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THIAGO BARROS AMORIM ENSAIO DE DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO Palmas – TO 2016 THIAGO BARROS AMORIM ENSAIO DE DETERMINAÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO Relatório de Ensaio de Determinação Granulométrica do Agregado Graúdo, realizado no Laboratório de Materiais e Estruturas do CEULP/ULBRA, para composição parcial de nota na disciplina Tecnologia do Concreto, do Professor Dênis Parente. Palmas – TO 2016 1. Introdução O presente relatório retrata detalhadamente o Ensaio de Determinação da Granulometria do Agregado Miúdo, realizado no dia 01 de março de 2016, no Laboratório de Materiais e Estrutura do CEULP/ULBRA pela Turma 3316, de Tecnologia do Concreto, ministrada pelo Professor Dênis Parente. Na Engenharia Civil, a Determinação Granulométrica do Agregado Miúdo é importante para determinar a composição que ofereça a maior compacidade possível, resultando em uma maior resistência do concreto e maior viabilidade econômica. As especificações fixam limites granulométricos entre os quais deve estar compreendida a composição granulométrica de um agregado a ser empregado em concreto. 2. Aparelhagem Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio; Estufa para secagem; Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo; Agitador mecânico de peneiras (facultativo); Bandejas; Escova ou pincel de cerdas macias; Fundo avulso de peneiras ou encerado de lona. Observação: Eventualmente, outras peneiras podem ser necessárias em função da finalidade do ensaio. 3. Procedimentos Experimentais Para a execução do ensaio foram separadas duas amostras de 500 gramas de areia (agregado miúdo). Às quais foram depositadas no conjunto de peneiras de série normal, previamente limpas. Em seguida, com o uso de um agitador mecânico (opcional), foi feito o peneiramento com a cronometragem de 60 segundos. Feitos os processos, foi feita a pesagem da matéria retida em cada peneira, utilizando uma aproximação de 0,01 gramas. Após concluídos os processos da primeira amostra, repetiu-se o experimento com o material da segunda amostra. Observação: Na ausência de um agitador mecânico de peneiras, pode-se realizar a agitação fazendo movimentos laterais e circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto no vertical e no inclinado. 4. Dados Obtidos 5. Conclusão O resultado levantado é satisfatório, entretanto o módulo de finura (2,01) não se encontra na zona ótima, que é de 2,2 a 2,9. Para fins de concretagem, consumirá mais água. A distribuição granulométrica tem influência na trabalhabilidade do concreto fresco: a alta porcentagem de matéria fina exige aumento da água de amassamento e, consequentemente de cimento, para o mesmo fator água/cimento tornando o concreto mais dispendioso. Deve-se considerar ainda o material inferior a 0,076mm que se mistura com o cimento criando descontinuidade na argamassa e reduzindo a resistência do concreto. Por outro lado, o concreto sem o material fino é pouco trabalhável, sujeito a maior permeabilidade e agentes agressivos. Aumentando o teor de cimento este inconveniente pode ser reduzido, porém há aumento na retração do concreto e no custo total. Simples Acumulada Simples Acumulada Simples Acumulada 4,8 3,4 0,68 0,68 3,4 0,68 0,68 0,68 0,68 2,4 15 3 3,68 14,2 2,84 3,52 2,92 3,6 1,2 22,1 4,42 8,1 18,4 3,68 7,2 4,05 7,65 0,6 61,4 12,28 20,38 59,7 11,94 19,14 12,11 19,76 0,3 291,1 58,22 78,6 259,5 51,9 71,04 55,06 74,82 0,15 82,6 16,52 95,12 117,1 23,42 94,46 19,97 94,79 Fundo 24,4 4,88 100 27,7 5,54 100 5,21 100 500 2,013 Expessura da Peneira (mm) Total da Amostra (g) Módulo de Finura Ensaio da Determinação da Composição Granulométrica do Agregado Miúdo (NBR NM248/2003) Para ca lcular o módulo de finura, faz-se a soma da média percentual acumulada (com excessão do va lor correspondente ao fundo da peneira) e divide-se por 100. 1ª Determinação Porcentagem Retida (%) 2ª Determinação Porcentagem Retida (%) Média em Porcentagem Retida (%)Massa Retida (g) Massa Retida (g) 0,68 3,6 7,65 19,76 74,82 94,79 100 0 20 40 60 80 100 120 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 Fundo Média em Porcentagem Retida Acumulada (%) 6. Referências Bibliográficas NBR NM 248/2003 - Agregados – Determinação da composição granulométrica; NBR 7211 – Agregados para concreto; http://www.recife.pe.gov.br/emlurb/cadernoencargos/pavimentacao_Determinacaodacomposicao granulometricadosagregados.pdf 7. Registro Fotográfico Figura 1 - Agregado miúdo sendo depositado no conjunto de peneiras. Figura 2 – Agitador Mecânico de Peneiras. Figura 3 – Pesagem da massa retida em cada peneira.
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