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1 \</p><p>1 1</p><p>1 ' 1 l</p><p>: \ { Glõndulo submondibulor</p><p>I Gânglio submondibulor</p><p>1 Nervos polotinos</p><p>1</p><p>Nervo lingual</p><p>Si.stema Nervoso Autónomo: Anatomia do Simpático, do Para5Slmpátko e dos Plexos V!SC!Bls 117</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>:,_</p><p>A Tatiela 12.1 sintetiza os principais dados relativos à</p><p>posição dos neurónios pré-ganglionares, o trajeto das fibras</p><p>pré-ganglionares e o destino das fibras pós-ganglionares na</p><p>parte craniana do sistema nervoso parasslmpático.</p><p>2.2 Parte saaal do sistema nervoso parassimpático</p><p>Os neurônios pré-ganglionares estão nos segmentos sa·</p><p>crais em S2, S3 e 54. As fibras pré-ganglionares saem pelas</p><p>raízes ventrais dos nervos sacrais correspondentes, ganham</p><p>o tronco desses nervos, dos quais se destacam para formar</p><p>os nervos esplôncnicos pélvicos (Figura 12.2). Por melo des­</p><p>ses nervos, atingem as vísceras da cavidade pélvica, onde</p><p>terminam fazendo sinapse nos gânglios (neurônios pós-gan­</p><p>glionares) ai localizados. Os nervos esplâncnicos pélvicos são</p><p>também denominados nervos eretores, pois estão ligados ao</p><p>fenômeno da ereção. Sua lesão causa a impotência.</p><p>3.1 Conceito</p><p>Quanto mais próximo das vísceras, mais difícil se tor­</p><p>na separar, por dissecação, as fibras do simpático e do pa­</p><p>rasslmpátlco. Isso ocorre porque se forma, nas cavidades</p><p>torácica, abdominal e pélvica, um emaranhado de filetes</p><p>nervosos e gânglios, constituindo os chamados plexos vis­</p><p>cerais, que não são puramente simpáticos ou parassimpá·</p><p>ticos, mas que contêm elementos dos dois sistemas, além</p><p>de fibras viscerais aferentes. Na composição desses plexos,</p><p>temos os seguintes elementos: fibras simpáticas pré-gan·</p><p>glionares (raras) e pós-ganglionares;</p><p>fibras parassimpáticas</p><p>pré- e pós-ganglionares; fibras viscerais aferentes e gânglios</p><p>do parassimpático, além dos gânglios pré-vertebrais do sim­</p><p>pático. Nos plexos entéricos, existem também neurónios</p><p>não ganglionares. Serão estudados separadamente os ple­</p><p>xos das cavidades torácica, abdominal e pélvica.</p><p>3.2 Plexos da cavidade torádca - inervação do coração</p><p>Na cavidade torácica, existem três plexos: cardíaco, pul­</p><p>monar e esofógico (Figura 12.2), cujas fibras parassimpátl­</p><p>cas se originam do vago, e as simpáticas, dos três gânglios</p><p>cervicais e seis primeiros torácicos. Em vista da Importância</p><p>da inervação autônoma do coração, merece destaque o pie-</p><p>Tabela 12.1 Parte craniana do parassimpático.</p><p>xo cardíaco, Intimamente relacionado ao pulmonar, em cuja</p><p>composição entram principalmente os três nervos cardía­</p><p>cos cervicais do simpático (superior, médio e Inferior) e os</p><p>dois nervos cardíacos cervicais do vago (superior e inferior),</p><p>além de nervos cardíacos, torácicos do vago e do simpático.</p><p>Fato interessante é que o coração, embora tenha posição</p><p>torácica, recebe a sua inervação predominantemente da</p><p>região cervical, o que se explica por sua orlgern na reglao</p><p>cervical do embrião.</p><p>Os nervos cardíacos convergem para a base do cora­</p><p>ção, ramificam-se e trocam amplas anastomoses, forrnando</p><p>o plexo cardíaco, no qual se observam numerosos gânglios</p><p>do parassimpático. A esse plexo, externo, correspondem</p><p>plexos internos, subepicárdicos e subendocárdlcos, forma­</p><p>dos de células ganglionares e ramos terminais das fibras</p><p>simpáticas e parassímpáticas. A Inervação autônoma do co­</p><p>ração é abundante em especial na região do nó sinoatrial,</p><p>fato significativo, uma vez que a sua função se exerce fun·</p><p>damentalmente sobre o ritmo cardíaco, sendo o simpático</p><p>cardioacelerador e o parassimpático, cardioiníbldor.</p><p>3.3 Plexos da cavidade abdominal</p><p>3.3.1 Plexo celíaco</p><p>Na cavidade abdominal, sttua-se o plexo ce/faco (ou</p><p>solar), um plexo visceral muito grande, localizado na parte</p><p>profunda da região epigástrica, adiante da aorta abdominal</p><p>e dos pilares do diafragma, na altura do tronco celíaco. AI</p><p>se localizam os gânglios simpáticos, celíaco, mesentérico</p><p>superior e aórtico-renais, a partir dos quais o plexo celíaco</p><p>se irradia a toda a cavidade abdominal, formando plexos se­</p><p>cundários ou subsidiários (Figura 12.2). Fato interessante é</p><p>que a maioria dos nervos que contribuem com fibras pré·</p><p>-ganglionares para o plexo celíaco tem origem na cavidade</p><p>torácica, sendo mais importantes:</p><p>a) Os nervos esplôncnicos maior e menor - destacam-se</p><p>de cada lado do tronco simpático de TS a Tl 2 e ter­</p><p>minam fazendo sinapse nos gânglios pré-vertebrais.</p><p>b) O tronco vagai anterior e o tronco vagai posterior -</p><p>oriunqos do plexo esofágico, contendo, cada um, fi­</p><p>bras oriundas dos nervos vago direito e esquerdo, que</p><p>trocam amplas anastomoses em seu trajeto torác.ico.</p><p>Posição do neurõnio</p><p>pré-ganglionar</p><p>Nervo (fibra</p><p>pré-ganglionar)</p><p>Posição do neurõnio</p><p>pós-ganglionar</p><p>Órgão inervado</p><p>Núcleo de Edinger-Wesrphal Ili par gangllo ciliar m. esfíncter da pupila e músculo cil iar</p><p>Núcleo sallvatório superior VII par (n. intermédio) g!nglio submandibular glãndulas submandlbular e sublingual</p><p>Núcleo salivatório Inferior IX par gangllo ótico glândula parótida</p><p>Núcleo lacrimal VII par (n. intermédio) gãngllo pterlgopalatino glândula lacrimal</p><p>Núcleo dorsal do vago X par gtlngilos nas vlsceras vísceras torácicas e abdominais</p><p>torácicas e abdominais</p><p>118 Neuroanatomia Funcional</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>.</p><p>_ As fibras parassimpátlcas do vago passam pelos gân­</p><p>glios pré-vertebrais do simpático sem fazer sinapse e ter­</p><p>minam estabelecendo sinapses com gangllos e células</p><p>ganglionares das vlsceras abdominais.</p><p>Do plexo cellaco, Irradiam-se plexos secundários que</p><p>se distribuem às vísceras da cavidade abdominal. acompa­</p><p>nhando. em geral, os vasos.</p><p>_Os plexos secundários pares s3o: renal, suprarrenal e</p><p>t:st1cular (ou uterovárlco}; e os plexos secundários ímpares</p><p>sao: hepático. pinenal, gástrico. pancreático, mescntérico</p><p>superior, mesentérico Inferior e aórtico-abdominal.</p><p>3.3.2 Plexos entéricos - sistema nervoso entérico</p><p>Os plexos entéricos estão localizados no interior das pa­</p><p>redes do trato gastrointestinal. São dois: o mioentérico (de</p><p>Auerbach) e o submucoso (de Meissner).</p><p>Esses plexos não são constituídos apenas de neuró­</p><p>nios pós-ganglionares parassirnpáticos colinérgicos, como</p><p>se_ pensou durante muito tempo. Além de neurónios gan­</p><p>glionares. apresentam também neurônios sensoriais e inter­</p><p>neurõnios. Eles contêm aproximadamente 100 milhões de</p><p>neurónios em suas paredes, muitos dos quais sem conexão</p><p>direta com o sistema nervoso central. Esse número é muito</p><p>grande e assemelha-se ao encontrado na medula espinal.</p><p>Apresentam também grande diversidade de neurotrans­</p><p>missores e peptldeos.'</p><p>Comandam as células musculares lísas, glandulas pro­</p><p>dutoras de muco e vasos sangulneos locais. Os neurônios</p><p>sensoriais entéricos detectam o estado químico dos conteú­</p><p>dos e o grau de estiramento da parede do trato gastrointes­</p><p>tinal, promovendo a inibição da musculatura lisa distal (anel</p><p>de relaxamento) e contração da proximal (anel de constri­</p><p>ção), para que os movimentos peristáltlcos sejam adequa­</p><p>damente coordenados para movimentar o bolo alimentar.</p><p>Controlam também a liberação da secreção gástrica e das</p><p>enzimas digestivas. Diante dessa complexidade, concluiu-se</p><p>que os plexos entéricos apresentam uma independência</p><p>funcional do SNA, o que fez alguns autores considerá-los</p><p>uma terceira divisão do SNA, êlenominada sistema nervoso</p><p>entérico, proposta esta não adotada neste livro. Apesar de</p><p>cert.a independência para gerar algumas respostas, os ple­</p><p>xos entéricos recebem modulação de impulsos dos gân­</p><p>glios simpáticos paravertebrais e do parassimpático através</p><p>do nervo vago que lhes conferem ritmo e informações</p><p>provenientes de todo o organismo. inclusive com compor­</p><p>tamentos emocionais. É por isso que cólicas e distúrbios in­</p><p>testinais são comuns em diversas situações emocionais.</p><p>3.3.3 Plexos da cavidade pélvica</p><p>As vísceras pélvicas são inervadas pelo plexo hipogásrrico</p><p>(Figura 12.2), no qual se distinguem uma porção superior,</p><p>plexo hlpogóstrico superior, e uma porção Inferior, plexo hipo­</p><p>gdsrrico Inferior, também chamado plexo pélvico (Figura 12.2).</p><p>O plexo hipogástrico superior situa-se adiante do promontó-</p><p>1 Neuropeptfc.Jeos Y, galanina, dlnorfina, adenosina, destacando-se a ace­</p><p>tílcollna. serotonina. GABA. substancia P. VlP e óxido nítrico.</p><p>rio, entre as artérias illacas direita e esquerda. Continua cranial­</p><p>mente o plexo aórtico-abdominal e corresponde ao chamado</p><p>~ervo pré-sacra/ dos cirurgiões e ginecologistas, o qual, na rea­</p><p>lidade, é formado por vários filetes nervosos. Para a formação</p><p>dos plexos hipogásLricos, contribuem principalmente:</p><p>a) Filetes nervosos provenientes do plexo aórtico-ab­</p><p>dominal, os quais contêm, além de fibras viscerais</p><p>afer~ntes, fibras simpáticas pós-ganglionares, pro­</p><p>venientes, principalmente, do gânglio mesentérlco</p><p>inferior.</p><p>b) Os nervos esplâncnicos pélvicos, trazendo fibras</p><p>pré-ganglionares da parte sacral do parassimpático,</p><p>as quais terminam fazendo sinapse em numerosos</p><p>gânglios situados nas paredes das vísceras pélvicas.</p><p>c) Filetes nervosos que se destacam de gânglios lom­</p><p>bares e sacrais do tronco simpático.</p><p>Entre as vísceras Inervadas pelo plexo pélvico, merece</p><p>destaque a bexiga, cuja inervação é de grande Importância</p><p>clínica.</p><p>4~: lriervação da bexiga~ .... -~~</p><p>As fibras viscerais aferentes da bexiga ganham a medu­</p><p>la através do sistema simpático ou do parassimpático. No</p><p>primeiro caso. sobem pelos nervos hipogástricos e plexo</p><p>hipogástrico superior, conduzindo impulsos nervosos que</p><p>atingem os segmentos torácicos e lombares baixos da me­</p><p>dula (Tl O L2). Já as fibras que acompanham o parassimpático</p><p>seguem pelos nervos esplancnicos pélvicos, terminando na</p><p>medula sacral através das raízes dorsais dos nervos S2, S3</p><p>e</p><p>S4. Ao chegar à medula, as fibras aferentes viscerais prove­</p><p>nientes da bexiga ligam-se às vias ascendentes que terminam</p><p>no cérebro, conduzindo impulsos que se manifestam sob a</p><p>forma de plenitude vesical. As fibras aferentes que chegam</p><p>à região sacra! fazem parte do arco reflexo do micção, cuja</p><p>parte eferente está a cargo da Inervação parasslmpática da</p><p>bexiga. Esta Inicia-se nos neurônios pré-ganglionares, situa­</p><p>dos na medula sacra! (52, S3, 54), os quais dão origem a fibras</p><p>pré-ganglionares que saem da medula pelas raízes ventrais e</p><p>ganham os nervos sacrais 52, S3 e 54, de onde se destacam os</p><p>nervos esplâncnicos pélvicos. Através desses nervos, as fibras</p><p>pré-ganglionares dirigem-se aos gànglios parasslmpáticos</p><p>situados no plexo pélvico, na parede da bexiga. Daí saem as</p><p>fibras pós-ganglionares, muito curtas, que Inervam a muscu­</p><p>latura lisa da parede da bexiga (músculo derrusor) e o músculo</p><p>esffncterda bexiga. Os impulsos parasslmpáticos que seguem</p><p>por essa via causam relaxamento do esfíncter e contração do</p><p>músculo detrusor, fenômenos que permitem o esvaziamento</p><p>vesical. Segundo a maioria dos autores, o sistema simpático</p><p>tem pouca ou nenhuma Importância na micção. O estímulo</p><p>para o reflexo da micção é representado pela ,distensão da</p><p>parede vesical. Convém acentuar. entretanto, que a micção,</p><p>como ato puramente reflexo, existe normalmente apenas na</p><p>criança até o fim do primeiro ano de vida. Dai em diante, sur­</p><p>ge a capacidade de impedir a contração do detrusor, apesar</p><p>de a bexiga estar cheia, e a micção toma-se, até certo ponto,</p><p>um ato controlado pela vontade.</p><p>• Capitulo 12 Si.stema Nervoso Autônomo: Anatomia do Simpático, do Parassimpátko e dos Plexos V&erais 119</p><p>.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>S. Correlações anatomoclínicas</p><p>5.1 Doença de Chagas</p><p>Infecção causada pelo protozoário Tryponossomo cruzi,</p><p>que tem como vetor o barbeiro do género Triatoma. Esse</p><p>Inseto se aloja nas frestas das paredes das casas e ao picar</p><p>o homem transmite a doença pela via hematogénica. Há</p><p>comprometimento de vários órgãos causando a doença</p><p>aguda, que pode levar ao óbito por insuficiência cardíaca.</p><p>Vencida a fase aguda, estabelece-se a fase crônica com di­</p><p>ferentes níveis de insuficiência cardíaca, que pode indicar</p><p>a necessidade de transplante do órgão. Por sua grande</p><p>importância clínica, cabem algumas considerações sobre o</p><p>envolvimento da inervação autônoma do coraç.ão na doen­</p><p>ça de Chagas. Há muito tempo sabe-se que nessa doença</p><p>há intensa destruição dos gânglios parassimpáticos do ple­</p><p>xo cardíaco, ocasionando desnervaçâo parassimpática do</p><p>coração. Segundo alguns autores, essa desnervação, sem</p><p>a correspondente desnervação simpática, seria responsá­</p><p>vel pelo desenvolvimento da cardiomiopatla chagásica.</p><p>Entretanto, com base em estudos da doença de Chagas</p><p>experimental, sabe-se que, na fase aguda dessa doença,</p><p>ocorre também total destruição da inervação simpática do</p><p>coração.2 Contudo, em fases posteriores da doença. ocorre</p><p>reinervação simpática e parassimpática do órgão.3</p><p>Há também intensa destruição de neurónios do siste­</p><p>ma nervoso autônomo nos plexos entérlcos, o que ocasiona</p><p>grandes dilatações do esôfago e do intestino, conhecidas,</p><p>respectivamente, como megaesôf ago e megacólon.</p><p>S.2 Drogas simpaticomiméticas e</p><p>parassimpatlcomiméticas</p><p>Estas drogas são amplamente utilizadas na prática</p><p>clínica e atuam facilitando ou bloqueando a transmissão</p><p>neuroquímica.</p><p>5.2.1 Fármacos que atuam na transmissão colinérgica</p><p>Existem dois tipos de receptores colinérglcos: os mus­</p><p>carínicos e nicotínicos. A ação sobre os receptores mus­</p><p>carínicos correspondem aos efeitos da acetílcolina (ACH)</p><p>liberada nas terminações nervosas pós-ganglionares paras­</p><p>simpáticas. As ações nicotínicas correspondem às ações da</p><p>ACH sobre os gânglios autonómicos dos sistemas simpático</p><p>e parassimpático. Os receptores muscarínlcos são ativados</p><p>pela acetilcolina e bloqueados pela atropina, seu principal</p><p>antagonista.</p><p>2 Machado, A.8.M; Machado, E.R.S. & Gomes. [.B. Depletlon of heart</p><p>norepinephrine in the experimental acute myocardites caused by</p><p>Trypanosoma cruLI. F.xperlentla, 1975. 31: 1201 -1203.</p><p>3 Machado, E.R.S.; Machado, A.B.M. & Chiar!, E.A. Recovery from he.art</p><p>norepinephnne depletion in eJCperlmen1al Chagas disease. The Amerl·</p><p>can Journal ofTropieal Medicine and Hygiene, 1978. 27 (1): 2~24.</p><p>120 Neuroanatomia Funcional</p><p>Os agonistas colinérgicos ou parassimpaticomiméticos</p><p>têm efeito semelhante ao da estimulação parassimpálica.</p><p>Atuam principalmente sobre os receptores muscarínicos.</p><p>São eles o betamecol, a pilocarpina e a cevimelina. Seus</p><p>efeitos são redução da frequência e débito cardíacos, va­</p><p>sodilatação, hipotensão e contração da musculatura lisa</p><p>do intestino com aumento do peristaltismo, da bexiga e</p><p>constrição dos brônquios podendo causar dificuldade res­</p><p>piratória além de estimulação das glândulas sudoríparas,</p><p>salivares, lacrimal e brõnquicas. Sob a forma de colírio (pilo­</p><p>carpina), promove a constrição da pupila reduzindo a pres­</p><p>são ocular sendo usado no tratamento do glaucoma. Pode</p><p>também ser utilizada para aumento das secreções salivar e</p><p>lacrimal com consequente alívio de boca seca e olhos se­</p><p>cos como no caso da síndrome de Sjõgren. A ativação dos</p><p>receptores muscarínicos, no encéfalo, produz tremores, hi­</p><p>potermia e aumento da atividade locomotora e melhora</p><p>da cognição.</p><p>Os antagonistas muscarlnicos ou parassimpalicolíticos</p><p>principais são a atropina e a escopolamina. Os principais</p><p>efeitos são: taquicardia inibição de secreções; dilatação da</p><p>pupila; paralisia da acomodação; relaxamento da muscula­</p><p>tura lisa (intestino, brônquios e bexiga); e inibição da secre­</p><p>ção ácida do estomago. No SNC, promovem excitação, além</p><p>de efeito antiemético e antiparkinsoniano. A escopolarnina</p><p>tem os mesmos efeitos da atropina, porém, no SNC, promo­</p><p>ve sedação e amnésia. Os efeitos colaterais são boca seca</p><p>turvação da visão. Os principais usos clínicos da atropina e</p><p>seus derivados:</p><p>a) Cardiológicos - tratamento da bradicardia sinusal.</p><p>A atropina é uma importante droga que pode au­</p><p>xiliar em casos de parada cardiorrespiratória, pro­</p><p>movendo a estln1ulação da musculatura cardíaca.</p><p>b) Oftálmico - colírios para dilatação da pupila.</p><p>e) Neurológico - agindo sobre o SNC na prevenção</p><p>da cinetose, náuseas e vômitos. no parkinsonismo.</p><p>e também para neutralizar distúrbios de movi­</p><p>mento causados por fármacos ancipsicóticos.</p><p>d) Respiratório - por inalação, o ipratrópio e a ben­</p><p>zotroplna são utilizados na asma e na doença pul­</p><p>monar obstrutiva crônica (DPOC).</p><p>e) Gastrolntestinal - para relaxamento da musculatu­</p><p>ra para execução de endoscopia e colonoscopia,</p><p>como antiespasmódico em cólicas e diarreia.</p><p>Outra categoria de fármacos anticollnérgicos são os</p><p>bloqueadores neuromusculares que agem inibindo a sín­</p><p>tese ou a liberação de ACH ou bloqueando os receptores</p><p>pós-sinápticos. A principal Indicação clínica é provocar</p><p>paralisia durante a anestesia e intubação traqueal. São os</p><p>derivados do curare e íármacos mais modernos como o</p><p>suxametônio, com menos efeitos colaterais. A toxina botu­</p><p>llnica age inibindo a liberação da ACH na placa motora e é</p><p>. . .</p><p>• . . -</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>hoje amplamente utilizada para fins estéticos paralisando a</p><p>musculatura facial, reduzindo, assim, as rugas de expressão.</p><p>Para fins terapêuticos, é utilizada na redução da espastlci­</p><p>dade, blefarospasmo, estrabismo, hlper·hldrose e slalorreia.</p><p>O efeito dura entre 3 e 6 meses e só é reversível com a</p><p>regeneração da placa motora.</p><p>Os fármacos que intensificam a transmissão colinérgica</p><p>atuam inibindo a colinesterase ou aumentando a liberação</p><p>de ACH. Os principais fármacos anticolinesterásicos são a</p><p>neostigmina e a piridostigmina utilizadas no tratamento da</p><p>miastenia gravis (Capítulo 9. item 3.1.1.1 ) .. A neostigmina é</p><p>também utilizada na interrupção dos efeitos dos bloquea­</p><p>dores musculares anestéslcos. O ecotiopato e a fisostigmi•</p><p>na são utilizados sob</p><p>a forma de colírio no tratamento do</p><p>glaucoma. No SNC, a donepezila atua no tratamento das</p><p>dem~ncias principalmente na de Alzheimer. Os pesticidas</p><p>organofosforados causam inibição Irreversível da colineste­</p><p>rase e causam grave intoxicação com bradicardia, aumento</p><p>de secreção, broncoconstrição e hipermobllidade intesti·</p><p>nal, podendo culminar no óbito.</p><p>5.1.l Fármacos que atuam na transmissão adrenérgica</p><p>Os agonistas adrenérglcos são utilizados principal·</p><p>mente no tratamento de doenças cardiovasculares e res·</p><p>piratórias e podem atuar seletivamente nos receptores</p><p>a 1, a2, p 1, j32 e ~3. Esta atuação seletiva possibilita a</p><p>ação mais restrita dos fármacos em patologias específi·</p><p>cas. São eles:</p><p>a) Adrenalina e noradrenalína - mostram pouca sele·</p><p>tivldade de receptor e são usadas principalmente</p><p>em paradas cardiorrespiratórias e anafilaxia.</p><p>b) Agonistas a 1 seletivos - f enilefrlna e efedrina utili­</p><p>zados como descongestionantes tópicos.</p><p>e) Agonista a.2 seletivos - clonidina e metildopa uti­</p><p>lizados para tratamento da hipertensão arterial.</p><p>Leitura sugerida</p><p>RI n ER, J. M.; et ai. Rong & Da/e~ Pharmacology. 9. ed. Philadelphia:</p><p>Elsevier, 2019.</p><p>A metildopa atualmente só é utilizada em gestan·</p><p>tes com hipertensão e eclampsia.</p><p>d) Agonistas jl 1 seletivos - dobutamina, aumenta</p><p>contratilidade cardíaca e é utiliLada no choque</p><p>cardiogênico.</p><p>e) Agonistas J32 seletivos - salbutamol, terbutallna,</p><p>salmeterol e formoterol usados como broncodila·</p><p>tadores na asma e na DPOC.</p><p>f) Agonistas J33 seletivo - mirabegron, utilizado no</p><p>tratamento da bexiga hiperativa e da incontinên•</p><p>eia urinária. Promovem também lipólise e têm po•</p><p>tencial de tratamento da obesidade.</p><p>Os principais antagonistas adrenérgicos são:</p><p>a) Antagonistas ou bloqueadores a - fenoxibenza·</p><p>mina, utilizada no tratamento do feocromocitoma.</p><p>A ergotamina dl·hidroergotamlna são utilizadas</p><p>no tratamento da enxaqueca.</p><p>b) Antagonista al - prazosina e doxazosina utiliza­</p><p>das na hipertensão arterial e na hipertrofia prostá·</p><p>tica benigna.</p><p>c) Antagonista a 1 A uroseletivo - tansulosina, utiliza­</p><p>da na hipertrofia prostática benigna.</p><p>d) Antagonista j3 não seletivos - são conhecidos com</p><p>betabloqueadores e amplamente utilizados na</p><p>cardiologia. O mais conhecido é o propranolol uti­</p><p>lizado na hipertensão arterial. angina, no infarto do</p><p>miocárdio, nas arritmias cardíacas, na enxaqueca.</p><p>ansiedade, no tremor familiar benigno e no glauco­</p><p>ma. Seus derivados metoprolol e atenolol têm ação</p><p>cardiovascular semelhante e J31 seletiva. Os princi·</p><p>pais efeitos colaterais dos betabloqueadores são:</p><p>broncoconstrição, bradicardia, hipogllcemla, fadiga.</p><p>e) Antagonistas~ e a 1 - carvedilol e labetalol, utiliza­</p><p>dos na insuficiência cardíaca.</p><p>CALES JÚNIOR. Livro-Texro Farmacologia. Rio de Janeiro: Athcneu,</p><p>2020.</p><p>■ capitulo 12 Sist~a Ntrvoso Autónomo: Anatomia do Simpátko, do Parassimp~lko e dos Plexos Viscerais 121</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Estrutura da Medula Espinal</p><p>O estudo da estrutura interna do sistema nervoso cen­</p><p>tral (SNC), que será iniciado neste capítulo, é uma das partes</p><p>mais importantes e interessantes da Neuroanatomia, urna</p><p>vez que, no sistema nervoso. estrutura e função estão inti­</p><p>mamente ligadas e é fundamental para a compreensão dos</p><p>diversos quadros clínicos que resultam das lesões e proces­</p><p>sos patológicos que podem acometê-lo. O conhecimento</p><p>da estrutura funcional do SNC permite ao aluno localizar</p><p>lesões no sistema nervoso central com base nos sinais e sin­</p><p>tomas que delas decorrem. Antes de iniciarmos o estudo</p><p>da estrutura da medula, conceituaremos alguns termos que</p><p>serão largamente usados nos capítulos seguintes.</p><p>a) Substôncia cínzent'a - tecido nervoso constituído</p><p>de neuróglia, corpos de neurônios e fibras predo­</p><p>minantemente amiellnicas.</p><p>b) Substôncia branca - tecido nervoso formado de</p><p>neuróglia e fibras predominantemente míelínicas.</p><p>c) Núcleo - massa de substância cinzenta dentro de</p><p>substância branca, ou grupo delimitado de neurô­</p><p>nios com aproximadamente a mesma estrutura e</p><p>mesma função.</p><p>d) Formação reticular - agregado de neurônios sepa­</p><p>rados por fibras nervosas que não correspondem</p><p>exatamente às substâncias branca ou cinzenta e</p><p>ocupa a parte central do tronco encefálico.</p><p>e) Córtex - substAncia cinzenta que se dispõe em uma</p><p>camada fina na superfície do cérebro e do cerebelo.</p><p>f) Trato - feixe de fibras nervosas com aproximada­</p><p>mente a mesma origem, mesma função e mes­</p><p>mo destino. As fibras podem ser míelínicas ou</p><p>amielinicas. Na denominação de um trato, usa-se</p><p>a fusão dos nomes e a origem seguida do nome</p><p>da terminação das fibras. Pode, ainda, haver um</p><p>segundo nome Indicando a posição do trato.</p><p>Assim, trato corticospinal lateral indica um trato</p><p>cujas fibras se originam no córtex cerebral, termi­</p><p>nam na medula espinal e localiza-se no funículo</p><p>lateral da m~dula.</p><p>g) Fascículo- usualmente, o termo se refere a um trato</p><p>mais compacto. Entretanto, o emprego do termo</p><p>fascículo, em vez de trato, para algumas estruturas</p><p>se explica mais pela uadição do que por uma dife­</p><p>rença fundamental existente entre eles.</p><p>h) Lemnisco - o termo significa fita. É empregado para</p><p>alguns feixes de fibras sensitivas que levam impul­</p><p>sos nervosos ao tálamo.</p><p>i) Funículo - o termo significa cordão e é usado para a</p><p>substância branca da medula. Um funículo contém</p><p>vários tratos ou fascículos.</p><p>j) Oecussação - formação anatômica constituída por</p><p>fibras nervosas que cruzam obliquamente o plano</p><p>mediano e que têm aproximadamente a mesma di­</p><p>reção (Figura 13.1). O exemplo mais conhecido é</p><p>a decussação das pir3mides.</p><p>k) Comissura - formação anatômica constituída por</p><p>fibras nervosas que cruzam perpendicularmente</p><p>o plano mediano e que têm, por conseguinte, di­</p><p>reções diametralmente opostas (Figura 13.1 ). O</p><p>exemplo mais conhecido é o corpo caloso.</p><p>1) Abras de projeção - fibras de projeção de uma de­</p><p>terminada área ou órgão do SNC são aqu~las que</p><p>saem dos limites dessa área ou desse órgão.</p><p>m) Fibras de associação - fibras de associação de uma</p><p>determinada área ou órgão do SNC são aquelas</p><p>que associam pontos mais ou menos distan­</p><p>tes dessa área ou desse órgão, sem, entretanto,</p><p>abandoná-lo.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>n} Modulação - mudança da excitabilidade de um</p><p>neurônio causada por axônlos de outros neurônios</p><p>não relacionados com a função do primeiro. Por</p><p>exemplo, um axônio pode modular a excitabilida­</p><p>de de um neurônio motor sem se relacionar direta­</p><p>mente com a motricidade.</p><p>o) Neuroimagem funcional - técnica que permite es­</p><p>tudar o estado funcional de áreas do SNC em in­</p><p>divíduos sem anestesia. Baseia-se no fato de que,</p><p>quando os neurónios são ativados, há aumento do</p><p>metabolismo e do fluxo sanguíneo, o que é detec­</p><p>tado pelo equipamenLo. Para mais informações,</p><p>veja o Capítulo 31.</p><p>X</p><p>X'</p><p>Figura 13.1 Diferença entre decussação e comissura. As fibras ori­</p><p>ginadas ern A e A' cruzam o plano mediano (XX'), formando uma</p><p>decussaç~o; as originadas em B e B' cruzam esse plano formando</p><p>uma comissura.</p><p>Coluna posterior</p><p>',,</p><p>'</p><p>,,..,, ,.,,.,</p><p>.,,,,,.,</p><p>I ,</p><p>29 Estrütura da medúlâ:-aspêctos gerais~~: .f ~:.:-:-:-_:::</p><p>Como já foi visto no Capítulo 4 (Figura 4.2}, na superfí­</p><p>cie da medula existem os sulcos lateral anterior, lateral pos­</p><p>terior, intermédio posterior, mediano posterior e a fissura</p><p>mediana anterior. A substância cinzenta é circundada pela</p><p>branca, constituindo, de cada lado, os íunículos anterior,</p><p>lateral e posterior, este último compreendendo os fascícu­</p><p>los grácil e cuneiforme. Entre a fissura mediana anterior e a</p><p>subst~ncia cinzenta, localiza-se a comíssuro bronca, local de</p><p>cruzamento de fibras. Na substância cinzenta, notam-se as</p><p>colunas anterior, lateral e posterior.</p><p>Existem diferenças entre os vários níveis da medula no</p><p>que diz respeito à forma, localízação e ao tamanho desses</p><p>elementos. Assim, a quantidade de substancia branca em</p><p>relação à cinzenta é tanto maior quanto mais alto o nível</p><p>considerado. No nível</p><p>crescimento e posterior</p><p>elrminaçâo de s1na~s para ajustes func1ona,s. A maturida­</p><p>de de deteim1nada funç~ é es1abelecida quJndo menos</p><p>sinapses são necessârias pJra e>.ecutá-la de forma ef1oen1c</p><p>Existem dois períodos em que essa podJ sináptica (synapric</p><p>pruning) é m.a,s inien_sa: entre o 2° e o 3° anos de vida e na</p><p>adolesc~nc1a. Anormalid.1des na poda neural da infAncia. no</p><p>caso, a lnsufici~ncía dela, parece estar relacionada à fislopa­</p><p>tologra do Transtorno do Espectro Autma (TEA); enquanio</p><p>a poda excessiva na adolesc~ncia parece estar en'IOlvlda na</p><p>fisiopatolog1a da esquizofrenia.</p><p>4. Correlações anatomoclinicas</p><p>O período fetal é importantissirno para a formaçfo</p><p>e o desenvolvimento do SNC. Fatores externos, como</p><p>subst~ncias teratogenícas, uradiaçáo. alguns medica•</p><p>mentos. álcool. drogas e Infecções cong~n1tas, podem</p><p>afetar diretamente as diversas etapas desse desenvolvi•</p><p>mento. Quaindo presentes no 1 ° trimestre de gestaçAo,</p><p>podem afetc1r a proliferação ne-uronal. resultando na re·</p><p>duçào do número de neurón os e em microcef aha. No 2"</p><p>ou 3° trimesucs. podem lnteríerrr na fase de organização</p><p>neu1onal, causar a redução do número de sinapses e oca•</p><p>sionar quadros de atrJso no desenvolvimento neuropsi­</p><p>comotor e defici~ncla intelectual.</p><p>A de\nutrtç~o materna ou nos primeiros anos de</p><p>vida da criança, agravada pela falta de estímulos do am­</p><p>biente. pode Interferir de maneira direta no processo de</p><p>mlellnizaçáo. Essa etapa está diretamente relacionada ~</p><p>aquisição de habilidades e ao desenvolvimento neuropsl­</p><p>comotor normal da criança. a qual poderá sof1e1 atrasos.</p><p>muiras vezes irreversíveis.</p><p>4.1 Defeitos de fechamento do tubo neural</p><p>O fechamento da goteira neural para formar o tubo</p><p>neural t! um,a etapa importante para o desenvolvimento</p><p>do sistemd nervoso e ocorre multo precocemente na ges­</p><p>ta,~ (25 a 30 dias). Os deft'1tos do fechamento do tubo</p><p>neural SclO 1elativamente comuns (1 em cada 1.000 nas­</p><p>cimentos). ocasionando gra te comprometimento funcio­</p><p>nal. Falhas no f echarnemo da porção posterior ocasionam</p><p>malformações, como as espinhas bitidas e as mielome­</p><p>níngoceles. Na espinha bifida. a meninge dura-mâter e a</p><p>medula sAo normais. A porção dorsal da vértebra, no en·</p><p>tanto. não está fechada. Com írequ~ncia, esse quadro é</p><p>assintomático. Nas meningoceles. ocorre um déficit ósseo</p><p>maior. A dura-mâtcr sobressai como um bailo e necessita</p><p>de correção cirúrgica. Na mie!omeningocele. além da dura·</p><p>•mAter. parte da medula e das raízes nervosas f! envolvida</p><p>!Figura l.7). Mesmo após a correç.'.lo cirúrgica, permane­</p><p>cer~o dêficlts neurológicos vadáveis. de acordo com o nl-</p><p>1 O ~!GffLÍ, fvnciolwl</p><p>J.4 Miellnlzação</p><p>O processo de mielinizaçáo é considerndo o ~nal da</p><p>maturaç~o omogenétiu do sistema nervoso e será desc11-</p><p>to no próximo capítulo. Inicia-se no segundo trimestre de</p><p>gestação e compJeta-se em épocas disttntas nas diferentes</p><p>áreas do SNC. A última região a concluir esse processo é o</p><p>cónex da região anterior do lobo fronial do cérebro (área</p><p>pré-frontal), respon~el pelas funções psíqu,ca5 superiores.</p><p>Ela cresce até os r 6, 17 anos. quando tem inicio o processo</p><p>de e,mínaçáo de sinapses. O processo de miel1nização no</p><p>lobo frontal só est.1 concluído próximo aos 30 anos. ou se~.</p><p>a matôridJde do cérebro ocorre bem rnais tarde do que a</p><p>maiaidade legal!</p><p>Vi?I e a extensão da les~ Podem ocorrei desde distúrbios</p><p>no controle ves,cal atê a par-apleg-a. Em muitos casos. está</p><p>relac,onadJ com hidroceíaliJ e mJlíormaç~o de Chlari, em</p><p>que hj urna hern,açáo do cerebelo em d11eç-:lo ao canal</p><p>vertebfül, podendo ou ruo causar sintomas.</p><p>O fed1J~nto da porção anterior do tubo neural é</p><p>bastante sensrvel a ler atógenos amb,entals, CUJa ação pode</p><p>dar origem a defeitos de fechamento muito graves. como</p><p>a anencefalia. caracterizada pela auséncia do p:,osencéfalo</p><p>e do trc\nlo. e é sempre fatal. Em casos mais leves. podem</p><p>surg r as chamada5 encefofocM, em que sobrevém a hei•</p><p>n1ação de partes do enceíalo (Figura l..8).</p><p>O uso de ckido íóhco de rotina nas mulheres com ln­</p><p>tençclo de engravidar vem reduzlndo a indd~ncia do~ dis•</p><p>türbios de fechamento do tubo neural.</p><p>fltura 2.1 Cr1Jnça com m elomeningocere 101a-colombar e pa•</p><p>1.1P:egiJ fUc,d,1 n ~mo .:,pó~ a co11~ilo c,rürg ca.</p><p>(on:t Co11 :J do 1), H ,<rt~ fll''l Sch•(:11.,C',!f</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Agun 2.a IA) C11,mça com encefJlocele occ1p1t.:il 1B) R>!\SOnlncia m.,gnética momando a fa'ha ó�sea N reg.Jo �tenor do cr.\nio e</p><p>.m 1 lo do cerebelo</p><p>rcr·� C01te-\i.l d.o Dr eru,1-s ,.,� ...... ,</p><p>14.2 Distúrbios de migração neuronal</p><p>Em cenas situações, alguns neurônios não terminam</p><p>J sua migração ou o fazem de rorma anômala Isso gera</p><p>gtupos de neurônios ectópicos (Figura 2.9). que t�m a</p><p>propensão de apresentar alta e_ c1tabil1dade e potenciJl</p><p>ep,teptogênico. As ep,leps,as decorrentes de d,s úrblos</p><p>de rnlgraçJo tendem a ser de d1fie1I con1ro1e. muitas vezes</p><p>1ntratáveis com medicamentos. Podem ter como últlrro</p><p>recurso 1erapêu1ieo a intervençdo cuúrg ca (,er também</p><p>Capítulo 3. Item S 4)</p><p>Em alguns casos. graves d1scür b,os de m,graç�o envcl­</p><p>vendo grandes áreas cerebrais podem ocasionar quadros</p><p>de deficiência ín electual ou paraTisia cerebral</p><p>4.3 Hemorragia da matriz germinativa</p><p>Conforme v,s o no Item 3.1, a proliferaç�o neuronal</p><p>ocorre na rnat11z germina11va. localizada nas reg:� su­</p><p>bepend1mârias periventrictJlares. Essa região é ricamen­</p><p>te vascularizada e Su}elta a hemorragias p1inc1palmen:e</p><p>nos recém-nascidos prematuros submetidos à ven11laç�o</p><p>mecânica. Em deco11ência da proximidade com a c�psu·</p><p>ta interna, as hemorragias da matriz germma11va podem</p><p>ocasionar paralisia cerebral. Nesse quadro, a criança de­</p><p>senvolverá uma síndrome do neurônio motor supe11or ern</p><p>grau vanado com hemlparesia. hipertonla e hlperreílexia</p><p>(Figur� 2.1 O). Nos casos bilaterais, haver� tetraparesia. As</p><p>libras mais mediais da c.1psula tmcma correspondem às n­</p><p>bras provenientes da área motora dos membros inferiores.</p><p>Portanto, o acometimento poderá ocorrer apenas nesses</p><p>membros. resultando no quadro conhecido como d1par?­</p><p>s,a e5pdsrko.</p><p>• úprtulo2</p><p>F19ur,1 2.9 PcsSOOclnCIJ mag�ttCa mow.indo um d,\túrb,o de</p><p>migraç.\o neuronal, hetei0tOP'l em bandi V�� uma ítnJ c.lm..l•</p><p>d3 corr -ai ÍO!rn.1ndo pouco\ sul;:� e giros e . .;-pó� Pl"QiJ\?n.1 ÍJ •J</p><p>de sul>sónoa branca. um.1 grcxSJ c.:imadl � nevroo os 1<:tóp,cos</p><p>que nJo ,E'.rm nJt31Tl o� pioc�\O de migríl'Çlo</p><p>fCN'I! C�ICSIJ do Dr 1hrco 1'm6nio Rcd.)(�I</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Flgur• 2.10 Hemorragia d1 ma 11z 9erm1na11va à d11e 1a (Seta). ~erva•sc tarnb6m hemorragia intr-,vên1rtcu1Jr</p><p>for:r Coru::·wdo 0c 1.• )ICO MIÔflr,() Rodl,cl l</p><p>B - Divisões do sistema nervoso</p><p>A seguir, serc1 feito um estudo das divisões do sistema</p><p>nervoso de acordo com c11térios anatómicos. embriológl·</p><p>cos e f unciOnais, bem como segundo a segmentação ou</p><p>mctameriJ. O conhecimento precrso de cadJ termo e dos</p><p>critêrios uulrzados para a sua caracteriZaç.JO é b.1sico para a</p><p>compreensclo dos demais capítulos d.este livro.</p><p>Esta d,visAo é a mais conhecida e encontra-se esque­</p><p>matizada na chave a seguir e na Figura 2.11:</p><p>encé:IJlo ctrcbro</p><p>Siskma</p><p>,~rebelo</p><p>Nervoso</p><p>C -n•ral 1 """"""'' 'º tronco ponte</p><p>medul.l esp, nal enc1.:íál1co buoo</p><p>Srstema</p><p>l'\t.'rvos t ~'''</p><p>Nef\'OSO</p><p>cran!J~</p><p>r~ri'énco</p><p>ojngllo,</p><p>1ermlnações</p><p>nervosas</p><p>► Sisremo ne/'\'Oso cenrrol é aquele que se localiza no</p><p>inter'or do esqueleto axial (cavidade craniana e</p><p>canal vertebral); s,srcmo nervoso per,fér,co é aquele</p><p>que se encontra fora dcHe esqueleto. Embora qua·</p><p>se sempre utilizada, essa drstinçào nJoé eiata. pois.</p><p>c_orno é óbvio, os nervos e as raízes nervosa_s, para</p><p>fazer conexAo com o SNC. penetram no crAnio e no</p><p>canal vertebral. Além disso, alguns gAnglios locall•</p><p>zam·se no interior do esqueleto axial.</p><p>► Encéfalo é a parte do SNC situada dentro do cra­</p><p>nlo; a medula se localiza dentro do canal vertebral.</p><p>Encéfalo e mMula consti tuem o sistema nervoso</p><p>central No encéfalo,</p><p>das inturnescências lombares e cer­</p><p>vicais. a coluna anterior é mais dilatada; a coluna lateral só</p><p>existe de Tl até L2. Esses e outros critérios permitem identifi­</p><p>car aproximadamente o nível de uma secção medular.</p><p>fL f'ffl·4f lit·E1,u1saUPJ1f:111si'mfu 7 ::· ;· ; 1</p><p>3.1 Divisão da substância cinzenta da medula</p><p>A substância cinzenta da medula tem a forma de borbo­</p><p>leta ou de um H. Existem vários critérios para a divisão dessa</p><p>substância cinzenta. Um deles (Figura 13.2) considera duas</p><p>linhas que tangenciam os contornos anterior e posterior do</p><p>ramo horizontal do H, dividindo a substância cinzenta em co­</p><p>luna anterior, coluna pos1erior e substôncla cinzenta Intermédia.</p><p>Por sua vez, a substancia cinzenta intermédia pode ser dividida</p><p>em subscôncla cinzenta in1ermêdia cencral e subscônda dnzento</p><p>intermédia lateral por duas linhas anteroposteriores, como mos­</p><p>tra a Figura 13.2. De acordo com esse critério, a coluna latera</p><p>faz parte da substância cinzenta intermédia lateral. Na coluna</p><p>anterior, distinguem-se uma cabeça e uma base, esta última</p><p>em conexão com a substância cinzenta intermédia lateral. Na</p><p>coluna posterior, observa-se, de diante para trás, uma base, un­</p><p>pescoço e um ápice. Neste último, existe uma área constitu·­</p><p>da por tecido nervoso translúcido, rico em células neurogliai:</p><p>e pequenos neurónios, a substôncía gelatinoso (Figura 133).</p><p>-J---Coluna lalerol</p><p>,....._ _ _..</p><p>1</p><p>''Coluna anterior</p><p>Substância cinzento</p><p>intermédia lateral</p><p>Substância cinzenta</p><p>intermédia central</p><p>Figura 13.2 Divisão da substância cinzenta da medula.</p><p>124 Nftlroanatomla Funcional</p><p>. - - . - - , - - ~ ---·--- _ ... __ - _ .... -~ - - . -- . . . . . - . ,. . .</p><p>. . . . . . . '</p><p>... • - 1 ' ••• ~- ••• . _., ____ _.. __ ...... ,.... . . . ' . .</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Substância -------,</p><p>gelatinosa ,</p><p>\ .,</p><p>Coluna . / (."'°:~ -------- ' \ ;,..</p><p>posterior -- .... .._\ : •. • :·: \</p><p>1 • ' • Co una - - - _ _ , · • , ·.</p><p>anterior ' , : , . ' .. . ' . . . . ... . . . .</p><p>' .. . . . ♦•</p><p>N • 1 d ' ,-' • · uceos o grupo _____ ..._ -:::_., -:_,:;,, · . ,•</p><p>lo• 1 , - .... • •• • • r ,ora , 'li._..,. •• , ..</p><p>' •• . ;:1</p><p>'-•'•• Sf</p><p>Núcleos do grupo__ _ _ ___ },:!l//,</p><p>medial ,___</p><p>'(</p><p>\ 1</p><p>1</p><p>1</p><p>lÂMINAS DE REXED</p><p>- - .</p><p>Fissura mediano anterior</p><p>Figura 13.3 Secçào da medula espinal ao nível de L5 mostrando. do lado direito, as l~minas de Rexed e, do lado esquerdo. alguns núcleos</p><p>medulares.</p><p>3.2 Oasstficação dos neurônios medulares</p><p>Os elementos mais importantes da substância cinzenta</p><p>da medula são os seus neurônios, que têm sido classificados</p><p>de várias maneiras. A classificação adotada baseia-se, com</p><p>algumas modificações, na classificação proposta por Cajafl</p><p>e está esquematizada a seguir.</p><p>Neurónios de</p><p>axónio longo</p><p>(tipo I de GolgO</p><p>Neurônios de</p><p>axônio curto</p><p>(tipo II de Golgl)</p><p>radlculares</p><p>cordonals</p><p>3.2.1 Neurônios radiculares</p><p>• • viscerais</p><p>a</p><p>somáticos</p><p>1</p><p>de projeção</p><p>de associação</p><p>Os neurónios radiculares recebem este nome porque o</p><p>seu axônio, muito longo, sai da medula para constituir a raiz</p><p>ventral.</p><p>SantiJgo Rarnon y Cajal, rieuroanatomlsta espanhol que em 1906</p><p>ganhou o prêmio Nobel por suas descobertas fundamentais sobre a</p><p>estrulura do sistema nc,voso. em especlal a demonstraçao de que os</p><p>neurónios são células independentes que se comunicam por contatos</p><p>especiais, mais tarde denominadas sinapses. Esse conceito venceu il</p><p>controvérsia com o italiano Camilo Gol(ll, segundo o qual haveria con­</p><p>tinuidade entre um neurônio e outro.</p><p>■ Capitulo 13</p><p>Os neurônios radiculares viscerais são os neurônios pré­</p><p>-ganglionares do sistema nervoso autónomo, cujos corpos</p><p>localizam-se na substância cinzenta intermédia lateral, de Tl</p><p>a l2 (simpático), ou de S2 a S4 (parassimpátlco). Destinam-se</p><p>à inervação de músculos lisos, cardíacos ou glândulas.</p><p>Os neurônios radiculares somáticos destinam-se à</p><p>inervação de músculos estriados esqueléticos e têm o seu</p><p>corpo localizado na coluna anterior. São também denomi­</p><p>nados neurónios morores inferiores. Costuma-se distinguir,</p><p>na medula dos mamíferos, dois tipos de neurônios radicu­</p><p>lares somálicos: alfa; e gama. Os neurônios alfa são muito</p><p>grandes e o seu axõnio, bastante grosso, destina-se à iner­</p><p>vação de fibras musculares que contribuem efetivamente</p><p>para a contração dos músculos. Essas fibras são extrafu­</p><p>sais, ou seja, localizam-se fora dos fusos neuromusculares.</p><p>Cada neurônio alfa, juntamente com as fibras musculares</p><p>que ele Inerva, constituí uma unidade rnutora. Os neurô­</p><p>nios gama são menores e têm axônios mais finos (fibras</p><p>eferentes gama), responsáveis pela inervação motora das</p><p>fibras lntrafusals. O papel dos motoneurônios gama na ,</p><p>regulação da sensibilidade dos fusos neuromusculares já</p><p>foi discutido (veja Capítulo 9, parte B. Item 2.3.2d). Eles re­</p><p>cebem influência de vários centros supraespinais relacio­</p><p>nados com a atividade motora e sabe-se hoje que, para a</p><p>execução de um movimento voluntário, eles são ativados</p><p>simultaneamente com os motoneurônios alfa (coatlvação</p><p>alfa-gama). Isso permite que os fusos neuromusculares</p><p>continuem a enviar informações proprioceptivas ao SNC,</p><p>mesmo durante a contração muscular desencadeada pela</p><p>atividade dos neurônios alfa.</p><p>3.2.2 Neurônios cordonais</p><p>Os neurônios cordonais são aqueles cujos axônios</p><p>ganham a substancia branca da medula, onde tomam di­</p><p>reção ascendente ou descendente, passando a constituir</p><p>as fibras que formam os funículos da medula. O axônio de</p><p>Estrutura d.i Medula Espinal 125</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Neurônio motor •--- --- --.... F • 1 6 · , .. _ ........ - ------------- asc1scu a pr pno</p><p>Fo$Císculo próprio •-----</p><p>•T</p><p>•</p><p>•</p><p>... . ,. --.... . ;,,r'</p><p>-- Coluna onterior ----r-__ _</p><p>' .,,,-­.,,,</p><p>~ ,,,,,. Fosci ,,,</p><p>,.</p><p>~ 111ÍilÍ!11U11i:...----- -Fosclsculo próprio - ~</p><p>,,.,,,</p><p>Neurônio cordonol ,,,,,.</p><p>pro~rio~.._ -----... --de associação ~---</p><p>- - - Coluna posterior</p><p>Rgura 13.4 Esquema de formação dos fascículos próprios da medula.</p><p>um neurônio cordonal pode passar ao funículo situado</p><p>do mesmo lado onde se localiza o seu corpo. ou do lado</p><p>oposto. No primeiro caso. diz-se que ele é homolateral (ou</p><p>ipsilateral); no segundo caso, heterolateral (ou contrala­</p><p>teral). Os neurônios cordonois de projeção têm um axônio</p><p>ascendente longo, que termina fora da medula (tálamo,</p><p>cerebelo etc.), integrando as vias ascendentes do medula.</p><p>Os neurônios cordonais de associação têm um axônio que,</p><p>ao passar para a substancia branca, se bifurca em um ramo</p><p>ascendente e outro descendente, ambos terminando na</p><p>substância cinzenta da própria medula. Constituem, pois,</p><p>um mecanismo de integração de segmentos medulares,</p><p>situados em níveis diferentes, permitindo a realização de</p><p>reflexos intersegmencares no medula (veja Capítulo 1, item 2).</p><p>As fibras nervosas formadas por esses neurônios dispõem­</p><p>-se em torno da substancia cinzenta, onde formam os cha­</p><p>mados fascículos próprios (Figura 13.4), existentes nos três</p><p>funículos da medula.</p><p>3.2.3 Neurônios de axônio curto (ou internundais)</p><p>Em razão de seu pequeno tamanho, o axônlo desses</p><p>neurônios permanece sempre na substância cinzenta. Os</p><p>seus prolongamentos ramificam-se próximo ao corpo ce­</p><p>lular e estabelecem conexão entre as fibras aferentes, que</p><p>penetram pelas rai1es dorsais e os neurônios motores, inter­</p><p>pondo-se, assim. em vários arcos reflexos medulares. Além</p><p>disso, muitas fibras que chegam à medula trazendo impul­</p><p>sos do encéfalo terminam em neurônios internunciais, que</p><p>desempenham, assim, um papel importante na fisiologia</p><p>medular. Um tipo especial de neurónio de axônio curto</p><p>encontrado na medula é a célula de Renshow, localizada na</p><p>porção medial da coluna anterior. Os impulsos nervosos</p><p>provenientes da célula de Renshaw inibem os neurônios</p><p>motores. Admite-se que os axõnios dos neurônios moto­</p><p>res, antes de deixar a medula, emitem um ramo colateral</p><p>recorrente que volta e termina estabelecendo sinapse com</p><p>uma célula de Renshaw, cujo neurotransmissor é</p><p>temos cé1ebro. ce,ebelo e tton•</p><p>co encefdhco (Figura 2.11 ). A ponre separa o bulbo.</p><p>situado caudalmente. do mesencéfalo. situado era•</p><p>nlalmente. Dorsalmente A ponte e ao bulbo, local1·</p><p>za-se o cerebelo (Figura 2.11 ).</p><p>.,. Nervos são cordões esbranquiçados que unem o</p><p>SNC aos órg~os periféricos.. Se a un1~O se faz com</p><p>o encéfalo, os nervos sAo aanicmos; se com a me·</p><p>dula, ~pino,s. Com relaç.)O a alguns nervos e raizes</p><p>nervosas, existem dilatações constituídas sobretu·</p><p>do de corpos de neurônios. que sAo os gdng//os. Do</p><p>ponto de vista funcional, existem gônglios seru,tl\/0.s</p><p>e gôn9f1os maiores viscerais (do sistema nervoso</p><p>autônomo). Na extremidade das fibras que consti·</p><p>tucm os nervos, situam-se as rerminoçôes nttr\/Osas</p><p>que, do ponto de vista funcional. são de dois tipos:</p><p>sensirfvos (ou aferentes) e motoras (ou eferentes).</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>ENCÉFALO</p><p>I</p><p>I</p><p>{ / / /</p><p>CtRE8RO Tttltt1dfolo / / '</p><p>Dlttne."°lo - / /</p><p>I I /</p><p>I I /</p><p>{</p><p>Me:senc.ffolo 1 / / I</p><p>TRONCO Ponte ___ 1 // /</p><p>ENCEFÁUCO Bulbo ____ 1 I</p><p>CERE8HO----- ___ /</p><p>MEOU\A--------------------</p><p>1.., , Panes componentes do sistema nervoso cenual</p><p>•,es·.1 d,vi~o. as partes do SNC do adulto recebem o</p><p>'"'.O" ::a veslcula ence~llca primordial que lhes deu orl-</p><p>;::o,,'orme pode ser visto no esquema a seguir.</p><p>1-;r~-ncf 'alo</p><p>Dfvlslo Anat6mla</p><p>j</p><p>telencMalo - hcm1sf~ttO\ cereblals</p><p>cfencêfato d encefalo. neM></p><p>ópt ICO e ret nJ</p><p>--------~nc~íalo</p><p>j metenc~ía!o - cerd >í:lo e POOte</p><p>l m,elencéf3~ - butoo e medula</p><p>-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso</p><p>; ,:e r?loçôo. ou somdrico. e slsremo nervoso do vid<J</p><p>· - 'o 2</p><p>vegerorlvo. ou visceral. O sistema nervoso da vida de relação</p><p>é aquele que relaciona o organl\mo com o melo ambiente.</p><p>Apresenta um componente aferente e outro eferente. O</p><p>componeme aferente conduz aos centros nervosos impul·</p><p>sos originados em receptores periféricos, informando-os</p><p>sobre o que se passa no meio amb enre. O componente</p><p>eferente leva aos músculos estriados esqueléticos o co·</p><p>mando dos centros nervosos, resultando. pois, em movi•</p><p>mentas voluntário~ Sistema nervoso visceral t! aquele que</p><p>se relaciona com a lnervaçào e o controle das estruturas</p><p>viscerais. E muito importante para a Integração diJs diver­</p><p>sas visceras no sentido da manutençào dJ constAncla do</p><p>meio Interno. Assim como no sistema nervoso da vida de</p><p>1elaç.lo. distinguimos no sistema nervoso visceral uma</p><p>pane aferente e outra eferente. O componente aferente</p><p>conduz os Impulsos nervosos Ofiglnados em receptores</p><p>das vlsceras (vi5ceroceprores) a áreas específicas do SNC.</p><p>O componente eferente leva os Impulsos originados em</p><p>cenas centros nervosos até dS vísceras, terminando em</p><p>glândulas. músculos lisos ou músculo cardíaco. O compo­</p><p>nente eferente do sistema nervoso visceral é denominado</p><p>sisrema nervoso autônomo e pode ser subdividido em s,m­</p><p>póuco e porossimpóuco, de acordo com diversos critérios</p><p>que se,áo estudados no Capitulo 12. O esquema a seguir</p><p>resume o que íoi exposto sobre a d1v1~0 funcional do s1s-</p><p>1ema nervo~o (SN). Essa div15'<\o funcional do SN tem valor</p><p>didático, mas não se aplica às áreas de associação terciá·</p><p>rias do córtex. ceiebral, relacionadas às funções cognitivas.</p><p>como linguagem e pensamentos abmatos.</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>s_is:erru nervoso sorn.it,co</p><p>1</p><p>d'erente</p><p>eferente</p><p>J aferente</p><p>Drvts.k> func,onJI ao sisterro nervoso</p><p>sistema nervoso v1stetdl</p><p>Pode-se d1vid11 o sistema nervoso em s,sremo nervoso</p><p>il!gtnento, e sistema m',,..'Oso suf}loswgmenra,. A segmenta­</p><p>ção no sistema nervoso e evidenciada peta conexão com os</p><p>nervos. Pertencem, poi5, ao sistema nervo5o segmentar todo</p><p>o sistema nervoso per1f~rico mais aquelas partes do sistema</p><p>nervoso central que estAo em relaçAo d.reta com os nervos</p><p>típicos. ou seJa. a medula espinal e o tronco encefAtico. O</p><p>cérebro e o cerebelo pertencem ao sistema nervoso supras­</p><p>segmentar. Os nervos olfat6tio e óptico se hgam diretamente</p><p>ao c~rebro, mas veremos que não~ nervos ti picos. Essa dí·</p><p>visão põe em evid~ncia as semelhanças estruturais e funcio­</p><p>nais existentes entre a medula e o tronco encefálico. órgãos</p><p>do sistema nervoso segmentar. em oposição ao cérebro e ao</p><p>C - Organização geral do sistema nervoso</p><p>Com base nos co11ce11os jil ell:postos, podemos 1er</p><p>uma 1de1a geral da organiz.açao geral do sistema nervoso</p><p>(Rgura 2.12). Os neurônios sensitivos. cujos corpos estão</p><p>nos g.\nglios sensitivos. conduzem A medula ou ao tron·</p><p>co encefálico impulsos nervosos originados em receptores</p><p>situados na superficie (p. ex., na pele) ou no Interior (vís­</p><p>ceras, músculos e tendoo) do anlmdl. Os prolongamentos</p><p>centrais desses neurônios llgam·se diretamente {renexo</p><p>simples). ou por meio de neurônios de associação, aos neu·</p><p>rônios motores (somáticos ou viscerais). os quais levam o</p><p>Impulso a músculos ou a gl.'Jndulas. formando-se, assim, ar­</p><p>cos renexos mono- ou poltss,nJpticos. Por esse mecanismo,</p><p>podemos rápida e Involuntariamente retirar a mão quando</p><p>tocamos em uma chapa quente. Nesse caso. entretanto, é</p><p>conveniente que o cérebro seja "informado' do ocorndo.</p><p>Para Isso, os neu1ônios sensitivos lrgam-se a neurônios de</p><p>associaç~o situados na medula. Estes levam o Impulso ao</p><p>cérebro. onde o é inte1p1etado, tornando-se consciente</p><p>e manifestando-se como dor. Convém lembrar que, no</p><p>e>.emplo dado, a retirada reflexa da mAo é automJtlCa e in·</p><p>depende da sensaç~o de dor. Na realidade, o movimento</p><p>reflexo é feito mesmo quando a medula está seccionada, o</p><p>que obviamente lmp('de qualquer sen5aç.\o abaixo do nl­</p><p>vel da le~o As fibras que levam ao sistema nervoso supras-</p><p>14 ~lofflilf1111Cio,w1</p><p>.. ·--- ..</p><p>l eferen!e ,,._ SN autônomo {</p><p>p.,rass,mp.1tico</p><p>S•IT\PJtlCO</p><p>cerebelo, órgãos do sistema nervoso supra_s_segmentar. As­</p><p>sim, ros órgAos do sistema nervoso suprassegmentar existe</p><p>córtex. ou seja, uma camada tina de substáncla cinzenta. si·</p><p>tuada fora da substtmcia branca. Já nos órgãos do slsrema</p><p>nervow segmentar nao hA c6ttex. e a substAncla cinzenta</p><p>pode localizar-se dentro da branca. como ocorre na medu­</p><p>la. O sistema nervoso segmentar surgiu, na evolução, antes</p><p>do suprassegmentar e. do ponto de vista funcional, pod~se</p><p>dizer que lhe é subordinado. Assim, de modo geral, asco•</p><p>munic.1ções entre o sistema nervoso suprassegmentar e os</p><p>órgãos peraferkos, receptores e efetuadores se efetuam atra·</p><p>v~ do sistema ncr\'0SO segmentar. Com base nessa d1vi~.</p><p>pode-se classificar os arcos reflexos em suf}lassegmenrores.</p><p>quando o componente aferente se liga ao eferente no sis­</p><p>tema nervoso suprassegmentar, e segmenra,es, quando Isso</p><p>acontece no sistema nervoso segmentar.</p><p>segmentar as Informações recebidas no slnema nervoso</p><p>segmentar constituem as grandes vias ascendentes do sis­</p><p>tema nervoso. No exemplo anterior, tornando-se conscien­</p><p>te do que ocorreu, o Indivíduo, por melo de áreas de seu</p><p>córte< cerebral. decidirá se deve 1omar algumas providên­</p><p>cias, como cuidar de sua m:io queimada ou de5llgar a cha­</p><p>pa quente. QuaJquer dessas ações envolver A a execuçao de</p><p>um ato motor voluntário. Para Isso. os neurônios das áreas</p><p>moto,as do c6ttex cerebral enviam uma ·ordem: por meio</p><p>de fibras descendentes. aos neurónios motores situados</p><p>no sistema nervoso segmentar. Estes ·retransmitem· a or­</p><p>dem aos músculos estriados. de modo que os movimentos</p><p>necessArios ao ato sejam realizados. A coordenação des­</p><p>ses movimentos é realizada por várias áreas do SNC. sen­</p><p>do o cerebelo uma das mais importantes. EJe recebe. por</p><p>meio do s1ste1Tu1 nervoso segmentar, Informações sobre o</p><p>grau de contraç~o dos músculos e envia, a1ravés de vias</p><p>descendentes complexas. impulsos capazes de coordenar</p><p>a resposta motora (Rgura 2.12J. que é também coorde­</p><p>nada por algumas partes do cérebro. Por ser relevante. a</p><p>sltuaçáo que produziu a queimadura será armazenada em</p><p>algumas regiões do cérebro relacionadas com a memória,</p><p>resultando em um aprendizado que ajudará a evi1ar novos</p><p>acidentes.</p><p>~ · --~---~ ~ - --~--</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>F,bro de1e,enden1e do cÓftllll c«ebrol</p><p>grondea VIOI deKenden1e1</p><p>Ncorefle..o</p><p>poliu lnóptico</p><p>(refleAo de retirodol</p><p>kcorefle..o</p><p>lftOnOUÍnópltCO</p><p>lrtlleao 1imple1)</p><p>. ------ ---</p><p>'</p><p>' --------- ;' ;'</p><p>Neurónio mOIOf somótic</p><p>CtREBRO</p><p>SISTEMA</p><p>NERVOSO</p><p>SUPRASSEGMENTAR</p><p>CEREBHO</p><p>---------------,</p><p>1</p><p>Recepio, 1</p><p>, ._ -nopele :</p><p>' (eÃM'foc_epto,) •</p><p>--~~ __ .·J __________ j</p><p>Nevrónio1 de ouocioç6o</p><p>\ Recepto,</p><p>no múJCUlo 1</p><p>") jpfop,iocepto,) :</p><p>u :</p><p>- - - - - - - - - - - - . J</p><p>~ • J.1 J Esquema s,mphflccldo da 0tgan1Llç~ geral do s,st~J nl'l\'0\0 de um mJm e10</p><p>ltitura sugtrida</p><p>• • ,..i. ~ . 1 S<hi..-ophrenla. c.-iused by a fau:t in pcogr ammed synap­</p><p>, .e~ m nat1011 du11ng cldol&ence' J?i,-ch1Jtr Res 17J 19-32.s</p><p>19 3</p><p>• úp,tulo 2</p><p>STEPHAN. AH .. BARRES, 8A STMNS B. lhe comp! ment systems</p><p>an unexpected r()(e m synaptlc prun ng du11ng de\"elopme-nt</p><p>and d sea~ Annu Ver euroscl 35:369-389. 101]</p><p>~ 0m'6ts f ~'(~Gffll do SiuNM NfflolO 15</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>Tecido Nervoso</p><p>O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos</p><p>celulares. os neurónios e as c~lulas gha,s ou neu16gl1a. O</p><p>n urónio é a sua unidade fundamental, com a funçck> bá­</p><p>s<o de receber. processar e enviar informaç65 A neuró­</p><p>gha compreende células que ocupam os espaços entre os</p><p>~ urónios. com funções de sustcntaç~o. revest1m{'nto ou</p><p>isolamento. modulação da auw :tade neuronal e de defesa.</p><p>Após a d1ferenc1JçAo os neurónios dos verteblados NO se</p><p>dividem. Aqueles que morrem como resultado de progra­</p><p>m;;ç~o natural ou por eferto de tm,nas. doenç,as ou trauma­</p><p>t,'>mos jamais s r~o subst11uJdos. Isso é vAlldo para a grande</p><p>mJ•oríJ dos neurón,os do s,sterro nervoso central (S )</p><p>Entretanto, em duas partes do ctkebro. o bulbo olfatóno e</p><p>o h,pocarnpo. neurónlos novos 5'\o founados em grande</p><p>numero diariamente. mesmo em adultos. No h pocampo.</p><p>esses neurónios morrem em poucas semanas. HJ evid~ncia</p><p>e que esses neurônios transitórios est~o relac10nados com</p><p>a capJcldade do h1poc,ampo de formar novas memónas</p><p>Capítulo 28).</p><p>s.lo cclulas altamente e.<c1táve1s. que se comun1Cam</p><p>eo re si ou com células efetuadoras (células muSC\Jlares e</p><p>!.eeretoras). ut1hzando bastcamente uma linguagem elé­</p><p>r,ca. qwl seja. mod flCaçóes do potencial de memblana</p><p>E.sttma-se que o encéfalo humano tenha em tomo de 86</p><p>'hões de neurónios. dos qua,s ~encontram-seno cere­</p><p>lo. Corno serc1 visto nos Itens 1 1 a 1 .3. a maior p.1rte dos</p><p>r~urónios apresenta trés regiões responsâv~s por funções</p><p>~pec,alizadas: co,po celular: <kndr,1os (do grego déndron -</p><p>... ore). e O'<ônto (do grego d.--on = e1,co), conforme esque­</p><p>rn.-Jt1zado na figura 3.1.</p><p>Concc,ção R. S. Machado</p><p>Dendrito,</p><p>Cone de</p><p>lmplont~õo</p><p>CorpúKuloJ</p><p>deNiul</p><p>"-. Segmento Iniciei</p><p>Célula de Schwonn-'</p><p>Colotetol -==:I</p><p>(</p><p>f1bro{~</p><p>muscuJo,</p><p>e1quelético -</p><p>do oxônio</p><p>Boinho de</p><p>- miei.no</p><p>Nódulo, de</p><p>Ronvier</p><p>lnternódulo</p><p>Ploco</p><p>mototo</p><p>~</p><p>Botõe, 1inóptico1</p><p>flguf• 1.1 Desenho e~uem.11.co dt' um n-•ur6ni0 mo10,, mos·</p><p>uando o co,po ce!u!Jr, os dendr,tcx e o ax6nío Que. aoc» o seg·</p><p>men10 ,nici.ll ap,~nta b,Mh.l de miet,na. íonnadJ poi e lulJ de</p><p>Schwann. O aXÔ'l,IO. após 1a'l\licaç~ termna em p•x,n motoras</p><p>Ns fibras musculares esquc'• t cas; em c,1da placa moto,J. ot»er­</p><p>-.am-se vjoos bo ôes s,n.\p tCO'></p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>e slgnitica aumento da Cc1rga negativa do l.ldo de den­</p><p>tro da célula ou. ent,jo, aumento da positiva do lado de</p><p>rora Exempl,fk ando. canais de CI. sensr.-e1s a um dado</p><p>neurotransmissor. abrem-se quando há I gação com es,se</p><p>neurotransmissor. pe1m1ttndo a entrada de ions cloro para</p><p>o c,toplasm., Em consequência, o potencial de membra•</p><p>na pode, por exemplo. passar de -60 µV para -90 µV, ou</p><p>seja. há h1perpolarização da membrana. J.'J canais de Na-,</p><p>fechados em situação de repouso da membrana. ao se abri•</p><p>rem. caus.Jm entradJ de ,ons Na· para o Interior da célula.</p><p>diminuindo o potencial de membrana. que pode p.1ssar.</p><p>por exemplo, para -45 µV. Nesse caso. há despolarização</p><p>da membrana Os distúrbios el tricos que ocorrem ao ní­</p><p>vel dos dendrttos e do corpo celular constituem potenc1J1s</p><p>graduáveis (podem somar-se). também chamados e'.euotô­</p><p>nicos. de pequena amplitude (100 µV, - 10 µV). e que per•</p><p>correm pequenas dis!Ancaas (l mm a 2 mm no m,himo) até</p><p>que se extingJrn Esses po1encia1s propagam-se em d reção</p><p>ao corpo e. neste. em d,reção ao cone de ,mplJntaçc\o do</p><p>a"<ôn,o até a ch.lrruda zona de d15POro (ou de gat,lho), onde</p><p>existem canais de Na· e de K· sensíveis a voltagem. A abe11u•</p><p>ra dos canais de Na· sensíveis à voltagem no segmento Ini­</p><p>cial do axôniO (zona de disparo) gera alteração do porenc,al</p><p>de membrana denominado potencial de açc\Q ou impulso</p><p>nervoso. ou seJa. despolJriz.>çJo dJ membrana de grande</p><p>Meio extrocelulor</p><p>amplitude (70 µV a 11 O µV). do tipo 'tudo ou nada: capaz de</p><p>repetir-se ao longo do axôn10, conservando sua amphtude</p><p>até atingir a terminaçc\o axôn1Ca Po1 tanto. o a ônlo é espe­</p><p>ck1bzado ern gerar e conduzir o potenciJI de ação. Constnu,</p><p>o local onde o primeiro potencial de ação é gerado e a zona</p><p>de disparo ru quJI concentram-se canais de sódio e pot.1s·</p><p>slo sensí reis à voltagem (Figura 3.S). isto é, canais iônicos</p><p>que ficam fechados no potencial de repouso da membrana</p><p>e abrem-se qwndo despola11zações de pequena amplitude</p><p>(os potenc,ais gradu.1ve1s referidos antes) os atingem. O Po­</p><p>tencial de ação originado na zona de disparo repete-se ao</p><p>longo do axônio. uma 1,-e:z. que ele próprio origina distúrbio</p><p>local cletrotôntCo, que se propaga até novos locais rkos em</p><p>canais de sódio e potássio sensíveis a voltagem. dispostos</p><p>ao longo do ax6n10 (Figura 3.6)</p><p>A despolarização de 70 µV a 110 µV resulta da grande</p><p>entrada de Na·; segue-se a repolatização por sarda de po•</p><p>tâss,o. através dos c,ma1s de K· sensive1s à voltagem, que se</p><p>abrem com mais lentldào. A volta às condições de repouso.</p><p>no que diz respeito às concentrações tônicas dentro e fora</p><p>do neurônio, efetua-se por ação da chJmada bombo de só·</p><p>d,o e potárno A bomba de sód10 e potâssio é uma proteína</p><p>grande que atravessa a membrana p1Js'Th1trca do axônlo e</p><p>bombe1c1 o Na· para fora e o • para dentro do a,ôn:O. utlli­</p><p>zando a energia rorneoda pela hidrólise de ATP.</p><p>• e• 0 • o•••• •• • 0 o•• 0 • • • • • • • • • • • o • o o • o •••• ~ o • • o • o • • •</p><p>• . .• o.·</p><p>•••••• o . • • • • º • •••• o</p><p>-~-------..1_,.Jf.~ ~1 mmf--------</p><p>0 o ºo o o o o o o o o o • o o • o o o o o •</p><p>o • º O oo O •• o 0 °ooco 0 e • o</p><p>O o Cl • o • O ºo o o • e • o O</p><p>o º • 00 0=</p><p>• o . • o</p><p>Otoplosmo</p><p>Rgun J.S Desenho esquematico de membral\J cllfôn1Ca. mostrando CJOJI de Sôd,o e canal de pot.isst0 sens,\ ;>•S o\ vo.tagem e A bombJ</p><p>de sód o e po1âsst0 (com sem). rt'sponsAvt:I pelJ tl'Constltuiç.)o das concent'.>Çôt>s corretas d~ses oos dentro e ÍOfa c.b e lula. após a de·</p><p>11.>gr.>çoo do poti>OCt..ll de a(âo Os círculos 11.)ll()S representam ÍOO) de Sôd10 tos che,os. l()nS de potõss<></p><p>+AO</p><p>~-70</p><p>• ♦ •••</p><p>. . . . .</p><p>•••</p><p>•• •</p><p>No•</p><p>• + • • • + • • • + + • • • • • + + + + • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Membrono</p><p>- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ÃxÕpknmo</p><p>- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Memlxono</p><p>• ............ ♦•• .. • .. • • .. ................................. .</p><p>Rgu,a J.6 ~nho esq1,1 .. rnJ11co de um ~mento a•õn,co, mosirando loc,M (lrnhJs para eln) r1Cos em C.Jn.i,s de sóclio e pot.\ss10 sensi•</p><p>,M .\ , oltagem. nJ membfanJ plJsmJ a Nos locas ass1nJlados pelas ~etas. esl~ oc01rendo despo&J111,)Çoo ma'°' que 10011V. segu<i'I de</p><p>repol.,r11açJo. ou s.cia, um potenclill de ação rep,esentJdo no c.1mo suoenor l'SQuêrdo</p><p>20 ~Offll.l runoon.tl</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>1.S Oasslficação dos neurõnlos quanto aos sem</p><p>prolongamentos</p><p>A maioria dos neurônios tem vários dend11tos e um axó­</p><p>n,o, por ,sso Sc\o chamados mu/r,polores (Figural, 1). Mas t\j,</p><p>tamb(>m, ooirón,os bipolo~ e pscvdocJnipolares.</p><p>Nos neuró­</p><p>n,os bpoldres (Figura 1.SB). dOI; prolongamentos dCUCc1rn o</p><p>co,po celular, um dendrito e um a~On,o Ent,e eles, est~ os</p><p>nt'\ltôn10s o polares da reuna e do g.mg',o esp ral do OlM­</p><p>do ,nterno Nos ne..irõn,os pseudoun,polares (Figura 1.SC),</p><p>cuJOS co,pos celulares se localizam nos gAngl,os sensitivos.</p><p>apenas um p1olongamento deixa o corpo ceful.lr, logo dM·</p><p>d,ndo-se. à maneira de um T. em dois ramos. um per,'é•oco</p><p>outro central O pr,meiro dirige-se à per,feria. onde fO(ma ter·</p><p>m "CJ{ôo nef\lOso seosiwo. o segundo d111ge•se ao SNC. onde</p><p>estJbclece conta os com outros neurôn10s. Na neurogénese,</p><p>os neurômos pseudounipotares apresenldm. de inicio, dos</p><p>prolongamentos. havendo fus.\o ~tenor de sws porçoo</p><p>1n1C1a1s. Ambos os prolongamentos t~m esuutura de axôn10,</p><p>embofa o ramo pe11férico conduza o impulso ner\-'OSO em</p><p>d reçclo ao peoc,1110. à mane,ra de um dendr,to Como um</p><p>ar6nt0. esse ,amo é capaz de gerar potenc1JI de açAo Nesse</p><p>C.lSO. enuetanto. a zona de gati ho s•tuJ-se peno dJ te1m1•</p><p>n.lÇilo nervosa sers11rva. Essa terminação ,~ebe eshmulos.</p><p>or,g nando po1enc1c11s 91aduáve,s que. ao a'cançar a ZOOcl de</p><p>gat,lho, provocam o surgimento de potencial de açAo Este é</p><p>condUZJdo no sentido centrípeto. passando diretamente do</p><p>pfOlongJmento pe11fi oco ao prolongamento central</p><p>1.6 Fluxo axoplasmátlco</p><p>Po, nAo conte1 ribossomos. os a,0n1os são il'IC.lpaz s de</p><p>~n•e111,lr ptote1na~ Portanto, todJ pro ein.l necesS«Sria à ma­</p><p>nutenç.ão da integ·idade a:-Onica, bem como às funções dJs</p><p>terminações a ônl(as, derrva do pe,teátio. Contudo, as ter·</p><p>m nações a'\OnlCds necessitam também de aganelas. como</p><p>m tocôndrlas e re11Cu1o endoplJ~tlCO agranular. Assim. é</p><p>neces~,10 um flu ,o continuo de substAnc,as sotwe,s e de or·</p><p>gJnelas. do peucár10 à teim,naçoo a\Onlca Para a ,enovaç.\o</p><p>dos componentes das t rm ruções. é ,mprescind,vel o fllf<O</p><p>de sobstAnc1.1s e o,ganelds em sentido ~to. ou scjJ, em d,·</p><p>reç.\o ao per d110 Esse mov, mcnto de or9.1netas e substânrns</p><p>sollNE'!s atra s do a oplasmJ ê denominado /1wu axoplos­</p><p>már,ca. H.!I dois t,~ de íluxo, que atuam em para!elo: llvYO</p><p>oroplmmdt,co antcrógrodo.' em d rcç.\o â te11ni~~o a'<ôntCJ.</p><p>e fluxoa\"Oplasmár,rn retrÓ()rodo. em d reção ao pericáno.</p><p>As terminações a,ômcas tMl capacidade endocit1Ca.</p><p>Es!M') propr1ecfode perm,te a captação de substAnciJs tróó·</p><p>cas. como os fatOfes de crescimento de neu,Onios. que !Jo</p><p>ca11eadas ate o corpo celular pelo fluxo a'<oplasmAtíeo re­</p><p>trógrado A encfoc1tose e o uansporte retrógrado explicam</p><p>1 O l1u .i,.>Pl,)vn.;•,co an'!'f~.Mio C()fflp11+ndt du,H fJ1oM uma h1oe</p><p>1 r,d.) f(t',0/-.,•ndol/ <P(III Ó'"CIIJ .1 H l,·l m1Jd,Upottnf'fr.tv..n.J</p><p>Crr :oc01'drld\. •'t'\<W\ P ~•os do ri: •,culo l"OdOf'UVOcÍl<D agt.i•</p><p>nt. 1) com , loc(fod,. d-' 100 mm d 400 mm J)O! d . 1' ou,., lerltd,</p><p>com ,'i'!ocidld df I mm • " mm po, d..J u,..n\po,Llndo JVOI '"'" do</p><p>01 'Vl-"''• 10 f! ~~ \Olu\ 1\ no e co<d</p><p>• Capitulo l</p><p>também por que certos agem~ patog~nicos. como o wus</p><p>da raiva e to inas. podem atingir o SNC. após captaç~o pel.ls</p><p>terminações a On1cas pc11fericas (Irem S 3)</p><p>O flu o axopla~tlCO permitiu a reahzaçclo d" vâtlds téc ·</p><p>nicas neuroonorômicos embasadJs em <:.lptaç~o e uanspc)(te</p><p>de subst~nc1Js que. ~teriormcnte. possam ser de cctooas.</p><p>Ass.m. por eACmplo. um amioo.kldo radioativo 1nt1oduZJdo</p><p>em determ,n.ldo ponto da ârea moto,a do córtex cerebral é</p><p>captado P0' penc&ios c0<t1Cc1is e. pelo Ouxo avoplasmAtieo</p><p>anterógrado. a'cança a mcdul.1. onde pode ser detectado P0'</p><p>radio.:iutografu. Pode-se. ent~. concluir que eitiste uma Via</p><p>conicosp,n.ll. ou seJQ. uma \l\.l formada P0' neurôn1os CUJOS</p><p>perd11os estão no côrt x e os a ônlos terminam na medula.</p><p>Outro modo de se estudar esse tipo de problema consiste</p><p>no uso de macromolêculas que. após captaçáo pelas terml·</p><p>nações nervosas. ~o transpc)ftadas até o perlcArio graças</p><p>ao fluxo axoplasmjtlco retrógrado. ~sim. introduzindo-se a</p><p>enwna pero<tda em determin.ldas âreas da medulJ, pos·</p><p>tenormente elJ poder.\ ser localizada. com técnica h•stoqui­</p><p>mlCd. nos per~nos dos neurônios c0<uca1s que fo,mam a</p><p>v,a corticospinal re'ertdJ. O método de marcaç.)o retrógfada</p><p>com peroxidase causou en01me avanço da Neuroan.ltomia</p><p>n.lS últimas décadas do século passado.</p><p>1.7 Sinapses</p><p>Os ne1,1rônios, sobretudo ,ltlavés de suas terminações</p><p>axônicas. entram em contato com outros neurônios, passan­</p><p>do-lhes inf o,maçôcs. Os locais des~ contatos soo denomi·</p><p>nados sinopses ou. mais p,ecisamente, sinopses interneurona1s.</p><p>No sistema netVOSO pe11'érko, terrninõçôes a"<ônicas p:xk'ffi</p><p>relacionJr-se tambem com célu'as ruo neurona,s ou efetw­</p><p>doras. como cé-lulas musculclres (esqueléticas. card1cKas ou</p><p>liws) e célulJs secretoras (p. ex.. em gllndulJs salivares). con­</p><p>trolando as suas funções. Os termos s nopses e JUfl(óes nru·</p><p>,oe!eruodotas sJa ut1IIZ.ddos pa,a denomn.l1 esses contatos.</p><p>Quanto à mo1fologia e ao modo de funcionamento.</p><p>reconhecem-se dois tipos de sinapses: smapses c/~u,cos; e</p><p>sinapses químicos.</p><p>1.7 .1 Stnaps~ elétrKas</p><p>Sc\o raras em vertebrados e exclusivamente lntcrneuro­</p><p>nais. Nessas sinap~s. as membranas ptasmâtieas dos neu·</p><p>rônios envolvidos entram em contato cm uma pequena</p><p>,egi~o onde o espaço entre elas é de apenas 2 a 3 µm. 'o</p><p>entanto, M acoplamento iónico. isto é, ocorre comunk.lçào</p><p>entre os dois neurônios através de canais i6n1Cos concentra·</p><p>dos em cada uma das membranas em contato. Esses can.l1s</p><p>p<o1etam-se no espaço lnte,celu1ar. justapondo-se de modo</p><p>a estabelece, comun,caçôes ime,celulares que pe1mitem a</p><p>passagem dueta de pequenas mo!êcutas. como Ians. do ci·</p><p>toplasma de uma das células para o da outra {Figura 3.7).</p><p>Essas junções servem para sincronizar a atrvldade de grupos</p><p>de neurônios Elas e istem. por exemplo. no cenuo rcsp,ra•</p><p>tório situado no bulbo e permitem o disparo sincronizado</p><p>dos neurônios ai local12ados, 1esponsj,-els pelo 11tmo rcs­</p><p>piratô110. Ao contrário das sinapses químicas. as sin.lpses</p><p>elêtr cas n~o s.lo polarizadas, ou seja, a comunkaç~ entre</p><p>os neurônios envolvidos é feita nos do,s sentidos.</p><p>t«ado~ 21</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>flg11r• J.7 Desenl'lo esquemático de umJ ~Npse .êtrica Pattes</p><p>d<>s membr.-nas p1Jsm.1tic.as de oo.s neurôo1os e~t .)o rep,esenta•</p><p>das por, tc\tlgulos Cm cada uma. canais tõnocos se JustaPÔl'm. es•</p><p>tabelec:eodo o acoplamento mco das duas célulJ\.</p><p>1.7.2 Sinapses químlca_s</p><p>Nos vertebrados. a grande maioria das sinapses lnte<·</p><p>neu,ona,s e Iodas as sinapses neuroefetuadoras Sc\o sinop­</p><p>ses qufm,c,as. ou seJ<l. a comunicaçc\o entre os elementos em</p><p>contato depende da liberaçc\o de substAncias químicas. de­</p><p>nominadas neurotronsfnlSSOtes.</p><p>1.7.l .1 Nturotransminores t mlculas sindptian</p><p>[nue os neuro1ran.smissores conhecidos estc\o a ocetil·</p><p>colma, certos aminoácidos como a gr c,na e o g'utomato. o</p><p>dcido gamo-ammo-butírico (GABA} e as monoaminas: dopo­</p><p>mmo. noradrrnal,na. odrenol,no. seroton,no e h1Hamino Og'u•</p><p>tomo to~ o prinopof neurotransmissor exarotór,o do enct'olo e</p><p>o GABA. o pnnc,pol neurotronsm,ssor m b.tór,o. Muitos pepti­</p><p>deos também podem funcionar como neurotransmissores.</p><p>a exemp'o dcl subsrdflCJO P. em neurônios sensitrvos. e os</p><p>opiOides. Estes últimos pertencem ao mesmo grupoqu;mico</p><p>da mo<fina e. en11e eles. estc\o as €ndorf1nas e as encefol,nas.</p><p>Acred,tava•se que cada neurônio slntettZ.lsse apenas</p><p>um neurotransmissor. Ho;e. sabe·se que pode haver coex,s•</p><p>t~nc,a de neurotransmissores clássicos (aceulcolma, monoa·</p><p>minas e aminoácidos) com peptídros 1</p><p>As sinapses químicas caractenzam~ por serem polari­</p><p>zadc1s. ou seJa, apenas um dos dois elementos em contato, o</p><p>chamado ffern(,n,o prJ•s1rép;ico. tem o neurouansm,sso, Este</p><p>é armazenado em veslcu'as especiais. denom.nadas veskutos</p><p>s1ndpt1COS. ident,ficáve,s apenas ~ microscopia ~trôniGl. em</p><p>que apresentam morfologia variclda. Os seguintes tipos de</p><p>\"esiculas ~ mais comuns. veskulos ogronulora {Rgu:ra 3.9),</p><p>com 30 µma 60 µm de dJmeuo e com conteúdo elétron-lúd­</p><p>do (aparecem como</p><p>se estJVeSsem vams). \~iculos granulares</p><p>} 11c, e•~ N\ gl.\odu!.n w' • .-M, ,1\ fbrl\ p.,1au,mp,,1,c,1\ l l I m</p><p>d( {'t,lcol ~ e. l"IUmd 5'19undJ f.tt.e tJtPl ..t.'O ""ºffi.llC:h1'lOOl1>'0 (\"f'). t,o</p><p>S,",C, ( t,," \Jup.tm,~9JC.tS tJOtkffl C0h't1 ~trJ l'IDOIJCoft•c,)!OQJt­</p><p>r,.no, f bra, \f'f orunE-rgica1. ~ :JnctJ Pou trl(t'fa no; libt,H GASA-êf•</p><p>q,(J\ IO'r ,:J<I.Jlll(J</p><p>22 NMo.wtomurundaNI</p><p>.,. __ .. ----</p><p>pequenas (Flguru l.8 e 11.l). de 40 µma 70 µm de dJrr­</p><p>tro. que apresentam conteúdo elétron-denso; veskulos grw-..</p><p>lares grandes (Figuras 3.8 e 9.6). com 70 µm a 150 µm o.</p><p>di.)metro. também com conteúdo elétron-denso del,m1t.l</p><p>por ha!o elêtron-túc_ido; \&ulas opacas grandes. com 80 µrr</p><p>180 µm de di.)metro e conteudo elétton•denso ~ ­</p><p>preenchendo toda a veslcula</p><p>O tipo de vesícula s nAptrca predominante no elemer,• -</p><p>prt~•slnApttco depende do neurotransmissor que o caractr</p><p>riza. Quando o elemento pré-slnAptJCO libera. como neur-.</p><p>transmissor principal, a aceulcol,na ou um aminoácido,</p><p>apresenta, predominantemente. vesículas agranulares :.</p><p>vesícula~ granulares pequenas cont~m monoaminas: Ja a</p><p>granulares grandes contém monoaminas e/ou pepttdeos f</p><p>as opacas grandes, peptídeos. Ourante muito tempo. acri?­</p><p>d,tou•se que as vesículas s1nAp1kas eram produzidas a,>.</p><p>nJS no pencc1rio. sendo levadas dté as terminações a ônlca</p><p>através do fluxo a opla~mático. Hoje, sabe-se que. em ccrt~</p><p>s,tuJções, elas podem também ser produzidas na própr</p><p>te<minaçc\o axônica a partir do retículo endoplasmático l,so</p><p>Vesiculo</p><p>gronulor</p><p>gronde</p><p>~icoso,</p><p>Vesícula</p><p>9ron11lor</p><p>pequeno</p><p>F'9w- 1 .. Desenl'lo ~m.it,co de UM neurôoo no,adtenéf·</p><p>9<0 pert'érko. mostrando p,ofu\d ram icaçao do a10n,o para</p><p>form.Jr termlnaçÕ<>S longas e va11cosas Ab.loto, uma va11cosidclde</p><p>ampl.Jd.1 mostra esquemai,camente o seu conteúdo â mcosco­</p><p>pla eletrônica</p><p>l A dõeot,.,fta deut' f.ato lól f ~ P0I A8.M. M.KNdo.""' kcul.is 1,1</p><p>~l(q\ g,anulMtt ~ ftor•s simoJt<.» dJ 9'.lndula pintl1 em dewn</p><p>VCl\,mcnto (Ml(NÓQ, A6•. llec1ron ITIICMCopy of de\ lop,ng f.brf,</p><p>1n 1he rat p,nt-;)l ~ T'lt forrru1,on of 9'lnlÁV \'t"\oClo>s 1'1091eu in</p><p>Bt,ll'l~arch 1971.}41 71-1851</p><p>=::,.:.:_____~- ~ -</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>· ·n S,napstS qufmktn inttrnturonais</p><p>· ..J grande mal()(1J dessas sinapses, uma terminação</p><p>, .,. t:ntra em contato com quJlquer parte de ouuo</p><p>~-1'1.0, form.indo-se. assim. sma~ o,od~r,1,cas, o«,s•</p><p>• · cos (com o peric~rio) ou oroo,ôn,cos.</p><p>~ s.napses em que o a Onio é o elemento puH,n.1p­</p><p>tO.'l. os contatos se fazem nlo só por me10 de sua ponta</p><p>Y-,lill~ ..... denominad.1 bou>o tcrmlllOt mas tam~m em dl·</p><p>.ses. que podem ocorrer ao longo de toda a sua arbo-</p><p>'"' ,~m,nJI, os botôt>s Mdpt,cos de passogem (Fl9un1</p><p>; 1 .. .- '.o c.>so de sinapses axodendriuca_s, o botc1o s,n~p11co</p><p>:ra• em conu10 com umJ esp nha dendritica</p><p>!..S terminações axôn1cc1s de alguns neurônios. como</p><p>IJ!? i.."\am monoomína como neurotranYn1ssor (neuró­</p><p>m nerg,cos). sAo vaucos.1s. t.Sto é, apresentam</p><p>,óes simétricas e regula,cs, conhecidas como von·</p><p>.t!S, que tém o mesmo s,gmficado dos botões. ou</p><p>s&> locais pré-s n.1pticos onde se acumulJm ves1culas</p><p>s 1Flgur1 3.8).</p><p>s nJpse química compreende o e1emenro p,~·</p><p>·,ai que armazena e I bera o neurotransmissor. o</p><p>·o tx)M ndp1,co, que contém receptores para o neu·</p><p>,......-~ :s•-or e umJ fendo s1ndpJ1CO, que separa as duas</p><p>s s n.1ptlcas. Para desc11ç<10, tomemos uma sinc1p•</p><p>r1t ... J , co'TIO pode ser 111sua1,ZJdo em mieroscó-</p><p>~~~o IFlgur1 3.9A). O e!emento pré-sm~pttCo é.</p><p>m botAo terminal que cont~m. no seu c,toplasrru,</p><p>n-e&a...-.c,■L• " c1p1ec1ável de vesícu s s.njpticas agra•</p><p>m d sso, encontram-se algumas m1tocônd11as.</p><p>rt:tie_u'o endopla~uco agranular. neurolila-</p><p>10' lamentos de act,na A membrana do botoo,</p><p>Veikulo</p><p>gronulor</p><p>gronde</p><p>[)eniidc,de póHinópf ico</p><p>Milocóndrlo</p><p>A</p><p>na face em aposiçao à membrana do dend11to, chJrna·se</p><p>membtono p1~s,ndp1,c_o Sobre ela, arrurr\mH.e. cm ,nter•</p><p>va'os regulc1res, estruturas protew:as na íormJ de pro,eçóe\</p><p>densas que. em conJunto. formam a densidodt p,~sindpt,co</p><p>As pro1eç~ densas têm d1sposiçc\o triangular e unem-se</p><p>po, d licados nlamentos, de modo que a densidade pré-si­</p><p>Nptica é. na verdade. uma grade em cuJJS malhas as vesicu·</p><p>las s1ropticas se enca um (Figura 3.9B). Desse modo. essas</p><p>vesículas se aproximam adequadamente dJ membrnna</p><p>pr~-s•NpttCcl p.1rc1 se íund r rap,dJmente com ela, liberando</p><p>o neurotransmissor por um processo de exootose A densi·</p><p>dade pré-sináptica corresponde à lOflO º'""º da s1nJpse, 1s10</p><p>~. local no qual OCOfre. de mJnelra ficlente, a l1befa<;c\o do</p><p>neurotransm~SOf c!Jssrc_o na fenda sin.1ptica S napses com</p><p>zona ativa sAo. portanto, dueoonodos.</p><p>A fendo s,ndpt<o compr nde o esJ)c)Ço de 20 ••ma</p><p>30 µm que separa as duas membranas em aposaçc\o Na ver·</p><p>dade. esse espaço é atravessado po, moltkulas que man•</p><p>t~m firmemente unidas as duas membranas sinápticas.</p><p>O elemento pós-sm.1ptKo é formado pela membro•</p><p>no pôs-smdptieo e a densidade pós•smdptlco (Flguni 3.9A).</p><p>Nessa membf' aro. inserem-se os receptOfes espec1ficos pJra</p><p>cada neurotransmissor. (sses receptores s.)o formados po,</p><p>protetnas 1ntegra1s que ocup.1m todJ a espessura da mem­</p><p>btaro t' projetam-se tanto do lado e terno como do lado</p><p>c11oplasmAtt<o da membtana No citoplasma. Junto à mem·</p><p>brana. concentram-se moltkutas relacionadls com a íunçc\o</p><p>s1náptKa Essas moléculas. Juntamente com os re<t'pto,es,</p><p>provavelmente rormJm a densidade pôs-sm.Sptic.1. A r,ons•</p><p>m,ssoo sindpt,co, que pode ser e1c1tatória ou illbtôria, de·</p><p>corre da untAo do neurotransmissor com o seu rec p or na</p><p>membtana p6B•Nptlca Vep a co11elJ(tlo anatomocl nica,</p><p>item 54</p><p>•</p><p>~ ~uemJttCO dJ u 11 strutu,a de um.:, s rupse qu m,ca ,ntemeuronal a, od ndritica. (A) Sccç;;o long 1ud 1, mostr.ln·</p><p>c:r.wnen:~ ptl· e pós~ n.\pticos. (8) v,slo uid,menstONI do ~to puHin.1.ptico para Viw.11,ZJÇlo dJ gradtt Pf~·s n.iPt<a. qU"</p><p>"'"·'-'"'..,= r picJJ dJ~ YeilCU .lS agr,nu!J·es</p><p>l f«idoNtnN 23</p><p>https://v3.camscanner.com/user/download</p><p>1.7.1.J Sinopses quimi<os nturotfttuodoros</p><p>Essas s,ropses. tam~m chamadas JU"(óes neuroefrtCJO·</p><p>dolos. envolvem os a)óM>S dos nervos per,' ocos e uma</p><p>célula efetuadora nlo neuional. Se a cone~ é fe,ta com</p><p>células musculaies estriadas esquel~ttCas. tem-se uma Jtm·</p><p>(ôo neuroe1ttuodoto wmór,co, se com célul.is muscular s</p><p>hsas ou cardíacas ou com células gtandulares. tem-se uma</p><p>JUn('ÕO neuroefetuodoro visc~ol A primeira compreende as</p><p>placas moro,os e em cAldJ uma. o elemento pré-s nJpttCo</p><p>é a termmaç.x, a116ntCa de neurónio motor somático. CUJO</p><p>corpo se localiza na coluna anterior da medulJ espinal ou</p><p>no uonco encefAhco As Junções neuroe' tuadoras visctra1s</p><p>Sc\o os contatos das term nações ner'o'OSas dos neurónios</p><p>do sistema nervoso autônomo, cu,os co1pos celulares se</p><p>localizam nos gAnglios autonómicos As placas motoras</p><p>Sc\o sinapses d11eclOl'\JdJs. ou seJa. em cclda bote)() s náp1,­</p><p>co de cclda plJca há zonas at,vas representadas. ncne caso,</p><p>por acumulos de veskulas sinJpttcas junto a barras den­</p><p>sas, que se posicionam em 1nteM1los sob1e a memb1ana</p><p>pié-sinJptica, densidades pós-s,n.1pt1Cas com d,sposiçAo</p><p>característica também ocouem (Flgur~ 9.4) As Junções</p><p>neuroefetuado,as viscera s. por suJ vez. n.\o s.\o d rectOOJ·</p><p>das. ou seja, ncX> apresentam zonas atrvas e densidades pós­</p><p>·S1"'1p11cas As Junções ncurocfetuadoras serAo estudadas.</p><p>com mais detalhes. no Capítulo 9</p><p>1.7.1.4 Mecanismo do tronsmiss6o sindpti<o</p><p>Quando o 1mpu1~ ne~ atinge a m mbran.:1 pré­</p><p>·sinJpuca. orig nJ pequenJ aheraçc)o do poterxlcll de mem­</p><p>braN capaz de abrir canais de cJlct0 scns1ve1s ~ vohag m,</p><p>o que determlOJ a entrada desse íon O aumento de íons</p><p>'4)kio na membrana prtH1nJpt1Ca provoca uma séue de fe­</p><p>nómenos. Alguns deles culminam com a f usJo de veslcutas</p><p>s,nAptlcas com a membrana pré•s1nApt1Ca, e o subsequ n­</p><p>te proc~~ denom nJdo e,oc,ro}e. Pa1a ev,1ar o aum~to</p><p>da quantidJde de membrana pré•sin.1ptica pelJ e.<OC1tose,</p><p><M·se</p>

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