AULA 05_BRUCELOSE

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JESUS E MARIA
CAMPINA GRANDE-PB
DOENÇAS INFECCIOSAS DOS 
ANIMAIS DOMÉSTICOS
PROF. MS. SEBASTIÃO RODRIGO
MÉDICO VETERINÁRIO (UFPB)
MESTRE EM CIÊNCIAS ANIMAL (UFPB)
ESP. HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
ESP. NEUROLOGIA ANIMAL (UFAPE–SP) (EM ANDAMENTO)
BRUCELOSE
INTRODUÇÃO
Transmissível;
Zoonoses (Med Vet);
Caráter crônico;
Problemas reprodutivos;
Mamíferos;
Domésticos;
Silvestres;
Humano.
Prejuízos econômicos;
Relatos antigos;
Aborto infeccioso / contagioso;
Lesões típicas 79 a.C.;
Aborto infeccioso / aborto contagioso;
Febre de Malta (Confundida com
Malária – leite/ queijo/ caprinos);
1895 – aborto bovino/ febre ondulante
(humanos);
1905 – caprino;
1994 – Animais marinhos.
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ACOMETIMENTO EM HUMANOS
Brucella ssp.
B. abortus;
B. melitenses.
Mamíferos marinhos;
Neurobrucelose e Granulomas
intracerebrais;
Pele, compressão medular,
articulações, reprodutivo.
• Espécies novas:
• B. ceti/ B. pinnipedialis
• B. microti
• B. inopinata
• Isolados em: babuínos/ rã africana;
• América Central e Sul, África e parte
da Europa.
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INTRODUÇÃO
ETIOLOGIA
Bactéria;
Cocobacilo;
Gram negativa;
Gênero Brucella;
1920 – Meyer e Shaw (homenagem David Bruce);
B. melitensis/ B. abortus/ B. suis/ B. ovis/ B. neotomae/ B. canis/ B. cetácea / B. pinnipediae (foca)
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Brucellaceae Brucella
07 biovares03 biovares 05 biovares
BRUCELLA
Cocobacilo;
0,5 a 0,7 (diâmetro);
0,6 a 1,5 (largura);
Cadeias pequenas;
Imóvel;
Aeróbica;
CO² para multiplicar-se;
Intracelular facultativo
Lisa x Rugosa
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ETIOLOGIA
B. canis
B. ovis
B. abortus
B. Melitenses
B. suis
brilhante Opaca
LPS
CARACTERÍSTICAS DAS COLÔNIAS
Transparentes;
Convexas;
Lisas;
Brilhante;
37°C;
Ph neutro = 6,6 a 7,4;
Meio de cultura diversos;
Diferenças: Produção de H²S, oxidação de
substratos, hospedeiro, meios de cultura e
etc.
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ETIOLOGIA
ANTIGENICIDADE
• Lipopolissacarídeo (LPS) – parede
celular;
• Alguns Ag são reconhecidos pelo
sistema imune;
• Padrão Molecular Associado ao
Patógeno – PAMP:
• Favorece a fagocitose.
• LPS apresenta menor toxicidade,
Inibição da fagocitose e baixa
atividade bactericida,
estabelecimento da infecção
intracelular..
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Indução 
de AC
EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição mundial:
• Japão, Nova Zelandia, Canadá... (erradicaram);
• B. Melitensis – Países do Mediterrâneo;
• B. Ovis – Incluindo América do Sul;
• B. Suis – Mundial*;
• B. Canis – Mundialmente*.
• Causas: Manejo (diferentes sistemas); baixa
atenção sanitária; informações; intercâmbio de
animais; reservatórios (silvestres); patogenia
complexa; e entre outros.
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DISTRIBUIÇÃO
• Perda bilionária;
• PNCEBT
• Brasil:
• R$ ~1B/Ano
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EPIDEMIOLOGIA
SUSCEPTIBILIDADE
• Bovinos:
• Fêmeas prenhas;
• Touro.
• Suínos:
• Machos e Fêmeas.
• Cães:
• Machos e Fêmeas.
• Ovinos:
• Machos reprodutores principais.
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EPIDEMIOLOGIA
VIAS DE ELIMINAÇÃO
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TRANSMISSÃO
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FÔMITES!!
PATOGENIA
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INTERIOR DAS CÉLULAS..
Se multiplicam sem romper a célula até 
atingir um número considerável. Sintetizam 
antioxidantes e guanina (evita o 
fagolisossomo)
A estrutura em envelope as tornam 
altamente resistentes a substâncias 
bactericidas.
Multiplicação “silenciosa” permite sua 
sobrevivência.
CLÍNICA
Fêmeas
• Aborto 3/3 - gestação;
• Nascimento prematuro;
• Bezerros fracos;
Machos
• Orquite;
• Epididimite.
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Período de Incubação: ~225 dias (durante a cobertura)
1°mês de gestação (200 dias)
6° mês de gestação (60 dias)
EQUINOS
• Reprodutor – Raro;
Abcesso fistulado “mal de cernelha”
• Assintomático.
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CLÍNICA
SUíNOS
• Aborto no 3/3 da gestação;
• Cios irregulares;
• Ninhada fragilizada;
• Infertilidade;
• Claudicação.
• Orquite;
• Necrose no testículo;
• Edema..
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CLÍNICA
OVINO
• Abortamento;
• Diminuição da fertilidade.
• Epididimite;
• Sêmen com pus;
• Baixa fertilidade
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CLÍNICA
CÃES
• Perda de peso e pelo (raro);
• Intolerância a exercício;
• Aborto no 3/3;
• Descarga vaginal (“amarronzada”);
• Nascimento de filhotes fracos e óbito
rapidamente;
• Linfadenopatia generalizada;
• Epididimite;
• Prostatite
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CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
• Isolamento e Identificação;
• PCR;
• Sorológico (Teste de aglutinação)
• Elisa.
• Entre Outros..
• Ovinos: Imunodifusão (ID) e Fixação de
Complemento (FC);
• Cães: Detecção em secreções e tecidos.
• Suínos: Isolamento e detecção.
• Testes de Precipitação;
• Radioimunoensaio;
• Imunoenzimático indireto;
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TRATAMENTO
• Doxiciclina (25mg/kg/ 2x dia/ VO, 4
semanas) + gentamicina (2,2mg/kg na
1 semana);
• Enrofloxacino (VO, 5mg/kg, 2x dia, por
30 dias);
• Minociclina (25mg/kg/ dia, VO, 4
semanas)+di-hidroestreptomicina
(10mg/kg/ IM, 2x dia, na 1 e 4
semana)..
• Castração!!
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PROFILAXIA E CONTROLE
• Higienização;
• Isolamento;
• Descarte;
• Pasteurização;
• Cuidados na reprodução e manejo...
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PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E 
ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E DA TUBERCULOSE 
ANIMAL - PNCEBT
Vacinação – Brucelose:
Obrigatório;
Fêmeas (Bovinas e bubalinas)
3 a 8 meses de idade – B19;
Médicos Veterinários cadastrados no serviço
oficial do estado de atuação;
Substituída / pela amostra RB51.
Emissão de GTA – obrigatório;
Transito interestadual p/ reprodução =
resultado negativo;
Transito interestadual p/ locais com
baixo risco, obrigatório a apresentação
de resultados negativos, exceto abate
imediato (brucelose e tuberculose);
Atestado com resultado – válido durante
o evento;
Excluem dos testes animais de criações livres
Atestado semestral
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Instituído por Instrução Normativa n° 2, de 10 de janeiro de 2001
Último dígito do ano 
Lado esquerdo – face
nitrogênio líquido
Letra V
SAÚDE PÚBLICA
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B. abortus, B. suis, B. melitenses e B. canis!!
BRUCELOSE HUMANA
• A brucelose humana - Brucella spp. da família Brucellaceae;
• É citada na lista de doenças relacionadas ao trabalho, segundo a Portaria nº
1.339/1999, do Ministério da Saúde:
• Incapacidade para o trabalho/Diminuição do rendimento profissional;
• Principalmente trabalhadores no setor POA.
• Ameaça para a saúde pública, qualidade de vida e sobrevivência de pessoas e
animais;
• Principais acomentidos:
• Trabalhadores rurais (ex: vaqueiros, boiadeiros, vacinadores, tratadores de animais,
produtores de carne, leite e queijo), veterinários, trabalhadores de frigorifico (ex.
abatedores) e trabalhadores de laboratórios.
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SAÚDE PÚBLICA
SINTOMAS
• Febre;
• Mal-estar;
• Sudorese (noturna e profusa);
• Calafrios;
• Fraqueza e mialgia;
• Cansaço;
• Perda de peso;
• Dores (de cabeça, articulares, musculares, no abdômen e nas costas);
• Entre outros.
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Brucelose Humana
Período de Incubação: 5 a 60 dias – 2 anos*
DIAGNÓSTICO
• Cultura;
• Sorologico;
• PCR.
• Sintomas (inespecíficos);
• Não diagnosticados;
• “Febre desconhecida”
• Consumo de POA;
• Investigação epidemiológica e
sanitária.
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TRATAMENTO
• Sintomático;
• Antimicrobianos.
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Brucelose Humana
TRANSMISSÃO
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Brucelose Humana
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PREVENÇÃO
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Brucelose Humana
Marcou o primeiro registro de brucelose humana no estado. Até então a doença só
era identificada em animais, especialmente bovinos.
DÚVIDAS?
OBRIGADO!!
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